• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 2357
  • 22
  • 10
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 2420
  • 802
  • 623
  • 569
  • 558
  • 490
  • 476
  • 428
  • 418
  • 407
  • 368
  • 299
  • 292
  • 275
  • 266
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
191

Práticas preventivas para o câncer do colo uterino: um estudo com mulheres quilombolas

Boa Sorte, Elionara Teixeira 30 May 2015 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2016-03-11T14:49:57Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_ Enf_ Elionara Teixeira Boa Sorte.pdf: 1291191 bytes, checksum: 89a9263a85819610504bc18f28bb91f4 (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2016-04-20T12:30:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_ Enf_ Elionara Teixeira Boa Sorte.pdf: 1291191 bytes, checksum: 89a9263a85819610504bc18f28bb91f4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-20T12:30:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_ Enf_ Elionara Teixeira Boa Sorte.pdf: 1291191 bytes, checksum: 89a9263a85819610504bc18f28bb91f4 (MD5) / Capes / A etiopatogenia do câncer do colo uterino é mundialmente conhecida e os meios de prevenção são relativamente simples e de baixo custo. Sua incidência continua alta, sugerindo que o acesso e outros fatores de ordem sociocultural estejam envolvidos neste fenômeno. Objetivou-se conhecer aspectos sócio-econômico-culturais, demográficos e da saúde sexual e reprodutiva de mulheres quilombolas; descrever o conhecimento de mulheres quilombolas sobre o corpo e o câncer cervicouterino, identificando valores culturais relacionados e discutir as práticas de prevenção do câncer do colo do útero utilizadas por mulheres quilombolas. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa e que tem como objeto o cuidado preventivo de mulheres quilombolas para o câncer do colo uterino. O método utilizado foi o da etnoenfermagem e o referencial teórico a Teoria do Cuidado Cultural. O estudo foi realizado na comunidade quilombola Araçá-Cariacá, no município de Bom Jesus da Lapa, Bahia. Participaram da pesquisa 26 mulheres residentes nessa comunidade com idade igual ou maior que 18 anos. O trabalho de campo foi realizado entre julho e setembro de 2014. Foram utilizados três capacitadores para a obtenção dos dados de etnoenfermagem: observação-participação-reflexão, formulário sócio-econômico-cultural e entrevista semiestruturada. O estudo foi guiado pelo Modelo Sunrise e a análise dos depoimentos foi fundamentada na análise de dados da etnoenfermagem. A pesquisa seguiu os princípios éticos da Resolução nº 466/2012 e foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado da Bahia sob o nº 684.165. A comunidade dispõe de água encanada, luz elétrica, não há saneamento básico, nas casas há eletrodomésticos e os principais meios de transporte são moto e carro de linha. As mulheres do estudo são em sua maioria casadas, negras, de pouca escolaridade e baixa renda. Possuem em média três filhos/as; a maioria dos partos foram normais e realizados em hospital. Comumente não consomem bebida alcoólica e tabaco; possuem apenas um parceiro sexual, não utilizam preservativos e negam Infecções Sexualmente Transmissíveis. As mulheres demonstraram dificuldade de entendimento sobre a doença e sua localização, sendo identificada como perigosa, feia e que mata; está associada ao uso de pílulas anticoncepcionais, à não observância de cuidados tradicionais em relação ao parto e pós-parto, ao exercício livre da sexualidade pelas jovens. Muitas mulheres valorizam os cuidados profissionais e utilizam práticas culturais, como o uso de plantas para prevenção do câncer e tratamento de infecção uterina. Dificuldades de acesso aos serviços de saúde também foram destacadas. O conhecimento das condições de vida e saúde de populações específicas e do cuidado preventivo para o câncer do colo uterino por parte das mulheres quilombolas possibilita o planejamento de ações que sejam congruentes com a realidade dessas mulheres e, consequentemente, com resultados mais efetivos e eficientes.
192

A presença feminina no cangaço: práticas e representações (1930-1940)

Freitas, Ana Paula Saraiva de [UNESP] January 2005 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:38Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2005Bitstream added on 2014-06-13T18:54:52Z : No. of bitstreams: 1 freitas_aps_me_assis.pdf: 2436393 bytes, checksum: 2a661ba7b4611c6b42d12d52d7e115ed (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Esta dissertação tem por objetivo discutir as práticas e representações femininas no interior do cangaço, no período de 1930/1940, década que inaugura a incorporação de mulheres nos bandos. Considerando-se as formas de inserção (voluntária e involuntária), procuramos compreender e discutir os papéis atribuídos as cangaceiras e sua condição específica de ser mulher num espaço permeado pela violência. Neste sentido, será relevante considerar o desempenho com armas de fogo e a atuação de cada uma delas nos embates violentos em que estiveram envolvidas. E ainda, a preocupação com o embelezamento do corpo, o apreço por jóias e apetrechos diversos, identificados sobretudo, na composição de suas vestimentas que, traduzem um determinado perfil de mulher. Tomando por base este tipo de problemática, uma das preocupações desta pesquisa é analisar as vivências interpessoais no interior dos grupos a partir da bibliografia especializada, de obras de memorialistas que trabalharam o tema, e de outras fontes como: depoimentos orais, entrevistas, documentários, fotografias, imprensa e literatura de cordel. / This dissertation has the aim to discuss the women's practices and representations in the cangaço from 1930 to 1940, time that started their incorporation in the bands. Considering the ways of joining them (volunteer or not), we searched the comprehension and discussion of the roles given to the cangaceiras and their specific condition of being a woman in a space characterized by the violence. In this sense, it will be relevant to consider the performance with guns and the deeds of each of them in the violent fights in which they were involved. Also, the worry about the beauty of the body, the liking for jewels and several accessories identified, specially, in the combination of their clothing, which translates a determined profile of woman. Basing ourselves on this kind of problem, one of the concerns of this research is to analyze the interpersonal experiences inside the groups from specialized bibliography of memoir authors that worked on the topic and other sources, such as: oral testimonies, interviews, documentaries, photos, press and cordel literature.
193

Eros e Bía em Helena e Cassandra : gênero e violência no imaginário clássico ateniense

Nólibos, Paulina Terra January 2006 (has links)
A presente pesquisa na área de estudos clássicos e de gênero aborda as figuras femininas do mito de Tróia, Helena e Cassandra, no universo da representação da sexualidade grega durante o século V a.C. articuladas aos conceitos de Eros e Bías. Os temas do rapto, adultério e estupro são estudados através de dois tipos de fontes documentais primárias: as tragédias de Eurípides e o material iconográfico dos vasos de figuras vermelhas, ambas artes produzidas em Atenas. Estes temas são articulados às fontes e confrontados com a tradição literária desde Homero e com a formação de modelos sociais do período clássico. O objetivo da Tese é apresentar as variantes narrativas e interpretativas do mito micênico na personificação de suas heroínas, e correlacionar os diversos modos de representação das cenas à ideologia e política sexual, às leis e práticas e ao modelo de sexualidade proporcionado pelas releituras do passado histórico-mítico operadas durante o século V a.C. em Atenas por seus pintores e poetas. / This Thesis, in the field of classics and gender studies, deals with the feminine figures of the Trojan myth, Helen and Kassandra, in the universe of sexual representation during the fifth-century b.C., articulating the concepts of Eros and Bías in tragic drama and iconology. The problems of kidnaping, adultery and rape of women are analyzed through two kinds of primary sources: the tragedy of Euripides and the iconographic material from the vases of red figures, both produced in classical Athens. These subjects are entwined and confronted with the literary tradition since Homer and within the formation of social patterns in the athenian classic period. The research’s goal is to discuss the narrative and interpretative variations of this Mycenaean myth of the fall of Troy in the impersonation of these heroines, and to relate the different aspects of the scenes’ representation to ideology and sexual politics, to law and social practices and with the sexuality standards in Athens, as observed during the fifthcentury by its poets and painters.
194

As estratégias de mobilização do movimento feminista para a aprovação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, de 2004

Cruz, Eliane Aparecida da 11 August 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares, Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Cidadania, 2015. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-03-29T15:43:04Z No. of bitstreams: 1 2015_ElianeAparecidaCruz.pdf: 5134305 bytes, checksum: a8e18c8ed752ca955d50d42852d34591 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-03-29T18:18:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_ElianeAparecidaCruz.pdf: 5134305 bytes, checksum: a8e18c8ed752ca955d50d42852d34591 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-29T18:18:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_ElianeAparecidaCruz.pdf: 5134305 bytes, checksum: a8e18c8ed752ca955d50d42852d34591 (MD5) / Esta dissertação foi desenvolvida a partir da metodologia de pesquisa qualitativa e trata-se de um estudo de caso sobre as estratégias de mobilização do movimento feminista para a aprovação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM), em 2004. As informações sobre a construção do SUS e a criação do Programa Nacional de Assistência à Saúde da Mulher (PAISM) e a organização do movimento feminista, emancipação feminina e a saúde da mulher no Brasil e no mundo forneceu base de dados para análise da ação mobilizadora das feministas para a aprovação da PNAISM na concepção de atenção integral à saúde da mulher. A construção teórico-analítica seguiu a concepção de movimentos sociais e ação coletiva de Melucci (1989), Tarrow (2009) e Diani e Bison (2010) e a teoria de repertórios de interação de Abers, Serafim e Tatagiba (2014), que indica rotinas comuns de interação, como as ações diretas – protestos, marchas ou passeatas –; a participação institucionalizada; a política de proximidade e a ocupação de espaços na burocracia. Assim, identificam-se as seguintes estratégias de mobilização: mobilização para a implantação do PAISM, criado em 1983; a disputa de concepção sobre o conceito de atenção à saúde da mulher, entre o materno-infantil e a saúde integral; a construção da PNAISM na Comissão Intersetorial de Saúde da Mulher, do Conselho Nacional de Saúde (Cismu-CNS), e no próprio CNS, como a ação de participação institucionalizada; a ocupação de espaços na burocracia por meio dos cargos de comando do Ministério da Saúde por feministas e o monitoramento da PNAISM pelo movimento feminista. De acordo com os conceitos de identidade coletiva e redes, de Diani e Bison (2010), de ação coletiva e recursos internos e externos de sustentação dos movimentos, de Melucci (1989), e de enquadramentos interpretativos de mídia, de Tarrow (2009), analisamos ainda a formação de uma identidade coletiva, gerando capacidade de mobilização do movimento feminista; as formas de sustentação política e técnica das representantes da Rede Feminista nos espaços de participação institucionalizada e os enquadramentos interpretativos de mídia para difusão e divulgação da PNAISM. A aprovação da PNAISM contou com o apoio do movimento feminista e do ministro da Saúde à Área Técnica de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, coordenada por uma feminista, o que possibilitou a construção da PNAISM com o princípio de direitos sexuais e direitos reprodutivos. Nos achados, destacamos a disputa permanente de concepção entre o maternoinfantil e a saúde integral em escala internacional, porque se trata da autonomia feminina sobre seu corpo, e avanços ou retrocessos sobre as políticas de saúde da mulher depende das condições de democracia que a sociedade vivencia. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This dissertation was developed from qualitative research methodology. It is a case study on the feminist movement mobilization strategies for the approval of the National Policy for Integral Attention to Women's Health (PNAISM) in 2004. Information on the construction of the National Health System (SUS) and the creation of the National Program of Assistance to Women's Health (PAISM), as well as the organization of the feminist movement, women's emancipation and women's health in Brazil and worldwide, provided the database used to analyze the feminists’ awareness actions taken in order to approve the PNAISM from the perspective and approach of an all-round care for women's health.The theoretical and analytical construction of this work was based on the models of the social movements and collective actions of Melucci (1989), Tarrow (2009) and Diani and Bison (2010). Also, it follows the Theory of Interaction Repertoires of Abers, Serafim andTatagiba (2014), which indicates ordinary routines of interaction such as direct actions, protests, marches or demonstrations; institutionalized participation; the policy of proximity and the occupation of spaces in bureaucracy. Indeed, we have identified the following mobilization strategies: mobilization for the implementation of PAISM, created in 1983; the dispute of the conceptions over the perception of health care of women, between mother and child and overall health; the construction of PNAISM through the Intersectoral Commission on Women's Health, the National Health Council (CISMU-CNS), and the National Health Confederation (CNS) itself, as an action of institutionalized participation; the conquer of spaces in the bureaucracy system through key professional posts feminists gained on the Ministry of Health. In addition, the monitoring of PNAISM also started to be led by the feminist movement. According to the theory of Collective Identity and Networks of Diani and Bison (2010); the concepts of collective actions and internal and external resources for supporting social movements of Melucci (1989), and interpretive media frameworks of Tarrow (2009), we analyze further the foundation of a collective identity that generates capacity of mobilization of the feminist movement. Our analysis also scans the current forms of political and technical support of the Feminist Network on spaces of institutionalized participation, and the interpretive media frameworks for broadcasting and dissemination of PNAISM. The approval of PNAISM had the support of the feminist movement and the Minister of Health. A feminist woman that allowed the construction of PNAISM with the principle of sexual and reproductive rights coordinated the Health Technical Area of the Ministry of Health. On our findings, we highlight the ongoing struggle between maternal and child health and overall health on an international scale. Women's autonomy over their body and progress or setbacks on women's health policies depend on the democratic conditions that society experiences.
195

“Tá dentro, não tá fora”: subjetividade, interseccionalidade e experiências de adoecimento de mulheres negras com doença falciforme

Xavier, Eliana Costa January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-06-19T02:06:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000470741-Texto+Parcial-0.pdf: 1857275 bytes, checksum: e1e09ce140b8745ef5e45919f5a4f121 (MD5) Previous issue date: 2015 / This study is composed of two empirical studies, having as goals to get to know and to analyze the histories of black women with sickle-cell disease, and also to understand how their subjectivity is built and it is confronted from the meaning of the disease originates in the black ancestry. This research is exploratory, descriptive, with a qualitative design. Data collection was performed using semi-structured interviews, explored with the help of Critical Discourse Analysis. We studied 9 self-declared black women with sickle-cell disease, and who were assisted by the Sickle-Cell Reference Center of Porto Alegre’s Clinical Hospital (CRAF). The first study aims to get to know and to analyze the access of black women with sickle-cell disease to public health policies from the search of health care for issues produced by sickle-cell disease. The second study aims to get to know and to analyze the history of black women with sickle-cell disease, and to understand how their subjectivity is built and confronted from subjective senses associated with markers of gender, race and social class. The results showed that the psychosocial impact of sickle-cell disease significantly depends on services and health policies, on the access to technologies related to the disease, and on the meanings that subjects associated with their disease. We observed that the therapeutic itinerary of women has been proven to be a constant process of search for care, which was built in the relations of women’s families and some professionals, up to the time when Brazil’s Public Health System (SUS) started to offer, even partially, specialized attention and care to this health condition. The therapeutic route was submitted to the relations established by social, health, and cultural inequities, and very little by principles of public policies. Institutional racism, present in all black women’s approaches in society, answers to the historical vulnerability that makes black women invisible. Sickle-cell disease, according to black women, is a health condition that keeps subjective senses marked by the intersectionality of race, gender, and social class. On the same direction, women have shown that the illness experience, though, intense, debilitating, and deep, did not keep them away from their constructions of gender; on the contrary, the complexity of the disease provided an opportunity in which they could build themselves as subjects of possibilities. / A dissertação ora apresentada se constitui de dois estudos empíricos com a proposta de conhecer e analisar a história de mulheres negras com doença falciforme e compreender como a subjetividade destas é construída e confrontada a partir do significado da doença que tem origem na ancestralidade negra. A pesquisa teve delineamento qualitativo e se caracterizou como exploratória-descritiva, onde a coleta das informações ocorreu através de entrevistas semi estruturadas que foram exploradas através da Análise Crítica do Discurso. Participaram 9 mulheres com diagnóstico de doença falciforme, auto declaradas negras e atendidas pelo Centro de Referência da Anemia Falciforme do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (CRAF). O primeiro estudo procurou conhecer e analisar o acesso das mulheres negras com doença falciforme às políticas públicas de saúde a partir dos itinerários terapêuticos na busca por cuidados para as questões de saúde produzidas pela doença falciforme. E o segundo, buscou conhecer e analisar a história de mulheres negras com doença falciforme e compreender como a subjetividade destas é construída e confrontada a partir dos sentidos subjetivos associados aos marcadores de gênero, raça e classe social. Os resultados demonstram que o impacto psicossocial da doença falciforme depende expressivamente dos serviços e das políticas de saúde, no acesso às tecnologias referentes à doença para dirimir o processo de adoecimento, bem como do significado que o sujeito associa a sua doença. Observamos que o itinerário terapêutico das mulheres se revelou como um processo constante de busca pelo cuidado que foi construído nas articulações dos familiares das mulheres e de alguns profissionais, até o momento em que o Sistema Único de Saúde (SUS) passou a ofertar, mesmo que parcialmente, atenção e cuidado à condição de saúde diferenciada.O percurso terapêutico se submeteu às relações estabelecidas pelas iniquidades culturais, sociais e em saúde, e muito pouco por preceitos das políticas públicas. O racismo institucional, presente em todas as aproximações das mulheres negras na sociedade, responde à vulnerabilidade histórica que invisibiliza as mulheres negras. A doença falciforme, segundo as mulheres negras, é uma condição de saúde que guarda sentidos subjetivos demarcados pela interseccionalidade de raça, gênero e classe social. Na mesma direção, as mulheres demonstraram que a experiência do adoecimento, embora, intensa, incapacitante e profunda, não as afastou das suas construções de gênero, ao contrário, a complexidade da doença oportunizou que elas pudessem se construir como sujeitos de possibilidades.
196

Violência contra a mulher no esporte sob a perpectiva de gênero

Paim, Maria Cristina Chimelo January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:09:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000345133-Texto+Completo-0.pdf: 2018461 bytes, checksum: 6e71751c34ff84d59ddaec75531ac7cf (MD5) Previous issue date: 2006 / The purpose of this study is to understand how men and women athletes perceive the violence, the violence in the sport and the violence against woman in the sporting context, and also to understand how these athletes perceive the consequences of this gender-based violence related to women athletes. The study was conducted with twenty handball and soccer athletes, with ages from 18 to 28 years old. There were 11 women and 9 men. The interviews were analyzed based on the Thompson’s referential of Depth Hermeneutics and a thematic analysis of the content. Findings show that in the athletes’ point of view the violence is an instrument and not a purpose. This violence is learned and reproduced, and it’s a result of unequaled social relationships. The sporting context still offers one of the last traditionally masculine environments, where the gender dominance it is very present. Gender-based violence against women is understood as an unequal relation between men and women, based on a power-relation of men over women. These asymmetrical ways of gender-based social relationships can have their meaning reviewed, because they were socially and culturally built, and are not the essence of women and men. About the consequences, we noticed that being a woman on the sporting context means playing a secondary role due to cultural issues, resulted from a domination of class and gender. The athletes indicated some factors they think are the cause of these psychological damages of women athletes. Some of them were the lack of recognition of women athletes as professionals of the sport, and instead of that the appreciation of their beautiful bodies; the fact that the social relationships in the sports environment is based on sexist values, and the fact that women athletes don’t live with dignity through their work in the sporting context.These factors are symbolic forms of gender dominance, holding back the construction of a fair society for men and women, where women have the right to decide, act and transform, and mainly the right to be someone who builds herself and builds the world. / Este estudo visa compreender como homens e mulheres atletas percebem a violência, a violência no esporte e a violência de gênero contra a mulher no contexto esportivo, bem como compreender como esses atletas percebem as conseqüências dessa violência de gênero para as atletas. Participaram do estudo vinte atletas de handebol e futsal, na faixa etária entre 18-28 anos. Sendo 11 atletas mulheres e 9 atletas homens. As entrevistas foram analisadas através do referencial da hermenêutica de profundidade de Thompson, com a análise temática de conteúdo. Os resultados apontam que a violência, na visão dos(as) atletas, é um instrumento e não um fim. É uma violência aprendida e reproduzida, fruto das desigualdades apresentadas nas relações sociais. O contexto esportivo ainda oferece um dos últimos redutos de masculinidade tradicional, onde a dominação de gênero é bastante presente. A violência de gênero contra a mulher no esporte é entendida como uma relação marcada pelas relações de poder desiguais entre os gêneros, ou seja, do homem sobre a mulher. Esses modos assimétricos de relações sociais de gênero podem ser re-significados, visto que, são sociais e culturalmente construídos, e não são, as essências de mulheres e homens. Com relação às conseqüências, percebemos que ser mulher no contexto esportivo, tem sido, e ainda é, viver à sombra de questões culturais decorrentes da dominação de classe e gênero. Alguns fatores foram apontados pelos(as) atletas como causadores de prejuízos psicológicos para a mulher atleta. Entre eles: O não reconhecimento do ser mulher atleta, ou seja, não ser reconhecida pelo seu desempenho profissional dentro das quadras, mas pelo seu belo corpo; as relações sociais no esporte serem constituídas em cima de valores sexistas, e a mulher atleta não viver dignamente através de seu trabalho no contexto esportivo.Esses fatores são formas simbólicas de dominação de gênero, que impedem a construção de uma sociedade justa para homens e mulheres, onde as mulheres tenham também, o direito de decidir, agir, transformar, enfim ser um alguém que se constrói e constrói o mundo.
197

Aborto pós-estupro : uma trama (des)conhecida entre o direito e a política de assistência à saúde da mulher

Leocádio, Elcylene Maria de Araújo January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, Programa de Pós-Graduação em Política Social, 2006. / Submitted by Diogo Trindade Fóis (diogo_fois@hotmail.com) on 2009-11-26T18:02:10Z No. of bitstreams: 1 2006_Elcylene Maria de Araújo Leocádio.pdf: 1075179 bytes, checksum: 24b11c0cd63b392b163a0f8fcf0f35a2 (MD5) / Approved for entry into archive by Joanita Pereira(joanita) on 2009-11-27T18:38:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_Elcylene Maria de Araújo Leocádio.pdf: 1075179 bytes, checksum: 24b11c0cd63b392b163a0f8fcf0f35a2 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-11-27T18:38:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_Elcylene Maria de Araújo Leocádio.pdf: 1075179 bytes, checksum: 24b11c0cd63b392b163a0f8fcf0f35a2 (MD5) Previous issue date: 2006 / A violência sexual é uma das formas mais freqüentes de violência contra a mulher. Baseada na discriminação de gênero, a violência sexual tem sérias consequências para a saúde, como as doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez indesejada. No Brasil, desde 1940, o aborto pós-estupro é permitido por lei. Entretanto, somente em 1989, em São Paulo, foi implantado o primeiro serviço de referência para o aborto legal. Em 1998, o governo federal decide implementar esta política, publicando normas técnicas e apoiando técnica e financeiramente estados e municípios. Por que a lei promulgada em 1940 não foi materializada de imediato? Quais os fatores sociais, culturais, políticos ou econômicos que contribuíram para a mudança de atitude do Estado a partir de 1980? Com o objetivo de responder estas questões, entrevistamos gestores e profissionais da área de saúde, feministas, juristas e líderes de grupos religiosos, envolvidos no debate sobre o aborto legal ou responsáveis pela assistência pública à saúde no país. Analisamos documentos oficiais e revisamos a literatura especializada sobre violência contra a mulher, aborto, feminismo, movimento de mulheres, políticas de saúde da mulher, direitos humanos, direitos das mulheres, convenções internacionais e o processo de implementação do aborto legal no Brasil. A pesquisa demonstra que a aprovação dos permissivos legais para o aborto no Brasil em 1940, não significa que os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres tenham sido reconhecidos pelo Estado brasileiro e que as dificuldades para a implementação da lei estão associadas à forte oposição ao aborto, em particular da Igreja Católica. Em 1970, o movimento feminista brasileiro discute a discriminação de gênero, a liberdade sexual, a contracepção e o aborto como um direito de escolha das mulheres. As ações políticas deste movimento forçaram o governo a implementa ro aborto legal no país a partir dos anos 1980. Em 2006, cerca de 60 hospitais contam com equipes que realizam o aborto pósestupro no Brasil. A maior parte das mulheres brasileiras não têm acesso a esta assistência, se necessário, mas, mudanças importantes ocorreram. Estas mudanças têm levado a ações mais amplas e duras por parte dos grupos contrários ao aborto legal. A assistência ao aborto legal é, pois, um processo histórico dinâmico, com avanços e retrocessos, contraditório, o que está associado aos diferentes conceitos e posições relacionadas como o tema do aborto. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Sexual violence is one of the most frequent forms of violence against women. Based on gender discrimination, sexual violence leads serious consequences for women’s life and health, such as sexual transmitted diseases and unwanted pregnancies. In Brazil, since 1940, abortion after rape is permitted by law. However, only in 1989, in São Paulo, the public health system began to assist women who decided to interrupt a pregnancy after rape. In 1998, the federal government decided to implement those policies, to publish guidelines to health professionals and managers and support local actions by financial resources and expertise consultancies. Why the law published in 1940 was not immediately implemented? What kind of social, cultural, politic or economic factors could change the attitude of the government after 1980 decade? In order to answer these questions we interviewed policymakers and health programs managers, health professionals, feminists and religious groups’ leaders, who were involved with the debate about legal abortion or responsible for public health assistance across the country. We also analyzed official documents, and reviewed specialized literature about sexual violence against women, abortion, feminism, women’s movement, public health in Brazil, human rights, women’s rights, international conventions and the process of legal abortion implementation policy. The research demonstrates that legal abortion in Brazil, as it was approved by the Penal Code in 1940, didn’t mean that sexual women’s rights were recognized by the Brazilian State. On the other hand, we consider that difficulties to implement health services are associated to politics actions of conservative groups, in particular the Catholic Church. In 1970, a new wave of the social women’s movement in Brazil, influenced by the international feminism from United States and Europe, discussed gender discrimination, sexual liberty, contraception and also abortion as a woman’s choice. In our point of view, advocacy actions coordinated by the women’s Brazilian movement, forced the government to implement legal abortion in Brazil. Nowadays, there are approximately 50 hospitals that offer legal abortion assistance. Although, we cannot affirm that all women in Brazil have access to this kind of health care, it’s true that in the last two decades we could see important political changes in this area. At the same time religious groups’ reaction has also been increased. In fact, legal abortion assistance is a process in constant change because of the conflicts caused by different concepts and positions related to abortion.
198

Movimentos de empatia no discurso da violÃncia conjugal: uma anÃlise linguÃstico-cognitiva no enquadre comunicativo dos boletins de ocorrÃncia / Empathic movements in the discourse of intimate partner violence: A cognitive- linguistic analysis in the communicative frame of police reports

Kaline GirÃo Jamison 23 March 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / This study investigates the phenomenon of empathy in recorded police reports of four female victims of intimate partner violence, who went to a local Police Station for Women, located in Fortaleza, CearÃ. The aim of this study is to observe and analyze the emergence of empathic indication provided by the participants, from the perspective of functions of empathy (MARTINOVSKY; MAO, 2009). For this, we assessed how these women perform their face work (GOFFMAN, 1967) through the emotive communication devices (CAFFI; JANNEY, 1994; CAFFI, 2007) and cognitive mechanisms linguistic (LAFOFF; JOHNSON, 1980; LAKOFF, 1987; JOHNSON 1987) as strategies for interactional engagement, mitigation and the building of multidirectional dynamic empathy movements. We adopted Conversation Analysis to analyze the four interactions, which were subdivided into discursive topics, in order to facilitate the identification of empathy movements, as well as face preservation and face protection of the participants. We also performed a statistical frequency test, named chi-square, to see if there were any statistically significant difference in empathic surfacing and in face work demonstrations between the group of women who wanted to take legal action against their abusers ("offensive empathy") and the other group who had no such interest ("defensive empathy"). We found a difference in the number of occurrences of empathic movements and actions of face preservation and face protection between the groups of "offensive empathy" and "defensive empathy", which was confirmed by the following result, obtained from a chi-squared test; X = 4.00; df = 1; p <0.05. We perceived that the "defensive empathy" group demonstrated higher index of empathic movements in relation to the "Offensive empathy". We observed that the "defensive empathy" group presented a more significant level of empathic movements in relation to "offensive empathy" one. Yet, we found that, in this discursive event, detected empathy movements are dynamic and occur in multi directions (from the victim to the offender and also from the police officer to the victim). We perceived that, although the production of police reports done in a Police Station for Women constitute a structured and well define discourse event, face preservation and protection could be seen as propellers for actions that indicate the empathy surfacing. In addition, we observed that the cognitive linguistic mechanisms play an important role in building empathic elicitation strategies. / Este trabalho tem como objeto de estudo o fenÃmeno da empatia nos relatos verbais de quatro vÃtimas de violÃncia conjugal no momento da confecÃÃo de boletins de ocorrÃncia em uma Delegacia Especializada em Atendimento Ãs Mulheres, em Fortaleza, CearÃ. O objetivo desse estudo à observar e analisar a emergÃncia de indÃcios empÃticos fornecidos pelas participantes, na perspectiva das funÃÃes de empatia (MARTINOVSKY; MAO, 2009). Para isso, procuramos verificar como essas mulheres utilizam o trabalho de elaboraÃÃo de faces (GOFFMAN, 1967), os dispositivos emotivos da comunicaÃÃo (CAFFI; JANNEY, 1994, CAFFI, 2007) e mecanismos linguÃstico-cognitivos (LAKOFF; JOHNSON, 1980; LAKOFF, 1987, JOHNSON, 1987), como estratÃgias de envolvimento, de atenuaÃÃo de seu dizer e de construÃÃo de movimentos empÃticos dinÃmicos e multidirecionais. Adotamos a AnÃlise da ConversaÃÃo para analisar as quatro interaÃÃes, as quais foram subdividas em tÃpicos discursivos, a fim de facilitar a identificaÃÃo da emergÃncia de movimentos empÃticos, assim como dos trabalhos de preservaÃÃo e proteÃÃo de face das participantes. TambÃm realizamos um teste de frequÃncia estatÃstico, o Qui-quadrado para averiguar se havia diferenÃa estatÃstica significativa na emergÃncia empÃtica e nas manifestaÃÃes de elaboraÃÃo de faces entre o grupo de mulheres que desejavam requer medidas legais contra seus agressores (âempatia ofensivaâ) e as que nÃo tinham esse interesse (âempatia defensivaâ). Verificamos uma diferenÃa no nÃmero de ocorrÃncias de movimentos empÃticos e de aÃÃes de preservaÃÃo e proteÃÃo de faces entre os grupos de âempatia ofensivaâ e âempatia defensivaâ, que foi confirmada pelo seguinte resultado, obtido a partir do teste estatÃstico de frequÃncia do Qui-quadrado: XÂ=4,00; df=1; p<0,05. Percebemos que o grupo âempatia defensivaâ apresentou um Ãndice maior de movimentos empÃticos em relaÃÃo ao grupo âempatia ofensivaâ. Verificamos ainda que, nesse evento discursivo, os movimentos empÃticos detectados sÃo dinÃmicos e ocorrem multidirecionalmente (da vÃtima ao agressor e tambÃm da escrivà à vÃtima). Constatamos que, embora a confecÃÃo de boletins de ocorrÃncia em DEAM se constitua um evento discursivo de natureza estruturada e bem definida, trabalhos de preservaÃÃo de faces podem ser observados como propulsores de movimentos que indiciam a emergÃncia empÃtica. AlÃm disso, observamos que a recursos cognitivos exercem um importante papel na construÃÃo de estratÃgias de elicitaÃÃo empÃtica.
199

Eros e Bía em Helena e Cassandra : gênero e violência no imaginário clássico ateniense

Nólibos, Paulina Terra January 2006 (has links)
A presente pesquisa na área de estudos clássicos e de gênero aborda as figuras femininas do mito de Tróia, Helena e Cassandra, no universo da representação da sexualidade grega durante o século V a.C. articuladas aos conceitos de Eros e Bías. Os temas do rapto, adultério e estupro são estudados através de dois tipos de fontes documentais primárias: as tragédias de Eurípides e o material iconográfico dos vasos de figuras vermelhas, ambas artes produzidas em Atenas. Estes temas são articulados às fontes e confrontados com a tradição literária desde Homero e com a formação de modelos sociais do período clássico. O objetivo da Tese é apresentar as variantes narrativas e interpretativas do mito micênico na personificação de suas heroínas, e correlacionar os diversos modos de representação das cenas à ideologia e política sexual, às leis e práticas e ao modelo de sexualidade proporcionado pelas releituras do passado histórico-mítico operadas durante o século V a.C. em Atenas por seus pintores e poetas. / This Thesis, in the field of classics and gender studies, deals with the feminine figures of the Trojan myth, Helen and Kassandra, in the universe of sexual representation during the fifth-century b.C., articulating the concepts of Eros and Bías in tragic drama and iconology. The problems of kidnaping, adultery and rape of women are analyzed through two kinds of primary sources: the tragedy of Euripides and the iconographic material from the vases of red figures, both produced in classical Athens. These subjects are entwined and confronted with the literary tradition since Homer and within the formation of social patterns in the athenian classic period. The research’s goal is to discuss the narrative and interpretative variations of this Mycenaean myth of the fall of Troy in the impersonation of these heroines, and to relate the different aspects of the scenes’ representation to ideology and sexual politics, to law and social practices and with the sexuality standards in Athens, as observed during the fifthcentury by its poets and painters.
200

Sombras da noite: As mulheres marginalizadas da Belle Époque Manauara (1860-1920)

Rodrigues, Caroline de Souza 27 February 2014 (has links)
Submitted by Geyciane Santos (geyciane_thamires@hotmail.com) on 2015-10-07T14:17:23Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Caroline de Souza Rodrigues.pdf: 2436372 bytes, checksum: 27ea10e0018dad0158f1503b362749e4 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-10-08T13:12:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Caroline de Souza Rodrigues.pdf: 2436372 bytes, checksum: 27ea10e0018dad0158f1503b362749e4 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-10-08T13:17:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Caroline de Souza Rodrigues.pdf: 2436372 bytes, checksum: 27ea10e0018dad0158f1503b362749e4 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-08T13:17:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação - Caroline de Souza Rodrigues.pdf: 2436372 bytes, checksum: 27ea10e0018dad0158f1503b362749e4 (MD5) Previous issue date: 2014-02-27 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / This thesis aims to analyze the processo f marginalization of woman in Manaus, in the late nineteenth century and early twentieth century. With this analysis, we aim to undestand what were the discourses used to justify the female segregation to the private área. In that direction, we searched about the idea of the public woman, used as the idea of the ideal woman that was spread throughout this period. To understand this process, we discuss about some of the conceptions men used to see the role of woman and how men understood and built the image of woman in na área regard as male territory, i.e., the public space in the cities, shuch as theaters, squares and cafés. To understand the construction off emele marginality, we´ll work in the light of hsitorical research making use of documents such as travelers accounts newpapers, report and province posture codes. / A presente dissertação tem como objetivo analisar o processo de marginalização das mulheres em Manaus, no final do século XIX e início do século XX, objetivando compreender quais foram os discursos utilizados para justificar a segregação feminina ao espaço privado. Na busca por respostas, caminhou-se em direção da mulher pública. Usada como o avesso da mulher ideal que fora propagada ao longo desse período. Para entender esse processo, buscou-se discutir alguns dos olhares lançados sobre as mulheres e de como eles viam, entendiam e construíram a imagem da mulher em um espaço tido como território masculino, ou seja o espaço público das cidades como teatros, ruas, praças e cafés. Para que se pudesse entender a construção da marginalidade feminina, permeou-se em documentos como relatos de viajantes, jornais, relatórios de província e códigos de postura.

Page generated in 0.0257 seconds