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Como morre uma mulher? : configurações da violência letal contra mulheres em Pernambuco

Gomes, Ana Paula Portella Ferreira 12 December 2014 (has links)
Submitted by Luiza Maria Pereira de Oliveira (luiza.oliveira@ufpe.br) on 2015-05-18T16:03:14Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE Ana Paula Portella Ferreira Gomes.pdf: 3938892 bytes, checksum: db75a24320030681846fd7703d571485 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-18T16:03:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE Ana Paula Portella Ferreira Gomes.pdf: 3938892 bytes, checksum: db75a24320030681846fd7703d571485 (MD5) Previous issue date: 2014-12-12 / CNPq / Esta tese tem como tema os homicídios de mulheres em Pernambuco e seu objetivo foi compreender e analisar as dinâmicas sociais que produzem este tipo de violência. O objeto do estudo foi o conjunto das situações as mulheres são assassinadas, mas, para isso, foi necessário também observar o conjunto das situações de homicídios de homens, para não tomar como específico aquilo que é comum aos dois grupos populacionais. Para isso, realizou-se análise comparativa para identificar as situações nas quais homens e mulheres são assassinados e construir configurações de homicídios específicas; identificar semelhanças e diferenças entre as configurações de homens e mulheres; calcular e analisar o risco diferencial de homens e mulheres para elementos associados às configurações de homicídios; identificar e explicar os fatores associados aos homicídios de homens e mulheres e explicar as configurações de homicídios de mulheres e os contextos nos quais elas ocorrem. Tratou-se de estudo quantitativo, cujas fontes de informações foram o banco de crimes violentos letais intencionais da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, o DATASUS e o IBGE, para o período de 2004 a 2012. Os dados foram analisados por meio de análise de correspondência, análise log-linear e regressão linear multivariada. As principais referências teórico-metodológicas situam-se nas abordagens configuracionais e situacionais, em diálogo com a teoria social feminista e a sociologia brasileira. Foram identificadas quatro configurações de homicídios: criminalidade, violência doméstica e familiar, violência interpessoal e violência cometida por parceiro íntimo. A primeira atinge homens e mulheres. A violência interpessoal foi associada aos homens e a violência doméstica e aquela cometida por parceiro íntimo, às mulheres. A distribuição das configurações no território do estado não é homogênea e está associado a fatores macrossociais como, por exemplo, desigualdade de renda e taxa de urbanização, e a fatores relacionados às desigualdades de gênero, como chefia feminina do domicílio e taxa de fecundidade total. Os resultados demonstram que os contextos dos homicídios de mulheres são diversificados e obedecem a dinâmicas sociais distintas, nas quais o marcador de gênero está sempre atuante, mas nem sempre da mesma forma. Esses achados trazem desafios teóricos, no sentido de compreender os modos de articulação entre contextos tradicionais e atuais de violência contra as mulheres, o que, por sua vez, coloca desafios para as políticas públicas, no sentido de articular o campo da segurança pública com as políticas para as mulheres.
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Significados dos alimentos e de sua distribuição intrafamiliar para mulheres de trabalhadores de cana-de-açúcar do Nordeste do Brasil

Souza, Silvana Anelisa Bezerra de 12 February 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2015-05-26T16:54:29Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação para biblioteca.pdf: 1501753 bytes, checksum: 8e40830618b05ade9161ad7299a4a94c (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-26T16:54:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação para biblioteca.pdf: 1501753 bytes, checksum: 8e40830618b05ade9161ad7299a4a94c (MD5) Previous issue date: 2015-02-12 / A alimentação é fundamental para a sobrevivência humana e sua prática é influenciada pela cultura dos indivíduos, refletindo o caráter social das práticas alimentares. Dentre os ambientes em que são realizadas as refeições, o familiar é um dos mais importantes. Na família, há uma prática comum de distribuir os alimentos que visa atender as necessidades biológicas dos indivíduos, entretanto é cercada por aspectos históricos, socioculturais e econômicos. As atividades domésticas, incluindo às relacionados com a alimentação, historicamente são atribuídas às mulheres. Por isso, este estudo qualitativo objetivou desvelar os significados dos alimentos e de sua distribuição intrafamiliar para mulheres de trabalhadores de cana-de-açúcar do Nordeste do Brasil. A amostra foi intencional e composta por 17 mulheres companheiras de trabalhadores das lavouras de cana-de-açúcar. As entrevistas individuais incluíram as questões norteadoras: O que à senhora entende por alimento? O que significa os alimentos para sua vida e da sua família? Como a senhora divide e distribui os alimentos na sua família? Como a senhora se sente quando distribui os alimentos entre os membros de sua família? As informações foram interpretadas à luz dos constructos teóricos: a Segurança Alimentar e Nutricional e o Direito Humano à Alimentação Adequada e as influências históricas e socioculturais na formação das práticas alimentares da família brasileira. A análise das informações geraram quatro categorias temáticas: alimento como essencial à vida; sentimentos ambíguos diante da disponibilidade de alimentos no domicílio; a disponibilidade de alimentos e as atribuições do homem e da mulher interferindo na partilha; iniquidades sociais no contexto da partilha de alimentos. A ênfase na importância da alimentação para sobrevivência reflete a priorização do seu aspecto biológico, enquanto as situações de iniquidade e discriminação na partilha de alimentos entre os membros e a distinção de alimentos de pobres e ricos se relacionam com questões históricas e culturais. Os sentimentos dicotômicos, por sua vez, estavam associados com a disponibilidade de alimentos no domicílio, refletindo a dimensão psicológica da alimentação. Estes significados se relacionam com diferentes níveis de insegurança alimentar e nutricional nesta população.
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Incidência de transtorno mental comum e violência por parceiro íntimo

MENDONÇA, Marcela Franklin Salvador de 27 August 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-02-17T17:24:12Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Marcela Mendonça.pdf: 2662625 bytes, checksum: 31d7c00de27ae49d82c9864bd2644e4a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-17T17:24:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Marcela Mendonça.pdf: 2662625 bytes, checksum: 31d7c00de27ae49d82c9864bd2644e4a (MD5) Previous issue date: 2015-08-27 / OBJETIVO: Investigar a associação da violência por parceiros íntimos relatada contra as mulheres nos últimos doze meses e últimos sete anos com a incidência dos transtornos mentais comuns. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo com 390 mulheres de 18 a 49 anos, cadastradas no Programa Saúde da Família da cidade do Recife, PE, entre julho de 2013 a dezembro de 2014. A saúde mental foi avaliada pelo Self Reporting Questionnaire-20 (SRQ-20). A violência por parceiro íntimo foi definida por atos concretos de violência psicológica, física e sexual infligidos à mulher pelo parceiro. A regressão de Poisson foi utilizada para estimar o risco relativo (RR) e intervalos de confiança a 95% da associação entre transtorno mental comum e violência por parceiro íntimo. . RESULTADOS: A incidência dos transtornos mentais comuns foi de 44,6% entre as mulheres que relataram violência nos últimos doze meses e de 43,4% nas que relataram violência nos últimos sete anos. Os transtornos mentais mantiveram-se associados à violência psicológica (RR= 3,0, IC95%: 1,9; 4,7 e RR=1,8, IC95%: 1,0; 3,7 nos últimos 12 meses, e sete anos, respectivamente), mesmo na ausência de violência física ou sexual. Quando a violência psicológica esteve combinada com violência física ou sexual, o risco dos transtornos mentais comuns foi ainda mais elevado, tanto nos últimos doze meses (RR=3,1; 95%IC 2,1; 4,7) quanto nos últimos sete anos (RR=2,5; 95% IC 1,7; 3,8). CONCLUSÕES: A violência por parceiro íntimo está associada à incidência de transtornos mentais comuns nas mulheres. É fundamental o tratamento das consequências da VPI e o apoio às mulheres na busca de proteção para si pelos serviços públicos. / OBJECTIVE: To investigate the association of intimate partner violence against women reported in the last twelve months and seven years with the incidence of common mental disorders. METHODS: A prospective cohort study with 390 women 18 to 49 years, registered in the Family Health Program of the city of Recife, PE. Data were collected through questionnaire adapted from the Multi-Country Study on Women's Health and Domestic Violence of the World Health Organization in face to face interviews, from July 2013 to December 2014. Mental health was assessed by the Self Reporting Questionnaire -20 (SRQ-20). Poisson regression was used to estimate the relative risk (RR) and confidence intervals of 95% of the association between common mental disorders and intimate partner violence. RESULTS: The incidence of common mental disorders was 44.6% among women who reported intimate partner violence in the last twelve months and 43.4% among those who reported in the past seven years. Mental disorders remained associated with psychological violence (RR = 3.0, 95% CI: 1.9, 4.7 and RR = 1.8, 95% CI: 1.0, 3.7 in the last 12 months, seven years, respectively), even in the absence of physical or sexual violence. When psychological violence were related to physical or sexual violence, the risk of common mental disorders was even higher, both in the last twelve months (RR = 3.1; 95% CI 2.1, 4.7) and in the last seven years (RR = 2.5; 95% CI 1.7, 3.8). CONCLUSIONS: Intimate partner violence is associated with the incidence of common mental disorders in women. The treatment of the consequences of IPV and support for women in seeking protection for themselves for public services is essential.
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A mulher de Claudia nos anos 1960 e 2010: rupturas e permanências

Zampier, Isabela costa 13 July 2017 (has links)
Submitted by Programa de Pós-Graduação em Mídia e Cotidiano (ppgmc@vm.uff.br) on 2017-10-23T17:56:53Z No. of bitstreams: 1 dissertação final.pdf: 3632181 bytes, checksum: 509a686072cf1cd3fdb438a624d1754b (MD5) / Approved for entry into archive by Jussara Moore (jussaramoore@id.uff.br) on 2017-11-01T12:24:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 dissertação final.pdf: 3632181 bytes, checksum: 509a686072cf1cd3fdb438a624d1754b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-01T12:24:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertação final.pdf: 3632181 bytes, checksum: 509a686072cf1cd3fdb438a624d1754b (MD5) Previous issue date: 2017-07-13 / Este trabalho investiga as rupturas e permanências entre duas décadas da mulher representada pela revista Claudia. Desde seu surgimento, a publicação apontou como um grande destaque na imprensa feminina no Brasil. Nos dias de hoje, ela ocupa o espaço privilegiado de maior revista feminina do país, há 55 anos no mercado com uma proposta parecida com a original. A investigação, então, parte das publicações da década de 1960, quando surgira, a fim de identificar como se deu as atualizações para os novos tempos e qual seria a fórmula editorial que a manteve no mercado até os dias atuais - representados na pesquisa pelas publicações da primeira metade da década de 2010. A partir de análises dos principais conteúdos veiculados nessas duas décadas, são discutidos mudanças e continuações nos perfis de consumo e na identidade feminina, de acordo com a disseminação de hábitos culturais e modismos pela revista. / This work investigates the ruptures and stays between two decades of the woman represented by Claudia magazine. Since its inception, the publication has pointed out as a major highlight in the Brazilian women's press. Nowadays, it occupies the privileged space of the country's largest women's magazine, 55 years ago in the market with a proposal similar to the original. The investigation, then, was part of the publications of the 1960s, when it emerged, in order to identify how the updates to the new era occurred and what would be the editorial formula that kept it in the market until today - represented in the research by the publications Of the first half of the decade of 2010. Based on analyzes of the main contents conveyed in these two decades, changes and continuations in consumer profiles and feminine identity are discussed, according to the dissemination of cultural habits and idioms by the magazine
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A escola normal oficial de Pernambuco

Maria Peixoto, Flávia January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:21:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5298_1.pdf: 4547078 bytes, checksum: 4ad5a535ebf5abdb18d6b430419c8041 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / A presente pesquisa se apóia no conceito de gênero e na construção do processo de feminização do magistério em Pernambuco. No início do século XIX a mulher se preparava apenas para ser esposa, dona-decasa e mãe tanto que ao surgirem, as primeiras escolas normais recebiam como alunos apenas homens. As mulheres ainda não tinham acesso a elas embora já lecionassem. Não podemos esquecer, entretanto, que sempre existiram mulheres que reivindicaram seus direitos. As transformações econômicas e sociais, o processo de industrialização e urbanização do país que consolidaram um novo tipo de sociedade na qual a escola básica era necessária, o novo discurso sobre a infância e a maior importância dada às mães mudam a situação. O discurso que antes negava às mulheres o acesso ao estudo, modifica-se e apresenta-as agora como possuidoras de características femininas que as indicam para o magistério. O magistério exige o cuidado de crianças e a professora passa a ser vista como uma segunda mãe. A relação magistério-domesticidade é construída As escolas normais (entre elas a Escola Normal Oficial de Pernambuco) se abrem então às mulheres. Entretanto, alunas e alunos não se misturavam nas salas de aula. Havia também diferença nos currículos de ambos os sexos, pois no das alunas constavam disciplinas consideradas femininas. Mas o número de homens vai decrescendo enquanto aumenta o número de mulheres que se tornam maioria nas escolas normais. Era o magistério se feminizando
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DELEGACIAS DE ATENDIMENTO À MULHER: CAMINHOS QUE SE ABREM E QUE SE FECHAM

GAVA, R. A. 21 June 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:39:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10214_GAVA_RAFAEL AMBRÓSIO_2016.pdf: 1391633 bytes, checksum: a5eeae9b65e90cbe60bef1d16eaeceb6 (MD5) Previous issue date: 2016-06-21 / A despeito dos inúmeros estudos que vêm sendo empreendidos para explicar por que não se observam na prática e a contento os resultados prometidos com a implementação da Lei Maria da Penha, poucos se propõem a entender a dinâmica de funcionamento das Delegacias de Atendimento à Mulher (DEAMs) do Espírito Santo (ES) estado brasileiro que ostenta a maior taxa relativa de homicídios femininos. No final de 2013, portanto, demos início a um estudo etnográfico com observação participante em três DEAMs da Região Metropolitana da Grande Vitória (região na qual vive quase metade da população capixaba), visando a analisar a dinâmica de funcionamento desses órgãos e descobrir se ela pode ajudar a explicar o porquê de o ES ter índices tão altos de violência contra a mulher. Ao longo do estudo, saltou aos olhos a chegada das mulheres a essas delegacias e o procedimento de triagem desempenhado nesses órgãos. A despeito das peculiaridades inerentes a cada uma das delegacias pesquisadas, foi possível constatar a adoção de práticas e rituais constantes em todas as três DEAMs. Esses rituais de interação social (com as representações sociais que os marcam) influenciam pesadamente na construção do discurso jurídico produzido nesses espaços e, portanto, na maneira como a Lei Maria da Penha é realizada (ou não) em cada caso. Partindo de regras sociais não-jurídicas construídas e reforçadas por esses rituais, as pessoas que ocupam esses espaços (policiais, testemunhas, vítimas e agressores) constroem critérios que orientam como devem ser construídas em cada caso, as normas jurídicas enunciadas pela Lei Maria da Penha. Esse processo construtivo é constantemente marcado por (pre)juízos, violências simbólicas e dominações masculinas que são compartilhados, continuamente estruturados e reforçados pelos agentes sociais que transitam nesses espaços. Como resultado, são comuns a recusa de atendimento ou atendimentos pouco acolhedores que desestimulam a percussão penais de possíveis práticas criminosas e reforçam o sentimento ineficácia da lei. Além disso, questiona-se se a Lei Maria da Penha adota meios capazes de combater as reais causas da violência de gênero. Essas constatações empíricas podem estar entre as causas pelas quais os índices de violência de gênero no Espírito Santo são tão altos. PALAVRAS-CHAVE: Lei Maria da Penha; delegacia da mulher; representações; etnografia; violência de gênero; dominação masculina.
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Atuação dos profissionais de saúde na atenção à mulher em situação de violência sexual

Bezerra, Juliana da Fonseca 04 December 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-11-07T23:55:46Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-12-04 / Sexual violence against women, understood as one of many types of gender violence, is internationally considered a public health problem and a violation of human rights. This study aimed to examine the role of health professionals in the care of women in situations of sexual violence in specialized facilities in the city of Fortaleza, Ceará. The author conducted a qualitative study with 68 health professionals physicians, nurses, social workers, and psychologists in nine public hospitals around the city. Data were collected through semi-structured interviews that were recorded with the participants knowledge. During the data analysis, the authors employed a Content Analysis approach, which gave rise to the four themes of the study: the profile of professionals and their positions in health services; contextualization of sexual violence against women; the professionals performance during treatment of women in situations of sexual violence; and the service conditions during the professionals care for women. Most of the health professionals identified hold over ten years of experience since graduating. As well, the professionals follow a variety of religions, which can interfere in assisting women when the case involves abortion. The role of health professionals in caring for women who have experienced sexual violence has evolved slowly with respect to public policy objectives. Health services are geared primarily toward solutions to clinical symptoms of women, and the care of sexual violence can be described as systematic referrals, especially in units that lack Obstetrics and Gynecology departments. The physical structure of the services is inconsistent with the recommendations of the Brazilian Ministry of Health, since professionals report a lack of medicines, materials and a suitable service environment. Further gaps that the professionals identified include a lack of professional training, appropriate places for care in situations of sexual violence, supplies and medicines, and a lack of understanding of the inter- and intra-sectorial networks of support for these women. It is hoped that, through this study, managers and health professionals will become better sensitized to the issue and therefore devise more effective measures to meet the public policy recommendations for health services. / A violência sexual contra a mulher, entendida como uma das expressões da violência de gênero, é considerada internacionalmente um problema de saúde pública e uma violação dos direitos humanos. Objetivou-se analisar a atuação dos profissionais de saúde na atenção à mulher em situação de violência sexual nos serviços especializados do Município de Fortaleza, Ceará. Realizou-se um estudo qualitativo com 68 profissionais de saúde, nas categorias de médico, enfermeiro, assistente social e psicólogo, em nove hospitais públicos do Município. Realizou-se a coleta de dados por meio de uma entrevista semiestruturada e gravada com o conhecimento dos participantes. Na análise dos dados, utilizou-se a Análise de Conteúdo, que originou quatro temáticas de estudo: o perfil dos profissionais e a inserção nos serviços de saúde; a contextualização da violência sexual contra a mulher; a atuação dos profissionais durante o atendimento às mulheres em situação de violência sexual; e as condições de serviço para atenção às mulheres. Identificou-se o fato de que a maioria dos profissionais de saúde encontra-se na faixa de mais de dez anos de formados, com experiência com o serviço, possuem religiões distintas e esse fator interfere no atendimento às mulheres, quando envolve o aborto. A atuação dos profissionais de saúde no atendimento às mulheres em situação de violência sexual ainda evolui lentamente no que se refere aos objetivos das políticas públicas. Descobriu-se que o atendimento é voltado, prioritariamente, à solução os sintomas clínicos das mulheres, e o atendimento à violência sexual resume-se em encaminhamentos, principalmente nas unidades que não têm serviço de Ginecologia e Obstetrícia. A estrutura física dos serviços ainda não condiz com o preconizado pelo Ministério da Saúde, pois os profissionais relatam a falta de medicamentos, materiais e ambiente adequado para o atendimento. As lacunas identificadas consistem na falta de capacitação dos profissionais, de local adequado para os atendimentos, materiais bem como medicamentos, e desconhecimento do fluxo de encaminhamento para as redes inter e intrassetorial. Espera-se que, com este estudo, os gestores e profissionais da saúde sensibilizem-se para a problemática e elaborem medidas efetivas para cumprir o preconizado pelas políticas públicas nos serviços de saúde.
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Mulher e seringal: um olhar sobre as mulheres nos seringais do Amazonas (1880-1920)

Lage, Mônica Maria Lopes 30 November 2010 (has links)
Submitted by Lúcia Brandão (lucia.elaine@live.com) on 2015-07-14T15:40:36Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Mônica Maria Lopes Lage.pdf: 673522 bytes, checksum: 4e94d13d91ae63c6c48e3d528ce89357 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-07-17T17:50:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Mônica Maria Lopes Lage.pdf: 673522 bytes, checksum: 4e94d13d91ae63c6c48e3d528ce89357 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-07-17T17:53:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Mônica Maria Lopes Lage.pdf: 673522 bytes, checksum: 4e94d13d91ae63c6c48e3d528ce89357 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-17T17:53:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação - Mônica Maria Lopes Lage.pdf: 673522 bytes, checksum: 4e94d13d91ae63c6c48e3d528ce89357 (MD5) Previous issue date: 2010-11-30 / Não Informada / This dissertation aims to analyze the experiences of women in the Amazon rubber plantations in the late nineteenth and early twentieth centuries. It aims to understand what were the alternatives of survival faced by many women who lived in the forest and how they lived an everyday life. By this direction, we searched all kind of women situation, like: married, widows, unmarried, cohabitating, lover, witch, Indian, employee of rubber plantation, rich, poor, mother, wife and daughter. We discuss some of the experiences of these women in an area regarded as male territory. The rubber plantation. In order to understand these stories and their daily lives, we proposed to work in light of historical research using documents such as newspapers, procedures clearance wedding, inventories, criminal and civil agreements. / A presente dissertação tem como objetivo analisar as experiências vividas pelas mulheres nos seringais do Amazonas, no final do século XIX e inicio do XX. Objetiva-se compreender quais foram as alternativas de sobrevivência encontradas pelas inúmeras mulheres que habitaram a floresta, para dar conta da vida e do cotidiano que a elas se apresentou. Nessa direção, caminhamos em busca da mulher casada, viúva, solteira, amasiada, amante, feiticeira, índia, seringueira, rica, pobre, mãe, esposa e filha. Procuramos discutir algumas das experiências vividas por estas mulheres em um espaço tido como território masculino, o Seringal. Para entendermos as histórias e o cotidiano destas mulheres trabalharemos à luz da investigação histórica fazendo uso de documentos como jornais, processos de habilitação de casamento, inventários, processos criminais e acordos civis.
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ViolÃncia conjugal sob o olhar de gÃnero / Marital violence in the gender perspective

ClÃudia Maria Ramos Medeiros Souto 07 August 2008 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / In the Nursing practice, as a teacher and regarding womenÂs health, we may evidence violences predicated against the woman in a disguised way, openly, often ignored. Amongst them, the way which instigated us into this research was marital violence, for its affective peculiarity, potential health damage or even due to a silenced, even subtle context. The way it is experienced, its consequences to health, the forms of struggle and acceptation, were our questions au dÃbut. Assuming that the gender condition influence how the women experience domestic violence, I defend the thesis that the woman submitted to this phenomenon acts according to the socially built principles and which partially guides her life, hardening or avoiding its comprehension, the expression of suffering produced by the experience. In order to approach this reality we aim to reach an understanding of the gender basis present in everyday life of women living in a marital violence situation. Using the concepts of GadamerÂs Hermeneutics, while philosophical attitude, since the women â the researcher as well the other participants of this study â have an historical consciousness, undergo the questions of an Ãpoque and have their limits imposed by the social reality. The described study, a qualitative approach, carried out with eleven women maintained in institutions attached to JoÃo Pessoa/PB City Hall, through WomenÂs Policies Special Department, attended in health care services or Non Governmental Organizations. Empirical data were provided by art therapy workshops, searching the comprehension of the violence experience through the speech of those women. For data interpretation and the categories composition we have used the hermeneutical rule of circularity. The results have shown that marital violence stands for fear and imprisonment to the women. About the position women have within the relationship, coping was the predominant attitude, marking the onset of âa new positionâ to women. They reported the health services omission, pointing to the transversality of gender in public policies and health actions as a positive strategy when it comes to coping with the problem. The many sorts of violence suffered such as pushes, slaps, forced intake of substances, fractures and nudity, resulted in temporary handicap in limb function, in health, at work, in personal and familiar welfare. Anxiety, depression, low self-esteem, insomnia, dependence increase and decrease of the responses to cope with violence were associated with psychological abuse practiced in isolation imposing and controlling forms. Marital rape was the kind of sexual violence used by the aggressor as an instrument to punish and to control feminine sexuality. From these results we may testify that the ways of meaning, experience and react to violence keeps straight relations with the questions of gender presented within our social and cultural environment. As we approach the reality of the woman victim of marital violence and living under State custody, we begin to understand the universe of pain, discouragement, despair, fear, humiliation and so many others hard feelings and replies experienced by each one of them. In the acquaintance and sharing of their pains and sorrows, we have also discovered the warrior â survivor â resistant â dreamer - hard-working - sensitive - strongâ, who laughs, cries, hopes, sings and dreams, maybe another âimpossible dreamâ / Como docente de enfermagem, com uma prÃtica voltada para a atenÃÃo à saÃde da mulher, percebemos evidÃncias de violÃncias praticadas contra elas de diversos tipos. O que nos instigou a pesquisar foi a violÃncia conjugal. O modo como à vivenciada, as conseqÃÃncias à saÃde, os modos de enfrentamento ou de aceitaÃÃo, foram nossas indagaÃÃes a priori. Por entendermos que os papÃis sociais que homens e mulheres assumem nas relaÃÃes conjugais influenciam a vivÃncia da violÃncia conjugal, defendemos a tese de que a mulher submetida a este fenÃmeno age conforme os sistemas de valores construÃdos socialmente. Utilizamos alguns conceitos da HermenÃutica de Gadamer, enquanto atitude filosÃfica, por entendermos que enquanto indivÃduos possuÃmos uma consciÃncia histÃrica, estamos submetidas Ãs questÃes de uma Ãpoca e temos limites dados pela realidade social. Este estudo de abordagem qualitativa, foi realizado com onze mulheres vinculadas à Prefeitura Municipal de JoÃo Pessoa/PB, atravÃs da Coordenadoria Especial de PolÃticas para as Mulheres. Os dados empÃricos foram produzidos atravÃs de oficinas de Arte-terapia, buscando-se a compreensÃo da vivÃncia de violÃncia atravÃs dos discursos das mulheres. Para a composiÃÃo das categorias analÃticas utilizamos a tÃcnica de anÃlise temÃtica de conteÃdo. A anÃlise do material empÃrico foi feita com base nos constructos da categoria gÃnero presentes no cotidiano dessas mulheres em situaÃÃo de violÃncia conjugal. Os resultados mostraram que a violÃncia conjugal representa para as mulheres medo e aprisionamento. Sobre a posiÃÃo que as mulheres ocupam com relaÃÃo à violÃncia, o enfrentamento foi a atitude predominante, o que inaugura âuma nova posiÃÃoâ da mulher. Elas denunciaram a omissÃo nos serviÃos de saÃde, sinalizando para a transversalidade do gÃnero nas polÃticas de pÃblicas e nas aÃÃes de saÃde como estratÃgia positiva no enfrentamento do problema. As violÃncias sofridas foram dos tipos fÃsica, psicolÃgica e sexual, mostrando-se atravÃs de empurrÃes, espancamentos, tapas, uso forÃado de substÃncias, fraturas e nudez, repercutindo em comprometimento funcional temporÃrio de membros, na saÃde, no trabalho, no bem-estar pessoal e famÃlia. A ansiedade, depressÃo, baixa auto-estima, insÃnia, aumento da dependÃncia e diminuiÃÃo das respostas para o enfrentamento da violÃncia foram associadas aos abusos psicolÃgicos exercidos nas formas de controle e imposiÃÃo do isolamento. O estupro conjugal foi uma modalidade de violÃncia sexual usada pelo agressor como instrumento de puniÃÃo e de controle da sexualidade feminina. A partir destes resultados constatamos que os modos de significar, de vivenciar e de reagir à violÃncia, guardam estreita relaÃÃo com as questÃes de gÃnero presentes em nosso meio cultural. Ao nos aproximarmos do mundo da mulher em situaÃÃo de violÃncia conjugal e sob tutela do Estado, conseguimos compreender o universo de dor, desalento, desespero, medo, humilhaÃÃo e tantos outros sentimentos e respostas vivenciados por cada uma delas. Na convivÃncia e partilha de suas dores e desencantos, tambÃm, descobrimos a mulher guerreira-sobrevivente-resistente-sonhadora-trabalhadora-sensÃvel-forte..., que chora, e que ri, e tem esperanÃa, e canta e sonha, talvez mais um âsonho impossÃvelâ
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"Violência perpetrada por companheiros íntimos às mulheres em Celaya-México" / Violence perpetrated by intimate partners against women in Celaya-Mexico

Leticia Casique Casique 02 September 2004 (has links)
A mulher tem sido vítima de violência por parte de seu companheiro e se sabe que esta repercute em sua saúde. Ao realizar práticas de enfermagem em comunidades detectou-se o fenômeno de violência assim como uma atitude de submissão e abnegação da mulher. Estas situações motivaram a presente investigação. Os objetivos deste estudo foram: 1-descrever o perfil da mulher que procura atendimento no CENAVI por sofrer violência de seu parceiro íntimo e 2- identificar a violência física, psicológica e social entre estas mulheres e sua relação com sua auto-estima. Foram entrevistadas 300 mulheres, vítimas de violência, que procuraram o CENAVI-Centro de Atenção a Vítimas de Violência Intra-familiar, de novembro de 2003 a abril de 2004. Utilizou-se 2 instrumentos para a coleta de dados: o QIVM- Questionário para a Identificação da violência na Mulher e a Escala de Auto-estima de Janis e Field. O projeto foi aprovado pelo Comitê da Bioética em Celaya/México. A coleta de dados foi realizada no CENAVI- México, com o Consentimento Livre e Esclarecido das mulheres. As entrevistas duraram entre 25 a 30 minutos O perfil sócio-demográfico indica uma amostra de 300 mulheres entre 16 a 65 anos, sendo 66% casadas e 75% assinalou estar com o mesmo parceiro. A escolaridade esteve distribuída em todos os níveis e 88% são católicas. Para identificar a freqüência dos três tipos de violência, assim como o nível da auto-estima, adotou-se como regra geral a mediana, estabelecendo que os valores abaixo desta, representam a presença da violência e baixos níveis de auto-estima. Calculou-se os valores teóricos e os valores observados dos tipos de violência, assim como da auto-estima. Utilizou-se o Teste de Spearman para determinar a existência e relação entre as variáveis (violência física, psicológica e social e auto-estima) e os resultados indicam que existe correlação. Utilizou-se a análise de regressão multivariada entre as variáveis do estudo. A partir dos resultados destas análises comparou-se o tempo de convivência, com os 3 tipos de violência. Comparou-se os valores teóricos com os valores observados para identificar a existência de alguma relação entre a auto-estima da mulher maltratada e a violência sofrida por pessoas de sua convivência (mãe da mulher maltratada e pai do parceiro como um homem que agride). Os dados indicam que ao maior tempo de convivência com o parceiro corresponde a maior violência sofrida pela mulher, ou seja, que a violência tende a aumentar com o tempo de convivência. Além disso, os resultados obtidos das questões "sua mãe é (foi) maltratada por seu pai? e "o pai de seu parceiro é (foi) um homem agressor?, mostraram que há maior violência registrada nestas questões relacionadas com mais baixos níveis de auto-estima. Verificou-se que nas famílias mexicanas existe violência, segundo a literatura assim como nos resultados do presente estudo; entretanto, as mulheres preferem omitir o que acontece para manter a integridade da família, tão valorizada socialmente. As ações de enfermagem podem ocorrer nos três níveis de atenção para ajudar a mulher, vítima de violência. Recomenda-se que a enfermeira realize trabalhos interdisciplinares e através da inter-relação terapêutica ofereça os cuidados que ajudem a mulher, vítima de violência. / Women have been victims of violence by their partner, with acknowledged repercussions on their health. The realization of nursing practices in communities revealed the violence phenomenon, as well as the women’s attitude of submission and abnegation. These situations served as a motive to carry out this research. This study aimed to: 1-describe the profile of women seeking care at CENAVI-Intrafamily Violence Victim Care Center, who suffer violence from their intimate partner and 2-identify the physical, psychological and social violence against these women and its relation with their self-esteem. We interviewed 300 women who were victims of violence and turned to CENAVI between November 2003 and April 2004. 2 instruments were used for data collection: the QIVM- Questionnaire for the Identification of Violence in Women and Janis and Field Self-Esteem Scale. The project was approved by the Bioethics Committee in Celaya/Mexico. Data were collected at CENAVI- Mexico with the women’s free and informed consent. Interviews took between 25 and 30 minutes. The sociodemographic profile discloses a sample of 300 women between 16 and 65 years, 66% of whom were married. 75% marked that they were with the same partner. There were women from all educational levels and 88% were catholic. We adopted the mean value as a general rule to identify the frequency of the three kinds of violence and the level of self-esteem, with values below mean value representing the presence of violence and low levels of self-esteem, and calculated the theoretical and observed values of violence types and self-esteem. Spearman’s test was used to determine the existence and relation between the variables (physical, psychological and social violence and self-esteem) and the results indicate their correlation. We used multivariate regression analysis of the study variables. On the basis of the results of these analyses, we compared how long these women had lived together with their partners with the 3 kinds of violence. The theoretical values were compared with the observed values in order to identify whether the mistreated women’s self-esteem is somehow related to violence suffered by somebody they live with (mistreated woman’s mother and partner’s father as a mistreating man). Data point out that the longer the women live together with their partner, the greater the violence they suffer. Moreover, the results for the questions "is (was) your mother mistreated by your father?” and "is (was) the father of your partner an aggressor?”, revealed that greater violence is registered in these questions, related to lower levels of self-esteem. We observed the existence of violence in these Mexican families, according to literature as well as the study results; however, the women prefer to omit what happens to maintain family integrity, which is highly valued by society. Nursing actions can occur at the three care levels. We recommend that nurses work in an interdisciplinary way and, through the therapeutic interrelation, offer the care that helps women who are victims of violence.

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