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Participação de receptores muscarínicos e da via do óxido nítrico no efeito espasmolítico da fração de alcalóides totais obtida de Solanum paludosum Moric: (Solanaceae) / Participation of the muscarinic receptors and of the nitric oxide pathway in the spasmolytic effect of the total alkaloids fraction obtained from Solanum paludosum Moric. (SOLANACEAE)

Monteiro, Fábio de Souza 13 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:00:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 927562 bytes, checksum: 636b817d8fa21526e39f3df100a21156 (MD5) Previous issue date: 2009-03-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Solanum paludosum Moric. (Solanaceae) is an herbaceous species, known popularly as "jurubeba-roxa" in the Northeast of Brazil (AGRA; BHATTACHARYYA, 1999). The chemical and pharmacological studies with root bark of this species showed the presence of glycoalkaloids, and that the ethanol extract and aqueous phase obtained the same parts showed spasmolytic activity (ATAÍDE, 1982; BARBOSA-FILHO et al., 1991; BASÍLIO, 2008). As glycoalkaloids are known to present cytotoxicity and many species of Solanum present spasmolytic activity, decided to study the total alkaloids fraction from root bark of S. paludosum (FAT-SP) on the cytotoxic potential in rat s erythrocytes and to investigate the spasmolytic activity in rat uterus, rat aorta and guinea-pig ileum and trachea. FAT-SP did not show hemolytic activity but presented non-selective spasmolytic effect. The preliminary pharmacological screening showed that FAT-SP on rat uterus, did not inhibit the oxytocin (10-2 IU/mL)-induced phasic contractions, but significantly inhibited the CCh (10-5 M)-induced phasic contractions (IC50 = 178.8 ± 7.1 μg/mL). On guinea-pig trachea, was about 2.2 times more potent in relax the trachea pre-contracted with CCh 10-6 M in the absence (EC50 = 159.4 ± 23.0 μg/mL) than in the presence (EC50 = 353.2 ±15.2 μg/mL) of functional epithelium; on guinea-pig ileum, inhibited the CCh (10-6 M)-induced phasic contractions (IC50 = 129.8 ± 3.7 μg/mL) and was more potent in relation to histamine (10-6 M)-induced contractions (Emax = 18.4 ± 2.3%) and on rat aorta, we observed that FAT-SP relaxes the rat aorta pre-contracted with phenylephrine 3 x 10-7 M of manner more potent in the presence (EC50 = 75.4 ± 6.2 μg/mL) than absence (EC50 = 242.8 ± 11.7 g/mL) of functional endothelium. According with the parameter of potency FAT-SP was more potent on guinea-pig ileum and rat aorta. Thus, we decided to investigate a possible mechanism of action in these organs. FAT-SP relaxed in a significant and concentration dependent manner the guinea-pig ileum pre-contracted with 10-6 M CCh (EC50 = 37.4 ± 3.2 μg/mL) or histamine (EC50 = 54.2 ± 2.9 μg/mL), but not with 40 mM KCl (Emax = 28.6 ± 2.8%). Since, FAT-SP was more potent to relax the ileum pre-contracted with carbachol, this is suggestive the involvement of muscarinic receptors in this effect. This hypothesis was confirmed in functional level by the observation that the FAT-SP shifted to the right the cumulative concentration-response curves to CCh without changing the Emax, which is characteristic of competitive antagonism to the CCh. The relaxation produced by FAT-SP on rat aorta in the presence of L-NAME 10-5 M (EC50 = 147.0 ± 22.1 g/mL), the NO synthase inhibitor, was attenuated, but not in the presence of atropine 10-6 M (EC50 = 93.3 ± 10.0 g/mL), a non-selective muscarinic receptor antagonist, or indomethacin 10-5 M (EC50 = 90.7 ± 13.2 g/mL), a non-selective COX inhibitor, thus suggesting the involvement of the endothelial NO synthase. Furthermore, in the presence of hydroxocobalamin 3 x 10-5 M (EC50 = 294.9 ± 20.4 μg/mL), a scavenger of NO, or ODQ 10-5 M (EC50 = 228.2 ± 30.9 μg/mL), a selective blocker of soluble GC, the relaxation curve of FAT-SP was attenuated, suggesting the involvement NO/CG pathway in the spasmolytic effect of the FAT-SP. / Solanum paludosum Moric. (Solanaceae) é uma espécie herbácea, conhecida popularmente como jurubeba-roxa no Nordeste do Brasil (AGRA; BHATTACHARYYA, 1999). O estudo químico e farmacológico com a casca da raiz desta espécie mostrou a presença de glicoalcalóides, e que o extrato etanólico e a fase aquosa obtidos da mesma parte mostraram atividade espasmolítica (ATAÍDE, 1982; BARBOSA-FILHO et al., 1991; BASÍLIO, 2008). Como muitos glicoalcalóides são conhecidos por apresentarem citotoxicidade e muitas espécies de Solanum apresentam atividade espasmolítica, decidiu-se estudar a fração de alcalóides totais obtida da casca da raiz de S. paludosum (FAT-SP) em relação ao potencial citotóxico em eritrócitos de rato e investigar uma possível atividade espasmolítica em útero de rata, aorta de rato, íleo e traquéia de cobaia. A FAT-SP não mostrou atividade hemolítica, mas apresentou efeito espasmolítico não seletivo. A triagem farmacológica preliminar mostrou que a FAT-SP, em útero de rata, não inibiu as contrações fásicas induzidas por 10-2 UI/mL de ocitocina, mas inibiu de maneira significante as contrações induzidas por 10-5 M de CCh; em traquéia de cobaia, foi cerca de 2,2 vezes mais potente em relaxar a traquéia pré-contraída com 10-6 M de CCh na ausência (CE50 = 159,4 ± 23,0 μg/mL) do que na presença (CE50 = 353,2 ± 15,2 μg/mL) de epitélio funcional; em íleo de cobaia, inibiu as contrações fásicas induzida por 10-6 M de CCh (CI50 = 129,8 ± 3,7 μg/mL) de maneira mais potente em relação às contrações induzidas por 10-6 M de histamina (Emax = 18,4 ± 2,3%) e em aorta de rato, foi observado que a FAT-SP relaxa a aorta de rato pré-contraída com 3 x 10-7 M de fenilefrina de maneira mais potente na presença (CE50 = 75,4 ± 6,2 ug/mL) do que na ausência (CE50 = 242,8 ± 11,7 ug/mL) de endotélio funcional. De acordo com o parâmetro de potência a FAT-SP foi mais potente em íleo de cobaia e aorta de rato. Diante disso, decidiu-se investigar um possível mecanismo de ação nestes órgãos. A FAT-SP relaxou o íleo de cobaia de maneira significante e dependente de concentração pré-contraído com 10-6 M de CCh (CE50= 37,4 ± 3,2 μg/mL) ou de histamina (CE50 = 54,2 ± 2,9 μg/mL), mas não com 40 mM de KCl (Emax = 28,6 ± 2,8%). Visto que, a FAT-SP foi mais potente em relaxaro íleo pré-contraido com carbacol, isto é sugestivo do envolvimeto dos receptores muscarínicos neste efeito. Esta hipótese foi confirmada em nível funcional pela observação de que a FAT-SP deslocou para direita as curvas concentrações-resposta cumulativas ao CCh sem alteração do Emax, o que é característico de antagonismo competitivo ao CCh. O relaxamento produzido pela FAT-SP em aorta de rato na presença de 10-5 M de L-NAME (CE50 = 147,0 ± 22,1 ug/mL), inibidor da sintase do NO endotelial, foi atenuado, mas não na presença de 10-6 M de atropina (CE50 = 93,3 ± 10,0 ug/mL), um antagonista não seletivo dos receptores muscarínicos, ou de 10-5 M de indometacina (CE50 = 90,7 ± 13,2 ug/mL), um inibidor não seletivo da COX, sugerindo assim, a participação da sintase do NO endotelial. Além disso, na presença de 3 x 10-5 M de hidroxocobalamina (CE50 = 294,9 ± 20,4 μg/mL), sequestrador do NO, ou de 10-5 M de ODQ (CE50 = 228,2 ± 30,9 ug/mL), inibidor seletivo da GC solúvel, a curva de relaxamento da FAT-SP foi atenuada, sugerindo a participação da via NO/CG no efeito espasmolítico da FAT-SP.
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Estudo dos efeitos da MT3 na plasticidade sináptica de longa duração e interações com a sinalização gabaérgica em hipocampo dorsal pela eletrofisiologia in vivo em animal anestesiado

Zanona, Querusche Klippel January 2015 (has links)
A sinalização muscarínica exerce função modulatória sobre diferentes aspectos da cognição e emoções. Todos os cinco subtipos de receptores muscarínicos (mAChR), M1 a M5, são expressos no hipocampo de mamíferos e são ativados de forma sobreposta pela maioria dos fármacos, dificultando avanços significativos na compreensão da contribuição de cada componente desse sistema. A toxina muscarínica 3 (MT3) é um antagonista seletivo para o subtipo M4, permitindo a investigação das ações modulatórias deste receptor no aprendizado, memória e plasticidade sináptica. Os M4 são receptores acoplados à proteína G (GPCRs) que atuam via Gi/o desencadeando efeitos inibitórios sobre as células em que estão presentes. Estudos comportamentais anteriores indicam que a administração de MT3 imediatamente após o treino em uma tarefa aversiva produz efeito amnéstico, enquanto que a administração antes da evocação, causa facilitação. Uma explicação para estes resultados é que os circuitos locais envolvidos na consolidação e na evocação da memória diferem em sua natureza. Nesse contexto, sugere-se que o efeito amnéstico da MT3 sobre a consolidação seja consequência da supressão da inibição de interneurônios GABAérgicos; enquanto que na evocação, esse efeito se daria sobre as sinapses glutamatérgicas. Assim, no presente trabalho, com o objetivo de investigar como o receptor M4 modula a plasticidade sináptica de longa duração e interage com uma dessas sinalizações, no caso a GABAérgica, utilizou-se a técnica de eletrofisiologia in vivo de hipocampo de ratos anestesiados. Para tanto, foram realizados registros extracelulares do potencial excitatório pós-sináptico de campo (fEPSP) de CA1 evocados por estimulação contralateral da via Colateral de Schaffer com infusão dos fármacos 15 min antes ou depois da estimulação elétrica de alta ou baixa frequência (HFS: 10 trens 0,5 Hz, 20 pulsos 100 Hz; ou LFS: 600 pulsos 1 Hz, respectivamente). MT3 (4,0 μg/μl), bicuculina (0,06 μg/μl), baclofen (0,2 μg/μl) e veículo, isoladamente ou combinados, não alteraram a amplitude da resposta evocada basal ou a facilitação por pulso pareado (FPP) 15 min após a infusão. MT3 aparentemente atenuou, mas não de forma significativa, a potenciação de longa duração (LTP) em relação ao controle (potenciação 60 min após a HFS de 31,8% e 66,0%, respectivamente). Além disso, não houve diferença significativa entre a amplitude do fEPSP no período basal e 60 min após a HFS sob ação da MT3. Bicuculina, embora não tenha abolido a LTP e nem causado alteração na FPP, produziu uma potenciação de apenas 36,4%. Baclofen promoveu uma potenciação semelhante à dos controles. A administração de baclofen também reduziu significativamente a FPP em relação ao basal. A administração conjunta de MT3 com bicuculina ou baclofen promoveu uma potenciação semelhante ao controle. MT3 não apresentou efeito sobre a manutenção da LTP quando aplicada 15 min após a HFS. Por fim, não foi possível induzir a depressão de longa duração (LTD) com o protocolo de LFS utilizado. Embora não tenha ocorrido diferença estatisticamente significativa entre os grupos devido ao baixo número de animais utilizados, os dados sugerem a possibilidade de uma amplitude reduzida da LTP quando da injeção de bicuculina. Baclofen alterou a FPP em relação ao fEPSP basal, o mesmo não tendo sido observado no grupo controle. Com a administração concomitante de MT3, tais alterações deixam de ser identificadas. Ainda que os achados experimentais sejam inconclusivos e preliminares, este trabalho permitiu a padronização da técnica de eletrofisiologia in vivo em animal anestesiado o que abre portas para futuras investigações. / The cholinergic muscarinic system exerts modulatory function over different aspects of cognition and emotion. All five muscarinic receptors subtypes (mAChR), M1 to M5, are expressed at mammals hippocampus and at least two of them are simultaneously activated by most of the drugs, hindering significant advances on the role of each component of this system. The muscarinic toxin 3 (MT3) is a selective antagonist for the M4 subtype, allowing the investigation of the modulatory actions of this receptor over learning, memory and synaptic plasticity. The M4 are G protein coupled receptors (GPCRs) that act through Gi/o triggering inhibitory effects on which cells they are occur. Previous behavioral studies have shown that administration of MT3 soon after aversive task training exerts amnestic effects over memory, while administration prior to recall, leads to facilitation. A possible explanation to these results could be that the local circuits involved on memory consolidation and recall are different in nature. On this perspective, the amnestic effect of MT3 over memory consolidation should be consequence of GABAergic interneurons inhibition suppression; while the effect on recall, should be over glutamatergic synapses modulation. Thereby, the present work, with the objective to investigate how the M4 receptor modulates long-term synaptic plasticity and interacts with the GABAergic system, in vivo electrophysiological approach of anesthetized rats’ hippocampus was applied. Hence, field excitatory postsynaptic potentials (fEPSP) from CA1 were recorded after stimulation of contralateral Schaffer Collateral pathway with drugs infusion 15 min before or after high or low frequency electric stimulation (HFS: 10 trains 0.5 Hz, 20 pulses 100 Hz; LFS: 600 pulses 1 Hz, respectively). Neither MT3 (4.00 μg/μl), bicuculline (0.06 μg/μl), baclofen (0.20 μg/μl) nor vehicle, isolated or combined, changed the baseline evoked response amplitude 15 min after infusion nor the paired-pulse facilitation ratio (PPF). MT3 apparently attenuated, but not significantly, the long-term potentiation (LTP) compared to control (31.8% and 66.0% potentiation 60 min after HFS, respectively). In addition, there was no significant difference between baseline and 60 min after HFS fEPSP amplitude at MT3 group. Bicuculline, although did not abolish LTP neither changed PPF, it did produce a potentiation of only 36.4%. Baclofen induced a potentiation similar to control group. Baclofen administration also significantly reduced PPF compared to baseline. The simultaneous administration of MT3 and bicuculline or baclofen led to a potentiation similar to the control group. MT3 did not show any effect over LTP maintenance when applied 15 min after HFS. Lastly, it was not possible to induce long-term depression (LTD) with the used LFS protocol. Although there was no statistical significance between groups due to the low animal numbers used, data suggest that bicuculline had reduced LTP amplitude. Baclofen did alter PPF and the same was not observed on control group. When bicuculline or baclofen were injected with MT3, those alterations were not observed. These are inconclusive and preliminary results, notwithstanding this work allowed to set up the in vivo electrophysiology technique in anesthetized animals what will provide new tools for future research.
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Influência da Angiotensina-(1-7) na sensibilidade colinérgica cardíaca de ratos normotensos e hipertensos / Influence of Angiotensin-(1-7) in cardiac cholinergic sensitivity in normotensive and hypertensive rats

Pontes, Carolina Nobre Ribeiro 02 March 2018 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-10-03T11:24:00Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Carolina Nobre Ribeiro Pontes - 2018.pdf: 2152959 bytes, checksum: 9a1997dd7deceede7ede68d4550b490c (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-10-03T11:46:07Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Carolina Nobre Ribeiro Pontes - 2018.pdf: 2152959 bytes, checksum: 9a1997dd7deceede7ede68d4550b490c (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-03T11:46:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Carolina Nobre Ribeiro Pontes - 2018.pdf: 2152959 bytes, checksum: 9a1997dd7deceede7ede68d4550b490c (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-03-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Previous studies suggested that the Angiotensin-(1-7) [(Ang-(1-7)] is able to modulate the cardiac sympathetic control and beta-adrenergic sensitivity. However, whether or not Ang-(1- 7) modulates the cholinergic activity in the heart remains unknown. The aim of this study was to evaluate the influence of Ang-(1-7) upon cholinergic sensitivity of hearts from normotensive and hypertensive rats. Wistar and Spontaneously Hypertensive Rats (SHR) were anesthetized with urethane and underwent catheterization of femoral artery and left ventricle to record the arterial and intraventricular pressure, respectively. Following, a dose-response curve of acetylcholine (ACh, 10, 20, 40 and 80 ng/Kg, i.v. into femoral vein) was performed in the absence or presence of Ang-(1-7) (7 x 10-12 mol/min), Mas receptor antagonist A-779 (7 x 10-11 mol/min) or Ang-(1-7)+A-779. Isolated hearts were perfused according to the Langendorff technique. Increasing concentrations of ACh (10-7 to 10-5 mol/L) were added to the hearts in absence or presence of Ang-(1-7), (2 x 10-11 mol/L), A-779, (2 x 10-10 mol/L), Ang-(1-7)+A-779, MrgD receptor antagonist, D-PRO (2 x 10-10 mol/L) or D-PRO+Ang-(1-7). ACh-induced vasorelaxation was assessed in absence or presence of Ang-(1-7) (2 x 10-11 mol/L or 2 x 10-10 mol/L). Ang-(1-7) attenuated the effect of ACh in decreasing the intraventricular systolic, dP/dt max and dP/dt min in anesthetized Wistar and SHR. These effects were blocked by A-779. Ang-(1-7) did not change the amplitude of the hypotensive effect evoked by ACh in Wistar or SHRs. In isolated hearts, Ang-(1-7) also attenuated the reduction of the intraventricular systolic pressure, dP/dt max and dP/dt min evoked by ACh. A-779 blocked the Ang-(1-7) effects in hearts from Wistar. A-779 or D-PRO did not modify the effects of Ang-(1-7) in hearts from SHR, but in presence of D-PRO, Ang-(1-7) effects were equipotent. Ang-(1-7) attenuated the vasorelaxation induced by ACh in aorta from SHR by only in SHR group. These data suggest that Ang-(1-7) exerts differential modulation of cardiac cholinergic sensitivity during experimental primary hypertension, which is independent on blood pressure. / Estudos prévios sugerem que a Angiotensina-(1-7) [(Ang-(1-7)] é capaz de modular o controle simpático cardíaco e sensibilidade beta-adrenérgica. Entretanto, ainda não se sabe se a Ang-(1-7) consegue modular a atividade colinérgica no coração. O objetivo deste estudo foiavaliar a influência da Ang-(1-7) na sensibilidade colinérgica cardíaca de ratos normotensos e hipertensos. Wistar e Ratos Espontaneamente Hipertensos (SHR) foram anestesiados com uretano e submetidos à canulação de artéria femoral e ventrículo esquerdo cardíaco para registro de pressão arterial e intraventricular, respectivamente. Em seguida, foi realizada uma curva dose-resposta de acetilcolina (ACh, 10, 20, 40 e 80 ng/Kg, i.v.) por infusão pela veia femoral. A infusão ocorreu na presença e ausência de Ang-(1-7) (7 x 10-12 mol/min), do antagonista do receptor Mas, A-779 (7 x 10-11 mol/min) ou de Ang-(1-7)+A-779. Os corações isolados foram perfundidos de acordo com a técnica de Langendorff e concentrações crescentes de ACh (10-7 a 10-5 mol/L) foram adicionadas aos corações na presença ou ausência de Ang-(1-7), (2 x 10-11 mol/L), A-779, (2 x 10-10 mol/L), Ang-(1-7)+A-779, antagonista do receptor MrgD, D-PRO (2 x 10-10 mol/L) ou D-PRO+Ang-(1-7). O vasorrelaxamento induzido pela ACh foi mensurado na presença ou ausência da Ang-(1-7) (2 x 10-11 mol/L ou 2 x 10-10 mol/L). Em Wistar e SHR anestesiados, a Ang-(1-7) atenuou o efeito da ACh na queda da pressão intraventricular sistólica, dP/dt máx, e dP/dt mín. Estes efeitos foram bloqueados pelo A-779. A Ang-(1-7) não alterou a resposta hipotensora da ACh em Wistar ou SHR. Nos corações isolados, a Ang-(1-7) também atenuou a redução na pressão intraventricular sistólica, dP/dt máx e dP/dt mín evocados pela ACh. O A-779 bloqueou os efeitos da Ang-(1-7) em corações de Wistar. O A-779 ou D-PRO, per se, não modificaram os efeitos da Ang-(1-7) em corações de SHR, mas na presença do D-PRO, a Ang-(1-7) apresentou efeitos similares. O vasorrelaxamento da aorta induzido pela ACh foi atenuado pela Ang-(1-7) apenas nos SHR. Estes dados sugerem que a Ang-¬(1-¬7) modula o sistema colinérgico cardíaco de forma diferente no modelo de hipertensão primária experimental e de maneira independente de ajustes na pressão arterial.
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Estudo dos efeitos da MT3 na plasticidade sináptica de longa duração e interações com a sinalização gabaérgica em hipocampo dorsal pela eletrofisiologia in vivo em animal anestesiado

Zanona, Querusche Klippel January 2015 (has links)
A sinalização muscarínica exerce função modulatória sobre diferentes aspectos da cognição e emoções. Todos os cinco subtipos de receptores muscarínicos (mAChR), M1 a M5, são expressos no hipocampo de mamíferos e são ativados de forma sobreposta pela maioria dos fármacos, dificultando avanços significativos na compreensão da contribuição de cada componente desse sistema. A toxina muscarínica 3 (MT3) é um antagonista seletivo para o subtipo M4, permitindo a investigação das ações modulatórias deste receptor no aprendizado, memória e plasticidade sináptica. Os M4 são receptores acoplados à proteína G (GPCRs) que atuam via Gi/o desencadeando efeitos inibitórios sobre as células em que estão presentes. Estudos comportamentais anteriores indicam que a administração de MT3 imediatamente após o treino em uma tarefa aversiva produz efeito amnéstico, enquanto que a administração antes da evocação, causa facilitação. Uma explicação para estes resultados é que os circuitos locais envolvidos na consolidação e na evocação da memória diferem em sua natureza. Nesse contexto, sugere-se que o efeito amnéstico da MT3 sobre a consolidação seja consequência da supressão da inibição de interneurônios GABAérgicos; enquanto que na evocação, esse efeito se daria sobre as sinapses glutamatérgicas. Assim, no presente trabalho, com o objetivo de investigar como o receptor M4 modula a plasticidade sináptica de longa duração e interage com uma dessas sinalizações, no caso a GABAérgica, utilizou-se a técnica de eletrofisiologia in vivo de hipocampo de ratos anestesiados. Para tanto, foram realizados registros extracelulares do potencial excitatório pós-sináptico de campo (fEPSP) de CA1 evocados por estimulação contralateral da via Colateral de Schaffer com infusão dos fármacos 15 min antes ou depois da estimulação elétrica de alta ou baixa frequência (HFS: 10 trens 0,5 Hz, 20 pulsos 100 Hz; ou LFS: 600 pulsos 1 Hz, respectivamente). MT3 (4,0 μg/μl), bicuculina (0,06 μg/μl), baclofen (0,2 μg/μl) e veículo, isoladamente ou combinados, não alteraram a amplitude da resposta evocada basal ou a facilitação por pulso pareado (FPP) 15 min após a infusão. MT3 aparentemente atenuou, mas não de forma significativa, a potenciação de longa duração (LTP) em relação ao controle (potenciação 60 min após a HFS de 31,8% e 66,0%, respectivamente). Além disso, não houve diferença significativa entre a amplitude do fEPSP no período basal e 60 min após a HFS sob ação da MT3. Bicuculina, embora não tenha abolido a LTP e nem causado alteração na FPP, produziu uma potenciação de apenas 36,4%. Baclofen promoveu uma potenciação semelhante à dos controles. A administração de baclofen também reduziu significativamente a FPP em relação ao basal. A administração conjunta de MT3 com bicuculina ou baclofen promoveu uma potenciação semelhante ao controle. MT3 não apresentou efeito sobre a manutenção da LTP quando aplicada 15 min após a HFS. Por fim, não foi possível induzir a depressão de longa duração (LTD) com o protocolo de LFS utilizado. Embora não tenha ocorrido diferença estatisticamente significativa entre os grupos devido ao baixo número de animais utilizados, os dados sugerem a possibilidade de uma amplitude reduzida da LTP quando da injeção de bicuculina. Baclofen alterou a FPP em relação ao fEPSP basal, o mesmo não tendo sido observado no grupo controle. Com a administração concomitante de MT3, tais alterações deixam de ser identificadas. Ainda que os achados experimentais sejam inconclusivos e preliminares, este trabalho permitiu a padronização da técnica de eletrofisiologia in vivo em animal anestesiado o que abre portas para futuras investigações. / The cholinergic muscarinic system exerts modulatory function over different aspects of cognition and emotion. All five muscarinic receptors subtypes (mAChR), M1 to M5, are expressed at mammals hippocampus and at least two of them are simultaneously activated by most of the drugs, hindering significant advances on the role of each component of this system. The muscarinic toxin 3 (MT3) is a selective antagonist for the M4 subtype, allowing the investigation of the modulatory actions of this receptor over learning, memory and synaptic plasticity. The M4 are G protein coupled receptors (GPCRs) that act through Gi/o triggering inhibitory effects on which cells they are occur. Previous behavioral studies have shown that administration of MT3 soon after aversive task training exerts amnestic effects over memory, while administration prior to recall, leads to facilitation. A possible explanation to these results could be that the local circuits involved on memory consolidation and recall are different in nature. On this perspective, the amnestic effect of MT3 over memory consolidation should be consequence of GABAergic interneurons inhibition suppression; while the effect on recall, should be over glutamatergic synapses modulation. Thereby, the present work, with the objective to investigate how the M4 receptor modulates long-term synaptic plasticity and interacts with the GABAergic system, in vivo electrophysiological approach of anesthetized rats’ hippocampus was applied. Hence, field excitatory postsynaptic potentials (fEPSP) from CA1 were recorded after stimulation of contralateral Schaffer Collateral pathway with drugs infusion 15 min before or after high or low frequency electric stimulation (HFS: 10 trains 0.5 Hz, 20 pulses 100 Hz; LFS: 600 pulses 1 Hz, respectively). Neither MT3 (4.00 μg/μl), bicuculline (0.06 μg/μl), baclofen (0.20 μg/μl) nor vehicle, isolated or combined, changed the baseline evoked response amplitude 15 min after infusion nor the paired-pulse facilitation ratio (PPF). MT3 apparently attenuated, but not significantly, the long-term potentiation (LTP) compared to control (31.8% and 66.0% potentiation 60 min after HFS, respectively). In addition, there was no significant difference between baseline and 60 min after HFS fEPSP amplitude at MT3 group. Bicuculline, although did not abolish LTP neither changed PPF, it did produce a potentiation of only 36.4%. Baclofen induced a potentiation similar to control group. Baclofen administration also significantly reduced PPF compared to baseline. The simultaneous administration of MT3 and bicuculline or baclofen led to a potentiation similar to the control group. MT3 did not show any effect over LTP maintenance when applied 15 min after HFS. Lastly, it was not possible to induce long-term depression (LTD) with the used LFS protocol. Although there was no statistical significance between groups due to the low animal numbers used, data suggest that bicuculline had reduced LTP amplitude. Baclofen did alter PPF and the same was not observed on control group. When bicuculline or baclofen were injected with MT3, those alterations were not observed. These are inconclusive and preliminary results, notwithstanding this work allowed to set up the in vivo electrophysiology technique in anesthetized animals what will provide new tools for future research.
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cAMP BIOSENSORS AND SPATIOTEMPORAL cAMP SIGNALING IN ADULT CARDIAC MYOCYTES

Warrier, Sunita 06 April 2007 (has links)
No description available.
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Altérations des cellules de Schwann périsynaptiques à la jonction neuromusculaire : implications pour la sclérose latérale amyotrophique

Arbour, Danielle 07 1900 (has links)
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Tiotropium in the add-on treatment of asthma in adults: clinical trial evidence and experience

Vogelberg, Christian 30 September 2019 (has links)
Asthma is a chronic inflammatory airway disease, and its treatment is frequently challenging despite detailed national and international guidelines. While basic antiinflammatory therapy usually consists of inhaled corticosteroids in doses adapted to the asthma severity, add-on treatment with bronchodilators is essential in more severe asthma. Only recently, the long-acting anticholinergic tiotropium was introduced into the GINA guidelines. This review reports on the studies that have been performed with tiotropium in adult asthmatic patients. Following early proof-of-concept studies, several studies with tiotropium as an add-on therapy to inhaled corticosteroids (ICS), with or without a long-acting beta agonist (LABA), demonstrated convincing clinical benefit for patients. Important lung function parameters and quality of life scores significantly improved shortly after onset of the add-on therapy with tiotropium, and some studies even demonstrated non-inferiority against salmeterol. All studies reported an excellent safety profile of tiotropium. The still growing body of tiotropium studies, both in adults and children, will help to identify the position of tiotropium in future asthma guidelines and might also indicate which patients benefit most from an add-on therapy with tiotropium.

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