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Direito das mulheres e injustiça dos homens: a tradução utópico-feminista de Nísia Floresta / Direito das mulheres e injustiça dos homens: The utopic-feminist translation by Nísia FlorestaCoelho, Catarina Alves 17 June 2019 (has links)
Nísia Floresta foi a primeira escritora brasileira a dedicar-se aos estudos de gênero no Brasil. Ela publicou seu primeiro livro em 1832, supostamente realizando uma tradução livre de Vindication of the rights of woman (1790), de Mary Wollstonecraft, conforme apontam diversos artigos e livros sobre o assunto, inclusive o próprio livro que ela publicou. Essa informação foi posteriormente dada como errônea ao descobrir-se que ela realizou uma tradução de Woman not inferior to man (1738), de Sophia. Tendo essas questões em foco e por haver pouca literatura voltada às análises das questões de tradução envolvendo essa importante publicação, é que se justifica a realização desta pesquisa. Este trabalho teve como objetivo analisar, por meio das teorizações de análise do discurso de Norman Fairclough (2004) e de tradução de Christiane Nord (2016) a tradução de Nísia Floresta sob a ótica do movimento feminista. Como resultados, tentou-se encontrar justificativas para os fatos anteriormente citados, por meio de levantamento de hipóteses, acerca da publicação de Nísia Floresta, bem como contribuir com os estudos sobre feminismo no Brasil e pesquisas sobre a importância de Nísia Floresta para o referido movimento. / Nísia Floresta was the first Brazilian writer to focus her studies on gender issues in Brazil. She published her first book in 1832, allegedly conducting a free translation of Mary Wollstonecraft\'s Vindication of the Rights of Woman (1790), as pointed out by several articles and books on the subject, including her own publication. This information was later given as erroneous when it showed that she performed a translation of Woman Not inferior to Man (1738), by Sophia. This research is justified by those issues as well as the few researches which analyze translation issues involving this important publication. This work aimed to analyze, through discourse analysis theories by Norman Fairclough (2004) and Christiane Nords (2016) translation theory, Nísia Florestas translation from the perspective of the feminist movement. As a result, justifications were proposed for those facts, by raising hypotheses about the publication of Nísia Floresta, as well as contributing to studies on feminism in Brazil and research on the importance of Nísia Floresta for this movement.
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O indianismo e o problema da identidade nacional em A lágrima de um Caeté, de Nísia FlorestaLIMA, Stélio Torquato January 2008 (has links)
LIMA, Stélio Torquato. O indianismo e o problema da identidade nacional em A lágrima de um Caeté, de Nísia Floresta. 2008. 185f. - Tese (Doutorado) - Universidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-graduação em Letras, João Pessoa (PB), 2008. / Submitted by Cicera Costa (cicera.r.costa8@gmail.com) on 2016-09-29T13:32:22Z
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Previous issue date: 2008 / The Romantic period has figured itself in Brazil as a relevant stage of the construction process of our national identity. Soon after Independence, Romanticism established in our country, thus it was characterized by our writers’ effort in order to create symbols by means of which we could be recognized by other nations. It is in this perspective that Nísia Floresta (1810-1885), who was an authoress of Rio Grande do Norte state, developed an interesting reflection about Brazilian identity in A lágrima de um caeté (A caeté’s tear), a long poem written in 1849 by which Nísia Floresta expressed her republican aspiration. By doing so, she shows sympathy for the Praieira Revolt, at the same time she shows imperial troops as antagonists of her narrative, Nísia Floresta takes advantage of Indianism in the above-mentioned work as a structural pattern of a discourse through which she expresses her political position. In spite of that, it is necessary to point out that the poem in focus is also marked by disagreements between Nisia Floresta’s humanitarian intentions and the place from where she used to emit her speech, considering her condition as a dominant class representative and as an intellectual from a peripheral nation as well. In this context, this thesis is developed having as its analysis horizon the hypothesis that the representation of our Indians in A lágrima de um caeté comes to agree with the Brazilian elite’s majority point of view about the national identity question. In the analysis of national identity question in A lágrima de um caeté, we are based on a nation understanding as a discursive and ideological construction, the same comprehension defended by theorists such as Eric Hobsbawn, Bendict Anderson and Homi Bhabha. On the other hand, Mikhail Bakhtin’s theoretical postulations, emphasizing the dialogism and polyphony concepts, have allowed us to understand how the relation among the nisian poem’s voices in conflict reflects the social and historical contingencies that obstruct, in the first half of 19th century, the construction of a national identity that could range Brazilian cultural diversity as a whole. It is in this perspective that we demonstrate in our thesis how A lágrima de um caeté and its textual attributes have been organized as an esthetical representation of our national identity. / O período romântico configurou-se no Brasil em uma etapa relevante do processo de construção de nossa identidade nacional. Instaurando-se no país pouco depois da Independência, o Romantismo foi marcado pelo esforço de nossos escritores de erigirem os símbolos que nos identificariam frente às demais nações. É nessa perspectiva que a autora potiguar Nísia Floresta (1810-1885) desenvolveu uma interessante reflexão sobre a identidade brasileira em A lágrima de um caeté, longo poema escrito em 1849 e através do qual Nísia manifestou sua aspiração republicana. Mostrando-se simpática ao levante praieiro, ao mesmo tempo em que confere o papel de antagonista às tropas imperiais, Nísia Floresta utiliza-se do indianismo na referida obra como um modelo estruturante de um discurso através do qual ela expressa sua posição política. A despeito disso, cumpre destacar que o poema em foco é também marcado por desacordosentre as intenções humanitárias de Nísia Floresta e o lugar de onde ela emitia seu discurso, considerando a condição da escritora como uma representante da classe dominante e uma intelectual de uma nação periférica. Nesse contexto, este trabalho é desenvolvido tendo como horizonte de análise a hipótese de que o retrato do índio presente em A lágrima de um caetétermina por se coadunar com o pensamento majoritário das elites brasileiras em relação ao problema da identidade nacional. Na análise da questão da identidade nacional em A lágrima de um caeté, nos orientamos por um entendimento da nação como uma construção discursiva e ideológica, tal como defendem teóricos como Eric Hobsbawn, Benedict Anderson e Homi Bhabha. Por outro lado, as postulações teóricas de Mikhail Bakhtin, com ênfase para os conceitos de dialogismo e polifonia, nos permitiram compreender como a relação entre as vozes em conflito do poema nisiano evidenciam as contingências sócio-históricas que dificultavam, na primeira metade do século XIX, a construção de uma identidade nacional que pudesse dar conta da diversidade cultural brasileira. É nessa perspectiva que demonstramos em nosso trabalho como A lágrima de um caeté e seus atributos textuais se organizam enquanto representação estética do problema da identidade nacional. / El período romántico se configuró en Brasil en una etapa relevante de lo proceso de construcción de nuestra identidad nacional. Instaurándose en el país poco después de la Independencia, el Romanticismo fue marcado por el esfuerzo de nuestros escritores de erigieren los símbolos que nos identificarían frente a las demás naciones. Es en esa perspectiva que la autora brasileña Nísia Floresta (1810-1885) desarrolló una interesante reflexión sobre la identidad brasileña en A lágrima de um caeté (La lagrima de un caeté), longo poema escrito en 1849 y a través de lo cual Nísia manifestó su aspiración republicana. Mostrando-se simpática a lo levante playero, a lo mismo tiempo en que confiere el papel de antagonista a las tropas imperiales, Nísia Floresta utilizase de lo indianismo en la referida obra como un modelo estructurante de un discurso a través de lo cual ella expresa su posición política. A despecho de eso, cumple destacar que el poema en foco es también marcado por desacuerdosentre las intenciones humanitarias de Nísia Floresta y el lugar de donde ella emitía su discurso, considerando la condición de la escritora como una representante de la clase dominante y una intelectual de una nación periférica. En ese contexto, este trabajo es desarrollado tiendo como horizonte de análisis la hipótesis de que el retrato de lo indio presente en A lágrima de um caetétermina por se coadunar con el pensamiento mayoritario de las elites brasileñas en relación al problema de la identidad nacional. En el análisis de la cuestión de la identidad nacional en A lágrima de um caeté, nos orientamos por un entendimiento de la nación como una construcción discursiva e ideológica, tal como defienden teóricos como Eric Hobsbawn, Benedict Anderson y Homi Bhabha. Por otro lado, las postulaciones teóricas de Mikhail Bakhtin, con énfasis para los conceptos del dialogismo y de la polifonía, nos permitieron comprender como la relación entre las voces en conflicto del poema nisiano evidencian las contingencias socio-históricas que dificultaban, en la primera mitad del siglo XIX, la construcción de una identidad nacional que pudiera dar cuenta de la diversidad cultural brasileña. Es en esa perspectiva que demostramos en nuestro trabajo como A lágrima de um caeté y sus atributos textuales se organizan como una representación estética del problema de la identidad nacional.
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A atuação das missionárias de Jesus Crucificado como vigárias paroquiais em Nísia Floresta-RN (1963-1989): uma inovação pastoral.Ferreira, Luzia Valladão 11 December 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-12-11 / This research turns to the second half of the twentieth century, when the Archdiocese of Natal/RN undertook numerous iniciatives aimed at alleviating the suffering of rural families and people from the outskirts of cities. These initiatives have become internationally known as “Movimento de Natal”. Among these initiatives, the experience of the Parish Vicars in Nísia Floresta/RN was impressive. Due to the lack of priests in the Archdiocese, Bishop Eugênio de Araújo Sales gave the administration of the Parish of Nísia Floreta/RN to the Missionaries of Jesus Crucified, granting the Sisters all the rights and duties of parish vicars, except for the administration of the sacraments of Penance and of the Euchatist, proper to the priestly ministry. The experience lasted 25 years, from October1963 to August 1989, and its importance was to favor conditions for rural workers to become protagonists of their life. In a dynamic of decentralization and respect for local culture, they prepared the people to fight for their rights, in line with the social doctrine of the Catholic Church. This experience shows that an evangelization as an inserted pastoral ministry induces evangelizers. Its uniqueness opened space for a reflection on the role of women in the Church, extremely restricted at the time. Hence it drew so much attention to the whole world. / Esta pesquisa volta-se para a segunda metade do século XX, quando a Arquidiocese de Natal/RN empreendeu inúmeras iniciativas com o fim de amenizar o sofrimento das famílias rurais e das periferias das cidades. Essas iniciativas tornaram-se internacionalmente conhecidas como “O Movimento de Natal”. Dentre essas iniciativas, impactante foi a experiência das Vigárias Paroquiais em Nísia Floresta/RN. Em função da carência de sacerdotes na Arquidiocese, Dom Eugênio de Araújo Sales entregou a administração dessa Paróquia às Missionárias de Jesus Crucificado, concedendo às Irmãs todos os direitos e deveres de vigárias paroquiais, exceto a administração dos sacramentos da Penitência e da Eucaristia, próprios do ministério sacerdotal. A experiência teve a duração de 25 anos, de outubro de 1963 a agosto de 1989, e sua importância consistiu em favorecer, aos trabalhadores rurais, condições de tornarem-se protagonistas do seu destino. Numa dinâmica de descentralização e respeito à cultura local, prepararam o povo para lutarem pelos seus direitos, em consonância com a doutrina social da Igreja Católica. Essa experiência mostra que uma evangelização nos moldes de uma pastoral inserida gera evangelizantes. Sua singularidade abriu espaço para uma reflexão a respeito do papel da mulher na Igreja, extremamente restrito na época. Daí porque chamou tanto a atenção do mundo inteiro.
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Nísia Floresta: memória e história da mulher intelectual oitocentista / Nísia Floresta: memory and History of the 19th century intellectual woman.Battistella, Laura Sánchez Pereira 02 February 2017 (has links)
Submitted by Miriam Lucas (miriam.lucas@unioeste.br) on 2017-08-24T18:24:08Z
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Previous issue date: 2017-02-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The present dissertation aims to problematize the female reality in the nineteenth century, from the life and work of the educator Nísia Floresta (1810-1885), who is considered, by the gender studies, one of the first Brazilian feminists. Thus, the prism of this research focuses on the nineteenth century woman versus a society of deeply patriarchal foundations that prevented her from revealing herself as a person with free will and, in a more specific way, this work deepens this question from the point of view of a woman who longed to manifest her intellectuality. Therefore, Intellectual History has been the theoretical choice chosen at the glimpse of nineteenth-century history, through the letters and life study of the Brazilian writer and educator Nísia Floresta. In the course of the study of the Nisian texts, we find historical evidence that allows us to analyze the condition of nineteenth-century women, specifically the intellectual woman. Thus, this research is permeated by considerations about the past and may still lead the reader to reflect on the extent to which this past still infers in our present. / A presente dissertação tem por objetivo problematizar a realidade feminina no século XIX, a partir da vida e da obra da educadora Nísia Floresta (1810–1885), considerada, pelos estudos de gênero, uma das primeiras feministas brasileiras. Desse modo, o prisma desta pesquisa incide sobre a mulher oitocentista versus uma sociedade de alicerces profundamente patriarcais que a impediam de revelar-se como pessoa com livre arbítrio e, de uma forma mais específica, o trabalho aprofunda essa questão do ponto de vista de uma mulher que almejava manifestar sua intelectualidade. Por isso, a História Intelectual tem sido a opção teórica escolhida ao vislumbre da história do século XIX, através das letras e do estudo de vida da escritora e educadora brasileira Nísia Floresta. No decurso do estudo dos textos nisianos, encontram-se evidências históricas que nos permitem uma análise sobre a condição da mulher do século XIX, especificamente da mulher intelectual. Assim sendo, esta pesquisa está permeada de considerações sobre o passado e pode ainda levar ao leitor a refletir sobre até que ponto esse passado ainda infere no nosso presente.
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Nísia Floresta: Setting a Foundation for Feminist Literature in BrazilSkinner, Rachel Davidson 18 December 2013 (has links) (PDF)
Many historians and literary critics recognize the nineteenth-century Brazilian author, Nísia Floresta, as the first feminist in Brazil. "Nísia Floresta é considerada a precursora dos ideais feministas no Brasil. Desde o início de sua carreira literária, a defesa dos direitos femininos foi o tema mais recorrente em sua obra"(Castro 250). Her works, published in Brazil and also in France and Italy, influenced women across borders. This thesis will address the discourse on maternity and education found in her works Opúsculo humanitário, Direitos das mulheres e injustiças dos homens, A mulher, and Conselhos à minha filha. Focusing on gender equality and the position of women in society, Floresta's writings appeared in newspapers, pamphlets and books in the early nineteenth century. Contemporary scholars have given her the title of feminist though Floresta never called herself that, for she offered intriguing support for women's stereotypical role as mothers, as well as addressing the liberal notion of women's education. Floresta's publications are of great value due to the scarcity of women writers during her time and because she offers a rare feminine perspective on society both in Brazil and in Europe.
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A lágrima de um caeté, de Nísia Floresta, como corpus sensível e possível para o 9º anoPereira, Waldemar Valença 05 August 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / In Brazil and Europe, after knowing the production of literary works, of Dionysia
Gonçalves Pinto (1810-1885), better known as Nísia Floresta, which along with
various books published, also wrote a epic poem indianista and indigenous, in the
nineteenth century, entitled A lágrima de um Caeté (1849). We decided to produce
a scientific research, professional perspective, to make better education and
learning in Portuguese Language, with one literary text. So we decided to develop
studies A lágrima de um Caeté of Nisia Floresta as one sensitive and possible
corpus for a education or as way to mediate literary text reading times among
young people 13-17 years old. Then our pedagogical action ran a critical way, we
base ourselves in scientific research of Anazildo Vasconcelos da Silva and him
theory known as Literary Semiotization of Discourse, later developed also by the
writer Christina Ramalho, and literary historiography studies of Constance Lima
Duarte. Other intellectuals like Tzvetan Todorov, Umberto Eco and Roland
Barthes, added to Romero, Marisa Lajolo, Regina Zilberman and Antonio Candido,
among others. Our pedagogical and literary project entitled "Poetry ilustrations
2015" to show for classroom that learn about skills and competencies for identify
the "epic heroism" in epic poems. We promote a production illustrations, created
from stanzas or episodes in A lágrima de um Caeté. We published and illustrated
two versions of A lágrima de um Caeté: one e-book, available on our website on
the Internet; otherwise it was a printed book for to restore the collections in school
library. Therefore, to strengthen our teaching practices to encourage reading, we
perform one ludic game: "Ask and you will know". Then, we aim to contribute to a
critical review on school debates, especially of equal rights issues, related to
culture and your ethnics problems in Brazil. / Após conhecermos a produção literária da escritora brasileira Dionísia Gonçalves
Pinto (1810 – 1885), mais conhecida como Nísia Floresta, que, além de vários
livros publicados, escreveu, também, um poema épico indianista e indigenista, em
pleno século XIX, intitulado A lágrima de um Caeté (1849), sentimo-nos inclinados
a produzir uma pesquisa científica, de cunho profissional, para fortalecer o ensino
de Língua Portuguesa, através do texto literário. Sendo assim, resolvemos
desenvolver estudos sobre “A lágrima de um Caeté, de Nísia Floresta, como um
corpus sensível e possível para o 9o ano”, resultado do desejo de mediar
momentos de estímulo à leitura do texto poético, no Ensino Fundamental, entre
jovens de 13 a 17 anos de idade. Para que a nossa ação pedagógica funcionasse
de um modo crítico, fundamentamo-nos em pesquisas de Anazildo Vasconcelos
da Silva, sobre a semiotização literária do discurso, posteriormente
desenvolvidas, também, por Christina Ramalho, e em estudos de historiografia
literária de Adauto da Câmara e, também, de Constância Lima Duarte. Outros(as)
intelectuais, como Tzvetan Todorov, Umberto Eco e Roland Barthes, somados a
Sílvio Romero, Marisa Lajolo, Regina Zilberman e Antônio Cândido, entre
outros(as), auxiliaram-nos nessa pesquisa. Nosso projeto pedagógico e literário,
intitulado “Poesia ilustrada 2015”, proporcionou momentos de mediação, com a
juventude, dotando-a de habilidades e competências linguísticas, para uma
possível aprendizagem sobre “heroísmo épico”. Promovemos, assim, uma
produção de ilustrações, tanto de estrofes quanto de episódios do poema, e
publicamos duas versões ilustradas de A lágrima de um Caeté: uma digital,
disponível em nosso site, na internet, e a outra, impressa, para compor o acervo
da nossa biblioteca escolar. A fim de reforçarmos nossas práticas didáticas de
estímulo à leitura, aplicamos outra atividade lúdica: “Pode perguntar”. Com isso,
visamos colaborar para a criticidade dos debates escolares, principalmente no
que tange a questões de igualdade de direitos e de convívio pacífico entre
diversas etnias culturais.
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