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Vascularização arterial da região do nó sinoatrial em corações humanos normais / Arterial vascularization of the sinoatrial node area in normal human heartsVidotti, Ana Paula 19 December 2006 (has links)
O nó sinoatrial (NSA) é responsável pela geração dos impulsos nervosos determinantes da contração cardíaca, sendo seu suprimento sangüíneo feito pela artéria do nó sinoatrial - ANSA. Neste trabalho, objetivou-se estudar a vascularização arterial da região do NSA, em corações humanos normais, por meio de técnicas macroscópicas, procurando enfocar a terminação da ANSA, sua origem e trajeto, atentando para a presença ou não da chamada "rede arterial perisinusal". Vinte e cinco (25) corações, de indivíduos adultos, de ambos os sexos, sem doenças cardíacas, obtidos no "Serviço de Verificação de Óbitos da Capital (SVOC) da Universidade de São Paulo", tiveram os óstios coronários canulados para injeção de resina vinílica corada. As peças foram fixadas em solução aquosa de formol 10% (48 horas), seguindo-se a dissecação da circulação atrial. As metades direita e esquerda dos átrios apresentaram número equivalente de artérias (62 e 63, respectivamente), o que não ocorreu para as metades anterior e posterior (77 e 48, respectivamente). A ANSA originou-se da artéria coronária direita, em 15 casos (60%): em onze (11) da artéria atrial direita anterior medial (AADAM), dois (2) da direita intermédia (AADAI) e dois (2) da direita lateral (AADAL). Em oito casos (32%), originava-se da artéria coronária esquerda: três (3) da artéria atrial esquerda posterior lateral (AASPL), dois (2) da esquerda anterior intermédia (AASAI) e três (3) da anterior medial (AASAM). Em 8% dos casos (2) a distribuição era peculiar - em um AASAM e artéria atrial esquerda anterior lateral (AASAL) estavam em continuidade, até alcançarem e penetrarem a região do nó, e, no segundo caso, a AASAM unia-se com a artéria atrial direita posterior lateral (AADPL), com trajeto em forma "U", circundando a base da veia cava superior. Em oito corações, identificou-se intensa ramificação na região perinodal, indicativo da ocorrência da "rede arterial perisinusal". A diversidade do trajeto da ANSA ora observada e a indicada pela literatura reitera a necessidade de maiores estudos sobre este trajeto, de modo a contribuir para a higidez do NSA nas cirurgias envolvendo manipulação atrial. / The sinoatrial node (NSA) is responsible for the production of the nervous impulses, which determine the cardiac contraction and its blood supply is provided by the sinoatrial node artery - ANSA. In this research we aimed to study the arterial vascularization of the NSA area in normal human hearts, with macroscopic techniques intending to identify the origin of the sinoatrial node artery, its termination, attempting to the presence or not of the so called "arterial perisinusal network". Twenty five (25) hearts, without diseases, obtained from the "Serviço de Verificação de Óbitos da Capital (SVOC) da Universidade de São Paulo" were canulated by the coronary ostium following injected with colored resin. They were fixed in 10% watery formaldehyde solution (48 hours) an afterwards the atrial circulation was dissected. The left and right atrial halves demonstrating equivalence of arteries (62 and 63 respectively), which was not observed in the anterior and posterior halves of the heart (77 and 48 arteries respectively). The ANSA was originated from de right coronary artery in fifteen cases (60%): eleven by the right anterior medial atrial artery (AADAM), two by the right anterior intermedial atrial artery (AADAI) and two by the right anterior lateral atrial artery (AADAL). In eight cases (32%) was originated from the left coronary artery: three by the left posterior lateral atrial artery (AASPL), two by the left anterior intermedial atrial artery (AASAI) and three by left anterior medial atrial artery (AASAM). In 8% of the cases, the vascular distribution was peculiar - in one of them, the AASAM and left anterior lateral atrial artery (AASAL) were in continuous, reaching and penetrating the node area. In the second case, the AASAM artery joined to the right posterior lateral atrial artery (AADPL) forming a continuous "U" shape surrounding the base of the VCS. In eight hearts, the arterial distribution showed intense ramification in the perinodal area, which could indicate the occurrence of the "perisinusal arterial network". The diversity of the ANSA´s traject, indicated by the literature, shows the necessarily others studies about it to contribute to the integrity of the NSA in surgical procedures that involves the atrial walls.
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Análise de arritmias cardíacas no pós operatório tardio de conexão anômala total de veias pulmonaresTukamoto, Danielle Lilia Dantas 12 June 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-12 / Introduction: The frequency of events of total anomalous pulmonary venous connection (TAPVC) varies in the different series from 5.9 to 7.1 / 100 000 live births, representing 1 to 5% of cases of congenital heart disease. Since the current care has developed; the need to approach possible late complications, such as arrhythmias, is important. Objective: To evaluate the distribution of arrhythmias and possible related variables in patients in the late postoperative TAPVC. Method: Medical record review and clinical and noninvasive arrhythmia evaluation were used for data analysis of 20 patients who underwent isolated TAPVC. Statistical analysis for the detection of related variables. Results: Clinical and echocardiographic evaluations showed no significant changes. Of the 20 patients, 13 (65%) showed some abnormalities for age according to the 12-led EGC. By Holter, six patients (30%) presented atrial and / or ventricular ectopy with higher frequency than mild. Junctional rhythm and 2: 1 atrioventricular occurred in one patient (5%). Analyzing the criteria for sinus node dysfunction, bradycardia was observed by Holter in 30% of the patients. There were no pauses longer than two seconds. By Ergometric test, 82% of children had chronotropic deficit. Follow-up more than 60 months and abnormal ECG were related to the presence of arrhythmias. Conclusion: The long term follow-up of patients undergoing anomalous pulmonary venous connection showed that regardless of the good clinical and echocardiographic results, the possibility of occurrence of atrial and / or ventricular arrhythmias highlight attention to the need for maintenance of regular clinical evaluations. / Introdução: A frequência de ocorrência da conexão anômala total de veias pulmonares (CATVP) varia nas diversas séries entre 5,9 a 7,1/100 mil nascidos vivos, representando 1 a 5 % dos casos de cardiopatia congênita. A evolução nos cuidados atuais leva à necessidade de abordagem de eventuais complicações tardias, como as arritmias. Objetivo: Avaliar a distribuição das arritmias e possíveis variáveis relacionadas em pacientes em pós operatório tardio de CATVP. Método: Análise dos dados de 20 pacientes operados de CATVP isolada, com revisão de prontuário e avaliação clínica e não invasiva de arritmias. Estudo estatístico para detecção de variáveis relacionadas. Resultados: As avaliações clínica e ecocardiográfica não evidenciaram alterações significativas. O eletrocardiograma (ECG) de 12 derivações apresentou anormalidades para a idade em 13 dos 20 pacientes estudados (65%). Ao Holter, 6 pacientes (30%) apresentaram ectopias atriais e/ou ventriculares de frequência maior que discreta. Ritmo juncional e bloqueio atrioventricular 2:1 aconteceram em um paciente (5%). Analisando-se os critérios para disfunção do nó sinusal, observou-se bradicardia ao holter em 30% dos pacientes. Não houve pausas maiores que 2 segundos. Ao teste ergométrico, 82% das crianças apresentaram déficit cronotrópico. Seguimento maior que 60 meses e ECG anormal relacionaram-se à presença de arritmias. Conclusão: O seguimento em longo prazo de pacientes operados de conexão anômala total de veias pulmonares mostrou que independentemente dos bons resultados clínicos e ecocardiográficos, existe a possibilidade de ocorrência de arritmias atriais e/ou ventriculares, chamando a atenção para a necessidade de manutenção de avaliações clinicas regulares.
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Vascularização arterial da região do nó sinoatrial em corações humanos normais / Arterial vascularization of the sinoatrial node area in normal human heartsAna Paula Vidotti 19 December 2006 (has links)
O nó sinoatrial (NSA) é responsável pela geração dos impulsos nervosos determinantes da contração cardíaca, sendo seu suprimento sangüíneo feito pela artéria do nó sinoatrial - ANSA. Neste trabalho, objetivou-se estudar a vascularização arterial da região do NSA, em corações humanos normais, por meio de técnicas macroscópicas, procurando enfocar a terminação da ANSA, sua origem e trajeto, atentando para a presença ou não da chamada "rede arterial perisinusal". Vinte e cinco (25) corações, de indivíduos adultos, de ambos os sexos, sem doenças cardíacas, obtidos no "Serviço de Verificação de Óbitos da Capital (SVOC) da Universidade de São Paulo", tiveram os óstios coronários canulados para injeção de resina vinílica corada. As peças foram fixadas em solução aquosa de formol 10% (48 horas), seguindo-se a dissecação da circulação atrial. As metades direita e esquerda dos átrios apresentaram número equivalente de artérias (62 e 63, respectivamente), o que não ocorreu para as metades anterior e posterior (77 e 48, respectivamente). A ANSA originou-se da artéria coronária direita, em 15 casos (60%): em onze (11) da artéria atrial direita anterior medial (AADAM), dois (2) da direita intermédia (AADAI) e dois (2) da direita lateral (AADAL). Em oito casos (32%), originava-se da artéria coronária esquerda: três (3) da artéria atrial esquerda posterior lateral (AASPL), dois (2) da esquerda anterior intermédia (AASAI) e três (3) da anterior medial (AASAM). Em 8% dos casos (2) a distribuição era peculiar - em um AASAM e artéria atrial esquerda anterior lateral (AASAL) estavam em continuidade, até alcançarem e penetrarem a região do nó, e, no segundo caso, a AASAM unia-se com a artéria atrial direita posterior lateral (AADPL), com trajeto em forma "U", circundando a base da veia cava superior. Em oito corações, identificou-se intensa ramificação na região perinodal, indicativo da ocorrência da "rede arterial perisinusal". A diversidade do trajeto da ANSA ora observada e a indicada pela literatura reitera a necessidade de maiores estudos sobre este trajeto, de modo a contribuir para a higidez do NSA nas cirurgias envolvendo manipulação atrial. / The sinoatrial node (NSA) is responsible for the production of the nervous impulses, which determine the cardiac contraction and its blood supply is provided by the sinoatrial node artery - ANSA. In this research we aimed to study the arterial vascularization of the NSA area in normal human hearts, with macroscopic techniques intending to identify the origin of the sinoatrial node artery, its termination, attempting to the presence or not of the so called "arterial perisinusal network". Twenty five (25) hearts, without diseases, obtained from the "Serviço de Verificação de Óbitos da Capital (SVOC) da Universidade de São Paulo" were canulated by the coronary ostium following injected with colored resin. They were fixed in 10% watery formaldehyde solution (48 hours) an afterwards the atrial circulation was dissected. The left and right atrial halves demonstrating equivalence of arteries (62 and 63 respectively), which was not observed in the anterior and posterior halves of the heart (77 and 48 arteries respectively). The ANSA was originated from de right coronary artery in fifteen cases (60%): eleven by the right anterior medial atrial artery (AADAM), two by the right anterior intermedial atrial artery (AADAI) and two by the right anterior lateral atrial artery (AADAL). In eight cases (32%) was originated from the left coronary artery: three by the left posterior lateral atrial artery (AASPL), two by the left anterior intermedial atrial artery (AASAI) and three by left anterior medial atrial artery (AASAM). In 8% of the cases, the vascular distribution was peculiar - in one of them, the AASAM and left anterior lateral atrial artery (AASAL) were in continuous, reaching and penetrating the node area. In the second case, the AASAM artery joined to the right posterior lateral atrial artery (AADPL) forming a continuous "U" shape surrounding the base of the VCS. In eight hearts, the arterial distribution showed intense ramification in the perinodal area, which could indicate the occurrence of the "perisinusal arterial network". The diversity of the ANSA´s traject, indicated by the literature, shows the necessarily others studies about it to contribute to the integrity of the NSA in surgical procedures that involves the atrial walls.
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Treinamento físico e freqüência cardíaca em ratos idosos: avaliação da freqüência cardíaca intrínseca e da modulação autonômica, do repouso ao exercício de intensidade progressiva escalonada / Exercise training and heart rate in old rats: intrinsic heart rate and autonomic modulation assessment from rest to progressive intensity exerciseKalil, Luciana Mara Pinto 04 May 2006 (has links)
Estudou-se o efeito do treinamento físico sobre a freqüência cardíaca (FC), a freqüência cardíaca intrínseca (FCI), o efeito vagal (EV), o tônus vagal (TV), o efeito simpático (ES) e o tônus simpático (TS), de ratos idosos em repouso volitivo, na esteira, e durante o exercício de intensidade progressiva (4 estágios de 5 min à 5; 7,5; 10 e 15 m.min-1). Verificaram-se, também, as respostas da FC à doses crescentes de agonistas ?-adrenérgico (isoproterenol) e muscarínico (metacolina). Utilizaram-se 20 ratos Wistar machos, aleatoriamente divididos em dois grupos: Treinado (T, 28+2 meses, 460+36 g), submetido a 10 semanas de treinamento físico de moderada intensidade; e Sedentário-controle (S, 28+2 meses, 461+43 g), apenas manipulado, três a cinco vezes por semana, durante nove semanas, e submetido a cinco minutos de exercício diário, na décima semana, para habituação ao pesquisador e ao ambiente experimental. Utilizaram-se duplos bloqueios farmacológicos (propranolol/atropina e atropina/propranolol) para determinação da FCI, bem como bloqueios farmacológicos autonômicos unilaterais que permitiram a medida do EV, do TV, do ES e do TS. Definições: EV = FC após atropina - FC controle, ES = FC controle - FC após propranolol, TV = FCI - FC após propranolol, TS = FC após atropina - FCI. Registros: batimento-a-batimento, 500Hz (AT/CODAS). Para comparação realizou-se análise de variância de dois caminhos para medidas repetidas, com contraste. Significância estatística, P<0,05. FC e FCI foram menores em T que S, em repouso e nos quatro estágios estudados: FC = 296+6, T vs. 325+16, S; 374+33, T vs. 420+29, S; 380+ 39, T vs. 423+29, S; 407+46, T vs. 434+25, S; 441+48, T vs. 455+30, S; e FCI = 288+28, T vs. 312+18, S; 302+27, T vs. 332+24, S; 301+30, T vs. 339+26, S; 308+30, T vs. 344+30, S; 316+31, T vs. 348+31, S. Não houve diferença na atividade vagal entre T e S, tanto considerando o EV, como o TV, em nenhuma das condições estudadas. A influência simpática para o coração se mostrou semelhante entre T e S, tanto se considerando o ES quanto o TS, em todas as condições estudadas. T e S responderam de forma semelhante aos agonistas muscarínico e adrenérgico. Tanto a FC, quanto a FCI aumentaram do repouso para o exercício, e com o aumento da intensidade do mesmo. A atividade vagal diminuiu do repouso para o exercício, mas apenas em intensidade elevada. A atividade simpática aumentou na passagem do repouso para o exercício, e com o aumento da intensidade do mesmo. Concluiu-se que, em ratos idosos: a) o treinamento físico de moderada intensidade promoveu bradicardia de repouso e atenuação da taquicardia induzida pelo exercício essencialmente à custa de redução da FCI; e b) independentemente da condição de treinamento físico, a estimulação simpática contribuiu para o aumento da FC, em resposta ao exercício, de leve à alta intensidade, enquanto a retirada vagal o fez, apenas em alta intensidade. / We studied the effect of exercise training on heart rate (HR), on intrinsic heart rate (IHR), on vagal effect (VE), on vagal tone (VT), on sympathetic effect (SE) and on sympathetic tone (ST) during both treadmill resting and exercise of progressive intensity (four 5-min stages at 5, 7.5, 10 and 15 m.min-1) in old rats. HR responses to crescent doses of ?-adrenergic (isoproterenol) and muscarinic (metacholine) agonists were also verified. We used 20 male Wistar rats randomly assigned to two groups: trained (T, 28+2 months, 460+36 g) and sedentary control (S, 28+2 months, 461+43 g) rats. T was submitted to a ten-week moderate intensity exercise training program, while S was just handled, three to five times a week, for nine weeks and submitted to five-min bouts of daily exercise during the tenth week for taming and to become accustomed to experimental environment. Double pharmacological blockades (propranolol/ methylatropine and methylatropine/propranolol) were performed in order to determine IHR. Autonomic influences on heart rate were evaluated using also unilateral autonomic pharmacological blockade, which allowed us to measure VE and VT as well as SE and ST. Definitions: VE = HR after atropine - control HR, SE = control HR - HR after propranolol, VT = IHR - HR after propranolol, ST = HR after atropine - IHR. HR was recorded on a beat-to-beat basis with a 500 Hz acquisition frequency (AT/CODAS). For statistical analysis we used two-way ANOVA for repeated measurements with contrast, considering a P<0.05 as statistically significant. T rats had lower HR as well as IHR than their sedentary counterparts both at rest and during all progressive exercise stages: HR = 296+6,T vs. 325+16,S; 374+33,T vs. 420+29,S; 380+39,T vs. 423+29,S; 407+46,T vs. 434+25,S; 441+48,T vs. 455+30,S, respectively; and IHR = 288+28,T vs. 312+18,S; 302+27,T vs. 332+24,S; 301+30,T vs. 339+26,S; 308+30,T vs. 344+30,S; 316+31,T vs. 348+31,S, respectively. Vagal activity was not significantly different between groups, either considering VE or VT. Sympathetic influence was also similar between S and T considering both SE and ST in all of the studied conditions. T and S responded similarly to both muscarinic and ?-adrenergic agonists. Both HR and IHR increased from rest to exercise and with increasing exercise intensity. Vagal activity decreased from rest to exercise but only in high intensity exercise. Sympathetic activity increased from rest to exercise and also with increasing exercise intensity. We concluded that in old rats: a) exercise training of moderate intensity led to resting bradycardia and attenuation of exercise tachycardia essentially due to the decrease in IHR; and b) independently from exercise training status, sympathetic stimulation contributed to HR increase from light to high intensity exercise while vagal withdrawal became important only at high intensity exercise
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Treinamento físico e freqüência cardíaca em ratos idosos: avaliação da freqüência cardíaca intrínseca e da modulação autonômica, do repouso ao exercício de intensidade progressiva escalonada / Exercise training and heart rate in old rats: intrinsic heart rate and autonomic modulation assessment from rest to progressive intensity exerciseLuciana Mara Pinto Kalil 04 May 2006 (has links)
Estudou-se o efeito do treinamento físico sobre a freqüência cardíaca (FC), a freqüência cardíaca intrínseca (FCI), o efeito vagal (EV), o tônus vagal (TV), o efeito simpático (ES) e o tônus simpático (TS), de ratos idosos em repouso volitivo, na esteira, e durante o exercício de intensidade progressiva (4 estágios de 5 min à 5; 7,5; 10 e 15 m.min-1). Verificaram-se, também, as respostas da FC à doses crescentes de agonistas ?-adrenérgico (isoproterenol) e muscarínico (metacolina). Utilizaram-se 20 ratos Wistar machos, aleatoriamente divididos em dois grupos: Treinado (T, 28+2 meses, 460+36 g), submetido a 10 semanas de treinamento físico de moderada intensidade; e Sedentário-controle (S, 28+2 meses, 461+43 g), apenas manipulado, três a cinco vezes por semana, durante nove semanas, e submetido a cinco minutos de exercício diário, na décima semana, para habituação ao pesquisador e ao ambiente experimental. Utilizaram-se duplos bloqueios farmacológicos (propranolol/atropina e atropina/propranolol) para determinação da FCI, bem como bloqueios farmacológicos autonômicos unilaterais que permitiram a medida do EV, do TV, do ES e do TS. Definições: EV = FC após atropina - FC controle, ES = FC controle - FC após propranolol, TV = FCI - FC após propranolol, TS = FC após atropina - FCI. Registros: batimento-a-batimento, 500Hz (AT/CODAS). Para comparação realizou-se análise de variância de dois caminhos para medidas repetidas, com contraste. Significância estatística, P<0,05. FC e FCI foram menores em T que S, em repouso e nos quatro estágios estudados: FC = 296+6, T vs. 325+16, S; 374+33, T vs. 420+29, S; 380+ 39, T vs. 423+29, S; 407+46, T vs. 434+25, S; 441+48, T vs. 455+30, S; e FCI = 288+28, T vs. 312+18, S; 302+27, T vs. 332+24, S; 301+30, T vs. 339+26, S; 308+30, T vs. 344+30, S; 316+31, T vs. 348+31, S. Não houve diferença na atividade vagal entre T e S, tanto considerando o EV, como o TV, em nenhuma das condições estudadas. A influência simpática para o coração se mostrou semelhante entre T e S, tanto se considerando o ES quanto o TS, em todas as condições estudadas. T e S responderam de forma semelhante aos agonistas muscarínico e adrenérgico. Tanto a FC, quanto a FCI aumentaram do repouso para o exercício, e com o aumento da intensidade do mesmo. A atividade vagal diminuiu do repouso para o exercício, mas apenas em intensidade elevada. A atividade simpática aumentou na passagem do repouso para o exercício, e com o aumento da intensidade do mesmo. Concluiu-se que, em ratos idosos: a) o treinamento físico de moderada intensidade promoveu bradicardia de repouso e atenuação da taquicardia induzida pelo exercício essencialmente à custa de redução da FCI; e b) independentemente da condição de treinamento físico, a estimulação simpática contribuiu para o aumento da FC, em resposta ao exercício, de leve à alta intensidade, enquanto a retirada vagal o fez, apenas em alta intensidade. / We studied the effect of exercise training on heart rate (HR), on intrinsic heart rate (IHR), on vagal effect (VE), on vagal tone (VT), on sympathetic effect (SE) and on sympathetic tone (ST) during both treadmill resting and exercise of progressive intensity (four 5-min stages at 5, 7.5, 10 and 15 m.min-1) in old rats. HR responses to crescent doses of ?-adrenergic (isoproterenol) and muscarinic (metacholine) agonists were also verified. We used 20 male Wistar rats randomly assigned to two groups: trained (T, 28+2 months, 460+36 g) and sedentary control (S, 28+2 months, 461+43 g) rats. T was submitted to a ten-week moderate intensity exercise training program, while S was just handled, three to five times a week, for nine weeks and submitted to five-min bouts of daily exercise during the tenth week for taming and to become accustomed to experimental environment. Double pharmacological blockades (propranolol/ methylatropine and methylatropine/propranolol) were performed in order to determine IHR. Autonomic influences on heart rate were evaluated using also unilateral autonomic pharmacological blockade, which allowed us to measure VE and VT as well as SE and ST. Definitions: VE = HR after atropine - control HR, SE = control HR - HR after propranolol, VT = IHR - HR after propranolol, ST = HR after atropine - IHR. HR was recorded on a beat-to-beat basis with a 500 Hz acquisition frequency (AT/CODAS). For statistical analysis we used two-way ANOVA for repeated measurements with contrast, considering a P<0.05 as statistically significant. T rats had lower HR as well as IHR than their sedentary counterparts both at rest and during all progressive exercise stages: HR = 296+6,T vs. 325+16,S; 374+33,T vs. 420+29,S; 380+39,T vs. 423+29,S; 407+46,T vs. 434+25,S; 441+48,T vs. 455+30,S, respectively; and IHR = 288+28,T vs. 312+18,S; 302+27,T vs. 332+24,S; 301+30,T vs. 339+26,S; 308+30,T vs. 344+30,S; 316+31,T vs. 348+31,S, respectively. Vagal activity was not significantly different between groups, either considering VE or VT. Sympathetic influence was also similar between S and T considering both SE and ST in all of the studied conditions. T and S responded similarly to both muscarinic and ?-adrenergic agonists. Both HR and IHR increased from rest to exercise and with increasing exercise intensity. Vagal activity decreased from rest to exercise but only in high intensity exercise. Sympathetic activity increased from rest to exercise and also with increasing exercise intensity. We concluded that in old rats: a) exercise training of moderate intensity led to resting bradycardia and attenuation of exercise tachycardia essentially due to the decrease in IHR; and b) independently from exercise training status, sympathetic stimulation contributed to HR increase from light to high intensity exercise while vagal withdrawal became important only at high intensity exercise
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