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Le théâtre Nô et la Mission Jésuite au Japon au XVIè siècle / O Teatro Nô e a Missionação Jesuítica no Japão do Século XVI / The Noh theater and the 16th Century Jesuit Mission to Japan

Dias, Ana Cristina 17 March 2015 (has links)
À la suite de notre travail de maîtrise, qui a porté sur la Representação do Outro na História de Japam de Luis Fróis, et toujours à partir du même texte long et complexe de Fróis, mais placé dans le contexte extrêmement significatif d’autres écrivains portugais traitant de l’Expansion en Orient - , nous avons souhaité orienter notre recherche dans une nouvelle optique visant à comprendre comment l’histoire de la mission chrétienne au Japon - que Fróis nous raconte en détail-, a eu, dès son origine, une très nette conscience de la nécessité de connaître l’Autre, son histoire particulière, ses traditions et sa culture. C’est à partir de cette connaissance, dont Fróis veut être le premier diffuseur pour ce qui est du Japon, que l’on pouvait concevoir une présence efficace des missionnaires et en particulier des jésuites, il s’agissait de connaître suffisamment bien les us et coutumes des autochtones pour parvenir à maximiser l’efficacité rhétorique et missionnaire au Japon et, en général dans tout l’Orient. C’est donc en suivant cette perspective que nous abordons l’œuvre monumentale de Fróis mais en prenant le théâtre Nô, résultat d’une conception religieuse et aristocratique de la vie, et qui à son tour, a été utilisé comme une des «armes théologiques» mise en œuvre par les jésuites dans leur mission au Japon. Sans l’interférence d’éléments d’autre nature, cette situation a permis que, dans une certaine logique permettant d’aborder l’autre, cette démarche a pu être entreprise en se centrant sur les éléments culturels – et c’est justement là que nous voulons développer l’étude de cas, à laquelle nous nous référons avec le plus de pertinence: le théâtre Nô. Il ne s’agit pas ici d’une stratégie isolée, mais plutôt d’une pratique bien spécifique qui a contribué, comme beaucoup d’autres, au travail de la mission chrétienne, selon la conception et la description de Valignano et Fróis. En effet notre objectif est de souligner la manière dont certains éléments culturels, apparemment éloignés de la mission d’évangélisation, ont eu finalement une présence et joué un rôle tout à fait central. C’est pour cette raison qu’ici le théâtre Nô peut être perçu comme une étude de cas, en le considérant comme une stratégie paradigmatique de la mission. L’Expansion Maritime, dans son ensemble et particulièrement dans le cas du Portugal, a été une grande aventure de l’altérité à l’aube de la culture moderne. C’est en considérant le caractère international de la Compagnie de Jésus et aussi son indépendance relative par rapport à n’importe quel pouvoir politique, que nous avons essayé d’aborder sa mission chrétienne et de mettre en évidence les affinités idéologiques et stratégiques moins pragmatiques dans sa relation avec l’autre. Cet ensemble de circonstances singulières a permis que, dès lors que l’approximation de l’autre devenait plus étroite, c’était la nature même de l’autre qui s’imposait avec une présence bien plus importante, bien au-delà de n’importe quel autre intérêt qui aurait pu résulter de ce contact. / Following the previous research made for the Master's Thesis “The Representation of the Other on Luis Frois' History of Japam", we departure now - using the same long and complex text – focusing mostly on the significant writers in the context of the Portuguese Expansion to the East to understand the history of the Christian mission in Japan. Minutely narrated by Fróis since its beginning, showcasing a profound need for a knowledge of the "other", of his peculiar history, his traditions and his culture. Fróis became one of the first heralds of this knowledge, that in regard to Japan, could allow an effective presence of missionaries, in Japan particularly and in the East in general. To know enough about the culture and its indigenous habits was of the upmost importance to him, as for every other missionary. On this depended the successes of his mission. Such is our approach to the monumental work of Fróis, paying special attention, to the Noh Theater, as a case study, the result of a religious and aristocratic conception of life. That was one of the "theological weapons" used by Jesuit missionaries in Japan. The separation of spurious commitments, allowed in the logic of the approach to the other, have been valued cultural elements - and is perhaps precisely where we intend to put the case study that we reported in the most cohesive manner, the Noh theater. Not as a loose strategy, but as a specific practice that contributed, like many others, to work for missionary activities, as Valignano and Fróis have conceived and described. In fact, what this study intends to do is to emphasize how certain cultural elements, the game seemed distant from the work of evangelization, were eventually present in it and sometimes constituted a fundamental piece. That's why the Noh theater, as a case study can be seen as a paradigm of the missionary strategy. The Maritime Expansion as a whole - and in the Portuguese case in particular - is the great adventure of the otherness at the dawn of modern culture. Given the international character of the Society of Jesus and its relative independence from any political power, we will try and approach its missionary work highlighting the ideological and less pragmatic strategic seams in its relationship with the other. This set of unique circumstances that allowed the approach to the other have weighed over the other in himself, in what he has idiosyncratic, impenetrable and inviolable, to the detriment of the interest that could stem from that contact. / Na sequência do trabalho desenvolvido na Tese de Mestrado sobre a Representação do Outro na Historia de Japam de Luís Fróis, propomo-nos agora, e utilizando o mesmo longo e complexo texto de Fróis, tentar, embora contextualizando-o no quadro de um conjunto extremamente significativo de outros escritores portugueses sobre a Expansão no Oriente, compreender como a história da missionação cristã do Japão, que Fróis minuciosamente nos narra, desde o início incorporou uma funda necessidade de conhecimento do outro, da sua história peculiar, das suas tradições e da sua cultura. Só esse conhecimento, de que Fróis se faz um dos primeiros arautos no que ao Japão diz respeito, poderia permitir uma eficaz presença dos missionários, em particular jesuítas, no Japão, e no Oriente em geral. Importava-lhe, pois, como a todos os outros missionários, conhecer o suficiente sobre a cultura e os hábitos autóctones para poder ter o máximo de eficácia retórica e missionária no Japão. É este o processo que vamos seguir na nossa aproximação à monumental obra de Fróis, detendo-nos, como estudo de caso, no que é o Teatro Nô, fruto de uma concepção religiosa e aristocrática da vida, e que foi uma das “armas teológicas” utilizada pelos Jesuítas na missionação do Japão. A separação aqui de compromissos espúrios permitiu que na lógica da aproximação ao outro se tenham valorizado os elementos culturais – e é talvez justamente aí que pretendemos colocar o estudo de caso a que nos reportamos de forma mais coesa, o teatro Nô. Não como uma estratégia solta, mas como uma prática específica que contribuiu, como muitas outras, para o trabalho de missionação, tal como Valignano e Fróis o conceberam e descreveram. Na realidade, o que este trabalho pretende fazer é sublinhar a forma como certos elementos culturais, à partida parecendo distantes do trabalho de evangelização, estiveram afinal presentes nele e por vezes constituíram uma peça fundamental. É por isso que o teatro Nô, sendo um estudo de caso, pode em nosso entender ser considerado como uma estratégia paradigmática da missionação. A Expansão Marítima no seu conjunto, e no caso português em particular, é a grande aventura da alteridade no dealbar da cultura moderna. Tendo em conta o carácter internacional da Companhia de Jesus e a sua relativa independência face a qualquer poder político, tentaremos abordar a sua missionação procurando evidenciar as costuras ideológicas e estratégicas menos pragmáticas na sua relação com o outro. Esse conjunto de circunstâncias singulares permitiu que na aproximação ao outro tenha pesado mais o outro em si mesmo, no que ele tem de idiossincrático, intransponível e inviolável, em detrimento do interesse que poderia decorrer desse contacto.
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La représentation de la mort dans les "Cinq Nô modernes" de Yukio Mishima / The representation of the death in "Five nô modern" of Yukio Mishima

Fougere, Régis 16 January 2015 (has links)
Cette étude se propose de montrer comment Yukio Mishima a renouvelé l’art du nô tout en conservant de nombreux concepts dramaturgiques et esthétiques. Créant un genre nouveau, le nô moderne, l’écrivain a revitalisé ce théâtre en privilégiant son obsession du désir de mort. Greffés sur des nôs anciens, les pièces de Mishima revitalisent des figures et des mythes du passé dans un monde moderne dégradé, où la seule voie possible est celle qui mène à la douleur originelle, un retour vers un sacré dans lequel se lisent les obsessions et les rêves de mort du dramaturge. / This study offers to show how Yukio Mishima has renewed the art of nô while maintaining numerous aesthetic and drama concepts. By creating a new genre, the modern nô, the writer has revitalized this type of theatre, focusing on his obsession with death desire. Based on ancient no’s, Mishima's plays revitalize figures and myths of the past, in a deteriorated modern world where the only possible path is the one leading to original pain, going back to the sacred, which reflects the playwright's obsessions and dreams of death.
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Maeterlinck et les Japonais / Maeterlinck and the Japanese

Anazawa, Mariko 28 March 2017 (has links)
Maeterlinck fut introduit pour la première fois au Japon en 1895 par un essai de Bin Ueda (1874-1916) intitulé 'La littérature belge'. Les liens entre Maeterlinck et le théâtre japonais fournissent des explications sur les particularités du théâtre japonais au moment de la « période maeterlinckienne », telle l'influence du concept des marionnettes de Gordon Craig et de Maeterlinck sur le théâtre japonais. Trois pièces de théâtre écrites par trois auteurs maeterlinckiens sont également analysées. Il s'agit de La rivière Ikuta d'Ôgai Mori, de Trois heures de l'après-midi d'Isamu Yoshii et de La veille de la commémoration d'Ujaku Akita. Ces œuvres établissent la différence avec laquelle les écrivains japonais voient le monde et appréhendent l'écriture symboliste. De plus, de nouveaux moyens pour avoir accès aux pièces de Maeterlinck au Japon sont présentés : ce sont les kamishibai et les dessins animés. Enfin, est introduit le concept du « Ma »1 qui est une des caractéristiques du théâtre japonais et que l'on retrouve souvent dans les pièces de Maeterlinck. Cela explique les raisons pour lesquelles les pièces de Maeterlinck attirent les Japonais, et à quel point cet auteur était moderne, avant-gardiste. Ses pièces jouées actuellement paraissent nouvelles, modernes, tandis que pour la critique à l'époque, il était ennuyeux, obnubilé par la mort. / In 1895 in his essay "Belgian Literature", Bin Ueda (1874-1916) introduced Maeterlinck for the first time in Japan. As we study the connections between Maeterlinck and the Japanese theatre, we shall strive to provide explanations for the particularities of Japanese theatre during the "maeterlinckian period'', such as the influence of the concept of Gordon Craig and Maeterlinck's marionettes upon Japanese theatre. Three plays written by three maeterlinckian authors are also analyzed, namely The Ikuta River by Ôgai Mori, Three O'Clock in the Aftenwon by Isamu Yoshii, and The Day before the Commemoration by Ujaku Akita. Furthermore, we introduce new methods for approaching Maeterlinck's plays in Japan: these are kamishibai and animated films. Finally we introduce the concept of "Ma" which is one of the characteristics of Japanese theatre and which we often find in Maeterlinck's plays. This explains why Maeterlinck's plays attract the Japanese, and to what extent he was a modern, avant-garde writer. His plays being performed nowadays appear innovative and modern, whereas for critics in his day they were disturbing and preoccupied with death.
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De l'imitation à l’émulation : la représentation des passions dans les nô de type féminin de Konparu Zenchiku (1405-1470?) / From imitation to emulation : the representation of passions in Konparu Zenchiku’s (1405-1470?) feminine noh plays

Bugne, Magali 25 September 2017 (has links)
Ce travail de thèse interroge la place de la création artistique dans la transmission secrète des savoirs en cours dans les milieux des acteurs de nô au Japon du XIVe au XVe siècle. Notre analyse porte sur les écrits du dramaturge Konparu Zenchiku (1405-1470?), disciple et gendre du fondateur du nô d’apparition Zeami (1363-1443). À partir d’une analyse comparée de deux corpus de textes complémentaires – traités théoriques et canevas de nô – nous mettons en évidence la rivalité et le processus d’émulation qui s’opèrent dans l’œuvre de Zenchiku à partir du socle de références que constituent les écrits de son maître. Nous mettons ainsi en lumière le rôle majeur que joua Zenchiku dans le développement de la pensée esthétique de Zeami qui se traduit sur scène par une revalorisation du rôle cathartique de la représentation esthétique des passions dans le nô. / This thesis investigates the place of artistic creation in the secret transmission of knowledge among noh actors in Japan from the 14th to the late 15th century. Our analysis is based upon the writings of the playwright Konparu Zenchiku (1405-1470?), disciple and son-in-law of Zeami (1363-1443). Based on a comparative analysis of two corpuses of complementary texts - theoretical treatises and noh pays - we highlight the emulation and rewriting process of the knowledge inherited from his master that takes place in Zenchiku's work. In this way, our work exposes Zenchiku's major role in the development of Zeami's aesthetic thought, which is reflected on stage by a revaluation of the catharsis of passion and his aesthetic representation on stage.
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Japanese Macbeth : Shakespeare's role on the international stage

Maxwell, Ashley-Marie 08 1900 (has links)
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L'Influence du théâtre Nô sur la synthèse des arts de Paul Claudel / Influence of the Noh theatre on Paul Claudel’s ‘‘synthesis of arts’’

Nishino, Ayako 14 January 2011 (has links)
Pendant son séjour diplomatique au Japon de 1921 à 1927, Paul Claudel a rencontré le nô, une forme du théâtre traditionnel. Le dramaturge catholique, issu de la sphère symboliste, découvre dans le nô ce qu’il imaginait pour une nouvelle forme de la « synthèse des arts », c’est-à-dire l’union parfaite entre la Poésie, la Musique et la Danse, imprégnée de spiritualité. A l’aide d’une approche à la fois génétique, historique et comparatiste, notre thèse s’attache à étudier comment il interprète le nô et comment il s’en inspire dans sa propre création. Nous analysons d’abord la manière originale dont il comprend le nô, en adaptant une double perspective, histoire de la réception du nô en Occident depuis XVIe siècle et esthétique dramatique de l’auteur. Son originalité peut être dégagée par la comparaison avec la conception japonaise du nô authentique et par la confrontation avec la vision de ses prédécesseurs occidentaux ; contrairement à ces derniers, il passe sous silence le kyôgen, farce qui accompagne le nô ; son attitude vis-à-vis du bouddhisme est ambiguë ; son essai sur le nô a de grandes qualités littéraires. Ensuite, nous étudions le processus de l’assimilation de la philosophie orientale dans son univers, à la lumière d’un adage de Zeami, fondateur du nô, cité dans le Journal de Claudel. Enfin, nous démontrons qu’il utilise des apports du nô, d’une part dans ses pièces écrites au Japon, telle La Femme et son ombre (1922), et d’autre part, dans son « oratorio dramatique », genre inauguré en 1927 : le nô est sublimé dans son univers chrétien. Claudel cosmopolite, comprend le nô, puis le métamorphose en fonction de ses propres convictions esthétiques et spirituelles. / France's Ambassador to Japan from 1921 to 1927, Paul Claudel discovered there the Noh theatre which stems from a medieval performing tradition. The Catholic dramatist and symbolist poet found in the Noh what he had imagined as a new form of “synthesis of arts’’, which was for him a perfect union of Poetry, Music and Dance, open to spirituality. Our method is genetic, historic and comparative in studying his understanding of the Noh, which is a source of inspiration for him. We have adopted a double perspective: first of all we study the history of the reception of the Noh in the Western world from the 16th century onward, and combine this type of investigation with literary considerations about the dramatist's aesthetics. The originality of our poet’s vision appears in comparison with the authentic Japanese conception of the Noh plays and the interpretation of his Western predecessors. For unlike these European specialists, his silence about the Kyôgen, a comic sketch played in a Noh performance, is surprising; his attitude to Buddhism is ambiguous; his essay about the Noh has a specific literary quality. The adage of Zeami, founder of the Noh, quoted in the Claudel's Journal, throws light on the process of assimilation by his Catholic vision of oriental philosophy. Finally, we show the impact of the Noh on his plays written in Japan, like La Femme et son ombre (1922), and on his “dramatic oratorio,” a genre inaugurated in 1927. The Noh is sublimated in his Christian world. Claudel, a cosmopolitan author who aims at universality, after having penetrated the world of the Noh, integrates it in his creative practice, according to his own aesthetic and spiritual conviction.
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Mythes personnels et mythes pluriels dans l'oeuvre de Kimiko Yoshida : une esthétique de l'entre-deux, 1995-2012 / Personal myths and plural myths in Kimiko Yoshida's work of art : aesthetics of the in-between, 1995-2012

Veillon, Charlène 25 February 2014 (has links)
L'œuvre principalement photographique de Kimiko Yoshida (née le 23 juin 1963 au Japon et installée en France depuis 1995) se fonde sur la création de « mythes» à travers ses autoportraits. Les « mythes du Photographe» à l'origine des « fonctions» de son œuvre - visant entre autres à « informer, représenter, surprendre, faire signifier, donner envie» selon Roland Barthes dans La chambre claire - trouvent leurs sources dans la société, la culture, l'époque auxquelles l'artiste appartient et par conséquent également dans ce qui touche à la singularité de la personnalité, du vécu, de l'histoire à l'échelle intime de celui-ci. De fait, le titre général de cette étude énonce une quête des « mythes personnels et pluriels dans l'œuvre de Kimiko Yoshida », dont le thème de « rentre-deux» constitue la posture esthétique majeure, l'artiste et son œuvre se trouvant entre Japon et Occident, entre figuration et abstraction, entre réalité et fiction, entre citation et transgression. Ce discours fictionnel par l'image et dans l'image subit différentes métamorphoses qui forment les quatre axes fondateurs de la thèse, à savoir l'entre-deux particulier du « personnage conceptuel» défini par Gilles Deleuze et Félix Guattari dans Qu'est-ce que la philosophie / appliqué à la « signature» Kimiko Yoshida : l'étude d'un entre-deux géographique et culturel définissant un « syncrétisme» artistique singulier: les illustrations des différentes dimensions spatio-temporelles perceptibles dans l ' œuvre de Kimiko Yoshida, notamment à travers les (enjeux des couleurs des images : et l'interrogation concernant la place du sujet à l'image, entre trace et absence. / The work of Kimiko Yoshida (born on June 23rd, 1963, in Japan and living in France since 1995), mainly based on photography, is founded on the creation of « myths ». This study is about searching, defining and analysing the « functions » of Kimiko Yoshida's self-portraits. The « myths of the Photographer », at the origins of her work's functions - aiming. amongst others, to « inform, represent, surprise, signify, create desire» according to Roland Barthes' Camera Lucida - are rooted in the society, the culture and the time the artist belongs to, and as a consequence also in the singularity of his/her personality, experience, and intimate story. Thus, the general title of this study brings forwards a research of « personal and plural myths in Kimiko Yoshida's work of art», whose topic of the « in-between » is the main aesthetic position, the artist and her work situated between Japan and the West between representation and abstraction, between reality and fiction, between quotation and transgression. The fictional speech through and in the image undergoes several transformations which make up the four founding lines of this thesis, that is to say the distinctive in-between of the « conceptual character » defined by Gilles Deleuze and Félix Guattari in Whut is Philosophy ) applied to Kirniko Yoshida's name : the study of a geographical and cultural in-between defining a singular artistic « syncretism » : the illustrations of the several perceptible space-time dimensions in Kimiko Yoshida's work, notably through the games/aims of the images' colours : and the questioning about the subject in the image, between trace and absence.

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