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Impacto de intervenção pró-aleitamento materno e alimentação complementar saudável nos indicadores antropométricos aos 4-7 anos de idade : ensaio clínico randomizado com mães adolescentes e avós

Schwartz, Renata January 2014 (has links)
Introdução: Este trabalho é a continuação de um ensaio clínico randomizado conduzido em Porto Alegre, RS, com mães adolescentes e avós maternas, nos anos de 2006 a 2008, cujo objetivo foi avaliar a eficácia de uma intervenção pró-aleitamento materno e alimentação complementar saudável nas prevalências de aleitamento materno exclusivo (AME) nos primeiros quatro meses de vida e nas prevalências de aleitamento materno (AM) e adoção de alimentação complementar saudável e em tempo oportuno no primeiro ano de vida. A intervenção mostrou-se eficaz no aumento da duração do AME e das prevalências de AM no primeiro ano de vida, além de ter impacto positivo contra a introdução precoce dos alimentos complementares. Muitos estudos sugerem que o padrão e a duração do AM e a idade do início e qualidade da alimentação complementar estão associados às prevalências de excesso de peso em crianças. Objetivo: Avaliar o impacto, no médio prazo, de intervenção pró-AM e alimentação complementar saudável, realizada nos primeiros quatro meses de vida com mães adolescentes e avós maternas, no crescimento das crianças em idade pré-escolar, com ênfase nas prevalências de excesso de peso. Método: Realizou-se um ensaio clínico randomizado com 323 mães adolescentes, seus bebês e as avós maternas, residentes na mesma casa. As participantes do grupo intervenção (mães e avós, quando em coabitação) receberam sessões de aconselhamento em AM na maternidade e aos 7, 15, 30, 60 e 120 dias no domicílio. Na última sessão, aos quatro meses de vida da criança, também se abordou a introdução da alimentação complementar a partir dos seis meses, com base no Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de Dois Anos, com distribuição de um livreto sobre o tema. Quando as crianças tinham entre 4 e 7 anos, as mães foram novamente entrevistadas sobre os hábitos alimentares das crianças, que foram pesadas e medidas. Para avaliar o estado nutricional, foram utilizados os indicadores IMC/idade e altura/idade, tendo como referência as novas curvas e os parâmetros da Organização Mundial da Saúde. Os dados foram submetidos à análise multivariada de Regressão de Poisson com estimação robusta, com intenção de tratar. Resultados: Das 323 crianças que iniciaram o estudo, 207 (64,1%) foram localizadas no seguimento. Não houve diferença nas características sociodemográficas entre os participantes que concluíram o estudo e os perdidos ao longo do seguimento. Das 207 crianças, 98 (46,9%) pertenciam ao grupo intervenção e 109 (53,1%) ao grupo controle. Os índices antropométricos IMC/idade e altura/idade foram semelhantes nas crianças dos dois grupos. Excesso de peso foi encontrado em 39% das crianças do grupo intervenção e em 31% das do grupo controle, não havendo diferença significativa entre os grupos (p=0,318). Também não houve diferença significativa entre os grupos com relação ao consumo de alimentos saudáveis e não saudáveis. Conclusões: A intervenção realizada nos primeiros quatro meses de vida, apesar de ter aumentado a duração do aleitamento materno exclusivo (AME) e do AM e adiado a introdução dos alimentos complementares, não teve impacto no crescimento e na prevalência de excesso de peso das crianças em idade pré-escolar. A diversidade e a complexidade dos fatores envolvidos nos hábitos alimentares das crianças e o fato de a intervenção não ter sido continuada além dos quatro meses de vida podem explicar esse resultado. / Introduction: This study is an extension of a randomized clinical trial of adolescent mothers and maternal grandmothers, conducted in Porto Alegre, state of Rio Grande do Sul, between 2006 and 2008, which sought to assess the efficacy of a pro-breastfeeding (BF) and healthy complementary feeding intervention in increasing the prevalence of exclusive breastfeeding (EBF) during the first 4 months of life, the prevalence of overall BF during the first year of life, and the prevalence of timely introduction of healthy complementary feeding during the first year of life. The intervention proved to be effective in increasing the duration of EBF and the prevalence of BF during the first year of life, and had a positive impact against the early introduction of complementary feeding. Many studies suggest that the pattern and duration of BF and the quality and age at onset of complementary feeding are associated with the prevalence of overweight and obesity later in childhood. Objective: To assess the medium-term impact of a pro-BF and healthy complementary feeding intervention administered to adolescent mothers and maternal grandmothers during the first 4 months of life of the infant on child growth at preschool age, with particular emphasis on the prevalence of overweight and obesity. Methods: A randomized clinical trial of 323 adolescent mothers, their infants, and the infants’ maternal grandmothers (when they cohabited) was conducted. Participants in the intervention group (mothers and, when they cohabited, grandmothers) received BF counseling sessions at the maternity ward and at home, 7, 15, 30, 60, and 120 days after delivery. During the last session, when infants were aged 4 months, counseling also addressed introduction of complementary feeding starting at age 6 months, based on the guidelines provided in the Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos, and participants were given a booklet on the topic. When the children were aged 4 to 7 years, they were weighed and measured and their mothers were once again questioned as to the children’s dietary habits. BMI-for-age and height-for-age were employed to assess nutritional status, using the new World Health Organization growth standards as a reference. Multivariate Poisson regression with robust estimation was used for data analysis, which followed the intention-to-treat principle. Results: Of the 323 children enrolled in the study, 207 (64.1%) were located at follow-up. There were no differences in sociodemographic characteristics between participants who completed the study and those lost to follow-up. Of the 207 children who completed the trial, 98 (46.9%) had been allocated to the intervention group and 109 (53.1%) to the control group. The anthropometric indicators BMI-for-age and height-for-age were similar in both groups. Overweight was observed in 39% of children in the intervention group and 31% of those in the control group, with no significant between-group difference (p=0.318). There were no significant between-group differences in intake of healthy or unhealthy foods. Conclusions: Although it prolonged the duration of EBF and BF and delayed the start of complementary feeding, the tested intervention had no impact on growth or prevalence of overweight and obesity in the children at preschool age. The diversity and complexity of factors involved in children’s dietary habits and the fact that the intervention was not continued past age 4 months may explain this finding.
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Impacto de intervenção pró-aleitamento materno e alimentação complementar saudável nos indicadores antropométricos aos 4-7 anos de idade : ensaio clínico randomizado com mães adolescentes e avós

Schwartz, Renata January 2014 (has links)
Introdução: Este trabalho é a continuação de um ensaio clínico randomizado conduzido em Porto Alegre, RS, com mães adolescentes e avós maternas, nos anos de 2006 a 2008, cujo objetivo foi avaliar a eficácia de uma intervenção pró-aleitamento materno e alimentação complementar saudável nas prevalências de aleitamento materno exclusivo (AME) nos primeiros quatro meses de vida e nas prevalências de aleitamento materno (AM) e adoção de alimentação complementar saudável e em tempo oportuno no primeiro ano de vida. A intervenção mostrou-se eficaz no aumento da duração do AME e das prevalências de AM no primeiro ano de vida, além de ter impacto positivo contra a introdução precoce dos alimentos complementares. Muitos estudos sugerem que o padrão e a duração do AM e a idade do início e qualidade da alimentação complementar estão associados às prevalências de excesso de peso em crianças. Objetivo: Avaliar o impacto, no médio prazo, de intervenção pró-AM e alimentação complementar saudável, realizada nos primeiros quatro meses de vida com mães adolescentes e avós maternas, no crescimento das crianças em idade pré-escolar, com ênfase nas prevalências de excesso de peso. Método: Realizou-se um ensaio clínico randomizado com 323 mães adolescentes, seus bebês e as avós maternas, residentes na mesma casa. As participantes do grupo intervenção (mães e avós, quando em coabitação) receberam sessões de aconselhamento em AM na maternidade e aos 7, 15, 30, 60 e 120 dias no domicílio. Na última sessão, aos quatro meses de vida da criança, também se abordou a introdução da alimentação complementar a partir dos seis meses, com base no Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de Dois Anos, com distribuição de um livreto sobre o tema. Quando as crianças tinham entre 4 e 7 anos, as mães foram novamente entrevistadas sobre os hábitos alimentares das crianças, que foram pesadas e medidas. Para avaliar o estado nutricional, foram utilizados os indicadores IMC/idade e altura/idade, tendo como referência as novas curvas e os parâmetros da Organização Mundial da Saúde. Os dados foram submetidos à análise multivariada de Regressão de Poisson com estimação robusta, com intenção de tratar. Resultados: Das 323 crianças que iniciaram o estudo, 207 (64,1%) foram localizadas no seguimento. Não houve diferença nas características sociodemográficas entre os participantes que concluíram o estudo e os perdidos ao longo do seguimento. Das 207 crianças, 98 (46,9%) pertenciam ao grupo intervenção e 109 (53,1%) ao grupo controle. Os índices antropométricos IMC/idade e altura/idade foram semelhantes nas crianças dos dois grupos. Excesso de peso foi encontrado em 39% das crianças do grupo intervenção e em 31% das do grupo controle, não havendo diferença significativa entre os grupos (p=0,318). Também não houve diferença significativa entre os grupos com relação ao consumo de alimentos saudáveis e não saudáveis. Conclusões: A intervenção realizada nos primeiros quatro meses de vida, apesar de ter aumentado a duração do aleitamento materno exclusivo (AME) e do AM e adiado a introdução dos alimentos complementares, não teve impacto no crescimento e na prevalência de excesso de peso das crianças em idade pré-escolar. A diversidade e a complexidade dos fatores envolvidos nos hábitos alimentares das crianças e o fato de a intervenção não ter sido continuada além dos quatro meses de vida podem explicar esse resultado. / Introduction: This study is an extension of a randomized clinical trial of adolescent mothers and maternal grandmothers, conducted in Porto Alegre, state of Rio Grande do Sul, between 2006 and 2008, which sought to assess the efficacy of a pro-breastfeeding (BF) and healthy complementary feeding intervention in increasing the prevalence of exclusive breastfeeding (EBF) during the first 4 months of life, the prevalence of overall BF during the first year of life, and the prevalence of timely introduction of healthy complementary feeding during the first year of life. The intervention proved to be effective in increasing the duration of EBF and the prevalence of BF during the first year of life, and had a positive impact against the early introduction of complementary feeding. Many studies suggest that the pattern and duration of BF and the quality and age at onset of complementary feeding are associated with the prevalence of overweight and obesity later in childhood. Objective: To assess the medium-term impact of a pro-BF and healthy complementary feeding intervention administered to adolescent mothers and maternal grandmothers during the first 4 months of life of the infant on child growth at preschool age, with particular emphasis on the prevalence of overweight and obesity. Methods: A randomized clinical trial of 323 adolescent mothers, their infants, and the infants’ maternal grandmothers (when they cohabited) was conducted. Participants in the intervention group (mothers and, when they cohabited, grandmothers) received BF counseling sessions at the maternity ward and at home, 7, 15, 30, 60, and 120 days after delivery. During the last session, when infants were aged 4 months, counseling also addressed introduction of complementary feeding starting at age 6 months, based on the guidelines provided in the Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos, and participants were given a booklet on the topic. When the children were aged 4 to 7 years, they were weighed and measured and their mothers were once again questioned as to the children’s dietary habits. BMI-for-age and height-for-age were employed to assess nutritional status, using the new World Health Organization growth standards as a reference. Multivariate Poisson regression with robust estimation was used for data analysis, which followed the intention-to-treat principle. Results: Of the 323 children enrolled in the study, 207 (64.1%) were located at follow-up. There were no differences in sociodemographic characteristics between participants who completed the study and those lost to follow-up. Of the 207 children who completed the trial, 98 (46.9%) had been allocated to the intervention group and 109 (53.1%) to the control group. The anthropometric indicators BMI-for-age and height-for-age were similar in both groups. Overweight was observed in 39% of children in the intervention group and 31% of those in the control group, with no significant between-group difference (p=0.318). There were no significant between-group differences in intake of healthy or unhealthy foods. Conclusions: Although it prolonged the duration of EBF and BF and delayed the start of complementary feeding, the tested intervention had no impact on growth or prevalence of overweight and obesity in the children at preschool age. The diversity and complexity of factors involved in children’s dietary habits and the fact that the intervention was not continued past age 4 months may explain this finding.
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Impacto de intervenção pró-aleitamento materno e alimentação complementar saudável nos indicadores antropométricos aos 4-7 anos de idade : ensaio clínico randomizado com mães adolescentes e avós

Schwartz, Renata January 2014 (has links)
Introdução: Este trabalho é a continuação de um ensaio clínico randomizado conduzido em Porto Alegre, RS, com mães adolescentes e avós maternas, nos anos de 2006 a 2008, cujo objetivo foi avaliar a eficácia de uma intervenção pró-aleitamento materno e alimentação complementar saudável nas prevalências de aleitamento materno exclusivo (AME) nos primeiros quatro meses de vida e nas prevalências de aleitamento materno (AM) e adoção de alimentação complementar saudável e em tempo oportuno no primeiro ano de vida. A intervenção mostrou-se eficaz no aumento da duração do AME e das prevalências de AM no primeiro ano de vida, além de ter impacto positivo contra a introdução precoce dos alimentos complementares. Muitos estudos sugerem que o padrão e a duração do AM e a idade do início e qualidade da alimentação complementar estão associados às prevalências de excesso de peso em crianças. Objetivo: Avaliar o impacto, no médio prazo, de intervenção pró-AM e alimentação complementar saudável, realizada nos primeiros quatro meses de vida com mães adolescentes e avós maternas, no crescimento das crianças em idade pré-escolar, com ênfase nas prevalências de excesso de peso. Método: Realizou-se um ensaio clínico randomizado com 323 mães adolescentes, seus bebês e as avós maternas, residentes na mesma casa. As participantes do grupo intervenção (mães e avós, quando em coabitação) receberam sessões de aconselhamento em AM na maternidade e aos 7, 15, 30, 60 e 120 dias no domicílio. Na última sessão, aos quatro meses de vida da criança, também se abordou a introdução da alimentação complementar a partir dos seis meses, com base no Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de Dois Anos, com distribuição de um livreto sobre o tema. Quando as crianças tinham entre 4 e 7 anos, as mães foram novamente entrevistadas sobre os hábitos alimentares das crianças, que foram pesadas e medidas. Para avaliar o estado nutricional, foram utilizados os indicadores IMC/idade e altura/idade, tendo como referência as novas curvas e os parâmetros da Organização Mundial da Saúde. Os dados foram submetidos à análise multivariada de Regressão de Poisson com estimação robusta, com intenção de tratar. Resultados: Das 323 crianças que iniciaram o estudo, 207 (64,1%) foram localizadas no seguimento. Não houve diferença nas características sociodemográficas entre os participantes que concluíram o estudo e os perdidos ao longo do seguimento. Das 207 crianças, 98 (46,9%) pertenciam ao grupo intervenção e 109 (53,1%) ao grupo controle. Os índices antropométricos IMC/idade e altura/idade foram semelhantes nas crianças dos dois grupos. Excesso de peso foi encontrado em 39% das crianças do grupo intervenção e em 31% das do grupo controle, não havendo diferença significativa entre os grupos (p=0,318). Também não houve diferença significativa entre os grupos com relação ao consumo de alimentos saudáveis e não saudáveis. Conclusões: A intervenção realizada nos primeiros quatro meses de vida, apesar de ter aumentado a duração do aleitamento materno exclusivo (AME) e do AM e adiado a introdução dos alimentos complementares, não teve impacto no crescimento e na prevalência de excesso de peso das crianças em idade pré-escolar. A diversidade e a complexidade dos fatores envolvidos nos hábitos alimentares das crianças e o fato de a intervenção não ter sido continuada além dos quatro meses de vida podem explicar esse resultado. / Introduction: This study is an extension of a randomized clinical trial of adolescent mothers and maternal grandmothers, conducted in Porto Alegre, state of Rio Grande do Sul, between 2006 and 2008, which sought to assess the efficacy of a pro-breastfeeding (BF) and healthy complementary feeding intervention in increasing the prevalence of exclusive breastfeeding (EBF) during the first 4 months of life, the prevalence of overall BF during the first year of life, and the prevalence of timely introduction of healthy complementary feeding during the first year of life. The intervention proved to be effective in increasing the duration of EBF and the prevalence of BF during the first year of life, and had a positive impact against the early introduction of complementary feeding. Many studies suggest that the pattern and duration of BF and the quality and age at onset of complementary feeding are associated with the prevalence of overweight and obesity later in childhood. Objective: To assess the medium-term impact of a pro-BF and healthy complementary feeding intervention administered to adolescent mothers and maternal grandmothers during the first 4 months of life of the infant on child growth at preschool age, with particular emphasis on the prevalence of overweight and obesity. Methods: A randomized clinical trial of 323 adolescent mothers, their infants, and the infants’ maternal grandmothers (when they cohabited) was conducted. Participants in the intervention group (mothers and, when they cohabited, grandmothers) received BF counseling sessions at the maternity ward and at home, 7, 15, 30, 60, and 120 days after delivery. During the last session, when infants were aged 4 months, counseling also addressed introduction of complementary feeding starting at age 6 months, based on the guidelines provided in the Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos, and participants were given a booklet on the topic. When the children were aged 4 to 7 years, they were weighed and measured and their mothers were once again questioned as to the children’s dietary habits. BMI-for-age and height-for-age were employed to assess nutritional status, using the new World Health Organization growth standards as a reference. Multivariate Poisson regression with robust estimation was used for data analysis, which followed the intention-to-treat principle. Results: Of the 323 children enrolled in the study, 207 (64.1%) were located at follow-up. There were no differences in sociodemographic characteristics between participants who completed the study and those lost to follow-up. Of the 207 children who completed the trial, 98 (46.9%) had been allocated to the intervention group and 109 (53.1%) to the control group. The anthropometric indicators BMI-for-age and height-for-age were similar in both groups. Overweight was observed in 39% of children in the intervention group and 31% of those in the control group, with no significant between-group difference (p=0.318). There were no significant between-group differences in intake of healthy or unhealthy foods. Conclusions: Although it prolonged the duration of EBF and BF and delayed the start of complementary feeding, the tested intervention had no impact on growth or prevalence of overweight and obesity in the children at preschool age. The diversity and complexity of factors involved in children’s dietary habits and the fact that the intervention was not continued past age 4 months may explain this finding.
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Associação entre introdução precoce de alimentos complementares e depressão pós-parto em mulheres com histórico de depressão na gravidez / Association between early complementary feeding and postpartum depression in women with history of depression during pregnancy

Fernandes, Luciana Barbiere 25 June 2019 (has links)
INTRODUÇÃO: Alimentação adequada e saudável é essencial para o pleno desenvolvimento infantil. A alimentação complementar (AC) deve ser iniciada de maneira oportuna e segura, suprindo as necessidades nutricionais da criança. Mães com depressão pós-parto (DPP) apresentam dificuldades nos cuidados gerais e nas práticas relacionadas à alimentação da criança. O objetivo do presente estudo é verificar a associação entre DPP e introdução precoce de alimentos complementares (IPAC), aos 4 meses de idade da criança, e descrever a frequência de alimentos introduzidos precocemente. METODOLOGIA: Estudo transversal, realizado entre agosto de 2013 a agosto de 2014, a partir de dados coletados entre 6 e 9 meses após o parto de 326 puérperas que já haviam participado de ensaio de comunidade (PROGRAVIDA). Dados referentes a IPAC e outras informações foram coletados por meio de questionário estruturado. A DPP foi avaliada por meio do \"Patient Health Questionnaire-9\". Modelos de regressão de Poisson com variância robusta, seguindo modelo hierárquico, foram usados para avaliar a associação entre DPP e IPAC. No modelo bruto foi estimada a razão de prevalência (RP) e o intervalo de confiança de 95% (IC95%) entre DPP e IPAC, levando-se em conta a randomização das participantes no estudo original. No modelo multivariado foram estimadas as RP e IC95% entre DPP e IPAC, ajustadas por variáveis sócio demográficas e socioeconômicas (etnia, escolaridade, renda familiar mensal, situação de trabalho materno e situação conjugal), dados maternos (idade, número de filhos e tipo de parto), dados perinatais (idade da criança e peso ao nascer) e dados da criança (uso de chupeta e aleitamento materno). A análise estatística foi realizada com uso do programa STATA 12 e o nível de significância estatística foi considerado igual ou inferior a 5%. RESULTADOS: A prevalência geral de IPAC foi de 75,8% (IC95% 0,71-0,80). No modelo bruto, não foi encontrada associação entre depressão e IPAC (RP:0,97; IC 95% 0,83 - 1,14). Na análise multivariada, constatou-se menor prevalência de IPAC entre mulheres que ainda amamentavam aos 6 meses, naquelas que trabalhavam fora e entre aquelas com menor renda familiar. A estimativa da associação bruta entre DPP e IPAC não se modificou significativamente após ajustes para possíveis variáveis confundidoras. Portanto, puérperas com depressão grave à moderada não apresentaram diferenças na IPAC, comparadas às mulheres sem depressão ou com depressão leve (RP:0,96; IC 95% 0,81 - 1,12). Os alimentos com maior proporção de introdução precoce foram água, chá e outros leites, e os com menor proporção foram carnes, arroz e feijão e massas, não havendo diferenças entre os grupos¸ segundo depressão materna. CONCLUSÃO: Verificou-se elevada prevalência de IPAC, independentemente dos níveis de depressão. Intervenções para restringir a IPAC não devem priorizar o estado de humor da mulher no puerpério, mas sim a prática do aleitamento e aspectos sociais, tais como renda familiar e trabalho externo da mãe / INTRODUCTION: Adequate and healthy feeding is essential for infant and child development. Complementary feeding must occur in timing and appropriately, supplying child´s nutritional needs. Postpartum depressed (PPD) mothers show difficulties in general care and practices related to child´s feeding. The aim of this study is to verify the association between PPD and early complementary foods introduction (IPAC), at 4 months old, and to describe the frequency of early food\'s introduction. METHODOLOGY: Cross-sectional study, performed from August 2013 to August 2014, through data collected between 6 to 9 months after labor, from 326 puerperal women who had participated in a community trial (PROGRAVIDA). IPAC data and other information were collected via structured questionnaire. PPD was evaluated through the \"Patient Health Questionnaire-9\". Poisson regression models with robust variance, following a hierarchical model, were used to evaluate the association between PPD and IPAC. In the simplified model, the prevalence ratio (PR) and 95% confidence level (95%CI) between PPD and IPAC was estimated, taking into consideration the randomization of participants in the community trial. Multivariate models estimated the PR and 95%CI between PPD e IPAC, adjusted for socio-demographic and socioeconomic variables (ethnicity, education, monthly family income, employment and marital status), maternal data (age, number of children and type of delivery), perinatal data (age and birth weight) and child data (pacifier use and breastfeeding). The statistical analysis was performed with STATA 12 software and the significance level was considered equal or lower than 5%. RESULTS: The IPAC general prevalence was 75.8% (95%IC 0.71 - 0.80). In the simplified model no association was found between depression and IPAC (PR: 0.97; 95%CI 0.83 - 1.14). In the multivariate analysis, it was encountered a lower prevalence of IPAC among women who were still breastfeeding at 6 months, in those who worked out and among women with lower family income. The estimate of the simplified association between PPD and IPAC did not change significantly after adjustment for possible confounding variables. Therefore, postpartum women with severe to moderate depression did not present differences in IPAC, compared to women without depression or mild depression (PR: 0.96; 95%CI 0.81 - 1.12). Foods with a higher proportion of early introduction were water, tea and other milks, and the ones with the lowest proportion were meats, rice and beans and pasta, and there were no differences between the groups¸ according to maternal depression. CONCLUSION: There was a high prevalence of IPAC, independently of depression levels. Interventions to restrict IPAC should not prioritize woman\'s mood in the puerperium, but rather the practice of breastfeeding and social aspects, such as family income and mother\'s external work
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Desenvolvimento das habilidades motoras orais de alimentação em lactentes prematuros durante o primeiro ano de vida / Development of oral motor abilities for feeding in premature infants during the first year of life

Pagliaro, Carla Lucchi 04 November 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A prematuridade é considerada condição de risco, pois a imaturidade anatomo-fisiológica predispõe a dificuldades para adaptação e evolução na vida após o nascimento. Os problemas alimentares podem persistir nos lactentes prematuros após a alta hospitalar e podem ter consequências a longo prazo. Os objetivos deste estudo foram: (1) avaliar o desempenho das habilidades motoras orais (HMO) em lactentes prematuros em três momentos, considerando a idade corrigida (IC), com variação de consistência alimentar: líquido aos 4 meses, semissólido e/ou purê aos 6 meses e sólido aos 12 meses e comparar os resultados obtidos com o grupo controle (GC), (2) avaliar o desempenho das HMO para os lactentes prematuros divididos em dois grupos de acordo com a IG ao nascimento, < 34 semanas (s) e > 34s, e (3) analisar se as variáveis neonatais prematuridade, idade gestacional (IG), gênero, ser pequeno para idade gestacional (PIG), uso de sonda nasogástrica (SNG), intubação orotraqueal ao nascimento e o grau de escolaridade materna interferem no resultado final das avaliações de alimentação. MÉTODOS: Estudo transversal e longitudinal de caráter observacional. Os lactentes foram divididos em grupo pesquisa (GP) (n=55) e GC (n=54). Os critérios de inclusão do GP: lactentes nascidos prematuros acompanhados no ambulatório de neonatologia de um hospital universitário, IG < 37s, peso de nascimento (PN) < 2500g, ausência de síndromes genéticas e de problemas neurológicos. Para o GC: lactentes de termo acompanhados no ambulatório geral de pediatria do mesmo hospital, IG >= 37 semanas, PN >= 2500g, ausência de síndromes genéticas e de problemas neurológicos e sem histórico de dificuldades com a alimentação. Utilizou-se o protocolo SOMA (Schedule for Oral Motor Assessment) para avaliação das HMO para todas as consistências alimentares nos lactentes do GP e GC. O teste exato de Fisher foi utilizado e adotado nível de significância de 5% e tendência a significância de 5 a 10%. A regressão logística foi conduzida para predizer se o desempenho dos lactentes nas avaliações da alimentação estaria associado ao fato de ser prematuro, da IG, do gênero, de ser PIG, do uso SNG, da intubação orotraqueal ao nascimento e do grau de escolaridade materna. RESULTADOS: Os lactentes prematuros apresentaram função motora oral normal (FMON) para a consistência líquida com o utensílio mamadeira, aos 4 meses de IC (94%), porém foi evidenciada imaturidade para as HMO Lip 3 (lábios vedados firmemente ao redor do bico) (p=0,056) e Lip 5 (incompleto vedamento do lábio superior) (p=0,098), com tendência a significância na comparação com os lactentes a termo. Aos 6 meses de IC, para a consistência semissólida, a FMON foi vista em 73,5% no GP e em 81% no GC. A disfunção motora oral (DMO) foi encontrada em 23,5% no GP e em 9,5% no GC. Para o purê, o GP apresentou FMON em 60% e DMO em 40% e o GC apresentou FMON em 27,3% e a DMO em 72,7%. Aos 12 meses de idade, para a consistência sólida, GP e GC apresentaram bom desempenho das HMO, porém evidenciou-se imaturidade da HMO Lip 1 (movimento do lábio inferior para cima ao contato com a colher) (p=0,085), com tendência a significância no GP na comparação com o GC. Lactentes prematuros nascidos com IG < 34s apresentaram mais imaturidades das HMO de alimentação quando comparados com os lactentes nascidos com IG > 34s, embora os resultados não mostrassem diferenças significantes. As variáveis prematuridade, IG, gênero, grau de escolaridade materna, ser PIG, intubação orotraqueal e uso de SNG não interferiram de forma significante no resultado final obtido nas avaliações das HMO, para as consistências alimentares líquida e sólida, exceto a para a consistência semissólida, a intubação ao nascimento que mostrou diferença significante (p=0,019) CONCLUSÃO: Lactentes prematuros apresentaram bom desempenho no resultado final das HMO obtido nas avaliações de alimentação, com as consistências alimentares líquida, semissólida, purê e sólida, realizadas no primeiro ano de vida, embora a presença de imaturidade das HMO de lábios foram evidenciadas aos 4 e 12 meses de IC. A fase de alimentação com maior incidência para DMO ocorreu aos 6 meses de IC, para a consistência alimentar purê e semissólida. As variáveis neonatais, como a prematuridade, a IG, o gênero, o uso de SNG, intubação orotraqueal e o grau de escolaridade materna não interferiram de forma significante no desempenho das HMO de alimentação para as consistências alimentares líquida e sólida. Dentre as variáveis neonatais, a variável intubação orotraqueal ao nascimento foi considerada um fator de risco preditivo para a ocorrência de DMO em lactentes prematuros, após a alta hospitalar, aos 6 meses de IC, na avaliação das HMO de alimentação, para a consistência semissólida / INTRODUCTION: Prematurity is considered a risk condition, since the anatomical and physiological immaturity predisposes to difficulties for adaptation and evolution in life after birth. The feeding problems presented by premature infants may persist after hospital discharge and might have long term consequences. The study objectives were: (1) to evaluate the oral motor abilities (OMA) of premature infants in three different moments, considering their corrected age (CA) and varying the food consistency: liquids at 4 months, semisolid foods and/or puree at 6 months, and solid foods at 12 months and compare the results with those of a control group (CG), (2) to evaluate the OMA of premature infants divided into two groups, according to their gestational age (GA) at birth: < 34 weeks (w) and > 34w, (3) To analyze whether the neonatal variables prematurity, GA, gender, being small for gestational age (SGA), using a nasogastric feeding tube (NGT), orotracheal intubation at birth, and maternal schooling play a role in the final outcomes of feeding assessments. METHODS: This is an observational longitudinal cross-sectional study, in which infants were divided into CG (n=54) and research group (RG) (n=55). The inclusion criteria for the RG were: premature infants followed-up at the Neonatology outpatient clinic of a university hospital, GA < 37w, birth weight (BW) < 2500g, absence of genetic syndromes and neurological problems. The inclusion criteria for the CG were: full-term infants followed-up at the Pediatrics outpatient clinic of the same hospital, GA >= 37w, BW >= 2500g, absence of genetic syndromes and neurological problems, and no history of feeding difficulties. The SOMA protocol (Schedule for Oral Motor Assessment) was used to evaluate the OMA of both RG and CG subjects in all food consistencies. Fisher\'s Exact test was used in the statistical analysis, considering a significance level of 5% and significance trend between 5 and 10%. Logistic regression analysis was conducted to predict the association between subjects\' performance on the assessment and the variables prematurity, GA, gender, being SGA, using NGT, orotracheal intubation at birth, and maternal schooling. RESULTS: The premature infants presented normal oral motor function (NOMF) for the liquid consistency using a bottle at 4 months CA (94%), however, the assessment evidenced immaturity for the OMA Lip 3 (tightly sealed lips around the nipple) (p=0.056) and Lip 5 (incomplete sealing of the upper lip) (p=0.098), with a tendency towards significance when compared to full-term infants. At 6 months CA, 73.5% of the RG and 81% of the CG presented NOMF for semisolid foods. Oral motor disorders (OMD) were found in 23.5% of the RG and 9.5% of the CG. For the puree consistency, the RG presented NOMF in 60% and OMD in 40% of the subjects, and the CG presented NOMF in 27.3% and OMD in 72.7% of the subjects. At 12 months, both the RG and the CG presented good performances in the OMA assessed with solid food consistency; however, it was evidenced immaturity on the OMA Lip 1 (upward movement of the lower lip when in contact with the spoon) (p=0.085) in the RG, with tendency towards significance when compared to the CG. Premature infants born before 34w GA presented more OMA immaturities during feeding when compared to infants born after 34w, even though the results did not present significant statistical differences. The variables prematurity, GA, gender, maternal schooling, being SGA, using NGT and orotracheal intubation did not play a significant role on the final OMA outcomes for the food consistencies liquid and solid. For the semisolid consistency, the variable intubation at birth significantly interfered on the OMA outcomes (p=0.019). CONCLUSION: Premature infants presented good final outcomes on the OMA assessed periodically during feeding with liquid, semi-solid, puree and solid consistencies along their first year of life, despite the immaturity observed in lips OMA at 4 and 12 months CA. The higher incidence of OMD was at 6 months CA, for the consistencies puree and semisolid. The neonatal variables, such as prematurity, GA, gender, use of NGT, orotracheal intubation, and maternal schooling, did not interfere significantly on the feeding OMA for the consistencies liquid and solid. Only for the semisolid food, at 6 months, the variable orotracheal intubation at birth was considered a risk factor that could predict the occurrence of OMD in premature infants after hospital discharge
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A migração como estratégia adaptativa em populações humanas rurais de Novo Cruzeiro, MG para Piracicaba, SP. / The migration as an adaptive strategy in human rural populations from Novo Cruzeiro, MG, to Piracicaba, SP.

Nascimento, Ana Paula Branco do 28 January 2004 (has links)
Em nossa espécie, entre as estratégias adaptativas relevantes, encontra-se a migração, que permitiu ao ser humano ocupar novos ambientes, em busca de condições de vida melhores que as possíveis ou acessíveis em seu local de origem. Atualmente, a migração se constitui, no sentido genético, no principal fator evolutivo da espécie humana. Condições de vida adversas tendem a se refletir na capacidade de obtenção de alimentos. As crianças de uma população são particularmente sensíveis, refletindo-se facilmente em seu desenvolvimento físico, deficiências ou privações alimentares. Em trabalho anterior, dessa Equipe, foi identificado em Piracicaba, SP, grande contingente de migrantes originados do município de Novo Cruzeiro, MG. No presente trabalho aprofundou-se o estudo desta migração rural, caracterizando indicadores de adaptação relativos a crianças que permaneceram no ambiente de origem (Novo Cruzeiro, MG), crianças filhas de migrantes, residentes no novo local (Piracicaba, SP, constituindo-se estratos populacionais com ambos os pais migrantes, apenas o pai e apenas mãe migrante) e de crianças com ambos os pais paulistas residentes em Piracicaba, SP. Desta forma, entre os indicadores da adaptabilidade humana estudados no presente trabalho, foi empregado o estado nutricional de crianças pré-escolares. Os indicadores do desenvolvimento físico (pelo qual foi identificado o estado nutricional) foram o peso e a estatura das crianças, como também o sexo e a idade década uma. Entre as demais variáveis que podem afetar o seu desenvolvimento, foram estudados aspectos genéticos tais como: cor da pele e origem étnica da criança de acordo com seu sobrenome e de acordo com o sobrenome da família da mãe. Também foram estudados aspectos do ambiente da criança que poderiam influenciar seu desenvolvimento, tais como escolaridade materna, número de habitantes por cômodo na residência, material de construção da habitação, serviços de água e esgoto, presença e tipo de uso de quintais. Constatou-se pelos indicadores estudados, que há melhor qualidade de vida entre os habitantes do município de Piracicaba no que se refere a melhores condições de infraestrutura habitacional (água encanada, rede de esgoto, eletricidade e habitações de alvenaria) como também melhor renda familiar e maior escolaridade materna. O índice utilizado para definir os pontos de corte na avaliação da situação nutricional dos préescolares foi obtido com base nas unidades de desvio padrão ou escores z. A curva de referência foi a do National Center for Health Statistic (NCHS). Foram constatados casos de desnutrição em ambas as regiões estudadas, acima do esperado numa população saudável. Por outro lado, evidenciou-se que a maioria das crianças (mais de 84,1%) encontraram-se na faixa de “eutróficas" o que de acordo com as teorias de Ecologia Humana revisada,s sugere que em ambos os locais as populações humanas estão sendo bem sucedidas quanto a suas estratégias adaptativas. Foram identificados casos de sobrepeso e obesidade, mas apenas nas crianças de famílias que residem em Piracicaba. O aumento dessas ocorrências é característico de um modo de vida moderno e é um fator de risco para as populações residentes em Piracicaba, ao qual passaram a se expor as populações migrantes. / In our species, among the more relevant adaptive strategies is the migration, which allows humans to occupy new environments searching for better life conditions than the ones possible or accessible in the original location. Nowadays, the migration is, in a genetic sense, the major evolutionary factor of mankind. Adverse life conditions tend to reflect in the capacity to obtain food. The children of a population are particularly susceptible, easily reflecting in their physical development, deficiency and food privations. In a previous work of our group, a large contingency of migrants from Novo Cruzeiro, MG, was identified in Piracicaba, SP. In the present work, the rural migration of this particular population was investigated in detail by characterizing relative adaptation indicators of children who remained in their original environment (Novo Cruzeiro, MG), migrants’ children residents at the new location (Piracicaba, SP, constituted of population strata with both parents migrants, only the father migrant and only the mother migrant) and children who both parents are São Paulo state natives and residents in Piracicaba, SP). Thus, among the indicators of human adaptation used in this work, the nutritional status of pre-school children was used. The physical development indicators used (from which the nutritional status was identified) were the weight and the height of the children, as well as the sex and the age of each one. Among the others variables that can affect the development, genetic aspects such as skin color and ethnical origin of the children in accordance with their own surnames and in accordance with their mother family, were studied. Moreover, it was also studied aspects of the children environment, which could influence their development, such as mother’s school level, number of inhabitants per room per house, material from which the house was made, water and sewer public services, backyard presence and its use. Based on the indicators used in this study, it was observed that there is better life quality among the inhabitants from Piracicaba when better condition of infra-structure (piped water, sewer and electric nets, and bricklaying houses), as well as better family income, and higher mother school level are concerned. The index used to define the cutting points in the nutritional evaluation of the pre-school children was obtained based on the units of standard error or score- z. The reference curve was that of the National Center for Health Statistic (NCHS). Under-nutrition cases in both studied regions above the expected for a healthy population were observed. On the other hand, the majority of the children (more than 84,1%) was within the “eutrophic" level, which according to the revised Human Ecological theories, suggests that in both places the human populations are being successful as for their adaptive strategies. It was identified cases of over-weight and obesity, but only in the children whose families are residents in Piracicaba. The increase of these occurrences is a characteristic of the modern way of life and is one risk factor to the populations living in Piracicaba, which the migrant populations have now been exposed.
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Roteiro para implementação de grupo educativo de promoção da alimentação infantil saudável em Unidades Básicas de Saúde / Guide for the implementation of educational group to promote infant feeding in Basic Health Units

Brito, Pollyana Boaventura 12 December 2017 (has links)
Introdução: Práticas saudáveis de alimentação na infância são requisitos básicos para a promoção da saúde integral da criança com reflexos duradouros por toda a vida. A realização de grupos educativos constitui uma importante estratégia na Atenção Básica para a promoção da alimentação infantil saudável, sendo sua implementação de responsabilidade das equipes de saúde, especialmente dos enfermeiros. No entanto, evidências apontam que essa atividade ainda não está incorporada na rotina dos serviços de saúde. Objetivo Geral: Elaborar um roteiro para implementação de grupos educativos de promoção da alimentação saudável para crianças menores de dois anos em Unidades Básicas de Saúde (UBS), com base na perspectiva das mães. Objetivos específicos: 1) Identificar junto às mães, as práticas em relação à alimentação de seus filhos menores de dois anos para embasar os temas a serem abordados no grupo educativo; 2) Levantar junto às mães, as necessidades em relação à implementação de grupos educativos para promoção da alimentação infantil saudável; 3) Descrever os passos para a implementação de um grupo educativo para promoção da alimentação infantil saudável em UBS, com base na perspectiva das mães. Método: Estudo de desenvolvimento de instrumento, de abordagem quantitativa, realizado na UBS Guanabara do município de Patos de Minas-MG durante o mês de janeiro de 2017. Trinta e seis mães de crianças menores de dois anos cadastradas na UBS foram entrevistadas sobre as dificuldades e facilidades quanto à alimentação de seus filhos e sobre suas necessidades e expectativas em relação à implementação de grupos educativos na UBS para promoção da alimentação infantil saudável. Os dados foram digitados no programa Excel® e descritos por meio de frequência e porcentagem. Com base nos resultados obtidos, elaborou-se um roteiro para implementação de grupos educativos sobre alimentação complementar saudável para crianças menores de dois anos em UBS. O projeto foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa e todos os participantes assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: Como prática, constatou-se oferta de alimentos industrializados/ultraprocessados por mais de 50% das mães, com macarrão instantâneo e biscoitos salgados introduzidos mais precocemente, entre 6 e 12 meses (57,1%) e com freqüência, pois 76,2% das crianças recebiam esses alimentos diariamente ou até 3 vezes/semana. Aleitamento materno, oferecimento de outro leite e de verduras em folha destacaram-se com dificuldade intensa ou impossível de realizar. Do total de mães entrevistadas, 72,2% informaram não ter participado de grupos educativos por não oferecimento pelo serviço (65,4%); falta de tempo e de interesse, ambos referidos por 23,1% das mães. Quanto às expectativas, para a maioria das mães, os grupos educativos devem proporcionar troca de experiências, ter palestras, aulas práticas, ser realizado por profissionais de referência, na própria UBS, em um ou dois encontros de 60 minutos. Os principais temas devem abordar alimentação complementar, acompanhamento do crescimento e desenvolvimento e escolha e preparo dos alimentos. Esses resultados embasaram a proposta de roteiro para implementação de grupo educativo voltado à promoção da alimentação infantil saudável. Conclusões: A elaboração de um roteiro para a implementação de grupos educativos sobre alimentação infantil saudável, considerando a perspectiva das mães, contribui para a efetiva participação das mães nessas atividades e auxilia os profissionais de saúde na execução dos grupos na rotina dos serviços. / Introduction: Healthy child-feeding practices are basic requirements for promoting the child\'s overall health with lasting lifelong reflexes. The realization of educational groups constitutes an important strategy in basic care for the promotion of healthy infant feeding, and its implementation is the responsibility of the health teams, especially nurses. However, evidence indicates that this activity is not yet incorporated into routine health services. General Objective: To prepare a roadmap for the implementation of educational groups to promote healthy eating for children under two years of age in Basic Health Units (BHU), based on the perspective of the mothers. Specific objectives: 1) Identify with the mothers the practices regarding feeding their children under two years to support the topics to be addressed in the educational group; 2) To raise the needs regarding the implementation of educational groups to promote healthy infant feeding with the mothers; 3) Describe the steps for the implementation of an educational group to promote healthy infant feeding in Basic Health Units (BHU), based on the perspective of the mothers. Method: A quantitative approach, developed at BHU Guanabara in the city of Patos de Minas, MG, Brazil, during January, 2017. Thirty-six mothers of children under two years of age, enrolled at BHU, were interviewed about the difficulties and facilities regarding the feeding of their children and their needs and expectations regarding the implementation of educational groups at BHU to promote healthy infant feeding. The data were subjected to an Excel® program and described by frequency and percentage. Based on the results obtained, a script was developed for the implementation of educational groups on healthy complementary feeding for children under two years of age at BHU. The project was approved by the Research Ethics Committee and all participants signed a Free and Informed Consent Form. Results: As a practice, more than 50% of the mothers were fed processed / ultraprocessed foods, with instant noodles and salted crackers introduced earlier, between 6 and 12 months (57.1%) and frequently, since 76, 2% of children received these foods daily or up to 3 times / week. Breastfeeding, offering of other milk and leafy vegetables stood out with intense difficulty or impossible to perform. Of the total number of mothers interviewed, 72.2% reported not attending educational groups because they did not offer the service (65.4%); lack of time and interest, both reported by 23.1% of the mothers. As for the expectations, for the majority of mothers, the educational groups should provide experience exchange, have lectures, practical classes, be carried out by referenced professionals, at BHU itself, in one or two 60-minute meetings. Key topics should address complementary feeding, monitoring of growth and development, and food choice and preparation. These results are based on the proposal of a roadmap for the implementation of an educational group focused on the promotion of healthy infant feeding. Conclusions: The elaboration of a roadmap for the implementation of educational groups on healthy infant feeding considering the perspective of the mothers, contributes to the effective participation of the mothers in these activities and assists the health professionals in the execution of the groups during services routine.
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Avaliação da imagem corporal em crianças e adolescentes obesos com idades compreendidas entre os 7-12 anos e seus progenitores

Silva, Diana Maria Veloso e January 2003 (has links)
Dissertação de Mestrado em Nutrição Clínica apresentada à Faculdade de Ciências de Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto / Resumo da dissertação: Desde idades muito jovens que se manifesta uma enorme preocupação com o peso e a imagem corporal. A alteração da imagem corporal do obeso reflecte-se, na maioria das vezes, de uma forma negativa na relação com a família e a sociedade. Está descrita a associação entre obesidade e alterações comportamentais graves nomeadamente sindromes depressivos e insucesso escolar. Vários autores apontam a importância da consciencialização pelas crianças e adolescentes e respectivos progenitores da situação da obesidade, para que se registe uma mudança de atitudes e hábitos de vida. Assim,é objectivo do presente trabalho avaliar a auto-imagem em crianças e adolescentes obesos e seus progenitores. (...)
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A actualidade da obesidade infantil: Evidência de manifestação em alguma etapa específica

Alvim, Alda Jorge Rodrigues January 2009 (has links)
Dissertação de Mestrado em Nutrição Clínica apresentada à Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto / Resumo da dissertação: A obesidade é actualmente considerada um problema de saúde pública mundial (1). A incidência da obesidade tem vindo a aumentar consideravelmente nos últimos anos, nomeadamente na União Europeia (2-4). Em Portugal este crescimento é significativo e digno de atenção (5, 6). Um dos aspectos preocupantes relaciona-se com o aumento de obesidade infantil, factor de risco na prevalência da obesidade do adulto. Compreender a obesidade e os factores que contribuem para a sua incidência é imprescindível para actuar na prevenção e tratamento desta pandemia. A obesidade é factor de risco em diversas patologias (7, 8). Reflexo de um balanço energético positivo crónico, tem como centro do sistema de regulação das reservas de energia o adipócito. O aumento de adiposidade deve ser visto como uma desordem que inclui e implica o adipócito (9). A selecção de pré-adipócitos aparece como um mecanismo através do qual o tecido adiposo pode ser modelado. O crescimento do tecido adiposo pode ocorrer de diferentes formas, dependentes de vários factores. O crescimento pode ser resultado do aumento de número de adipócitos, hiperplasia, ou do aumento do tamanho dos adipócitos, hipertrofia (10). A obesidade nas crianças envolve ambos, hiperplasia e hipertrofia (11), sendo a hiperplasia mais característica destas. Os adipócitos iniciam o seu desenvolvimento numa fase tardia da vida fetal e o seu número vai aumentando e é normalmente estabelecido na adolescência. No entanto a capacidade de gerar novos adipócitos mantém-se ao longo da vida e, na idade adulta, está geralmente associada com morbilidade. A obesidade infantil, normalmente acompanhada de hiperplasia, torna-se factor de risco para obesidade e morbilidade do adulto (8). (...)
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Efeito de intervenção educacional em alimentação infantil nos primeiros quatro meses de vida nas práticas alimentares das crianças aos 4-7 anos : ensaio clínico randomizado com mães adolescentes e avós maternas

Paim, Betina Soldateli January 2015 (has links)
Os primeiros anos de vida são muito importantes para o estabelecimento dos hábitos alimentares de um indivíduo. Apesar disso, a alimentação das crianças em diversas partes do mundo, incluindo o Brasil, está muito aquém do ideal, com baixo consumo de dieta saudável e diversificada, e consumo elevado de alimentos processados, ricos em açúcar, gordura e sal. Entre os fatores que influenciam o que as crianças comem, incluem-se a idade e escolaridade materna, coabitação com as avós, padrão e duração do aleitamento materno e época da introdução dos alimentos complementares. Visto que intervenção pró-aleitamento materno e alimentação complementar saudável direcionada a mães adolescentes e avós, realizada em Porto Alegre, RS teve impacto positivo na duração do aleitamento materno e do aleitamento materno exclusivo, e na época da introdução dos alimentos complementares, supôs-se que ela tenha influenciado positivamente a qualidade da dieta das crianças aos 4-7 anos de vida. O presente estudo teve como objetivo principal avaliar o impacto dessa intervenção no cumprimento dos Dez Passos para a Alimentação Saudável para Maiores de Dois anos, recomendados pelo Ministério da Saúde; e como objetivo secundário avaliar a associação entre duração da amamentação e consumo de frutas e verduras em crianças na faixa etária avaliada. O ensaio clínico randomizado, iniciado em 2006, envolveu 323 mães adolescentes e seus filhos e 169 avós maternas das crianças, que coabitavam com as mães, tendo163 mães e 88 avós recebido a intervenção, constituída de seis sessões de aconselhamento em amamentação e alimentação complementar saudável: na maternidade, e aos 7, 15, 30, 60 e 120 dias, nos domicílios. Em todas elas enfatizou-se a importância da amamentação exclusiva nos primeiros seis meses e, na última, aos quatro meses, foi dada ênfase à introdução da alimentação complementar saudável a partir dos seis meses, com distribuição de livreto com conteúdo baseado nos Dez Passos para Alimentação Complementar Saudável. As práticas de aleitamento materno e de alimentação complementar foram verificadas mensalmente nos primeiros seis meses e bimensalmente até os 12 meses, por telefone ou visita domiciliar, por entrevistadores cegos para a intervenção. As mães foram novamente contatadas quando as crianças tinham entre 4 e 7 anos, tendo sido localizadas 207 mães (64% da amostra inicial), das quais 98 (46,9%) haviam recebido a intervenção. Nessa ocasião, foram coletadas informações referentes aos hábitos alimentares das crianças. Para avaliar a adequação do consumo alimentar às recomendações do Ministério da Saúde, ou seja, o cumprimento dos Dez Passos, elaborou-se um sistema de escore que pontuou os passos conforme o seu cumprimento: dois pontos para o passo cumprido, um ponto para o passo cumprido parcialmente e zero ponto para o passo não cumprido. Assim, o escore de cada criança poderia variar de 0 a 18 pontos (o Passo 10, referente a atividade física, não foi contemplado). As médias dos escores dos grupos intervenção e controle foram comparadas por meio do teste t. Para medir a associação entre padrão e duração do aleitamento materno e consumo semanal de frutas e verduras, utilizou-se modelo de Regressão Logística. Observou-se baixa adesão ao cumprimento dos passos entre os grupos: o escore variou de 5,2 a 13,8, com média e desvio padrão de 9,6+1,63 e 9,3+1,60 nos grupos intervenção e controle, respectivamente, e não houve influência da coabitação com a avó materna. Com exceção do passo 9, relativo à ingestão de água, que não foi cumprido por nenhuma criança, a maioria das crianças cumpriu parcialmente os passos. Menos de 1% cumpriram totalmente os passos 5 (consumo de leite/derivados, carne e ovos), 7 (consumo de alimentos não saudáveis) e 8 (quantidade de sal no preparo dos alimentos). Aproximadamente 60% e 45% das crianças consumiam frutas e verduras, respectivamente, cinco ou mais vezes por semana. O consumo de verduras foi maior em crianças amamentadas por 12 meses ou mais (RC 2,7; IC 95% 1,49-4,93), porém não houve influência da duração da amamentação exclusiva (RC 1,5; IC 95% 0,70-3,04). Não houve associação entre consumo semanal de frutas e duração da amamentação (RC 1,3; IC 95% 0,71-2,30) ou amamentação exclusiva (RC 0,7; IC 95% 0,34-1,44). Observou-se que a intervenção, apesar de ter aumentado a duração do aleitamento materno e do aleitamento materno exclusivo, e ter postergado a introdução dos alimentos complementares, não foi suficiente para influenciar de forma significativa a qualidade da dieta das crianças em fase pré-escolar. No entanto, a duração do aleitamento materno por no mínimo 12 meses associou-se à maior frequência de consumo semanal de verduras nessa faixa etária. / The first years of life are very important to the establishment of health eating habits. However, nowadays, infant feeding practices are far from ideal in many countries around the world, including Brazil. Data about child diet have been showing that infant consumption of healthy foods is low and there is a tendency of high consumption of processed foods, which have great amount of sugar, fat and salt. Some factors are related to what children eat, as maternal education and age, cohabitation with grandparents, as well the pattern and duration of breastfeeding and age of introduction of complementary foods. So that, considering that a dietary education intervention targeted to adolescent mothers and maternal grandmothers, applied in the first year of children’s life, had positive impact on breastfeeding rates and timing of introduction of complementary foods, we decided to investigate if the intervention has impact on diet quality at preschool age (from 4 to 7 years old). The main objective of this study was to assess the intervention effect on dietary guideline adherence at 4-7 years old. The secondary objective was to evaluate the association between breastfeeding pattern and duration and fruits and vegetables consumption by preschool children. The randomized clinical trial started in 2006 in Porto Alegre, Brazil, and involved 323 adolescent mothers, their infants and the infants’ maternal grandmothers, when they cohabited. Mothers and grandmothers in the intervention group received counseling sessions on breastfeeding and healthy complementary feeding at the maternity ward and at home (7, 15, 30, 60, and 120 days after delivery). Infant feeding information was obtained monthly in the first six months and every two months in the second semester of children’s life. When children were aged 4 to 7 years we interviewed families again, about infant feeding habits, through applying food frequency questionnaire. In order to assess food consumption based on Brazilian government guideline, we elaborated a scoring system that reflected the adherence to the Ten Steps To a Healthy Eating For Children 2-10 Years. The intervention and control groups’ average scores were compared using the t test. In order to evaluate the association between breastfeeding pattern and duration and later fruits and vegetables consumption we used Logistic Regression Model. In general, there was low adherence to infant feeding recommendations by the study population, with no difference between groups in the performance of the steps. The steps scores compliance was similar in both groups (9.6 ± 1.63 and 9.6 ± 1.60 in the intervention and control groups, respectively). The presence of grandmother did not influence guideline adherence to the Tens Steps by children. About 60% and 45% of children ate fruit and vegetables five times a week or more, respectively. Vegetable consumption was higher in breastfed children for 12 months or longer (OR 2.7; CI 95% 1.49-4.93), however, exclusive breastfeeding did not show the same association (OR 1.5; CI 95% 0.70-3.04). Weekly fruit consumption was not associated with any or exclusive breastfeeding (OR 1.3; CI 95% 0.71-2.30 and OR 0.7; CI 95% 0.34-1.44). In spite of the intervention had positive effects in the first year of children’s life, it had no impact on dietary guideline adherence at 4 to 7 years. However, breastfeeding duration for at least 12 months was associated to higher vegetable weekly consumption in this sample of children.

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