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Cognitive Effects Of Neonatal Maternal Separation In Prepuberal Male And Female Rats

Unknown Date (has links)
A growing body of evidence indicates that early life events play a significant role in shaping the behavior and physiology of the adult organism. Repeated maternal separation paradigms, which serve as models for childhood adversity, have yielded permanent physiological, morphological and behavioral changes in adult rats. In studies involving adult animals, a sexually dimorphic pattern has been observed in the cognitive impact of chronic stress paradigms. Male subjects often display cognitive impairments despite a less robust physiological stress response than their female counterparts. Females, on the other hand, often display unaffected or enhanced cognitive functioning. While this effect has been attributed to the neuroprotective effects of estrogen, the present study sought to examine if this dichotomy exists prior to the onset of puberty and thus prior to adult levels of hormones. Male and female Long-Evans rats were separated from the dam and nest for either 15 min (handling) or 180 min (maternal separation) from postnatal days (PND) 2-14. Behavioral testing was carried out between PND 26-39 and included the open field as a measure of anxiety, an object recognition task to assess nonspatial memory, a Y-maze to assess spatial memory, and a water T-maze task to assess learning strategy. No significant effects of sex or treatment were found on the open field. There was also no effect of group or sex on the object recognition test following a 1-hr delay. However, following a 4-hr delay, maternally separated males spent significantly less time with the novel object compared to their handled counterparts, indicating poorer object memory. Meanwhile, maternally separated females spent significantly more time with the novel object as compared to both their handled counterparts and maternally separated males, indicating better object memory. Maternally separated males displayedimpairment on the Y-maze task while maternally separated females showed no effect as compared to controls. All subjects showed a bias toward a response strategy over a place strategy in the water T-maze, perhaps due to age at time of testing. The results of the present study indicate that sex plays a significant role in mediating the cognitive effects of early life stress regardless of the presence of steroid sex hormones. / acase@tulane.edu
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Efeitos do controle de temperatura e da vimpocetina sobre os déficits neurocomportamentais decorrentes do estresse por separação materna em camundongos suíços neonatos / Effects of the temperature control and vinpocetine on neurobehavioral deficits resulting from stress by maternal separation of neonate swiss mice

Savio Reder de Souza 06 March 2015 (has links)
O estresse durante o desenvolvimento está associado com diversas desordens neurocomportamentais, que podem persistir ao longo da vida. A hiperatividade é um dos transtornos comportamentais que, com maior frequência, observa-se em humanos submetidos ao estresse precoce. Esse transtorno pode ser a manifestação clínica predominante, ou mesclar-se com déficit de atenção, impulsividade e retardo da aprendizagem, constituindo o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), com número de casos diagnosticados em ascensão. Diversos protocolos experimentais utilizam a separação materna (SM) de roedores neonatos para mimetizar as consequências do estresse precoce em humanos. Esta predileção por roedores recém-nascidos se deve à sua equivalência aproximada com fetos humanos no terceiro trimestre da gestação em termos de neurodesenvolvimento, quando ocorre o maior crescimento do Sistema Nervoso Central fetal. Neste trabalho, camundongos suíços neonatos foram submetidos a sessões diárias de isolamento com separação materna, entre o 2 e o 10 dias de vida pós-natal (PN2 a PN10), variando-se a temperatura de isolamento dos filhotes, que permaneciam sem aquecimento (na temperatura do biotério, entre 22 e 25C) ou eram mantidos aquecidos a 37C durante essas sessões. Portanto, foram três grupos experimentais: isolamento aquecido com SM; isolamento não aquecido com SM; e controle. Os animais do grupo controle foram pesados em PN2 e PN10 e, prontamente, devolvidos às progenitoras. Todos os animais foram desmamados e sexados em PN21, não sendo perturbados até a realização dos testes neurocomportamentais, a partir de PN30, que incluíram os Testes de Campo Aberto e de Esquiva Inibitória. Num segundo estudo, foram realizadas dosagens séricas da corticosterona basal e dos hormônios tireoidianos nos três grupos experimentais, em PN6, PN10 e PN30. Finalmente, num terceiro estudo, camundongos do grupo controle e do grupo submetido ao isolamento não aquecido com SM foram tratados com vimpocetina (20g/kg), um neuroprotetor potencial, ou com veículo (Dimetilsulfóxido), a fim de avaliar os efeitos da vimpocetina na atividade locomotora. O 1 estudo demonstrou que a temperatura foi um fator crítico para a manifestação de hiperatividade locomotora no Teste do Campo Aberto, que ocorreu, somente, nos animais do grupo submetido ao isolamento não aquecido. Adicionalmente, não houve diferenças entre os grupos experimentais no Teste da Esquiva Inibitória, quanto à memória e à aprendizagem. O 2 estudo demonstrou que a temperatura do isolamento influenciou os níveis da corticosterona basal e dos hormônios tireoidianos em PN10 e em PN30. No 3 estudo, a vimpocetina reduziu a hiperatividade locomotora no grupo de animais submetidos ao isolamento não aquecido com SM. De todo o exposto, conclui-se que o isolamento com SM de camundongos suíços neonatos à temperatura de 22 a 25C aumentou a atividade locomotora nesses animais, e que a vimpocetina foi capaz de atenuar esse comportamento, sem aumento da mortalidade. Finalmente, considerando-se o maior risco de desenvolvimento do TDAH em crianças e adolescentes com históricos de prematuridade, levanta-se a hipótese de que o estresse térmico pelo frio seja um dos fatores envolvidos na fisiopatogenia da hiperatividade nesses casos. / The stress during development is associated with several neurobehavioral disorders that can persist into postnatal life. Hyperactivity is one of these disorders that is frequently observed in humans early exposed to the early stress. This disorder may be the predominant clinical manifestation, or merge itself with attention deficit, impulsivity and impaired learning, composing the Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD), with the number of diagnosed cases on the rise. Several experimental protocols use maternal separation (MS) of newborn rodents to mimic the effects of early life stress in humans. This predilection for newborn rodents is due to its approximate equivalence with human fetuses at the 3rd trimester of pregnancy in terms of neurodevelopment, when there is the greatest growth of the fetal Central Nervous System (CNS). This work was carried out in three separate studies. In the first study, Swiss mice underwent daily sessions of isolation with maternal separation between the 2nd day of postnatal life (PN2) to PN10, varying the isolation temperature of the puppies, that were kept without heating (with the room temperature between 22 and 25 C) or heated at 37 C during these sessions. Therefore, we had three groups: warmed isolation with MS; unheated isolation with MS; and control. Control group animals were weighed in PN2 and PN10 and promptly returned to its progenitors. All animals were weaned and sexed in PN21 and were tested from PN30 in the Open Field and Inhibitory Passive Avoidance. In a second study, serum basal corticosterone and thyroid hormones were measured in the three experimental groups at PN6, PN10 and PN30. Finally, in a third study, mice from the control group and the group unheated isolation with MS were treated with Vinpocetine (20g / kg), a drug with potential neuroprotective effects, or vehicle (dimethylsulfoxide), in order to evaluate the effects of Vinpocetine on locomotor activity. The 1st study showed that the temperature was critical for the manifestation of locomotor hyperactivity in the Open Field Test, since it took place only in the group submitted to the unheated isolation. There were no differences among groups in the Inhibitory Avoidance Test concerning to memory and learning. The 2nd study showed that the temperature during isolation influenced significantly the levels of basal corticosterone and thyroid hormones in PN10 and PN30. In the 3rd study, Vinpocetine reduced the locomotor hyperactivity in animals submitted to the unheated isolation. Our results suggest that the temperature during neonatal isolation is an important factor to manifestation of neuroendocrine disorders caused by early stress in mice, and that Vinpocetine was able to mitigate them, without increasing mortality. Finally, considering that many cases of hyperactivity in human children are related to prematurity, raises the hypothesis that thermal stress by cold is one of the factors involved in the pathogenesis of hyperactivity in these cases.
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Efeitos do controle de temperatura e da vimpocetina sobre os déficits neurocomportamentais decorrentes do estresse por separação materna em camundongos suíços neonatos / Effects of the temperature control and vinpocetine on neurobehavioral deficits resulting from stress by maternal separation of neonate swiss mice

Savio Reder de Souza 06 March 2015 (has links)
O estresse durante o desenvolvimento está associado com diversas desordens neurocomportamentais, que podem persistir ao longo da vida. A hiperatividade é um dos transtornos comportamentais que, com maior frequência, observa-se em humanos submetidos ao estresse precoce. Esse transtorno pode ser a manifestação clínica predominante, ou mesclar-se com déficit de atenção, impulsividade e retardo da aprendizagem, constituindo o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), com número de casos diagnosticados em ascensão. Diversos protocolos experimentais utilizam a separação materna (SM) de roedores neonatos para mimetizar as consequências do estresse precoce em humanos. Esta predileção por roedores recém-nascidos se deve à sua equivalência aproximada com fetos humanos no terceiro trimestre da gestação em termos de neurodesenvolvimento, quando ocorre o maior crescimento do Sistema Nervoso Central fetal. Neste trabalho, camundongos suíços neonatos foram submetidos a sessões diárias de isolamento com separação materna, entre o 2 e o 10 dias de vida pós-natal (PN2 a PN10), variando-se a temperatura de isolamento dos filhotes, que permaneciam sem aquecimento (na temperatura do biotério, entre 22 e 25C) ou eram mantidos aquecidos a 37C durante essas sessões. Portanto, foram três grupos experimentais: isolamento aquecido com SM; isolamento não aquecido com SM; e controle. Os animais do grupo controle foram pesados em PN2 e PN10 e, prontamente, devolvidos às progenitoras. Todos os animais foram desmamados e sexados em PN21, não sendo perturbados até a realização dos testes neurocomportamentais, a partir de PN30, que incluíram os Testes de Campo Aberto e de Esquiva Inibitória. Num segundo estudo, foram realizadas dosagens séricas da corticosterona basal e dos hormônios tireoidianos nos três grupos experimentais, em PN6, PN10 e PN30. Finalmente, num terceiro estudo, camundongos do grupo controle e do grupo submetido ao isolamento não aquecido com SM foram tratados com vimpocetina (20g/kg), um neuroprotetor potencial, ou com veículo (Dimetilsulfóxido), a fim de avaliar os efeitos da vimpocetina na atividade locomotora. O 1 estudo demonstrou que a temperatura foi um fator crítico para a manifestação de hiperatividade locomotora no Teste do Campo Aberto, que ocorreu, somente, nos animais do grupo submetido ao isolamento não aquecido. Adicionalmente, não houve diferenças entre os grupos experimentais no Teste da Esquiva Inibitória, quanto à memória e à aprendizagem. O 2 estudo demonstrou que a temperatura do isolamento influenciou os níveis da corticosterona basal e dos hormônios tireoidianos em PN10 e em PN30. No 3 estudo, a vimpocetina reduziu a hiperatividade locomotora no grupo de animais submetidos ao isolamento não aquecido com SM. De todo o exposto, conclui-se que o isolamento com SM de camundongos suíços neonatos à temperatura de 22 a 25C aumentou a atividade locomotora nesses animais, e que a vimpocetina foi capaz de atenuar esse comportamento, sem aumento da mortalidade. Finalmente, considerando-se o maior risco de desenvolvimento do TDAH em crianças e adolescentes com históricos de prematuridade, levanta-se a hipótese de que o estresse térmico pelo frio seja um dos fatores envolvidos na fisiopatogenia da hiperatividade nesses casos. / The stress during development is associated with several neurobehavioral disorders that can persist into postnatal life. Hyperactivity is one of these disorders that is frequently observed in humans early exposed to the early stress. This disorder may be the predominant clinical manifestation, or merge itself with attention deficit, impulsivity and impaired learning, composing the Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD), with the number of diagnosed cases on the rise. Several experimental protocols use maternal separation (MS) of newborn rodents to mimic the effects of early life stress in humans. This predilection for newborn rodents is due to its approximate equivalence with human fetuses at the 3rd trimester of pregnancy in terms of neurodevelopment, when there is the greatest growth of the fetal Central Nervous System (CNS). This work was carried out in three separate studies. In the first study, Swiss mice underwent daily sessions of isolation with maternal separation between the 2nd day of postnatal life (PN2) to PN10, varying the isolation temperature of the puppies, that were kept without heating (with the room temperature between 22 and 25 C) or heated at 37 C during these sessions. Therefore, we had three groups: warmed isolation with MS; unheated isolation with MS; and control. Control group animals were weighed in PN2 and PN10 and promptly returned to its progenitors. All animals were weaned and sexed in PN21 and were tested from PN30 in the Open Field and Inhibitory Passive Avoidance. In a second study, serum basal corticosterone and thyroid hormones were measured in the three experimental groups at PN6, PN10 and PN30. Finally, in a third study, mice from the control group and the group unheated isolation with MS were treated with Vinpocetine (20g / kg), a drug with potential neuroprotective effects, or vehicle (dimethylsulfoxide), in order to evaluate the effects of Vinpocetine on locomotor activity. The 1st study showed that the temperature was critical for the manifestation of locomotor hyperactivity in the Open Field Test, since it took place only in the group submitted to the unheated isolation. There were no differences among groups in the Inhibitory Avoidance Test concerning to memory and learning. The 2nd study showed that the temperature during isolation influenced significantly the levels of basal corticosterone and thyroid hormones in PN10 and PN30. In the 3rd study, Vinpocetine reduced the locomotor hyperactivity in animals submitted to the unheated isolation. Our results suggest that the temperature during neonatal isolation is an important factor to manifestation of neuroendocrine disorders caused by early stress in mice, and that Vinpocetine was able to mitigate them, without increasing mortality. Finally, considering that many cases of hyperactivity in human children are related to prematurity, raises the hypothesis that thermal stress by cold is one of the factors involved in the pathogenesis of hyperactivity in these cases.
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A manipulação durante o período neonatal altera a preferência alimentar e o perfil metabólico de ratos na vida adulta

Benetti, Carla da Silva January 2007 (has links)
Estudos prévios demonstraram que ratos manipulados no período neonatal apresentavam um maior consumo de alimento doce na vida adulta, em comparação com ratos não manipulados, quando esse alimento lhes é oferecido durante curtos períodos de tempo. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da manipulação neonatal sobre o padrão metabólico de animais adultos expostos cronicamente a uma dieta hipercalórica e palatável (chocolate). Desta forma, foram medidos o consumo de alimentos (ração padrão e chocolate), ganho de peso corporal, depósito de gordura abdominal, peso das glândulas adrenais e parâmetros bioquímicos como lipídios, glicose, insulina, e corticosterona plasmáticos em ratos adultos que foram expostos ou não à manipulação neonatal (10 min/dia, nos 10 primeiros dias de vida). Ratos que foram manipulados no período neonatal apresentaram uma ingestão de chocolate aumentada, porém este consumo diminuiu com o passar do tempo, atingindo níveis semelhantes aos dos animais não manipulados. Ratos machos manipulados apresentaram maior peso corporal, assim como maior eficiência calórica e níveis de triglicerídeos diminuídos no plasma, independentemente da dieta, enquanto que ratas fêmeas não manipuladas que receberam chocolate apresentaram depósito de gordura abdominal aumentado. Também foi observado, nas ratas fêmeas, maior depósito de gordura abdominal, níveis mais elevados de colesterol total e de glicose, bem como níveis mais baixos de insulina, quando comparadas com ratos machos. O consumo de chocolate reduziu o peso das glândulas adrenais tanto nos animais manipulados quanto nos controles. Assim, esses achados sugerem que a manipulação neonatal induz um padrão metabólico particular, o qual parece proteger os animais dos efeitos deletérios de uma dieta hiperpalatável e hipercalórica, e ainda, a manipulação parece afetar diferentemente ratos machos e fêmeas. / Previous studies have already observed that neonatal handled rats consume more sweet food compared to non-handled ones in adult life, when this type of food is offered during short intervals of time. The aim, in this study, was to assess the effects of neonatal handling on the metabolic pattern of adult rats chronically exposed to a palatable diet (chocolate). We measured the consumption of foods (standard lab chow and chocolate), body weight gain, abdominal fat deposition, adrenal glands’ weight and biochemical measures such as plasma lipids, glucose, insulin, and corticosterone in adult rats which had been exposed or not to neonatal handling (10 min/day, 10 first days of life). An increased intake of chocolate in handled rats was found, but this consumption decreases as the days passed by, reaching the same levels as non-handled animals. Handled male animals presented higher body weight, higher caloric efficiency and lower plasma triglycerides levels, independently of the diet, while non-handled females rats receiving chocolate presented increased abdominal fat deposition. Female rats also presented increased abdominal fat deposition, higher total cholesterol and glucose levels as well as lower insulin in comparison to males. Interestingly, chocolate consumption diminished adrenal glands’ weight in both groups. These findings suggest that neonatal handling induces a particular metabolic pattern, which seems to protect the animals against deleterious effects of a highly palatable, highly caloric diet, and also it seems to differentially affect females and males.
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A manipulação durante o período neonatal altera a preferência alimentar e o perfil metabólico de ratos na vida adulta

Benetti, Carla da Silva January 2007 (has links)
Estudos prévios demonstraram que ratos manipulados no período neonatal apresentavam um maior consumo de alimento doce na vida adulta, em comparação com ratos não manipulados, quando esse alimento lhes é oferecido durante curtos períodos de tempo. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da manipulação neonatal sobre o padrão metabólico de animais adultos expostos cronicamente a uma dieta hipercalórica e palatável (chocolate). Desta forma, foram medidos o consumo de alimentos (ração padrão e chocolate), ganho de peso corporal, depósito de gordura abdominal, peso das glândulas adrenais e parâmetros bioquímicos como lipídios, glicose, insulina, e corticosterona plasmáticos em ratos adultos que foram expostos ou não à manipulação neonatal (10 min/dia, nos 10 primeiros dias de vida). Ratos que foram manipulados no período neonatal apresentaram uma ingestão de chocolate aumentada, porém este consumo diminuiu com o passar do tempo, atingindo níveis semelhantes aos dos animais não manipulados. Ratos machos manipulados apresentaram maior peso corporal, assim como maior eficiência calórica e níveis de triglicerídeos diminuídos no plasma, independentemente da dieta, enquanto que ratas fêmeas não manipuladas que receberam chocolate apresentaram depósito de gordura abdominal aumentado. Também foi observado, nas ratas fêmeas, maior depósito de gordura abdominal, níveis mais elevados de colesterol total e de glicose, bem como níveis mais baixos de insulina, quando comparadas com ratos machos. O consumo de chocolate reduziu o peso das glândulas adrenais tanto nos animais manipulados quanto nos controles. Assim, esses achados sugerem que a manipulação neonatal induz um padrão metabólico particular, o qual parece proteger os animais dos efeitos deletérios de uma dieta hiperpalatável e hipercalórica, e ainda, a manipulação parece afetar diferentemente ratos machos e fêmeas. / Previous studies have already observed that neonatal handled rats consume more sweet food compared to non-handled ones in adult life, when this type of food is offered during short intervals of time. The aim, in this study, was to assess the effects of neonatal handling on the metabolic pattern of adult rats chronically exposed to a palatable diet (chocolate). We measured the consumption of foods (standard lab chow and chocolate), body weight gain, abdominal fat deposition, adrenal glands’ weight and biochemical measures such as plasma lipids, glucose, insulin, and corticosterone in adult rats which had been exposed or not to neonatal handling (10 min/day, 10 first days of life). An increased intake of chocolate in handled rats was found, but this consumption decreases as the days passed by, reaching the same levels as non-handled animals. Handled male animals presented higher body weight, higher caloric efficiency and lower plasma triglycerides levels, independently of the diet, while non-handled females rats receiving chocolate presented increased abdominal fat deposition. Female rats also presented increased abdominal fat deposition, higher total cholesterol and glucose levels as well as lower insulin in comparison to males. Interestingly, chocolate consumption diminished adrenal glands’ weight in both groups. These findings suggest that neonatal handling induces a particular metabolic pattern, which seems to protect the animals against deleterious effects of a highly palatable, highly caloric diet, and also it seems to differentially affect females and males.
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A manipulação durante o período neonatal altera a preferência alimentar e o perfil metabólico de ratos na vida adulta

Benetti, Carla da Silva January 2007 (has links)
Estudos prévios demonstraram que ratos manipulados no período neonatal apresentavam um maior consumo de alimento doce na vida adulta, em comparação com ratos não manipulados, quando esse alimento lhes é oferecido durante curtos períodos de tempo. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da manipulação neonatal sobre o padrão metabólico de animais adultos expostos cronicamente a uma dieta hipercalórica e palatável (chocolate). Desta forma, foram medidos o consumo de alimentos (ração padrão e chocolate), ganho de peso corporal, depósito de gordura abdominal, peso das glândulas adrenais e parâmetros bioquímicos como lipídios, glicose, insulina, e corticosterona plasmáticos em ratos adultos que foram expostos ou não à manipulação neonatal (10 min/dia, nos 10 primeiros dias de vida). Ratos que foram manipulados no período neonatal apresentaram uma ingestão de chocolate aumentada, porém este consumo diminuiu com o passar do tempo, atingindo níveis semelhantes aos dos animais não manipulados. Ratos machos manipulados apresentaram maior peso corporal, assim como maior eficiência calórica e níveis de triglicerídeos diminuídos no plasma, independentemente da dieta, enquanto que ratas fêmeas não manipuladas que receberam chocolate apresentaram depósito de gordura abdominal aumentado. Também foi observado, nas ratas fêmeas, maior depósito de gordura abdominal, níveis mais elevados de colesterol total e de glicose, bem como níveis mais baixos de insulina, quando comparadas com ratos machos. O consumo de chocolate reduziu o peso das glândulas adrenais tanto nos animais manipulados quanto nos controles. Assim, esses achados sugerem que a manipulação neonatal induz um padrão metabólico particular, o qual parece proteger os animais dos efeitos deletérios de uma dieta hiperpalatável e hipercalórica, e ainda, a manipulação parece afetar diferentemente ratos machos e fêmeas. / Previous studies have already observed that neonatal handled rats consume more sweet food compared to non-handled ones in adult life, when this type of food is offered during short intervals of time. The aim, in this study, was to assess the effects of neonatal handling on the metabolic pattern of adult rats chronically exposed to a palatable diet (chocolate). We measured the consumption of foods (standard lab chow and chocolate), body weight gain, abdominal fat deposition, adrenal glands’ weight and biochemical measures such as plasma lipids, glucose, insulin, and corticosterone in adult rats which had been exposed or not to neonatal handling (10 min/day, 10 first days of life). An increased intake of chocolate in handled rats was found, but this consumption decreases as the days passed by, reaching the same levels as non-handled animals. Handled male animals presented higher body weight, higher caloric efficiency and lower plasma triglycerides levels, independently of the diet, while non-handled females rats receiving chocolate presented increased abdominal fat deposition. Female rats also presented increased abdominal fat deposition, higher total cholesterol and glucose levels as well as lower insulin in comparison to males. Interestingly, chocolate consumption diminished adrenal glands’ weight in both groups. These findings suggest that neonatal handling induces a particular metabolic pattern, which seems to protect the animals against deleterious effects of a highly palatable, highly caloric diet, and also it seems to differentially affect females and males.
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Influência da manipulação neonatal sobre alterações metabólicas e neuroquímicas induzidas pela exposição crônica à dieta palatável na vida adulta

Benetti, Carla da Silva January 2010 (has links)
Estudos prévios demonstram que intervenções precoces levam a alterações comportamentais e neuroendócrinas na vida adulta. Nossos achados anteriores demonstram que animais manipulados no período neonatal consomem mais alimento palatável na vida adulta e apresentam um menor aumento do depósito de gordura abdominal, após exposição crônica a dieta palatável (chocolate) em relação aos animais intactos. Neste trabalho de tese, nosso objetivo foi avaliar os efeitos da manipulação neonatal sobre a preferência alimentar bem como sobre a regulação metabólica de ratas adultas. Para isso, investigamos parâmetros metabólicos e neuroquímicos em resposta à exposição crônica a uma dieta hipercalórica e palatável, assim como a um período de abstinência desse tipo de alimento em ratas fêmeas adultas expostas ou não à manipulação neonatal (10 min/dia, 10 primeiros dias de vida). A manipulação neonatal induziu maior ingestão de alimento palatável após um curto período de privação. Entretanto, o consumo durante a exposição crônica a essa dieta não diferiu entre os grupos experimentais. Também observamos que ratas fêmeas manipuladas, quando cronicamente expostas à dieta palatável na vida adulta, têm menor aumento da gordura abdominal e esse efeito persiste após a privação da dieta. Ratas não-manipuladas apresentaram níveis mais elevados de colinesterases no soro após exposição crônica a dieta palatável, entretanto, sem alterações na atividade de colinesterases no córtex cerebral. Foi identificado, após exposição crônica a dieta palatável, uma redução na atividade da enzima Na+,K+-ATPse no hipocampo e na amígdala e um aumento nos níveis plasmáticos de S100B em ratas não-manipuladas no período neonatal. Após as primeiras 24h de privação do alimento palatável, ratas fêmeas não-manipuladas demonstraram maior frequência de sinais de abstinência (tremores de cabeça) em comparação com ratas manipuladas no período neonatal. Assim, esses achados sugerem que a manipulação neonatal determina alterações persistentes no comportamento alimentar e previne algumas alterações periféricas e centrais induzidas pela exposição crônica a uma dieta hiperpalatável, modulando a resposta metabólica de modo a reduzir a vulnerabilidade de dano metabólico e neural. / Previous studies have demonstrated that an intervention early in life leads to behavior and neuroendocrine alterations in adulthood. According to our previous findings neonatallyhandled animals have an increased consumption of palatable food, as well as a lower increase in abdominal fat accumulation after being chronically exposed to a highly palatable diet (chocolate) as compared with intact rats. In the present study, our aim was to evaluate the effects of neonatal handling on food preference and metabolic regulation in adult female rats. Therefore, we investigated metabolic and neurochemical parameters in response to a chronic exposure to a highly palatable diet, and to its withdrawal in adult female rats exposed or not to neonatal handling procedure (10 min/day, 10 first days of life). We observed an effect of neonatal handling inducing an increased palatable food intake after one week of chocolate withdrawal. However, chocolate consumption during long-term exposure to this type of diet did not differ between experimental groups. After a 30-days-period of chocolate exposure, non-handled female rats exhibited an increased abdominal fat deposition in comparison to neonatally-handled rats, and this effect persisted even after chocolate withdrawal. Nonhandled rats had increased serum cholinesterase levels after chronic exposure to palatable diet, without alterations in cerebral cortex cholinesterase activity. We also observed that chocolate consumption lead to a reduced Na+,K+-ATPse activity in hippocampus and amygdala, as well as an increased plasma S100B levels in non-handled females rats. After the first 24h of chocolate withdrawal, non-handled female rats exhibited an increased frequency of head shakes, during the Open Field task, in comparison to handled rats. Therefore, these findings suggest that neonatal handling leads to persistent alterations in feeding behavior, and also prevents some peripheral and central alterations induced by chronic exposure to a highly palatable diet; modulating the metabolic response in order to reduce the vulnerability to metabolic and neuronal damage in adulthood.
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Influência da manipulação neonatal sobre alterações metabólicas e neuroquímicas induzidas pela exposição crônica à dieta palatável na vida adulta

Benetti, Carla da Silva January 2010 (has links)
Estudos prévios demonstram que intervenções precoces levam a alterações comportamentais e neuroendócrinas na vida adulta. Nossos achados anteriores demonstram que animais manipulados no período neonatal consomem mais alimento palatável na vida adulta e apresentam um menor aumento do depósito de gordura abdominal, após exposição crônica a dieta palatável (chocolate) em relação aos animais intactos. Neste trabalho de tese, nosso objetivo foi avaliar os efeitos da manipulação neonatal sobre a preferência alimentar bem como sobre a regulação metabólica de ratas adultas. Para isso, investigamos parâmetros metabólicos e neuroquímicos em resposta à exposição crônica a uma dieta hipercalórica e palatável, assim como a um período de abstinência desse tipo de alimento em ratas fêmeas adultas expostas ou não à manipulação neonatal (10 min/dia, 10 primeiros dias de vida). A manipulação neonatal induziu maior ingestão de alimento palatável após um curto período de privação. Entretanto, o consumo durante a exposição crônica a essa dieta não diferiu entre os grupos experimentais. Também observamos que ratas fêmeas manipuladas, quando cronicamente expostas à dieta palatável na vida adulta, têm menor aumento da gordura abdominal e esse efeito persiste após a privação da dieta. Ratas não-manipuladas apresentaram níveis mais elevados de colinesterases no soro após exposição crônica a dieta palatável, entretanto, sem alterações na atividade de colinesterases no córtex cerebral. Foi identificado, após exposição crônica a dieta palatável, uma redução na atividade da enzima Na+,K+-ATPse no hipocampo e na amígdala e um aumento nos níveis plasmáticos de S100B em ratas não-manipuladas no período neonatal. Após as primeiras 24h de privação do alimento palatável, ratas fêmeas não-manipuladas demonstraram maior frequência de sinais de abstinência (tremores de cabeça) em comparação com ratas manipuladas no período neonatal. Assim, esses achados sugerem que a manipulação neonatal determina alterações persistentes no comportamento alimentar e previne algumas alterações periféricas e centrais induzidas pela exposição crônica a uma dieta hiperpalatável, modulando a resposta metabólica de modo a reduzir a vulnerabilidade de dano metabólico e neural. / Previous studies have demonstrated that an intervention early in life leads to behavior and neuroendocrine alterations in adulthood. According to our previous findings neonatallyhandled animals have an increased consumption of palatable food, as well as a lower increase in abdominal fat accumulation after being chronically exposed to a highly palatable diet (chocolate) as compared with intact rats. In the present study, our aim was to evaluate the effects of neonatal handling on food preference and metabolic regulation in adult female rats. Therefore, we investigated metabolic and neurochemical parameters in response to a chronic exposure to a highly palatable diet, and to its withdrawal in adult female rats exposed or not to neonatal handling procedure (10 min/day, 10 first days of life). We observed an effect of neonatal handling inducing an increased palatable food intake after one week of chocolate withdrawal. However, chocolate consumption during long-term exposure to this type of diet did not differ between experimental groups. After a 30-days-period of chocolate exposure, non-handled female rats exhibited an increased abdominal fat deposition in comparison to neonatally-handled rats, and this effect persisted even after chocolate withdrawal. Nonhandled rats had increased serum cholinesterase levels after chronic exposure to palatable diet, without alterations in cerebral cortex cholinesterase activity. We also observed that chocolate consumption lead to a reduced Na+,K+-ATPse activity in hippocampus and amygdala, as well as an increased plasma S100B levels in non-handled females rats. After the first 24h of chocolate withdrawal, non-handled female rats exhibited an increased frequency of head shakes, during the Open Field task, in comparison to handled rats. Therefore, these findings suggest that neonatal handling leads to persistent alterations in feeding behavior, and also prevents some peripheral and central alterations induced by chronic exposure to a highly palatable diet; modulating the metabolic response in order to reduce the vulnerability to metabolic and neuronal damage in adulthood.
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Influência da manipulação neonatal sobre alterações metabólicas e neuroquímicas induzidas pela exposição crônica à dieta palatável na vida adulta

Benetti, Carla da Silva January 2010 (has links)
Estudos prévios demonstram que intervenções precoces levam a alterações comportamentais e neuroendócrinas na vida adulta. Nossos achados anteriores demonstram que animais manipulados no período neonatal consomem mais alimento palatável na vida adulta e apresentam um menor aumento do depósito de gordura abdominal, após exposição crônica a dieta palatável (chocolate) em relação aos animais intactos. Neste trabalho de tese, nosso objetivo foi avaliar os efeitos da manipulação neonatal sobre a preferência alimentar bem como sobre a regulação metabólica de ratas adultas. Para isso, investigamos parâmetros metabólicos e neuroquímicos em resposta à exposição crônica a uma dieta hipercalórica e palatável, assim como a um período de abstinência desse tipo de alimento em ratas fêmeas adultas expostas ou não à manipulação neonatal (10 min/dia, 10 primeiros dias de vida). A manipulação neonatal induziu maior ingestão de alimento palatável após um curto período de privação. Entretanto, o consumo durante a exposição crônica a essa dieta não diferiu entre os grupos experimentais. Também observamos que ratas fêmeas manipuladas, quando cronicamente expostas à dieta palatável na vida adulta, têm menor aumento da gordura abdominal e esse efeito persiste após a privação da dieta. Ratas não-manipuladas apresentaram níveis mais elevados de colinesterases no soro após exposição crônica a dieta palatável, entretanto, sem alterações na atividade de colinesterases no córtex cerebral. Foi identificado, após exposição crônica a dieta palatável, uma redução na atividade da enzima Na+,K+-ATPse no hipocampo e na amígdala e um aumento nos níveis plasmáticos de S100B em ratas não-manipuladas no período neonatal. Após as primeiras 24h de privação do alimento palatável, ratas fêmeas não-manipuladas demonstraram maior frequência de sinais de abstinência (tremores de cabeça) em comparação com ratas manipuladas no período neonatal. Assim, esses achados sugerem que a manipulação neonatal determina alterações persistentes no comportamento alimentar e previne algumas alterações periféricas e centrais induzidas pela exposição crônica a uma dieta hiperpalatável, modulando a resposta metabólica de modo a reduzir a vulnerabilidade de dano metabólico e neural. / Previous studies have demonstrated that an intervention early in life leads to behavior and neuroendocrine alterations in adulthood. According to our previous findings neonatallyhandled animals have an increased consumption of palatable food, as well as a lower increase in abdominal fat accumulation after being chronically exposed to a highly palatable diet (chocolate) as compared with intact rats. In the present study, our aim was to evaluate the effects of neonatal handling on food preference and metabolic regulation in adult female rats. Therefore, we investigated metabolic and neurochemical parameters in response to a chronic exposure to a highly palatable diet, and to its withdrawal in adult female rats exposed or not to neonatal handling procedure (10 min/day, 10 first days of life). We observed an effect of neonatal handling inducing an increased palatable food intake after one week of chocolate withdrawal. However, chocolate consumption during long-term exposure to this type of diet did not differ between experimental groups. After a 30-days-period of chocolate exposure, non-handled female rats exhibited an increased abdominal fat deposition in comparison to neonatally-handled rats, and this effect persisted even after chocolate withdrawal. Nonhandled rats had increased serum cholinesterase levels after chronic exposure to palatable diet, without alterations in cerebral cortex cholinesterase activity. We also observed that chocolate consumption lead to a reduced Na+,K+-ATPse activity in hippocampus and amygdala, as well as an increased plasma S100B levels in non-handled females rats. After the first 24h of chocolate withdrawal, non-handled female rats exhibited an increased frequency of head shakes, during the Open Field task, in comparison to handled rats. Therefore, these findings suggest that neonatal handling leads to persistent alterations in feeding behavior, and also prevents some peripheral and central alterations induced by chronic exposure to a highly palatable diet; modulating the metabolic response in order to reduce the vulnerability to metabolic and neuronal damage in adulthood.

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