• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 52
  • 10
  • 8
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • Tagged with
  • 84
  • 40
  • 38
  • 26
  • 25
  • 18
  • 13
  • 12
  • 11
  • 11
  • 11
  • 10
  • 10
  • 8
  • 8
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
61

Trigeminal neuropathic pain in rats: a role for thalamic hyperpolarization-activated cyclic nucleotide-gated channel activity

Doheny, Jason 16 June 2020 (has links)
Trigeminal neuropathic pain (TNP) is a condition that occurs when one or more branches of the trigeminal nerve are insulted. Trigeminal neuropathic pain has been shown to be refractory to treatment. Hyperpolarization-activated cyclic nucleotide-gated (HCN) channels regulate neuronal excitability in both the peripheral and central nerve systems. Emerging evidence indicates that HCN channels are involved in the development and maintenance of chronic pain, however, the impact of thalamic HCN channel activity on TNP has yet to be elucidated. In this report, we used a chronic constriction of the distal infraorbital nerve (dIoN-CCI) to induce TNP in rats. By infusing HCN channel blockers into the ventral posteromedial (VPM) nucleus of the thalamus in dIoN-CCI rats, we demonstrated that inhibition of HCN channel activity ameliorated TNP. We found that the HCN blocker ZD7288 and the clinical drug ivabradine dose-dependently attenuated both evoked and none-evoked nociceptive behaviors in dIoN-CCI rats. Electrophysiological measurements showed the expression of HCN current (Ih) in the thalamocortical neurons in the VPM was sensitive to the HCN channel modulator cyclic adenosine monophosphate (cAMP), suggesting a contribution of the HCN2 subunit in thalamic HCN current. In the thalamus, surface expression of the HCN2 subunit was increased in dIoN-CCI rats. Taken together, we propose that an increase in HCN channel activity in the thalamus in the ascending nociceptive pathway contributed to trigeminal neuropathic pain.
62

Caracterização do perfil de síndromes dolorosas, psicofísica e medidas de excitabilidade cortical em doentes com neuromielite óptica controlada / Characterization of pain, psychophysics and cortical excitability profile in patients with controlled neuromyelitis optica spectrum disorders

Silva, Fernanda Valerio da 03 April 2019 (has links)
Introdução: Neuromielite óptica (NMO) é uma doença inflamatória desmielinizante do sistema nervoso central associado com auto anticorpo anti-aquaporina 4 (AQP4-Ab) em até 90% dos casos e com anticorpo anti glicoproteína de mielina oligodendrocítica (MOG-IgG) em cerca de 20% dos indivíduos negativos para AQP4-Ab. A apresentação clínica típica do NMO inclui neurite óptica grave (ON), mielite transversa longitudinalmente extensa (MTLE) e lesões do tronco encefálico conhecidas por causar náuseas,vômitos e soluços intratáveis. A dor é um dos sintomas mais frequentes e incapacitantes dessa síndrome. Sabe-se que afeta até 85% dos indivíduos, que é mais intensa e responde menos aos tratamentos usuais quando comparados aos pacientes com esclerose múltipla. O objetivo deste estudo foi caracterizar as síndromes dolorosas em indivíduos na fase crônica livre de recidiva da NMO. A doença também foi considerada um bom modelo para estudar os mecanismos de dor após lesão medular. Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal, composto por duas avaliações. A avaliação para entrada no estudo consistiu em um exame neurológico complete padronizado, a fim de determinar as síndromes dolorosas principal e secundária de acordo com seu mecanismo e nível. Os pacientes foram convidados a preencher questionários avaliando a dor (Inventário breve de dor [BPI], Questionário de dor McGill [MPQ], inventário de sintomas de dor neuropática [NPSI]), espasmos tônicos dolorosos, sinal de Lhermitte, incapacidade (EDSS, Barthel ADL), ansiedade e depressão (escala hospitalar de ansiedade e depressão [HADS]), catastrofização (escala de pensamentos catastróficos na dor [PCTS]), disfunção urinária e fecal (questionário de bexiga hiperativa [OABV8], escore de sintomas prostáticos internacionais [IPSS]). Também foram realizados teste quantitativo sensitivo (QST) em área controle (com sensibilidade normal) e área de maior dor e medidas de excitabilidade cortical bilaterais (CE). Imagens prévias de ressonância magnética de encéfalo e medula espinhal foram revistos. Foi realizada uma consulta de acompanhamento entre 6 e 18 meses após a primeira visita, na qual a síndrome dolorosa principal foi reavaliada e os pacientes foram solicitados a preencher questionários (DN-4, BPI, MPQ, BPI, NPSI) sobre a dor. Resultados: Setenta e dois pacientes foram incluídos. Foram identificados 53 (73,6%) indivíduos com dor crônica e 19 (26,3%) sem dor. Quarenta (55,6%) pacientes apresentaram dor neuropática (NP) e 13 (18,1%) dor não neuropática (não-NP). Entre os 53 indivíduos com dor crônica, 38 (71,7%) tinham mais de uma síndrome dolorosa. Dor neuropática no nível sensitivo foi a síndrome dolorosa mais prevalente, sendo observada em 31 doentes (58,5% do total de pacientes com dor). O grupo com dor não-neuropática teve dor lombar como a síndrome mais comum, afetando 8 (61,5%) indivíduos. O grupo com dor neuropática teve um número significativamente maior de dermátomos afetados por alodínea dinâmica (0,8 ± 1,6, comparado a zero dermátomos nos outros 2 grupos, p = 0,004) e estática (0,7 ± 1,3 comparado a 0 no grupo com dor não-neuropática e 0,1 ± 0,5 dermátomos no grupo sem dor). A hiperpatia em nível foi significativamente mais prevalente no grupo com dor neuropática: 39 (97,5%) nesse grupo, contra 10 (76,9%) e 12 (68,4%) nos grupos dor não-neuropática e sem dor (p = 0,013). Os pacientes com dor neuropática apresentaram desempenho significativamente pior quando comparados aos sem dor, no PCS-12 (componente físico do SF-12), (32,5 ± 8 e 43,3 ± 11, respectivamente). O PCS-12 correlacionou-se com a intensidade da dor no BPI nos grupos dor neuropática (r = -0,387, p = 0,014) e não-neuropática (r = -0,734, p = 0,004). Dentro do grupo com dor neuropática, 16 (80%) pacientes relataram prurido na área de dor, enquanto apenas 1 (33,3%) paciente com dor não neuropática relatou o mesmo (p < 0,001). O QST apresentou maiores limiares para a detecção de estímulos quentes dentre aqueles com dor neuropática, quando comparado ao grupo com dor não-neuropática (41,3 ± 5,6 e 36,9 ± 3, respectivamente, p = 0,045). As amplitudes do potencial evocado motor a 120 e 140% foram significativamente menores nos dois grupos com dor quando comparados aos pacientes sem dor. A avaliação de acompanhamento foi realizada em 68 pacientes e 50 (73,5%) relataram dor. A dor neuropática do nível foi novamente a síndrome dolorosa mais prevalente, afetando 29 (58%) indivíduos. Três pacientes inicialmente sem dor relataram na o sintoma na segunda visita. A taxa de incidência de dor foi de 17,7 por 100 pessoas-ano. Onze pacientes que haviam relatado dor na entrada do estudo tinham uma síndrome de dor diferente na segunda avaliação (20,8% da amostra original). O grupo com dor neuropática teve uma diminuição significativa na intensidade do BPI (de 5,6 ± 1,9 para 4,8 ± 2, p = 0,039). O escore total do MPQ diminuiu significativamente em ambos os grupos com dor neuropática (de 9 ± 2,4 para 8 ± 3,1, p = 0,014) e naqueles com dor não-neuropática (9,2 ± 2,5 a 7 ± 4, p = 0,031). Conclusão: A dor é prevalente em pacientes com NMO e a dor neuropática de nível é a síndrome mais comum. A incidência de novas dores e alterações nas síndromes dolorosas não está relacionada à nova atividade inflamatória, mas ao dano estrutural permanente crônico na medula espinhal e tronco cerebral secundário à atividade autoimune prévia. A avaliação das síndromes dolorosas é importante para o tratamento correto desse sintoma e deve ser reavaliada regularmente, mesmo em pacientes sem novas recidivas clínicas / Introduction: Neuromyelitis optica (NMO) is an inflammatory demyelinating disease of the central nervous system. It is associated with anti-aquaporin 4 autoantibody (AQP4-Ab) in up to 90% of cases and with anti-myelin oligodendrocyte glycoprotein (MOG-IgG) in around 20% of subjects negative to AQP4-Ab. The typical clinical presentation of NMOSD includes severe optic neuritis (ON), longitudinally extensive transverse myelitis (LETM) and brainstem lesions known to cause intractable nausea, vomiting and hiccups. Pain is one of the most frequent and disabling symptoms in this syndrome. It is known to affect up to 85% of subjects with NMO which is more intense and less responsive to usual treatments when compared to multiple sclerosis patients. The aim of this study was to fully characterise all pain syndromes in individuals in the chronic relapse-free phase of NMO. The disease was also deemed a good model to study pain mechanisms in spinal cord injuries. Methods: This is a longitudinal study, comprised by 2 evaluations. The Baseline study entry visit consisted of a full standardized neurological examination, in order to determine the main and secondary pain syndrome according to its mechanism and level. Patients were requested to fill questionnaires evaluating pain (Douleur Neuropathique-4 [DN-4], brief pain inventory [BPI], Short-form McGill Pain Questionnaire [MPQ], Neuropathic pain symptoms inventory [NPSI]), painful tonic spasms, Lhermitte sign, hiccups, orthostatic intolerance, persistent nausea, pruritus, fatigue (modified fatigue scale), Uhthoff phaenomenon, quality of life (SF-12), disability (EDSS, Barthel ADL), anxiety and depression (Hospital anxiety and depression scale [HADS]), catastrophizing (PCTS), urinary and faecal dysfunction(OABV8,IPSS). Quantitative sensory test (QST) and measures of cortical excitability (CE) were performed. Previous brain and spinal cord MRIs were reviewed. A follow up visit was done between 6 and 18 months after the first visit, in which the main pain syndrome was reassessed and patients again were requested to fil pain questionnaires (DN-4, BPI, MPQ, BPI, NPSI) and report painful tonic spasms and Lhermitte sign. Results: Seventy-two patients were included. We identified 53 (73.6%) patients with chronic pain and 19 (26.3%) without any chronic pain syndrome. Forty (55.6%) patients had neuropathic pain (NP) and 13 (18.1%) had non-neuropathic pain (non-NP). Amongst those 53 subjects with chronic pain, 38 (71.7%) had more than one pain syndrome. NP at the sensory level was the most prevalent pain syndrome, being observed in 31 patients (58.5% of the total pain patients). Amid the non-NP patients, low back pain was the most common pain syndrome, affecting 8 (61.5%) subjects. NP group had a significantly higher number of dermatomes affected by allodynia to brush (0.8 ± 1.6, compared to zero dermatomes in the other 2 groups, p = 0.004) and to pressure (0.7 ± 1.3 compared to no 0 in the non-NP group and 0.1 ± 0.5 dermatomes in the no pain group). At-level hyperpathia affected a significantly proportion of patients with NP: 39 (97.5%) in this group, versus 10 (76.9%) and 12 (68.4%) in the non-NP and no pain groups (p= 0.013). Patients with NP had significantly worse performance when compared to those without pain, in the PCS-12 (physical component of the SF-12), (32.5 ± 8 and 43.3 ± 11, respectively). PCS-12 correlated with BPI intensity pain amid NP (r= -0.387, p= 0.014) and non-NP (r= -0.734, p= 0.004) groups. Within the group with neuropathic pain, 16 (80%) of patients reported itching on the pain area, whereas only 1 (33.3%) patient with non-neuropathic pain reported the same (p < 0.001). QST showed higher thresholds for warm stimuli detection within NP group, when compared to non-NP (41.3 ± 5.6 and 36.9 ± 3, respectively, p= 0.045) group. Motor evoked potential amplitudes at 120 and 140% were significantly lower in both groups with pain when compared to those without pain. The follow up assessment was done in 68 patients and 50 (73.5%) reported pain. At-level NP was the most prevalent syndrome, affecting 29 (58%) subjects. Three patients initially without pain reported it in the follow up visit. Incidence rate of pain was 17.7per 100 persons-year. Eleven patients who had reported pain upon study entry had a different pain syndrome on the second evaluation (20.8% of the original sample). NP group had a significant decrease in BPI intensity (from 5.6± 1.9 to 4.8±2, p= 0.039). MPQ total score significantly decreased in both groups with NP (from 9±2.4 to 8±3.1, p=0.014) and in those with non-NP (9.2±2.5 to 7±4, p=0.031). Conclusion: Pain is prevalent in patients with NMO and at-level NP is the most common syndrome. The incidence of new pain and changes in its syndromes is not related to new inflammatory activity but to the permanent chronic structural damage in the spinal cord and brainstem secondary to previous autoimmune activity. Assessment of pain syndromes is important for its treatment and they should be re-evaluated regularly even in patients without new clinical relapses
63

O efeito da estimulação magnética transcraniana repetitiva do córtex pré-frontal dorsolateral esquerdo na dor central decorrente de acidente vascular cerebral / The effect of repetitive transcranial magnetic stimulation of the left dorsolateral prefrontal cortex in central post-stroke pain

Oliveira, Rogério Adas Ayres de 09 December 2016 (has links)
Introdução e objetivos: A dor central pós-acidente vascular cerebral (DCAVC) é causada pela lesão vascular de estruturas somatossensitivas encefálicas e comumente refratária aos tratamentos farmacológicos disponíveis atualmente. A estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr) do córtex pré-frontal dorsolateral (CPFDL) pode alterar o limiar da dor térmica de indivíduos saudáveis e exercer efeito analgésico na dor aguda pós-operatória e em doentes com síndrome fibromiálgica. No entanto, seu efeito na dor neuropática e na DCAVC, em particular, ainda não foi avaliado. O objetivo do presente estudo, delineado de modo prospectivo, duplamente encoberto e controlado com placebo foi o de se avaliar o efeito analgésico da EMTr do CPFDL em doentes com DCAVC. Casuística e métodos: 21 doentes foram incluídos aleatoriamente em dois grupos, os do grupo ativo (EMTr-A) e os do grupo placebo (EMTr-S) e tratados, respectivamente, com dez sessões diárias de EMTr verdadeira (EMTr-A) ou sham (EMTr-S) do CFPDL esquerdo (10 Hz, 1250 pulsos/dia). A Escala Visual Analógica (EVA), o Questionário de Dor Neuropática e o Questionário de Dor McGill foram utilizados para avaliar-se a DCAVC. A depressão, a ansiedade e a qualidade de vida foram avaliadas, respectivamente, com a Escala de Hamilton para Depressão, Escala de Hamilton para Ansiedade e o Short Form Health Survey com 36 itens. As avaliações foram realizadas antes do início do estudo, durante a fase de estimulação e uma, duas e quatro semanas após a aplicação da última sessão de EMTr-A ou EMTr-S. O desfecho principal foi a alteração da intensidade da dor medida no último dia de estimulação em relação à intensidade do seu valor basal de acordo com a EVA. Foi programada uma análise interina dos resultados ao término da avaliação da metade dos doentes programados de acordo com o protocolo de tratamento. Resultados: Os escores médios basais da EVA foram 6,86 (+/- 1,79) e 6,8 (+/- 2,20) para os doentes dos grupos EMTr-A e EMTr-S, respectivamente; a variação média da EVA após o décimo dia de estimulação foi de - 0,07 (+/- 0,24) para os doentes do grupo EMTr-A e 0,1 (+/- 0,7) para o os do grupo EMTr-S. O tamanho do efeito do tratamento foi 0,02 (d de Cohen= 0,04). O estudo foi encerrado devido à significativa falta de eficácia da EMTr-A. Conclusão: A EMTr do CPFDL esquerdo não proporcionou efeito analgésico em doentes com DCAVC / Introduction and objectives: Central post-stroke pain (CPSP) is caused by an encephalic vascular lesion of the somatosensory pathways and is refractory to current pharmacological treatments. Repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) of the dorsolateral prefrontal cortex (DLPFC) can change thermal pain threshold and cause analgesia in healthy subjects and also in acute post operatory pain as well as in fibromyalgia patients. However, its effect on neuropathic pain and particularly in CPSP patients has not been assessed yet. The aim of this prospective, double blind, shamcontrolled study was to evaluate the analgesic effect of left DLPFC rTMS in CPSP patients. Patients and methods: 21 patients were randomly included in two groups: the active (A-rTMS) group and the placebo (S-rTMS) group and were treated, respectively, with 10 daily sessions of real rTMS (A-rTMS) or sham (S-rTMS) of the left DLPFC (10 Hz, 1250 pulses/day). Visual Analogue Scale (VAS), Neuropathic Pain Questionnaire and McGill Pain Questionnaire were used to evaluate the CPSP. The depression, the anxiety and the quality of life were evaluated, respectively, with the Hamilton Scale for Depression, Hamilton Scale for anxiety and the Short Form Health Survey with 36 items. Outcomes were assessed at the baseline, during the stimulation phase and at one, two and four weeks after the last session of ArTMS or S-rTMS. The main outcome was pain intensity change measured with the VAS at the last session of A-rTMS or S-rTMS, compared to the baseline. Interim analysis was scheduled when the first half of the patients have completed the study. Results: The average baseline scores of VAS were 6.86 (+/- 1.79) and 6.8 (+/- 2.20), respectively, for the groups A-rTMS and S-rTMS. The average variation of VAS after the 10th stimulation session was - 0.07 (+/- 0.24) for A-rTMS and 0.1 (+/- 0.7) to the S-rTMS group and the effect size of A-EMTr was 0.02 (Cohen\'s d= 0.04). The study was discontinued due to the significant lack of efficacy of the A-rTMS. Conclusion: Repetitive transcranial magnetic stimulation of the left DLPFC did not provide an analgesic effect in CPSP patients
64

Avaliação somatossensorial do sistema trigeminal em condições dolorosas crônicas: testes quantitativos sensoriais e limiar de percepção atual / Trigeminal system somatosensory evaluation in chronic pain patients: quantitative sensory tests and current perception threshold

Sydney, Priscila Brenner Hilgenberg 20 May 2013 (has links)
A dor crônica envolve complexos processos de gênese e condução neural e é decorrente da ativação de mecanismos periféricos e centrais de manutenção. Muitos pacientes crônicos são refratários aos diferentes tipos de tratamento propostos, o que gera a suspeita de que de alguma maneira estes não estão sendo totalmente eficazes. O objetivo deste trabalho é avaliar os mecanismos de condução, manutenção e modulação da dor em diferentes condições dolorosas crônicas. Foram avaliadas 92 mulheres, divididas em 5 grupos: Grupo I, 20 pacientes com Dor Miofascial da musculatura mastigatória; Grupo II, 20 pacientes com Fibromialgia; Grupo III, 20 pacientes com Cefaleia Crônica Diária; Grupo IV, 12 pacientes com Neuralgia Trigeminal e Grupo V, 20 pacientes saudáveis assintomáticas. Foram aplicados dois questionários, o IDATE e o OHIP-30, para mensuração do estado ansioso e da qualidade de vida relacionada a condição dolorosa diagnosticada, respectivamente. Todas as pacientes foram submetidas a Testes Quantitativos Sensoriais, como: Limiar de Dor à Pressão, Limiar de Detecção Mecânico, Limiar Doloroso Mecânico, Tolerância à Dor Isquêmica, Sensibilidade Dolorosa ao Frio, Sensação Pós-Estímulo e Controle da Modulação da Dor. Além disso, um Teste Eletrodiagnóstico, que determinou o Limiar de Percepção Atual, através do uso do aparelho Neurometer CPT/C (Neurotron®) foi realizado. Foram avaliadas 3 regiões em cada paciente: trigeminal, cervical e extratrigeminal. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística (ANOVA, Tukey, t-Student) adotando-se um nível de significância de 5% para todos os testes. Todos os grupos experimentais apresentaram altos níveis de ansiedade e grande comprometimento da sua qualidade de vida, quando comparados ao controle. Os Grupos I, II e III apresentaram valores de Limiar de Dor à Pressão significativamente menores do que o Grupo V. As mulheres do Grupo III apresentaram Limiar de Detecção Mecânico significativamente maior do que o Grupo V. Os Grupos I, II, III e IV apresentaram valores de Limiar de Doloroso Mecânico e Tolerância à Dor Isquêmica estatisticamente menores do que o Grupo V. A capacidade de ativação do mecanismo de modulação endógeno, avaliada pelo teste de Controle de Modulação da Dor, está comprometida nas mulheres com Dor Miofascial e Fibromialgia. Não houve diferença estatisticamente significante no Limiar de Percepção Atual (CPT) entre os Grupos I, II, III e V. Pacientes do Grupo IV apresentaram CPT para a frequência de 5Hz significativamente menor do que as do Grupo V na região trigeminal, indicando uma hiperestesia de origem inflamatória no nervo trigêmeo, caracterizando-se a dor neuropática. Ainda, de acordo com os resultados encontrados, os Grupos I, II e III parecem dividir um mecanismo de dor e etiologia semelhantes, não apresentando danos às estruturas neurais e sim uma alteração no processamento e modulação do impulso nociceptivo, caracterizando-se uma dor disfuncional. Os resultados deste estudo mostraram evidências da presença do processo de sensibilização central e prejuízo no mecanismo de modulação endógeno em pacientes com Dor Miofascial, Fibromialgia e Cefaleia Crônica Diária. / Chronic pain involves complex processes of genesis and neural conduction due to activation of peripheral and central mechanisms of pain maintenance. Many chronic patients are refractory to different types of treatment, which leads to the suspicion that somehow they are not fully effective and probably some mechanism of pain generation and/or maintenance is still unknown. Based on that, the aim of the present study is to evaluate the mechanisms of conduction, maintenance and pain modulation in patients with different types of chronic pain conditions. Ninety two women were evaluated, divided into 5 groups: Group I, 20 patients with Myofascial Pain of the masticatory muscles; Group II, 20 patients with Fibromyalgia; Group III, 20 patients with Chronic Daily Headache; Group IV, 12 patients with Trigeminal Neuralgia and Group V, 20 healthy asymptomatic patients. Two questionnaires were used, the STAI and the OHIP-30, to measure state anxiety and quality of life related to painful condition diagnosed, respectively. All patients underwent Quantitative Sensory Tests such as: Pressure Pain Threshold, Mechanical Detection Threshold, Mechanical Pain Threshold, Ischemic Pain Tolerance, Cold Pain Sensitivity, After- Sensation and Control Pain Modulation. An Electrodiagnostic Test, the Current Perception Threshold, using the apparatus Neurometer CPT/C (Neurotron®) was also performed. Three different regions were evaluated for each patient, for each test: trigeminal, cervical and extratrigeminal. Data were gathered and subjected to statistical analysis (ANOVA, Tukey, t-Student), adopting a significance level of 5% for all tests. All patients had high levels of anxiety and greater impairment of their quality of life, when compared to controls. Groups I, II and III showed significantly lower values of Pressure Pain Threshold than Group V. Group III had a significantly higher Mechanical Detection Threshold than Group V. Groups I, II, III and IV showed statistically lower values for Mechanical Pain Threshold and Ischemic Pain Tolerance than Group V. The ability to activate the mechanism of endogenous modulation, evaluated with the Controled Pain Modulation test, is impaired in women with Fibromyalgia and Myofascial Pain. There was no significant differences in the Current Perception Threshold (CPT) between Groups I, II, III and V. Group IV showed a CPT to 5 Hz frequency significantly lower than Group V for the trigeminal region, indicating an hyperesthesic condition due to inflammation of the trigeminal nerve, characterizing neuropathic pain. According to the results, Groups I, II and III seem to share a common pain mechanism and similar etiology, with no significant damage to neural structures but a change in the processing and modulation of nociceptive stimuli, characterizing a dysfunctional pain. The results of this study showed evidence of the presence of central sensitization process and impaired endogenous modulation system in patients with Myofascial Pain, Fibromyalgia and Chronic Daily Headache.
65

Prevalência de dor crônica, caracterização do perfil de sensibilidade exteroceptiva e do sistema modulatório rostrocaudal em portadores de doenças do neurônio motor / Prevalence of chronic pain; characterization of the exteroceptive sensitivity profile and the rostro-caudal modulatory system in patients with motor neuron diseases

Laura Cardia Gomes Lopes 05 December 2018 (has links)
Doenças do neurônio motor (DNM) representam um grupo de doenças que cursam com fraqueza muscular progressiva e inexorável, e o manejo clínico é baseado no controle dos sintomas. Estes doentes sofrem de acometimentos motores e não motores intensos e de evolução progressiva. Entretanto, além dos sintomas motores, de humor e de déficits cognitivos, uma caracterização mais profunda de sintomas não- motores nesses doentes raramente foi relatada. Este estudo transversal objetivou descrever os sintomas não motores na DMN e seu impacto na qualidade de vida e no estado funcional, com foco na dor e alterações sensoriais. Oitenta doentes (31 mulheres, 55,7 ± 12,9 anos) com DNM foram submetidos a exame clínico extenso, avaliação de dor (questionário de dor McGill, Inventário breve de dor, questionário douleur neuropathique-4), avaliação psicofísica [teste quantitativo da sensibilidade (TQS) e modulação condicionada da dor (MCD)], avaliações de humor e catastrofismo, e foram comparados com controles saudáveis (CS) pareados por sexo e idade. Dor crônica (presente a maior parte dos dias por mais de três meses) foi presente em 46% dos doentes (escala numérica da dor = 5,18 ± 2,0). A dor de origem musculo- esquelética ocorreu em 40,5% e foi localizada principalmente na região da cabeça/pescoço (51%) e da região lombar (35%). A dor neuropática não presente nesta amostra. Comparado aos CS, os doentes com DNM apresentaram menor limiar de detecção de frio (p < 0,002) e valores de MCD significativamente menores (4,9 ± 0,2% vs. 22,1 ± 0,2%, p = 0,012). Os resultados do TQS/MCD não diferiram entre os doentes com DNM com e sem dor. A intensidade da dor foi correlacionada estatisticamente com ansiedade, depressão e catastrofismo, e os escores de espasticidade foram correlacionados inversamente com a MCD (rho = -0,30, p = 0,026). A dor é um sintoma frequentemente relatado por doentes com DNM. Alterações somatossensoriais e de MCD existem em DNM e podem estar relacionadas com a natureza neurodegenerativa da doença. Estudos adicionais devem investigar formas de melhor quantificar estas alterações e explorar estratégias de tratamento mais apropriadas para o seu controle / Motor neuron disorders (MNDs) represent a group of diseases that curse with inexorable muscle weakness and medical management is based on symptom control. These patients suffer from intense motor and non-motor progressive symptoms. However, apart from motor symptoms, mood and cognitive impairments, deeper characterization of non-motor symptoms in these patients have been rarely reported. This cross-sectional study aimed to describe non-motor symptoms in MND and their impact on quality of life and functional status, with a focus on clinical pain and sensory changes. Eighty patients (31 females, 55.7±12.9 years old) with MND underwent a extensive clinical examination, pain (McGill pain questionnaire, brief pain inventory, douleur neuropathique-4), psychophysics [quantitative sensory testing (QST) and conditioned pain modulation (CPM)], mood and catastrophizing assessments, and were compared to sex- and age-matched healthy controls (HC). Chronic pain (present on most days for more than three months) was present in 46% of patients (numerical visual scale=5.18±2.0). Pain of musculoskeletal origin occurred in 40.5% and was mainly located in the head/neck (51%) and lower back (35%). Neuropathic pain was not present in this sample. Compared to HC, MND patients had a lower cold detection threshold (p < 0.002), and significantly lower CPM scores (4.9±0.2% vs. 22.1±0.2%, p=0.012). QST/CPM results did not differ between MND patients with and without pain. Pain intensity was statistically correlated with anxiety, depression, and catastrophism, and spasticity scores were inversely correlated with CPM (rho=-0.30, p=0.026). Pain is frequently reported by patients with MNDs. Somatosensory and CPM changes exist in MNDs and may be related to the neurodegenerative nature of the disease. Further studies should investigate ways to better quantify these changes and explore the treatment strategies most appropriated for their control
66

Prevalência de dor crônica, caracterização do perfil de sensibilidade exteroceptiva e do sistema modulatório rostrocaudal em portadores de doenças do neurônio motor / Prevalence of chronic pain; characterization of the exteroceptive sensitivity profile and the rostro-caudal modulatory system in patients with motor neuron diseases

Lopes, Laura Cardia Gomes 05 December 2018 (has links)
Doenças do neurônio motor (DNM) representam um grupo de doenças que cursam com fraqueza muscular progressiva e inexorável, e o manejo clínico é baseado no controle dos sintomas. Estes doentes sofrem de acometimentos motores e não motores intensos e de evolução progressiva. Entretanto, além dos sintomas motores, de humor e de déficits cognitivos, uma caracterização mais profunda de sintomas não- motores nesses doentes raramente foi relatada. Este estudo transversal objetivou descrever os sintomas não motores na DMN e seu impacto na qualidade de vida e no estado funcional, com foco na dor e alterações sensoriais. Oitenta doentes (31 mulheres, 55,7 ± 12,9 anos) com DNM foram submetidos a exame clínico extenso, avaliação de dor (questionário de dor McGill, Inventário breve de dor, questionário douleur neuropathique-4), avaliação psicofísica [teste quantitativo da sensibilidade (TQS) e modulação condicionada da dor (MCD)], avaliações de humor e catastrofismo, e foram comparados com controles saudáveis (CS) pareados por sexo e idade. Dor crônica (presente a maior parte dos dias por mais de três meses) foi presente em 46% dos doentes (escala numérica da dor = 5,18 ± 2,0). A dor de origem musculo- esquelética ocorreu em 40,5% e foi localizada principalmente na região da cabeça/pescoço (51%) e da região lombar (35%). A dor neuropática não presente nesta amostra. Comparado aos CS, os doentes com DNM apresentaram menor limiar de detecção de frio (p < 0,002) e valores de MCD significativamente menores (4,9 ± 0,2% vs. 22,1 ± 0,2%, p = 0,012). Os resultados do TQS/MCD não diferiram entre os doentes com DNM com e sem dor. A intensidade da dor foi correlacionada estatisticamente com ansiedade, depressão e catastrofismo, e os escores de espasticidade foram correlacionados inversamente com a MCD (rho = -0,30, p = 0,026). A dor é um sintoma frequentemente relatado por doentes com DNM. Alterações somatossensoriais e de MCD existem em DNM e podem estar relacionadas com a natureza neurodegenerativa da doença. Estudos adicionais devem investigar formas de melhor quantificar estas alterações e explorar estratégias de tratamento mais apropriadas para o seu controle / Motor neuron disorders (MNDs) represent a group of diseases that curse with inexorable muscle weakness and medical management is based on symptom control. These patients suffer from intense motor and non-motor progressive symptoms. However, apart from motor symptoms, mood and cognitive impairments, deeper characterization of non-motor symptoms in these patients have been rarely reported. This cross-sectional study aimed to describe non-motor symptoms in MND and their impact on quality of life and functional status, with a focus on clinical pain and sensory changes. Eighty patients (31 females, 55.7±12.9 years old) with MND underwent a extensive clinical examination, pain (McGill pain questionnaire, brief pain inventory, douleur neuropathique-4), psychophysics [quantitative sensory testing (QST) and conditioned pain modulation (CPM)], mood and catastrophizing assessments, and were compared to sex- and age-matched healthy controls (HC). Chronic pain (present on most days for more than three months) was present in 46% of patients (numerical visual scale=5.18±2.0). Pain of musculoskeletal origin occurred in 40.5% and was mainly located in the head/neck (51%) and lower back (35%). Neuropathic pain was not present in this sample. Compared to HC, MND patients had a lower cold detection threshold (p < 0.002), and significantly lower CPM scores (4.9±0.2% vs. 22.1±0.2%, p=0.012). QST/CPM results did not differ between MND patients with and without pain. Pain intensity was statistically correlated with anxiety, depression, and catastrophism, and spasticity scores were inversely correlated with CPM (rho=-0.30, p=0.026). Pain is frequently reported by patients with MNDs. Somatosensory and CPM changes exist in MNDs and may be related to the neurodegenerative nature of the disease. Further studies should investigate ways to better quantify these changes and explore the treatment strategies most appropriated for their control
67

Avaliação somatossensorial do sistema trigeminal em condições dolorosas crônicas: testes quantitativos sensoriais e limiar de percepção atual / Trigeminal system somatosensory evaluation in chronic pain patients: quantitative sensory tests and current perception threshold

Priscila Brenner Hilgenberg Sydney 20 May 2013 (has links)
A dor crônica envolve complexos processos de gênese e condução neural e é decorrente da ativação de mecanismos periféricos e centrais de manutenção. Muitos pacientes crônicos são refratários aos diferentes tipos de tratamento propostos, o que gera a suspeita de que de alguma maneira estes não estão sendo totalmente eficazes. O objetivo deste trabalho é avaliar os mecanismos de condução, manutenção e modulação da dor em diferentes condições dolorosas crônicas. Foram avaliadas 92 mulheres, divididas em 5 grupos: Grupo I, 20 pacientes com Dor Miofascial da musculatura mastigatória; Grupo II, 20 pacientes com Fibromialgia; Grupo III, 20 pacientes com Cefaleia Crônica Diária; Grupo IV, 12 pacientes com Neuralgia Trigeminal e Grupo V, 20 pacientes saudáveis assintomáticas. Foram aplicados dois questionários, o IDATE e o OHIP-30, para mensuração do estado ansioso e da qualidade de vida relacionada a condição dolorosa diagnosticada, respectivamente. Todas as pacientes foram submetidas a Testes Quantitativos Sensoriais, como: Limiar de Dor à Pressão, Limiar de Detecção Mecânico, Limiar Doloroso Mecânico, Tolerância à Dor Isquêmica, Sensibilidade Dolorosa ao Frio, Sensação Pós-Estímulo e Controle da Modulação da Dor. Além disso, um Teste Eletrodiagnóstico, que determinou o Limiar de Percepção Atual, através do uso do aparelho Neurometer CPT/C (Neurotron®) foi realizado. Foram avaliadas 3 regiões em cada paciente: trigeminal, cervical e extratrigeminal. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística (ANOVA, Tukey, t-Student) adotando-se um nível de significância de 5% para todos os testes. Todos os grupos experimentais apresentaram altos níveis de ansiedade e grande comprometimento da sua qualidade de vida, quando comparados ao controle. Os Grupos I, II e III apresentaram valores de Limiar de Dor à Pressão significativamente menores do que o Grupo V. As mulheres do Grupo III apresentaram Limiar de Detecção Mecânico significativamente maior do que o Grupo V. Os Grupos I, II, III e IV apresentaram valores de Limiar de Doloroso Mecânico e Tolerância à Dor Isquêmica estatisticamente menores do que o Grupo V. A capacidade de ativação do mecanismo de modulação endógeno, avaliada pelo teste de Controle de Modulação da Dor, está comprometida nas mulheres com Dor Miofascial e Fibromialgia. Não houve diferença estatisticamente significante no Limiar de Percepção Atual (CPT) entre os Grupos I, II, III e V. Pacientes do Grupo IV apresentaram CPT para a frequência de 5Hz significativamente menor do que as do Grupo V na região trigeminal, indicando uma hiperestesia de origem inflamatória no nervo trigêmeo, caracterizando-se a dor neuropática. Ainda, de acordo com os resultados encontrados, os Grupos I, II e III parecem dividir um mecanismo de dor e etiologia semelhantes, não apresentando danos às estruturas neurais e sim uma alteração no processamento e modulação do impulso nociceptivo, caracterizando-se uma dor disfuncional. Os resultados deste estudo mostraram evidências da presença do processo de sensibilização central e prejuízo no mecanismo de modulação endógeno em pacientes com Dor Miofascial, Fibromialgia e Cefaleia Crônica Diária. / Chronic pain involves complex processes of genesis and neural conduction due to activation of peripheral and central mechanisms of pain maintenance. Many chronic patients are refractory to different types of treatment, which leads to the suspicion that somehow they are not fully effective and probably some mechanism of pain generation and/or maintenance is still unknown. Based on that, the aim of the present study is to evaluate the mechanisms of conduction, maintenance and pain modulation in patients with different types of chronic pain conditions. Ninety two women were evaluated, divided into 5 groups: Group I, 20 patients with Myofascial Pain of the masticatory muscles; Group II, 20 patients with Fibromyalgia; Group III, 20 patients with Chronic Daily Headache; Group IV, 12 patients with Trigeminal Neuralgia and Group V, 20 healthy asymptomatic patients. Two questionnaires were used, the STAI and the OHIP-30, to measure state anxiety and quality of life related to painful condition diagnosed, respectively. All patients underwent Quantitative Sensory Tests such as: Pressure Pain Threshold, Mechanical Detection Threshold, Mechanical Pain Threshold, Ischemic Pain Tolerance, Cold Pain Sensitivity, After- Sensation and Control Pain Modulation. An Electrodiagnostic Test, the Current Perception Threshold, using the apparatus Neurometer CPT/C (Neurotron®) was also performed. Three different regions were evaluated for each patient, for each test: trigeminal, cervical and extratrigeminal. Data were gathered and subjected to statistical analysis (ANOVA, Tukey, t-Student), adopting a significance level of 5% for all tests. All patients had high levels of anxiety and greater impairment of their quality of life, when compared to controls. Groups I, II and III showed significantly lower values of Pressure Pain Threshold than Group V. Group III had a significantly higher Mechanical Detection Threshold than Group V. Groups I, II, III and IV showed statistically lower values for Mechanical Pain Threshold and Ischemic Pain Tolerance than Group V. The ability to activate the mechanism of endogenous modulation, evaluated with the Controled Pain Modulation test, is impaired in women with Fibromyalgia and Myofascial Pain. There was no significant differences in the Current Perception Threshold (CPT) between Groups I, II, III and V. Group IV showed a CPT to 5 Hz frequency significantly lower than Group V for the trigeminal region, indicating an hyperesthesic condition due to inflammation of the trigeminal nerve, characterizing neuropathic pain. According to the results, Groups I, II and III seem to share a common pain mechanism and similar etiology, with no significant damage to neural structures but a change in the processing and modulation of nociceptive stimuli, characterizing a dysfunctional pain. The results of this study showed evidence of the presence of central sensitization process and impaired endogenous modulation system in patients with Myofascial Pain, Fibromyalgia and Chronic Daily Headache.
68

O efeito da estimulação magnética transcraniana repetitiva do córtex pré-frontal dorsolateral esquerdo na dor central decorrente de acidente vascular cerebral / The effect of repetitive transcranial magnetic stimulation of the left dorsolateral prefrontal cortex in central post-stroke pain

Rogério Adas Ayres de Oliveira 09 December 2016 (has links)
Introdução e objetivos: A dor central pós-acidente vascular cerebral (DCAVC) é causada pela lesão vascular de estruturas somatossensitivas encefálicas e comumente refratária aos tratamentos farmacológicos disponíveis atualmente. A estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr) do córtex pré-frontal dorsolateral (CPFDL) pode alterar o limiar da dor térmica de indivíduos saudáveis e exercer efeito analgésico na dor aguda pós-operatória e em doentes com síndrome fibromiálgica. No entanto, seu efeito na dor neuropática e na DCAVC, em particular, ainda não foi avaliado. O objetivo do presente estudo, delineado de modo prospectivo, duplamente encoberto e controlado com placebo foi o de se avaliar o efeito analgésico da EMTr do CPFDL em doentes com DCAVC. Casuística e métodos: 21 doentes foram incluídos aleatoriamente em dois grupos, os do grupo ativo (EMTr-A) e os do grupo placebo (EMTr-S) e tratados, respectivamente, com dez sessões diárias de EMTr verdadeira (EMTr-A) ou sham (EMTr-S) do CFPDL esquerdo (10 Hz, 1250 pulsos/dia). A Escala Visual Analógica (EVA), o Questionário de Dor Neuropática e o Questionário de Dor McGill foram utilizados para avaliar-se a DCAVC. A depressão, a ansiedade e a qualidade de vida foram avaliadas, respectivamente, com a Escala de Hamilton para Depressão, Escala de Hamilton para Ansiedade e o Short Form Health Survey com 36 itens. As avaliações foram realizadas antes do início do estudo, durante a fase de estimulação e uma, duas e quatro semanas após a aplicação da última sessão de EMTr-A ou EMTr-S. O desfecho principal foi a alteração da intensidade da dor medida no último dia de estimulação em relação à intensidade do seu valor basal de acordo com a EVA. Foi programada uma análise interina dos resultados ao término da avaliação da metade dos doentes programados de acordo com o protocolo de tratamento. Resultados: Os escores médios basais da EVA foram 6,86 (+/- 1,79) e 6,8 (+/- 2,20) para os doentes dos grupos EMTr-A e EMTr-S, respectivamente; a variação média da EVA após o décimo dia de estimulação foi de - 0,07 (+/- 0,24) para os doentes do grupo EMTr-A e 0,1 (+/- 0,7) para o os do grupo EMTr-S. O tamanho do efeito do tratamento foi 0,02 (d de Cohen= 0,04). O estudo foi encerrado devido à significativa falta de eficácia da EMTr-A. Conclusão: A EMTr do CPFDL esquerdo não proporcionou efeito analgésico em doentes com DCAVC / Introduction and objectives: Central post-stroke pain (CPSP) is caused by an encephalic vascular lesion of the somatosensory pathways and is refractory to current pharmacological treatments. Repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) of the dorsolateral prefrontal cortex (DLPFC) can change thermal pain threshold and cause analgesia in healthy subjects and also in acute post operatory pain as well as in fibromyalgia patients. However, its effect on neuropathic pain and particularly in CPSP patients has not been assessed yet. The aim of this prospective, double blind, shamcontrolled study was to evaluate the analgesic effect of left DLPFC rTMS in CPSP patients. Patients and methods: 21 patients were randomly included in two groups: the active (A-rTMS) group and the placebo (S-rTMS) group and were treated, respectively, with 10 daily sessions of real rTMS (A-rTMS) or sham (S-rTMS) of the left DLPFC (10 Hz, 1250 pulses/day). Visual Analogue Scale (VAS), Neuropathic Pain Questionnaire and McGill Pain Questionnaire were used to evaluate the CPSP. The depression, the anxiety and the quality of life were evaluated, respectively, with the Hamilton Scale for Depression, Hamilton Scale for anxiety and the Short Form Health Survey with 36 items. Outcomes were assessed at the baseline, during the stimulation phase and at one, two and four weeks after the last session of ArTMS or S-rTMS. The main outcome was pain intensity change measured with the VAS at the last session of A-rTMS or S-rTMS, compared to the baseline. Interim analysis was scheduled when the first half of the patients have completed the study. Results: The average baseline scores of VAS were 6.86 (+/- 1.79) and 6.8 (+/- 2.20), respectively, for the groups A-rTMS and S-rTMS. The average variation of VAS after the 10th stimulation session was - 0.07 (+/- 0.24) for A-rTMS and 0.1 (+/- 0.7) to the S-rTMS group and the effect size of A-EMTr was 0.02 (Cohen\'s d= 0.04). The study was discontinued due to the significant lack of efficacy of the A-rTMS. Conclusion: Repetitive transcranial magnetic stimulation of the left DLPFC did not provide an analgesic effect in CPSP patients
69

Vitamina C e vitamina E atenuam a nocicepção e modificam parâmetros oxidativos e proteínas de sinalização em medula espinal de ratos com dor neuropática

Riffel, Ana Paula Konzen January 2017 (has links)
A dor neuropática (dor devido à lesão no tecido nervoso) é uma condição debilitante, com alta incidência na população mundial. O tratamento dessa condição dolorosa ainda é um grande desafio na clínica devido às ações limitadas dos fármacos atualmente disponíveis e seus consequentes efeitos colaterais. O uso de substâncias com potencial antioxidante no tratamento da dor neuropática vem sendo amplamente discutido devido à participação das espécies reativas de oxigênio e de nitrogênio nessa condição dolorosa. O ácido ascórbico (vitamina C) e o !-tocoferol (vitamina E) representam potentes antioxidantes, os quais são adquiridos por custo relativamente baixo, são bem aceitos pela população, muito utilizados como suplemento alimentar, e parecem possuir algum efeito analgésico, embora esse último efeito tenha ainda muitas questões especulativas e que necessita esclarecimentos. Por estes motivos, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito das vitaminas C e E, administradas isoladas ou juntas, sobre parâmetros nociceptivos, oxidativos e nitrosativos, e proteínas de sinalização intracelular em ratos com constrição no nervo isquiático (CCI, do inglês chronic constriction injury), um modelo de dor neuropática. Após aprovação pelo comitê de ética no uso de animal da UFRGS (#23352), ratos Wistar machos, com idade de 60 dias, foram divididos em 3 grupos experimentais: controle (ratos que não sofreram intervenção cirúrgica), sham (ratos que tiveram o nervo isquiático direito apenas exposto) e CCI (ratos que tiveram o nervo isquiático exposto e esse recebeu 4 amarraduras em seu tronco comum). Cada grupo experimental foi dividido em subgrupos que receberam administração de veículo (salina ou água de beber acrescidas de Tween 80 a 1%), vitamina C (30 mg/kg/dia), vitamina E (15 mg/kg/dia) ou coadministração de vitaminas C+E nas mesmas doses. As administrações foram intraperitoneal ou por via oral, por período de 3 e 10 dias. Os parâmetros nociceptivos utilizados para avaliar sensibilidade mecânica, sensibilidade térmica e recuperação funcional do nervo foram os testes de von Frey eletrônico, teste da placa quente e do índice funcional do isquiático (IFI), respectivamente. Para avaliar o efeito antinociceptivo da administração i.p. dos tratamentos, os parâmetros nociceptivos foram mensurados antes do procedimento cirúrgico, e aos 3, 5, 7 e 10 dias após a lesão nervosa. Ao final dos períodos de 3 e 10 dias, os animais foram mortos por decapitação, e foi coletado plasma, para determinação de indicadores de função hepática e renal (alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, gama GT, bilirrubina e creatinina); fígado, para determinação da morfologia dos hepatócitos e parâmetros oxidativos (hidroperóxidos lipídicos, Glutationa-s-transferase - GST, e capacidade antioxidante total - TAC); nervo isquiático lesionado, para determinação de parâmetros oxidativos (hidroperóxidos lipídicos e TAC); e o segmento lombossacral da medula espinal, para determinação de parâmetros oxidativos (formação de ânion superóxido - SAG, e valores de peróxido de hidrogênio, hidroperóxidos lipídicos, tióis totais, ácido ascórbico e TAC) e nitrosativos (metabólitos do óxido nítrico - NO). O segmento da medula espinal foi usado ainda para determinar a expressão das proteínas de sinalização p38 fosforilada (p-p38), Akt e Akt fosforilada (p-Akt) e do transportador de vitamina C dependente de sódio do tipo 2 (SVCT-2). Foi avaliada ainda, mediante determinação de parâmetros nociceptivos, a duração do efeito antinociceptivo da vitamina C, vitamina E ou vitaminas C+E após o tratamento, o efeito antinociceptivo das vitaminas C+E administradas por via oral, e a coadministração de vitaminas C+E (via oral) concomitante à gabapentina (i.p.), fármaco normalmente utilizado no tratamento de dor neuropática. Os dados de sensibilidade térmica e mecânica foram analisados por ANOVA de medidas repetidas, seguida pelo pós-teste de Tukey. Os demais parâmetros foram avaliados por ANOVA de duas vias (fatores: lesão e tratamento), seguida do pós-teste de Tukey. Os resultados mostraram que vitamina C, vitamina E e vitaminas C+E atenuaram a nocicepção e provocou melhora no IFI tanto aos 3 como aos 10 dias, e que a coadministração das vitaminas induziu efeito antinociceptivo maior do que as mesmas administradas isoladamente em ratos com CCI. O efeito antinociceptivo das vitaminas C+E foi similar, tanto após administração i.p. quanto oral. Também foi observado que o efeito antinociceptivo das vitaminas C, E e C+E durou por várias horas após o término do período de administração de 3 e 10 dias. O uso de vitaminas C+E+gabapentina provocou efeito antinociceptivo maior do que o uso de gabapentina isoladamente. Não foram observadas alterações nos indicadores de função hepática e renal, na morfologia dos hepatócitos e nos parâmetros oxidativos avaliados no tecido hepático. No nervo isquiático lesionado, embora não houve alterações significativas, observou-se acréscimo de 38% na TAC e diminuição de 45% nos hidroperóxidos lipídicos nos animais que receberam vitaminas, comparado aos valores obtidos nos ratos tratados com veículo. Na medula espinal, a administração das vitaminas preveniu a redução nos valores de tióis totais e o aumento na SAG, comparado ao grupo CCI tratado com veículo. Ainda comparado ao grupo veículo, as vitaminas preveniram o aumento nos metabólitos do NO e nos hidroperóxidos lipídicos. A administração de vitaminas C+E também preveniu a redução significativa na expressão do transportador SVCT-2, o aumento nas expressões das proteínas p-p38, p-Akt e Akt, e o aumento no valor do ácido ascórbico, comparado aos ratos CCI que receberam veículo. A administração das vitaminas e a CCI não provocaram alterações significativas na TAC e nos valores de peróxido de hidrogênio na medula espinal. Assim, os resultados mostram que vitamina C, vitamina E e vitaminas C+E, nas doses aqui estudadas, atenuam a dor neuropática e modificam parâmetros oxidativo e nitrosativo, e de sinalização celular, alterados pela CCI. A administração dessas vitaminas não parece provocar toxicidade ao organismo, e poderiam ser uma alternativa como coadjuvante a medicações clássicas usadas no tratamento de condições de dor neuropática. Porém, é necessária a realização de estudos complementares em humanos, dada às diferenças nas respostas à dor em ratos e humanos. / Neuropathic pain (pain due to nerve tissue injury) is a debilitating condition, with a high incidence in the world population. The treatment of this painful condition is still a great challenge in the clinic due to the limited actions of the currently available drugs and their consequent side effects. The use of substances with antioxidant potential in the treatment of neuropathic pain has been widely discussed due to the participation of reactive oxygen and nitrogen species in this painful condition. Ascorbic acid (vitamin C) and !-tocopherol (vitamin E) are potent antioxidants, which are obtained by relatively low cost, are well accepted by patients, are widely used as a food supplement, and appear to have some analgesic effect, although this last effect still has many speculative issues and needs clarification. For these reasons, the aim of this study was to evaluate the effect of vitamins C and E, administered alone or together, on nociceptive, oxidative and nitrosative parameters and intracellular signaling proteins in rats with chronic constriction injury (CCI), a model of neuropathic pain. After approval by the ethics committee on animal use of UFRGS (#23352), male Wistar rats, aged 60 days, were divided into 3 groups: control (rats that did not undergo surgery), sham (rats whose right sciatic nerve was only exposed) and CCI (rats whose sciatic nerve was exposed and received 4 ligations in their common trunk). Each experimental group was divided into subgroups that received vehicle injection (saline or drinking water plus Tween 80, 1%), vitamin C (30 mg/kg/day), vitamin E (15 mg/kg/day) or co-administration of vitamins C+E in the same doses. The administrations were by intraperitoneal or oral route, for a period of 3 and 10 days. The nociceptive parameters used to evaluate mechanical sensitivity, thermal sensitivity and nerve functional recovery were the electronic von Frey test, the hot plate test and the sciatic functional index (SFI), respectively. To evaluate the antinociceptive effect of ip administration of vitamin C, vitamin E or vitamins C+E, nociceptive parameters were measured before the surgical procedure and at 3, 5, 7 and 10 days following nerve injury. At the end of the 3 and 10 day periods, the animals were killed by decapitation, and plasma was collected for determination of hepatic and renal function indicators (aspartate aminotransferase, alanine aminotransferase, gamma-GT , bilirubin and creatinine); liver, for determination of hepatocyte morphology and oxidative parameters (lipid hydroperoxides, Glutathione-s-transferase - GST, and total antioxidant capacity - TAC); injured sciatic nerve for determination of oxidative parameters (lipid hydroperoxides and TAC); and the lumbosacral segment of the spinal cord for determination of oxidative (superoxide anion formation - SAG, and values of hydrogen peroxide, lipid hydroperoxides, total thiols, ascorbic acid and TAC) and nitrosative (nitric oxide metabolites - NO) parameters. The spinal cord segment was also used to determine the expression of signaling proteins phosphorylated p38 (p-p38), Akt and phosphorylated Akt (p-Akt), and sodium-dependent vitamin C transporter type 2 (SVCT-2). In addition, it was assessed the duration of the antinociceptive effect of vitamin C, vitamin E or vitamins C+E after end of the treatment, the antinociceptive effect of vitamins C+E by oral route, and the antinociceptive effect of co-administration of vitamins C+E (oral route) concomitant with gabapentin (ip), a drug normally used in the treatment of neuropathic pain. Thermal and mechanical sensitivity data were analyzed by repeated measures ANOVA, followed by Tukey’s post-test. The other parameters were evaluated by two-way ANOVA (factors: injury and treatment), followed by Tukey's post-test. The results showed that vitamin C, vitamin E and C+E vitamins attenuated nociception and improved SFI at both 3 and 10 days, and that a greater antinociceptive effect was induced when vitamins were co-administered than when they were given alone in CCI rats. The antinociceptive effect of vitamins C+E was similar after ip and oral administration. It was also observed that the antinociceptive effect of vitamins C, E and C+E lasted for several hours after the end of the administration period of 3 and 10 days. The use of C+E vitamins+gabapentin caused greater antinociceptive effect than the use of gabapentin alone. . No changes were observed in hepatic and renal function indicators, hepatocyte morphology, and oxidative parameters evaluated in the hepatic tissue. Despite no significant, the injured sciatic nerve showed increase (38%) in TAC and reduction (45%) in lipid hydroperoxides in vitamins-treated CCI rats, compared to rats that received vehicle. In spinal cord, the vitamin administration prevented the reduction in total thiol values and the increase in SAG in CCI animals, compared to vehicle-treated CCI rats. Also compared to vehicletreated CCI rats, the vitamins prevented the increase in NO metabolites and lipid hydroperoxides. The use of vitamins C+E also prevented the significant reduction in SVCT-2 transporter expression, the increase in p-p38, p-Akt, and Akt expressions, and the increase in ascorbic acid levels, compared to CCI rats that received vehicle. Vitamins and CCI did not induce significant changes in TAC and hydrogen peroxide values in the spinal cord. Thus, the results show that vitamins C, E and C+E, in doses used, attenuated neuropathic pain and changed oxidative, nitrosative and cellular signaling parameters modified by CCI. In addition, the use of vitamins does not appear to induce toxicity to the body and could be an alternative as adjuvant to classical medications used in the treatment of neuropathic pain conditions. However, further studies in humans are needed, given the differences in pain responses in rats and humans.
70

Die Trigeminusneuralgie als Differentialdiagnose des odontogenen Schmerzes / Trigeminal neuralgia in the differential diagnosis of odontogenic pain

Keil, Moritz 07 May 2014 (has links)
No description available.

Page generated in 0.0257 seconds