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Genotipagem da apolipoproteína E e sua associação com déficits cognitivos em crianças com diarréia e desnutrição no nordeste do Brasil / APOE genotyping and its association with cognitive deficits in children with diarrhea and malnutrition in the Northeast-Brazil

Oriá, Reinaldo Barreto January 2004 (has links)
ORIÁ, Reinaldo Barreto. Genotipagem da apolipoproteína E e sua associação com déficits cognitivos em crianças com diarréia e desnutrição no nordeste do Brasil. 2004. 200 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina. Fortaleza, 2004. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-10-01T11:55:52Z No. of bitstreams: 1 2004_tese_rboriá.pdf: 1638064 bytes, checksum: dc604b0e877ccf4b2836efded323372d (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-10-01T16:30:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2004_tese_rboriá.pdf: 1638064 bytes, checksum: dc604b0e877ccf4b2836efded323372d (MD5) / Made available in DSpace on 2012-10-01T16:30:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2004_tese_rboriá.pdf: 1638064 bytes, checksum: dc604b0e877ccf4b2836efded323372d (MD5) Previous issue date: 2004 / Polymorphisms in the apolipoprotein E (APOE) have constituted the major rationale to identify potential risk groups for developing late-onset Alzheimer's disease and help to predict recovery of cognitive function after brain injury. However, the APOE impact on cognitive development in children living in poor areas of the developing world, where we have discovered profound significant associations of early childhood diarrhea (at 0-2 yo) with lasting impairments of growth, cognition and school performance, is not known. Therefore, we conducted APOE genotyping in 72 Brazilian shantytown children under active surveillance since birth, using purified DNA extracted from buccal cell samples. We found a high frequency of APOE4 alleles (18% vs 9-11% expected) in children with lower diarrhea burdens. When we examined the children who experienced the heavier diarrhea burdens (+/- median of 7 illnesses in the first 2 years of life), those with APOE4 did significantly better in the coding subtest (39 +/- 9.9; n=7, p=0.01), when compared with APOE4 negative children with similar diarrhea burdens (25 +/- 12.7; n=27). Positive correlations between the APOE4 occurrence and coding scores remained even after adjusting for family income, maternal education and breast-feeding (p<0.05). Moreover, the APOE4 positive group, under heavy burdens of diarrhea, preserved semantic fluency and the mean difference in fluency scores (DIFF), n=73, p=0.025, a standardized coefficient for disproportional verbal fluency impairment. Our findings show that APOE4 is relatively common in children from the Gonçalves Dias Community in the Northeast Brazil and suggest a protective role of APOE4 allele in children with a history of heavy burdens of diarrhea in their first 2 years of life. / Os polimorfismos da apolipoproteína E (APOE) têm se constituído no principal método para identificar grupos de risco para desenvolver a doença de Alzheimer de início tardio e para servir de prognóstico da recuperação da função cognitiva após traumatismo craniano. Entretanto, o impacto da APOE no desenvolvimento cognitivo de crianças de áreas pobres do Brasil, onde nós já temos encontrado associações profundas e significativas entre os eventos de diarréia infantil precoce (aos 0-2 anos de idade) com o comprometimento duradouro do crescimento, cognição e performance escolar, não é ainda conhecido. Portanto, nós conduzimos um estudo da genotipagem da APOE em 72 crianças da Comunidade Gonçalves Dias, em Fortaleza, Nordeste do Brasil, acompanhadas por um projeto coorte desde o nascimento, utilizando DNA extraído de amostras de células bucais. Nesse trabalho, encontramos uma elevada freqüência dos alelos da APOE4 (18% vs 9-11% esperada) em crianças com baixa morbidade de diarréia. Quando avaliamos as crianças que apresentaram elevada morbidade de diarréia (+/- mediana de 7 episódios nos primeiros 2 anos de vida), àquelas portadores do alelo APOE4 mostraram uma melhor performance cognitiva no subteste de coding (39 +/- 9,9; n=7, p=0,01), quando comparadas com crianças negativas para o alelo APOE4 com similar morbidade de diarréia (25 +/- 12,7; n=27). Correlações positivas entre a ocorrência do alelo APOE4 e os escores de coding permaneceram, mesmo após controlar para renda familiar, educação materna e aleitamento materno (p<0,05). Além disso, o grupo positivo para APOE4, com elevada morbidade de diarréia, preservou a fluência semântica e a diferença média dos escores de fluência semântica (DIFF), n=73, p=0,025, um coeficiente padrão para avaliar o impedimento desproporcional da fluência verbal. Nossos achados, portanto, mostram que o alelo APOE4 é relativamente comum em crianças da Comunidade Gonçalves Dias, no Nordeste do Brasil, e sugerem um papel protetor do alelo APOE4 em crianças com história de alta morbidade de diarréia nos primeiros dois anos de idade.
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Avaliação do potencial citotóxico das lectinas leguminosas Dioclea reflexa I E Canavalia brasiliensis em culturas celulares das linhagens C6 (Rattus norvegicus) e U87 (Homo sapiens)

Wolin, Ingrid Alessandra Victoria January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-10-17T03:23:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 347984.pdf: 3966286 bytes, checksum: 30aaf340e5697c76bcb8a374b5c5ce0d (MD5) Previous issue date: 2017 / Os gliomas representam 50-80 % dos tumores cerebrais primários classificados como um dos tipos de neoplasia com maiores desafios na sua terapia. Dentre eles o glioblastoma multiforme (GBM) é o tipo mais agressivo, com um prognóstico pouco favorável, sendo a sobrevida média dos pacientes de aproximadamente 12 meses. Considerando a limitada eficiência das terapias disponíveis, têm sido investigadas novas moléculas bioativas. Lectinas são proteínas que ligam glicanos, apresentando diversas atividades biológicas. Estudos recentes têm indicado a capacidade de algumas lectinas isoladas de plantas, especialmente ConA, poderem induzir morte de células tumorais com certa seletividade, considerando que essas células podem apresentar alterações no padrão de glicosilação. Dentro desses paradigmas, o presente trabalho teve como objetivo central investigar o efeito citotóxico das lectinas purificadas das sementes de Dioclea reflexa (DrfL I) e de Canavalia brasiliensis (ConBr) sobre culturas celulares de glioma das linhagens C6 (rato) e U87 (humana), caracterizando o possível mecanismo dessa ação. Os resultados demonstraram que as lectinas DrfL I e ConBr (30 e 50 ?g/mL) diminuem a viabilidade (avaliada pelo ensaio de MTT) e induzem alterações morfológicas (avaliada por microscopia de luz e de fluorescência) sobre células da linhagem C6. As lectinas também demonstraram a capacidade de inibir a migração celular e sobrevivência clonogênica, especialmente na concentração mais elevada (50 ?g/mL). Além disso, ConBr e DrfL I causaram indução significativa do processo de autofagia na linhagem C6, avaliado através da coloração com laranja de acridina (LA). Notavelmente, a ação das lectinas foi dependente da integridade de sua estrutura terciária/quaternária, bem como do domínio de interação com carboidratos (CRD), considerando que a desnaturação térmica e o bloqueio do CRD (com ?-metil-manosídeo), respectivamente, levaram a perda da atividade das lectinas. Quando avaliada a ação de DrfL I e ConBr sobre a linhagem U87 (humana) foi observado que apenas DrfL I apresentou atividade citotóxica sobre esta linhagem, sendo sua ação similar ao observado sobre as células da linhagem C6. Dessa forma, nosso estudo sugere um potencial antitumoral para a lectina DrfL I, considerando sua ação sobre a linhagem de glioma U87, que deverá ser avaliada com mais profundidade em futuros estudos.<br> / Abstract : Gliomas represent 50-80 % of the primary brain tumors and it is one of the most challenging types of neoplasia for therapy. Glioblastoma multiform (GBM) is the most aggressive type of glioma, with unfavorable prognosis and average survival of patients approximately 12 months. Taken in account a limited therapy available, new bioactive molecules have been investigated. Lectins are proteins that bind glycans on cell surface displaying a diversity of biological activities. The capability of plant lectins to induce selective tumoral cell death has been reported, since the tumoral cells may express modifications in the glycosilation pattern. Taken these paradigms, the present work aimed to investigate the citotoxicity of the lectins purified from Dioclea reflexa (DrfL I) and Canavalia brasiliensis (ConBr) seeds against gliomas lineages C6 (rat) and U87 (human), characterizing a possible mechanism for this action. The results showed that DrfL I and ConBr lectins (30 and 50 ?g/mL) decreased cell viability (measured by MTT assay) and induced morphological changes (assessed by optic and fluorescence microscopy) on C6 cells. The lectins also induced inhibition of cell migration and clonogenic survival, especially at highest concentration of 50 ?g/mL. Moreover, both ConBr and DrfL I were able to induce autophagy of C6 cells, as evaluated by acridin orange stain. Noteworthy, the lectin actions were dependent of terceary/quaternary structure and carbohydrate recognition domain (CRD) since both, thermal denaturation as well as CRD blockage (by ?-methyl-manoside), respectively, impaired the lectin activity. The action of DrfL I and ConBr on the U87 lineage (human) was also evaluated. However, only DrfL I demonstrated activity against this lineage, which was very similar that observed against C6 cells lineage. In conclusion, our study suggests an antitumor potential for DrfL I lectin, considering its activity against U87 gliomas lineage. Moreover, future studies will be necessary in order to ascertain the DrfL I mechanisms using in vitro and in vivo models of gliomas.
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Práticas inovadoras de Histologia na educação de jovens e adultos

FREITAS, J. L. A. 29 October 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:38:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9312_01 - Joana Lúcia Alexandre de Freitas.pdf: 5645588 bytes, checksum: e126f20b0ec77f94da971638ee9d1ef7 (MD5) Previous issue date: 2015-10-29 / Histologia é um ramo da Biologia que estuda a organização dos tecidos, suas origens e funções. Seu aprendizado efetivo garante melhor desempenho em áreas como Embriologia, Anatomia e Fisiologia. Apesar de sua importância, este conteúdo é trabalhado com pouca ênfase e significação no Ensino Fundamental e Médio, principalmente na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Esta modalidade passou por lutas para hoje ter espaço nas instituições públicas e se igualar ao ensino regular quanto às competências e habilidades a serem adquiridas por seus estudantes que, além de aprender os conhecimentos científicos e socioculturais, também necessitam tomar consciência da realidade em que vivem de modo a intervir e colaborar para o progresso da sociedade brasileira. Sendo assim, na Educação de Jovens e Adultos é preciso trabalhar os demais conteúdos, assim como a Histologia, de forma rápida, mas contextualizada para atender às necessidades educacionais desses estudantes. No entanto, isso não acontece com frequência, o que causa dúvidas e dificuldade de aprendizagem. Diante dessa realidade, o trabalho objetivou analisar as práticas no processo de ensino aprendizagem de Histologia com aulas dinâmicas, contextualizadas e lúdicas aperfeiçoando o ensino em uma turma de Primeira Etapa da Educação de Jovens e Adultos. Perspectiva-se a substituição das tradicionais aulas de identificação e classificação de tecidos histológicos que, se não forem aliadas a outras técnicas de ensino, tornam o aprendizado cansativo e repleto de repetições. O trabalho tem por base as ideias da Andragogia, Ludicidade, Neurociências e Tecnologia da Informação, e procura dialogar com as reflexões de Paulo Freire, Leonor B. Guerra, Ramon M. Consenza e Paulo Nunes Almeida. Baseando-se nessas referências, fez-se uso de aulas expositivas dialogadas, associadas a jogos, brincadeiras, pesquisas e experimentação. Os resultados demonstram que, além de contribuir para a melhoria do ensino de Histologia, as técnicas Andragógicas, Lúdicas e Neuroeducacionais podem proporcionar progressos em outras áreas de ensino, estimulando mais profissionais da educação a adaptá-las em suas disciplinas.
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Investigação do potencial antidepressivo de Rosmarinus officinalis

Machado, Daniele Guilhermano January 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências. / Made available in DSpace on 2012-10-26T09:06:40Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Rosmarinus officinalis L. (Labiatae), alecrim, possui várias aplicações terapêuticas na medicina popular no tratamento de várias doenças, incluindo a depressão. Primeiramente, o efeito do extrato hidroalcoólico dos talos e folhas desta planta foi investigado em dois testes comportamentais preditivos de atividade antidepressiva, o teste do nado forçado (TNF) e teste de suspensão da cauda (TSC) em camundongos. Rosmarinus officinalis produziu um efeito tipo-antidepressivo, pois o tratamento agudo com o extrato desta planta por via oral reduziu significativamente o tempo de imobilidade no TNF e TSC, sem alterar a atividade locomotora no teste de campo aberto. Além disso, a administração repetida (14 dias) do extrato produziu um efeito antidepressivo no TSC. O pré-tratamento com p-clorofenilalanina (PCPA, inibidor da síntese de serotonina, 4 dias consecutivos), NAN-190 (antagonista de receptores 5-HT1A), cetanserina (antagonista de receptores 5-HT2A), 1-(m-clorofenil) biguanida (mCPBG, agonista de receptores 5-HT3), prazosina (antagonista de a1-adrenoceptores), SCH23390 (antagonista de receptores dopaminérgicos D1) ou sulpirida (antagonista de receptores dopaminérgicos D2), mas não ioimbina (antagonista de a2-adrenoceptores) reverteu a redução do tempo de imobilidade causada pelo extrato administrado agudamente no TSC. A combinação de MDL72222 (antagonista de receptores 5-HT3) com uma dose sub-ativa do extrato produziu um efeito anti-imobilidade no TSC. Estes resultados sugerem que a ação antidepressiva do extrato de Rosmarinus officinalis é mediada por uma interação com os sistemas monoaminérgicos. Subsequentemente, foi investigado o efeito antidepressivo de frações de Rosmarinus officinalis: fração acetato de etila 1 e 2 (AcOEt1 e 2), hexânica (HEX), etanólica (ET), e fração isenta de óleo essencial (IOE), bem como o óleo essencial e dos compostos isolados carnosol e ácido betulínico no TSC. Todas as frações analisadas, óleo essencial e compostos isolados produziram efeito antidepressivo: frações AcOEt1, AcOEt2, HEX, ET e IOE, o óleo essencial, e os compostos isolados carnosol e ácido betulínico. Nenhum efeito psicoestimulante foi mostrado no teste do campo aberto, indicando que os efeitos no TSC são específicos. Estes resultados sugerem que o ácido betulínico e o carnosol podem ser responsáveis, pelo menos em parte, pelo o efeito anti-imobilidade dos extratos de Rosmarinus officinalis e que o óleo essencial pode também contribuir para o efeito antidepressivo desta planta. Adicionalmente, o efeito do ácido ursólico no TSC e o envolvimento do sistema dopaminérgico neste efeito foram investigados. O ácido ursólico reduziu o tempo de imobilidade no TSC. O efeito do ácido ursólico no TSC foi prevenido pelo pré-tratamento de camundongos com SCH23390 (antagonista do receptores dopaminérgicos D1) e sulpirida (antagonista de receptores dopaminérgicos D2). A administração de doses sub-efetivas de ácido ursólico e de SKF38393 (agonista de receptores dopaminérgicos D1), apomorfina (agonista de receptores dopaminérgicos D2) ou bupropiona (inibidor da recaptação de dopamina) reduziu o tempo de imobilidade no TSC, em comparação com o efeito produzido por cada composto isoladamente. O ácido ursólico e os agentes dopaminérgicos, sozinhos ou em combinação, não causaram alterações significativas nas atividade locomotora e exploratória. Estes resultados sugerem que o efeito antidepressivo de ácido ursólico no TSC seja mediado por uma interação com o sistema dopaminérgico, através da ativação dos receptores dopaminérgicos D1 e D2. Em outra etapa experimental, as alterações induzidas pela bulbectomia olfatória (BO), modelo animal de depressão, e a influência do tratamento com fluoxetina (14 dias) sobre as alterações comportamentais induzidas por este modelo foram estudadas. O tratamento com fluoxetina reverteu a hiperatividade induzida pela BO no teste de campo aberto, a hiperatividade locomotora e o aumento do comportamento exploratório induzida pela novidade no teste de objeto novo e no teste da caixa nova e o comportamento anedônico no splash teste. A BO causou um aumento na atividade da acetilcolinesterase (AchE) no hipocampo, mas não no córtex cerebral, efeito que foi revertido pela fluoxetina. Corticosterona sérica foi aumentada em camundongos SHAM e bulbectomizados tratados com fluoxetina. Em conclusão, as alterações comportamentais e neuroquímicas induzidas pela BO foram revertidas pela fluoxetina, validando este modelo de depressão. Subsequentemente, foi investigada a habilidade do extrato de Rosmarinus officinalis em reverter alterações comportamentais e bioquímicas induzidas pela BO. A atividade locomotora e exploratória foi avaliada no teste de campo aberto, no teste do objeto novo e no teste da caixa nova, comportamento anedônico foi avaliado no splash teste, o déficit cognitivo foi avaliado no labirinto aquático de Morris. Para a etapa experimental 1, o extrato ou fluoxetina foram administrados por via oral (p.o.) uma vez ao dia durante 14 dias após a BO. Para a etapa experimental 2, foram determinados a glicemia e a atividade da AchE hipocampal e cerebrocortical em camundongos SHAM e bulbectomizados tratados com o extrato ou fluoxetina. O extrato, de forma semelhante à fluoxetina, reverteu a hiperatividade, o aumento do comportamento exploratório e o comportamento anedônico. Os animais bulbectomizados necessitaram maior número de treinos na sessão de treino para adquirir a informação espacial, porém estes exibiram um perfil semelhante ao dos camundongos SHAM na sessão de teste, demonstrando um déficit seletivo na aprendizagem espacial. Assim, a BO causou um déficit na aprendizagem, mas não na memória no teste do labirinto aquático de Morris, e este resultado não foi revertido pelo extrato ou fluoxetina. A redução dos níveis de glicose sérica e o aumento da atividade da AchE no hipocampo foram observados em camundongos bulbectomizados, mas apenas o último efeito foi revertido pela fluoxetina, enquanto ambos os efeitos foram revertidos pelo extrato de Rosmarinus officinalis. Em conclusão, o extrato desta planta, exerce um efeito antidepressivo em camundongos bulbectomizados e reverte a disfunção colinérgica e a hipoglicemia induzida pela BO. Em conjunto, os resultados sugerem o potencial de Rosmarinus officinalis para o tratamento de depressão e contribuem para a validação do uso tradicional desta planta para o tratamento desta doença. / Rosemary, Rosmarinus officinalis L. (Labiatae) has several therapeutic applications in folk medicine in managing a wide range of diseases, including depression. Firstly, in this study, the effect of the hydroalcoholic extract of the stems and leaves of this plant was investigated in two behavioral models predictive of antidepressant activity, the forced swimming test (FST) and tail suspension test (TST) in mice. Rosmarinus officinalis hydroalcoholic extract (ROHE) produced an antidepressant-like effect, since the acute treatment of mice with the extract by p.o. route significantly reduced the immobility time in the FST and TST, as compared to the control group, without accompanying changes in ambulation in the open-field test. Moreover, the repeated administration (14 days) of ROHE by p.o. route also produced an antidepressant-like effect in the TST. The pretreatment of mice with pchlorophenylalanine (PCPA, an inhibitor of serotonin synthesis, for 4 consecutive days), NAN-190 ( a 5-HT1A receptor antagonist), ketanserin (a 5-HT2A receptor antagonist), 1-(m-chlorophenyl) biguanide (mCPBG, a 5-HT3 receptor agonist), prazosin (an á1- adrenoceptor antagonist), SCH23390 (a dopamine D1 receptor antagonist) or sulpiride (a dopamine D2 receptor antagonist), but not yohimbine (an á2-adrenoceptor antagonist) reversed the anti-immobility effect ROHE in the TST. The combination of MDL72222, (a 5-HT3 receptor antagonist) with a sub-effective dose of ROHE produced an anti-immobility effect in the TST. These results suggest that the antidepressant action of ROHE is mediated by an interaction with the monoaminergic system. Subsequently, the antidepressant-like effects of fractions from Rosmarinus officinalis: ethyl acetate 1 and 2 (AcOEt1 and 2), hexane (HEX), ethanolic (ET), and essential oil free (EOF) fractions, as well essential oil and isolated compounds carnosol and betulinic acid were investigated. All of them produced a significant antidepressant-like effect in the TST: AcOEt1, AcOEt2, HEX, ET and EOF fractions, essential oil and isolated compounds carnosol and betulinic acid. No psychostimulant effect was shown in the open-field test, indicating that the effects in the TST are specific. This study suggests that carnosol and betulinic acid could be responsible, at least in part, for the anti immobility effect of extracts from Rosmarinus officinalis. The essential oil of this plant can also contribute to this effect. Additionally, the antidepressant-like effect of ursolic acid was investigated, well as the involvement of dopaminergic system in its effect. Ursolic acid reduced the immobility time in the TST. The effect of ursolic acid in TST was prevented by the pretreatment of mice with SCH23390 (a dopamine D1 receptor antagonist) and sulpiride (a dopamine D2 receptor antagonist). The administration of a sub-effective dose of ursolic acid in combination with sub-effective doses of SKF38393 (a dopamine D1 receptor agonist), apomorphine (a dopamine D2 receptor agonist) or bupropion (a dopamine reuptake inhibitor) reduced the immobility time in the TST as compared with either drug alone. Ursolic acid and dopaminergic agents alone or in combination did not cause significant alterations in the locomotor and exploratory activities. These results indicate that the antidepressant-like effect of ursolic acid in the TST is likely mediated by an interaction with the dopaminergic system, through the activation of dopamine D1 and D2 receptors. In another experimental approach the effects of chronic treatment with fluoxetine (14 days) on the behavioral alterations induced by olfactory bulbectomy (OB) were investigated. Fluoxetine reversed OB-induced hyperactivity in the open-field, novel object and novel cage tests, and anhedonic behavior in the splash test. OB caused an increase in hippocampal, but not cerebrocortical AChE activity, an effect reversed by fluoxetine. Serum corticosterone was increased in SHAM and bulbectomized mice treated with fluoxetine. In conclusion, OB-induced behavioral and neurochemical alterations were reversed by fluoxetine, validating this model of depression. In addition, the ability of ROHE, as compared with fluoxetine to reverse behavioral and biochemical alterations induced by OB was investigated. Locomotor and exploratory behavior was assessed in the open-field test, in the novel object test and in the novel cage test, anhedonic behavior was assessed in the splash test, cognitive deficits were evaluated in the water maze. For the first set of experiments, ROHE or fluoxetine was administered once daily for 14 days 2 weeks after OB. For experiment 2, serum glucose and hippocampal and cerebrocortical AChE activity were determined in OB and SHAM-operated mice treated orally with ROHE or fluoxetine. The results show that ROHE, similarly to fluoxetine, reversed OB-induced hyperactivity, and increased exploratory and anhedonic behaviors. OB mice needed significantly more trials in the training session to acquire the spatial information, but they displayed a similar profile to that of SHAM mice in the test session, demonstrating a selective deficit in spatial learning, which was not reversed by extract or fluoxetine. A reduced serum glucose levels and an increased hippocampal AChE activity were observed in bulbectomized mice, only the latter effect was reversed by fluoxetine, while both effects were reversed by ROHE. In conclusion, ROHE exerts an antidepressant-like effect in bulbectomized mice and is able to reverse OB-induced cholinergic dysfunction and hipoglicemia. Overall, results suggest the potential of Rosmarinus officinalis for the treatment of depression and contribute towards validation of the traditional use of this plant for the treatment of this disease.
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Avaliação da associação entre o efeito neuroprotetor e antidepressivo da atorvastatina em camundongos

Ludka, Fabiana Kalyne January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências. / Made available in DSpace on 2012-10-26T10:02:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 302928.pdf: 1019138 bytes, checksum: 58abcf44b33cb0fa2b67b3b0d9d18f25 (MD5) / A excitotoxicidade glutamatérgica têm sido correlacionada com a patofisiologia da depressão e a modulação deste sistema vem sendo abordada como uma potencial estratégia no tratamento deste transtorno de humor. A atorvastatina é uma estatina sintética e lipofílica que apresenta um efeito satisfatório na diminuição dos níveis de colesterol, é segura e bem tolerada. Estudo com humanos sugerem uma correlação positiva entre o uso de estatinas e a diminuição do risco de depressão. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito tipo antidepressivo da administração de atorvastatina a camundongos, a participação da via L-arginina-NO-GCs-GMPc neste efeito e a correlação entre o efeito antidepressivo e neuroprotetor frente à toxicidade glutamatérgica em fatias de hipocampo e córtex cerebral. Demonstrou-se a participação dos receptores NMDA e da via de sinalização L-arginina-NO-GCs-GMPc no efeito tipo-antidepressivo da atorvastatina no Teste de Suspensão pela Cauda (TSC). A administração aguda de atorvastatina (p.o.) reduziu o tempo de imobilidade no Teste do Nada Forçado (TNF) e no TSC (0,1-30 mg/kg), sem alterar a atividade locomotora dos animais. O efeito tipo-antidepressivo da atorvastatina (0,1mg/kg) foi prevenido pela administração de NMDA (0,1 pmol/ sítio, i.c.v.), L-arginina (750mg/kg, i.p., substrato da ONS) ou sildenafil (5mg/kg, i.p., um inibidor da PDE5). A administração de MK-801 (0,001mg/kg, i.p., um antagonista do receptor NMDA), 7-nitroindazol (50mg/kg, i.p., inibidor da NOSn) ou ODQ (30pmol/ sítio, i.c.v., inibidor da GCs) em combinação com uma dose sub-efetiva de atorvastatina (0,01 mg/kg, p.o.) reduziu o tempo de imobilidade dos animais no TSC quando comparado com a administração das drogas isoladas. O tratamento agudo com atorvastatina ainda aumentou os níveis hipocampais de uma neurotrofina, o BDNF (0,1-10,0 mg/kg, p.o.), porém não preveniu da toxicidade glutamatérgica induzida pela incubação de fatias de hipocampo e córtex com glutamato (10 mM). Em contrapartida o tratamento repetido com atorvastatina (10mg/kg, 1 vez/dia, 7 dias consecutivos), foi capaz de desencadear um efeito neuroprotetor em fatias de hipocampo, porém não de córtex frontal, submetidas a toxicidade glutamatérgica, via diminuição da liberação de glutamato induzida por glutamato. A administração repetida de fluoxetina (10 mg/kg p.o., 1 vez/dia, 7 dias consecutivos), um antidepressivo clássico, também demonstrou efeito neuroprotetor e tipo-antidepressivo similares aos decorrentes da administração repetida de atorvastatina. Estes resultados apontam para uma associação entre o efeito neuroprotetor e antidepressivo da atorvastatina. / Glutamate excitotoxicity has been related to the pathophisiology of depression and this system modulation has been proposed as a potencial strategy for the treatment of this mood disorder. Atorvastatin is a synthetic and lipophilic statin that presents a good effect in decreasing cholesterol levels and is safe and well tolerated in humans. Population-based studies have suggested a positive role of statins in reducing depression risk. This study aimed to investigate the antidepressant-like effect of atorvastatin, the involvement of L-arginine-NO-GC-cGMP in this effect and the relationship between antidepressant-like effect and neuroprotective effect of atorvastatin in hippocampal and cortical slices subjected to glutamate toxicity. The participation of NMDA receptors and L-arginine-NO-GC-cGMP on the antidepressant-like effect was demonstrated in the tail suspension test (TST). Acute atorvastatin administration (p.o.) reduced the immobility time both in TST and in Forced Swimming Test (FST) (0.1-30 mg/Kg). Atorvastatin (0.1 mg/kg) antidepressant-like effect was prevented by pretreatment of mice with NMDA (0.1 pmol/site, i.c.v.), L-arginine (750 mg/kg, i.p., a substrate for NOS) or sildenafil (5 mg/kg, i.p., a PDE-5 inhibitor). The administration of MK-801 (0.001mg/Kg, i.p., an NMDA receptor antagonist), 7-nitroindazole (50 mg/kg, i.p., a nNOS inhibitor), methylene blue (20 mg/kg, i.p., an inhibitor of both NOS and sGC) or ODQ (30 pmol/site i.c.v., a sGC inhibitor) in combination with a sub-effective dose of atorvastatin (0.01 mg/kg, p.o.) reduced the immobility time in the TST as compared with drugs alone. Acute atorvastatin treatment (0.1 - 10.0 mg/kg, v.o.) also increased hippocampal BDNF expression, however did not prevent from glutamatergic toxicity induced by hippocampal and cortical slices incubation with glutamate (10 mM). On the other hand, repeated treatment with atorvastatin (10 mg/kg p.o., once a day, for 7 consecutive days) exerted neuroprotective effect in hippocampal slices, but not in cortical slices, subjected to glutamatergic toxicity, by decreasing glutamate release induced by glutamate. This neuroprotective effect could be linked to the antidepressant-like effect triggered by repeated administration of atorvastatin. Both, the neuroprotective effect and the antidepressant-effect evoked by repeated atorvastatin treatment can be compared with the neuroprotective and antidepressant-like effect of fluoxetine (10mg/kg p.o., once a day, for 7 consecutive days), a classic antidepressant. Altogether these results demonstrate an association between the neuroprotective and the antidepressant action of atorvastatin.
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Efeito tipo-antidepressivo de espécies do gênero Eugenia L. e envolvimento dos sistemas monoaminérgicos na ação de Eugenia brasiliensis Lamarck no teste de suspensão pela cauda em camundongos

Colla, André Roberto da Silva January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências / Made available in DSpace on 2012-10-26T10:09:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 302180.pdf: 1163549 bytes, checksum: d3a1cea4879388c37c77a5f6ce7abd3b (MD5) / Eugenia é um gênero de plantas com flores pertencente a família Myrtaceae. Muitas espécies são usadas na medicina popular, como por exemplo, Eugenia uniflora, utilizada como tônico estimulante, sedativo e ansiolítico. No entanto, não existem estudos sobre o potencial antidepressivo de plantas deste gênero. Este trabalho investigou o efeito tipo-antidepressivo do extrato hidroalcoólico de E. beaurepaireana, E. brasiliensis, E. catharinae, E. umbelliflora e E. uniflora no teste de suspensão pela cauda (TSC). Camundongos foram administrados com os extratos por via oral (p.o.), e após 60 minutos submetidos ao TSC. Nesse teste, o tempo de imobilidade foi registrado por um período total de 6 minutos. Uma redução no tempo de imobilidade foi considerada como efeito tipo-antidepressivo. Para descartar um possível efeito dos extratos na atividade locomotora, os camundongos foram avaliados no teste do campo aberto (TCA). A administração aguda dos extratos de E. beaurepaireana (10 and 100 mg/kg), E. brasiliensis e E. catharinae (1, 10 e 100 mg/kg) produziu efeito tipo-antidepressivo, demonstrando uma significativa redução do tempo de imobilidade no TSC quando comparados ao grupo controle, sem apresentar alterações no parâmetros de locomoção no TCA. O pré-tratamento com cetanserina (5 mg/kg, i.p., antagonista de receptores 5 HT2A/2C), prazosina (1 mg/kg, i.p., antagonista de receptores ?1-adrenérgicos), ioimbina (1 mg/kg, i.p., antagonista de receptores ?2-adrenérgicos), haloperidol (0,2 mg/kg, i.p., antagonista não seletivo de receptores dopaminérgicos), SCH23390 (0,05 mg/kg, s.c., antagonista de receptores dopaminérgicos D1) ou sulpirida (50 mg/kg, i.p., antagonista de receptores dopaminérgicos D2), preveniram a redução do tempo de imobilidade dos camundongos tratados com uma dose ativa de E. brasiliensis (1 mg/kg). O tratamento com WAY100635 (0,1 mg/kg, s.c., antagonista seletivo de receptores 5-HT1A), fenilefrina (5 mg/kg, s.c, agonista de ?1-adrenoceptores), SKF38393 (0,1 mg/kg, s.c., agonista de receptores dopaminérgicos D1) ou apomorfina (0.5 µg/kg, i.p., agonista de receptores dopaminérgicos D2) em conjunto com uma dose sub-ativa de E. brasiliensis (0,1 mg/kg) foi efetivo em reduzir o tempo de imobilidade dos camundongos no TSC. A co-administração em doses sub-efetivas do extrato de E. brasiliensis com os antidepressivos fluoxetina (5 mg/kg), imipramina (1 mg/kg) e bupropiona (0,1 mg/kg) apresentou efeito tipo-antidepressivo no TST. Os resultados indicam que os extratos hidroalcoólicos de E. beaurepaireana, E. brasiliensis e E. catharinae possuem efeito tipo-antidepressivo, demonstrando pela primeira vez que espécies do gênero Eugenia possuem potencial tipo-antidepressivo no TSC. O efeito tipo-antidepressivo da espécie E. brasiliensis parece ser mediado pelos sistemas serotoninérgico, noradrenérgico e dopaminérgico. / Eugenia is a genus of flowering plants belonging to the family Myrtaceae. Many species are used in folk medicine, for example, Eugenia uniflora is used as a tonic stimulant, sedative and anxiolytic. However, there are no studies about the antidepressant effect of plants of this genus. This study investigated the antidepressant-like effect of the hydroalcoholic extract of E. beaurepaireana, E. brasiliensis, E. catharinae, E. umbelliflora and E. uniflora in the tail suspension test (TST). Mice were administered with the extracts orally (p.o.), and after 60 minutes were submitted to TSC. In this test, the immobility time was recorded by a total of 6 minutes. A reduction in immobility time was considered as antidepressant-like effect. To rule out a possible effect of extracts on locomotor activity, mice were evaluated in open-field test. Acute administration of extracts of E. beaurepaireana (10 and 100 mg/kg), E. brasiliensis and E. catharinae (1, 10 and 100 mg/kg) produced antidepressant-like effect, showing a significant reduction in immobility time when compared to the control group, without causing changes in locomotion in the open-field test. The pre-treatment of mice with ketanserin (5 mg/kg, i.p., a preferential 5-HT2A receptor antagonist), prazosin (1 mg/kg, i.p., an á1-adrenoceptor antagonist), yohimbine (1 mg/kg, i.p., an á2-adrenoceptor antagonist), haloperidol (0.2 mg/kg, i.p., a nonselective dopaminergic receptor antagonist), SCH23390 (0.05 mg/kg, s.c., a dopamine D1 receptor antagonist) or sulpiride (50 mg/kg, i.p., a dopamine D2 receptor antagonist), prevented the reduction of immobility time of mice treated with an active dose of E. brasiliensis (1 mg/kg). The treatment with WAY100635 (0.1 mg/kg, s.c., a selective 5-HT1A receptor antagonist), phenylephrine (5 mg/kg, s.c. an á1-adrenoceptor agonist), SKF38393 (0.1 mg/kg, s.c. a dopamine D1 receptor agonist) or apomorphine (0.5 ìg/kg, i.p. a dopamine D2 receptor agonist) with a sub-active dose of E. brasiliensis (0.1 mg/kg) was effective in reducing the immobility time of mice in the TST. The combined administration of sub-effective doses of E. brasiliensis with fluoxetine (5 mg/kg), imipramine (0.1 mg/kg) and bupropion (1 mg/kg) decreased the immobility time time in the TST. The results indicate that hydroalcoholic extracts of E. beaurepaireana, E. brasiliensis and E. catharinae have antidepressant-like effect, demonstrating for the first time that species of Eugenia have antidepressant-like effect in TST. The antidepressant-like effect of E. brasiliensis is likely mediated by serotonergic, noradrenergic and dopaminergic systems.
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Envolvimento dos receptores NMDA e da via L-arginina-óxido nítrico-GMPc no efeito tipo-antidepressivo da guanosina

Bettio, Luis Eduardo Beltrão January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências. / Made available in DSpace on 2012-10-26T10:14:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 302703.pdf: 1404465 bytes, checksum: 107a15790d3a995e2b5c508c8561340f (MD5) / A guanosina é um nucleosídeo endógeno que modula a captação de glutamato pelos astrócitos, controlando os níveis desse neurotransmissor na fenda sináptica. Além disso, exerce uma série de efeitos tróficos sobre os neurônios e estimula a proliferação dos astrócitos. O envolvimento do sistema glutamatérgico na patofisiologia da depressão tem sido alvo de diversos estudos nos últimos anos. Os dados encontrados na investigação desse sistema sugerem que o efeito tardio dos antidepressivos convencionais está relacionado com a ocorrência de uma série de alterações neuroquímicas e estruturais durante o período em que os fármacos ainda não apresentam efeito terapêutico. Entre essas alterações está a redução na atividade dos receptores NMDA e uma consequente ativação de vias de sinalização intracelular relacionadas à inibição desses receptores. A administração de certos antagonistas desses receptores exerce uma ação antidepressiva rápida e duradoura com dose única, confirmando o potencial desse sistema para uma nova abordagem no tratamento da depressão. Entretanto, apesar do papel da guanosina na modulação do sistema glutamatérgico e do envolvimento desse sistema na patofisiologia da depressão, ainda não existem estudos investigando o potencial antidepressivo desse nucleosídeo. Sendo assim, o presente trabalho investigou o potencial antidepressivo da guanosina em camundongos, utilizando os dois modelos preditivos mais utilizados para avaliação de atividade antidepressiva, o teste do nado forçado (TNF) e o teste de suspensão pela cauda (TSC). Os animais foram submetidos também ao teste do campo aberto (TCA) para descartar a possibilidade de o efeito encontrado estar relacionado a alterações na atividade locomotora. A administração aguda de guanosina produziu um efeito antidepressivo no TNF (0,5-5 mg/kg, p.o.) e no TSC (0,05-0,5 mg/kg, p.o.) sem alterar a atividade locomotora no TCA. Para avaliar o mecanismo de ação envolvido no efeito encontrado, foram investigadas a participação dos receptores NMDA, da via L-arginina-NO-GMPc e de vias de sinalização intracelular relacionadas à atividade dos receptores NMDA. O efeito antidepressivo da guanosina no TSC foi prevenido pelo tratamento dos animais com NMDA (0,1 pmol/sítio, i.c.v.), D-serina (30 µg/sítio, i.c.v.), L-arginina (750 mg/kg, i.p.), sildenafil (5 mg/kg, i.p.), LY294002 (10 µg/sítio, i.c.v.), wortmanina (0,1 µg/sítio, i.c.v.) e rapamicina (0,2 nmol/sítio, i.c.v.). Além disso, a administração de dose sub-ativa de guanosina (0,01 mg/kg, p.o.) produziu um efeito antidepressivo no TSC quando combinada com doses sub-ativas de cetamina (0,1 mg/kg, i.p.), MK-801 (0.001 mg/kg, p.o.), 7-nitroindazol (50 mg/kg, i.p.) ou ODQ (30 pmol/sítio i.c.v.). Nenhum dos tratamentos afetou significativamente a atividade locomotora dos animais. Os resultados sugerem que a administração aguda de guanosina produz um efeito antidepressivo em camundongos submetidos ao TNF e ao TSC que parece ser mediado por uma inibição dos receptores NMDA e da síntese de NO e GMPc. Também foi constatado o envolvimento das vias de sinalização da PI3K e da mTOR nesse efeito. / Guanosine is an endogenous nucleoside that modulates glutamate uptake by astrocytes, controlling the levels of this neurotransmitter in the synaptic cleft. In addition, it also exerts trophic effects on neurons and stimulates the proliferation of astrocytes. The involvement of the glutamatergic system in the pathophysiology of depression has been extensively investigated in recent years. It has been reported that the late effect of conventional antidepressants is associated with the occurrence of neurochemical and structural changes during the period in which the drugs have not yet produced therapeutic effects. Among these changes a reduction in NMDA receptor activity with the consequent activation of intracellular signaling pathways related to the inhibition of these receptors are reported. The administration of single doses of certain NMDA receptor antagonists exerts a rapid and lasting antidepressant action, suggesting the potential of this approach for the treatment of depression. However, despite the role of guanosine in the modulation of glutamatergic system and the involvement of this system in the pathophysiology of depression, there are no studies investigating the antidepressant activity of this nucleoside. Therefore, this study investigated the antidepressant potential of guanosine in mice using two of the most widely used predictive animal models to evaluate antidepressant activity, the forced swimming test and the tail suspension test (TST). Animals were also submitted to the open-field test to rule out the possibility that the effect found in the TST is related to alterations in locomotor activity. Acute administration of guanosine produced an antidepressant-like effect in the FST (0.5-5 mg/kg, p.o.) and in the TST (0.05-0.5 mg/kg, p.o.), without changing locomotor activity in the open-field test. To evaluate the mechanism of action involved in the effect found, we investigated the involvement of NMDA receptors, the L-arginine-NO-cGMP pathway and intracellular signaling pathways related to the activity of NMDA receptors. The antidepressant-like effect of guanosine in the TST was prevented by the treatment of animals with NMDA (0.1 pmol/site, i.c.v.), D-serine (30 µg/sítio, i.c.v.), L-arginine (750 mg/kg, i.p.), sildenafil (5 mg/kg, i.p.), LY294002 (10 µg/site, i.c.v.), wortmannin (0.1 µg/site, i.c.v.) and rapamycin (0.2 nmol/site, i.c.v.). Moreover, the administration of sub-active dose of guanosine (0.01 mg/kg, p.o.) elicited an antidepressant-like effect in the TST when combined with sub-active doses of ketamine (0.1 mg/kg, i.p.), MK-801 (0.001 mg/kg, p.o.), 7-nitroindazol (50 mg/kg, i.p.) or ODQ (30 pmol/site, i.c.v.). None of the treatments significantly affected the locomotor activity of animals. The results suggest that acute administration of guanosine produces an antidepressant-like effect in mice submitted to the FST and the TST that seems to be mediated by an interaction with NMDA receptors and the inhibition of NO and cGMP synthesis. Our study also found an involvement of PI3K and mTOR signaling pathways in this effect.
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Caracterização dos efeitos biológicos das lectinas de Canavalia brasiliensis (ConBr) e de Canavalia ensiformes (ConA) em preparações do sistema nervoso central e em células tumorais

Pereira, Samira Fabre January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências. / Made available in DSpace on 2013-07-15T23:19:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 222252.pdf: 758954 bytes, checksum: 94d5f78fb0b111fe897b8359ea65ab80 (MD5) / Lectinas são proteínas com especificidade de ligação à resíduos de carboidratos. ConBr e ConA são lectinas com especificidade para D-glicose/D-manose, extraídas de plantas, família Leguminosae, tribo Phaseolae, subtribo Diocleinae. Estas lectinas podem estimular a proliferação de linfócitos e produção de interferon , ativar macrófagos e produzir inflamação, além de induzirem apoptose em vários tipos celulares. Apesar destes efeitos, existem poucos estudos das ações destas lectinas sobre células tumorais e sobre preparações neurais, especialmente sobre os mecanismos de sinalização celular envolvidos na regulação da neurotransmisssão, diferenciação, proliferação e morte celular. O presente trabalho tem como objetivos: a) determinar as possíveis ações de ConBr e ConA sobre a viabilidade e modulação da liberação do neurotransmissor glutamato no terminal sináptico (sinaptossoma); b) determinar possíveis ações destas lectinas sobre a viabilidade celular em fatias hipocampais, em células de linhagens tumorais de glioma C6 e mieloleucêmicas U-937; c) determinar ações dessas lectinas sobre a via de sinalização de proteínas quinases ativadas por mitógenos (MAPKs) nestas preparações. ConBr e ConA (5-100 g/ml) foram incubadas (1-5min) com sinaptossomas ou fatias hipocampais obtidas de ratas adultas (60-70dias). Além disso, estas lectinas (0,5-100 g/ml) foram incubadas por 24-48h com linhagens tumorais de glioma C6 ou mieloleucêmicas U-937. Os testes de viabilidade foram realizados através de medidas da liberação de LDH ou da redução do MTT. A liberação de 3H-glutamato foi medida através de cintilação líquida. A modulação das vias de MAPKs foi avaliada através de Western blotting usando anticorpos contra as formas fosforiladas e totais de ERK1/2, JNK1/2 e p38MAPK. Os resultados mostraram que ConA e ConBr não alteraram a viabilidade e nem a liberação basal de L-[3H]glutamato em sinaptossomas. -Latrotoxina 1nM sozinha aumentou 43% da liberação de L-[3H]-glutamato em relação ao controle e ConBr provocou um incremento significativo de 20% no efeito de -latrotoxina. E em sinaptossomas, a ConBr mas não ConA estimulou ERK1/2. Estas lectinas não alteraram a viabilidade celular e nem a fosforilação de MAPKs em fatias hipocampais. ConA e ConBr diminuiram fortemente a viabilidade celular em linhagens de glioma C6, sendo este efeito acompanhado de redução da fosforilação de ERK1/2. Nas células mieloleucêmicas U-937, ConBr causou uma redução de viabilidade significativa. Apesar da alta homologia estrutural entre ConA e ConBr estas lectinas apresentaram variações em alguns efeitos biológicos. Os resultados descrevem de forma inédita a modulação, por ConBr, da liberação de glutamato e de MAPKs em sinaptossomas. Adicionalmente, demonstram uma ação de ConBr e ConA na morte celular e/ou inibição de proliferação celular em linhagens tumorais. Em conjunto os dados sugerem ConBr como uma possível ferramenta para estudo da transmissão sináptica e ConBr e ConA como potenciais ferramentas para estudo de processos relacionados a morte celular em células tumorais.
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Participação do sistema nervoso autônomo na ativação da lipólise induzida pela injeção intraventricular de carbacol em pombos

Mello, Denise Maria Sousa de 05 December 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1996. / Made available in DSpace on 2013-12-05T20:29:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 321448.pdf: 1609505 bytes, checksum: 9dad2adb9693a39e8447681edf85f84d (MD5)
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Análise da expressão de neph em células tronco mesenquimais diferenciadas para o fenótipo neuronal in vitro

Kohler, Maria Cecilia 05 December 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2013-12-05T21:48:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 275858.pdf: 1157381 bytes, checksum: 127edb550711b7d6376d0ab38c97e9fe (MD5)

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