• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 615
  • 8
  • 7
  • 7
  • 7
  • 6
  • 5
  • 4
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 644
  • 270
  • 154
  • 99
  • 83
  • 82
  • 74
  • 68
  • 59
  • 56
  • 54
  • 54
  • 54
  • 39
  • 36
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
51

Melhorar para não mudar: ferrovia, intervenções urbanas e seu impacto social em Ouro Preto-MG, 1885-1897

Mantovani, André Luiz 30 May 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T19:31:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 andre mantovani.pdf: 1090068 bytes, checksum: c5fb5c6be0a3ab1e98a2a1180bccbe1b (MD5) Previous issue date: 2007-05-30 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This work intends to analyze some of the impacts provoked by the railway, when she started to do part of the urban space of Ouro Preto and of the people s life that they resided there in the end of the 19th century. It tries to investigate the perception that groups of the Minas and Ouro Preto s elite possessed of this technology, as well as its expectations around its installation. After the Proclamation of the Republic, in 1889, the intention of transferring the capital of Minas Gerais of Ouro Preto for another area of the state won force. One of the arguments that would justify that measured it was the fact of the urban space of the city non to correspond with the model of the new times, not having means of improving it. The ligation of Ouro Preto the other parts of the state and to the city of Rio de Janeiro, it was one of the alternatives takings to avoid the change. Another strategy went to accomplishment of improvements in the urban mesh, tends in view the rail extension. The appearance of new daily experiences provided by the railway will also be observed, such as the easiness of people s circulation, information, goods and even diseases / Este trabalho pretende analisar alguns dos impactos provocados pela ferrovia, quando passou a fazer parte do espaço urbano de Ouro Preto e da vida das pessoas que residiam ali no final do século XIX. Procura investigar a percepção que grupos da sociedade mineira e ouropretana possuíam desta tecnologia, bem como as suas expectativas em torno de sua instalação. Após a Proclamação da República, em 1889, a intenção de se transferir a capital de Minas Gerais de Ouro Preto para outra região do estado ganhou força. Um dos argumentos que justificariam essa medida era o fato do espaço urbano da cidade não condizer com o modelo dos novos tempos, não havendo meios de melhorá-la. A interligação de Ouro Preto a outras partes do estado e à cidade do Rio de Janeiro, foi uma das alternativas tomadas para se evitar a mudança. Outra estratégia foi a realização de melhoramentos na malha urbana, tendo em vista o ramal ferroviário. Também será observado o surgimento de novas experiências cotidianas proporcionadas pela ferrovia, tais como a facilidade de circulação de pessoas, informações, mercadorias e até mesmo doenças
52

Comercio de homens em Ouro Preto no seculo XIX

Parreira, Nilce Rodrigues 28 August 2012 (has links)
Sem resumo.
53

Geologia e metalogênese do ouro da mina do Pari, nordeste do Quadrilátero Ferrífero-MG

Abreu, Gustavo Correa de 14 December 1995 (has links)
A mina do Pari localiza-se na borda nordeste do Quadrilátero Ferrífero, no município de Santa Bárbara, distrito de Florália, Estado de Minas Gerais. A mina foi lavrada desde o século passado até 1937, por métodos exclusivamente rudimentares; na recuperação do ouro, entretanto, obtinha-se excelentes resultados. A pesquisa geológica da região da Folha Florália 1:25.000 registra os estudos da equipe do convênio USGS-DNPM de cartografia apenas por fotointerpretação e levantamentos de perfis regionais integrados, na escala 1:150.000 (Dorr, 1969), reconhecendo anfibolitos no morro do Pari. Nos trabalhos mais recentes do orientador e sua equipe, com a participação do autor, detectou-se que a mina do Pari se insere no contexto do Supergrupo Rio das Velhas, representado pela presença dos grupos Quebra Osso e Nova Lima em posição estratigráfica normal, e contínuos, regionalmente, até os locais tipo do Quadrilátero Ferrífero, a W. Nos trabalhos dessa pesquisa, realizados durante a reavaliação da mina do Pari, foi possível estudar perfis contínuos de rochas não-intemperizadas (obtidas em sondagens profundas) e elaborar, para o Grupo Nova Lima, uma subdivisão em quatro unidades litoestratigráficas locais, denominadas informalmente, de A, B, C e D. A unidade A caracteriza-se pela ocorrência de possíveis metagrauvacas; a unidade B, por derrames de rochas basálticas ricas em Fe, metamorfizadas, com raras intercalações de formações ferríferas bandadas (bif\'s) tipo Algoma. A unidade C constitui-se essencialmente de rochas metavulcânicas básicas finas (anfibolitos) e, por fim, a unidade D, que tem ocorrência regionalmente restrita e discontínua por falhamentos de empurrão, por derrames metabásicos de pequenas espessuras intercalados com bif \'s e carbonatos, atestando intensa sedimentação química. O metamorfismo regional principal que afetou a borda SE do Cráton do São Francisco, de idade proterozóica inferior e intensidade crescente para E, foi, na área do morro do Pari, de fácies xisto verde superior (sub-fácies epídoto-anfibolito, na zona da granada) - transicional para anfibolito e, claramente, afetou a mineralização. Com o uso do geotermômetro da arsenopirita foi possível confirmar nos minérios de ouro da mina do Pari a presença de duas gerações do mineral, textural e composicionalmente distintas. A primeira é representada por arsenopiritas com formas xenomórfico-irregulares, muito ricas em inclusões minúsculas de outros sulfetos (calcopirita, pirrotita e esfalerita), ouro e minerais de ganga, indicando temperaturas de reequilíbrio metamórfico de 320 a 445°C. A segunda é produto de metamorfismo da primeira, ocorrendo em cristais idiomórficos, virtualmente isentos de inclusões. Forma ou cristais individuais ou bordas idioblásticas sobre arsenopiritas da primeira geração, muitas vezes preservando-as parcialmente, como núcleos palimpsésticos. As arsenopiritas da segunda geração indicam temperaturas de pico metamórfico bem definidas em torno de 500°C. O ouro ocorre em proporção menor como inclusões diminutas (com granulometria média de 5-10\'mü\') nas arsenopiritas e, eventualmente, em magnetitas (ouro refratário \'< ou =\' 15% do total). O resto é ouro livre grosso (em grãos de décimos de mm), formado por liberação das arsenopiritas da primeira geração e subseqüente crescimento por cristalização acretiva no curso do processo metamórfico principal. Tanto o ouro refratário como o ouro livre têm composições próximas, nas faixas de Au (81-83,5) :Ag (19-16,5) e de Au (83,3-86) :Ag (16,7-14), respectivamente, indicando, mesmo para o ouro refratário do Pari, em comparação ao ouro refratário de São Bento, reequilibrio metamórfico parcial, perda de Ag e enriquecimento de Au na liga natural do metal. A mineralização do morro do Pari é considerada de origem vulcano-exalativa próximal e singenética, por suas características geológicas, petro-metalogenéticas e geoquímicas. Os efeitos de tipo wall-rock alteration são raros e subordinados, de tal forma que nem os processos metamórficos superimpostos, bastante vigorosos do metamorfismo regional principal proterozóico, conseguiram mascarar as características primárias, incluindo heterogeneidades e polaridades geoquímicas específicas nos perfis do minério sulfetado de ouro, das encaixantes e dos anfibolitos associados da seqüência vulcano-sedimentar arqueana. Os processos tectono-metamórficos proterozóicos tiveram principalmente efeitos mineralógico-texturais. Nos minérios, contribuiram para enobrecer suas características de interesse econômico, acarretando aumentos do teor de Au na liga natural do ouro e maior grau de liberação de suas partículas. Causaram ainda as paragêneses metamórficas regionalmente observadas e, nas rochas dos terrenos TTG, sobretudo em zonas de falhas, feldspatização potássica, metassomática. O ambiente geológico-metalogenético da mina do Pari é, no geral, bastante similar àquele das mineralizações e jazidas do tipo Oriental, do Kolar Gold Field, na Índia, que, segundo alguns autores, também apresentam evidências mineralógico-petrográficas e termodinâmicas sugerindo origens primárias vulcano-exalativas. Comparativamente, a mina São Bento, também no Quadrilátero Ferrífero, localizada a menos de 20 km (1inha aérea) a W da mina do Pari, possui grau metamórfico mais baixo (fácies: xistos-verdes média; geotermometria de arsenopiritas: < 300 - 400°C) e as características de sua mineralização diferem bastante, sobretudo quanto à granulometria do Au e ao grau de liberação. Predomina ouro refratário, que perfaz mais de 80% do total, ocorrendo como inclusões em arsenopiritas e piritas. Predomina quantitativamente o ouro incluso nas arsenopiritas que é, texturalmente, perfeitamente comparável àquele da mina do Pari. Químicamente, entretanto, é mais pobre em ouro, apresentando composições de Au (65-70) :Ag (35-30). Essas diferenças são atribuídas à menor intensidade dos processos tectono-metamórficos que aí atuaram, mais específicamente, às temperaturas mais baixas que causaram menor remobilização nas massas sulfetadas portadoras de Au. Podem, entretanto, existir também diferenças geoquímicas primárias entre as ligas naturais do ouro refratário incluso nas arsenopiritas das duas jazidas, visto que as características petro-metalogenéticas gerais do intervalo litoestratigráfico do grupo Nova Lima que inclui a mineralização de São Bento não evidenciam derrames de rochas básicas sinsedimentares no local, indicando mais para um ambiente de mineralização, vulcano-exalativo distal. / The Pari gold mine is located in the NE part of the Quadrilátero Ferrífero, Santa Bárbara Township, Florália District, State of Minas Gerais. It was mined from the last century until 1937 with rudimentary methods; however, the gold recovery was excellent. The main earlier investigations in the area of Florália (Florália 1:25,000 topographic sheet) include a regional survey and geological map published in the scale 1:150,000 by the USGS-DNPM joint venture (Dorr, 1969) that revealed the occurrence of anphibolites at the Morro do Pari, and the petrographical and metallogenetical descriptions of the Pari gold mine by Moraes & Barbosa (1939). More recent and current studies (including this dissertation) showed that the Pari mine is hosted by the Rio das Velhas Supergroup, comprising at the site of the mine, the Quebra Osso and Nova Lima groups in normal stratigraphic setting. Both groups are regionally continuous until the type localities in the Quadrilátero Ferrífero to the W (Schorscher et al. 1982; 1986; 1990; 1991; Inda et a1., 1984; Alves, 1986; Schorscher, 1988; 1991; 1992; among others). This study was carried out during the economic reavaluation of the abandoned Pari gold mine by UNAMGEN Min. Met. Ltd. company; thus, unweathered rock and ore samples of continuous deep bore core profiles were available. It was possible to define a local informal stratigraphical subdivision of the Nova Lima Group with four units, from botton to top, referred to as A, B, C, and D. Unit A includes possible metagraywackes; unit B consists mainly of Fe-rich basaltic metavolcanics (flows) containing rare interlayers of Algoma-type BIFs. Unit C comprises essentially fine grained basic metavolcanics (amphibolites). Unit D is a succession of metabasics of thin flow units, BIFs and metamorphosed carbonate rocks, attesting to quite intense chemical sedimentation; this unit shows a more restricted, discontinuous areal distribution due to intensive W-vergent thrust tectonics. The main regional metamorphic event affected the SE border of the São Francisco Craton during the Early Proterozoic and shows increasing grade from W to E. In the Morro do Pari area it reached conditions of the uppermost greenschist facies transitional to the amphibolite facies (garnet zone of the epidote-amphibolite subfacies). It also affected the sulphide gold mineralization. Two different arsenopyrite (Aspy) generations texturally occur in the ore. The older one consists of xenomorphic individuals that are very rich in tiny inclusions of other sulphides (chalcopyrite, pyrrhotite, sphalerite), gold and gangue minerals. The As-in-Aspy geothermometer indicates metamorphic reequilibrium temperatures of 320 to 445°C. The second Aspy generation is idiomorphic and virtually barren of inclusions. It occurs either as idioblastic individual crystals or as idioblastic overgrowths on individuals of the first Aspy generation evident as palimpsestic cores. The second Aspy generation shows well-defined metamorphic peak temperatures of \'APROXIMADAMENTE IGUAL A\' 500°C (As-in-Aspy geothermometer). The gold occurs to a lesser amount as 5-10 \'mü\'m sized inclusions in first generation Aspy and, eventually, in magnetite (refractory gold \'< OU =\'15% of the total). The main part of the gold is coarse, free gold usually as grains several l00 \'mü\'m in size. It was expelled and grew by accretive crystallization during the metamorphic transformation of the Aspy generations. Both refractory and free gold show similar compositions ranging between Au(81-83,5) :Ag and Au(83,3-86) :Ag, respectively. These compositions demonstrate the partial loss of Ag and enrichment of Au during the metamorphic reprecipitation and growth processes of the natural gold. The gold mineralization of the Morro do Pari had been volcanic exhalative, syngenetic origins and was formed proximally to an active centre of submarine basaltic eruptions during a calm period, in Archean time. Wall rock alteration processes are of little importance. Neither these nor the far more vigorous regional metamorphic processes were able to destroy the well-defined, lithostratigraphically controlled primary geochemical characteristics and polarities in the profiles of the ore horizon, the adjacent host rocks or the associated amphibolites of the Archean greenstone belt succession. The Proterozoic tectono-metamorphic processes caused mainly mineralogical and textural transformations. They increased the grain size, Au-content and the degree of textural liberation of the gold particles thereby contributing to a higher economic value of the gold ores. They were also responsible for the metamorphic mineral assemblages of the Precambrian country rocks and for potassic metasomatic feldspathization in the regional TTG-granitoids and gneiss complex, mainly along shear zones. The geological and metallogenetical characteristics of the Pari gold mine are quite similar to those of the Oriental-type Kolar Gold Field deposits. There, several authors suggested primary volcanic exhalative, syngenetic origins too based on mineralogical, petrographical and physical-chemical data. Comparatively, the São Bento gold mine, located about 20 km to the W in the Quadrilátero Ferrífero, shows a lower metamorphic grade (middle greenschist facies parageneses and As- in-Aspy geothermometer temperatures of <300-400°C) and some different ore characteristics as well. Refractory gold inclusions in Aspy and pyrite (Py) represent more than 80% of the total gold. Gold inclusions in Aspy predominate and are texturally identical to their analogues from Pari. However, they have compositions of Au(65-70) :Ag, poorer in Au than are the inclusions in Py. These show compositions of Au(82-87) :Ag similar to those from Pari and the idiomorphic habit of the hosting Py indicates metamorphic reequilibration, too. However, there is additional geological and petro-metalogenetical differences between Pari and São Bento that may have influenced the natural gold compositions. While Pari was originated in an environment proximal to an active volcanic centre of the Rio das Velhas greenstone belt, the São Bento gold mineralization is hosted by a lithostratigraphic interval of the Nova Lima Group that consists entirely of a metasedimentary succession of fine-grained clastic and chemical origins. Synsedimentary volcanics are not known. The São Bento gold mineralization is also considered to be of syngenetic volcano-exhalative origins, however, it was formed in an environment distal to whatever active volcanic centre of the Rio das Velhas greenstone belt that may have been its source.
54

Estudo das mineralizações auríferas do corpo IV e V da estrutura IV do greenstone belt de Crixás (GO) / Not available.

Petersen Junior, Klaus Juergen 21 November 2003 (has links)
As mineralizações do Corpo IV e V da estrutura IV do Greenstone Belt de Crixás estão encaixadas em metassedimentos carbonosos da Formação Ribeirão das Antas dentro do Grupo Crixás. As estruturas estudadas revelaram que os corpos com teores econômicos de ouro são núcleos relativamente preservados pelo cisalhamento brasiliano, ou seja apenas a geometria dos corpos de minério é controlada pelos shear zones, segundo um padrão \"S/C\". Desta maneira propõe-se que a formação dos corpos IV e V mineralizados em ouro tenham se formado em zonas de cisalhamento paleoproterozóicas, conforme datações realizadas por trabalhos anteriores e que os mesmos tenham sido reorientados e desmembrados pelas zonas de cisalhamento no ciclo Brasiliano. As relíquias de estruturas sedimentares da Formação Ribeirão das Antas indicam ambiente deposicional marinho, provavelmente bastante oxigenado, próximo a margens continentais ativas. Os estudos petrográficos permitiram determinar diversas associações relacionadas à alterações hidrotermais, particularmente das gerações de porfiroblastos metamórficos de granada almandínica, Fe-tschermakita, cloritóide e arsenopirita, que devem representar o pico metamórfico, ao qual se sucedeu a mineralização de sulfetos de ouro. A química dos minerais do corpo IV revelou grandes semelhanças com os minerais de alteração hidrotermal relacionadas das zonas mineralizadas na Mina III, sugerindo que o conjunto faz parte de um mesmo evento metalogenético. Asanálises permitiram ainda a caracterização dos tipos de alteração relacionados à mineralização de ouro como propilitização, sericitização, albitização, carbonatização, turmalinização, sulfetização, epidotização, silicificação, dispostos na forma de halos aproximadamente concêntricos. Estes halos são reconhecíveis apenas quando os mesmos não foram obliterados pelo evento neoproterozóico. Também foi possível ainda determinar as condições geotermobarométricas para os pares granada-biotita, que ocorrem no núcleo da alteração hidrotermal, revelando condições de T e P variando de 430 a 580°C e 5,7 a 8,3 kbar, respectivamente. As diferentes estruturas tectônicas associam-se a quatro sistemas de veios de quartzo, denominados Q-IV1, Q-IV2, Q-IV3 e Q-IV4. Dentre estes veios, os mais antigos (Q-IV1 e Q-IV2) são pré-neoproterozóicos. A mineralização principal de ouro e sulfetos, entretanto, relaciona-se com o segundo sistema de veios (Q-IV2), mas ocorreu imediatamente após a precipitação de quartzo. Esta afirmação é reforçada pelos resultados microtermométricos de inclusões fluidas em quartzo contido na lineação mineral e de estiramento (\'L IND. m/e3\'), que representa o paleo-conduto da mineralização de sulfetos e ouro, com características do fluido e isócoras idênticas às encontradas nas inclusões fluidas do veio de quartzo Q-IV2. Os veios seguintes têm, neste contexto, apenas o papel de remobilização do Au, geralmente precipitado sob a formalivre. A microtermometria de inclusões fluidas revelou variações significativas nas características dos fluidos e das isócoras, permitindo enquadrá-los nos diversos eventos que acometeram as rochas desse pacote. O cruzamento das isócoras relacionadas aos veios de quartzo Q-IV2 e a geotermobarometria mostrou que os mesmos cristalizaram no final do evento D3, imediatamente após a formação dos porfiroblastos metamórficos. Tanto a análise dos dados de microtermometria (faixas mais largas das isócoras extremas, diagrama Th\'CO IND.2\' versus Tf\'CO IND.2\', trilhas de inclusões com fortes variações nas relações volumétricas), assim como diversas feições petrográficas indicaram fortes indícios da existência de processos de imiscibilidade e/ou mistura que seriam responsáveis pela precipitação de sulfetos e ouro. As observações realizadas, particularmente as altas pressões derivadas da geotermobarometria, indicam que a mineralização nos Corpos IV e V é epitermal, podendo chegar a hipotermal, com fortes vínculos metamórficos ocorridos em condições de fácies xisto verde superior à anfibolito inferior. Para a realização do estudo petrográfico foi elaborado um programa de computação baseado em softwares de baixo custo, que permitiram que o banco de dados petrográfico fosse vinculado a um sistema vetorial de posicionamento. Isso resultou em uma melhor organização dos dados para as interpretações e mostrou que não são necessárias ferramentas de informática altamente dispendiosas para esse tipo de processamento. / The mineralizations of ore bodies IV and V of the structure IV of the Greenstone Belt from crixás are part of the carbonaceous metassediments of the Ribeirão das Antas Formation in the crixás group. The studied structures revealed that the bodies with economic quantities of gold are relatively preserved boudins from the Brasiliano shear event, in other words, the geometry of the ore bodies is controlled mainly by the shear zones, according to a \"S/C\" pattern. In this way it is proposed that the formation of the bodies IV and V mineralized in gold took place in Paleoproterozoic shear zones, according to age determinations accomplished by previous autors, and that these bodies have been only reoriental and dismembered by the shear zones in the Brasiliano cycle. The relicts of sedimentary structures of the Ribeirão das Antas Formation indicate a marine depositional environment, probably highly oxygenated and close to active continental margins. The petrographic studies allowed to determine several associations related to hydrothermal alterations, particularly generations of metamorphic porphiroblasts of almandine garnet, Fetschermakite, chloritoid and arsenopyrite that should represent the metamorphic peak conditions, to which the sulfide and gold mineralizations are related. The mineral chemistry of the ore body IV revealed great similarity with the chemistry of the hydrothermal alteration minerals related to the mineralized zones of Mina III, suggesting that the group is part of a same metalogenetic event. The analyses allowed the characterization of the alteration types related to the mineralization of gold as propilization, sericitization, albitization, carbonatization , turmalinization, sulfetization, epidotization and silicification, arranged approximately in the form of concentric haloes. These haloes are only recognizable whwn the ore bodies were not obliterated by the neoproterozoic event. It was also possible to determine the geothermobarometric conditions of T and P between 430 to 580°C and 5,7 to 8,3 Kbar, respectively. The different tectonic structures may be associated to four quartz veins systems, denominated Q-IV1, Q-IV2. Q-IV3 and Q-IV4. Of these, the oldest (Q-IV1 and Q-IV2) are older than the Neoproterozoic . The main mineralization of gold and sulfides, however, links up with the second system of veins(Q-IV2) immediately after the precipitation of quartz. This statement is reinforced by microthermometric results in fluid inclusions of quartz related to mineral lineation and stretching(\'L IND. m/e3\'),that represent the paleo-conduit of the sulfides and gold mineralization, with identical chemical characteristics of the fluid and isochores as in the fluid inclusions of the quartz vein Q-IV2. The following generations of veins have, in this context, only the role of remobilization of Au generally precipitated as a elemental phase. The microthermometry of fluid inclusions revealed significant variations in the chemical characteristics of the fluids and of the slopes of the isochores,allowing to recognize at last three events that affected these rocks. The crossing of the isochores related to the fluid inclusions of quartz vein Q-IV2 and the geothermobarometric results showed a crystallization at the end of the D3 event,immediately after the formation of the metamorphic porphiroblasts. The analysis of the microthermometric data (wider gaps of the extreme isochores, diagram \'Th IND.CO2\', trails of inclusions with strong variations in the volumetric relationships), as well as several petrographic features showed strong indications of the existence of immiscibility and/or mixing processes that would be responsible for the sulfide and gold precipitation. The experimental observations, particularly the high derived pressures of the geothermobarometry, indicate that the mineralization of the ore bodies IV and V are epithermal to hypothermal, with strong metamorphic links and they formed in conditions of upper greenschist to lower amphibolite facies. To facilitate the petrographic study, a new program was elaborated based on low cost softwares,that allowed the petrographic database to link to a vectorial system of positioning. This allowed a better organization of the data for the interpretations and it showed that there is no need of expensive software tools for this kind of petrographic data processing.
55

Ouro e elementos indicadores no regolito do Garimpo Fazenda Pison: processos de dispersão e implicações para prospecção.

Larizzatti, João Henrique 13 November 2002 (has links)
Este estudo trata do comportamento do ouro e elementos indicadores em um perfil laterítico localizado na província Tapajós, Amazônia brasileira. O objetivo foi verificar a evolução da assinatura geoquímica da mineralização no sentido de aprimorar os trabalhos de prospecção geoquímica nesse tipo de ambiente. Abordagens diferentes foram utilizadas nesse estudo, tais como: as características da mineralização primária e do manto intempérico, a morfologia e composição das partículas de ouro, e a distribuição espacial do ouro e dos elementos indicadores. A mineralização primária é composta por um feixe de veios de quartzo contendo sulfetos, entre os quais predomina a pirita, com bolsões de stockwork localizados. O ouro (electrum) está, na sua maior parte, livre mas também incluso na pirita. A assinatura geoquímica do minério é dada por Au, Ag, Bi, V, As, Sb, W, Cu, Pb, Zn. As características encontradas permitem classificar a mineralização primária como Sistema Aurífero Relacionado a Intrusões. Foram observados dois tipos de perfil intempérico: o perfil completo, composto por saprolito, zona de transição, couraça, latossolo vermelho e latossolo amarelo; e perfil incompleto, composto por saprolito, zona de transição, latossolo vermelho e latossolo amarelo. O perfil incompleto se desenvolveu a partir do perfil completo, com a desagregação da couraça e sua transformação em latossolo, devido à mudança do clima de estações contrastadas para um clima bem mais úmido. A composição mineralógica de cada horizonte é: saprolito – composto por quartzo, mica branca e caolinita; zona de transição – quartzo, caolinita, goethita, hematita e mica branca; couraça – hematita, goethita, caolinita e quartzo; latossolo vermelho – quartzo, caolinita, goethita e hematita; e latossolo amarelo – quartzo, caolinita, goethita (e hematita). O saprolito é rico em SiO2, Mn, Mg, Na. Ca, K, Ba, Cu, Rb e Zn; a couraça é rica em Fe2O3, Cr, Ga, S, V, As, Sb, Bi e Ag; e os latossolos são ricos em Al2O3, Ti, P, Sr, Zr, Ce, La, Nb e Y. No saprolito começam a aparecer os primeiros sinais do processo de lixiviação do ouro primário, que se intensifica progressivamente para o topo do perfil até atingir um máximo na couraça, tornando-se menos intenso nos latossolos. A dissolução do ouro primário resulta do processo de corrosão por soluções intempéricas superficiais, que atuam na zona insaturada do perfil. Parte do ouro dissolvido reprecipita com elevada pureza na couraça, unindo partículas de ouro individuais num processo de “pepitização"; também reprecipita nos horizontes inferiores do regolito, nas bordas e descontinuidades das partículas primárias, gerando partículas composicionalmente zonadas. Nos latossolos, as partículas diminuem de tamanho em relação à couraça e apresentam zonação mais discreta. O ouro apresenta comportamento diferente de todos os demais elementos durante o processo intempérico. É o único elemento que guarda o posicionamento geográfico da mineralização primária, o que o torna o melhor indicador de seus depósitos. Os elementos indicadores podem apresentar bons resultados na delimitação de áreas em escala de semi-detalhe. O latossolo amarelo apresenta a melhor relação custo/benefício na prospecção geoquímica.
56

Caracterização de um sistema epitermal \"High Sulfidation\" paleoproterozóico na Província Aurífera do Tapajós, Pará / Not available.

Nunes, Carmen Maria Dantas 19 March 2001 (has links)
O sistema epitermal \"high sulfidation\" estudado, aqui denominado Prospecto X1, localiza-se na Província Aurífera do Tapajós, no sudoeste do Estado do Pará. Geologicamente inserido no Cráton Amazônico, no contexto do Escudo Brasil Central, o Prospecto XI é constituído por um conjunto de vulcânicas e vulcanoclásticas riolíticas a dacíticas do Grupo Iriri (1,88 - 1,89 Ga) constituem estruturas vulcânicas cônicas ou alongadas sobrepostas a monzogranitos vermelhos, com pórfiros riolíticos a dacíticos associadas. As alterações hidrotermais afetaram ignimbritos riolíticos a dacíticos, principalmente em zonas de brechas hidrotermais de conduto, associadas a possíveis paleocrateras menores capeadas zonas de intensa silicificação e hematitização. A seqüência ignimbrítica foi afetada por intensa alteração argílica avançada que obliterou parte das texturas originais, caracterizada pela assembléia pirofilita + quartzo + andalusita + sericita + pirita + hematita + alunita + rutilo \'+ OU -\' diásporo \'+ OU -\' caolinita-illita \'+ OU -\' woodhouseita-svanbergita \'+ OU -\' enargita-luzonita. Alunita de veio ocorre no topo da estrutura e sua ocorrência estende-se até 100 m de profundidade associada a vuggy silica. Dacito basal (\'DA ORDEM DE\' 240 m de profundidade) apresenta-se propilitizado e, subordinadamente, sericitizado. Nas proximidades desta estrutura ocorrem dacitos, tufos dacíticos e riolíticos e hialoclastitos afetados predominantemente por sericitização. A seqüência vulcânica é cortada por pórfiros com xenólitos de vulcanoclásticas afetados por alteração propilítica e sericítica. O monzogranito basal possui textura fanerítica grossa, com tendências porfiríticas, é localmente granofírico e foi alterado por metassomatismo alcalino, que confere às rochas cor vermelha característica, devida à microinclusões de hematita. Ao metassomatismo seguiu-se, com a redução da temperatura, alterações propilítica e sericítica. Estudos de isótopos estáveis em alunita de veio e pirita em equilíbrio indicam que os fluidos hidrotermais têm origem magmática, com pequena contribuição meteórica, característica de sistemas epitermais \"high sulfidation\" associados a sistemas vulcânicos. As temperaturas de formação a alunita, calculada com base no fracionamento dos isótopos de oxigênio entre \'SO IND. 4\' e OH na alunita, variam de 130 \'GRAUS\'C a 270 \'GRAUS\'C e a temperatura calculada através do fracionamento de isótopos de enxofre no par alunita-pirita é 294\'GRAUS\'C. Os valores 18 a 37%o o de \'\'delta\' POT. 34\'S da alunita são e 1% para a pirita são típicos de cristalização em ambientes hidrotermais magmáticos recentes semelhantes aos do Tapajós. A estrutura vulcânica, a composição e tipos de rochas que a compõem, as características da alteração argílica avançada, a presença de alunita de origem hidrotermal magmática, a forte pirofilitização e a ocorrência de brechas hidrotermais de conduto e silica cap no topo do sistema epitermal permitem caracterizá-lo como tipo \"high sulfidation\", constituindo-se no primeiro descrito no Brasil e o primeiro paleoproterozóico do mundo. Os mecanismos de preservação do sistema epitermal ainda não foram estudados, mas seu reconhecimento abre novas perspectivas exploratórias em terrenos cratônicos antigos. / The high sulfidation epitermal systemhere named Prospect X1 is located in the Tapajós Gold Province, southeast of Pará State (Brazil). Geologically belonging to the Amazonian Craton, in the context of the Central Brazilian Shield, Prospect X1 is composed of a series of volcanic and volcanoclastic, rhyolitic to dacitic rocks of the Iriri Group (1.88-1.89 Gy), forming comic or elongated volcanic structures overlying red monzogranites associated rhyolitic to dacitic porphyries. Hydrothermal alteration affected rhyolitic to dacitic ignimbrites mainly in hydrothermal vent breccia zones associated with possible smaller paleocraters covered by intense silicification and hematitization. The ignimbric sequence was affected by strong, advanced argillic alteration that obliterated part of the original structures, characterized by the pyrophyllite + quartz + andalusite + sericite + pyrite + hematite + rutile \' +OU -\' diaspore \'+ OU - \'kaolinite-illite \'+OU -\' woodhouseite-svanbergite \' +OU -\' enargita-luzonite assemblage. Vein alunite occurs on top of the structure, penetrating up tpo 100m of depth, and is associated with vuggy silica. Basal dacite (at a depth of ca. 240 m) is proýlitized and to a lesser extent sericitized. The volcanic sequence is crosscut by porphyries with volcaniclastic xenoliths affected by propylitic and sericitic alteration. The basal monzogranite is coarsed-grained, phaneritic to slightly porphyritic, locally granophyric and was altered by alkaline metasomatism that confers a characteristic red color to the rocks due to hematite microinclusions. The metasomatism was followed by porphyritic and sericitic alteration, as temperature decreased. Stable isotope studies carried out using samples of vein alunite and pyrite in equilibrium indicate that the hydrothermal fluids are of magmatic origin with minor meteoric contribution, characteristics of high sulfidation epithermal systems associated with volcanic systems. Temperatures of the alunite formation, calculated based on oxygen isotope fractionation between SO4 and OH in the alunite, vary from 130° to 270° C. Sulfur isotope fractionation of the pair alunite-pyrite yielded 294° C. The \'\'delta\' POT. 34\'S values between 18 and 37%o for the pyrite are typical of crystallization in modern hydrothermal magmatic environments similar to Tapajós. The volcanic structure, the composition and type rocks that constitutes it, the advanced argillic alteration characteristics, the presence of hydrothermal magmatic alunite, the strong pyrophyllization and the occurrence of hydrothermal vent breccias and silica cap on top of the ephitermal system characterize it as of high sulfidation type, being the first described in Brazil and the first of Paleoproterozoic age in the world. The mechanisms of epithermal system preservation are still to be studied, but their identification opens new exploratory perspectives in old cratonic terrains.
57

Reflectômetro controlado por computador e sua aplicação na detecção de hidrogênio com filmes finos de paládio e ouro/paládio

CAVALCANTI, Gustavo Oliveira 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:37:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5330_1.pdf: 2622523 bytes, checksum: 1fd33ee2d7efc0b89f12f6b999ac61af (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho relata o desenvolvimento e a implementação de um reflectômetro óptico controlado por computador e sua aplicação na caracterização de filmes de ouro, de paládio e de ouro/paládio, com os dois últimos utilizados como transdutores para detecção de hidrogênio. O sistema é constituído por diversos componentes acionados por motores de passo, interface eletrônica e software de controle, que permite a construção e execução automática de experimentos. O reflectômetro, quando utilizado na configuração de prisma de acoplamento de Kretschmann, tem como característica principal a manutenção do ponto de reflexão na superfície estacionário, independentemente do ângulo de incidência do feixe de luz. Na detecção de hidrogênio foi utilizada a propriedade de absorção específica desse gás em Pd, para testar a sensibilidade da técnica de ressonância de plásmon de superfície na detecção de hidrogênio com filmes de paládio e filmes compostos com uma bicamada de ouro/paládio. Os resultados obtidos com o reflectômetro mostraram detecção específica de hidrogênio a uma concentração de 4%
58

Ouro e elementos indicadores no regolito do Garimpo Fazenda Pison: processos de dispersão e implicações para prospecção.

João Henrique Larizzatti 13 November 2002 (has links)
Este estudo trata do comportamento do ouro e elementos indicadores em um perfil laterítico localizado na província Tapajós, Amazônia brasileira. O objetivo foi verificar a evolução da assinatura geoquímica da mineralização no sentido de aprimorar os trabalhos de prospecção geoquímica nesse tipo de ambiente. Abordagens diferentes foram utilizadas nesse estudo, tais como: as características da mineralização primária e do manto intempérico, a morfologia e composição das partículas de ouro, e a distribuição espacial do ouro e dos elementos indicadores. A mineralização primária é composta por um feixe de veios de quartzo contendo sulfetos, entre os quais predomina a pirita, com bolsões de stockwork localizados. O ouro (electrum) está, na sua maior parte, livre mas também incluso na pirita. A assinatura geoquímica do minério é dada por Au, Ag, Bi, V, As, Sb, W, Cu, Pb, Zn. As características encontradas permitem classificar a mineralização primária como Sistema Aurífero Relacionado a Intrusões. Foram observados dois tipos de perfil intempérico: o perfil completo, composto por saprolito, zona de transição, couraça, latossolo vermelho e latossolo amarelo; e perfil incompleto, composto por saprolito, zona de transição, latossolo vermelho e latossolo amarelo. O perfil incompleto se desenvolveu a partir do perfil completo, com a desagregação da couraça e sua transformação em latossolo, devido à mudança do clima de estações contrastadas para um clima bem mais úmido. A composição mineralógica de cada horizonte é: saprolito – composto por quartzo, mica branca e caolinita; zona de transição – quartzo, caolinita, goethita, hematita e mica branca; couraça – hematita, goethita, caolinita e quartzo; latossolo vermelho – quartzo, caolinita, goethita e hematita; e latossolo amarelo – quartzo, caolinita, goethita (e hematita). O saprolito é rico em SiO2, Mn, Mg, Na. Ca, K, Ba, Cu, Rb e Zn; a couraça é rica em Fe2O3, Cr, Ga, S, V, As, Sb, Bi e Ag; e os latossolos são ricos em Al2O3, Ti, P, Sr, Zr, Ce, La, Nb e Y. No saprolito começam a aparecer os primeiros sinais do processo de lixiviação do ouro primário, que se intensifica progressivamente para o topo do perfil até atingir um máximo na couraça, tornando-se menos intenso nos latossolos. A dissolução do ouro primário resulta do processo de corrosão por soluções intempéricas superficiais, que atuam na zona insaturada do perfil. Parte do ouro dissolvido reprecipita com elevada pureza na couraça, unindo partículas de ouro individuais num processo de “pepitização”; também reprecipita nos horizontes inferiores do regolito, nas bordas e descontinuidades das partículas primárias, gerando partículas composicionalmente zonadas. Nos latossolos, as partículas diminuem de tamanho em relação à couraça e apresentam zonação mais discreta. O ouro apresenta comportamento diferente de todos os demais elementos durante o processo intempérico. É o único elemento que guarda o posicionamento geográfico da mineralização primária, o que o torna o melhor indicador de seus depósitos. Os elementos indicadores podem apresentar bons resultados na delimitação de áreas em escala de semi-detalhe. O latossolo amarelo apresenta a melhor relação custo/benefício na prospecção geoquímica.
59

Estudo das mineralizações auríferas do corpo IV e V da estrutura IV do greenstone belt de Crixás (GO) / Not available.

Klaus Juergen Petersen Junior 21 November 2003 (has links)
As mineralizações do Corpo IV e V da estrutura IV do Greenstone Belt de Crixás estão encaixadas em metassedimentos carbonosos da Formação Ribeirão das Antas dentro do Grupo Crixás. As estruturas estudadas revelaram que os corpos com teores econômicos de ouro são núcleos relativamente preservados pelo cisalhamento brasiliano, ou seja apenas a geometria dos corpos de minério é controlada pelos shear zones, segundo um padrão \"S/C\". Desta maneira propõe-se que a formação dos corpos IV e V mineralizados em ouro tenham se formado em zonas de cisalhamento paleoproterozóicas, conforme datações realizadas por trabalhos anteriores e que os mesmos tenham sido reorientados e desmembrados pelas zonas de cisalhamento no ciclo Brasiliano. As relíquias de estruturas sedimentares da Formação Ribeirão das Antas indicam ambiente deposicional marinho, provavelmente bastante oxigenado, próximo a margens continentais ativas. Os estudos petrográficos permitiram determinar diversas associações relacionadas à alterações hidrotermais, particularmente das gerações de porfiroblastos metamórficos de granada almandínica, Fe-tschermakita, cloritóide e arsenopirita, que devem representar o pico metamórfico, ao qual se sucedeu a mineralização de sulfetos de ouro. A química dos minerais do corpo IV revelou grandes semelhanças com os minerais de alteração hidrotermal relacionadas das zonas mineralizadas na Mina III, sugerindo que o conjunto faz parte de um mesmo evento metalogenético. Asanálises permitiram ainda a caracterização dos tipos de alteração relacionados à mineralização de ouro como propilitização, sericitização, albitização, carbonatização, turmalinização, sulfetização, epidotização, silicificação, dispostos na forma de halos aproximadamente concêntricos. Estes halos são reconhecíveis apenas quando os mesmos não foram obliterados pelo evento neoproterozóico. Também foi possível ainda determinar as condições geotermobarométricas para os pares granada-biotita, que ocorrem no núcleo da alteração hidrotermal, revelando condições de T e P variando de 430 a 580°C e 5,7 a 8,3 kbar, respectivamente. As diferentes estruturas tectônicas associam-se a quatro sistemas de veios de quartzo, denominados Q-IV1, Q-IV2, Q-IV3 e Q-IV4. Dentre estes veios, os mais antigos (Q-IV1 e Q-IV2) são pré-neoproterozóicos. A mineralização principal de ouro e sulfetos, entretanto, relaciona-se com o segundo sistema de veios (Q-IV2), mas ocorreu imediatamente após a precipitação de quartzo. Esta afirmação é reforçada pelos resultados microtermométricos de inclusões fluidas em quartzo contido na lineação mineral e de estiramento (\'L IND. m/e3\'), que representa o paleo-conduto da mineralização de sulfetos e ouro, com características do fluido e isócoras idênticas às encontradas nas inclusões fluidas do veio de quartzo Q-IV2. Os veios seguintes têm, neste contexto, apenas o papel de remobilização do Au, geralmente precipitado sob a formalivre. A microtermometria de inclusões fluidas revelou variações significativas nas características dos fluidos e das isócoras, permitindo enquadrá-los nos diversos eventos que acometeram as rochas desse pacote. O cruzamento das isócoras relacionadas aos veios de quartzo Q-IV2 e a geotermobarometria mostrou que os mesmos cristalizaram no final do evento D3, imediatamente após a formação dos porfiroblastos metamórficos. Tanto a análise dos dados de microtermometria (faixas mais largas das isócoras extremas, diagrama Th\'CO IND.2\' versus Tf\'CO IND.2\', trilhas de inclusões com fortes variações nas relações volumétricas), assim como diversas feições petrográficas indicaram fortes indícios da existência de processos de imiscibilidade e/ou mistura que seriam responsáveis pela precipitação de sulfetos e ouro. As observações realizadas, particularmente as altas pressões derivadas da geotermobarometria, indicam que a mineralização nos Corpos IV e V é epitermal, podendo chegar a hipotermal, com fortes vínculos metamórficos ocorridos em condições de fácies xisto verde superior à anfibolito inferior. Para a realização do estudo petrográfico foi elaborado um programa de computação baseado em softwares de baixo custo, que permitiram que o banco de dados petrográfico fosse vinculado a um sistema vetorial de posicionamento. Isso resultou em uma melhor organização dos dados para as interpretações e mostrou que não são necessárias ferramentas de informática altamente dispendiosas para esse tipo de processamento. / The mineralizations of ore bodies IV and V of the structure IV of the Greenstone Belt from crixás are part of the carbonaceous metassediments of the Ribeirão das Antas Formation in the crixás group. The studied structures revealed that the bodies with economic quantities of gold are relatively preserved boudins from the Brasiliano shear event, in other words, the geometry of the ore bodies is controlled mainly by the shear zones, according to a \"S/C\" pattern. In this way it is proposed that the formation of the bodies IV and V mineralized in gold took place in Paleoproterozoic shear zones, according to age determinations accomplished by previous autors, and that these bodies have been only reoriental and dismembered by the shear zones in the Brasiliano cycle. The relicts of sedimentary structures of the Ribeirão das Antas Formation indicate a marine depositional environment, probably highly oxygenated and close to active continental margins. The petrographic studies allowed to determine several associations related to hydrothermal alterations, particularly generations of metamorphic porphiroblasts of almandine garnet, Fetschermakite, chloritoid and arsenopyrite that should represent the metamorphic peak conditions, to which the sulfide and gold mineralizations are related. The mineral chemistry of the ore body IV revealed great similarity with the chemistry of the hydrothermal alteration minerals related to the mineralized zones of Mina III, suggesting that the group is part of a same metalogenetic event. The analyses allowed the characterization of the alteration types related to the mineralization of gold as propilization, sericitization, albitization, carbonatization , turmalinization, sulfetization, epidotization and silicification, arranged approximately in the form of concentric haloes. These haloes are only recognizable whwn the ore bodies were not obliterated by the neoproterozoic event. It was also possible to determine the geothermobarometric conditions of T and P between 430 to 580°C and 5,7 to 8,3 Kbar, respectively. The different tectonic structures may be associated to four quartz veins systems, denominated Q-IV1, Q-IV2. Q-IV3 and Q-IV4. Of these, the oldest (Q-IV1 and Q-IV2) are older than the Neoproterozoic . The main mineralization of gold and sulfides, however, links up with the second system of veins(Q-IV2) immediately after the precipitation of quartz. This statement is reinforced by microthermometric results in fluid inclusions of quartz related to mineral lineation and stretching(\'L IND. m/e3\'),that represent the paleo-conduit of the sulfides and gold mineralization, with identical chemical characteristics of the fluid and isochores as in the fluid inclusions of the quartz vein Q-IV2. The following generations of veins have, in this context, only the role of remobilization of Au generally precipitated as a elemental phase. The microthermometry of fluid inclusions revealed significant variations in the chemical characteristics of the fluids and of the slopes of the isochores,allowing to recognize at last three events that affected these rocks. The crossing of the isochores related to the fluid inclusions of quartz vein Q-IV2 and the geothermobarometric results showed a crystallization at the end of the D3 event,immediately after the formation of the metamorphic porphiroblasts. The analysis of the microthermometric data (wider gaps of the extreme isochores, diagram \'Th IND.CO2\', trails of inclusions with strong variations in the volumetric relationships), as well as several petrographic features showed strong indications of the existence of immiscibility and/or mixing processes that would be responsible for the sulfide and gold precipitation. The experimental observations, particularly the high derived pressures of the geothermobarometry, indicate that the mineralization of the ore bodies IV and V are epithermal to hypothermal, with strong metamorphic links and they formed in conditions of upper greenschist to lower amphibolite facies. To facilitate the petrographic study, a new program was elaborated based on low cost softwares,that allowed the petrographic database to link to a vectorial system of positioning. This allowed a better organization of the data for the interpretations and it showed that there is no need of expensive software tools for this kind of petrographic data processing.
60

Geologia e metalogênese do ouro da mina do Pari, nordeste do Quadrilátero Ferrífero-MG

Gustavo Correa de Abreu 14 December 1995 (has links)
A mina do Pari localiza-se na borda nordeste do Quadrilátero Ferrífero, no município de Santa Bárbara, distrito de Florália, Estado de Minas Gerais. A mina foi lavrada desde o século passado até 1937, por métodos exclusivamente rudimentares; na recuperação do ouro, entretanto, obtinha-se excelentes resultados. A pesquisa geológica da região da Folha Florália 1:25.000 registra os estudos da equipe do convênio USGS-DNPM de cartografia apenas por fotointerpretação e levantamentos de perfis regionais integrados, na escala 1:150.000 (Dorr, 1969), reconhecendo anfibolitos no morro do Pari. Nos trabalhos mais recentes do orientador e sua equipe, com a participação do autor, detectou-se que a mina do Pari se insere no contexto do Supergrupo Rio das Velhas, representado pela presença dos grupos Quebra Osso e Nova Lima em posição estratigráfica normal, e contínuos, regionalmente, até os locais tipo do Quadrilátero Ferrífero, a W. Nos trabalhos dessa pesquisa, realizados durante a reavaliação da mina do Pari, foi possível estudar perfis contínuos de rochas não-intemperizadas (obtidas em sondagens profundas) e elaborar, para o Grupo Nova Lima, uma subdivisão em quatro unidades litoestratigráficas locais, denominadas informalmente, de A, B, C e D. A unidade A caracteriza-se pela ocorrência de possíveis metagrauvacas; a unidade B, por derrames de rochas basálticas ricas em Fe, metamorfizadas, com raras intercalações de formações ferríferas bandadas (bif\'s) tipo Algoma. A unidade C constitui-se essencialmente de rochas metavulcânicas básicas finas (anfibolitos) e, por fim, a unidade D, que tem ocorrência regionalmente restrita e discontínua por falhamentos de empurrão, por derrames metabásicos de pequenas espessuras intercalados com bif \'s e carbonatos, atestando intensa sedimentação química. O metamorfismo regional principal que afetou a borda SE do Cráton do São Francisco, de idade proterozóica inferior e intensidade crescente para E, foi, na área do morro do Pari, de fácies xisto verde superior (sub-fácies epídoto-anfibolito, na zona da granada) - transicional para anfibolito e, claramente, afetou a mineralização. Com o uso do geotermômetro da arsenopirita foi possível confirmar nos minérios de ouro da mina do Pari a presença de duas gerações do mineral, textural e composicionalmente distintas. A primeira é representada por arsenopiritas com formas xenomórfico-irregulares, muito ricas em inclusões minúsculas de outros sulfetos (calcopirita, pirrotita e esfalerita), ouro e minerais de ganga, indicando temperaturas de reequilíbrio metamórfico de 320 a 445°C. A segunda é produto de metamorfismo da primeira, ocorrendo em cristais idiomórficos, virtualmente isentos de inclusões. Forma ou cristais individuais ou bordas idioblásticas sobre arsenopiritas da primeira geração, muitas vezes preservando-as parcialmente, como núcleos palimpsésticos. As arsenopiritas da segunda geração indicam temperaturas de pico metamórfico bem definidas em torno de 500°C. O ouro ocorre em proporção menor como inclusões diminutas (com granulometria média de 5-10\'mü\') nas arsenopiritas e, eventualmente, em magnetitas (ouro refratário \'< ou =\' 15% do total). O resto é ouro livre grosso (em grãos de décimos de mm), formado por liberação das arsenopiritas da primeira geração e subseqüente crescimento por cristalização acretiva no curso do processo metamórfico principal. Tanto o ouro refratário como o ouro livre têm composições próximas, nas faixas de Au (81-83,5) :Ag (19-16,5) e de Au (83,3-86) :Ag (16,7-14), respectivamente, indicando, mesmo para o ouro refratário do Pari, em comparação ao ouro refratário de São Bento, reequilibrio metamórfico parcial, perda de Ag e enriquecimento de Au na liga natural do metal. A mineralização do morro do Pari é considerada de origem vulcano-exalativa próximal e singenética, por suas características geológicas, petro-metalogenéticas e geoquímicas. Os efeitos de tipo wall-rock alteration são raros e subordinados, de tal forma que nem os processos metamórficos superimpostos, bastante vigorosos do metamorfismo regional principal proterozóico, conseguiram mascarar as características primárias, incluindo heterogeneidades e polaridades geoquímicas específicas nos perfis do minério sulfetado de ouro, das encaixantes e dos anfibolitos associados da seqüência vulcano-sedimentar arqueana. Os processos tectono-metamórficos proterozóicos tiveram principalmente efeitos mineralógico-texturais. Nos minérios, contribuiram para enobrecer suas características de interesse econômico, acarretando aumentos do teor de Au na liga natural do ouro e maior grau de liberação de suas partículas. Causaram ainda as paragêneses metamórficas regionalmente observadas e, nas rochas dos terrenos TTG, sobretudo em zonas de falhas, feldspatização potássica, metassomática. O ambiente geológico-metalogenético da mina do Pari é, no geral, bastante similar àquele das mineralizações e jazidas do tipo Oriental, do Kolar Gold Field, na Índia, que, segundo alguns autores, também apresentam evidências mineralógico-petrográficas e termodinâmicas sugerindo origens primárias vulcano-exalativas. Comparativamente, a mina São Bento, também no Quadrilátero Ferrífero, localizada a menos de 20 km (1inha aérea) a W da mina do Pari, possui grau metamórfico mais baixo (fácies: xistos-verdes média; geotermometria de arsenopiritas: < 300 - 400°C) e as características de sua mineralização diferem bastante, sobretudo quanto à granulometria do Au e ao grau de liberação. Predomina ouro refratário, que perfaz mais de 80% do total, ocorrendo como inclusões em arsenopiritas e piritas. Predomina quantitativamente o ouro incluso nas arsenopiritas que é, texturalmente, perfeitamente comparável àquele da mina do Pari. Químicamente, entretanto, é mais pobre em ouro, apresentando composições de Au (65-70) :Ag (35-30). Essas diferenças são atribuídas à menor intensidade dos processos tectono-metamórficos que aí atuaram, mais específicamente, às temperaturas mais baixas que causaram menor remobilização nas massas sulfetadas portadoras de Au. Podem, entretanto, existir também diferenças geoquímicas primárias entre as ligas naturais do ouro refratário incluso nas arsenopiritas das duas jazidas, visto que as características petro-metalogenéticas gerais do intervalo litoestratigráfico do grupo Nova Lima que inclui a mineralização de São Bento não evidenciam derrames de rochas básicas sinsedimentares no local, indicando mais para um ambiente de mineralização, vulcano-exalativo distal. / The Pari gold mine is located in the NE part of the Quadrilátero Ferrífero, Santa Bárbara Township, Florália District, State of Minas Gerais. It was mined from the last century until 1937 with rudimentary methods; however, the gold recovery was excellent. The main earlier investigations in the area of Florália (Florália 1:25,000 topographic sheet) include a regional survey and geological map published in the scale 1:150,000 by the USGS-DNPM joint venture (Dorr, 1969) that revealed the occurrence of anphibolites at the Morro do Pari, and the petrographical and metallogenetical descriptions of the Pari gold mine by Moraes & Barbosa (1939). More recent and current studies (including this dissertation) showed that the Pari mine is hosted by the Rio das Velhas Supergroup, comprising at the site of the mine, the Quebra Osso and Nova Lima groups in normal stratigraphic setting. Both groups are regionally continuous until the type localities in the Quadrilátero Ferrífero to the W (Schorscher et al. 1982; 1986; 1990; 1991; Inda et a1., 1984; Alves, 1986; Schorscher, 1988; 1991; 1992; among others). This study was carried out during the economic reavaluation of the abandoned Pari gold mine by UNAMGEN Min. Met. Ltd. company; thus, unweathered rock and ore samples of continuous deep bore core profiles were available. It was possible to define a local informal stratigraphical subdivision of the Nova Lima Group with four units, from botton to top, referred to as A, B, C, and D. Unit A includes possible metagraywackes; unit B consists mainly of Fe-rich basaltic metavolcanics (flows) containing rare interlayers of Algoma-type BIFs. Unit C comprises essentially fine grained basic metavolcanics (amphibolites). Unit D is a succession of metabasics of thin flow units, BIFs and metamorphosed carbonate rocks, attesting to quite intense chemical sedimentation; this unit shows a more restricted, discontinuous areal distribution due to intensive W-vergent thrust tectonics. The main regional metamorphic event affected the SE border of the São Francisco Craton during the Early Proterozoic and shows increasing grade from W to E. In the Morro do Pari area it reached conditions of the uppermost greenschist facies transitional to the amphibolite facies (garnet zone of the epidote-amphibolite subfacies). It also affected the sulphide gold mineralization. Two different arsenopyrite (Aspy) generations texturally occur in the ore. The older one consists of xenomorphic individuals that are very rich in tiny inclusions of other sulphides (chalcopyrite, pyrrhotite, sphalerite), gold and gangue minerals. The As-in-Aspy geothermometer indicates metamorphic reequilibrium temperatures of 320 to 445°C. The second Aspy generation is idiomorphic and virtually barren of inclusions. It occurs either as idioblastic individual crystals or as idioblastic overgrowths on individuals of the first Aspy generation evident as palimpsestic cores. The second Aspy generation shows well-defined metamorphic peak temperatures of \'APROXIMADAMENTE IGUAL A\' 500°C (As-in-Aspy geothermometer). The gold occurs to a lesser amount as 5-10 \'mü\'m sized inclusions in first generation Aspy and, eventually, in magnetite (refractory gold \'< OU =\'15% of the total). The main part of the gold is coarse, free gold usually as grains several l00 \'mü\'m in size. It was expelled and grew by accretive crystallization during the metamorphic transformation of the Aspy generations. Both refractory and free gold show similar compositions ranging between Au(81-83,5) :Ag and Au(83,3-86) :Ag, respectively. These compositions demonstrate the partial loss of Ag and enrichment of Au during the metamorphic reprecipitation and growth processes of the natural gold. The gold mineralization of the Morro do Pari had been volcanic exhalative, syngenetic origins and was formed proximally to an active centre of submarine basaltic eruptions during a calm period, in Archean time. Wall rock alteration processes are of little importance. Neither these nor the far more vigorous regional metamorphic processes were able to destroy the well-defined, lithostratigraphically controlled primary geochemical characteristics and polarities in the profiles of the ore horizon, the adjacent host rocks or the associated amphibolites of the Archean greenstone belt succession. The Proterozoic tectono-metamorphic processes caused mainly mineralogical and textural transformations. They increased the grain size, Au-content and the degree of textural liberation of the gold particles thereby contributing to a higher economic value of the gold ores. They were also responsible for the metamorphic mineral assemblages of the Precambrian country rocks and for potassic metasomatic feldspathization in the regional TTG-granitoids and gneiss complex, mainly along shear zones. The geological and metallogenetical characteristics of the Pari gold mine are quite similar to those of the Oriental-type Kolar Gold Field deposits. There, several authors suggested primary volcanic exhalative, syngenetic origins too based on mineralogical, petrographical and physical-chemical data. Comparatively, the São Bento gold mine, located about 20 km to the W in the Quadrilátero Ferrífero, shows a lower metamorphic grade (middle greenschist facies parageneses and As- in-Aspy geothermometer temperatures of <300-400°C) and some different ore characteristics as well. Refractory gold inclusions in Aspy and pyrite (Py) represent more than 80% of the total gold. Gold inclusions in Aspy predominate and are texturally identical to their analogues from Pari. However, they have compositions of Au(65-70) :Ag, poorer in Au than are the inclusions in Py. These show compositions of Au(82-87) :Ag similar to those from Pari and the idiomorphic habit of the hosting Py indicates metamorphic reequilibration, too. However, there is additional geological and petro-metalogenetical differences between Pari and São Bento that may have influenced the natural gold compositions. While Pari was originated in an environment proximal to an active volcanic centre of the Rio das Velhas greenstone belt, the São Bento gold mineralization is hosted by a lithostratigraphic interval of the Nova Lima Group that consists entirely of a metasedimentary succession of fine-grained clastic and chemical origins. Synsedimentary volcanics are not known. The São Bento gold mineralization is also considered to be of syngenetic volcano-exhalative origins, however, it was formed in an environment distal to whatever active volcanic centre of the Rio das Velhas greenstone belt that may have been its source.

Page generated in 0.0656 seconds