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Perfil nutricional, metabólico e ósseo de pacientes com obesidade mórbida candidatos a cirurgia bariátricaCasagrande, Daniela Schaan January 2010 (has links)
Resumo não disponível
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Prevalência de fibrose hepática em pacientes obesos mórbidos submetidos à cirurgia bariátrica, seu comportamento após o emagrecimento e sua correlação com marcador sorológicoMoretto, Myriam January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / BACKGROUND: Nonalcoholic Fatty Liver Disease has a very high prevalence in morbidly obese patients and it is important because it can progress to cirrhosis. The aim of this study was to evaluate the prevalence of hepatic fibrosis in morbidly obese patients submitted to bariatric surgery and correlate with the histology after weight loss.METHODS: This study is a historical cohort that compares liver histology from morbidly obese patients at the time of bariatric surgery and after the weight loss. The results were compared to patients’ profile (sex, age and body mass index (BMI)), APRI index, the presence of comorbidities, the degree of steatosis and ballooning degeneration.RESULTS: From the total of 78 patients, 35 (44. 9%) demonstrated fibrosis in the initial biopsy. The mean excess weight loss was 82. 4%. After the weight loss, 24 patients (30. 8%) had fibrosis. Of the 35 who had fibrosis in the initial biopsy, 45. 7% demonstrated fibrosis regression, and 54. 3% remained with it. From those who did not have fibrosis in the first biopsy, 88. 4% remained without it, and 11. 6% showed some degree of fibrosis progression. There was no statistical significant difference between the patients who showed or not fibrosis in terms of sex, age, BMI and steatosis degree, on the first and second biopsies. Patients with fibrosis on the first biopsy presented more type 2 diabetes and dyslipidemia. Ballooning degeneration was the only variable more prevalent in patients who had fibrosis on the first (P<0. 001) and second (P=0. 008) biopsies.CONCLUSION: Of the 35 patients with fibrosis at baseline, nearly half of them (45. 7%) showed fibrosis regression, many remained at the same stage, and only 11. 6% had fibrosis progression after weight loss induced by bariatric surgery. / INTRODUÇÃO : A doença hepática gordurosa não alcoólica tem alta prevalência em pacientes obesos mórbidos e é importante pelo seu potencial evolutivo para cirrose. O objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalência de fibrose hepática em pacientes obesos mórbidos submetidos à cirurgia bariátrica e seu comportamento após o emagrecimento.MÉTODO : Este estudo é uma coorte histórica que compara biópsias hepáticas realizadas no momento da cirurgia bariátrica com biópsias realizadas após o emagrecimento com relação à fibrose hepática. Os achados de fibrose foram comparados com o sexo, a idade, o IMC, o índice APRI, a presença de comorbidades, o grau de esteatose e a balonização hepatocitária.RESULTADOS : Dos 78 pacientes estudados, 35 pacientes (44,9%) apresentaram fibrose, na biópsia do transoperatório. A média de perda do excesso de peso foi de 82,4%. Após o emagrecimento, 24 pacientes (30,8%) apresentavam fibrose. Dos que tinham fibrose na primeira biópsia, 45,7% apresentaram regressão da fibrose, e 54,3% continuavam com fibrose. Dos que não tinham fibrose na primeira biópsia, 88,4% continuaram sem, e 11,6% passaram a apresentar algum grau de fibrose. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os pacientes que apresentavam ou não fibrose com relação ao sexo, à idade, ao IMC e aos graus de esteatose, tanto no transoperatório quanto no pós-operatório. Na biópsia transoperatória, os pacientes com fibrose tinham mais DM2 e dislipidemia. A balonização hepatocitária foi a única variável que esteve mais prevalente nos pacientes com fibrose tanto no transoperatório (P<0,001) quanto no pós-operatório (P= 0,008).CONCLUSÃO : Dos 35 pacientes com fibrose, cerca de metade (45,7%) apresentou regressão da fibrose, muitos se mantiveram estáveis, e apenas 11,6% apresentaram piora da fibrose após o emagrecimento secundário à cirurgia bariátrica.
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Análise da modificação da composição corporal durante o primeiro ano do pós-operátorio de cirurgia bariátricaParis, Fernanda Guidi Colossi de January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / INTRODUCTION: It is known the potential effect of bariatric surgery on weight reduction and improvement of associated comorbidities but is still not determined the ratio obtained between the components of body weight. This study aims to verify the change in body composition during the first year of post-bariatric surgery. METHODS: Was conducted a prospective observational cohort study. Were selected 50 patients with morbid obesity who underwent bariatric surgery and who kept up the care team according to the protocol during the first year after surgery. Patients were assessed preoperatively and postoperatively for periods of one, three, six and 12 months by tetrapolar bioelectrical impedance analysis and laboratory testing of lipids and serum albumin. Data were statistically analyzed. RESULTS: The variables of body composition obtained statistical significance (p <0. 001), the mean and standard deviation in the pre and one year postoperatively, are respectively: BMI: 45,8±7,5 to 30,0±4,8 kg/m²; body fat: 64,7±15,5 to 30,6±9,8 kg, body fat percentage: 51,6±4,17 to 37,3±7,6%, total cholesterol: 197,1±49,8 to 169,8±31,0 mg/dl. The reduction in BMI achieved patients withdrew from the classification of morbid obesity to obesity grade I. The decrease in body fat percentage shows a better proportion between the body components. The percentage of fat decreased significantly more in males (p=0,012). The lean body mass (p=0,000) had the highest reduction in patients operated by the SUS (Unified Health System - Government of Brazil).CONCLUSION: The change in body composition of patients in the course of the first year of post-operative RYGBP assessed by tetrapolar BIA was statistically significant for all variables, demonstrating the effectiveness of the surgical procedure and the clinical protocol set, which tends to favor a better prognosis for the health and weight maintenance of patients in the long term. / INTRODUÇÃO: É conhecido o efeito potencial da cirurgia bariátrica na redução do peso corporal e na melhora das comorbidezes associadas, mas ainda é pouco determinada a proporção obtida entre os componentes do peso corporal. Este estudo tem por objetivo verificar a modificação da composição corporal durante o primeiro ano de pós-operatório de cirurgia bariátrica.MÉTODO: Foi realizado um estudo de coorte observacional prospectivo. Foram selecionados 50 pacientes obesos mórbidos que foram submetidos à cirurgia bariátrica e, que mantiveram acompanhamento conforme protocolo da equipe assistencial. Os pacientes foram avaliados no pré e no pós-operatório nos períodos de um, três, seis e 12 meses por bioimpedância tetrapolar e exames laboratoriais de lípides e albumina sérica. Os dados foram submetidos à análise estatística. RESULTADOS: A alteração da composição corporal apresentou significância estatística (p<0,001). Para as variáveis apresentadas, os valores de média e desvio padrão nos períodos pré e de um ano pós-operatório, são respectivamente: IMC (Índice de massa corporal): 45,8±7,5 para 30,0±4,8 Kg/m²; gordura corporal: 64,7±15,5 para 30,6±9,8 Kg; percentual de gordura corporal: 51,6±4,17 para 37,3±7,6%; colesterol total: 197,1±49,8 para 169,8±31,0 mg/dl. A redução de IMC alcançada retirou os pacientes da classificação de obesidade mórbida para obesidade grau I. Houve uma maior redução de percentual de gordura no sexo masculino (p=0,012). A massa magra corporal (p=0,000) obteve maior redução em pacientes operados pelo SUS (Sistema Único de Saúde - Governo do Brasil). A diminuição no percentual de gordura corporal demonstra uma melhor proporção entre os componentes corporais. CONCLUSÃO: A modificação na composição corporal dos pacientes no primeiro ano de pós-operatório de cirurgia bariátrica, avaliada por bioimpedância tetrapolar, foi estatisticamente significante para todas as variáveis analisadas, demonstrando efetividade do procedimento cirúrgico e do protocolo clínico instituído, o que tende a favorecer um melhor prognóstico para a saúde e para a manutenção do peso destes pacientes à longo prazo.
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Comportamento tabágico de pacientes com obesidade mórbidaChatkin, Raquel January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Introduction: Obesity victimizes about 2. 5 million people every year worldwide, being the second avoidable death cause in many countries. Smoking is also a serious health problem in most countries, being related to around 4. 8 millions deaths annually in the world. Studies have shown inverse relation between smoking and body mass index, with tobacco users presenting BMI lower than the non tobacco users. Such relationship however is not well defined in obese patients, especially in those with morbid obesity. Objective: To evaluate the relation between smoking and corporeal weight / BMI, focusing those of morbid obesity. Methods: In a cases and controls study design, individuals of both genders, from 18 to 65 years old were included and grouped according their smoking status (current smokers, former smokers and never smokers) and to their nutritional state (eutrophic, overweight, obesity and morbid obesity), ranked according to the corporeal mass index) Results: No significant difference was found in the four BMI groups studied regarding smoking status. However, a trend of higher frequency of smokers in the obesity group and morbid obesity was detected when compared to the other groups (p=0,078).After performing a logistics regression, adjusting for gender, educational level and age, morbid obese subjects had OR 2. 25 (95%C I 1. 52 to 3. 34 p<0,001) for being smoker compared to eutrophic individuals. Conclusion: In this study it was possible to study the relationship between tobacco use and corporeal weight /BMI. While smoking frequency diminished in the eutrophic subjects as the BMI increased, the trend inverted in overweight and obese patients although not statically significant. In morbid obese patients (BMI higher or equal to 35kg/m2), the prevalence of smokers was considerably higher than in the other groups. We speculate that some characteristics related to obesity increase the tobacco use risk. This result reinforces the need of new studies for elucidation of the relationship between smoking and morbid obesity. / INTRODUÇÃO: A obesidade vitima cerca de 2,5 milhões de pessoas a cada ano no mundo inteiro, sendo a segunda causa de morte evitável em muitos países desenvolvidos. Da mesma forma, o tabagismo é um sério problema de saúde pública na maioria dos países, estando relacionado à cerca de 4,8 milhões mortes anuais no mundo. Estudos demonstram associação inversa entre tabagismo e índice de massa corporal (IMC), com tabagistas apresentando IMC menor do que não tabagistas. Tal relação ainda não está bem definida em pacientes obesos, especialmente nos indivíduos com obesidade mórbida. OBJETIVO: Avaliar a associação entre tabagismo e peso corporal / IMC, em especial com os de obesidade mórbida MÉTODOS: Em um delineamento tipo casos e controles, foram incluídos sujeitos de ambos os sexos, de 18 a 65 anos, para estudo de seu status tabágico (fumantes atuais, ex-fumantes e nunca fumantes) em relação ao estado nutricional (eutrófico, sobrepeso, obesidade e obesidade mórbida, classificados conforme o índice de massa corporal) RESULTADOS: Em relação ao tabagismo, não houve diferença significativa nos 4 grupos de IMC estudados. Detectou-se uma tendência de maior freqüência de fumantes no grupo obesidade e obesidade mórbida em relação aos demais grupos (p=0,078). Entretanto, após regressão logística, ajustando para sexo, escolaridade e idade, foi constatado que o obeso mórbido possui OR 2,25 (IC95%1,52 a 3,34 p<0,001) para tabagismo em relação aos sujeitos eutróficos. CONCLUSÃO: Neste estudo, foi possível relacionar tabagismo com peso corporal/IMC. Enquanto nos eutróficos, a freqüência de tabagismo diminuiu à medida que aumentava o IMC, nos pacientes com sobrepeso e nos obesos a tendência se inverteu, apesar de ainda não ser significativa. Nos obesos mórbidos, a partir do IMC maior ou igual a 35kg/m2, a prevalência de fumantes foi significativamente maior que nos outros grupos. Infere-se que algumas características relacionadas à obesidade aumentem o risco para tabagismo. Esses resultados reforçam a necessidade de novos estudos para a elucidação da correta relação entre tabagismo e obesidade mórbida.
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Efeito da dimensão das derivações intestinais em pacientes obesos diabéticos com síndrome metabólica submetidos ao bypass gástricoRamos, Rafael Jacques January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Background: The gastric bypass surgery is one of the most used worldwide for the treatment of obesity and there is no consensus on the ideal size of intestinal loops in gastric bypass of bariatric surgeries. This study assessed the metabolic outcome of patients submitted to gastric bypass with alimentary and biliopancreatic loops of different sizes. Materials and Methods: We conducted a retrospective cohort study in diabetic obese patients (BMI ≥35 kg/m2) with metabolic syndrome submitted to gastric bypass. The patients were divided into 3 groups according to the size of the intestinal loop: group 1, biliopancreatic loop of 50 cm and alimentary loop of 100 cm; group 2, biliopancreatic loop of 50 cm and alimentary loop of 150 cm; and group 3, biliopancreatic loop of 100 cm and alimentary loop of 150 cm. The effect of gastric bypass with different sizes of intestinal loops in relation to the parameters that define metabolic syndrome according to IDF was determined. The postoperative periods evaluated were: 3, 6, 12 and 24 monthsResults: Sixty-three patients were evaluated, and they had a mean age of 44. 7±9. 4 years; 62 (98. 4%) were hypertensive and 51 (82. 2%) dyslipidemic. The 3 groups studied were homogeneous in relation to the variables studied. In 24 months, there was a remission of systemic arterial hypertension in 65% of patients in group 1, 62. 5% in group 2 and 68. 4% in group 3. Remission of DM2 occurred in 85% of patients in group 1, 83% in group 2 and 84% in group 3. There was no statistical difference in %LEW between the groups, and waist measurements decreased in a homogeneous way in all groups. The size of loops also had no influence on the improvement in dyslipidemia. Conclusion: Variation in size of intestinal loops does not appear to influence improvement in metabolic syndrome in this group of patients. / Objetivo: O bypass gástrico é uma das cirurgias mais utilizadas no mundo para o tratamento da obesidade e não há consenso sobre o tamanho ideal das alças intestinais na confecção desta técnica. Propomos um estudo para avaliar os desfechos metabólicos destes pacientes submetidos ao bypass gástrico com alça intestinal alimentar e biliopancreática de tamanhos diferentes.Métodos: Realizamos uma coorte retrospectiva, em pacientes obesos (IMC ≥35Kg/m2) diabéticos com síndrome metabólica submetidos ao bypass gástrico. Os pacientes foram divididos em 3 grupos conforme a dimensão das alças intestinais: grupo 1, alça biliopancreática de 50 cm e alça alimentar de 100 cm; grupo 2, alça biliopancreática de 50 cm e alça alimentar de 150 cm; grupo 3, alça biliopancreática de 100 cm e alça alimentar de 150 cm. Foi avaliado o efeito do bypass gástrico com dimensões diferentes de alças intestinais em relação aos parâmetros que compõem a síndrome metabólica conforme a IDF. Os períodos pós-operatórios avaliados foram: 3, 6, 12 e 24 meses. Resultados: Foram avaliados 63 pacientes, sendo 48 (76%) do sexo feminino. A média de idade foi de 44. 7±9. 4 anos; 62 pacientes (98. 4%) eram hipertensos e 51 (82. 2%) dislipidêmicos. Os 3 grupos estudados eram homogêneos em relação às variáveis estudadas, P>0,05. Em 24 meses houve remissão da HAS em 65% dos pacientes do grupo 1, 62. 5% no grupo 2 e 68. 4% (P>0,05). A remissão do DM2 ocorreu em 85% dos pacientes do grupo 1, 83% no grupo 2, e 84% no grupo 3 (P >0. 05). Não houve diferença estatística na %PEP entre os grupos e as medidas da circunferência abdominal reduziram de forma homogênea em todos os grupos (P>0,05), mas apenas 3% alcançaram medidas abaixo dos critérios sugeridos pelo IDF. A redução média dos triglicerídeos e a permanência abaixo de 150 mg/dL ocorreu em 80% no grupo 1, 64,3% grupo 2 e 76,9% no grupo 3 (P>0,05). Houve aumento do HDL nos 3 grupos e não houve diferença estatística na comparação dos grupos. Conclusão: A variação da dimensão das alças intestinais parece não influenciar na melhora da síndrome metabólica, entretanto não há consenso do tamanho ideal das alças intestinais no bypass gástrico.
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Fatores prognósticos de regurgitação crônica e de perda de peso após bypass gástrico em Y-DE-ROUX com anel de silicone para tratamento de obesidade / Predictive factors of chronicle regurgitation and weight loss after silicon ring ROUX-en-Y gastric bypass for obesity treatmentArasaki, Carlos Haruo [UNIFESP] January 2005 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2005 / Introdução: Regurgitação freqüente após bypass gástrico em Y-de-Roux, para tratamento da obesidade mórbida, pode ser decorrente de diâmetro estreito do anel de silicone e, também, de hipotonia do esfíncter esofágico inferior. Objetivos: Medir o risco de se tornar regurgitador crônico depois de cirurgia bariátrica, considerando-se fatores técnicos e fisiológicos, e avaliar a relação entre regurgitação crônica e perda de peso. Métodos: 80 pacientes, obesos mórbidos segundo critério de índice de massa corpórea (IMC), foram selecionados aleatoriamente para serem submetidos a bypass gástrico em Y-de-Roux com anel padrão (62 mm de comprimento - grupo A) ou largo (77 mm - grupo B), e acompanhados durante os primeiros 6 meses de pós-operatório. Parâmetros de manometria esofágica pré-operatória foram relacionados à ocorrência de regurgitação crônica pós-operatória nos dois grupos formados por 40 pacientes cada. Foram considerados regurgitadores crônicos os que apresentavam o evento durante mais de 1° dias por mês. Resultados: Os dois grupos eram homogêneos quanto a idade (38,4 :t 10,9 VS. 39,3 :t 10,5 anos), gênero (1 :4,0 VS. 1 :4,7 na proporção masculino/feminino), raça (90,0 por cento VS. 87,5 por cento de brancos), peso (128,1 :t 21,4 VS. 134,0 :t 25,7 kg), IMC (47,8 :t 6,1 VS. 50,2 :t 6,4 kg/m2) e doenças associadas à obesidade. No grupo B, contudo, haviam mais fumantes (p=o, 043), e os pacientes tinham comprimento de esôfago, sob ação da crura diafragmática, maior (p=0,019) no pré--operatório. Após cirurgia, houve um caso de embolia pulmonar, dois casos de fístula gástrica, e nenhum óbito. O grupo A teve perda do peso em excesso 3,15 por cento :t 1,45 por cento maior que o grupo B (p=o, 033). Observou-se 15 por cento a mais de pacientes regurgitadores crônicos no grupo A quando comparado ao grupo B. Ao todo, regurgitadores crônicos tiveram 4,55 por cento :t 2,08 por cento de perda do peso em excesso a mais que os não- regurgitadores crônicos (p=o, 032). Já os regurgitadores crônicos do grupo A perderam, em média, 9,6 por cento :t 4,2 por cento a mais do peso em excesso quando comparados aos regurgitadores crônicos do grupo B (p=0,026), e 6,1 por cento :t 2,5 por cento a mais do peso em excesso quando comparados aos não-regurgitadores crônicos do grupo A (p=0,016). I Houve maior proporção de regurgitadores crônicos com hipotonia do esfíncter I esofágico inferior (pressão respiratória média <14 mmHg) quando comparados com I não-regurgitadores crônicos (p=o, 008). Em média, não-regurgitadores crônicos apresentaram pressão do componente fásico do esfíncter esofágico inferior, correspondente à ação da crura diafragmática, 14,2 :t 6,6 mmHg maior do que regurgitadores crônicos (p=O,OO1). A regressão logística demonstrou que a chance de ser regurgitador crônico no grupo A é 4,5 vezes maior que no grupo B (p=O,046), e, também, que a chance de ser regurgitador crônico tendo hipotonia do esfíncter esofágico inferior é 7 vezes maior do que tendo pressão normal nesse esfíncter (p=O,OO6). Conclusões: Tamanho do anel de silicone e hipotonia do esfíncter esofágico inferior são fatores prognósticos independentes para regurgitação crônica após bypass gástrico em Y-de-Roux. Tamanho do anel e regurgitação crônica contribuem significantemente para perda de peso, nos primeiros seis meses de pós- operatório. / Introduction: Frequent regurgitation after Roux-en-Y gastric bypass, performed in
order to treat morbidly obese patients, may be due to a narrow diameter of silicon ring
and to a defective lower esophageal sphincter. Purpose: To estimate the risk of having
chronicle regurgitation after bariatric surgery, regarding technical and physiological
factors, and to evaluate the relationship between regurgitation and weight loss.
Methods: Eighty patients suffering from morbid obesity, based on body mass index
(BMI) criterion, were randomly selected to be submitted to a Roux-en-Y gastric bypass
with either a standard or a large ring (62 or 77 mm in length, respectively, group A and
B), with a six month follow-up evaluation. Pre-operative esophageal manometric data
were compared to occurrence of post-operative chronicle regurgitation within two
groups of 40 patients each one. Individuals presenting complaint of that symptom for
more than 10 days in a month were named chronicle regurgitant. Results: The groups
were comparable regarding age (38.4 ± 10.9 vs. 39.3 ± 10.5 years old), gender (1:4.0
vs. 1:4.7 of male/female ratio), ethnic group (90.0% vs. 87.5% of white race), weight
(128.1 ± 21.4 vs. 134.0 ± 25.7 kg), BMI (47.8 ± 6.1 vs. 50.2 ± 6.4 kg/m2
) and comorbidities.
However, there were more smokers in group B (p=0.043), and esophageal
length under crural diaphragm action was larger (p=0.019) in the same group,
preoperatively. Complications consisted of one case of pulmonary thromboembolism,
two cases of gastric leakage, but no deaths. Group A had lost 3.15% ± 1.45% more
excess weight than the other group (p=0.033). There were 15% more chronicle
regurgitant patients in group A than in group B. In all, chronicle regurgitant patients had
lost 4.55% ± 2.08% more excess weight than nonchronicle regurgitant ones (p=0.032).
Nevertheless, chronicle regurgitant patients in group A lost 9.6% ± 4.2% more excess
weight than chronicle regurgitant ones in group B (p=0.026), and 6.1% ± 2.5% more
excess weight than nonchronicle regurgitant patients in group A (p=0.016). There were
more chronicle regurgitant patients with lower esophageal sphincter hypotonia (mean
respiratory pressure <14 mmHg) than nonchronicle regurgitant ones (p=0.008). Phasic
component pressure of lower esophageal sphincter, corresponding to crural diaphragm action, was 14.2 ± 6.6 mmHg higher in nonchronicle regurgitant patients than in
chronicle regurgitant ones (p=0.001). Logistic regression indicated that the odds ratio to
be a chronicle regurgitant individual in group A was 4.5 times greater than in group B
(p=0.046), and as well that odds ratio to be a chronicle regurgitant having lower
esophageal sphincter hypotonia was 7 times greater than having normal pressure of
this sphincter (p=0.006). Conclusions: Silicon ring size and lower esophageal
sphincter hypotonia are independent predicting factors for chronicle regurgitation after
Roux-en-Y gastric bypass. Ring size and chronicle regurgitation contribute significantly
to weight loss, during the first six months. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Perfil dos indivíduos com obesidade mórbida submetidos à cirurgia bariátrica pelo Sistema Único de Saúde no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina quanto à prática de atividade físicaSoares, Amanda 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T14:02:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
279030.pdf: 893021 bytes, checksum: d7458eccb8d3b246119a8a185d922c55 (MD5) / A obesidade é considerada uma doença metabólica, crônica e de origem multifatorial. Quando evolui para a obesidade mórbida aumenta a incidência das complicações associadas. A cirurgia bariátrica apresenta eficácia por levar a uma perda ponderal significativa, porém, outros fatores como os psicossociais, padrões alimentares, além da prática de atividade física contribuem no pré e pós-operatório do indivíduo com obesidade que se submete à cirurgia bariátrica. O objetivo foi caracterizar os indivíduos com obesidade mórbida submetidos à cirurgia bariátrica pelo Sistema Único de Saúde no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina e as mudanças ocorridas em dois anos pós-cirurgia em relação ao perfil sociodemográfico, suas comorbidades e à prática da atividade física antes e depois da cirurgia. Foi um estudo descritivo exploratório com desenho longitudinal, cuja população foi composta por indivíduos com obesidade mórbida, na faixa etária dos 18 aos 69 anos que se submeteram a cirurgia bariátrica no HU da UFSC. A amostra caracterizada como não probabilística intencional por acessibilidade, constituída por 196 desses indivíduos que realizaram a cirurgia no período de janeiro de 2007 a fevereiro de 2009. A coleta de dados foi realizada nos prontuários médicos e relacionaram variáveis sociodemográficas, histórico familiar e origem da obesidade, comorbidades, tratamentos para emagrecer, massa corporal, estatura e prática de atividade física (antes e depois da cirurgia). Para análise dos dados utilizou-se estatística descritiva e inferencial, por meio do software SPSS 15.0. Os resultados demonstraram que a maioria dos indivíduos era mulher, com menos de oito anos de estudo, que se declararou de pele branca, vivendo com um companheiro, a maioria (89%) residindo no litoral catarinense, pertencentes ao 2° e 3° setores profissionais, com dois ou mais filhos e que não tinham o hábito da prática de atividade física, tendo como comorbidade mais prevalente a hipertensão (70%), porém, 44% desses indivíduos obesos não utilizava nenhum tipo de medicação. A maioria (70%) apresentava histórico familiar de obesidade com origem na infância/adolescência. Os indivíduos ativos fisicamente apresentaram menor chance de ter depressão e dislipidemia. A perda de massa corporal foi significativa até o sexto mês pós-operatório, sendo que a redução do IMC foi significativa até o décimo segundo mês. Quando relacionada ao sexo, a perda do IMC não apresentou diferença significativa, todavia, o excesso de peso antes da cirurgia era em média 60 kg e após o procedimento passou a ser em média 19 kg. Ao final de vinte e quatro meses houve uma perda de 77% do excesso de massa corporal. Ao compararem-se os IMCs agrupados pela variável prática de atividade física depois da cirurgia também houve diferença entre as médias e os praticantes
apresentaram maior IMC, o que segundo autores que foram destacados pode estar relacionado à maior concentração de massa livre de gordura. Dessa forma pode-se perceber que a prática regular de atividade física traz benefícios às pessoas com obesidade mórbida na prevenção das comorbidades associadas à obesidade e também promove melhor recuperação pós-cirúrgica, perda e manutenção da massa corporal, além
da melhoria na qualidade de vida dessas pessoas. / Obesity is considered a metabolic, chronic illness and of multifactorial origin. When it evolves to the morbid obesity it increases the incidence of the associated complications. The bariatric surgery presents effectiveness for leading to a significant ponderal loss, however, other factors such as the psychosocial, alimentary standards, besides the physical activity practice, contribute in the pre and postoperative of the obese individual submitted to the bariatric surgery. The objective was to characterize the morbid obese individuals submitted to the bariatric surgery for the #Sistema Único de Saúde# (Only Health System) in the University Hospital of the #Universidade Federal de Santa Catarina#(Federal University of Santa Catarina) and the changes in two years after-surgery concerning the social-demographic profile, its comorbidities, and the PA practice before and after the surgery. This exploratory descriptive study with longitudinal characteristics was composed by morbid obese individuals within the age of 18 to 69 years submitted to bariatric surgery in the UH at UFSC. The sample characterized as non-probabilistic intentional for accessibility, consisting of 196 of individuals who had surgery between January of 2007 and February of 2009. The data collection was carried through medical handbooks with social-demographic variable, family history and obesity origin, comorbidities, weight loss treatment, corporal mass, height, and physical activity practice (before and after the surgery). Inferencial and descriptive statistic analyses were carried out through the SPSS 15.0 software. The results showed that most of the individuals were women, within less than eight schooling years, self-declared caucasian, most of them living with a partner, (89%) at the Catarinense coast, belonging to 2nd and 3rd professional sectors, parenting two or more children and with no PA habit. They had as more prevalent
comor idity the hypertension (70%); nevertheless, 44% of those obese
individuals did not use to take any kind of medication. Most (70%) presented familiar history of obesity originally in the childhood or adolescence. The physically active individuals presented less chance of depression and dislipidemy. The body mass loss was significant until the 6th post-operatory month, considering the BMI reduction was significant until the 12th month. When related to sex the BMI loss did not present meaningful difference, however, the overweight was of 60kg before surgery, and after the procedure kept an average of 19kg. At the end of 24 months there was an over body mass loss of 77%. When comparing the BMIs grouped by PA practice after surgery there was also no difference between the averages and practitioners had higher BMI, which according to highlighted authors might be related to concentration of higher fat-free mass. Therefore, regular PA practice brings benefits to morbid obese people on prevention of obesity related comorbidities. It also provides best post-surgery recovering, loss and management of body mass, and improves the quality of life.
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Efeito do bypass gástrico na doença do refluxo gastroesofágico em pacientes com obesidade mórbidaMadalosso, Carlos Augusto Scussel January 2009 (has links)
A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é caracterizada por sintomas desconfortáveis e/ou complicações que são causadas pelo refluxo de conteúdo gástrico para o esôfago. Em nosso estudo de revisão verificamos que, no Brasil, a prevalência de DRGE é de aproximadamente 7%, sendo a pirose semanal verificada de 4,6% a 31%. A DRGE determina redução de qualidade de vida e elevado custo social e econômico. Quanto à etiologia, uma associação causal entre fatores ambientais, comportamentais e genéticos tem sido proposta. A crescente prevalência de obesidade coincide com um aumento da frequência de DRGE, expressa pela maior ocorrência de sintomas ou lesão esofágica, como esofagite de refluxo (ER), esôfago de Barrett (EB) e adenocarcinoma do esôfago. Estudos populacionais podem subestimar a prevalência da DRGE em obesos em consequência da redução da percepção de sintomas nesse grupo de doentes. Nosso primeiro estudo verifica o desempenho do Consenso de Montreal no diagnóstico de DRGE em pacientes candidatos à cirurgia bariátrica. Nesse estudo, 75 pacientes consecutivos foram avaliados sintomaticamente, por endoscopia digestiva alta e pHmetria de 24h sem uso de IBP. Dois algoritmos diagnósticos foram testados: o primeiro consistiu na abordagem padrão, em que qualquer sintoma esofágico, síndromes esofágicas com injúria pela endoscopia ou exposição ácida aumentada à pHmetria de 24h eram considerados diagnósticos; o segundo aplicava a abordagem recomendada pelo Consenso de Montreal, pelo qual apenas sintomas desconfortáveis e achados endoscópicos eram considerados. Nossos achados demonstram acurácia e especificidade elevadas, porém com baixo valor preditivo negativo (47%). Os tratamentos utilizados na DRGE são o medicamentoso e o cirúrgico. Este último consiste na fundoplicatura associada à hiatoplastia com índices de sucesso próximo a 90%. Contudo, em indivíduos com obesidade mórbida (OM) a recidiva da DRGE após cirurgia antirrefluxo ocorre em cerca de um terço dos pacientes. Recentemente, a gastroplastia vertical com reconstrução em Y-de-Roux (GYR), padrão-ouro no tratamento da OM, tem sido proposta como alternativa no tratamento da DRGE. Nosso segundo estudo teve por foco a terapêutica cirúrgica da DRGE em obesos mórbidos. Assim, avaliou o efeito da (GYR) por meio de parâmetros subjetivos e objetivos de DRGE em obesos mórbidos. A análise foi realizada em 86 pacientes consecutivos, que foram investigados no pré-operatório e seis meses após a GYR. Os pacientes foram submetidos à avaliação subjetiva, através de sintomas, e objetiva, com endoscopia e pHmetria de 24h. Além disso, foram avaliados radiologicamente para a presença de hérnia hiatal e submetidos à manometria esofágica para estudo de alterações de motilidade esofágica. Com os dois estudos, chegamos às seguintes conclusões: 1. A abordagem pelo Consenso de Montreal limita a identificação de DRGE em obesos mórbidos, sendo, assim, recomendada a investigação mesmo em pacientes sem sintomas desconfortáveis de DRGE; 2. Sintomas de DRGE, exposição ácida do esôfago e injúria mucosa do esôfago apresentam resposta favorável com a GYR; 3. A melhora radiológica é observada em metade dos pacientes, estando relacionada com alívio de sintomas; 4. Não há melhora dos distúrbios motores do esôfago com a GYR. 5. Resultados a longo prazo são necessários para confirmar essa operação como técnica de escolha para tratar DRGE mesmo em indivíduos com obesidade leve.
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Modelo experimental de Bypass gástrico em Y-de-Roux em ratosRamos, Maurício Jacques January 2009 (has links)
Resumo não disponível
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O peso do desejoVargas, Vânia Maria January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. / Made available in DSpace on 2013-07-16T02:52:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / A Obesidade vem sendo considerada um problema de Saúde Pública, tendo em vista o aumento mundial de sua ocorrência nas últimas décadas e sua comorbidade, pois dela derivam outras patologias tais como diabetes, hipertensão arterial, problemas respiratórios, articulares, que prejudicam e colocam em risco a vida dos pacientes. A Cirurgia Bariátrica vem sendo o tratamento preconizado nos casos de Obesidade Mórbida e a Psicologia tem sido uma das áreas envolvidas no processo de seleção e acompanhamento destes pacientes. Esta pesquisa tem como objetivo discutir a proposta de avaliação psicológica solicitada em relação a esse procedimento, sob o referencial psicanalítico Freud/Lacan observando a subjetividade dos pacientes que se submetem à esta técnica. Foram realizadas entrevistas clínicas com pacientes operados no Ambulatório do Hospital de Clínicas/Universidade Estadual de Londrina e a análise dos dados mostrou que a Psicanálise tem muito a contribuir produzindo novos rumos a este segmento, principalmente no que tange à forma de trabalho, realizando um acompanhamento pré e pós-cirúrgico que possibilite que o emagrecimento e a melhora na saúde, proporcionados pela Cirurgia Bariátrica tenham uma articulação com a vivência subjetiva destas modificações.
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