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Impacto do tratamento de crianças e adolescentes com transtorno obsessivo-compulsivo sobre a ansiedade parental, acomodação familiar e ambiente familiar / Impact of pediatric obsessive-compulsive disorder treatment on parental anxiey, family accommodation and family environment

Gorenstein, Gabriela 25 February 2015 (has links)
O Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) afeta de 2% a 4% da população pediátrica. Entre os fatores associados com a pior resposta ao tratamento do TOC pediátrico encontram-se a presença de sintomas de ansiedade nos pais, presença de histórico psiquiátrico nos familiares de primeiro grau, maior grau de acomodação familiar (AF) e ambiente familiar com características disfuncionais. No entanto, poucos estudos até o momento investigaram a variação da ansiedade parental, da acomodação familiar e do ambiente familiar em relação à resposta ao tratamento do TOC pediátrico. Nesse estudo foram avaliados, prospectivamente, 43 pais (31 mães e 12 pais) de 33 jovens com TOC (7 a 17 anos), antes e após o tratamento de seus filhos por 14 semanas com Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) em grupo ou com fluoxetina. Os instrumentos utilizados para avaliar os pais foram: o Inventário de Ansiedade Traço e Estado (IDATE), a Escala de Acomodação Familiar (FAS), a Escala de Ambiente Familiar (FES-R) e um questionário para avaliar a presença de sintomas ansiosos, sintomas obsessivo-compulsivos (SOC), sintomas depressivos e uso nocivo de substâncias nos familiares de primeiro grau dos jovens com TOC. Os sintomas dos filhos foram avaliados pela Escala Yale-Brown de Sintomas Obsessivo-Compulsivos (Y-BOCS). De modo geral, os pais não apresentaram redução significativa da ansiedade traço ou estado, e não foi observada associação entre a variação da ansiedade parental e a melhora clínica dos filhos. No entanto, para os pais cujos familiares de primeiro grau não tinham sintomas psiquiátricos, houve associação significativa entre a redução da ansiedade traço e estado com a melhora clínica dos filhos. A acomodação familiar diminuiu após o tratamento dos filhos, e essa redução associou-se à melhora clínica dos jovens. No ambiente familiar, as subdimensões coesão e lazer aumentaram após o tratamento dos filhos, sendo que a variação da gravidade do TOC associou-se com a variação da coesão familiar. Esses resultados indicam que, mesmo sem uma abordagem focada na família, o tratamento do TOC pediátrico pode exercer impacto positivo sobre a acomodação familiar e o ambiente familiar. Estudos futuros poderão esclarecer as influências recíprocas entre esses fatores familiares e o tratamento do TOC pediátrico / Obsessive-Compulsive Disorder (OCD) occurs in 2% to 4% of the pediatric population. A worse prognosis has been associated with the presence of anxiety symptoms among parents, the presence of psychiatric symptoms among first-degree relatives, higher levels of family accommodation (FA) and a greater dysfunction in the family environment. So far, few studies have investigated the associations between the variation of parental anxiety, family accommodation and family environment with the response to pediatric OCD treatment. Forty-three subjects, 31 mothers and 12 fathers, of 33 children and adolescents with OCD (between 6 to17 years old), were evaluated before and after treatment of their children with group Cognitive-Behavioral Therapy (CBT) or fluoxetine for 14 weeks. The instruments used to assess the parents were: the State-Trait Anxiety Inventory (STAI), the Family Accommodation Scale (FAS), the Family Environment Scale - Real form (FES-R), and a questionnaire to assess the presence of anxiety symptoms, obsessive-compulsive symptoms, depressive symptoms and substance abuse in the first degree relatives of the youths. The children\'s symptoms were assessed by the Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS). After their children\'s treatment, parents showed no significant reduction in their trait or state anxiety, and parental anxiety was not related to children\'s response to treatment. However, a decrease in anxiety levels after treatment was observed among those whose first degree-relatives did not report psychiatric symptoms. Family accommodation decreased after the children\'s treatment, and this decrease accompanied the children\'s clinical improvement. In the family environment, the sub-dimensions cohesion and leisure increased after the children\'s treatment, and cohesion accompanied the children\'s clinical improvement. These results suggest that, even without a family-focused approach, the child-focused treatment of pediatric OCD may have a positive impact on family accommodation and family environment. Future studies should further clarify the reciprocal influences of family factors and the treatment of pediatric OCD
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Do uso da ironia na neurose obsessiva: destrutividade e criação sublimatória / The use of irony in obsessional neurosis: destruction and sublimation creation

Souza, Ramon Jose Ayres 30 March 2012 (has links)
Esta pesquisa parte de uma indicação de Freud, encontrada no caso do Homem dos Ratos, de que a ironia não estaria atrelada às forças compulsivas. Assim, com o objetivo de investigar o uso da ironia nesse tipo específico de neurose, destaca-se inicialmente a necessidade de percorrer as teorizações acerca da neurose obsessiva ao longo da obra freudiana. O percurso demonstra que a renúncia da destrutividade culmina nas defesas sintomáticas obsessivas. Com a segunda tópica, essas formações tornam-se consequências da submissão do Eu à severidade do Supereu. A regressão à fase sádico-anal também passa a ser atribuída à desfusão pulsional e à proeminência da pulsão de morte. De fato, percebe-se que os estudos sobre neurose obsessiva conduzem Freud a um maior entendimento da destrutividade, exigindo reorganizações teóricas nas esferas clínica, metapsicológica e cultural. Deste modo, diante do exposto na primeira parte, o estudo possibilita a tradução do modo de ser obsessivo em uma retórica própria, denominada de retórica anal da reatividade e da supermoralidade. Associa-se a esta retórica figuras de linguagem que visam atenuar, interromper, anular e corrigir desejos, tais como o eufemismo, as reticências, a elipse e a epanortose. Já a presença da negativa (Verneinung) sinaliza uma possibilidade de constatação do recalcado sem aceitação do conteúdo. De posse de uma retórica obsessiva, a segunda parte do estudo compreende a ironia à luz da teoria freudiana. A obra do Witz tem uma relevância particular nesse entendimento ao proporcionar: o único momento em que Freud define ironia; e o primeiro modelo de sublimação em Freud a partir de uma estética da criação verbal. Já a teoria freudiana do humor, juntamente com a obra de Kupermann, contribui para a articulação da sublimação com o campo do trágico. É o caso do humor irônico presente no comentário do condenado à morte: Bem, a semana começa bem!. É evidenciado, assim, o trabalho da desidealização na passagem de uma identificação narcísica para uma identificação sublimatória, o que colabora para a hipótese de uma possível flexibilização identificatória na neurose obsessiva via desidealização (humorística e irônica). Em seguida são analisados dois exemplos de uso da ironia em casos freudianos (O Pequeno Hans e a Jovem Homossexual). A ironia é percebida como ceticismo e vingança à palavra do pai, aproximada ora da denegação, ora do desmentido. Por fim, a última etapa do trabalho dedica-se à exposição das relações entre destrutividade e criação na psicanálise, mais particularmente no tocante à problemática da sublimação das pulsões destrutivas. Portanto, diante das balizas teóricas traçadas, concluise que o uso da ironia na neurose obsessiva compreende quatro tempos: o tempo do inconsciente, onde a palavra é recalcada; o tempo da constatação, onde a palavra é denegada; o tempo transgressor, onde a palavra é sádica; e o tempo do desamparo, onde o uso é criativo e a palavra é sublimada / This research is part of a Freud indication, found in \"The Rat Man\", which tells that irony is not linked to the compulsive forces. So in this sense, aiming at investigating the use of irony in this kind of neurosis, the need to go about the obsessional neurosis theories is a must-do at first, in the course of Freud`s work. This line of thought proves that the destruction resignation leads to the symptomatic obsessive defenses. With the second topography, these formations become a result of the Ego submission to the Super-ego severity. The regression to the anal-sadistic stage is also related to the instinctual defusion and the prominence to death instincts. In fact, we can notice that the studies on obsessive neurosis lead Freud to a wider understanding of destructivity, demanding theoretical reorganizations in the clinical, metapsychological and cultural fields. This way, from what could be gathered, the study enables the translation of the obsessive way of being in a proper rhetoric, named reactivity and super-morality anal rhetoric. This is attached to figures of speech that aim at diminishing, interrupting, blocking and correcting desires, such as euphemism, ellipsis and epanorthosis. As for the presence of negation (Verneinung), this makes it possible to confirm the repressed without a content acceptance. Bearing an obsessive rhetoric, the second part of the study analyzes irony in accordance with Freud`s theory. The Witz work has particular importance in this understanding as it provides: the only moment when Freud defines irony; and the first sublimation moment in Freud starting from the verbal creation aesthetics. As for the Freudian theory of humor, together with Daniel Kupermann`s work, it contributes to the bond between sublimation and the idea of tragedy. That`s the case of ironic humor which shows up in the comments of the sentenced to death: Well, the week starts well!. It`s proved, then, the work of deidealization in the passage of a narcissistic identification to a sublimating identification, what contributes to the hypothesis of a possible identifying flexibilization of obsessive neurosis through deidealization (humorous and ironic). Then, two examples of the use of irony in Freudian cases will be analyzed, The Little Hans and Homosexuality in a Woman. Irony is perceived as skepticism and revenge to the father words, closer sometimes to negation and some other times to denial. At last, the final stage of this job refers to the explanation on the relations between destructivity and creation within psychoanalysis, especially in what refers to the problem of sublimation of destructive instincts. Finally, in light of all the preset theory bases, it could be stated that the use of irony in the obsessional neurosis bears four times: unconscious time, when word is repressed; confirmation time, when word is denied; transgressive time, when word is sadistic; and helplessness, when use is creative and word is sublimated
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Contribuições da perspectiva evolucionista para a compreensão do transtorno obsessivo-compulsivo / Contributions of evolutionary perspective for the understanding of obsessive compulsive disorder

Almeida, Maria Isabel Fabrini de 14 September 2007 (has links)
O presente trabalho tem como objetivo avaliar as contribuições da perspectiva evolucionista para a compreensão dos processos psicológicos humanos, e em particular para o entendimento das psicopatologias, com especial atenção para o transtorno obsessivo-compulsivo, resgatando também algumas proposições levantadas em um trabalho anterior a partir da investigação de estereotipias comportamentais apresentadas por animais em cativeiro, na busca de possíveis contribuições para a compreensão de seu análogo nos humanos. Para cumprir este objetivo, são descritos os níveis de análise característicos da aplicação da abordagem evolucionista, sendo discutida a noção de patologia, e mais especificamente psicopatologia, numa perspectiva evolucionista. Dentro do campo da psicologia evolucionista, são discutidos os conceitos de modularidade da mente, sistemas funcionais e ambiente de adaptação evolutiva. É realizada então a exploração de uma psicopatologia humana específica, o transtorno obsessivo-compulsivo, ou TOC, descrevendo sua fenomenologia e destacando a classificação das diferentes categorias de sintomas, que servirão como um parâmetro para o levantamento de hipóteses evolucionistas. É discutida a presença de comportamentos compulsivos e ritualizados fora do contexto da psicopatologia, levantando a questão de um possível continuum entre estes fenômenos, da vida cotidiana ao transtorno obsessivo-compulsivo. Segue-se um levantamento dos principais estudos epidemiológicos, visando à caracterização da manifestação deste transtorno ao redor do mundo, com atenção ao seu caráter homogêneo, às particularidades e às diferenças entre gêneros. São levantados os dados mais consensuais a respeito da psicobiologia do TOC, como a participação de doenças infecciosas na manifestação de sintomas obsessivo-compulsivos. Buscando recuperar a perspectiva filogenética na abordagem da neurociência, é discutido modelo do cérebro triuno de Paul MacLean. São apresentados os modelos animais utilizados na investigação do TOC, iniciando-se a aproximação com a etologia, sendo retomados alguns de seus conceitos fundamentais, que têm sido usados freqüentemente na abordagem do transtorno obsessivo-compulsivo, como padrão fixo ou modal de ação, atividade deslocada, estereotipia comportamental, e ritualização. São discutidas por fim as principais hipóteses evolucionistas sobre o transtorno obsessivo-compulsivo, com destaque para os modelos que apresentam idéias similares: o modelo de simulação de cenários de risco, o modelo de prevenção de situações de risco, e o sistema motivacional de segurança. Tais modelos sugerem que o desenvolvimento do TOC envolve uma alteração em um sistema funcional voltado para a prevenção de riscos. O predomínio de sintomas de caráter social, sobretudo aqueles ligados a adequação a normas e regras, sugere também o envolvimento de um sistema funcional específico, indicando a importância das pressões seletivas que conduziram ao desenvolvimento de um \"cérebro social\", a partir de adaptações que favoreceram o estabelecimento de relações sociais complexas. / The purpose of the present investigation is to evaluate the contributions of evolutionary perspective for the understanding of the human psychological processes, particularly the human psychopathologies, specially focused on the obsessive-compulsive disorder, also rescuing some propositions of a previous work which investigated behavioral stereotypies, presented by animals in captivity, in the search of possible contributions for the understanding of its similar in the humans, the OCD. To accomplish this aim, the characteristic levels of analysis used by the evolutionary approach are described, and then are applied to discuss the idea of pathology, and more specifically, psychopathology. Inside the evolutionary psychology field, the concepts of modularity of the mind, functional systems and environment of evolutionary adaptedness are also presented. Then it is explored a specific human psychopathology, the obsessive compulsive disorder, or OCD, by describing its phenomenology and the classification of the different categories of symptoms, that will serve as a parameter for the evolutionary hypotheses. It is discussed the presence of compulsive and ritualized behaviors out of the context of the psychopathology, pointing to a possible continuum among these phenomena, from the daily rife to the obsessive-compulsive disorder. A description of the main epidemiological studies is accomplished, seeking to the characterization of this disorder around the world, with attention to its homogeneous character, to the particularities and the differences between genders. We proceed pointing the most consensual data regarding the psychobiology of OCD, as the possible involvement of infectious diseases in the manifestation of obsessive-compulsive symptoms. Looking for recovering the phylogenetic perspective in the approach of the neuroscience, the Paul MacLean\'s triune brain is discussed. The animal models used in the investigation of OCD are presented, beginning to come close to the ethology field, being retaken some of their fundamental concepts, that have frequently been used in the approach of the obsessive-compulsive disorder, as fixed or modal action pattern, displacement activity, behavioral stereotypy, and ritualization. Then we finally discuss the main evolutionary hypotheses on the obsessive-compulsive disorder, highlighting the models that present similar ideas: the model of simulation of risk scenarios, the model of prevention of risk situations, and the security motivacional system. Such models suggest that the development of OCD involves an alteration in a functional system aimed for the prevention of risks. The prevalence of symptoms of social character, specially those related to acceptance of norms and rules, also suggests the involvement of a specific functional system, indicating the importance of the selective pressures that led to the development of a \"social brain\", starting from adaptations that favored the establishment of complex social relationships.
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Assim é se lhe parece - transtorno obsessivo compulsivo: estudo de variáveis cognitivo-afetivas de personalidade por meio do método de Rorschach

Rosenthal, Maria Cristina Petroucic 16 May 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Cristina Petroucic Rosenthal.pdf: 1443522 bytes, checksum: 1bf815f9d4e9217d93c0025cf1790465 (MD5) Previous issue date: 2007-05-16 / This research aimed to study cognitive-affective variables in patients diagnosed with severe and disabling obsessive-compulsive disorder (OCD) and compare them with those in patients with mild OCD. The preliminary selection of sample patients was based on interviews, medical records and the YBOCS, AGF and ICG objective scales. These data allowed detection of two groups: severe (G1) and mild (G2). Focused on the socalled Critical Special Scores, the Rorschach method according to the Exner´s scoring system was the main instrument used to examine the cognitive-affective variables of the personality. Quantitative results showed significant differences regarding the response values WSum 6, DR2 and Level 2, suggesting the larger presence of those cognitive alterations in group G1. Further exploration of the variables evidenced elevated MOR score in G1. Next, an inter case analysis of both groups showed a large variability in the response values in G1. The most discrepant cases were further studied under the qualitative aspect, aimed at better understanding cognitive alterations as they appear in individuals with OCD in particular. That allowed verifying a lack of mental flexibility as the common thread among G1 cases that took different forms and intensities. In some cases obsessive-compulsive rituals were observed during association and inquire phases; on these moments, the patient completely lost the instructions and was driven away from them. Thematic repetition of the content of the responses or of part of them was observed in all the patients of the severe group. Besides, some of them showed potential repetitive responses through comments like in all of the plates I could see Finally, signs of rigidity and perfectionism were present in some cases, so that the response time increased highly. The analysis of the response process also allowed to note particularities in the dynamics of the patient-examiner relationship which deserved attention; very prolix, sometimes the patient himself was not able to define a response unit, so that the examiner had be careful to not interfere on the patients own process of response. The discussion approached the quantitative and qualitative results vis-à-vis the OCD s psychopathological aspects and their diversity. Finally, some limitations of the research are noted and suggestions for further research are made / Os objetivos desta pesquisa foram: estudar variáveis cognitivo-afetivas em pacientes com diagnóstico de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), em nível severo e incapacitante, e estudá-las comparativamente em pacientes com TOC leve. A seleção inicial da casuística foi baseada em entrevistas, prontuários médicos e escalas objetivas: YBOCS, AGF e ICG. A partir desses dados se compôs dois grupos de pacientes: graves (G1) e leves (G2). O método de Rorschach, avaliado de acordo com o Sistema Compreensivo de Exner, foi o principal instrumento para aferição das variáveis cognitivo-afetivas de personalidade, com foco nos denominados Códigos Críticos Especiais. Os resultados quantitativos mostraram diferenças significativas entre os grupos quanto aos índices: WSum 6, DR2 e Nível 2, sugerindo presença maior dessas alterações cognitivas no grupo G1. O estudo exploratório evidenciou um índice MOR mais elevado em pacientes do grupo G1. Uma análise da distribuição amostral dos valores referentes às variáveis foco demonstrou uma variabilidade ampla nos valores do grupo G1. Os casos mais discrepantes foram estudados do ponto de vista qualitativo, visando a melhor entendimento das alterações cognitivas tal e qual estas se expressam nos indivíduos com TOC. A análise do processo de elaboração das respostas mostrou, como ponto em comum em todos os pacientes do grupo grave, a presença de uma diminuição ou perda da capacidade de flexibilidade mental que assumiu formas e intensidades variadas. Observou-se a presença de rituais obsessivocompulsivos durante a fase de associação ou de inquérito, durante os quais o paciente se desviava completamente da instrução em curso; em todos os casos, verificava-se uma repetitividade temática de conteúdos de resposta ou de partes desta inter e intrapranchas; em diversos indivíduos, se evidenciava a presença de respostas repetitivas potenciais, que se traduziam por comentários do tipo em todas as pranchas eu veria.. ; finalmente, rigidez e perfeccionismo extremos prejudicavam ou lentificavam a elaboração do processo de resposta. Também na análise qualitativa mereceram atenção especial aspectos da dinâmica paciente-examinador. Bastante peculiar no caso desses indivíduos prolixos, muitas vezes com dificuldade de exprimir o limite entre uma unidade de resposta e outra, o examinador deve cuidar para não interferir no processo de resposta tal e qual a formulou o paciente. A discussão abordou os resultados quantitativos e qualitativos tendo em vista os aspectos psicopatológicos do TOC e sua diversidade clínicia. Finalmente, são apontados os limites do estudo e sugestões para pesquisas posteriores
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Automutilação: características clínicas e comparação com pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo / Non-suicidal self-injury: clinical features and comparison patients with obsessive-compulsive disorder

Giusti, Jackeline Suzie 10 September 2013 (has links)
Introdução: A automutilação é definida como qualquer comportamento intencional envolvendo agressão direta ao próprio corpo sem intenção consciente de suicídio. As formas mais frequentes de automutilação são cortar a própria pele, queimar-se, bater em si mesmo, morder-se e arranharse. Alguns pacientes apresentam rituais de automutilação e passam muito tempo pensando em como executá-la, lembrando sintomas compulsivos, porém com intenso componente de impulsividade. O DSM-IV classifica a automutilação como um dos critérios de diagnósticos para transtornos do controle dos impulsos não classificados em outro local ou Transtorno de Personalidade Borderline. O DSM-V propõe que a automutilação seja uma entidade diagnóstica à parte. A falta de homogeneidade na descrição da automutilação dificulta as pesquisas, tanto epidemiológicas como clínicas. A melhor caracterização clínica e psicopatológica da automutilação é fundamental para que intervenções terapêuticas mais efetivas possam ser desenvolvidas, incluindo novas abordagens psicofarmacológicas. Os objetivos deste estudo foram: fazer uma descrição clínica dos pacientes que procuram tratamento, tendo como principal queixa a automutilação e comparar estes com pacientes com Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) quanto a características compulsivas e impulsivas. Métodos: 70 pacientes foram avaliados, sendo 40 pacientes com automutilação e 30 pacientes com TOC. Todos estes pacientes foram avaliados de forma direta com os instrumentos: Entrevista Clínica Estruturada para Transtornos de Eixo I do DSM-IV, versão clínica (SCID-I); Entrevista Clínica Estruturada para Transtornos de Eixo I do DSM-IV, versão clínica, adaptada para Transtornos de Controle de Impulsos; Entrevista Clínica Estruturada para Transtornos de Eixo II, versão clínica (SCID-II); Escala de Sintomas Obsessivo-Compulsivos de Yale-Brown (Y-BOCS); Escala Dimensional para Avaliação de Presença e Gravidade de Sintomas Obsessivo-Compulsivos (DY-BOCS); Escala para Avaliação da Presença e Gravidade de Fenômenos Sensoriais da Universidade de São Paulo (USP-SPS); Questionários de História de Traumas; Escala de Comportamento de Automutilação (FASM); e Barrat Impulsivity Scale (BIS-11). Para comparação das variáveis categóricas, foi utilizado o teste qui-quadrado e para variáveis contínuas, o test-t. Para análise multivariada, foram utilizados os testes ANCOVA ou Regressão Logística Linear. Foi considerado, para todos os testes, o nível de significância 5%. Resultados: A média de idade dos pacientes avaliados foi de 29 anos. Quanto às características clínicas dos pacientes com automutilação, estes iniciaram o comportamento em média aos 17 anos de idade, e apresentavam cinco tipos diferentes de automutilação em média. Os comportamentos mais frequentes foram: cortar a pele (90%), cutucar ferimentos (75%), bater em si mesmo (67,5%). Os motivos mais frequentemente relacionados à automutilação foram para: parar sentimentos ruins (75%), aliviar sensação de vazio (70%), se castigar (70%), sentir algo, mesmo que fosse dor (47,5%) e sentir-se relaxado (40%). Na comparação entre os grupos com automutilação e TOC, quanto às comorbidades do Eixo I, o grupo com automutilação apresentou mais comorbidades com depressão (92,5%, p=0,03) e bulimia (25%, p<0,001). O grupo com TOC apresentou mais fobia social (40%, p<0,001). Os pacientes do grupo com TOC tiveram maior gravidade em todas as medidas do Y-BOCS (média: 26, p<0,001) e DY-BOCS (média 23,1, p=0,01). No grupo com automutilação, 60% dos pacientes referiram a automutilação associada a fenômenos sensoriais. Este grupo teve mais relato de fenômenos sensoriais referente à \"sensação de incompletude\" (45%, p=0,007) e \"sensação de energia interna\" (57,5%, p=0,001). O transtorno de personalidade mais prevalente em ambos os grupos foi Transtorno de Personalidade Obsessivo-Compulsiva. O grupo com automutilação apresentou maior prevalência de Transtorno de Personalidade Histriônica (22,5 %, p=0,02) e Transtorno de Personalidade Borderline (15%, p=0,04). A gravidade da impulsividade foi maior no grupo com automutilação segundo as medidas da BIS-11 para características motoras (média 26,6, p=0,002) e dificuldade para planejamento (média 31, p=0,014). Conclusão: A automutilação e o TOC são transtornos heterogêneos que compartilham características compulsivas e impulsivas. Na automutilação, o componente impulsivo é maior e no TOC, a compulsividade é maior quando comparamos estes dois grupos. Entretanto, a automutilação esteve associada à ocorrência de fenômenos sensoriais, apontando também para a presença de aspectos compulsivos nestes quadros. O Transtorno de Personalidade Borderline não é regra entre os pacientes com automutilação. Outros transtornos de personalidade, inclusive cluster C como o Transtorno de Personalidade Obsessivo-Compulsiva, também podem estar presentes entre pacientes com automutilação, assim como com TOC. Os pacientes adultos com automutilação apresentam este comportamento desde a adolescência e os tipos de automutilação apresentados por estes são de moderada a grave intensidade, além de associarem diferentes tipos de automutilação. Isto evidencia a necessidade de desenvolvimento de instrumentos diagnósticos mais precisos para identificação e tratamento precoce específico para estes quadros, evitando a cronicidade dos mesmos / Introduction: Non-suicidal self-injury (NSSI) is defined as a deliberate and voluntary physical self-injury without any conscious suicidal intent. Common forms of NSSI include cutting, burning, scratching, hitting, biting and interfering with wound healing. Some patients spend a lot of time thinking about how to perform their act doing it always the same way. They remember compulsive symptoms with intense component of impulsivity. The DSM-IV classifies NSSI as one diagnostic criteria for impulsive control disorders not elsewhere classified or as borderline personality disorder. The DSM-V proposes that the NSSI should be classified as a different disorder. The lack of a singular meaning for NSSI makes difficult the clinical and epidemiological researches about the subject. A better clinical and psychopathological definition for NSSI is crucial for the development of more effective therapeutic interventions, including new psychopharmacological treatment. The objective of this study is to describe the clinical features of patients seeking treatment for NSSI and compare their compulsive and impulsive features with patients with Obsessive Compulsive Disorder (OCD). Methods: 70 patients were interviewed, 40 patients who specifically sought treatment for NSSI and 30 patients who sought treatment for OCD. Standardized instruments were used: Structured Clinical Interview for Diagnosis of Axis I, according to DSM-IV and for impulse-control disorders, Structured Clinical Interview for Axis II Disorders (Clinical Version (SCID-II)), Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS); Dimensional Yale- Brown Obsessive-Compulsive Scale (DY-BOCS), University of São Paulo Sensory Phenomena Scale (USP-SPS); Trauma History Questionnaire; Functional Assessment of Self-Mutilation (FASM) and Barratt Impulsivity Scale, version-11 (BIS -11). To compare categorical variables the chi-square test was applied. For continuous variables, t-test was applied. For multivariate analysis, the ANCOVA test or Logistic Regression were applied when required. A significance level of 5% was applied for all statistical tests. Results: The mean age of patients was 29 years. The NSSI began at 17 years old, and had 5 different types of NSSI on average. The more common behaviors were: cutting the skin (90%), pick at a wound (75%), beat himself (67.5%). The most often reasons for NSSI were to: stop bad feelings (75%), relieve feeling numb or empty (70%), punish himself (70%), feel something, even if it was pain (47.5%) and feel relaxed (40%). In the comparison between NSSI and OCD groups, the NSSI group presented more axis I comorbidities with depression (92.5%, p = 0.03) and bulimia (25%, p <0.001). The OCD group showed more social phobia (40%, p <0.001). The OCD group had higher severity in all measures of the Y-BOCS (mean: 26, p <0.001) and DY-BOCS (mean 23.1, p = 0.01). In the NSSI group, 60% of the patients reported NSSI associated with sensory phenomena. This group had more reports of sensory phenomena related to the \"incompleteness\" (45%, p = 0.007) and \"internal energy\" (57.5%, p = 0.001). The most prevalent personality disorder in both groups was Obsessive-Compulsive Personality Disorder. The NSSI group had higher prevalence of Histrionic Personality Disorder (22.5%, p = 0.02) and Borderline Personality Disorder (15%, p = 0.04). The severity of impulsivity was higher in the NSSI group according to the measures of the BIS-11 for motor impulsivity (mean 26.6, p = 0.002) and non-planning impulsivity (mean 31, p= 0.014). Conclusion: NSSI and OCD are heterogeneous disorders that share compulsive and impulsive features. In NSSI, the impulsive component is stronger and in OCD the compulsive is stronger when comparing both groups. However, NSSI was associated with the occurrence of sensory phenomena which evidence the presence of compulsive aspects. The borderline personality disorder is not a rule among patients with NSSI. Other personality disorders, including cluster C personality disorders, may also be present among patients with NSSI and OCD, as well. Adult patients with NSSI started this behavior during adolescence. The NSSI symptoms presented were moderate to severe, different types of NSSI were also involved. These results highlights the needs for development of more accurate diagnostic tools for early identification and specific treatment of the NSSI, avoiding chronicity
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Efeitos da estimulação magnética transcraniana para sintomas obsessivo-compulsivos em pacientes com esquizofrenia

Mendes Filho, Vauto Alves January 2016 (has links)
Em pacientes com esquizofrenia, sintomas obsessivo-compulsivos (SOC) são associados com taxas mais baixas de qualidade de vida e polifarmácia. Não há estudos controlados anteriores testando a eficácia da estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr) para o tratamento de SOC nesta população. Este trabalho examinou os efeitos terapêuticos da EMTr aplicadas à Área Motora Suplementar (1 Hz, 20 min, 20 sessões) em SOC e sintomas gerais em pacientes com esquizofrenia ou transtorno esquizoafetivo, e se esta intervenção pode produzir alterações nos níveis plasmáticos do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). Inicialmente, foi realizado um relato de três casos, com o objetivo de fornecer uma evidência inicial de eficácia. Dois dos três pacientes que participaram apresentaram redução da Escala de Sintomas Obsessivo-Compulsivos de Yale-Brown (Y-BOCS), com retorno aos valores iniciais 4 semanas após o término do tratamento. Foi realizado então um estudo duplo-cego randomizado controlado por placebo para confirmação dos efeitos terapêuticos. EMTr ativa e placebo foram entregues para 12 pacientes (6 em cada grupo). Os escores da Escala de Sintomas Obsessivo-Compulsivos de Yale-Brown (Y-BOCS) e da Escala Breve de Avaliação Psiquiátrica (BPRS), bem como os níveis de BDNF, foram avaliados antes, depois, e 4 semanas após as intervenções. A EMTr não alterou significativamente os resultados após o tratamento e no follow-up (Y-BOCS: Χ2 = 3,172; p = 0,205; BPRS: X2 = 1.629; p = 0,443; BDNF: X2 = 2.930; p = 0,231). Parece haver uma tendência para a melhoria da pontuação BPRS 4 semanas após o tratamento no grupo ativo comparando com placebo (d de Cohen = 0,875, com 32,9% de poder estatístico). Não foram relatados efeitos colaterais. São necessários estudos futuros com amostras maiores. / In patients with schizophrenia, obsessive-compulsive symptoms (OCS) are associated with lower rates of quality of life and polypharmacy. No previous controlled studies have tested the efficacy of repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) on the treatment of OCS in this population. The present study examined the therapeutic effects of rTMS applied to the supplementary motor area (1 Hz, 20 min, 20 sessions) on OCS and general symptoms in patients with schizophrenia or schizoaffective disorder, and whether this intervention can produce changes in plasma levels of brain-derived neurotrophic factor (BDNF). Initially, there was a report of three cases with the aim of providing initial evidence of efficacy. Two patients showed a reduction on the Yale-Brown Obsessive-Compulsive Symptoms Scale (Y-BOCS) scores, with return to baseline 4 weeks after completion of treatment. Then, a double-blind randomized controlled trial was conducted. Active and sham rTMS were delivered to 12 patients (6 on each group). Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS) and Brief Psychiatric Rating Scale (BPRS) scores, as well as BDNF levels, were assessed before, after, and 4 weeks after treatment. rTMS did not significantly change the outcomes after treatment and on the follow-up (Y-BOCS: Wald’s Χ2=3.172; p=0.205; BPRS: X2=1.629; p=0.443; BDNF: X2=2.930; p=0.231). There seemed to be a trend towards improvement of BPRS scores 4 weeks after rTMS treatment comparing with sham (Cohen’s d=0.875, with 32.9% statistical power). No side effects were reported. Future studies with larger sample sizes are needed.
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Do uso da ironia na neurose obsessiva: destrutividade e criação sublimatória / The use of irony in obsessional neurosis: destruction and sublimation creation

Ramon Jose Ayres Souza 30 March 2012 (has links)
Esta pesquisa parte de uma indicação de Freud, encontrada no caso do Homem dos Ratos, de que a ironia não estaria atrelada às forças compulsivas. Assim, com o objetivo de investigar o uso da ironia nesse tipo específico de neurose, destaca-se inicialmente a necessidade de percorrer as teorizações acerca da neurose obsessiva ao longo da obra freudiana. O percurso demonstra que a renúncia da destrutividade culmina nas defesas sintomáticas obsessivas. Com a segunda tópica, essas formações tornam-se consequências da submissão do Eu à severidade do Supereu. A regressão à fase sádico-anal também passa a ser atribuída à desfusão pulsional e à proeminência da pulsão de morte. De fato, percebe-se que os estudos sobre neurose obsessiva conduzem Freud a um maior entendimento da destrutividade, exigindo reorganizações teóricas nas esferas clínica, metapsicológica e cultural. Deste modo, diante do exposto na primeira parte, o estudo possibilita a tradução do modo de ser obsessivo em uma retórica própria, denominada de retórica anal da reatividade e da supermoralidade. Associa-se a esta retórica figuras de linguagem que visam atenuar, interromper, anular e corrigir desejos, tais como o eufemismo, as reticências, a elipse e a epanortose. Já a presença da negativa (Verneinung) sinaliza uma possibilidade de constatação do recalcado sem aceitação do conteúdo. De posse de uma retórica obsessiva, a segunda parte do estudo compreende a ironia à luz da teoria freudiana. A obra do Witz tem uma relevância particular nesse entendimento ao proporcionar: o único momento em que Freud define ironia; e o primeiro modelo de sublimação em Freud a partir de uma estética da criação verbal. Já a teoria freudiana do humor, juntamente com a obra de Kupermann, contribui para a articulação da sublimação com o campo do trágico. É o caso do humor irônico presente no comentário do condenado à morte: Bem, a semana começa bem!. É evidenciado, assim, o trabalho da desidealização na passagem de uma identificação narcísica para uma identificação sublimatória, o que colabora para a hipótese de uma possível flexibilização identificatória na neurose obsessiva via desidealização (humorística e irônica). Em seguida são analisados dois exemplos de uso da ironia em casos freudianos (O Pequeno Hans e a Jovem Homossexual). A ironia é percebida como ceticismo e vingança à palavra do pai, aproximada ora da denegação, ora do desmentido. Por fim, a última etapa do trabalho dedica-se à exposição das relações entre destrutividade e criação na psicanálise, mais particularmente no tocante à problemática da sublimação das pulsões destrutivas. Portanto, diante das balizas teóricas traçadas, concluise que o uso da ironia na neurose obsessiva compreende quatro tempos: o tempo do inconsciente, onde a palavra é recalcada; o tempo da constatação, onde a palavra é denegada; o tempo transgressor, onde a palavra é sádica; e o tempo do desamparo, onde o uso é criativo e a palavra é sublimada / This research is part of a Freud indication, found in \"The Rat Man\", which tells that irony is not linked to the compulsive forces. So in this sense, aiming at investigating the use of irony in this kind of neurosis, the need to go about the obsessional neurosis theories is a must-do at first, in the course of Freud`s work. This line of thought proves that the destruction resignation leads to the symptomatic obsessive defenses. With the second topography, these formations become a result of the Ego submission to the Super-ego severity. The regression to the anal-sadistic stage is also related to the instinctual defusion and the prominence to death instincts. In fact, we can notice that the studies on obsessive neurosis lead Freud to a wider understanding of destructivity, demanding theoretical reorganizations in the clinical, metapsychological and cultural fields. This way, from what could be gathered, the study enables the translation of the obsessive way of being in a proper rhetoric, named reactivity and super-morality anal rhetoric. This is attached to figures of speech that aim at diminishing, interrupting, blocking and correcting desires, such as euphemism, ellipsis and epanorthosis. As for the presence of negation (Verneinung), this makes it possible to confirm the repressed without a content acceptance. Bearing an obsessive rhetoric, the second part of the study analyzes irony in accordance with Freud`s theory. The Witz work has particular importance in this understanding as it provides: the only moment when Freud defines irony; and the first sublimation moment in Freud starting from the verbal creation aesthetics. As for the Freudian theory of humor, together with Daniel Kupermann`s work, it contributes to the bond between sublimation and the idea of tragedy. That`s the case of ironic humor which shows up in the comments of the sentenced to death: Well, the week starts well!. It`s proved, then, the work of deidealization in the passage of a narcissistic identification to a sublimating identification, what contributes to the hypothesis of a possible identifying flexibilization of obsessive neurosis through deidealization (humorous and ironic). Then, two examples of the use of irony in Freudian cases will be analyzed, The Little Hans and Homosexuality in a Woman. Irony is perceived as skepticism and revenge to the father words, closer sometimes to negation and some other times to denial. At last, the final stage of this job refers to the explanation on the relations between destructivity and creation within psychoanalysis, especially in what refers to the problem of sublimation of destructive instincts. Finally, in light of all the preset theory bases, it could be stated that the use of irony in the obsessional neurosis bears four times: unconscious time, when word is repressed; confirmation time, when word is denied; transgressive time, when word is sadistic; and helplessness, when use is creative and word is sublimated
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Análise dos discursos \"psi\" acerca da neurose obsessiva / Discourse psy analysis about the obsessional neurosis

Marina Rodrigues da Silveira 05 August 2010 (has links)
O presente trabalho, situado na linha de Psicologia e Educação, trata-se de uma revisão de literatura, cuja finalidade inicial foi a sistematização dos conhecimentos produzidos acerca do que se convencionou chamar, primeiramente sob o viés psicanalítico, de neurose obsessiva e, posteriormente, a partir do ponto de vista científico, de transtorno obsessivo compulsivo (TOC). Num segundo momento, teve como objetivo analisar os discursos produzidos sobre o tema, tendo em vista as diferentes áreas de conhecimento que dele se ocuparam, bem como as divergentes concepções teóricas. Porém, mais do que os saberes que têm sido produzidos, interessou-nos analisar as práticas que estão implicadas na produção e no funcionamento desses saberes, isto é, quais os efeitos dos discursos das áreas de radical psi - compreendidas aqui pela psiquiatria, psicologia e psicanálise na produção de um tipo bem determinado de sujeito e qual o papel da educação nesse contexto. Para tanto, lançamos mão de alguns estudos de intelectuais de lastro foucaultiano, que nos permitiram compreender a verdade como invenção - e não como descoberta, tal como sugerem muitos cientistas daí a necessidade de desnaturalizá-las; e o discurso como um conjunto de enunciados, vinculado a jogos de poder, que fazem circulam determinados regimes de verdade, através dos quais, realidade e sujeitos são produzidos. Nesse sentido, se a invenção se dá na/pela linguagem, podemos afirmar que, a invenção da neurose obsessiva - ou TOC - e de sua clínica, ganha status de verdade e de realidade na medida em que começa a ser produzida nas narrativas, quando começa a circular em diferentes discursos, quando começa a ganhar força em estudos que visam compreendê-la, explicá-la, enfim, quando começa a produzir saberes geradores de novas práticas e, de modo circular, práticas que convocam novos saberes. Do estudo, também foi possível depreender que os discursos psi são importantes dispositivos de poder, que funcionam no sentido de apagar toda e qualquer diferença, com vistas à adequação dos sujeitos aos padrões normativos. Nesse sentido, a escola, entendida como instituição disciplinar por excelência, onde discursos psi e pedagógicos se fundem e, por vezes, se confundem, é o lugar privilegiado para o exercício do poder e, portanto, das práticas de governo de todos e de si ao mesmo tempo. / This work, situated in the line of search of Psychology and Education, is a literature review, whose initial purpose was the systematization of knowledge produced about what is termed, primarily under the psychoanalytical view, obsessional neurosis, subsequently, from the scientific point of view, obsessive compulsive disorders (OCD). In a second moment, aimed to analyze the speeches produced about the subject, in view of, the different areas of knowledge that gets occupied by it, as well as the divergent theoretical conceptions. However, more than the knowledge that have been produced, interested to us, examining the practices that are involved in the production and operation of such knowledge, that is, what effects the speeches of the radical psy areas - understood here by psychiatry, psychology and psychoanalysis in the production of a determined type of subject and the role of education in that context. For both, in support in some studies of foucaultian approach, which allowed us understand the truth as invention - and not as discovery, as suggest many scientists hence the need for denaturalize them; and the discourse as a set of statements, entailed with power games, which are moving certain truth regimes, through which, reality and subject are produced. Then, if the invention is in/on the language, we can affirm that, the invention of obsessional neurosis - or OCD - and its clinical, get status of truth and reality in so far as it begins to be produced in narratives, when it begins to circulate in various speeches, when it begins to gain strength in studies that aim to understand and explain it, finally, when it begins to produce new knowledge-generating practices and, in a circular way, practices that summon new knowledge. From the study, it was also possible to conclude that the psy speeches are important power devices, which work in order to erase any distinction, to the suitability of the subject to normative standards. Therefore, the school, understood as disciplinary institution par excellence, where psy and educational speeches merge, and sometimes, are confused, is the privileged place for the exercise of power, and consequently, of the rules practices of every and of itself at the same time.
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Comparação dos efeitos farmacológicos do canabidiol e seu análogo sintético HU-474 / Comparative study of pharmacological effects of cannabidiol and its synthetic analog HU-474

Nicole Rodrigues da Silva 27 January 2016 (has links)
Vários estudos indicam que o canabidiol (CBD) apresenta grande potencial terapêutico por possuir propriedades anti-inflamatória, analgésica, anticonvulsivante, anticompulsiva, entre outras. No entanto, o CBD apresenta baixa biodisponibilidade, o que pode comprometer seu uso clínico. Além disso, os múltiplos efeitos farmacológicos do CBD ocorrem por diferentes mecanismos. Nesse sentido, o desenvolvimento de compostos com efeitos semelhantes ao CBD, porém mais potentes e/ou com melhor perfil farmacocinético, seria importante. Assim, no presente estudo, nós avaliamos os efeitos induzidos por um derivado fluorado do CBD, o HU-474, comparando-os com aqueles induzidos pelo CBD. Para isso, camundongos suíços machos foram submetidos a modelos animais sensíveis a drogas anticompulsivas (teste de enterrar esferas) e antinociceptivas (teste da placa quente, contorção abdominal e hiperalgesia inflamatória). Para o estudo dos mecanismos envolvidos nos efeitos destes compostos, foram utilizados os antagonistas dos receptores canabinóides CB1, AM251, e CB2, AM630. Adicionalmente, nós avaliamos se o HU-474 induziria os efeitos clássicos (tétrade canabinóide) observados após a administração de agonistas dos receptores CB1 como hipolocomoção, hipotermia, catalepsia e antinocicepção. Os possíveis efeitos antinociceptivos e da tétrade canabinóide induzidos pelo CBD e HU-474 foram comparados com os efeitos induzidos pelo WIN55,212-2, uma agonista dos receptores CB1/2. Foi observado que o CBD (30 e 60mg/kg) e o HU-474 (10mg/kg) induziram uma diminuição no número de esferas enterradas, efeito comparado ao da fluoxetina e atenuado pelos antagonistas AM251 e AM630. Como esperado, o WIN55,212-2 induziu a tétrade canabinóide, um efeito não observado com o CBD e HU-474. No teste da placa quente o HU-474 (30 mg/kg) e WIN55,212-2 (5mg/kg) induziram efeito antinociceptivo. O pré- tratamento com AM251 e AM630 atenuaram os efeitos do HU-474 e WIN55,212-2. No teste de contorção abdominal induzida pelo ácido acético, o CBD (30 e 90 mg/kg), HU-474 (30mg/kg) e WIN55,212-2 (3 e 5mg/kg) induziram efeito antinociceptivo caracterizado pela redução no número de contorções abdominais. O pré-tratamento com AM251 atenuou o efeito apenas do WIN55,212-2, mas não dos outros compostos. Já o antagonista AM630 não foi capaz de atenuar o efeito de nenhum dos compostos testados. No modelo de hiperalgesia inflamatória induzida por carragenina, o CBD (30 e 90mg/kg), HU-474 (3, 10 e 30mg/kg) e WIN55,212-2 (1mg/kg) foram capazes de diminuir a intensidade de hiperalgesia mecânica, avaliada pelo método de von Frey. Sendo que os efeitos do WIN55,212-2, CBD e HU-474 foram atenuados pelo pré-tratamento com AM251 e AM630. Estes resultados indicam que o HU-474 induz efeitos anticompulsivos semelhantes ao CBD, mas em doses mais baixas, através de mecanismo dependente da ativação dos receptores CB1 e CB2. Além disso, o HU-474 apresentou propriedades antinociceptivas em todos os testes utilizados, em doses semelhantes ou menores que o CBD. Os efeitos antinociceptivos dos três compostos testados foram dependentes da ativação de receptores CB1 e CB2, com exceção do teste de contorção abdominal, onde os efeitos do CBD e HU-474 não foram bloqueados por nenhum dos dois antagonistas testados. Diferente do WIN55,212-2, o CBD e HU-474 não induziram tétrade canabinóide. Esses resultados evidenciaram efeitos mais significativos do HU-474, indicando que a adição de um átomo de flúor a molécula de CBD foi capaz de melhorar o seu perfil farmacológico. Além disso, os resultados com o pré-tratamento com os antagonistas AM251 e AM630 nos permitem sugerir um mecanismo misto, visto que há o envolvimento dos receptores CB1 e CB2. Desse modo, esse novo composto poderia ser uma alternativa terapêutica para o tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo, bem como dores agudas em doses menores que o CBD / Cannabidiol (CBD) has several therapeutic properties such as antiinflammatory, analgesic, anticonvulsivant and anticompulsive. These multiple pharmacological effects occur by different mechanisms. However, CBD exhibits low bioavailability, which may compromise its clinical use. Thus, the development of CBD analogues, more powerful and/or better pharmacokinetic profile would be interest. Here, we evaluated the effects of a fluorinated derivative of CBD, HU-474, comparing its effects with those induced by CBD. Male Swiss mice were submitted to animal models predictive to anti-compulsive (marble burying test) and antinociceptive drugs (hot plate, abdominal writhing and inflammatory hyperalgesia test). To study the mechanisms involved in their effects were used antagonist of the cannabinoid receptor CB1(AM251) and CB2 (AM630). We also evaluated whether HU-474 would induce the classic effects (cannabinoid tetrad) observed after the administration of CB1 receptors agonists. The cannabinoid tetrad is characterized by hypolocomotion, hypothermia, catalepsy, and antinociception. The possible antinociceptive effects and cannabinoid tetrad induced by CBD and HU-474 were compared with those induced by WIN55,212-2, a CB1/2 receptor agonist. CBD (30 and 60mg/kg), and HU-474 (10mg/kg) decreased the number of buried marble, an effect compared with fluoxetine an attenuated by AM251 and AM630. As expected, WIN55,212-2 induced the cannabinoid tetrad, an effect that was not observed after CBD or HU-474 administration. In the hot plate test, HU-474 (30mg/kg) and WIN55,212-2 (5mg/kg) induced antinociceptive effect. Pretreatment with AM251 and AM640 attenuated the effects induced by HU-474 and WIN55,212-2. In the abdominal writhing test induced by acetic acid, CBD (30 and 90mg/kg), HU-474 (30mg/kg) and WIN55,212-2 (3 and 5mg/kg) induced antinociceptive effects characterized by a reduction in the number of writhing. Pretreatment with AM251 only attenuated the effect of WIN55,212-2, but not of the other compounds, while AM630 didn\"t attenuated the effect of any of the tested compounds. In an inflammatory hyperalgesia model induced by carrageenan, CBD (30 and 90mg/kg), HU-474 (3, 10 and 30mg/kg) and WIN55,212-2 (1mg/kg) decreased the intensity of mechanical hyperalgesia measured by electronic von Frey method. The effects of all compounds were attenuated by the pretreatment with AM251 and AM630. These results indicate that HU-474 exhibits anti-compulsive effects similar to CBD, but at lower doses, through a mechanism dependent of the activation of CB1 and CB2 receptors. Furthermore, HU-474 showed antinociceptive properties in all tests at similar or lower doses than CBD. The antinociceptive effects of the three compounds tested were dependent on the activation of CB1 and CB2 receptors, excepted to the writhing test, where the effects of CBD and HU-474 were not attenuated by any of the two antagonists tested. Moreover, unlike WIN55,212-2, CBD and HU- 474 didn\'t induce cannabinoid tetrad. These results showed more significant effects of HU-474, indicating that the addition of fluoride improved the pharmacological profile of CBD. Furthermore, the results with pretreatment with the antagonist AM251 and AM630 allow us to suggest that these effects involve the activation of CB1 and CB2 receptors. Thus, this new compound could be a therapeutical alternative for the treatment of obsessive-compulsive disorder and acute pain in lower doses than CBD
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Caracterização dos sintomas obsessivo-compulsivos em pacientes com esquizofrenia em uso de clozapina ou haloperidol / Characterization of obsessive-compulsive symptoms in patients with schizophrenia treated with clozapine or haloperidol

Antônio Reis de Sá Júnior 31 March 2008 (has links)
Métodos: Foi utilizado o SCID-IP para o diagnóstico de esquizofrenia e do TOC. Sessenta pacientes responderam às escalas DY-BOCS, Y-BOCS, PANSS e CGI. Os testes Qui-quadrado com correção de Yates, Mann-Whitney U e Kruskal-Wallis foram usados na análise estatística. Resultados: Dentre os sessenta pacientes avaliados, dez (16,7%) apresentavam critérios diagnósticos pelo DSM-IV para esquizofrenia e TOC; treze (21,7%) tinham SOC, mas não TOC e trinta e sete (61,6%) não tinham TOC ou SOC. A prevalência de TOC ou SOC foi semelhante em pacientes tomando clozapina ou haloperidol (40% VS 35%, respectivamente). Contudo, pacientes tomando clozapina apresentaram maior gravidade dos SOC quando comparados aos pacientes tomando haloperidol. (P= 0.027). Pacientes com esquizofrenia e TOC apresentaram maior gravidade dos sintomas da esquizofrenia quando comparados aos pacientes com esquizofrenia sem SOC (P= 0.002). Conclusões: Apesar da presença de SOC ou TOC ter sido semelhante entre os grupos tomando clozapina ou haloperidol, pacientes em uso de clozapina apresentaram escores mais elevados na YBOCS. Estes resultados podem sugerir uma associação entre a exacerbação do fenômeno obsessivo-compulsivo e o uso de clozapina. Pacientes com esquizofrenia e TOC apresentaram uma maior gravidade dos sintomas da esquizofrenia comparativamente aos demais grupos / Objective: We conducted a cross-sectional study to compare the prevalence and severity of obsessive-compulsive symptoms (OCS) and obsessive-compulsive disorder (OCD) in patients with schizophrenia treated with clozapine or haloperidol. Methods: SCID-I/P was used for the diagnoses of schizophrenia and OCD. Sixty subjects completed Y-BOCS, PANSS and CGI scales. Chi-square with Yates correction, Mann-Whitney U and Kruskal-Wallis tests were used for the statistical analyses. Results: Among the sixty schizophrenia patients evaluated, ten (16,7 %) met DSM-IV criteria for both schizophrenia and OCD; thirteen (21,7 %) had OCS but not OCD and thirty-seven (61,6 %) had neither OCD nor OCS. The prevalence of OCD or OCS was similar in patients taking clozapine or haloperidol (40% vs 35%, respectively). However, patients using clozapine showed higher severity of OCS than patients using haloperidol (P= 0,027). Patients with schizophrenia and OCD also showed higher severity of schizophrenic symptoms when compared to patients with schizophrenia without OCS (P= 0,002). Conclusions: Although the presence of OCS or OCD was similar between the groups taking clozapine or haloperidol, patients using clozapine showed higher scores in the YBOCS. These results may support an association between the exacerbation of obsessive-compulsive phenomena and the use of clozapine. Patients with schizophrenia and OCD showed a higher severity on psychotic symptoms than the other groups

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