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Dosagens sanguíneas de ocitocina por enzimoimunoensaio após diferentes regimes de infusão de ocitocina em gestantes submetidas à cesariana eletiva com raquianestesia / Oxytocin blood levels following different regimens of oxytocin administration in elective cesarean deliveryEduardo Tsuyoshi Yamaguchi 26 April 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Apesar de ser a droga de primeira escolha na prevenção da hemorragia pós-parto, o uso da ocitocina em cesarianas permanece empírico. O objetivo deste estudo foi dosar a ocitocina sérica após a administração profilática de diferentes regimes de ocitocina em pacientes submetidas à cesariana eletiva. MÉTODOS: 30 pacientes que se apresentaram para cesariana eletiva foram randomizadas para receber ocitocina intravenosa, após o clampeamento do cordão umbilical, nos seguintes grupos: G1 (n=9): 10 UI de ocitocina infundidas em 30 minutos (0,33 UI/min), G2 (n=11): 10 UI de ocitocina infundidas em 3 minutos e 45 segundos (2,67 UI/min) e G3 (n=10): 80 UI de ocitocina infundidas em 30 minutos (2,67 UI/min). Este estudo foi encoberto para as pacientes e para os cirurgiões. A avaliação do tono uterino foi realizada pela equipe cirúrgica e a dosagem da concentração sérica de ocitocina foi feita pela técnica de enzimoimunoensaio (ELISA), antes da anestesia (T0) e nos tempos 5 (T5), 30 (T30) e 60 (T60) minutos após o início da infusão da ocitocina. RESULTADOS: Os níveis de ocitocina sérica (média ± erro padrão, ng/mL) foram semelhantes entre os grupos em T0 (0,062 ± 0,021; 0,039 ± 0,019 e 0,067 ± 0,041; respectivamente, p = 0,76) e em T60 (0,648 ± 0,257; 0,356 ± 0,257 e 0,683 ± 0,257; respectivamente, p = 0,58). G3 apresentou níveis maiores de ocitocina que G1 em T5 (3,651 ± 0,741 versus 0,709 ± 0,268; p = 0,01). Em T30, G3 apresentou níveis de ocitocina sérica maiores que G1 (6,190 ± 1,195 versus 1,174 ± 0,375; p < 0,01) e, também, que G2 (6,190 ± 1,195 versus 0,411 ± 0,206; p < 0,01). Os parâmetros hemodinâmicos foram semelhantes entre os grupos. O tono uterino foi considerado satisfatório em todos os intervalos estudados e não houve a necessidade de utilização de uterotônico complementar. CONCLUSÃO: Foram demonstradas dosagens séricas de ocitocina por ELISA em gestantes submetidas à cesariana eletiva. A administração de 80 UI de ocitocina em 30 minutos resulta em níveis séricos de ocitocina maiores que os outros dois métodos de administração aos 5 e 30 minutos, porém, estas concentrações não diferem aos 60 minutos / BACKGROUND: The use of oxytocin to prevent postpartum hemorrhage after elective cesarean delivery still remains empirical. The purpose of this study was to determine oxytocin serum levels following differents regimens of prophylactic oxytocin administration in pregnant women undergoing elective cesarean delivery. METHODS: 30 healthy pregnant patients were randomized to receive intravenous oxytocin, after clamping of the umbilical cord, into the following groups: G1 (n=9), 10 IU of oxytocin infused over 30 minutes (0.33 IU/min); G2 (n=11), 10 IU of oxytocin infused over 3 minutes and 45 seconds (2.67 IU/min) and G3 (n=10), 80 IU of oxytocin infused over 30 minutes (2.67 IU/min). Both patient and surgeon were blinded to the study group allocation. Uterine tone was assessed by palpation by the surgeon. Serum oxytocin concentration was determined by enzyme immunoassay (EIA) before anesthesia (T0) and at 5 (T5), 30 (T30) and 60 (T60) minutes following the start of oxytocin infusion. RESULTS: Serum oxytocin levels (mean ± standard error, ng/mL) were similar in the groups at T0 (0.062 ± 0.021, 0.039 ± 0.019 and 0.067 ± 0.041, respectively, P = 0.76), and T60 (0.648 ± 0.257, 0.356 ± 0.257 and 0.683 ± 0.257, respectively, P = 0.58). G3 presented higher serum oxytocin than G1 at T5 (3.651 ± 0.741 versus 0.709 ± 0.268, P = 0.01). At T30, serum oxytocin levels of G3 were higher than G1 (6.190 ± 1.195 versus 1.174 ± 0.375, P < 0.01) and also than G2 (6.190 ± 1.195 versus 0.411 ± 0.206, P < 0.01). Hemodynamic data were similar in all groups. Uterine tone was considered satisfactory in all intervals studied and no additional uterotonic agent was needed. CONCLUSION: We demonstrate serum oxytocin determinations by EIA in healthy pregnant women presented for elective cesarean delivery. Administering 80 IU in 30 min results in higher serum oxytocin levels at 5 and 30 min than the other two methods of oxytocin administration, but the concentrations did not differ at 60 min
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Relação entre os padrões de secreção central e periférica de ocitocina: implicações sobre produção de leite em ovelhas / Relation between central and peripheral oxytocin realese: implications on milk production in sheepJoão Carlos Bochini 07 August 2008 (has links)
Esse projeto de pesquisa teve como objetivo estudar simultaneamente as concentrações da ocitocina no líquido cefalorraquidiano (LCR) e no plasma de ovelhas multíparas durante a ordenha, estabelecendo suas possíveis correlações entre os dois compartimentos corporais, bem como em relação à produção e ejeção do leite. Para tanto, foram utilizadas 10 ovelhas multíparas (Ovis aries) da raça Santa Inês apresentado peso médio de 40 Kg. Os animais foram divididos em quatro grupos, sendo eles: ordenha mecânica exclusiva (OME; cordeiros apartados 3 dias após o parto), manejo misto com ordenha mecânica (MMom; cordeiros permanecem com as mães durante o período diurno, após a ordenha mecânica, sendo apartados durante a noite), manejo misto com ordenha manual (MMoma) e amamentação exclusiva (AE; cordeiros apartados durante o período noturno). Para a obtenção de LCR foram realizadas a punção do espaço subaracnóideo e implantação de um cateter epidural, enquanto que o plasma foi colhido com o auxílio de um scalp. As amostras de LCR e sangue foram coletadas simultaneamente antes (-0,5 min), durante (0,5; 1 e 4 min) e após (10; 15 min) a amamentação ou ordenha para posterior quantificação das concentrações de ocitocina por ensaio imunoenzimático. Foi obtido um total de 503 amostras, sendo 241 de LCR e 262 de plasma. As estimativas de média, desvio padrão, coeficiente de variação, mínimo e máximo para as concentrações de ocitocina no LCR e plasmáticas foram 257,880 ± 265,90 pg/ml; 103,11%; 11,70 pg/ml e 1000,00 pg/ml, respectivamente. A análise estatística não revelou correlação significante entre LCR e plasma para os quatros grupos experimentais avaliados. O coeficiente de correlação para os grupos OME, AE, MMom e MMoma foram, respectivamente: -0,26, -0,19, 0,05 e 0,04. Com relação ao LCR, não ocorreu diferença significante entre os 4 grupos experimentais em relação às concentrações de ocitocina. Já para o plasma, os animais do grupo MMom (679,80 ± 25,63) e MMoma (591,82 ± 30,56) apresentaram maiores concentrações plasmáticas médias de ocitocina em relação a OME e AE. Assim também, o grupo OME (381,04 ± 22,09) apresentou maior concentração média de ocitocina em relação ao grupo AE (218,82 ± 27,04). Conclui-se que, não existe correlação positiva entre as concentrações de ocitocina central e na circulação periférica durante a ordenha ou amamentação. Os padrões de liberação de ocitocina plasmática diferem de acordo com o tipo de manejo ao qual o animal é submetido, o que pode ter conseqüências para a ejeção do leite e conseqüentemente, para a produção. Finalmente, as concentrações de ocitocina presentes no LCR não sofrem influência do tipo de manejo de ordenha ao qual o animal foi submetido, ao contrário daquilo que foi observado para o plasma. / The aim of the present work was to study a possible relationship between central and peripheral oxytocin release and its consequences to milk production during milking in experimental ewes. Ten multiparous Santa Ines ewes (Ovis aries) were divided in 4 groups according to milk ejection stimuli: exclusive machine milking (OME), mixedmanagement of milking and suckling (MMom: lambs separated during night and reunited to their mother after morning milking; MMoma: mixed-management with manual milking) and exclusive suckling (AE: lambs separated also during night). Cerebrospinal fluid (CSF) was collected through a implanted sub-arachnoid catheter and plasma was collected from the jugular vein. imultaneous sampling was performed at -0.5, 0.5, 1, 4, 10 and 15 min (0 min was teat attachment to either machine or manual milking system or lamb suckling). A total of 241 samples of CSF and 262 plasma samples were processed and oxytocin concentrations were quantified by immunoenzimatic assays. Estimated means, standard deviation, variation coefficient and minimum and maximun values of CSF and plasma oxytocin concentrations were, respectively: 257.880 ± 265.90 pg/ml; 103.11%; 11.70 pg/ml e 1000.00 pg/ml. No statistical strong positive correlations (OME= -0.26, AE= -0.19, MMom= 0.05 and MMoma= 0.04) were found between CSF and plasma samples. Also, CSF was not influenced by milk ejection stimuli, although plasmatic oxytocin was higher in MMom (679.80 ± 25.63) and MMoma (591.82 ± 30.56) compared to OME and AE. In addition, OME (381.04 ± 22.09) plasmatic oxytocin concentration was higher when compared to AE (218.82 ± 27.04). In conclusion, no positive correlations between central and peripheral oxytocin concentrations were observed during milking or suckling. Plasma oxytocin oncentrations differ as a function of management and have consequences to milk ejection as well as to milk production Also, plasma, but not CSF oxytocin, was influenced by different milk ejection stimuli.
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Assistência clínica materna e neonatal às diferentes condições obstétricas em bovinos da raça Holandesa / Maternal and neonatal clinical assistance under distinct obstetrical conditions in Holstein cattleJaqueline Aguiar Rodrigues 17 September 2008 (has links)
Com o avanço de novas biotécnicas da reprodução (TE, FIV e Clonagem), exige-se o controle mais acurado da gestação e do parto, em razão dos problemas obstétricos decorrentes do nascimento de produtos com crescimento exacerbado ou com menor vitalidade por disfunções placentárias. Desta forma, a redução da mortalidade neonatal justifica-se por acompanhar o aprimoramento na área, visando ao bem-estar materno e neonatal, como também aos interesses do mercado pecuário. As distocias podem comprometer o fluxo sangüíneo materno-fetal e a ocitocina utilizada como agente ecbólico nas atonias uterinas pode aumentar o estresse do parto. Os objetivos deste estudo foram: identificar alterações do escore Apgar de vitalidade neonatal, temperatura corpórea, hemogasometria arterial, glicemia e cortisol ao nascimento e 1 hora pós-parto de neonatos nascidos em distintas condições obstétricas e verificar modificações da pressão arterial (PA), freqüência cardíaca, eletrocardiograma, glicemia e cortisol de vacas no pré-parto, intra-parto, pós-parto imediato e após 1 hora. Foram utilizadas 30 fêmeas bovinas e 30 bezerros da raça Holandesa subdivididos em: Grupo Eutocia (G EUT; n=10); Grupo Distocia com extração fetal forçada moderada a intensa (G DIST; n=10) e Grupo Atonia ou hipotonia uterina com infusão de Ocitocina (50UI) (G OCT; n=10). As vacas apresentaram hiperglicemia de estresse apenas 1 hora pós-parto no G EUT e G OCT, no entanto, já no intra-parto no G DIST. A distocia também elevou os níveis de cortisol no pós-parto imediato. Houve acréscimo significativo da PA no intra-parto do G DIST, decorrente de contrações uterinas e abdominais mais intensas. Os traçados eletrocardiográficos denotaram ritmo sinusal normal em todos os períodos. Os resultados demonstram adaptação hemodinâmica materna frente às alterações do parto, mesmo com infusão exógena de ocitocina. Os neonatos do G DIST ao nascimento apresentaram menor vitalidade (escore Apgar) e maior estresse (nível de cortisol) em relação aos demais grupos. Os bezerros apresentaram normotermia, a despeito da redução da temperatura corpórea 1 hora pós-parto, e mantiveram-se normoglicêmicos. Ainda, os valores de base-excess, HCO3- e pO2 eram baixos, enquanto os níveis de Anion-gap e pCO2, elevados. No entanto, apenas no G DIST observou-se acidose mista (metabólica e respiratória) evidente (pH<7,20), indicando maior grau de sofrimento fetal e redução do suprimento sangüíneo durante o parto. Os bezerros do G OCT apresentaram pCO2 superior e pO2 inferior aos demais grupos ao nascimento. A infusão de ocitocina pode promover padrões de contração uterina diferenciados, comprometendo ainda mais a oxigenação fetal. A ocitocina alterou momentaneamente as variáveis hemodinâmicas maternas com possível efeito bradicárdico e hipotensor intra-parto, promovendo menor adaptabilidade respiratória neonatal e, portanto, impondo assistência mais criteriosa ao nascimento. Todos os bezerros apresentaram reduzidos valores de hematócrito e hemoglobina, em decorrência da eritropoiese imatura e intensa metabolização de eritrócitos fetais. Após 60 minutos de vida, os bezerros apresentaram recuperação satisfatória do desequilíbrio ácido-base e capacidade evidente de termorregulação e manutenção glicêmica. A condição obstétrica ao nascimento é crítica para o desempenho clínico do neonato, comprometendo sua vitalidade inicial e influenciando a circulação materno-fetal nos casos de distocias. As alterações circulatórias maternas ocasionadas pela ocitocina são consideradas momentâneas, reversíveis e não comprometeram o êxito neonatal. / The novel reproductive biotechnologies (ET, IVF and Cloning) require more accurate control of pregnancy and parturition, due to obstetrical problems as a result of the large offspring syndrome or reduced calf vitality associated with placental anomalies. Hence, the reduction in neonatal mortality is justifiable as research in this area progresses, aiming maternal and neonatal well-being and livestock economic concernment. Dystocia may compromise dam-fetal blood flow and induces severe hypoxia at birth. Oxytocin employed as ecbolic treatment for uterine inertia can enhance calving stress. Therefore, the aims of this study were to identify abnormalities in neonatal Apgar score, body temperature, arterial blood gas analysis, glucose and cortisol assay at birth and after 1 hour of calving under distinct obstetrical conditions and to verify the changes on blood pressure (BP), heart rate, electrocardiogram record, glucose and cortisol assay of cows during the first stage of labor, intra-partum, immediately after calving and 1 hour later. Thirty Holstein cows and 30 Holstein calves were grouped according to the obstetrical condition into: Eutocia Group (EUT G; n=10); Dystocia Group with mild to severe obstetric assistance (DIST G; n=10) and Uterine Inertia Group treated with oxytocin (50UI) (OCT G; n=10). EUT G and OCT G cows showed stress-induced hyperglycemia 1 hour after calving. On the other hand, DIST G presented hyperglycemia yet during intra-partum. Dystocia also increased cortisol levels shortly after calving. During labor, DIST G presented significantly higher BP, due to uterine and abdominal strengthened contractions. Electrocardiogram recordings denoted normal sinus rhythm at all time points. DIST G neonates presented lower vitality (Apgar score) and higher stress (cortisol level) at birth compared to other groups. Calves were normothermic, despite the significative decrease in body temperature after 1 hour of birth, and remained normoglycemic. Moreover, base-excess, HCO3- and pO2 results were low, while Anion-gap and pCO2 were high, comparing to standard values. However, mixed acidosis (metabolic and respiratory; pH<7,2) was only noticeable in DIST G, suggesting higher fetal distress during calving and reduced blood supply (oxygenation). In addition, OCT G calves presented increased pCO2 and decreased pO2 at birth. Oxytocin infusion may cause a distinct pattern of uterine contraction, compromising neonatal hypoxia even more. The oxytocin infusion altered transitorily the maternal hemodynamic variables with a possible bradicardiac effect and intrapartum hypotension, causing lower neonatal respiratory adaptability, demanding more intensive care at birth. All newborns showed low hematocrit and hemoglobin concentration due to immature erythropoiesis and intense fetal erythrocyte metabolism. The present results indicate full maternal adaptation to labors requirement. Calves showed stark acid-base recovery during the critical period of adaptation to ex utero life, with also evident thermoregulation and glucose maintenance 1 hour after birth. The obstetrical condition presented at birth was determinant to neonatal clinical demeanor. Dystocia mainly compromised blood flow and oxygen supply and ultimately interfered with newborn vitality. Ponctual maternal circulatory alterations caused by oxytocin infusion were reversible and did not compromise neonatal outcome.
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Modulação dos sistemas GABAérgico e glutamatérgico na secreção hipotalâmica de ocitocina sob condições hiperosmóticasGRISÓLIA, Alan Barroso Araújo 07 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Em mamíferos, a osmolalidade do fluído extracelular é o parâmetro mais importante na manutenção do balanco hidroeletrolitica. Deste modo, variações de osmolalidade são detectadas por células hipotalâmicas especializadas, iniciando assim uma sinalização neuroquímica, com envolvimento dos sistemas glutamátergicos e GABAérgico, a qual pode desencadear a secreção da ocitocina. Entretanto, o modo como a relação dos aminoácidos GABA e glutamato pode modular a liberação de ocitocina durante a hiperosmolalidade ainda é pouco compreendida. Neste contexto, o objetivo do presente estudo foi caracterizar o efeito do meio hipertônico sobre os níveis extracelulares de GABA e glutamato e sua relação com a liberação de ocitocina em preparações de hipotálamo in vitro. Para tal, Ratos Wistar Machos (270-300g) foram mantidos em condições padrões de laboratório. E após decapitação o cérebro foi retirado rapidamente, os fragmentos hipotalâmicos foram imediatamente dissecados em Krebs Ringer Bicarbonato Glicose gelado (KRBG) e colocados no sistema de perinfusão com solução de KRBG isotônica (280 mOsm/Kg H₂O) fluxo de 0.5-1.0 ml/min, foram feitas as coletas a cada minuto durante 15 min. O estímulo hipertônico (340 mOsm/Kg H₂O) ocorreu por 3 minutos. As dosagens de glutamato, GABA e ocitocina foram efetuadas por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC). As dosagens de glutamato mostraram um aumento da liberação somente após a diminuição da concentração de GABA. Este padrão de liberação temporal motivou-nos a adicionar GABA (3 μM) durante o estímulo osmótico, resultando no bloqueio da liberação de glutamato anteriormente observada. Além disso, os resultados mostraram que a liberação de ocitocina estimulada por solução de NaCl hipertônica pode depender também de uma diminuição da liberação de GABA. O presente estudo sugere que a liberação de ocitocina estimulada por hipertonicidade depende de alteração da relação GABA/glutamato. / In mammals, the osmolality of extracellular fluid is a main factor for maintenance hydro electrolyte balance. Thus, changes in osmolality are detected by specialized hypothalamic cell, thereby starting a neurochemical signaling with glutamatergic and GABAergic system involvement, which may trigger the oxytocin release. However, the way of GABA glutamate aminoacids relationship could modulate the oxytocin release under hyperosmolality is till poorly understood. In this context, the aim in present study was characterize the hypertonic medium effect in GABA glutamate extracellular levels and its relationship with oxytocin release in the hypothalamus in vitro. For this, male wistar rats (270-300g) were kept under standard laboratory conditions. After decapitation, the brain was quickly removed and the hypothalamic fragments were immediately dissected in cold Krebs Ringer Bicarbonate Glucose Buffer (KRBG), and were transferred to perifusion chambers containing KRBG isotonic (280 mOsm/Kg H₂O), at flow rate of 0.5-1.0 ml/min, medium effluent was collected every during 15 min. The hypertonic stimulation (340 mOsm/kg H2O) was performed during 3 minutes. Glutamate, GABA and oxytocin levels were determined by reverse phase high-performance liquid chromatograph (HPLC) system. The measurements of glutamate showed an increased release only after decrease in GABA concentration. This release temporal profile motivated us to add GABA (3 mM) during osmotic stimulation, resulting in blockage of glutamate release previously observed. Moreover the results showed oxtocin release by hypertonic solution may also depend on a GABA decrease. The present study suggests that oxytocin release stimulated by hypertonicity depends on altering the relationship GABA / glutamate.
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Substratos neuroanatômicos e celulares do comportamento de autolimpeza exacerbada (hypergrooming) induzido pela injeção de ocitocina no núcleo central da amígdala, um modelo experimental de transtorno obsessivo-compulsivo / Neuroanatomical and cellular substrates of the behavior hypergrooming induced by microinjection of oxytocin in central nucleus of amygdala, an experimental model of obsessive-compulsive disorderMarroni, Simone Saldanha 16 December 2005 (has links)
Ocitocina (OT) é um nonapeptídeo neurosecretório sintetizado nas células hipotalâmicas que se projetam para a neurohipófise e para locais extensamente distribuídos no sistema nervoso central. As microinjeções centrais de OT induzem uma variedade de comportamentos em animais no âmbito cognitivo, sexual, reprodutivo, de autolimpeza e afiliativo. O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) inclui uma escala dos sintomas cognitivos e comportamentais que tem alguma relação com dimensões de comportamento associadas com a OT. A administração de OT no núcleo central da amígdala (CeA) induz autolimpeza exacerbada, considerada um sintoma de TOC. Neste trabalho, nós estudamos os substratos neuroanatômicos e celulares deste comportamento. Nossos dados sugerem uma ligação entre o CeA e a área hipotalâmica de grooming" (HGA). A HGA inclui parte do núcleo paraventricular do hipotálamo e a área hipotalâmica dorsal. Nossos dados mostrando co-localização de OT (imunohistoquímica para peptídeo), receptor para OT (ensaio de binding) e marcação de células retrogradamente depois da injeção de Fluoro-Gold no CeA sugerem que o CeA e conexões são substratos importantes nos circuitos subjacentes de comportamento normal e de quadro patológico tal como o TOC dependente de OT descrito neste trabalho. / Oxytocin (OT) is a neurosecretory nonapeptide synthesized in hypothalamic cells that project to the neurohypophysis as well as to widely distributed sites in the central nervous system. Central OT microinjections induce a variety of cognitive, sexual, reproductive, grooming and affiliative behaviors in animals. Obsessive-compulsive disorder (OCD) includes a range of cognitive and behavioral symptoms that bear some relationship to dimensions of behavior associated with OT. The administration of OT into central nucleus of amygdala (CeA) induces hypergrooming, considered a symptom of OCD. Here, we study the neuroanatomical and cellular substrates of this behavior. Our data suggest a link between the CeA and the hypothalamic grooming area" (HGA). The HGA includes parts of the paraventricular hypothalamic nucleus and the dorsal hypothalamic area. Our data on co-localization of OT (immunohistochemistry for peptide), OT receptor (binding assay) and retrogradely labeled cells after Fluoro Gold injection in CeA suggest that CeA and connections are an important substrate of the circuit underlying this OCD-like OT-dependent behavior.
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Assistência clínica materna e neonatal às diferentes condições obstétricas em bovinos da raça Holandesa / Maternal and neonatal clinical assistance under distinct obstetrical conditions in Holstein cattleRodrigues, Jaqueline Aguiar 17 September 2008 (has links)
Com o avanço de novas biotécnicas da reprodução (TE, FIV e Clonagem), exige-se o controle mais acurado da gestação e do parto, em razão dos problemas obstétricos decorrentes do nascimento de produtos com crescimento exacerbado ou com menor vitalidade por disfunções placentárias. Desta forma, a redução da mortalidade neonatal justifica-se por acompanhar o aprimoramento na área, visando ao bem-estar materno e neonatal, como também aos interesses do mercado pecuário. As distocias podem comprometer o fluxo sangüíneo materno-fetal e a ocitocina utilizada como agente ecbólico nas atonias uterinas pode aumentar o estresse do parto. Os objetivos deste estudo foram: identificar alterações do escore Apgar de vitalidade neonatal, temperatura corpórea, hemogasometria arterial, glicemia e cortisol ao nascimento e 1 hora pós-parto de neonatos nascidos em distintas condições obstétricas e verificar modificações da pressão arterial (PA), freqüência cardíaca, eletrocardiograma, glicemia e cortisol de vacas no pré-parto, intra-parto, pós-parto imediato e após 1 hora. Foram utilizadas 30 fêmeas bovinas e 30 bezerros da raça Holandesa subdivididos em: Grupo Eutocia (G EUT; n=10); Grupo Distocia com extração fetal forçada moderada a intensa (G DIST; n=10) e Grupo Atonia ou hipotonia uterina com infusão de Ocitocina (50UI) (G OCT; n=10). As vacas apresentaram hiperglicemia de estresse apenas 1 hora pós-parto no G EUT e G OCT, no entanto, já no intra-parto no G DIST. A distocia também elevou os níveis de cortisol no pós-parto imediato. Houve acréscimo significativo da PA no intra-parto do G DIST, decorrente de contrações uterinas e abdominais mais intensas. Os traçados eletrocardiográficos denotaram ritmo sinusal normal em todos os períodos. Os resultados demonstram adaptação hemodinâmica materna frente às alterações do parto, mesmo com infusão exógena de ocitocina. Os neonatos do G DIST ao nascimento apresentaram menor vitalidade (escore Apgar) e maior estresse (nível de cortisol) em relação aos demais grupos. Os bezerros apresentaram normotermia, a despeito da redução da temperatura corpórea 1 hora pós-parto, e mantiveram-se normoglicêmicos. Ainda, os valores de base-excess, HCO3- e pO2 eram baixos, enquanto os níveis de Anion-gap e pCO2, elevados. No entanto, apenas no G DIST observou-se acidose mista (metabólica e respiratória) evidente (pH<7,20), indicando maior grau de sofrimento fetal e redução do suprimento sangüíneo durante o parto. Os bezerros do G OCT apresentaram pCO2 superior e pO2 inferior aos demais grupos ao nascimento. A infusão de ocitocina pode promover padrões de contração uterina diferenciados, comprometendo ainda mais a oxigenação fetal. A ocitocina alterou momentaneamente as variáveis hemodinâmicas maternas com possível efeito bradicárdico e hipotensor intra-parto, promovendo menor adaptabilidade respiratória neonatal e, portanto, impondo assistência mais criteriosa ao nascimento. Todos os bezerros apresentaram reduzidos valores de hematócrito e hemoglobina, em decorrência da eritropoiese imatura e intensa metabolização de eritrócitos fetais. Após 60 minutos de vida, os bezerros apresentaram recuperação satisfatória do desequilíbrio ácido-base e capacidade evidente de termorregulação e manutenção glicêmica. A condição obstétrica ao nascimento é crítica para o desempenho clínico do neonato, comprometendo sua vitalidade inicial e influenciando a circulação materno-fetal nos casos de distocias. As alterações circulatórias maternas ocasionadas pela ocitocina são consideradas momentâneas, reversíveis e não comprometeram o êxito neonatal. / The novel reproductive biotechnologies (ET, IVF and Cloning) require more accurate control of pregnancy and parturition, due to obstetrical problems as a result of the large offspring syndrome or reduced calf vitality associated with placental anomalies. Hence, the reduction in neonatal mortality is justifiable as research in this area progresses, aiming maternal and neonatal well-being and livestock economic concernment. Dystocia may compromise dam-fetal blood flow and induces severe hypoxia at birth. Oxytocin employed as ecbolic treatment for uterine inertia can enhance calving stress. Therefore, the aims of this study were to identify abnormalities in neonatal Apgar score, body temperature, arterial blood gas analysis, glucose and cortisol assay at birth and after 1 hour of calving under distinct obstetrical conditions and to verify the changes on blood pressure (BP), heart rate, electrocardiogram record, glucose and cortisol assay of cows during the first stage of labor, intra-partum, immediately after calving and 1 hour later. Thirty Holstein cows and 30 Holstein calves were grouped according to the obstetrical condition into: Eutocia Group (EUT G; n=10); Dystocia Group with mild to severe obstetric assistance (DIST G; n=10) and Uterine Inertia Group treated with oxytocin (50UI) (OCT G; n=10). EUT G and OCT G cows showed stress-induced hyperglycemia 1 hour after calving. On the other hand, DIST G presented hyperglycemia yet during intra-partum. Dystocia also increased cortisol levels shortly after calving. During labor, DIST G presented significantly higher BP, due to uterine and abdominal strengthened contractions. Electrocardiogram recordings denoted normal sinus rhythm at all time points. DIST G neonates presented lower vitality (Apgar score) and higher stress (cortisol level) at birth compared to other groups. Calves were normothermic, despite the significative decrease in body temperature after 1 hour of birth, and remained normoglycemic. Moreover, base-excess, HCO3- and pO2 results were low, while Anion-gap and pCO2 were high, comparing to standard values. However, mixed acidosis (metabolic and respiratory; pH<7,2) was only noticeable in DIST G, suggesting higher fetal distress during calving and reduced blood supply (oxygenation). In addition, OCT G calves presented increased pCO2 and decreased pO2 at birth. Oxytocin infusion may cause a distinct pattern of uterine contraction, compromising neonatal hypoxia even more. The oxytocin infusion altered transitorily the maternal hemodynamic variables with a possible bradicardiac effect and intrapartum hypotension, causing lower neonatal respiratory adaptability, demanding more intensive care at birth. All newborns showed low hematocrit and hemoglobin concentration due to immature erythropoiesis and intense fetal erythrocyte metabolism. The present results indicate full maternal adaptation to labors requirement. Calves showed stark acid-base recovery during the critical period of adaptation to ex utero life, with also evident thermoregulation and glucose maintenance 1 hour after birth. The obstetrical condition presented at birth was determinant to neonatal clinical demeanor. Dystocia mainly compromised blood flow and oxygen supply and ultimately interfered with newborn vitality. Ponctual maternal circulatory alterations caused by oxytocin infusion were reversible and did not compromise neonatal outcome.
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FUNÇÃO DA OCITOCINA NA INDUÇÃO DA RETOMADA MEIÓTICA DE OÓCITOS EM BOVINOSTrois, Roberta Lopes da Silva 31 October 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim of the present study was to examine the role of oxytocin (OT) on the control of oocyte meiotic resumption in the events that involves progesterone (P4) and prostaglandins (PGs). Oocytes were co-cultured with follicular hemisections for 15 h to determine the effect of different doses of OT or atosiban (ATO; oxytocin receptor antagonist) on the oocyte meiotic resumption. In another experiment, we examine the effect of P4, OT and PGs interaction on the regulatory cascade of the induction of oocyte meiotic resumption. Oxytocin in the concentration of 1 μM was effective in inducing the resumption of meiosis of oocytes co-cultured with follicular cells (84.0%), not differing statistically from the positive control group (74.4%). Similarly, atosiban inhibited the positive effect of OT on meiotic resumption in a dose-dependent manner, in which the metaphase I (MI) rate was only 27.6% in the presence of 10 μM ATO, not differing from the negative control group (25.5%). The possible toxic effect of ATO was tested in a 15 or 24 h-cumulus-oocyte complex culture system. In the third experiment, we demonstrated that P4 was able to induce the oocyte meiotic resumption, which was inhibited by ATO. However, the positive effect of OT was not blocked by mifepristone (P4 antagonist) but was inhibited by indometacine (a non-selective PTGS2 inhibitor). Collectively, these results evidenced that P4 is upstream to OT and PGs are required for the positive effect of OT to induce oocyte meiotic resumption. In conclusion, our results evince that together with Ang II, already proved by our group as involved in oocyte meiotic resumption, P4, OT and PGs are sequential steps in the hormonal cascade that culminates with resumption of meiosis in cattle. / O objetivo do presente estudo foi examinar o papel da ocitocina (OT) no controle da retomada meiótica de oócitos bovinos, além da interação desse peptídeo com a progesterona (P4) e prostaglandinas (PGs) neste evento fisiológico. Nesse estudo, verificamos a interação da P4, OT e PGs na cascata de indução de retomada meiótica do oócito. Oócitos foram co-cultivados com metades foliculares por 15 h para determinar o efeito de diferentes doses de OT ou atosiban (ATO; antagonista do receptor de ocitocina) no reinício da maturação meiótica A OT na concentração de 1 μM foi eficaz em induzir a retomada da meiose de oócitos co-cultivados com células foliculares (84,0%), não diferindo estatisticamente do grupo controle positivo (74,4%). O ATO inibiu o efeito positivo da OT sobre o reinício da meiose de uma forma dose-dependente onde a porcentagem de oócitos que atingiu o estádio de metáfase I (MI), foi apenas 27,6% na presença de 10 μM de ATO, não diferindo do grupo controle negativo (25,5%). Para confirmar que este efeito não era resultante de toxicidade ocasionada pelo ATO, foi realizado um experimento onde o efeito tóxico do ATO foi testado em um cultivo durante 15 e 24 horas, e foi possível observar que ele não apresenta efeitos tóxicos aos oócitos em cultivo, permitindo a retomada da meiose. Foi demonstrado também que a P4 foi capaz de induzir a retomada da meiose do oócito bovino ao qual foi inibida pelo ATO. No entanto, o efeito positivo da OT não foi bloqueado pela mifepristona (antagonista P4), mas foi inibida por indometacina (inibidor não-seletivo de PTGS2). Coletivamente, estes resultados evidenciam que P4 requer OT e esta requer PGs para que oócitos bovinos reiniciem a meiose. Em conclusão, nossos resultados demonstram que, P4, OT e PGs são passos seqüenciais da cascata hormonal que culmina com a retomada da meiose em bovinos.
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Análise do colo femoral de ratas adultas e senis após tratamento com ocitocina / Analysis of the femoral neck in adults and old rats after treatment with oxytocinFernandes, Fernanda [UNESP] 02 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-02 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Este estudo teve como objetivo analisar e comparar a ação da ocitocina (OT) no metabolismo ósseo de ratas Wistar cíclicas (12 meses) e acíclicas (18 meses/período de periestropausa). Os animais foram distribuídos em quatro grupos: (1) animais com 12 meses que receberam injeção com veículo NaCl (Veh/12); (2) animais com 12 meses que receberam injeção de OT (Ot / 12); (3) animais com 18 meses que receberam injeção com veículo NaCl (Veh/18); (4) animais com 18 meses que receberam injeção de OT (Ot / 18). Cada grupo foi composto por 8 animais. Os animais receberam duas injeções intraperitoneais de NaCl (0,15 M – grupo controle) ou OT (134 ug / kg – grupo tratado) com 12 horas de intervalo. Força, microarquitetura e biomarcadores ósseos [fosfatase alcalina (FAL) e fosfatase ácida resistente ao tartarato (TRAP)] foram analisados. Imunoistoquímica foi realizada para fator de transcrição relacionado com o Runt 2 (RUNX2), osterix (OSX), osteocalcina (OCN), osteopontina (OPN), proteína óssea morfogenética 2 e 4 (BMP-2/4), periostina (PER), esclerostina (ESC) e TRAP. Os animais que receberam OT demonstraram melhora significante na dosagem plasmática: aumento na FAL dos animais de 12 meses (p < 0,0001) e 18 meses (p = 0,0138); diminuição na TRAP dos animais de Ot / 12 (p = 0,0465) e Ot / 18 (p = 0,0045). Houve melhora nos parâmetros biomecânicos: força máxima (N) do grupo Ot / 18 (p = 0,0003); rigidez óssea (x103N/mm) do grupo Ot / 12 (p = 0,0223) e Ot / 18 (p = 0,0145); microarquitetura óssea cortical do grupo Ot / 18 para Ct.Ar (mm2 ) (p = 0,0416) e Ct.Po (%) (p = 0,0102); microarquitetura óssea trabecular para Tb.N (1/mm) (p = 0,0016) e Tb.Sp (p = 0,00010); todos os grupos foram comparados ao seus respectivos controles (Veh/12; Veh/18). Em resumo, os resultados demonstraram que a administração de OT foi eficaz para prevenir a perda de massa óssea em ratas Wistar velhas com hipoestrogenismo, reforçando este agente anabólico como forte alternativa terapêutica para prevenção e tratamento da osteoporose (OP), reduzindo os índices da doença e fraturas osteoporóticas. / This study aimed to analyze and compare the acting of oxytocin (OT) on bone metabolism of cyclic (12 months) and acyclic Wistar rats (18 months/peri-estropause period). Animals were allocated to four groups: (1) animals with 12 months that received vehicle injection NaCl (Veh/12); (2) animals with 12 months that received OT injection (Ot / 12); (3) animals with 18 months that received vehicle (Veh/18) and (4) animals with 18 months that received OT injection (Ot / 18). Eight animals composed each group. The animals received two intraperitoneal injections of NaCl (0.15 M - control group) or OT (134 ug / kg - treated groups) with 12 hours apart. Bone strength, microarchitecture, and biomarkers [alkaline phosphatase (ALP) and tartrate-resistant acid phosphatase (TRAP)] were assessed. Immunohistochemistry was performed for runt-related transcription factor 2 (RUNX2), osterix (OSX), osteocalcin (OCN), osteopontin (OPN), bone morphogenetic protein 2 and 4 (BMP- 2/4), periostin (PER), sclerostin (ESC) and TRAP. Animals that received OT showed significant improvements at plasma assay: increase in the ALP from the animals with 12 months (p < 0.0001) and 18 months (p = 0.0138); decrease in the TRAP from the Ot / 12 (p = 0.0465) and Ot / 18 (p = 0.0045). There was improvements at biomechanical parameters: maximum load (N) from the Ot / 18 (p = 0.0003); bone stiffness (x103N/mm) from the Ot / 12 (p = 0.0223) and Ot / 18 (p = 0.0145); cortical bone microarchitecture from the Ot / 18 to Ct.Ar (mm2 ) (p = 0.0416) and Ct.Po (%) (p = 0.0102); trabecular bone microarchitecture to Tb.N (1/mm) (p = 0.0016) and Tb.Sp. (p = 0.00010); all groups compared to its respective controls (Veh/12; Veh/18). In summary, the results showed the OT administration was effective to prevent the bone loss in old Wistar rats with hypoestrogenism, reforcing this anabolic agent as powerful therapeutic alternative to prevention and treatment for osteoporosis (OP), to reduce the rates of disease and osteoporotic fractures. / CNPq: 133834/2014-0
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Fluxo lácteo em búfalas (Bubalus bubalis) : aspectos ambientais e genéticos /Araujo, Daniele Neves. January 2013 (has links)
Orientador: Humberto Tonhati / Banca: Jeffrey Frederico Lui / Banca: Fernando Sebastián Baldi Rey / Banca: Evaldo Antônio Lencioni Titto / Banca: Joslaine Noely dos Santos Gonçalves Cyrillo / Resumo: Este estudo teve por objetivo analisar quais os fatores ambientais, comportamentais e genéticos que afetam a produção de leite e o fluxo lácteo de búfalas (Bubalus bubalis). Os dados foram coletados durante dois anos em 3 fazendas leiteiras participantes do projeto de controle leiteiro realizado pelo Departamento de Zootecnia da Universidade Estadual Paulista em Jaboticabal, no Estado de São Paulo. No primeiro artigo descreveu-se as médias e as curvas de fluxo lácteo para búfalas e foram estimados parâmetros genéticos para a produção de leite, tempo de ordenha e fluxo lácteo em modelo multicaracterística com inferência bayesiana. No segundo artigo destacou-se a análise da relação de manejo aversivo com reatividade de búfalas na ordenha e os possíveis efeitos desta reatividade sobre as características de produção e rotina de ordenha em búfalas. No terceiro artigo verificou-se a existência de polimorfismos nos genes da ocitocina e do receptor adrenérgico α1A e suas possíveis associações com produção de leite, fluxo lácteo e tempo de ordenha. Os resultados sugeriram que a variação genética da produção de leite, fluxo lácteo e tempo de ordenha são suficientes para efeitos de seleção, sendo que a seleção de uma das características influenciará as outras no mesmo sentido. Observou-se que a reatividade das búfalas e as ações dos retireiros não influenciam as características de produção. E que os polimorfismos encontrados nos genes ocitocina e receptor adrenérgico α1A não se mostram associados às características de produção em búfalas / Abstract: This study aims to analyze which environmental, behavioral and genetic aspects affect the milk production and milk flow of water buffaloes (Bubalus Bubalis). The data was collected in a period of two years in three dairy farms that were participating in the Dairy Bubaline Test Program developed by the Animal Science Department of São Paulo State University, FCAV, Jaboticabal, SP, Brazil. The first paper described the average and milk flow curves of water buffaloes and genetics parameters were estimated for the milk production, milking speed and milk flow in a multiple-trait analysis with bayesian inference. The second paper highlights an analysis of the relation between the aversive handling with the reactivity of water buffaloes in the milking process and the possible effects of this reactivity on the traits of production and the milking process routine in water buffaloes. The third paper verifies the existence of polymorphisms in the genes of oxytocin and of adrenergic receptor α1A and it's possible associations with milk production, milk flow and milking speed. The results suggest that the genetic variation of the milk production, milk flow and milking speed are sufficient for selection purposes, considering that the selection of one of the characteristics will influence the others in the same way. It was noticed that the reactivity of water buffaloes and the activities of the stockpersons has no influence on the other production characteristics. And also that the polymorphisms found in the genes of oxytocin and of the adrenergic receptor α1A do not show themselves associated to production characteristics in water buffaloes, except for the effect of the α1A over production of protein / Doutor
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Desamparo em pacientes com dor lombar crônica: estudo psicanalítico e neurocientífico / Helplessness in people with chronic low back pain: a Psychoanalytic and Neuroscientific studyNathália Augusta de Almeida 17 August 2018 (has links)
Introdução: A dor é uma experiência emocional e sensorial desagradável, associada ao dano real ou potencial de alguma região do corpo. Segundo a International Association for the Study of Pain, ela é sempre subjetiva, pois sua percepção é aprendida com a vivência pessoal de cada indivíduo. Estima-se que a hérnia de disco atinge de 2 a 3% da população brasileira, considerando uma prevalência de 2,5 em mulheres e 4,8% em homens, acima de 35 anos. Ao longo da vida, o sujeito pode entrar em contato com o desamparo inerente à natureza humana em vivências traumáticas e pós-traumáticas, remetendo-o à impotência do recém-nascido humano, como no exemplo de uma vivência de dor. Este projeto também pretende abarcar alguns princípios básicos das Neurociências e aproximar-se das possíveis relações da ocitocina na experiência subjetiva de desamparo e, posteriormente, na percepção da dor. Objetivo: Compreender a experiência subjetiva de desamparo em pessoas com dor crônica decorrente de hérnia de disco lombar e estudar a interação da ocitocina na vivência de desamparo e percepção da dor. Método: Tratou-se de estudo clínico randomizado controlado composto por 10 participantes do sexo masculino, idade entre 35 e 59 anos e com diagnóstico médico de hérnia de disco lombar. Foram realizadas, nesta ordem, anamnese, entrevista clínica semi-dirigida, e aplicação da Escala Visual Analógica de Dor (EVA) e do Teste de Apercepção Temática (TAT). Na reavaliação, entrevista clínica semi-dirigida e reaplicação da EVA e do TAT. No primeiro encontro, além da avaliação, foi fornecido aos participantes, por um médico treinado da equipe médica, ocitocina (no grupo experimental) ou soro fisiológico (grupo controle) na forma de spray nasal, para ser ministrado diariamente por 28 dias, até o dia da reavaliação psicológica dos mesmos participantes. A escolha do tipo de intervenção que os participantes receberam foi randomizada e duplo cega. Considerações: Mesmo inicialmente vivida em suas primeiras vezes em estágios muito primitivos do desenvolvimento, a experiência subjetiva do desamparo deixa marcas que permanecem presentes em todos os períodos de vida, podendo ser revivida pelo indivíduo em situações como a da dor. A dor compele ao indivíduo isolamento social, mas também pela dificuldade em conseguir se expressar ao outro e perceber-se compreendido. Com a redução dos sentimentos de isolamento e negativismo e do abrandamento da percepção de dor pelo uso de ocitocina, observou-se uma correlação positiva da ocitocina com a redução dos sentimentos de isolamento, negativismo com abrandamento da percepção de dor e do sentimento de desamparo. Por outro lado, os resultados corroboram achados de nossas pesquisas, ou seja, a maneira da pessoa lidar com sua dor expressa a sua forma de lidar com a vida e com o mundo. Estes dados contribuem na busca de estratégias para lidar com o fenômeno álgico / Introduction: Pain is an unpleasant emotional and sensory experience associated with actual or potential damage to a region of the body. According to the International Association for the Study of Pain, it is always subjective because its perception is learned from the personal experience of each individual. It is estimated that disc herniation affects 2 to 3% of the Brazilian population, considering a prevalence of 2.5 in women and 4.8% in men, over 35 years. Throughout life, the subject can come into contact with the inherent helplessness of human nature in traumatic and post-traumatic experiences, referring to the impotence of the human newborn, as in the example of an experience of pain. This project also intends to cover some basic principles of neurosciences and to approach the possible relations of oxytocin in the subjective experience of helplessness and, later, in the perception of pain. Objective: To understand the subjective experience of helplessness in people with chronic pain due to lumbar disc herniation and to study the interaction of oxytocin in the experience of helplessness and pain perception. Method: This was a randomized controlled clinical study composed of 10 male participants, aged between 35 and 59 years and with a medical diagnosis of lumbar disc herniation. Anamnesis, a semi-guided clinical interview, and the application of the Visual Analog Pain Scale (EVA) and the Thematic Apperception Test (TAT) were performed. In the re-evaluation, semi-directed clinical interview and reapplication of EVA and TAT. At the first meeting, in addition to the evaluation, the participants were given, by a physician trained in the medical team, oxytocin (in the experimental group) or saline (control group) as a nasal spray, to be administered daily for 28 days, until the day of the psychological reevaluation of the same patients. The type of intervention the participants received was randomized and double blind. Considerations: Even when initially experienced in its earliest stages in very primitive stages of development, the subjective experience of helplessness leaves marks that remain present in all periods of life, and can be revived by the individual in situations such as pain. Pain compels the individual to be socially isolated, but also because of the difficulty in being able to express himself to the other and to perceive himself understood. With the reduction of the feelings of isolation and negativism and the slowing of the perception of pain by the use of oxytocin, a positive correlation of the oxytocin with the reduction of the feelings of isolation, negativism with slowing of the perception of pain and the feeling of helplessness was observed. On the other hand, the results corroborate findings of our research, that is, the way the person deals with their pain expresses the way of dealing with life and with the world. These data contribute to the search for strategies to deal with the pain phenomenon
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