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Misoprostol versus sonda Foley e ocitocina para indução do partoMoraes Filho, Olimpio Barbosa de 01 August 2018 (has links)
Orientadores : Jose Guilherme Cecatti, Rivaldo Mendes de Albuquerque / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-01T19:37:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Doutorado
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Efeito da carbamazepina sobre a liberação de vasopressina, ocitocina e peptídeo natriurético atrialSILVA, Vanessa Pereira da 25 February 2014 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-04-14T17:15:59Z
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Previous issue date: 2014-02-25 / CAPES / Introdução: A carbamazepina é uma dos principais fármacos, utilizado no tratamento de epilepsia, transtorno bipolar e várias formas de neuropatias. Também atua como antidiurético interferindo na liberação do hormônio antidiurético. A vasopressina e a ocitocina são hormônios antidiuréticos sintetizados no hipotálamo e armazenados na neurohipófise. Esses hormônios são liberados em resposta à hiperosmolaridade e à hipovolemia, atuam aumentando o volume sanguíneo e diminuindo a concentração do sódio extracelular. O peptídeo natiurético atrial é um hormônio antidiurético sintetizado no átrio direito e liberado em resposta a expansão do volume sanguíneo, possui efeito natriurético. A liberação desses hormônios pode causar um desequilíbrio na osmolalidade de fluidos corporais fundamentais para a sobrevivência, já que uma expansão do volume hídrico pode levar a crises epilépticas. O objetivo deste estudo foi investigar in vitro vasopressina, ocitocina e peptídeo natriurético atrial na presença da droga carbamazepina. Já que até o momento não existe estudos sobre a ação deste fármaco sobre o sistema neuroendócrino in vitro e estudos in vivo são controversos
Método: No experimento foi empregado um total de 28 ratos, sacrificados por decapitação. Hipotálamo, neurohipófise e coração foram removidos cirurgicamente e incubados em Krebs contendo carbamazepina nas concentrações 10-4M, 10-6M e10-8M. O meio de incubação foi extraído para dosagem de vasopressina, ocitocina e peptídeo natriurético atrial, sendo utilizado radioimunoensaio.
Resultado: No hipotálamo, os níveis de vasopressina, ocitocina e peptídeo natriurético atrial no meio de incubação contendo carbamazepina diminuíram significativamente (p<0,05); no coração, diminuiu significativamente (p<0,05) a liberação de peptídeo natriurético atrial; e na neurohipófise, os níveis de vasopressina e ocitocina não tiveram diferença significativa.
Conclusão: A presença da carbamazepina diminuiu os níveis de hormônios liberados in vitro. / Introduction: Carbamazepine is one of the main drugs used to treat epilepsy, bipolar disorder and various forms of neuropathy. Also acts as antidiuretic interfering in the release of antidiuretic hormone. Vasopressin and oxytocin are antidiuretic hormone synthesized in the hypothalamus and stored in the neurohypophysis. These hormones are released by hyperosmolarity and hypovolemia response, work by increasing blood volume and decreasing the concentration of extracellular sodium. The atrial natiuretic peptide is a antidiuretic hormone synthesized in the right atrium and released in response to expansion of blood volume, has natriuretic effect . The release of these hormones can cause an imbalance in the body fluid osmolality fundamental to the survival, since a volume expansion of water may lead to seizures. The aim of this study was to investigate in vitro vasopressin, oxytocin and atrial natriuretic peptide in the presence of the drug carbamazepine . Since so far there are no studies on the action of this drug on the neuroendocrine system in vitro and in vivo studies are controversial. Methods: The experiment was employed a total of 28 mice were sacrificed by decapitation. Hypothalamus , neurohypophysis and heart were surgically removed and incubated in Krebs containing carbamazepine in concentrations of 10-4M , 10-6M and 10-8M . The incubation medium was extracted for determination of vasopressin, oxytocin and atrial natriuretic peptide, being used radioimmunoassay. Result: In the hypothalamus, the levels of vasopressin, oxytocin and atrial natriuretic peptide in the incubation medium containing carbamazepine decreased significantly (p <0,05); in the heart , decreased significantly (p < 0,05) release of atrial natriuretic peptide ; neurohypophysis and the levels of oxytocin and vasopressin had no significant difference. Conclusion: The presence of carbamazepine decreased levels of hormones released in vitro.
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Mechanisms involved in maintaining the corpus luteum during the first two months of pregnancy / Mecanismos envolvidos na manutenção do corpo lúteo durante os dois primeiros meses de gestaçãoDrum, Jéssica Nora 28 June 2019 (has links)
The progesterone (P4) produced by the corpus luteum (CL) is essential for maintenance of pregnancy. On the other hand, the interferon tau (IFNT) produced by the embryo during elongation process, besides being the primary signal for recognition, also is responsible for maintenance of the CL during early pregnancy. The presence of oxytocin receptors (OXTR) in endometrium during expected time of luteolysis is determinant for trigger the uterine release of prostaglandin F2∝ (PGF), which is in charge of CL regression. The IFNT avoid the luteolysis by suppressing the OXTR appearance. However, during second month, accessory CLs are able to regress, indicating that the PGF release occurs with the advancing of the pregnancy and the mechanisms that initiated luteolysis are recovered. Therefore, failures in maintenance of the CL can cause luteolysis and pregnancy loss during this period of 30 to 60 days, which is one of the most important problems in reproductive efficiency in cattle, specially when in vitro produced (IVP) embryos are transferred. Two experiments were designed to study this factors, focused on point when uterus recover its PGF release during pregnancy and to identify possible differences between those mechanisms on pregnancies from IVP or artificial insemination (AI) embryos. The first study evaluated circulating PGF metabolite (PGFM) after an oxytocin challenge throughout first two months of pregnancy in lactating Holstein cows. Treatment with oxytocin did not affected PGFM concentration in d11 pregnant (P) and non-pregnant (NP), on d18 had a little increase in P cows, while increased 2-fold in NP cows. Oxytocin-induced PGFM in P cows on day 25 was greater than d18 P, however was lower than P cows on d53 and d60. Days 32, 39 and 46 of pregnancy had intermediate response. The second study evaluated the oxytocin-induced PGFM in Nelore cows pregnant from AI or IVP embryos on days 17 and 31, and its association with factors that can impact in success of the pregnancy, such as P4 levels, conceptus length on d18 and size of the embryo on d32. Also, OXTR and interferon-stimulated gene 15 (ISG15) gene expression were evaluated and located in uterine endometrium. Embryo size on d32 and P4 on d31, were higher in AI than IVP. Cows from IVP on d17 presented lower oxytocin-induced PGFM than AI in the same day, however, d31 for both groups had higher PGF release after oxytocin. On d31 there was similar PGFM increase in synchronized non-inseminated group (NI). The OXTR are highly suppressed on pregnant cows on d18, especially in IVP group, but were high expressed in NI cows and on d32 for both groups, AI being higher than IVP at this day. The ISG15 had irrelevant expression on NI and d32 groups, while had extremely high expression in d18 pregnant cows for both groups. Concluding, the CL in early pregnancy is maintained by PGF release suppression, while during second month there is oxytocin-induced PGF release, suggesting that other mechanisms are responsible for maintaining CL after d25. In addition, these results demonstrate there are signaling differences between IVP and AI pregnancies, impacting the molecular and endocrine environment that influences PGF release during these time points. / A progesterona (P4) produzida pelo corpo lúteo (CL) é essencial para a manutenção da gestação. Por sua vez, o interferon tau (IFNT) produzido pelo embrião durante o processo de alongamento, além de ser o sinal primário para reconhecimento e manutenção da gestação também é responsável pela manutenção do CL durante a gestação inicial. A presença de receptores de ocitocina (OXTR) no endométrio no momento esperado da luteólise é determinante para liberação uterina de prostaglandina F2∝ (PGF), a qual é responsável pela regressão do CL. O IFNT evita a ocorrência da luteólise por meio da supressão da expressão de OXTR no endométrio. Entretanto, durante o segundo mês de gestação, CLs acessórios, principalmente contralaterais são capazes de regredir, indicando que ocorre liberação de PGF pelo útero conforme a gestação avança, e os mecanismos que iniciam a luteólise são restabelecidos. Portanto, falhas na manutenção do CL podem causar luteólise e perdas gestacionais de 30 para 60 dias, um dos importantes problemas de eficiência reprodutiva em bovinos, principalmente quando embriões produzidos in vitro (PIV) são transferidos. Dois estudos foram delineados para estudar estes fatores, com foco em determinar o momento em que o útero gravídico retoma a liberação de PGF, e identificar prováveis diferenças entre estes mecanismos em gestações de embriões PIV ou de inseminação artificial (IA). O primeiro estudo avaliou a concentração circulante do metabólito de PGF (PGFM) após desafio com ocitocina durante os primeiros dois meses de gestação em vacas Holandesas lactantes. O tratamento com ocitocina não afetou a concentração de PGFM em vacas de d11 prenhes (P) e não-prenhes (NP), no d18 apresentou um ligeiro aumento em vacas P, enquanto aumentou cerca de duas vezes em relação ao nível basal em vacas NP. O aumento de PGFM induzido por ocitocina em vacas P no dia 25 foi maior que P em d18, entretanto foi menor que vacas P nos dias 53 e 60. Os dias 32, 39 e 46 da gestação tiveram resposta intermediária. O segundo estudo avaliou a PGFM circulante em resposta a ocitocina em vacas Nelore prenhes de embriões PIV ou IA, nos dias 17 e 31 de gestação, e sua associação com fatores que podem impactar no sucesso da prenhes, como P4 circulante, tamanho de concepto no d18, e o tamanho de embrião no d32. Além disso, foi avaliada e localizada a expressão de OXTR e do gene estimulado por interferon 15 (ISG15) no endométrio uterino. O tamanho de embrião no dia 32 e a P4 circulante no dia 31 foram maiores no grupo IA. Vacas do grupo PIV d17 apresentaram menor resposta a ocitocina na concentração de PGFM do que as de IA no mesmo dia, contudo no dia 31 ambos os grupos tiveram maior resposta do que PIV d17. As vacas do d31 dos dois grupos tiveram aumento na PGFM similar às vacas não-inseminadas (NI). Os OXTR foram altamente suprimidosnas vacas prenhes do d18, especialmente no grupo PIV, mas com alta expressão em vacas NI e no dia 32 para os dois grupos, sendo a IA com maior expressão que a PIV neste dia. O gene ISG15 apresentou expressão irrelevante em NI e d32 para IA e PIV, mas apresentou expressão extremamente alta no d18 nos dois grupos prenhes. Conclui- se que o CL na gestação inicial é mantido pela supressão da liberação de PGF, enquanto que no segundo mês, ocitocina induz liberação de PGF, sugerindo que outros mecanismos regem a manutenção do CL a partir do dia 25. Além disso, nossos resultados demonstram que há diferenças entre a sinalização de gestações provenientes de embriões PIV e IA, que impactam no ambiente molecular e endócrino, influenciando a liberação de PGF nestes momentos.
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Estudo dos efeitos centrais da ocitocina sobre a percepção somatossensorial e a memória da dor em humanos / Study of central effects of oxytocin on somatosensory perception and memory of pain in humansSilva, Jéssica Urtado da 02 February 2017 (has links)
Diversos estudos têm demonstrado a participação da ocitocina em promover a interação social presente no comportamento materno, sexual e interpessoal, bem como em processos de memória e aprendizagem. Recentemente, a influência da ocitocina sobre a modulação da percepção da dor também tem sido discutida. Estudos histológicos mostraram a presença de receptores de ocitocina em diferentes áreas cerebrais, como a substância cinzenta periaquedutal, envolvida no controle descendente da dor e o hipocampo, envolvido nos mecanismos de memória e aprendizagem aversiva. Este trabalho teve como objetivo investigar os efeitos centrais da ocitocina intranasal sobre a percepção somatossensorial e a memória da dor em humanos. O estudo foi realizado com 31 voluntários do sexo masculino, possuindo idades entre 18 e 45 anos. Para avaliar a influência da ocitocina sobre a percepção e a memória da dor, grupos placebo (solução salina) e experimental (ocitocina intranasal 24 UI ou 40 UI) foram submetidos a Testes de Quantificação Sensorial- QST, que envolveram a aplicação de estímulos térmicos (frio e calor) e mecânicos, a fim de identificar os limiares de detecção e de dor. A memória da dor percebida foi acessada pela Escala Visual Analógica, apresentada após a administração de ocitocina. Os resultados encontrados foram significativos para o efeito da ocitocina sobre o limiar de detecção mecânico (p<0,05), para o grupo ocitocina 40 UI. Ainda, foi possível observar uma tendência à atenuação da memória, frente ao estímulo doloroso frio (p= 0.09). Os demais testes realizados não apresentaram resultados significativos. Estes dados sugerem que a ocitocina, que também é liberada pelo toque não-nocivo, pode aumentar a percepção do toque cutâneo, favorecendo o estabelecimento de vínculos sociais, que são fortemente modulados pela ocitocina. Entretanto, não influencia na detecção de estímulos térmicos inócuos ou na detecção de dor mecânica e térmica, bem como na memória da dor ao calor e ao frio, apesar da clara tendência a uma possível modulação da memória da dor ao frio, o que sugere que os efeitos centrais da ocitocina podem influenciar seletivamente a memória da dor, dependendo da relevância psicobiológica do estímulo / In addition to its role in childbirth labor and lactation, oxytocin is a well-known neurohormone, having several prosocial effects. Moreover, oxytocin seems to play a significant modulatory role in painful experiences, due to its participation in central and peripheral processing of nociceptive somatosensory information. Histological studies have shown the presence of oxytocin receptors in different brain areas, such as periaqueductal gray matter, involved in descending pain control and the hippocampus, involved in memory mechanisms and aversive learning. This work aimed to investigate the effects of intranasal oxytocin on somatosensory perception and pain memory in humans. The participants were 31 healthy men (ages ranging from 18 to 45 years old). To evaluate the influence of oxytocin on the perception and memory of pain, placebo (saline) and experimental groups (intranasal oxytocin 24 IU or 40 IU) were submitted to QST- Quantitative Sensory Testing, which involved the application of thermal stimuli (cold and heat) and mechanical, in order to identify the thresholds of detection and pain. The memory of perceived pain was accessed by the Visual Analog Scale, presented after the administration of oxytocin. The results were significant for the effect of oxytocin on the mechanical detection threshold (p <0.05) for the oxytocin group 40 IU. The data showed a significant increase in tactile perception in an experimental 40 IU oxytocin group. We suggest that this effect could be the basis for the oxytocin-bonding effect via touch. Also, it was possible to observe a tendency to attenuation of the memory, in front of the cold painful stimulus (p = 0.09). The other tests performed did not present significant results. However, it does not influence the detection of harmless thermal stimuli or the detection of mechanical and thermal pain, as well as the memory of pain to heat and cold, despite the clear tendency to a possible modulation of pain memory to cold, suggesting that the central effects of oxytocin may selectively influence pain memory, depending on the psychobiological relevance of the stimulus
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Expressão gênica dos receptores de estrógeno e ocitocina no endométrio, miométrio e placenta durante a gestação e parto em cadelas / Expression of the canine estrogen and oxytocin receptor genes in the endometrium, myometrium and placenta during pregnancy and parturitionVeiga, Gisele Almeida Lima da 27 June 2008 (has links)
As diversas interações hormonais durante e gestação e parto na espécie canina são parcialmente conhecidas. A resposta dos tecidos frente ao estímulo hormonal é dependente da expressão gênica de seus receptores, bem como da concentração local dos hormônios. Desta maneira, o presente estudo apresentou como objetivos: caracterizar a expressão gênica dos receptores de estrógeno e ocitocina no endométrio, miométrio e placenta, correlacionando com as concentrações séricas dos respectivos hormônios durante a gestação e o parto. As cadelas gestantes foram alocadas em 4 grupos de acordo com a idade gestacional: até 20 dias de gestação (grupo 1, n=11), de 20 a 40 dias de gestação (grupo 2, n=12), de 40 a 60 dias de gestação (grupo 3, n=12) e em pródromos do parto (grupo 4, n=11). As cadelas dos grupos 1, 2 e 3 foram submetidas à ovário-histerectomia e as cadelas do grupo 4, à cesariana seguida da ovário-histerectomia. Amostras de endométrio, miométrio e placenta foram colhidas, bem como amostras de sangue para obtenção do soro sangüíneo. A extração do RNA total e a confecção do cDNA das amostras foram realizadas a partir de kits comerciais. As reações da PCR em tempo-real foram realizadas para os genes (RNAm) do receptor do estrógeno α (REα) e receptor da ocitocina (OTR), utilizando o 18S e RPS5 como controles endógenos. As dosagens hormonais foram realizadas por radioimunoensaio. A expressão gênica do RNAmREα e RNAmOTR diferiram de acordo com o tecido e período gestacional. No endométrio, a expressão do RNAmREα foi constante durante toda a gestação e parto, enquanto que o RNAmOTR foi mais expresso no grupo 4. Em relação ao miométrio, a expressão do RNAmREα foi maior nos grupos 2 e 4, já o RNAmOTR foi mais expresso nos grupos 3 e 4. Na placenta, o RNAmREα apresentou maior expressão nos grupos 1 e 2, e o RNAmOTR não sofreu mudanças durante a gestação e o parto. As concentrações séricas de ocitocina mantiveram-se constantes, enquanto os níveis estrogênicos aumentaram a partir de 40 dias de gestação até o início do parto. Conclui-se que a expressão gênica dos REα e OTR diferem de maneira temporal durante a gestação e o parto nos tecidos avaliados e as concentrações séricas de ocitocina não interferem na expressão gênica de tais receptores, enquanto os níveis de estrógeno elevam-se ao final da gestação, sendo possível atribuir a tal perfil a diferente modulação dos REα e OTR nos tecidos estudados. / Several hormone interactions during pregnancy and parturition in the canine species are still unknown. Tissue response to hormonal stimulation is dependent on the expression of its receptor gene, as well as of the local hormonal concentration. Hence, the present study aimed to characterize the expression of the canine estrogen and oxytocin receptor genes in the endometrium, myometrium and placenta and its correlation with blood levels of the referred hormones during pregnancy and parturition. Pregnant bitches were allocated into 4 groups according to the gestational period: up to 20 days of pregnancy (Group 1, n=11), from 20 to 40 days of pregnancy (Group 2, n=12), from 40 to 60 days of pregnancy (Group 3, n=12) and in the early stage of labor (Group 4, n=11). Bitches from groups 1, 2 and 3 were subjected to ovaryhisterectomy and bitches from group 4 were submitted to cesarian section followed by ovaryhistectomy. Endometrium, myometrium and placenta samples were colleted, as well as blood samples. Extraction of the total RNA and cDNA synthesis were accomplished through commercial kits. The real-time PCR reactions were performed for the estrogen-α (REα) and oxytocin (OTR) receptor genes, using the 18S and RPS5 as control. Estrogen and oxytocin hormonal assays were performed by radioimunoassay. The results of the mRNAREα and mRNAOTR gene expression differed among gestational periods and tissues. In the endometrium, RNAmREα expression was homogeneous during pregnancy and labor, whereas group 4 presented a higher expression of RNAmOTR. In relation to the myometrium, RNAmREα expression increased in groups 2 and 4, whilst RNAmOTR expression was higher in groups 3 and 4. In the placenta, groups 1 and 2 presented the highest RNAmREα expression and the RNAmOTR expression did not change during pregnancy and parturition. Blood concentration of oxytocin remained constant, while estrogen levels increased from 40 days of gestation to labor. In conclusion, the expression of canine REα and OTR genes differed temporally during pregnancy and parturition in the experimented tissues. Oxytocin blood levels did not influence the receptor gene expression, whereas estrogen concentrations increased at the end of the gestation, possible modulating REα and OTR expression in the canine endometrium, myometrium and placenta.
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Endocanabinóides modulam os efeitos inibitórios dos glicocorticóides sobre as respostas neuroendócrinas e comportamentais durante a lactaçãoVILELA, Fabiana Cardoso 04 November 2011 (has links)
Tem sido demonstrado que os glicocorticóides podem modular a secreção de prolactina e
ocitocina, mas a influência dos glicocorticóides sobre as respostas neuroendócrinas e
comportamentais em ratas lactantes era pouco conhecida. Portanto, nós avaliamos a influência
da dexametasona (glicocorticóide exógeno) e da ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal
pela administração de LPS nas respostas neuroendócrinas e comportamentais durante a
lactação. Além disso, nós verificamos se os efeitos produzidos pelos glicocorticóides são
mediados pelos endocanabinóides. Para isto, nós utilizamos um antagonista de receptor CB1
(AM251) após a administração da dexametasona. Para confirmar a possível participação do
sistema canabinóide nas respostas neuroendócrinas e comportamentais durante a lactação, nós
utilizamos um agonista de receptor CB1 (WIN 55,212-22). O tratamento com a dexametasona
atenuou as respostas neuroendócrinas e comportamentais em ratas lactantes, pois reduziu a
secreção de ocitocina e prolactina, diminuiu o comportamento materno, assim como o
agressivo, reduziu o ganho de peso da ninhada, reverteu a ansiólise materna, diminuiu a
expressão de c-Fos na BST, MnPOv e MnPOd e, reduziu o número de duplas marcações para
c-Fos/ocitocina em neurônios do PVN e SON. O tratamento com AM251 reverteu a maioria
desses efeitos, sugerindo assim o envolvimento dos endocanabinóides nessas alterações. A
redução nas respostas endócrinas e comportamentais durante a lactação produzidas pela
administração do LPS é mediada por glicocorticóides, pois a metirapona (inibidor de síntese
de glicocorticóides) reverteu parte dos efeitos produzidos pelo LPS. O tratamento com WIN
55,212-2 reduziu as respostas neuroendócrinas e comportamentais em ratas lactantes,
confirmando assim nossa hipótese de que os efeitos dos glicocorticóides são mediados pelos
endocanabinóides. Em conjunto, nossos resultados sugerem que o tratamento com a
dexametasona em ratas lactantes diminuiu a secreção de prolactina e ocitocina, seguida pela
redução das respostas comportamentais e estes efeitos são mediados pelos endocanabinóides. / It has been shown that glucocorticoids can modulate prolactin and oxytocin secretion, but
the influence of glucocorticoids on the neuroendocrine and behavioral responses during
lactation was not well known. Therefore, we evaluated the influence of dexamethasone
(exogenous glucocorticoid) and hypothalamic-pituitary-adrenal axis activation by
administration of LPS on the neuroendocrine and behavioral responses during lactation. In
addition, we verified if the effects produced by glucocorticoids are mediated by
endocannabinoids. For this purpose, we used a CB1 receptor antagonist (AM251) following
the administration of dexamethasone. To confirm the possible involvement of the cannabinoid
system on the neuroendocrine and behavioral responses during lactation, we used a CB1
receptor agonist (WIN 55,212-2). The dexamethasone treatment disrupted neuroendocrine and
behavioral responses during lactation, because reduced oxytocin and prolactin, decreased
maternal behavior as well as aggressive behavior, reduced litter weight gain, reverted the
maternal anxiolysis and decreased the number of c-Fos positive neurons in the BST, MnPOv
and MnPOd, and reduced the number of c-Fos/OT double labeled neurons in PVN and SON.
The AM251 treatment reverted most of the effects produced by dexamethasone, suggesting
the involvement of endocannabinoids in these effects. The changes in the endocrine and
behavioral responses during lactation produced by administration of LPS are mediated by
glucocorticoids, since metyrapone (glucocorticoids synthesis inhibitor) reverted some effects
produced by LPS. The treatment with WIN 55,212-2 reduced the neuroendocrine and
behavioral responses in lactating female rats, confirming our hypothesis that the effects of
glucocorticoids are mediated by endocannabinoids. Taken together, our results suggest that
dexamethasone treatment in lactating rats disrupts prolactin and oxytocin secretion, and this is
followed by an attenuation of behavior responses and these effects are mediated by
endocannabinoids. / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - FAPEMIG
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Expressão gênica dos receptores de estrógeno e ocitocina no endométrio, miométrio e placenta durante a gestação e parto em cadelas / Expression of the canine estrogen and oxytocin receptor genes in the endometrium, myometrium and placenta during pregnancy and parturitionGisele Almeida Lima da Veiga 27 June 2008 (has links)
As diversas interações hormonais durante e gestação e parto na espécie canina são parcialmente conhecidas. A resposta dos tecidos frente ao estímulo hormonal é dependente da expressão gênica de seus receptores, bem como da concentração local dos hormônios. Desta maneira, o presente estudo apresentou como objetivos: caracterizar a expressão gênica dos receptores de estrógeno e ocitocina no endométrio, miométrio e placenta, correlacionando com as concentrações séricas dos respectivos hormônios durante a gestação e o parto. As cadelas gestantes foram alocadas em 4 grupos de acordo com a idade gestacional: até 20 dias de gestação (grupo 1, n=11), de 20 a 40 dias de gestação (grupo 2, n=12), de 40 a 60 dias de gestação (grupo 3, n=12) e em pródromos do parto (grupo 4, n=11). As cadelas dos grupos 1, 2 e 3 foram submetidas à ovário-histerectomia e as cadelas do grupo 4, à cesariana seguida da ovário-histerectomia. Amostras de endométrio, miométrio e placenta foram colhidas, bem como amostras de sangue para obtenção do soro sangüíneo. A extração do RNA total e a confecção do cDNA das amostras foram realizadas a partir de kits comerciais. As reações da PCR em tempo-real foram realizadas para os genes (RNAm) do receptor do estrógeno α (REα) e receptor da ocitocina (OTR), utilizando o 18S e RPS5 como controles endógenos. As dosagens hormonais foram realizadas por radioimunoensaio. A expressão gênica do RNAmREα e RNAmOTR diferiram de acordo com o tecido e período gestacional. No endométrio, a expressão do RNAmREα foi constante durante toda a gestação e parto, enquanto que o RNAmOTR foi mais expresso no grupo 4. Em relação ao miométrio, a expressão do RNAmREα foi maior nos grupos 2 e 4, já o RNAmOTR foi mais expresso nos grupos 3 e 4. Na placenta, o RNAmREα apresentou maior expressão nos grupos 1 e 2, e o RNAmOTR não sofreu mudanças durante a gestação e o parto. As concentrações séricas de ocitocina mantiveram-se constantes, enquanto os níveis estrogênicos aumentaram a partir de 40 dias de gestação até o início do parto. Conclui-se que a expressão gênica dos REα e OTR diferem de maneira temporal durante a gestação e o parto nos tecidos avaliados e as concentrações séricas de ocitocina não interferem na expressão gênica de tais receptores, enquanto os níveis de estrógeno elevam-se ao final da gestação, sendo possível atribuir a tal perfil a diferente modulação dos REα e OTR nos tecidos estudados. / Several hormone interactions during pregnancy and parturition in the canine species are still unknown. Tissue response to hormonal stimulation is dependent on the expression of its receptor gene, as well as of the local hormonal concentration. Hence, the present study aimed to characterize the expression of the canine estrogen and oxytocin receptor genes in the endometrium, myometrium and placenta and its correlation with blood levels of the referred hormones during pregnancy and parturition. Pregnant bitches were allocated into 4 groups according to the gestational period: up to 20 days of pregnancy (Group 1, n=11), from 20 to 40 days of pregnancy (Group 2, n=12), from 40 to 60 days of pregnancy (Group 3, n=12) and in the early stage of labor (Group 4, n=11). Bitches from groups 1, 2 and 3 were subjected to ovaryhisterectomy and bitches from group 4 were submitted to cesarian section followed by ovaryhistectomy. Endometrium, myometrium and placenta samples were colleted, as well as blood samples. Extraction of the total RNA and cDNA synthesis were accomplished through commercial kits. The real-time PCR reactions were performed for the estrogen-α (REα) and oxytocin (OTR) receptor genes, using the 18S and RPS5 as control. Estrogen and oxytocin hormonal assays were performed by radioimunoassay. The results of the mRNAREα and mRNAOTR gene expression differed among gestational periods and tissues. In the endometrium, RNAmREα expression was homogeneous during pregnancy and labor, whereas group 4 presented a higher expression of RNAmOTR. In relation to the myometrium, RNAmREα expression increased in groups 2 and 4, whilst RNAmOTR expression was higher in groups 3 and 4. In the placenta, groups 1 and 2 presented the highest RNAmREα expression and the RNAmOTR expression did not change during pregnancy and parturition. Blood concentration of oxytocin remained constant, while estrogen levels increased from 40 days of gestation to labor. In conclusion, the expression of canine REα and OTR genes differed temporally during pregnancy and parturition in the experimented tissues. Oxytocin blood levels did not influence the receptor gene expression, whereas estrogen concentrations increased at the end of the gestation, possible modulating REα and OTR expression in the canine endometrium, myometrium and placenta.
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Fluxo lácteo em búfalas (Bubalus bubalis): aspectos ambientais e genéticosAraujo, Daniele Neves [UNESP] 25 January 2013 (has links) (PDF)
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araujo_dn_dr_jabo.pdf: 567500 bytes, checksum: bbf5f199afa8e9062527ea8384197179 (MD5) / Este estudo teve por objetivo analisar quais os fatores ambientais, comportamentais e genéticos que afetam a produção de leite e o fluxo lácteo de búfalas (Bubalus bubalis). Os dados foram coletados durante dois anos em 3 fazendas leiteiras participantes do projeto de controle leiteiro realizado pelo Departamento de Zootecnia da Universidade Estadual Paulista em Jaboticabal, no Estado de São Paulo. No primeiro artigo descreveu-se as médias e as curvas de fluxo lácteo para búfalas e foram estimados parâmetros genéticos para a produção de leite, tempo de ordenha e fluxo lácteo em modelo multicaracterística com inferência bayesiana. No segundo artigo destacou-se a análise da relação de manejo aversivo com reatividade de búfalas na ordenha e os possíveis efeitos desta reatividade sobre as características de produção e rotina de ordenha em búfalas. No terceiro artigo verificou-se a existência de polimorfismos nos genes da ocitocina e do receptor adrenérgico α1A e suas possíveis associações com produção de leite, fluxo lácteo e tempo de ordenha. Os resultados sugeriram que a variação genética da produção de leite, fluxo lácteo e tempo de ordenha são suficientes para efeitos de seleção, sendo que a seleção de uma das características influenciará as outras no mesmo sentido. Observou-se que a reatividade das búfalas e as ações dos retireiros não influenciam as características de produção. E que os polimorfismos encontrados nos genes ocitocina e receptor adrenérgico α1A não se mostram associados às características de produção em búfalas / This study aims to analyze which environmental, behavioral and genetic aspects affect the milk production and milk flow of water buffaloes (Bubalus Bubalis). The data was collected in a period of two years in three dairy farms that were participating in the Dairy Bubaline Test Program developed by the Animal Science Department of São Paulo State University, FCAV, Jaboticabal, SP, Brazil. The first paper described the average and milk flow curves of water buffaloes and genetics parameters were estimated for the milk production, milking speed and milk flow in a multiple-trait analysis with bayesian inference. The second paper highlights an analysis of the relation between the aversive handling with the reactivity of water buffaloes in the milking process and the possible effects of this reactivity on the traits of production and the milking process routine in water buffaloes. The third paper verifies the existence of polymorphisms in the genes of oxytocin and of adrenergic receptor α1A and it's possible associations with milk production, milk flow and milking speed. The results suggest that the genetic variation of the milk production, milk flow and milking speed are sufficient for selection purposes, considering that the selection of one of the characteristics will influence the others in the same way. It was noticed that the reactivity of water buffaloes and the activities of the stockpersons has no influence on the other production characteristics. And also that the polymorphisms found in the genes of oxytocin and of the adrenergic receptor α1A do not show themselves associated to production characteristics in water buffaloes, except for the effect of the α1A over production of protein
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Estresse pré-natal e suas repercussões sobre o cuidado maternal e comportamento de ratos a curto e a longo prazoSouza, Marcelo Alves de January 2012 (has links)
Em humanos e roedores, o estresse durante a gestação produz nos filhotes aumento dos níveis de ansiedade, prejuízos no aprendizado e memória, alterações no cuidado materno e déficits nos comportamentos sociais. A maioria dos protocolos de estresse pré-natal atribui seus resultados à vulnerabilidade do período intra-uterino. Todavia, estudos mostram que as conseqüências causadas por essa intervenção advêm de um efeito indireto sobre o comportamento materno. Nesse contexto, o objetivo do presente estudo foi analisar as repercussões do estresse por contenção aplicado durante a última semana de gestação sobre: (1) o cuidado maternal; (2) comportamento de preferência ao odor do ninho e conteúdo de NA no bulbo olfatório (BO) dos filhotes; e, por fim, (3) sobre os comportamentos sociais e número de neurônios positivos para ocitocina (OT) e vasopressina (VP) nos núcleos paraventricular (PVN) e supra-óptico (SON) de filhotes adultos. Dois artigos científicos foram produzidos a partir dos resultados obtidos. No primeiro deles, intitulado ―Prenatal stress produces sex differences in nest odor preference, o estresse pré-natal reduziu o comportamento materno e extinguiu a preferência ao odor do ninho em filhotes machos e fêmeas quando, ambos os eventos, estresse pré-natal e redução no cuidado maternal foram combinados. Nesse contexto, filhotes fêmeas mostraram-se mais vulneráveis as intervenções perinatais em comparação aos filhotes machos. Entretanto, não foram observadas alterações na atividade noradrenérgica no BO desses animais. Os resultados do segundo estudo intitulado ―Prenatal stress produces social behavior deficits and alters the number of oxytocin and vasopressin neurons in adult rats”, mostraram que a combinação do estresse pré-natal realizado nas mães e também nos filhotes resultou em déficits ligados a ansiedade, agressividade e comportamentos sociais. Além disso, o número de células ocitocinérgicas e vasopressinérgicas no PVN se mostraram alteradas nesses animais. Todavia, os déficits comportamentais foram mais relacionados a disfunções do sistema vasopressinérgico do que ocitocinérgico. / In humans and rodents, stress during pregnancy has produced offspring with high levels of anxiety, impaired learning and memory, changes in maternal care and social behavior deficits. Most prenatal stress protocols have attributed their results to the vulnerability of the intrauterine period. However, studies show that the consequences caused by this action arise from an indirect effect on maternal behavior. In this context, the objective of this study was to analyze the impact of restraint stress applied during the last week of pregnancy on: (1) maternal care; (2) nest odor preference behavior and NA content in the olfactory bulb (OB) of rat pups, and, finally, (3) on the social behaviors and number of neurons positive for oxytocin (OT) and vasopressin (VP) in the paraventricular nucleus (PVN) and supraoptic nucleus (SON) of adult rats. Thus, based on the results obtained, two studies were produced. The first study, titled ―Prenatal stress produces sex differences in nest odor preference”, found that prenatal stress reduced maternal behavior and extinguished nest odor preference in male and female pups when both events, prenatal stress and reduced maternal care, were combined. In this test, female pups were more found to be more vulnerable to perinatal interventions compared to male pups. On the other hand, no changes were observed in the noradrenergic OB in these animals. The results of the second study, titled ―Prenatal stress produces social behavior deficits and alters the number of oxytocin and vasopressin neurons in adult rats‖, found that the combination of prenatal stress applied to mothers and also to their offspring, resulted in deficits linked to anxiety, aggression and social behaviors. Furthermore, in these animals, the number of vasopressinergic and ocytocinergic cells in the PVN was seen to be altered. However, the behavioral deficits were more related to malfunctions in the vasopressinergic system than in the ocytocinergic system.
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Estresse pré-natal e suas repercussões sobre o cuidado maternal e comportamento de ratos a curto e a longo prazoSouza, Marcelo Alves de January 2012 (has links)
Em humanos e roedores, o estresse durante a gestação produz nos filhotes aumento dos níveis de ansiedade, prejuízos no aprendizado e memória, alterações no cuidado materno e déficits nos comportamentos sociais. A maioria dos protocolos de estresse pré-natal atribui seus resultados à vulnerabilidade do período intra-uterino. Todavia, estudos mostram que as conseqüências causadas por essa intervenção advêm de um efeito indireto sobre o comportamento materno. Nesse contexto, o objetivo do presente estudo foi analisar as repercussões do estresse por contenção aplicado durante a última semana de gestação sobre: (1) o cuidado maternal; (2) comportamento de preferência ao odor do ninho e conteúdo de NA no bulbo olfatório (BO) dos filhotes; e, por fim, (3) sobre os comportamentos sociais e número de neurônios positivos para ocitocina (OT) e vasopressina (VP) nos núcleos paraventricular (PVN) e supra-óptico (SON) de filhotes adultos. Dois artigos científicos foram produzidos a partir dos resultados obtidos. No primeiro deles, intitulado ―Prenatal stress produces sex differences in nest odor preference, o estresse pré-natal reduziu o comportamento materno e extinguiu a preferência ao odor do ninho em filhotes machos e fêmeas quando, ambos os eventos, estresse pré-natal e redução no cuidado maternal foram combinados. Nesse contexto, filhotes fêmeas mostraram-se mais vulneráveis as intervenções perinatais em comparação aos filhotes machos. Entretanto, não foram observadas alterações na atividade noradrenérgica no BO desses animais. Os resultados do segundo estudo intitulado ―Prenatal stress produces social behavior deficits and alters the number of oxytocin and vasopressin neurons in adult rats”, mostraram que a combinação do estresse pré-natal realizado nas mães e também nos filhotes resultou em déficits ligados a ansiedade, agressividade e comportamentos sociais. Além disso, o número de células ocitocinérgicas e vasopressinérgicas no PVN se mostraram alteradas nesses animais. Todavia, os déficits comportamentais foram mais relacionados a disfunções do sistema vasopressinérgico do que ocitocinérgico. / In humans and rodents, stress during pregnancy has produced offspring with high levels of anxiety, impaired learning and memory, changes in maternal care and social behavior deficits. Most prenatal stress protocols have attributed their results to the vulnerability of the intrauterine period. However, studies show that the consequences caused by this action arise from an indirect effect on maternal behavior. In this context, the objective of this study was to analyze the impact of restraint stress applied during the last week of pregnancy on: (1) maternal care; (2) nest odor preference behavior and NA content in the olfactory bulb (OB) of rat pups, and, finally, (3) on the social behaviors and number of neurons positive for oxytocin (OT) and vasopressin (VP) in the paraventricular nucleus (PVN) and supraoptic nucleus (SON) of adult rats. Thus, based on the results obtained, two studies were produced. The first study, titled ―Prenatal stress produces sex differences in nest odor preference”, found that prenatal stress reduced maternal behavior and extinguished nest odor preference in male and female pups when both events, prenatal stress and reduced maternal care, were combined. In this test, female pups were more found to be more vulnerable to perinatal interventions compared to male pups. On the other hand, no changes were observed in the noradrenergic OB in these animals. The results of the second study, titled ―Prenatal stress produces social behavior deficits and alters the number of oxytocin and vasopressin neurons in adult rats‖, found that the combination of prenatal stress applied to mothers and also to their offspring, resulted in deficits linked to anxiety, aggression and social behaviors. Furthermore, in these animals, the number of vasopressinergic and ocytocinergic cells in the PVN was seen to be altered. However, the behavioral deficits were more related to malfunctions in the vasopressinergic system than in the ocytocinergic system.
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