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Princípio da autonomia: do conhecimento à práxis na oncologia pediátrica

BUSHATSKY, Magaly January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:16:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8724_1.pdf: 762222 bytes, checksum: 80efb56b32ac7583b0758fa81c1d47d4 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / Universidade de Pernambuco / A autonomia pode ser entendida como a capacidade de cada pessoa atuar com conhecimento de causa e sem coação externa para fornecer espontaneamente seu consentimento. A abordagem do princípio da autonomia, na visão de Beauchamp e Childress, tem suscitado discussões e estimulado reflexões sobre os valores fundamentais da vida, do ser humano e dos profissionais de saúde no exercício da cidadania. Este trabalho objetivou: Investigar a percepção do princípio da autonomia pelos profissionais de saúde de nível superior que exercem suas atividades profissionais no serviço de oncologia pediátrica de um Hospital Universitário da cidade do Recife; identificar, na prática, a utilização deste princípio e investigar as relações de poder existentes na prática destes profissionais, enquanto equipe multidisciplinar. Foi utilizada a pesquisa do tipo exploratória e descritiva com abordagem qualitativa. A amostra constou de 13 profissionais de saúde. Os instrumentos para coleta dos dados foram a observação participante e a entrevista semi-estruturada. Para avaliar os resultados optou-se pela análise de conteúdo de Bardin. Foram encontradas quatro categorias: autonomia do paciente, prática profissional de saúde, paciente e família, relação de poder, bioética: ensino e dimensão social. A análise das entrevistas permitiu constatar uma certa deturpação no conhecimento e utilização do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, com alguns profissionais ainda impregnados do sentimento de poder. A insuficiência de área física em relação à grande demanda de pacientes, agravada pelo atendimento simultâneo por diferentes profissionais, dificulta a comunicação e interação da equipe com os pacientes e familiares. Internamente, a interdisciplinaridade deveria ser melhor trabalhada pelos diferentes profissionais que integram a equipe de saúde, de tal modo que sua atuação constituísse, na prática, o reflexo dos princípios da bioética vivenciados em conjunto, objetivando oferecer, ao paciente, o melhor atendimento possível
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Sob a Espada de Dâmocles: A Prática de Psicólogos em Oncologia Pediátrica no Município de Recife-PE

MORAIS, S. R. S. 23 November 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3616_.pdf: 2352864 bytes, checksum: cb0eb1467a0c104d6c9a15a013cf7257 (MD5) Previous issue date: 2011-11-23 / O objetivo geral dessa pesquisa foi compreender a prática de psicólogas em Oncologia Pediátrica (OP) no Recife-PE. Os objetivos específicos foram cartografar e tematizar a atuação dessas profissionais; descrever quais são e como se configuram suas concepções de cuidado e compreender as implicações dessas concepções para o saber-fazer cotidiano. Partiu-se da perspectiva Fenomenológica Existencial, e mais especificamente, da Ontologia Hermenêutica de Martin Heidegger. A metodologia foi qualitativa de inspiração fenomenológica. Colaboraram com este estudo nove psicólogas de instituições especializadas. A colheita de dados apoiou-se em entrevistas individuais, grupo focal, diálogos e registros em diário de campo. Tais narrativas foram foram transcritas, literalizadas e interpretadas mediante a Analítica do Sentido (Critelli, 2007). Os resultados sugeriram a presença de cinco temáticas des-veladoras de sentido desta prática: 1) Tempo, proximidade e intensidade: dimensões da prática psicológica em OP; 2) Pelas vias da experiência cotidiana: o cuidado em ação na OP; 3) Estar-com: o trabalho coletivo em OP; 4) Abertura para a transcendência como sustentação da prática psicológica em OP e 5) Formação em cena: psicólogos à deriva? Já o cuidado foi concebido como um conjunto de atitudes/ações/posicionamentos frente à manutenção da vida, ou seja, como antecipação libertadora, a qual se sustenta mediante a perplexidade e a disponibilidade afetiva para com crianças, familiares e equipe de saúde. As implicações disso foram expressas em termos de serenidade, acolhimento e adoção de algumas estratégias de enfrentamento que transitam por entre as dimensões ôntica e ontológica. A iminência de morte, o sofrimento das crianças e as repercussões do tratamento oncológico tem convocado as colaboradoras a re-dimensionarem a própria formação e a re-criarem modos interventivos por meio da experimentação cotidiana e do foco no poder-ser-do-outro. Os resultados sugerem a urgente necessidade de avanços da Psicologia no que tange o saber-fazer em média e alta complexidade sanitária.
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Características de personalidade e recursos adaptativos de crianças e adolescentes com câncer / Personality characteristics and adaptive resources of children and adolescents with cancer

Guimarães, Ana Luísa Carvalho 16 December 2016 (has links)
O adoecimento oncológico pode ser compreendido como significativo fator de risco ao desenvolvimento infanto-juvenil, fazendo-se relevante compreender as estratégias de organização psíquica diante do câncer e seu tratamento, para oferecer adequada assistência profissional a crianças e adolescentes com neoplasias. Em revisão sistemática da literatura científica nacional e internacional, notou-se que predominavam, nas pesquisas da área, temas relativos a dificuldades vivenciadas pelas crianças/adolescentes, dinâmica familiar, intervenções focais e enfrentamento do adoecimento, porém com diversidade de parâmetros e métodos, dificultando adequada avaliação das variáveis influentes no processo adaptativo de indivíduos em desenvolvimento acometidos pelo câncer. Nesse contexto, este trabalho teve por objetivo avaliar características de personalidade e recursos adaptativos de crianças e adolescentes em tratamento oncológico. Foram avaliados 40 escolares, de sete a 17 anos de idade, de ambos os sexos, residentes no interior do Estado de São Paulo, divididos em dois grupos: Grupo Clínico (G1, n=20, pacientes em tratamento oncológico em hospital-escola público) e Grupo de Comparação (G2, n=20, crianças e adolescentes com desenvolvimento típico, selecionados por balanceamento a partir das características etárias e de escolaridade de G1). Os participantes foram voluntários devidamente autorizados a participar do estudo por seus pais/responsáveis, bem como assentiram livremente com a pesquisa. Os instrumentos Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB), Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF), Inventário de Recursos do Ambiente Familiar (RAF) e o Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ) foram aplicados individualmente com os pais/responsáveis, em ambiente adequado. O Teste das Matrizes Progressivas de Raven, Método de Rorschach (Escola Francesa) e Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister foram aplicados com as crianças e adolescentes, também em sessões individuais realizadas em ambiente adequado. Os resultados foram sistematizados conforme respectivos padrões técnicos dos instrumentos utilizados, realizando-se análises descritivas (média e desviopadrão) e análises inferenciais (Teste t de Student ou Teste chi-quadrado, utilizando-se nível de significância de 5%), comparando G1 e G2. Os principais resultados indicaram predominância de semelhanças entre crianças e adolescentes que vivenciam o adoecimento oncológico e seus pares saudáveis, em termos de funcionamento psicológico geral. Foi verificado que, diante das demandas impostas pelo adoecimento e seu tratamento, crianças e adolescentes desenvolvem restrições em relação às manifestações emocionais, priorizando o autocontrole a partir da exacerbação do funcionamento lógico, com sinais de maior inibição e intelectualização nos participantes de G1. Depreende-se, portanto, que apesar do impacto do adoecimento oncológico, crianças e adolescentes em tratamento evidenciaram indicadores de manutenção do funcionamento adaptativo e preservação dos recursos familiares. Neste contexto, a inibição ou supressão de aspectos emocionais pareceu configurar possível fator protetor ao desenvolvimento, na medida em que os demais elementos do funcionamento mental, essenciais para adaptação ao tratamento oncológico, sinalizaram-se preservados. / Introduction: Cancer may affect child development. Therefore, it is important to understand strategies of psychic organization experienced when children and adolescents face oncological treatment, aiming to improve professional assistance. In a systematic review of national and international bibliographic databases, some themes prevailed, such as difficulties experienced by children/adolescents; family dynamics; focus interventions; and coping. Also evidenced were the diversity of parameters and methodologies used in researches, especially in the field of chronic illness management. Objective: This study aimed to assess personality characteristics and adaptive resources of children and adolescents facing cancer treatment. Method: 40 children and teenagers, aging from 07 to 17 years, from both genders, living in the state of São Paulo, Brazil, were evaluated and divided into two groups: Clinical Group (G1, n=20, patients under oncological treatment in a public university hospital) and control group (G2, n=20, children and adolescents with typical development, selected to match age and schooling characteristics of G1). Participants freely consented to participate as volunteers and were properly authorized by their respective parents/guardians. The instruments Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB, Brazilian Criteria of Economic Classification), Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF, Perception of Family Support Inventory), Inventário de Recursos do Ambiente Familiar (RAF, Home Environment Resources Scale) and the Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ) were applied individually to parents/guardians in a suitable environment. The Raven\'s Progressive Matrices Test; Rorschach (French School) and Pfister Colored Pyramids Test were applied to the children and adolescents, also in individual sessions and in proper environment. Results are presented according to technical patterns created by the employed instruments. Data were analyzed by descriptive (mean and standard deviation) and inferential tests (Student\'s t test or chi-square test) and significance levels were fixed at 5% for comparisons between groups (G1 and G2). Results: The main results of this study indicate predominance of similarities between children and adolescents who experience oncological diseases and their healthy peers, in terms of overall psychological functioning. More specific analyses show that given the demands imposed by disease and treatment, subjects are found to develop restrictions in emotional manifestations, with control mostly based on logical function. Conclusions: Our results suggest that despite possible deleterious impact of the disease, children and adolescents facing cancer are able to maintain the adaptive function and preserve family resources. In this context, inhibition or suppression of emotional aspects may be considered as a protective factor for development, while other elements of mental functioning, essential for coping with cancer treatment, are preserved.
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Características de personalidade e recursos adaptativos de crianças e adolescentes com câncer / Personality characteristics and adaptive resources of children and adolescents with cancer

Ana Luísa Carvalho Guimarães 16 December 2016 (has links)
O adoecimento oncológico pode ser compreendido como significativo fator de risco ao desenvolvimento infanto-juvenil, fazendo-se relevante compreender as estratégias de organização psíquica diante do câncer e seu tratamento, para oferecer adequada assistência profissional a crianças e adolescentes com neoplasias. Em revisão sistemática da literatura científica nacional e internacional, notou-se que predominavam, nas pesquisas da área, temas relativos a dificuldades vivenciadas pelas crianças/adolescentes, dinâmica familiar, intervenções focais e enfrentamento do adoecimento, porém com diversidade de parâmetros e métodos, dificultando adequada avaliação das variáveis influentes no processo adaptativo de indivíduos em desenvolvimento acometidos pelo câncer. Nesse contexto, este trabalho teve por objetivo avaliar características de personalidade e recursos adaptativos de crianças e adolescentes em tratamento oncológico. Foram avaliados 40 escolares, de sete a 17 anos de idade, de ambos os sexos, residentes no interior do Estado de São Paulo, divididos em dois grupos: Grupo Clínico (G1, n=20, pacientes em tratamento oncológico em hospital-escola público) e Grupo de Comparação (G2, n=20, crianças e adolescentes com desenvolvimento típico, selecionados por balanceamento a partir das características etárias e de escolaridade de G1). Os participantes foram voluntários devidamente autorizados a participar do estudo por seus pais/responsáveis, bem como assentiram livremente com a pesquisa. Os instrumentos Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB), Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF), Inventário de Recursos do Ambiente Familiar (RAF) e o Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ) foram aplicados individualmente com os pais/responsáveis, em ambiente adequado. O Teste das Matrizes Progressivas de Raven, Método de Rorschach (Escola Francesa) e Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister foram aplicados com as crianças e adolescentes, também em sessões individuais realizadas em ambiente adequado. Os resultados foram sistematizados conforme respectivos padrões técnicos dos instrumentos utilizados, realizando-se análises descritivas (média e desviopadrão) e análises inferenciais (Teste t de Student ou Teste chi-quadrado, utilizando-se nível de significância de 5%), comparando G1 e G2. Os principais resultados indicaram predominância de semelhanças entre crianças e adolescentes que vivenciam o adoecimento oncológico e seus pares saudáveis, em termos de funcionamento psicológico geral. Foi verificado que, diante das demandas impostas pelo adoecimento e seu tratamento, crianças e adolescentes desenvolvem restrições em relação às manifestações emocionais, priorizando o autocontrole a partir da exacerbação do funcionamento lógico, com sinais de maior inibição e intelectualização nos participantes de G1. Depreende-se, portanto, que apesar do impacto do adoecimento oncológico, crianças e adolescentes em tratamento evidenciaram indicadores de manutenção do funcionamento adaptativo e preservação dos recursos familiares. Neste contexto, a inibição ou supressão de aspectos emocionais pareceu configurar possível fator protetor ao desenvolvimento, na medida em que os demais elementos do funcionamento mental, essenciais para adaptação ao tratamento oncológico, sinalizaram-se preservados. / Introduction: Cancer may affect child development. Therefore, it is important to understand strategies of psychic organization experienced when children and adolescents face oncological treatment, aiming to improve professional assistance. In a systematic review of national and international bibliographic databases, some themes prevailed, such as difficulties experienced by children/adolescents; family dynamics; focus interventions; and coping. Also evidenced were the diversity of parameters and methodologies used in researches, especially in the field of chronic illness management. Objective: This study aimed to assess personality characteristics and adaptive resources of children and adolescents facing cancer treatment. Method: 40 children and teenagers, aging from 07 to 17 years, from both genders, living in the state of São Paulo, Brazil, were evaluated and divided into two groups: Clinical Group (G1, n=20, patients under oncological treatment in a public university hospital) and control group (G2, n=20, children and adolescents with typical development, selected to match age and schooling characteristics of G1). Participants freely consented to participate as volunteers and were properly authorized by their respective parents/guardians. The instruments Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB, Brazilian Criteria of Economic Classification), Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF, Perception of Family Support Inventory), Inventário de Recursos do Ambiente Familiar (RAF, Home Environment Resources Scale) and the Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ) were applied individually to parents/guardians in a suitable environment. The Raven\'s Progressive Matrices Test; Rorschach (French School) and Pfister Colored Pyramids Test were applied to the children and adolescents, also in individual sessions and in proper environment. Results are presented according to technical patterns created by the employed instruments. Data were analyzed by descriptive (mean and standard deviation) and inferential tests (Student\'s t test or chi-square test) and significance levels were fixed at 5% for comparisons between groups (G1 and G2). Results: The main results of this study indicate predominance of similarities between children and adolescents who experience oncological diseases and their healthy peers, in terms of overall psychological functioning. More specific analyses show that given the demands imposed by disease and treatment, subjects are found to develop restrictions in emotional manifestations, with control mostly based on logical function. Conclusions: Our results suggest that despite possible deleterious impact of the disease, children and adolescents facing cancer are able to maintain the adaptive function and preserve family resources. In this context, inhibition or suppression of emotional aspects may be considered as a protective factor for development, while other elements of mental functioning, essential for coping with cancer treatment, are preserved.
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"Vivências de crianças com câncer no grupo de apoio psicológico: estudo fenomenológico". / Experiences of children with cancer in the psychological support group: phenomenological study

Luciana Pagano Castilho Françoso 22 February 2002 (has links)
O trabalho tem como proposta entrar em contato com o câncer infantil e suas conseqüências do ponto de vista da própria criança com câncer, investigando o que significa para ela estar doente e buscando conhecer o sentido de sua vivência neste momento particular de sua vida. O trabalho fundamenta-se no método de pesquisa qualitativa de inspiração fenomenológica em Psicologia. Partindo de uma questão orientadora - Como é para a criança com câncer conviver com sua doença e seu tratamento? - a fonte de investigação utilizada foram as vivências de crianças com câncer no grupo de apoio psicológico, atividade que faz parte da rotina do Serviço de Psicologia do GACC-Grupo de Apoio à Criança com Câncer. O grupo reuniu-se semanalmente durante 01 hora, em local e horário fixos, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP. Foram utilizados materiais gráfico e lúdicos. As crianças participantes, em média 05 em cada sessão, tinham diferentes diagnósticos de câncer e encontravam-se em diferentes fases de seus tratamentos. Suas idades variaram de 03 a 16 anos. A construção dos resultados compreendeu duas etapas. Na primeira etapa, foram analisadas 30 sessões do grupo de apoio psicológico realizadas no período de abril a dezembro de 1999. Nesta etapa, o objetivo do grupo era propiciar e facilitar a livre expressão de preocupações, dúvidas e sentimentos das crianças participantes, além de proporcionar um momento no qual pudessem compartilhar suas experiências. Desta primeira etapa emergiram três dimensões de análise: os temas das sessões, o próprio grupo enquanto intervenção psicoterapêutica e a gestação da idéia de elaborar o livro das crianças. Na segunda etapa, foram analisadas 15 sessões do grupo de apoio psicológico, realizadas no período de janeiro a junho de 2000. Nesta etapa, o objetivo do grupo era a criação do livro das criança, material informativo sobre o câncer infantil elaborado coletivamente. Desta segunda etapa emergiram os temas das sessões, organizados posteriormente sob a forma do livro das crianças. Após estas duas etapas de análise, foi realizada uma síntese compreensiva da construção dos resultados sob a luz da Psicologia Fenomenológica. Nas considerações finais, foram discutidos os desdobramentos práticos dos aspectos estudados, assim como o papel da Psicologia nestes contextos assistenciais. (FAPESP) / This paper proposes to come into contact with childhood cancer and its consequences from the cancer-stricken child’s own viewpoint, and investigate what it means for the child to be ill, seeking to find out the meaning of its experience at this particular juncture of its life. This paper is based on the qualitative research method of phenomenological inspiration in Psychology. With a leading question as the starting point – What is it like for a child who has cancer to live with this illness and its treatment? – the source used for investigation were the experiences of children suffering from cancer in a psychological support group, a routine activity that is a part of the Psychology Service of the GACC – Support Group for Children with Cancer. This group met weekly for one hour, at a fixed time and place, at the Children’s Hospital of the Ribeirão Preto Medical School of the University of São Paulo (USP). Graphic and playtime materials were used. The participating children, five per session on the average, had different cancer diagnoses, and were at different stages of their treatment. Their ages ranged from 3 to16 years. Construction of results comprised two stages. In the first stage, 30 psychological support group sessions held during the period from April through December 1999 were analyzed. In this stage, the group’s objective was fostering and facilitating the free expression of concerns, doubts and feelings by the participating children, in addition to providing a time for them to share their experiences. In the second stage, 15 psychological support group sessions held during the period from January to June 2000 were analyzed. In this stage, the group’s objective was creating the Children’s Book – collectively prepared informative material on childhood cancer. Subsequently, a synthesis comprising both stages of such construction of results was carried out under the light of Phenomenological Psychology. Practical developments of the aspects studied, as well as the role of Psychology in such care contexts, were discussed in closing remarks.
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Vivências de profissionais de saúde na assistência a crianças e adolescentes com câncer: um estudo fenomenológico / Health professionals experiences in assisting children and adolescents who have cancer: a phenomenological study

Roberta Cancella Pinheiro Alves 08 October 2012 (has links)
O câncer corresponde a um grupo de doenças que têm em comum o poder de proliferar células anormais de natureza embrionária primitiva em qualquer parte do organismo. A despeito dos avanços científicos e tecnológicos que permitem um aumento nas possibilidades de cura, o câncer desencadeia repercussões psicológicas em pacientes e familiares. Neste cenário de adoecimento torna-se essencial que esses indivíduos possam ser assistidos por profissionais de saúde que os orientem e os acolham em suas necessidades específicas. Porém, a atuação permeada pelo contato com profissionais de diferentes áreas, por jornadas prolongadas de trabalho e pelo convívio frequente com imprevisibilidade, vulnerabilidade, sofrimento e perda de pacientes, pode gerar sofrimento aos profissionais, dificultando uma assistência de qualidade aos pacientes. Esse estudo teve como objetivo compreender como profissionais de saúde, de diferentes especialidades, atuantes em um serviço especializado em tratamento oncológico pediátrico, vinculado a um hospital-escola do interior do estado de São Paulo, significam suas vivências neste contexto de trabalho. Foram entrevistados oito profissionais e, mediante autorização prévia dos mesmos, as entrevistas foram gravadas e transcritas na íntegra. A compreensão dos relatos foi realizada segundo o referencial fenomenológico, que se justifica pela necessidade de chegar à experiência tal como é vivida e de aproximar dos sentidos atribuídos pelos participantes. As entrevistas foram analisadas qualitativamente conforme o método de análise da estrutura do fenômeno situado, proposto por Martins e Bicudo (1989), Giorgi (1985) e Valle (1997) e, posteriormente, foi realizada uma reflexão sobre os resultados à luz da Psicologia Fenomenológica proposta por Forghieri (2009). Os resultados mostraram que os participantes vivenciam sua atuação de forma ambivalente, marcada por satisfações e dificuldades. A satisfação aparece associada ao vínculo construído e às lições aprendidas com pacientes e familiares, ao reconhecimento recebido pelo trabalho prestado e à oportunidade de servir ao próximo. As dificuldades estão relacionadas ao contato com o sofrimento e com a morte de pacientes, ao convívio com profissionais de diferentes especialidades e à dificuldade de comunicação entre eles, essas últimas representando obstáculos a uma atuação integrada. Apesar das dificuldades, eles revelam disponibilidade e desejo de cuidar de seus pacientes, o que faz com que continuem escolhendo esse trabalho. Com intuito de lidar melhor com esse cenário, mobilizam diferentes recursos de enfrentamento, porém, ainda assim, em vários momentos, sentem-se desamparados tanto pelos colegas como pela instituição hospitalar e pela formação acadêmica. Frente aos desafios da prática, esse estudo ressalta a importância de repensar a formação em saúde, bem como a necessidade de oferta de assistência psicológica aos profissionais, como uma estratégia de cuidado ao cuidador. Destinar atenção à saúde mental dos profissionais de saúde é essencial para que eles tenham condições para adotar condutas mais humanizadas, proporcionando uma melhor qualidade da assistência aos pacientes. / Cancer corresponds to a group of diseases that have in commom the power to proliferate abnormal cells of a primitive embrio origin in any part of the organism. Despite the scientific advances which allow a raise in the chances of cure, cancer triggers psychological repercussions in patients and their families. In this scenario of illness it is tantamount that these individuals may be assisted by health professionals who guide them and cater for their specific needs. However, the acting permeated by the contact with professionals from various areas, by long working hours and by the constant idea of unpredictability, vulnerability, suffering and loss of patients might generate anguish to these professionals, making it difficult to have high quality assistance towards these patients. This study aimed at understanding how health professionals, of different areas of expertise, actively working in a job which is specific to the pediatrics oncologic treatment, linked to a university hospital in the inner area of the state of São Paulo, see the experiences they have within the scope of their work. Eight professionals were interviewed and, having the subjects previously authorized, the interviews were recorded and transcribed word by word. The comprehension of the reports was performed according to the phenomenological reference, which is justified by the need to reach the experience exactly the same way it is lived and to get closer to the senses assigned by the participants. The interviews were qualitatively analysed in accordance with the method of situated phenomenon structure analysis, proposed by Martins and Bicudo (1989), Giorgi (1985) and Valle (1997) and, later, a reflexion upon the results was carried out in light of the Phenomenological Psychology proposed by Forghieri (2009). The results showed that the participants live their acting in an ambivalent way, marked by pleasures and difficulties. The pleasures are associated with the bonding built and with the lessons learned with patients and their families, with the recognition awarded by the done service and the opportunity of helping a peer. The difficulties are related to the contact with suffering and to the death of the patients, to the living with professionals of different specialities and to the difficult communication among them, the latest representing obstacles to an integrated acting. In spite of the difficulties, they reveal availability and good will to handle the patients, which makes them keep choosing this line of work. Aiming at dealing better with this scenario, they mobilize different resources of confrontation, yet, still in numerous moments, they feel unassisted both by their co-workers and the hospital institution, as well as by the academic course. Facing the practice challenges, this paper highlights the importance of rethinking the graduation in the area of health, and also the need of offering psychological aid to the professionals as a strategy of care towards the caretaker. Paying attention to the mental health of the health professionals is essential so that they are in good shape to adopt more humanistic approaches, offering assistance of a higher quality towards these patients.
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"Vivências de crianças com câncer no grupo de apoio psicológico: estudo fenomenológico". / Experiences of children with cancer in the psychological support group: phenomenological study

Françoso, Luciana Pagano Castilho 22 February 2002 (has links)
O trabalho tem como proposta entrar em contato com o câncer infantil e suas conseqüências do ponto de vista da própria criança com câncer, investigando o que significa para ela estar doente e buscando conhecer o sentido de sua vivência neste momento particular de sua vida. O trabalho fundamenta-se no método de pesquisa qualitativa de inspiração fenomenológica em Psicologia. Partindo de uma questão orientadora - Como é para a criança com câncer conviver com sua doença e seu tratamento? - a fonte de investigação utilizada foram as vivências de crianças com câncer no grupo de apoio psicológico, atividade que faz parte da rotina do Serviço de Psicologia do GACC-Grupo de Apoio à Criança com Câncer. O grupo reuniu-se semanalmente durante 01 hora, em local e horário fixos, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP. Foram utilizados materiais gráfico e lúdicos. As crianças participantes, em média 05 em cada sessão, tinham diferentes diagnósticos de câncer e encontravam-se em diferentes fases de seus tratamentos. Suas idades variaram de 03 a 16 anos. A construção dos resultados compreendeu duas etapas. Na primeira etapa, foram analisadas 30 sessões do grupo de apoio psicológico realizadas no período de abril a dezembro de 1999. Nesta etapa, o objetivo do grupo era propiciar e facilitar a livre expressão de preocupações, dúvidas e sentimentos das crianças participantes, além de proporcionar um momento no qual pudessem compartilhar suas experiências. Desta primeira etapa emergiram três dimensões de análise: os temas das sessões, o próprio grupo enquanto intervenção psicoterapêutica e a gestação da idéia de elaborar o livro das crianças. Na segunda etapa, foram analisadas 15 sessões do grupo de apoio psicológico, realizadas no período de janeiro a junho de 2000. Nesta etapa, o objetivo do grupo era a criação do livro das criança, material informativo sobre o câncer infantil elaborado coletivamente. Desta segunda etapa emergiram os temas das sessões, organizados posteriormente sob a forma do livro das crianças. Após estas duas etapas de análise, foi realizada uma síntese compreensiva da construção dos resultados sob a luz da Psicologia Fenomenológica. Nas considerações finais, foram discutidos os desdobramentos práticos dos aspectos estudados, assim como o papel da Psicologia nestes contextos assistenciais. (FAPESP) / This paper proposes to come into contact with childhood cancer and its consequences from the cancer-stricken child’s own viewpoint, and investigate what it means for the child to be ill, seeking to find out the meaning of its experience at this particular juncture of its life. This paper is based on the qualitative research method of phenomenological inspiration in Psychology. With a leading question as the starting point – What is it like for a child who has cancer to live with this illness and its treatment? – the source used for investigation were the experiences of children suffering from cancer in a psychological support group, a routine activity that is a part of the Psychology Service of the GACC – Support Group for Children with Cancer. This group met weekly for one hour, at a fixed time and place, at the Children’s Hospital of the Ribeirão Preto Medical School of the University of São Paulo (USP). Graphic and playtime materials were used. The participating children, five per session on the average, had different cancer diagnoses, and were at different stages of their treatment. Their ages ranged from 3 to16 years. Construction of results comprised two stages. In the first stage, 30 psychological support group sessions held during the period from April through December 1999 were analyzed. In this stage, the group’s objective was fostering and facilitating the free expression of concerns, doubts and feelings by the participating children, in addition to providing a time for them to share their experiences. In the second stage, 15 psychological support group sessions held during the period from January to June 2000 were analyzed. In this stage, the group’s objective was creating the Children’s Book – collectively prepared informative material on childhood cancer. Subsequently, a synthesis comprising both stages of such construction of results was carried out under the light of Phenomenological Psychology. Practical developments of the aspects studied, as well as the role of Psychology in such care contexts, were discussed in closing remarks.
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A realidade virtual no modelamento e simulação de procedimentos invasivos em oncologia pediátrica: um estudo de caso no transplante de medula óssea. / Virtual reality to the modeling and simulation of invasive procedures em pediatric oncology: a case study in bone marrow transplant.

Machado, Liliane dos Santos 19 March 2003 (has links)
Este trabalho aborda o uso da realidade virtual aplicada à simulação de procedimentos invasivos em oncologia pediátrica. Para tanto, apresenta uma revisão dos conceitos relacionados à concepção de simuladores baseados em realidade virtual, descrevendo requisitos específicos como estereoscopia e interação háptica. Particularmente, é apresentado um estudo de caso em coleta de medula óssea para transplante, para o qual um simulador foi desenvolvido. Este é o primeiro trabalho em simulação cirúrgica para oncologia pediátrica baseado em realidade virtual e apresenta detalhes relacionados à implementação do simulador e aspectos relacionados à calibragem de propriedades físicas em modelos tridimensionais. O trabalho também analisa e demonstra vantagens no uso de sistemas dessa natureza voltados para o treinamento médico, apontando necessidades e novos problemas a serem tratados por simuladores futuros. / This work approaches the use of the Virtual Reality applied to the simulation of invasive procedures in pediatric oncology. It presents a revision of the concepts related to the conception of simulators based on virtual reality, describing requirements as stereoscopy and haptic interaction. As specific problem, it was made a case study in bone marrow harvest for transplant, for which a simulator was developed. This is the first work in surgical simulation for pediatrics based on Virtual Reality and it presents details related to the implementation of the simulator and aspects related to physical properties in three-dimensional models. The work also analyzes and demonstrates advantages in the use of this kind of system for medical training besides to point needs and new problems to be addressed in future work.
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Qualidade de vida, impacto do tratamento e níveis de concordância entre avaliações de crianças e adolescentes em tratamento de câncer e seus cuidadores / Quality of life, impact of treatment and agreement between evaluations of children and adolescents in cancer treatment and their caregivers.

Paula, Lívia Loamí Ruyz Jorge de 03 September 2012 (has links)
Introdução: As repercussões causadas pelo diagnóstico de câncer na vida de uma criança ou adolescente vão além dos danos físicos diretamente relacionados ao tratamento. O medo, a dor e a incerteza relacionada à cura passam a fazer parte de sua vida e de sua família e as desestruturações na rotina familiar pelas constantes idas ao hospital, pelo afastamento da escola, assim como pelos diversos efeitos que o tratamento traz, alteram a qualidade de vida desses indivíduos. Os profissionais de saúde, destacando-se aqui a enfermagem, devem estar atentos para essas alterações, a fim de planejar e executar uma assistência eficiente e promotora de bem estar. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida (QV) e o impacto do tratamento em crianças e adolescentes com câncer, mediante aplicação dos inventários PedsQL 4.0 Generic Core Scale e PedsQL 3.0 Cancer Module. Material e métodos: Estudo descritivo, transversal, realizado com 215 crianças e adolescentes brasileiros e seus cuidadores, com idade entre dois e 18 anos e tempo de tratamento entre um e 12 meses. Para avaliação da QV geral, utilizou-se o inventário PedsQL 4.0 Generic Core; já para análise do impacto do tratamento, o inventário utilizado foi PedsQL 3.0 Cancer Module, ambos traduzidos para o Brasil. Para análise estatística, utilizou-se a média para o cálculo dos escores dos domínios, conforme orientação dos autores do instrumento e coeficiente de correlação intraclasse, teste t-Student e teste de correlação de Pearson para as demais análises. Resultados: Na avaliação do escore total (escala de 0 a 100), as crianças e adolescentes atingiram escore de 72,91 e seus cuidadores, 66,86. Analisando-se os domínios para os pacientes, notou-se que o de maior impacto foi o de preocupações (56,79) e o de menor, a ansiedade frente ao tratamento (83,23). Já na visão dos cuidadores, esse domínio foi o de maior impacto (57,14) e o de menor, o de dor e ferimentos (74,57). As crianças e adolescentes, de forma geral, avaliaram, em relação aos cuidadores, maiores escores em 7 dos 9 domínios analisados. Também se observou diferenças nas avaliações de acordo com a faixa etária. Notou-se nos resultados que o nível de concordância entre as avaliações variou de acordo com a faixa etária estudada e o domínio analisado. Conclusão: A avaliação de qualidade de vida relacionada à saúde das crianças e adolescentes deve ser usada como desfecho primário, sempre que possível, mas sugere-se que se aprecie, também, o ponto de vista dos cuidadores, pois se torna meio para observações mais acuradas e para planejamento de intervenções mais eficazes e efetivas. / Introduction: The impact caused by the cancer diagnosis in the life of a child or teenager goes beyond the physical damage directly related to treatment. The fear, pain and uncertainty about the cure become part of his life and his family and deconstructed the familiar routine by constant trips to the hospital, the remoteness of the school, as well as the various effects that the treatment brings, change the quality of life of individuals. Health professionals, especially nurses, should be alert to these changes in order to plan and execute an efficient assistance and promoting wellness. Aim: To assess the quality of life (QOL) and the impact of treatment in children and adolescents with cancer through the application of inventories PedsQL 4.0 Generic Core Scale and PedsQL 3.0 Cancer Module. Material and methods: Cross-sectional study was conducted with 215 children and adolescents and their caregivers, aged between two and 18 years and duration of treatment between one and 12 months. To assess the overall QoL, we used the PedsQL 4.0 Generic Core inventory, while for analysis of the impact of treatment, the inventory was used PedsQL 3.0 Cancer Module, both translated into Brazil. Statistical analysis was used to calculate the average of domain scores, as recommended by the authors of the instrument and the intraclass correlation coefficient, t-Student test and Pearson correlation test for the remaining analyzes. Results: In the evaluation of the total score (scale of 0 to 100), children and adolescents reached a score of 72.91 and their caregivers, 66.86. Analyzing areas for patients, it was noted that the greatest impact was of concern (56.79) and lower the anxiety during treatment (83.23). In the view of caregivers, this area was the highest impact (57.14) and the least, the pain and injuries (74.57). Children and adolescents, in general, assessed in relation to carers, higher scores in seven of the nine areas analyzed. It also observed differences in ratings according to age. It was noted in the results that the level of agreement between evaluations varied according to age group studied and analyzed field. Conclusion: The assessment of quality of life related to health of children and adolescents should be used as the primary outcome, whenever possible, but it is suggested that to appreciate also the view of caregivers, because it becomes a means of observations more accurate and to plan interventions more efficient and effective.
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Vivências de profissionais de saúde na assistência a crianças e adolescentes com câncer: um estudo fenomenológico / Health professionals experiences in assisting children and adolescents who have cancer: a phenomenological study

Alves, Roberta Cancella Pinheiro 08 October 2012 (has links)
O câncer corresponde a um grupo de doenças que têm em comum o poder de proliferar células anormais de natureza embrionária primitiva em qualquer parte do organismo. A despeito dos avanços científicos e tecnológicos que permitem um aumento nas possibilidades de cura, o câncer desencadeia repercussões psicológicas em pacientes e familiares. Neste cenário de adoecimento torna-se essencial que esses indivíduos possam ser assistidos por profissionais de saúde que os orientem e os acolham em suas necessidades específicas. Porém, a atuação permeada pelo contato com profissionais de diferentes áreas, por jornadas prolongadas de trabalho e pelo convívio frequente com imprevisibilidade, vulnerabilidade, sofrimento e perda de pacientes, pode gerar sofrimento aos profissionais, dificultando uma assistência de qualidade aos pacientes. Esse estudo teve como objetivo compreender como profissionais de saúde, de diferentes especialidades, atuantes em um serviço especializado em tratamento oncológico pediátrico, vinculado a um hospital-escola do interior do estado de São Paulo, significam suas vivências neste contexto de trabalho. Foram entrevistados oito profissionais e, mediante autorização prévia dos mesmos, as entrevistas foram gravadas e transcritas na íntegra. A compreensão dos relatos foi realizada segundo o referencial fenomenológico, que se justifica pela necessidade de chegar à experiência tal como é vivida e de aproximar dos sentidos atribuídos pelos participantes. As entrevistas foram analisadas qualitativamente conforme o método de análise da estrutura do fenômeno situado, proposto por Martins e Bicudo (1989), Giorgi (1985) e Valle (1997) e, posteriormente, foi realizada uma reflexão sobre os resultados à luz da Psicologia Fenomenológica proposta por Forghieri (2009). Os resultados mostraram que os participantes vivenciam sua atuação de forma ambivalente, marcada por satisfações e dificuldades. A satisfação aparece associada ao vínculo construído e às lições aprendidas com pacientes e familiares, ao reconhecimento recebido pelo trabalho prestado e à oportunidade de servir ao próximo. As dificuldades estão relacionadas ao contato com o sofrimento e com a morte de pacientes, ao convívio com profissionais de diferentes especialidades e à dificuldade de comunicação entre eles, essas últimas representando obstáculos a uma atuação integrada. Apesar das dificuldades, eles revelam disponibilidade e desejo de cuidar de seus pacientes, o que faz com que continuem escolhendo esse trabalho. Com intuito de lidar melhor com esse cenário, mobilizam diferentes recursos de enfrentamento, porém, ainda assim, em vários momentos, sentem-se desamparados tanto pelos colegas como pela instituição hospitalar e pela formação acadêmica. Frente aos desafios da prática, esse estudo ressalta a importância de repensar a formação em saúde, bem como a necessidade de oferta de assistência psicológica aos profissionais, como uma estratégia de cuidado ao cuidador. Destinar atenção à saúde mental dos profissionais de saúde é essencial para que eles tenham condições para adotar condutas mais humanizadas, proporcionando uma melhor qualidade da assistência aos pacientes. / Cancer corresponds to a group of diseases that have in commom the power to proliferate abnormal cells of a primitive embrio origin in any part of the organism. Despite the scientific advances which allow a raise in the chances of cure, cancer triggers psychological repercussions in patients and their families. In this scenario of illness it is tantamount that these individuals may be assisted by health professionals who guide them and cater for their specific needs. However, the acting permeated by the contact with professionals from various areas, by long working hours and by the constant idea of unpredictability, vulnerability, suffering and loss of patients might generate anguish to these professionals, making it difficult to have high quality assistance towards these patients. This study aimed at understanding how health professionals, of different areas of expertise, actively working in a job which is specific to the pediatrics oncologic treatment, linked to a university hospital in the inner area of the state of São Paulo, see the experiences they have within the scope of their work. Eight professionals were interviewed and, having the subjects previously authorized, the interviews were recorded and transcribed word by word. The comprehension of the reports was performed according to the phenomenological reference, which is justified by the need to reach the experience exactly the same way it is lived and to get closer to the senses assigned by the participants. The interviews were qualitatively analysed in accordance with the method of situated phenomenon structure analysis, proposed by Martins and Bicudo (1989), Giorgi (1985) and Valle (1997) and, later, a reflexion upon the results was carried out in light of the Phenomenological Psychology proposed by Forghieri (2009). The results showed that the participants live their acting in an ambivalent way, marked by pleasures and difficulties. The pleasures are associated with the bonding built and with the lessons learned with patients and their families, with the recognition awarded by the done service and the opportunity of helping a peer. The difficulties are related to the contact with suffering and to the death of the patients, to the living with professionals of different specialities and to the difficult communication among them, the latest representing obstacles to an integrated acting. In spite of the difficulties, they reveal availability and good will to handle the patients, which makes them keep choosing this line of work. Aiming at dealing better with this scenario, they mobilize different resources of confrontation, yet, still in numerous moments, they feel unassisted both by their co-workers and the hospital institution, as well as by the academic course. Facing the practice challenges, this paper highlights the importance of rethinking the graduation in the area of health, and also the need of offering psychological aid to the professionals as a strategy of care towards the caretaker. Paying attention to the mental health of the health professionals is essential so that they are in good shape to adopt more humanistic approaches, offering assistance of a higher quality towards these patients.

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