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Análise do comportamento de escolha por etanol e efeitos do tratamento com Ondansetrona de ratos criados em ambiente enriquecido e isolados / Analysis of ethanol choice behavior and effects of ondansetron treatment on rats reared in enriched environment and isolationBernardes, Ana Martins Torres 30 June 2014 (has links)
O presente trabalho visou a estudar a relação entre o ambiente em que ratos se desenvolvem e a auto-administração de etanol (ET) na idade adulta. Usualmente, a pesquisa comportamental com animais em laboratório utiliza sujeitos mantidos isolados em caixas (I). Uma das espécies mais usadas é o rato, um animal social que em habitat natural vive em colônias. Tem sido proposto que a baixa disponibilidade de reforçadores alternativos é um dos fatores determinantes no abuso de drogas. O presente estudo visou comparar tratamentos comportamentais, i.e,. Reforçadores concorrentes, e tratamentos farmacológicos, i.e., ondansetrona, no consumo de ET nos ratos criados nos diferentes ambientes. Para tal, ratos Wistar machos foram criados em I ou em ambiente enriquecido (AE) e o comportamento de auto-administração do ET foi medido pelo desempenho sob um esquema concorrente VR-VR no qual uma alternativa dispensava uma solução de ET e a outra uma solução isocalórica ao ET. No primeiro experimento, a influência de reforçadores concorrentes no consumo de ET foi avaliada utilizando um delineamento experimental do tipo ABAB, com água ou solução isocalórica (maltodextrina- MALTO 14,8%) como concorrentes ao consumo de ET, alternadamente. A fim de estimar se diferenças nos níveis de ansiedade incondicionada eram responsáveis por diferenças no consumo de ET foi realizado um teste no labirinto em cruz elevada. Não houve diferença significativa entre os grupos. A fim de estudar os efeitos da ondansetrona, um bloqueador dos receptores de 5-HT3, que vem sendo relatado na literatura como eficaz em reduzir o consumo de ET em dependentes, mas apenas no subgrupo de início precoce, os animais criados em diferentes ambientes foram submetidos a um modelo concorrente de consumo. Primeiramente a introdução do ET foi realizada ao final da adolescência dos sujeitos, e a escolha por ET ou o concorrente foram avaliados em diferentes fases: concorrente isocalórico ou água reproduzindo o primeiro experimento, e houve diferenças significativas entre os grupos. Solução de MALTO 1% foi utilizada como concorrente ao ET para o teste da droga. Foram testadas duas doses da droga: 0,1mg/kg e 0,4 mg/kg. Foram conduzidos testes sem o uso de restrição alimentar e em abstinência de ET, em que apenas a sacarina 0,25% era apresentada. Paralelamente, foram realizadas coletas de fezes dos animais, durante as diversas fases do experimento a fim de estimar os níveis fecais do hormônio associado ao estresse corticosterona. Os sujeitos do grupo I consumiram e responderam significativamente mais pelo ET. A ondasetrona alterou o consumo de ET dos sujeitos apenas quando concorrente à MALTO 1%, de maneiras diferentes para os diversos sujeitos. A criação nos diferentes ambientes influencia a excreção de metabolitos fecais de corticosterona em função das fases experimentais / The aim of the present work was to study the relation between the environment in which rats develop and the self-administration of ethanol (ET) during their adult life. Usually, behavior research using animals in laboratory is done with subjects kept in isolated (I) boxes. Rats are one of the most commonly used species and are social animals when in their natural habitat, living in colonies. It is proposed that low availability of alternative reinforcers is one of the key factors for drug abuse. The present work compared the effects of behavior treatments (i.e. concurrent reinforcers) and pharmacological treatments (i.e. ondansteron) in ET consumption by rats raised in two different types of environment. Male Wistar rats were reared in I or enriched environments (EE) and the behavior of ET self-administration was measured on a operant self-administration procedure using a VR-VR concurring schedule in which an alternative delivered an ET solution and the other, an isocaloric solution (maltodextrin - MALTO 14,8%). In the first experiment, the influence of concurrent reinforcers over the consumption of ET was measured using an ABAB design, with water or the isocaloric solution as alternative reinforcers each at a time. With the purpose of estimating if different levels of unconditioned anxiety were responsible for different levels of ET consumption, tests were conduced in an elevated plus maze. There were no significant differences between groups EE and I. On Experiment 2 the effects of ondasantron, an antagonist of 5-HT3 receptor that has been shown to reduce ET consumption on dependent human subjects, but only for early onset dependents, was evaluated. ET was introduced when subjects were in their late teens. The ET consumption and choice behavior of rats reared in EE or I were evaluated in a concurrent schedule. Isocaloric solution or water were delivered, reproducing Experiment 1 and significant differences emerged between groups. MALTO1% solution or water were then used as concurrents reinforcers to ET for the test using the drug. Two drug doses were tested: 0,1mg/kg and 0,4 mg/kg. Also, there were assessments made without alimentary restrictions and in ET abstinence: with sacarin 0,25% (VEI)as a reinforcer instead of ET solution. Feces samples were collected during the various phases of the experiment in order to estimate the fecal metabolites of the stress related hormone corticosteron. Subjects from group I consumed and responded significantly more for ET. Ondansetron altered ET consumption and choice behavior among subjects only when ET was delivered concurrently to MALTO 1%. Rearing in different environments influences the excretion of corticosteron fecal metabolites depending on the experimental phase. The presence of a concurrent reiforcer altered ET driven behavior and rearing in different environments (EE and I)influences ET consumption, ET choice behavior and corticosterone excretion
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Análise do comportamento de escolha por etanol e efeitos do tratamento com Ondansetrona de ratos criados em ambiente enriquecido e isolados / Analysis of ethanol choice behavior and effects of ondansetron treatment on rats reared in enriched environment and isolationAna Martins Torres Bernardes 30 June 2014 (has links)
O presente trabalho visou a estudar a relação entre o ambiente em que ratos se desenvolvem e a auto-administração de etanol (ET) na idade adulta. Usualmente, a pesquisa comportamental com animais em laboratório utiliza sujeitos mantidos isolados em caixas (I). Uma das espécies mais usadas é o rato, um animal social que em habitat natural vive em colônias. Tem sido proposto que a baixa disponibilidade de reforçadores alternativos é um dos fatores determinantes no abuso de drogas. O presente estudo visou comparar tratamentos comportamentais, i.e,. Reforçadores concorrentes, e tratamentos farmacológicos, i.e., ondansetrona, no consumo de ET nos ratos criados nos diferentes ambientes. Para tal, ratos Wistar machos foram criados em I ou em ambiente enriquecido (AE) e o comportamento de auto-administração do ET foi medido pelo desempenho sob um esquema concorrente VR-VR no qual uma alternativa dispensava uma solução de ET e a outra uma solução isocalórica ao ET. No primeiro experimento, a influência de reforçadores concorrentes no consumo de ET foi avaliada utilizando um delineamento experimental do tipo ABAB, com água ou solução isocalórica (maltodextrina- MALTO 14,8%) como concorrentes ao consumo de ET, alternadamente. A fim de estimar se diferenças nos níveis de ansiedade incondicionada eram responsáveis por diferenças no consumo de ET foi realizado um teste no labirinto em cruz elevada. Não houve diferença significativa entre os grupos. A fim de estudar os efeitos da ondansetrona, um bloqueador dos receptores de 5-HT3, que vem sendo relatado na literatura como eficaz em reduzir o consumo de ET em dependentes, mas apenas no subgrupo de início precoce, os animais criados em diferentes ambientes foram submetidos a um modelo concorrente de consumo. Primeiramente a introdução do ET foi realizada ao final da adolescência dos sujeitos, e a escolha por ET ou o concorrente foram avaliados em diferentes fases: concorrente isocalórico ou água reproduzindo o primeiro experimento, e houve diferenças significativas entre os grupos. Solução de MALTO 1% foi utilizada como concorrente ao ET para o teste da droga. Foram testadas duas doses da droga: 0,1mg/kg e 0,4 mg/kg. Foram conduzidos testes sem o uso de restrição alimentar e em abstinência de ET, em que apenas a sacarina 0,25% era apresentada. Paralelamente, foram realizadas coletas de fezes dos animais, durante as diversas fases do experimento a fim de estimar os níveis fecais do hormônio associado ao estresse corticosterona. Os sujeitos do grupo I consumiram e responderam significativamente mais pelo ET. A ondasetrona alterou o consumo de ET dos sujeitos apenas quando concorrente à MALTO 1%, de maneiras diferentes para os diversos sujeitos. A criação nos diferentes ambientes influencia a excreção de metabolitos fecais de corticosterona em função das fases experimentais / The aim of the present work was to study the relation between the environment in which rats develop and the self-administration of ethanol (ET) during their adult life. Usually, behavior research using animals in laboratory is done with subjects kept in isolated (I) boxes. Rats are one of the most commonly used species and are social animals when in their natural habitat, living in colonies. It is proposed that low availability of alternative reinforcers is one of the key factors for drug abuse. The present work compared the effects of behavior treatments (i.e. concurrent reinforcers) and pharmacological treatments (i.e. ondansteron) in ET consumption by rats raised in two different types of environment. Male Wistar rats were reared in I or enriched environments (EE) and the behavior of ET self-administration was measured on a operant self-administration procedure using a VR-VR concurring schedule in which an alternative delivered an ET solution and the other, an isocaloric solution (maltodextrin - MALTO 14,8%). In the first experiment, the influence of concurrent reinforcers over the consumption of ET was measured using an ABAB design, with water or the isocaloric solution as alternative reinforcers each at a time. With the purpose of estimating if different levels of unconditioned anxiety were responsible for different levels of ET consumption, tests were conduced in an elevated plus maze. There were no significant differences between groups EE and I. On Experiment 2 the effects of ondasantron, an antagonist of 5-HT3 receptor that has been shown to reduce ET consumption on dependent human subjects, but only for early onset dependents, was evaluated. ET was introduced when subjects were in their late teens. The ET consumption and choice behavior of rats reared in EE or I were evaluated in a concurrent schedule. Isocaloric solution or water were delivered, reproducing Experiment 1 and significant differences emerged between groups. MALTO1% solution or water were then used as concurrents reinforcers to ET for the test using the drug. Two drug doses were tested: 0,1mg/kg and 0,4 mg/kg. Also, there were assessments made without alimentary restrictions and in ET abstinence: with sacarin 0,25% (VEI)as a reinforcer instead of ET solution. Feces samples were collected during the various phases of the experiment in order to estimate the fecal metabolites of the stress related hormone corticosteron. Subjects from group I consumed and responded significantly more for ET. Ondansetron altered ET consumption and choice behavior among subjects only when ET was delivered concurrently to MALTO 1%. Rearing in different environments influences the excretion of corticosteron fecal metabolites depending on the experimental phase. The presence of a concurrent reiforcer altered ET driven behavior and rearing in different environments (EE and I)influences ET consumption, ET choice behavior and corticosterone excretion
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Avaliação da bioequivalência entre comprimido convencional e comprimido de desintegração oral contendo 8 mg de ondansetrona / Evaluation of bioequivalence of conventional tablet and orally disintegrating tablet containing 8 mg ondansetronArmando, Yara Popst 22 September 2008 (has links)
A ondansetrona (1,2,3,9-tetrahidro-9-metil-3-[(2-metil-1H-imidazol-1-il)metil]-4H-carbazol-ona) é o primeiro fármaco da classe dos antagonistas seletivos dos receptores de serotonina 5-HT3. É utilizada na prevenção de náusea e vômito induzidos por agentes quimioterápicos. O objetivo deste estudo foi avaliar a equivalência terapêutica através da análise da bioequivalência de dois produtos contendo 8 mg de ondansetrona, sendo um sob a forma de comprimidos de liberação convencional e outro sob a forma de comprimidos de desintegração oral, produzidos por laboratórios distintos. O ensaio de bioequivalência entre o produto teste (Vonau® flash) e o produto referência (Zofran®) foi do tipo randomizado, cruzado e aberto. Os produtos foram administrados por via oral aos voluntários em dose única de 8 mg de ondansetrona. Amostras de sangue foram coletadas até 24 horas após a administração e analisadas através de método de cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a um detector de massas. As curvas médias de decaimento plasmático dos produtos teste (Vonau® flash) e referência (Zofran®) e as médias dos parâmetros farmacocinéticos Cmax (referência: 31,88 ng/mL; teste: 30,42 ng/mL); tmax (referência: 1,99 h; teste: 2,15 h), ASC0-t (referência: 227,66 ng×h/mL; teste: 223,68 ng×h/mL) e ASC0- (referência: 252,76 ng×h/mL; teste: 248,22 ng×h/mL) apresentaram-se semelhantes. O intervalo de confiança 90 % para a razão de Cmax (87,5 % - 103,8 %), ASC0-t (89,3 % - 107,2 %) e ASC0- (89,7 106,0 %) encontram-se entre 80 125 %, dentro dos limites propostos pela ANVISA. Conclui-se que os produtos teste e referência são bioequivalentes, podendo ser administrados de forma intercambiável, sem prejuízo do efeito terapêutico. / Ondansetron (1,2,3,9-tetrahydro-9-methyl-3-[2-methyl-1H-imidazol-1yl)methyl]-4H-carbazol-one is the first drug of the class of antagonists selective receptor 5-HT3. It is used in the prevention of nausea and vomiting caused by chemotherapy agents. The purpose of this study was to evaluate the therapeutic equivalence examining the bioequivalence of two products containing 8 mg ondansetron, one in the conventional release tablet, and other in oral disintegration tablet produced by different laboratories. The bioequivalence assay between the test product (Vonau® flash) and reference product (Zofran®) was randomized, crossover and open study. The medication was administered in a single dose of 8 mg of ondansetron. Blood samples were collected until 24 hours after administration and analyzed using a validated high-performance liquid chromatographic method with mass spectrometer detection. The average plasmatic decay curves obtained for the test product (Vonau® flash) and reference product (Zofran®) and the averages of pharmacokinetics parameters Cmax (reference: 31.88 ng/mL; test: 30.42 ng/mL); tmax (reference: 1.99 h; test: 2.15 h), AUC0-t (reference: 227.66 ng×h/mL; test: 223.68 ng×h/mL) and AUC0- (reference: 252.76 ng×h/mL; test: 248.22 ng×h/mL) has been similar. The 90 % confidence intervals for the ratio of Cmax (87.5 % - 103.8 %), AUC0-t (89.3 % - 107.2%) and AUC0- (89.7 % - 106.0 %) values for the test and reference products are within the 80 125 % interval proposed by ANVISA. It was concluded that the test and reference products are bioequivalent and can be considered interchangeable in medical practice, without prejudice to the therapeutic effect.
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Avaliação da bioequivalência entre comprimido convencional e comprimido de desintegração oral contendo 8 mg de ondansetrona / Evaluation of bioequivalence of conventional tablet and orally disintegrating tablet containing 8 mg ondansetronYara Popst Armando 22 September 2008 (has links)
A ondansetrona (1,2,3,9-tetrahidro-9-metil-3-[(2-metil-1H-imidazol-1-il)metil]-4H-carbazol-ona) é o primeiro fármaco da classe dos antagonistas seletivos dos receptores de serotonina 5-HT3. É utilizada na prevenção de náusea e vômito induzidos por agentes quimioterápicos. O objetivo deste estudo foi avaliar a equivalência terapêutica através da análise da bioequivalência de dois produtos contendo 8 mg de ondansetrona, sendo um sob a forma de comprimidos de liberação convencional e outro sob a forma de comprimidos de desintegração oral, produzidos por laboratórios distintos. O ensaio de bioequivalência entre o produto teste (Vonau® flash) e o produto referência (Zofran®) foi do tipo randomizado, cruzado e aberto. Os produtos foram administrados por via oral aos voluntários em dose única de 8 mg de ondansetrona. Amostras de sangue foram coletadas até 24 horas após a administração e analisadas através de método de cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a um detector de massas. As curvas médias de decaimento plasmático dos produtos teste (Vonau® flash) e referência (Zofran®) e as médias dos parâmetros farmacocinéticos Cmax (referência: 31,88 ng/mL; teste: 30,42 ng/mL); tmax (referência: 1,99 h; teste: 2,15 h), ASC0-t (referência: 227,66 ng×h/mL; teste: 223,68 ng×h/mL) e ASC0- (referência: 252,76 ng×h/mL; teste: 248,22 ng×h/mL) apresentaram-se semelhantes. O intervalo de confiança 90 % para a razão de Cmax (87,5 % - 103,8 %), ASC0-t (89,3 % - 107,2 %) e ASC0- (89,7 106,0 %) encontram-se entre 80 125 %, dentro dos limites propostos pela ANVISA. Conclui-se que os produtos teste e referência são bioequivalentes, podendo ser administrados de forma intercambiável, sem prejuízo do efeito terapêutico. / Ondansetron (1,2,3,9-tetrahydro-9-methyl-3-[2-methyl-1H-imidazol-1yl)methyl]-4H-carbazol-one is the first drug of the class of antagonists selective receptor 5-HT3. It is used in the prevention of nausea and vomiting caused by chemotherapy agents. The purpose of this study was to evaluate the therapeutic equivalence examining the bioequivalence of two products containing 8 mg ondansetron, one in the conventional release tablet, and other in oral disintegration tablet produced by different laboratories. The bioequivalence assay between the test product (Vonau® flash) and reference product (Zofran®) was randomized, crossover and open study. The medication was administered in a single dose of 8 mg of ondansetron. Blood samples were collected until 24 hours after administration and analyzed using a validated high-performance liquid chromatographic method with mass spectrometer detection. The average plasmatic decay curves obtained for the test product (Vonau® flash) and reference product (Zofran®) and the averages of pharmacokinetics parameters Cmax (reference: 31.88 ng/mL; test: 30.42 ng/mL); tmax (reference: 1.99 h; test: 2.15 h), AUC0-t (reference: 227.66 ng×h/mL; test: 223.68 ng×h/mL) and AUC0- (reference: 252.76 ng×h/mL; test: 248.22 ng×h/mL) has been similar. The 90 % confidence intervals for the ratio of Cmax (87.5 % - 103.8 %), AUC0-t (89.3 % - 107.2%) and AUC0- (89.7 % - 106.0 %) values for the test and reference products are within the 80 125 % interval proposed by ANVISA. It was concluded that the test and reference products are bioequivalent and can be considered interchangeable in medical practice, without prejudice to the therapeutic effect.
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Eficácia da associação do tramadol aos antieméticos antagonistas do receptor da serotonina no tratamento da dor aguda pós-operatória revisão sistemática e metanálise /Lima, Vinicius Sepúlveda January 2017 (has links)
Orientador: Guilherme Antonio Moreira de Barros / Resumo: Introdução: A dor é um dos sintomas mais prevalentes relatados pelos pacientes e representa um significativo problema de saúde em todo o mundo, porque afeta a qualidade de vida. Tramadol é uma escolha racional para o manejo da dor no cenário pós-operatório. Entretanto, há um aumento do risco de náuseas e vômitos com o tramadol quando doses maiores são rapidamente injetadas. Por essa razão, um antiemético é frequentemente prescrito em associação com o tramadol. Entre esses fármacos, os antieméticos antagonistas do receptor da serotonina (AARS) ex: ondansetrona, dolasetron, granisetron, etc são opções de tratamentos bem estabelecidos, que podem ter valor especial na redução da êmese associada ao tramadol. Ambas as drogas atuam via serotonina (5-HT). Os AARS são antagonistas do receptor da 5-HT, enquanto o tramadol é um inibidor da recaptação e aumenta a liberação deste neurotransmissor. A coadministração desses fármacos pode influenciar as suas cinéticas. Objetivo: Avaliar a relação risco/benefício do uso do tramadol em conjunto aos antieméticos antagonistas da serotonina para tratamento de dor e náuseas e vômitos pós-operatórios (NVPO), em adultos, por meio de revisão sistemática da literatura. Tipo de estudo: revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos randomizados. Estratégias de busca: Foram pesquisadas as bases de dados Medline, CENTRAL, Embase e Lilacs. A última busca foi em 30 de dezembro de 2015. Critério para a seleção dos estudos: Foram incluídos ensaios ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Eficácia da associação do tramadol aos antieméticos antagonistas do receptor da serotonina no tratamento da dor aguda pós-operatória: revisão sistemática e metanálise / Efficacy of the association of tramadol with serotonin receptor antagonist antiemetic drugs for postoperative acute pain management in conjunction: systematic review and metanalisysLima, Vinicius Sepúlveda [UNESP] 22 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: A dor é um dos sintomas mais prevalentes relatados pelos pacientes e representa um significativo problema de saúde em todo o mundo, porque afeta a qualidade de vida. Tramadol é uma escolha racional para o manejo da dor no cenário pós-operatório. Entretanto, há um aumento do risco de náuseas e vômitos com o tramadol quando doses maiores são rapidamente injetadas. Por essa razão, um antiemético é frequentemente prescrito em associação com o tramadol. Entre esses fármacos, os antieméticos antagonistas do receptor da serotonina (AARS) ex: ondansetrona, dolasetron, granisetron, etc são opções de tratamentos bem estabelecidos, que podem ter valor especial na redução da êmese associada ao tramadol. Ambas as drogas atuam via serotonina (5-HT). Os AARS são antagonistas do receptor da 5-HT, enquanto o tramadol é um inibidor da recaptação e aumenta a liberação deste neurotransmissor. A coadministração desses fármacos pode influenciar as suas cinéticas. Objetivo: Avaliar a relação risco/benefício do uso do tramadol em conjunto aos antieméticos antagonistas da serotonina para tratamento de dor e náuseas e vômitos pós-operatórios (NVPO), em adultos, por meio de revisão sistemática da literatura. Tipo de estudo: revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos randomizados. Estratégias de busca: Foram pesquisadas as bases de dados Medline, CENTRAL, Embase e Lilacs. A última busca foi em 30 de dezembro de 2015. Critério para a seleção dos estudos: Foram incluídos ensaios clínicos que avaliaram qualquer interação dos AARS na eficácia analgésica do tramadol e os efeitos deste último na eficácia antiemética dos AARS no manejo da dor aguda pós-operatória, em adultos. Análise e coletas de dados: Dois revisores selecionaram independentemente os estudos relevantes, avaliaram a qualidade metodológica e extraíram os dados. Calculamos o risco relativo (RR) e o número necessário para o tratamento (NNT). Também coletamos informações sobre efeitos adversos. Resultados: Treze estudos foram incluídos com um total de 899 participantes. Fomos capazes de incluir os dados de 510 participantes de sete estudos na metanálise. Os resultados obtidos dos ECR sugerem um aumento significativo no consumo de tramadol com ondansetrona quando comparado a solução salina em todos os períodos estudados, especialmente na décima segunda hora (Diferença de médias (DM) 182,46, 95% Intervalo de Confiança (IC) 137,85 a 227,07; p < 0,00001). Além disso, há um possível aumento na necessidade de resgate antiemético nos pacientes que receberam a solução salina quando comparado a ondansetrona (Risco relativo (RR) 0,61, 95% IC 0,37 a 1,01; p = 0,05). Na comparação dos AARS com outros antieméticos, houve maior consumo de tramadol na associação com AARS nos momentos 4, 12 e 24 h (DM (4h) 29,12, 95% IC 21,83 a 36,42; p < 0,00001). Houve melhor desempenho na prevenção de NVPO dos AARS quando comparados com outros antieméticos, especialmente a metoclopramida (RR (8h) 0,13, 95% IC 0,02 a 0,7; p = 0,02). Conclusões: Existe evidência de qualidade moderada a baixa de pequenos estudos que mostram uma possível interação entre dos AARS no efeito analgésico do tramadol no manejo da dor aguda em adultos. Embora o efeito antiemético profilático da ondansetrona pareça permanecer o mesmo com o uso concomitante com o tramadol, este último parece perder a sua eficácia analgésica no manejo pós-operatório da dor, em adultos. Esta revisão ressalta a necessidade de estudos bem conduzidos sobre o tema, utilizando uma estratificação dos pacientes de acordo ao número de fatores de risco para náuseas e vômitos pós-operatórios que cada paciente possui. Seria de extrema importância se os períodos de avaliação fossem padronizados, nos tempos: 0, 4, 8, 12 e 24 horas após a cirurgia. / Introduction: Pain is one of the most prevalent symptoms reported by patients and it represents a significant public health problem world-wide, because it affects quality of life. Tramadol is a reasonable choice for pain management in the postoperative setting. However, there is an increased risk of nausea and vomiting with the use of tramadol when larger doses are quickly injected. For this reason, an anti-emetic drug is often prescribed in association with tramadol. Among these drugs, the serotonin receptor antagonists antiemetics (SRAA (e.g. ondansetrona, dolasetron, granisetron)) are well-established treatment options that may be of particular value in reducing tramadol-associated emesis. Therefore, we aim to identify any interaction of serotonin receptor antagonist anti-emetic drugs on the analgesic effect of tramadol. Objectives: to evaluate the risk/benefit from the coadministration of tramadol and any serotonin receptor antagonist antiemetic for the pain and/or nausea and vomiting (PONV) management in the postoperative setting. Search Methods: We searched the Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), MEDLINE, EMBASE and the Latin American and Caribbean Health Science Information Database (LILACS) from inception to February 2015. We searched ClinicalTrials.gov for ongoing clinical trials. We applied no language restrictions. The date of the most recent search was 30 December 2015. Selection Criteria: We included randomized controlled trials (RCTs) and quasi-randomized controlled trials (quasi-RCTs) concerning any interaction of serotonin receptor antagonist anti-emetic drugs with the analgesic effect of tramadol for acute pain management in adults. Data collection and analysis: We used the standard methodological procedures expected by The Cochrane Collaboration. Two review authors independently considered trials for inclusion in the review, assessed the risk of bias, and extracted data. We calculated the risk ratio (RR) and number needed to treat to benefit (NNTB). We also collected information on adverse effects. Results: Thirteen studies were included with a total of 899 participants. We were able to include data from 510 participants from seven studies into the meta-analysis. Results provided by the RCTs suggest a significantly increase in the tramadol consumption with ondansetron compared to saline in all periods, mainly in 12 hours (Mean difference (MD) 182.46, 95% Confidential Interval (CI) 137.85, 227.07; p < 0.00001). Moreover, there is a possible increase in the need for antiemetic rescue for the patients receiving placebo compared to ondansetron (Risk ratio (RR) 0.61, 95% CI 0.37, 1.01; p = 0.05). In the comparison between AARS and other antiemetics, there was an increase in tramadol consumption, when it was used with AARS in the moments 4, 12 e 24 h (MD (4h) 29,12, 95% CI 21,83 to 36,42; p < 0,00001). There was better PONV prophylaxis when SRAA were used, especially when compared to metoclopramide (RR (8h) 0,13, 95% CI 0,02 to 0,7; p = 0,02). Conclusion: There is limited moderate to low quality evidence from small studies to show that there may be an interaction of serotonin receptor antagonist anti-emetic drugs with the analgesic effect of tramadol for acute pain management in adults. Although the effect of ondansetrona on postoperative anti-emetic prophylaxis remains the same with the concomitant use of tramadol, the latter seems to lose its analgesic efficacy in acute pain management in adults. This review underlines the need to conduct well-designed trials in this field with a subset of participants related to the PONV risk factors. It would also be extremely helpful if the period of assessment of the outcome measures were standardized, such as 0, 4, 8, 12 and 24 h after surgery.
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Ensaio clínico randomizado comparando palonosetrona com ondansetrona para profilaxia de náuseas e vômitos após histerectomia abdominal sob raquianestesia com morfina / Palonosetron versus ondansetron for prevention of nausea and vomiting after abdominal hysterectomy under spinal anesthesia: Randomized, double-blind clinical trialCampos, Guilherme Oliveira 11 December 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-12-11 / Introdução: histerectomia abdominal é cirurgia amplamente realizada no mundo, e raquianestesia com adição de morfina é considerada a técnica anestésica de escolha devido a melhor qualidade de recuperação e adequado controle da dor pós-operatória. No entanto, náuseas e vômitos pós-operatórios (NVPO) são problemas frequentes quando morfina é utilizada no neuroeixo. Palonosetrona é um antagonista serotoninérgico potente e com longa duração de ação, efetivo na prevenção de NVPO após anestesia geral. O seu efeito após anestesia no neuroeixo ainda não foi estabelecido. Nós comparamos palonosetrona com ondansetrona para profilaxia de NVPO quando raquianestesia com morfina foi usada em pacientes com alto risco para NVPO. A hipótese é que a palonosetrona promove melhor controle de NVPO quando comparada com ondansetrona nesse contexto. Métodos: após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, foram incluídas no estudo 140 pacientes elegíveis para histerectomia abdominal sob raquianestesia com adição de morfina. Todas receberam anestesia subaracnóidea com administração de 15 mg de bupivacaína hiperbárica e 0,1 mg de morfina. Dexametasona 8 mg foi administrada por via endovenosa em todas as pacientes como uma abordagem multimodal para prevenção de NVPO. As pacientes foram divididas aleatoriamente em dois grupos para receber 0,075 mg de palonosetrona ou 4 mg de ondansetrona antes do início da cirurgia. O desfecho primário avaliado foi a incidência global de NVPO nas 48h após a cirurgia. Adicionalmente, náuseas e vômitos foram analisados separadamente, e classificados como eventos precoces (≤ 6h) ou tardios (> 6h). Questionários foram aplicados para determinar a ocorrência de NVPO clinicamente importante, e satisfação geral. Resultados: a incidência global de NVPO foi de 42,9% no grupo palonosetrona e 52,9% no grupo ondansetrona (p = 0,23). Não houve diferença estatisticamente significante na incidência de náusea precoce (21,4% vs 27,1%, p = 0,43), náusea tardia (30% vs 35,7%, p = 0,47), ou vômito precoce (14,3% vs 20%, p = 0,37) entre os dois grupos. A ocorrência de vômitos tardios foi significativamente menor no grupo palonosetrona (11,4% vs 27,1%, p = 0,018). NVPO clinicamente importante teve uma baixa incidência nos dois grupos (2,8% vs 5,7%, p > 0.05), e não houve diferença na satisfação dos pacientes. Conclusão: palonosetrona não reduz a incidência global de NVPO em comparação com ondansetrona, mas reduz a incidência de vômitos tardios após histerectomia abdominal sob raquianestesia e morfina subaracnóidea.
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Ensaio clínico randomizado comparando palonosetrona com ondansetrona para profilaxia de náuseas e vômitos após histerectomia abdominal sob raquianestesia com morfinaCampos, Guilherme Oliveira January 2017 (has links)
Orientador: Norma Sueli Pinheiro Módolo / Resumo: Introdução: histerectomia abdominal é cirurgia amplamente realizada no mundo, e raquianestesia com adição de morfina é considerada a técnica anestésica de escolha devido a melhor qualidade de recuperação e adequado controle da dor pós-operatória. No entanto, náuseas e vômitos pós-operatórios (NVPO) são problemas frequentes quando morfina é utilizada no neuroeixo. Palonosetrona é um antagonista serotoninérgico potente e com longa duração de ação, efetivo na prevenção de NVPO após anestesia geral. O seu efeito após anestesia no neuroeixo ainda não foi estabelecido. Nós comparamos palonosetrona com ondansetrona para profilaxia de NVPO quando raquianestesia com morfina foi usada em pacientes com alto risco para NVPO. A hipótese é que a palonosetrona promove melhor controle de NVPO quando comparada com ondansetrona nesse contexto. Métodos: após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, foram incluídas no estudo 140 pacientes elegíveis para histerectomia abdominal sob raquianestesia com adição de morfina. Todas receberam anestesia subaracnóidea com administração de 15 mg de bupivacaína hiperbárica e 0,1 mg de morfina. Dexametasona 8 mg foi administrada por via endovenosa em todas as pacientes como uma abordagem multimodal para prevenção de NVPO. As pacientes foram divididas aleatoriamente em dois grupos para receber 0,075 mg de palonosetrona ou 4 mg de ondansetrona antes do início da cirurgia. O desfecho primário avaliado foi a incidência global de NVPO nas 48h após a cirurgia. Adi... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Palonosetrona e ondansetrona na profilaxia de náuseas e vômitos pós-operatórios em mulheres com 60 anos ou mais submetidas a colecistectomias videolaparoscópicas: estudo aleatório e duplamente encobertoBraga, Estevão Luiz Carvalho January 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017 / Hospital Federal de Bonsucesso / Contexto: Apesar de diminuir com o envelhecimento, a incidência de náuseas e vômitos pósoperatórios (NVPO) permanece elevada em pacientes idosos, gerando possíveis repercussões pósoperatórias que podem ser catastróficas em indivíduos com menor reserva fisiológica. OBJETIVOS: Nosso objetivo principal foi testar a hipótese de que o uso único de palonosetrona na indução da anestesia, não é inferior ao uso da ondansetrona na indução, seguida do uso regular, em mulheres com 60 anos ou mais. MÉTODOS: Oitenta e duas mulheres com 60 anos ou mais, não fumantes, submetidas a
colecistectomias laparoscópicas, receberam como intervenção palonosetrona 75 μg administradas por via endovenosa (ev) na indução de anestesia ou ondansetrona 4 mg, administrados iv na indução de anestesia seguido por administrações regulares de 4 mg a cada 8 horas no pós-operatório. A freqüência e intensidade das NVPO, os efeitos adversos, a necessidade de medicação de resgate e o nível de satisfação com a terapia antiemética foram avaliados no pós-operatório com 2, 6, 24 e 48 horas. RESULTADOS: Não houve diferença significativa durante os períodos de avaliação na freqüência e na intensidade das NVPO entre os grupos estudados. A freqüência total de náuseas pós-operatórias (0-48
horas) entre as pacientes que receberam palonosetrona e ondansetrona foi de 60 vs 55% (p = 0,65), e a freqüência total de vômitos foi de 35 vs 25% (p = 0,33), respectivamente. Não houve diferenças significativas nos efeitos adversos, no uso de medicação de resgate, como também no nível de satisfação com a terapia antiemética utilisada.
CONCLUSÃO: A administração de dose única da palonosetrona na indução de anestesia foi tão eficaz
quanto a administração da ondansetrona na indução, seguida de sua administração regular, para a
profilaxia de NVPO em mulheres com 60 anos ou mais, submetidas a colecistectomia laparoscópica. / Background: Although decreases with aging, the incidence of postoperative nausea and vomiting ( PONV) remains high in elderly patients, generating possible postoperative repercussions that can be catastrophic in individuals with less physiological reserve.
OBJECTIVES: Our primary objective was to test hypothesis that the single use of palonosetron at
induction of anaesthesia, is non inferior to the use of ondansetron at induction, followed by regular doses, in women aged 60 years or older.
METHODS: Eighty-two women aged 60 years or older, non-smokers, undergoing laparoscopic
cholecystectomy received as intervention palonosetron 75 μg administered intravenously (iv) at the induction of anaesthesia or ondansetron 4 mg administered iv at the induction of anaesthesia followed by
regular administrations of 4 mg every 8 hours postoperatively. The frequency and intensity of PONV, the frequency of adverse effects, the need for rescue medication and the level of satisfaction with antiemetic therapy were evaluated postoperatively at 2, 6, 24 and 48 hours. RESULTS: There was no significant difference in the frequency or intensity of PONV among the groups studied during the evaluation periods. The total frequency of postoperative nausea (0-48 hours) among patients receiving palonosetron and ondansetron was 60 vs 55% (p = 0.65), and the total frequency of vomiting was 35 vs 25% (p = 0.33), respectively. There were also no differences in adverse effects, use of rescue medication and level of satisfaction with antiemetic therapy. CONCLUSION: The administration of a single dose of palonosetron at the induction of anaesthesia was as effective as the regular administration of ondansetron at induction followed by regular administration for the prophylaxis of PONV in women 60 years of age or older who underwent laparoscopic cholecystectomy.
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Eficácia da ondansetrona no tratamento de dependentes de álcool / Efficacy of ondansetron for the treatment of alcohol dependent outpatientsCorrêa Filho, João Maria 10 July 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A dependência de álcool é um grave problema de saúde publica no Brasil. Seu tratamento ainda é um desafio, mesmo para os melhores programas terapêuticos disponíveis. Esta dificuldade ocorre pelo pequeno número de medicamentos aprovados para o uso e também pela elevada taxa de abandono, próximo a 50%. A ondansetrona tem surgido como uma medicação promissora para o tratamento de alcoolistas. A identificação de pacientes com maior risco de desistência do tratamento é uma estratégia para reverter essa taxa. Os objetivos deste estudo são: (a) avaliar a eficácia e segurança da ondansetrona na dose de 16 mg/dia; (b) investigar variáveis clínicas e psicossociais capazes de prever maior aderência ao tratamento; (c) desenvolver uma tipologia para alcoolistas com características presentes no início do tratamento; (d) testar se os diferentes tipos podem prever o abandono ao tratamento. METODOS: Trata-se de estudo realizado em três etapas. Na primeira foi realizado ensaio clinico randomizado duplo-cego placebo controlado, com ondansetrona, por 12 semanas, desenvolvido na Universidade de São Paulo - Brasil. A amostra era composta por 102 dependentes de álcool com idade entre 18 - 60 anos. A análise foi realizada com os dados brutos e com os dados imputados. Na segunda etapa, foi combinado o banco de dados deste estudo com os de outros dois ensaios realizados no mesmo local (acamprosato versus placebo e naltrexona, topiramato versus placebo), com número total de 332 dependentes de álcool. A partir da análise de quatro fatores clínicos (idade de início dos problemas com uso do álcool, alcoolismo familiar, gravidade da dependência do álcool e intensidade de sintomas depressivos) foi realizada a análise de cluster tipo K-Means e, após a identificação dos tipos, foi avaliada a associação destes com a adesão ao tratamento. Na última etapa, analisando apenas os participantes avaliados quanto ao desejo pelo álcool (257 alcoolistas) foi realizada uma regressão logística, com variáveis clínicas e psicossociais, para analisar a influência dessas na retenção ao tratamento. RESULTADO: A ondansetrona foi capaz de retardar o tempo para o primeiro consumo de álcool (54,7 versus 40,9 dias) e, também, o primeiro consumo pesado de álcool (58,4 versus 45,4 dias) quando comparado ao placebo. Essa droga não influenciou a percentagem de dias bebidos durante o estudo, mas esteve associada com menor percentagem de dias com consumo pesado de álcool (7,8% versus 11,7%), quando comparado ao placebo, na análise de dados imputados. Na análise de tipologia foram identificados dois grupos de alcoolistas. O tipo de alcoolista caracterizado pelo início precoce dos problemas com álcool, maior histórico familiar de dependência, elevada gravidade de alcoolismo e poucos sintomas depressivos esteve associado a maior chance de descontinuar o tratamento, independente da medicação usada e da participação nos alcoólicos anônimos (AA). Entre as variáveis clínicas e psicossociais estudadas, ter idade mais elevada, participar do AA e o consumo preferencial pela cerveja foram fatores independentes associados a maior adesão ao tratamento. Maiores escores de depressão aumentaram o risco de abandono. CONCLUSÃO: A ondansetrona mostrou ser segura e bem tolerada na dose de 16mg/dia. Foi mais eficaz que o placebo em retardar o primeiro consumo e primeiro consumo pesado de álcool, deixou dúvida sobre seu efeito na percentagem de dias bebidos e de consumo pesado de álcool. O tipo de alcoolista com idade precoce de problemas com álcool, elevada dependência dessa substância, mais história familiar de alcoolismo e menos sintomas depressivos, esteve associado ao maior risco de abandono. Idade mais elevada, frequentar o AA e ter preferência pela cerveja aumenta a chance de completar o tratamento proposto / INTRODUCTION: Alcohol dependence is a serious public health problem in Brazil. Its treatment remains a challenge, even for the best available treatment programs. This difficulty is due to the small number of drugs approved for use and also the high dropout rates, close to 50%. Ondansetron has emerged as a promising drug for the treatment of alcoholics. The identification of patients with increased risk of treatment discontinuation is a strategy to reverse these rates. The aims of this study are: (a) to evaluate the efficacy and safety of ondansetron in a dose of 16 mg/day; (b) to investigate clinical and psychosocial variables that could predict treatment retention, (c) to develop a typology of alcoholics based on clinical factors present at the beginning of the treatment; and (d) to test if different types of alcoholics could predict the higher withdrawal from treatment. METHODS: This study was conducted in three stages. Firstly, a randomized, double-blind, placebo- controlled clinical trial was conducted with ondansetron for 12 weeks, developed at the University of São Paulo - Brazil. The sample consisted of 102 alcoholics aged between 18 and 60 years old. The analysis was performed by using only the sample of adherents and an imputed sample. Secondly, the database of this study was combined with two other clinical trials that were carried out in the same setting (acamprosate versus placebo, and topiramate, naltrexone versus placebo), with a final sample size of 332 alcohol dependents. From the analysis of four clinical factors (problem drinking onset age, family alcoholism, severity of alcohol dependence and intensity of depressive symptoms) a K-means cluster analysis was performed to identify types of alcoholics. In addition, the association between the resulting types of alcoholics and treatment retention was verified. Thirdly, using only the participants who were evaluated for craving on alcohol (257 alcoholics), a logistic regression analysis was run with clinical and psychosocial variables as independent variables to analyze their influence on treatment retention. RESULTS: Ondansetron was able to delay the first alcohol consumption (54.7 versus 40.9 days) and the first heavy alcohol consumption (58.4 versus 45.4 days) compared to placebo. Ondansetron did not have effect on the percentage of drinking days. However, ondansetron was associated with a lower percentage of days with heavy alcohol consumption (7.8% versus 11.7%) in an imputed sample, when compared to placebo. Two types of alcoholics were identified. The type characterized by earlier problem drinking onset age, more family alcoholism, high severity of alcoholism, and fewer depressive symptoms, was associated with a greater chance of discontinuing treatment regardless of medication used and participation in alcoholic anonymous groups (AA). Out of the clinical and psychosocial variables, older age, AA attendance, and beer preference drinkers were independent factors associated with higher treatment retention. Higher scores on depression also increased the risk of dropout. CONCLUSION: Ondansetron showed to be safe and well tolerated at the dose of 16mg/day. It was more effective than placebo in delaying both the first use and the first heavy alcohol consumption. In addition, ondansetron was not effective in decreasing the percentage of drinking days throughout this study. The type of alcoholics characterized by earlier problem drinking onset age, more family alcoholism, high severity of alcoholism and fewer depressive symptoms, was associated with greater risk of dropout. Separately, the variables higher age, AA attendance, and beer preference increased the chance of completing the proposed treatments
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