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Sistemas periciais e tutores inteligentes em medicina : diagnóstico, terapia e apoio ao ensino de Otologia

Sampaio, Adelaide Isabel dos Santos Vieira Braga January 1996 (has links)
Dissertação apresentada para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Electrotécnica e de Computadores, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, sob a orientação da Prof. Doutora Zita Vale
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Identificação dos sinais e sintomas para diagnóstico diferencial das otalgias primárias e secundárias à disfunção tempotemporomandibular / Identification of the signs and symptoms for differential diagnosis of primary otalgia and secondary to temporomandibular disorder

Paula Júnior, Fausto Antonio de, 1975- 02 August 2013 (has links)
Orientador: Paulo Henrique Ferreira Caria / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-22T04:10:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PaulaJunior_FaustoAntoniode_M.pdf: 1772766 bytes, checksum: 78c522c3972255a7ea165ea489f7c456 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: O diagnóstico diferencial entre indivíduos portadores de otalgia pode ser um grande desafio clínico devido à sobreposição de sinais e sintomas e principalmente quando não há uma doença diagnosticada pela otoscopia, portanto, o objetivo desta pesquisa foi fornecer elementos diagnósticos que permitam aprimorar o diagnóstico diferencial das otalgias primárias e secundárias à disfunção temporomandibular (DTM). Foram selecionados 112 voluntários (90 mulheres e 22 homens) com idade igual ou acima de 18 anos (idade média: 45,39 ± 17,2), que compareceram entre janeiro e setembro de 2012, ao ambulatório de Otorrinolaringologia do Hospital e Maternidade Santa Casa de Limeira com queixa de otalgia. Todos os voluntários foram examinados de acordo com uma ficha clínica elaborada de acordo com 3 guidelines: 1) Academia Americana de Otorrinolaringologia, 2) Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial e 3) Eixo I do Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD). Os exames possibilitaram classificar os voluntários em portadores de Otalgia Primária (OP), Otalgia Secundária à Disfunção Termporomandibular (OSDTM) e Otalgia Não Relacionada à Disfunção Temporomandibular (OSNDTM) e às DTMs em: grupo I (desordem muscular), grupo II (deslocamento de disco) e grupo III (artralgia, osteoartrite e osteoartrose). Após o diagnóstico, os voluntários foram comparados em relação às características da dor, frequência de dor à palpação muscular, ruídos articulares e presença de sintomas otológicos. Utilizou-se o teste Qui-quadrado para comparar as características da otalgia em pacientes com OSDTM e OP e o teste de Mann- Whitney para avaliar a associação dos sintomas otológicos, palpação muscular e ruídos articulares nos voluntários com otalgia secundária e primária. Estabeleceu se 5% como nível de significância para todos os testes. Os resultados mostraram que 92 (82,1%) voluntários foram diagnosticados com OSDTM, 15 (13,4%) com OP e cinco (4,5%) com OSNDTM. No tocante aos diagnósticos orientados pelo RDC/TMD obtivemos artralgia e dor miofascial com as maiores prevalências, respectivamente, 71 (77,2%) e 54 (58,7%). Os voluntários com OSDTM apresentaram otalgia prolongada (anos): 39 (42,4%), recorrente: 66 (71,7%), do tipo puntiforme: 49 (53,3%) e irradiada para duas ou mais regiões: 62 (67,4%). Em relação aos voluntários classificados como OP, prevaleceu à dor com menor tempo de duração (dias) ao diagnóstico: 10 (66,7%), constante: 13 (86,6%), do tipo pulsátil em seis (40%) dos casos e pontada em outros seis (40%), e irradiada para apenas uma região: 12 (80%). Observou-se ainda, que os voluntários com OSDTM, em relação aos pacientes com OP, apresentaram significativamente maior frequência de dor à palpação da musculatura avaliada e de ruídos articulares. No tocante aos sintomas otológicos, tontura e prurido auricular prevaleceram nos voluntários com OSDTM e nos voluntários com OP foram mais frequente os sintomas de plenitude auricular e zumbido. Concluiu-se que os voluntários com otalgia secundária à DTM e otalgia primária apresentam um perfil de dor com diferenças significativas em relação ao tempo de dor, frequência, irradiação e caráter. Além disso, os voluntários portadores de OSDTM apresentam maior prevalência de dor à palpação da musculatura indicada pelo RDC/TMD e maior frequência de ruídos articulares. Portanto, diante de um paciente com otalgia, os sintomas (características da dor) e sinais (palpação muscular e ruídos articulares) podem indicar o provável diagnóstico / Abstract: Differential diagnosis among individuals with otalgia can be a major clinical challenge due to overlapping symptoms, and especially without an elemental disease on otoscopy, therefore, the aim of this research was to provide diagnostic elements to improve the differential diagnosis of primary otalgias and secondary otalgias to temporomandibular disorder (TMD). It was selected 112 volunteers (90 women and 22 men) with aged greater than or igual to 18 years old (average age 45.39±17.2 years old), who came between January and September 2012, at the Otorhinolaryngology Department of the Santa Casa Hospital in Limeira, complaining otalgia. All volunteers were examined according to a clinical record prepared of according to 3 guidelines: 1º) American Academy of Otolaryngology, 2º) Brazilian Association of Otolaryngology and Facial Surgery and 3º) Axis 1 of the Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders. The tests allowed to classify volunteers with primary otalgia (PO), secondary otalgia to termporomandibular disorder (SOTMD) and otalgia not related to temporomandibular disorder (SONTMD) and the TMDs in: group I (muscle disorder) group II (disc displacement) and group III (arthralgia, osteoarthritis and osteoarthoroses). After diagnosis, the volunteers were compared to the characteristics of pain, frequency of pain on muscle palpation, joint sounds and otologic symptoms. The chi-square test was used to compare the characteristics of otalgia in volunteers with SOTMD and PO. It was used the Mann-Whitney test to evaluate the association of otologic symptoms, muscle palpation and joint souds in volunteers with primary and secondary otalgia. It was established as 5% the significance level for all tests. The results showed that 92 (82.1%) volunteers were diagnosed with SOTMD, 15 (13.4%) with PO and five (4.5%) with SONTMD. Regarding to the diagnoses guided by RDC/TMD the arthralgia and miofascial pain showed the highest prevalence's, respectively, 71 (77.2%) e 54 (58.7%). The volunteers with SOTMD presented with a longer duration of otalgia: 39 (42.4%), reoccurring: 66 (71,7%), having a sensation like an input spear 49(53.3%) and spreading over more than a single region: 62 (67,4%). The individuals classified as PO had greater frequency of acute pain, lasting for days: 10 (66.7%), constant: 13 (86.6%) and pulsating in 40% of the cases, stabbing in another 40%, and radiating over one region: 12 (80%). It was also observed that the volunteers with SOTMD, compared to volunteers with PO, have significantly higher frequency of pain on palpation in most muscles examined and joint sounds. Regarding to otologic symptoms, dizziness and ear pruritus were more common in volunteers classified as having SOTMD, while in the PO volunteers the symptoms of stuffy sensation and tinnitus were more frequent. It was concluded that subjects with secondary otalgia to TMD and primary otalgia reveals a profile of pain with significant differences in relation to duration, frequency, irradiation and character. Moreover, the SOTMD volunteers present a higher prevalence of pain upon muscle palpation and joint sounds. Therefore, facing a patient with otalgia, the symptoms (pain characteristics) and signs (muscle palpation and joint sounds) may indicate a likely diagnosis / Mestrado / Anatomia / Mestre em Biologia Buco-Dental
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Avaliação da qualidade de vida dos pacientes com doenças otológicas : versão brasileira do Cambridge Otology Quality of Life Questionnaire

Bispo, Karine Tábata de Carvalho 20 February 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-03-23T19:11:12Z No. of bitstreams: 1 2017_KarineTábatadeCarvalhoBispo.PDF: 728312 bytes, checksum: 2d5d73de8c5afc13ec131b72e137a469 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-03-26T19:17:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_KarineTábatadeCarvalhoBispo.PDF: 728312 bytes, checksum: 2d5d73de8c5afc13ec131b72e137a469 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-26T19:17:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_KarineTábatadeCarvalhoBispo.PDF: 728312 bytes, checksum: 2d5d73de8c5afc13ec131b72e137a469 (MD5) Previous issue date: 2018-03-26 / Nos últimos anos, houve um crescente reconhecimento de que os resultados das intervenções médicas precisam ser avaliados por medidas quantitativas do impacto da intervenção sobre a qualidade de vida (QV). Muitos estudos têm investigado a qualidade de vida dos pacientes com determinadas doenças, além do nível de satisfação do paciente em relação ao tratamento recebido. Não existia nenhum questionário para avaliar a qualidade de vida dos pacientes com doenças otológicas, tanto na língua portuguesa quanto na estrangeira. Diante dessa situação, um grupo da Universidade de Cambridge desenvolveu o “Cambridge Otology Quality of Life Questionnaire” (COQoL) com o objetivo de avaliar a qualidade de vida dos pacientes que apresentam alguma doença otológica. Objetivo: Traduzir e adaptar o questionário COQoL para a versão brasileira e aplicá-lo em pacientes atendidos nos ambulatórios de Otologia do Hospital Universitário de Brasília (HUB), Instituto Brasiliense de Otorrinolaringologia (IBORL) e Núcleo de excelência em Otorrinolaringologia (NEO) que serão submetidos à cirurgia e comparar a qualidade de vida no pré e pós operatório. Método: Trata-se de estudo metodológico de adaptação transcultural que inclui cinco etapas: tradução inicial, síntese da tradução inicial, retradução, avaliação por um comitê de especialistas e testagem da versão préfinal. Resultados: Através da adaptação transcultural foi realizada tradução e adaptação do COQoL para a versão brasileira, visando as correções dos termos técnicos utilizados, de acordo com as equivalências semântica, idiomática, conceitual e experimental. Conclusão: foi realizada a tradução e adaptação transcultural do COQoL seguindo as regras internacionalmente conhecidas. Foi avaliada a QV dos pacientes com doenças otológicas em um número restrito de pacientes, verificou-se que não houve significância estatística em relação a QV após o procedimento cirúrgico. / There has been increasing recognition that the outcomes of medical interventions need to be assessed by quantitative measures of the impact of intervention on quality of life (QL). Many studies have investigated the quality of life of patients with certain diseases, in addition to the level of patient satisfaction with the treatment received. There was no questionnaire to evaluate the quality of life of patients with otological diseases, both Portuguese and foreign. In view of this situation, a group from the University of Cambridge developed the Cambridge Otology Quality of Life Questionnaire (COQoL) in order to evaluate the quality of life of patients with otologic disease. Objective: To translate and adapt the COQoL questionnaire to the Brazilian version and to apply it to patients attending Otology outpatient clinics at the University Hospital of Brasília (HUB), Brazilian Otorhinolaryngology Institute (IBORL) and Nucleus of excellence in Otorhinolaryngology (NEO), who will undergo surgery and to compare the quality of life in the pre and postoperative periods. Method: This is a cross-cultural adaptation methodological study that includes five steps: initial translation, synthesis of the initial translation, retranslation, evaluation by a committee of experts and testing of the pre-final version. Results: Through cross-cultural adaptation, it was made the translation and adaptation of the COQoL to the Brazilian version, aiming at corrections of the technical terms used, according to the semantic, idiomatic, conceptual and experimental equivalences. Conclusion: Transcultural translation and adaptation of COQoL was carried out following the internationally known rules. The QL of patients with otological diseases was evaluated in a restricted number of patients, it was verified that there was no statistical significance regarding QL after the surgical procedure.
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Avaliação da audição residual em candidatos  a implantes coclear atráves da resposta  auditiva de estado estável / Evaluation of residual hearing in cochlear implants candidates using auditory steady-state response

Ramos, Henrique Faria 02 April 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A identificação e preservação da audição residual em candidatos a implante coclear vêm assumindo maior importância clínica. A resposta auditiva de estado estável (RAEE) pode fornecer informação frequência-específica sobre o limiar auditivo em níveis de intensidade máximos de 120 dB NA, possibilitando a investigação da audição residual. Os objetivos deste estudo são avaliar a audição residual em candidatos a implante coclear, comparando os limiares eletrofisiológicos da RAEE com os limiares psicoacústicos da audiometria nas frequências de 500, 1 000, 2 000 e 4 000 Hz. MÉTODO: Foram avaliados 40 candidatos a implante coclear (80 orelhas) com perda auditiva neurossensorial severa a profunda bilateral. A audiometria foi realizada com o tom \"warble\" nas frequências de 500, 1 000, 2 000 e 4 000 Hz com intensidade máxima de estimulação de 120 dB NA. A RAEE foi obtida através da estimulação dicótica de uma frequência de tons contínuos sinusoidais modulados 100% em amplitude exponencial e 20% em frequência, nas frequências portadoras de 500, 1 000, 2 000 e 4 000 Hz, com estimulação máxima de 117, 120, 119 e 118 dB NA, respectivamente. RESULTADOS: Foram obtidos limiares mensuráveis em 62,5% de todas as frequências estudadas na audiometria tonal e em 63,1% na RAEE. A RAEE apresentou sensibilidade de 96% e especificidade de 91,6% na detecção da audição residual. As diferenças médias entre os limiares da audiometria tonal e da RAEE não apresentaram significância estatística em nenhuma das frequências. As correlações entre os limiares comportamentais e da RAEE foram significantes em todas as frequências avaliadas, sendo fortes em 500, 1 000 e 2 000 Hz e moderada em 4 000 Hz, com coeficiente de correlação de Pearson entre 0,65 e 0,81. Em 90% dos casos, os limiares da RAEE foram adquiridos nos limites de 10 dB dos limiares comportamentais. CONCLUSÕES: As correlações entre os limiares tonais e da RAEE foram significantes nas frequências de 500, 1 000, 2 000 e 4 000 Hz. A RAEE apresentou alta sensibilidade e especificidade na detecção da audição residual em candidatos a implante coclear, em comparação com a audiometria tonal / INTRODUCTION: Identification and preservation of residual hearing in cochlear implantation are becoming more important lately. Auditory steadystate response (ASSR) can provide frequency-specific information regarding the auditory thresholds at maximum intensity levels of 120 dB HL, allowing investigation of residual hearing. The study objectives are to assess residual hearing in cochlear implant candidates by comparing the electrophysiological thresholds obtained in ASSR with psychoacoustic thresholds of audiometry at 500, 1 000, 2 000 and 4 000 Hz. METHOD: Forty cochlear implant candidates (80 ears) with bilateral severe-to-profound sensorineural hearing loss were studied. Warble-tone audiometry was performed at the frequencies 500, 1 000, 2 000 e 4 000 Hz, with stimuli up to 120 dB HL. ASSR was obtained with dichotic single-frequency stimulation of sinusoidal continuous tones modulated in exponential amplitude of 100% and in frequency of 20%, at the carrier frequencies of 500, 1 000, 2 000 and 4 000 Hz at maximum stimulation levels of 117, 120, 119 and 118 dB HL, respectively. RESULTS: Thresholds were obtained in 62,5% of all frequencies evaluated in warbletone audiometry and in 63,1% in the ASSR. ASSR showed sensitivity of 96% and specificity of 91,6% in the detection of residual hearing. The mean difference between the thresholds of behavioral audiometry and ASSR were not statistically significant in any of the frequencies. Strong correlations between behavioral and ASSR thresholds were observed in 500, 1 000 and 2 000 Hz and moderate in 4 000 Hz, with Pearson correlation coefficient between 0,65 and 0,81. In 90% of the occasions, ASSR thresholds were within 10 dB of behavioral thresholds. CONCLUSIONS: The correlations between behavioral and ASSR thresholds were significant at 500, 1 000, 2 000 and 4 000 Hz. ASSR showed high sensitivity and specificity in the detection of residual hearing in cochlear implant candidates, compared to warble-tone audiometry
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Avaliação da audição residual em candidatos  a implantes coclear atráves da resposta  auditiva de estado estável / Evaluation of residual hearing in cochlear implants candidates using auditory steady-state response

Henrique Faria Ramos 02 April 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A identificação e preservação da audição residual em candidatos a implante coclear vêm assumindo maior importância clínica. A resposta auditiva de estado estável (RAEE) pode fornecer informação frequência-específica sobre o limiar auditivo em níveis de intensidade máximos de 120 dB NA, possibilitando a investigação da audição residual. Os objetivos deste estudo são avaliar a audição residual em candidatos a implante coclear, comparando os limiares eletrofisiológicos da RAEE com os limiares psicoacústicos da audiometria nas frequências de 500, 1 000, 2 000 e 4 000 Hz. MÉTODO: Foram avaliados 40 candidatos a implante coclear (80 orelhas) com perda auditiva neurossensorial severa a profunda bilateral. A audiometria foi realizada com o tom \"warble\" nas frequências de 500, 1 000, 2 000 e 4 000 Hz com intensidade máxima de estimulação de 120 dB NA. A RAEE foi obtida através da estimulação dicótica de uma frequência de tons contínuos sinusoidais modulados 100% em amplitude exponencial e 20% em frequência, nas frequências portadoras de 500, 1 000, 2 000 e 4 000 Hz, com estimulação máxima de 117, 120, 119 e 118 dB NA, respectivamente. RESULTADOS: Foram obtidos limiares mensuráveis em 62,5% de todas as frequências estudadas na audiometria tonal e em 63,1% na RAEE. A RAEE apresentou sensibilidade de 96% e especificidade de 91,6% na detecção da audição residual. As diferenças médias entre os limiares da audiometria tonal e da RAEE não apresentaram significância estatística em nenhuma das frequências. As correlações entre os limiares comportamentais e da RAEE foram significantes em todas as frequências avaliadas, sendo fortes em 500, 1 000 e 2 000 Hz e moderada em 4 000 Hz, com coeficiente de correlação de Pearson entre 0,65 e 0,81. Em 90% dos casos, os limiares da RAEE foram adquiridos nos limites de 10 dB dos limiares comportamentais. CONCLUSÕES: As correlações entre os limiares tonais e da RAEE foram significantes nas frequências de 500, 1 000, 2 000 e 4 000 Hz. A RAEE apresentou alta sensibilidade e especificidade na detecção da audição residual em candidatos a implante coclear, em comparação com a audiometria tonal / INTRODUCTION: Identification and preservation of residual hearing in cochlear implantation are becoming more important lately. Auditory steadystate response (ASSR) can provide frequency-specific information regarding the auditory thresholds at maximum intensity levels of 120 dB HL, allowing investigation of residual hearing. The study objectives are to assess residual hearing in cochlear implant candidates by comparing the electrophysiological thresholds obtained in ASSR with psychoacoustic thresholds of audiometry at 500, 1 000, 2 000 and 4 000 Hz. METHOD: Forty cochlear implant candidates (80 ears) with bilateral severe-to-profound sensorineural hearing loss were studied. Warble-tone audiometry was performed at the frequencies 500, 1 000, 2 000 e 4 000 Hz, with stimuli up to 120 dB HL. ASSR was obtained with dichotic single-frequency stimulation of sinusoidal continuous tones modulated in exponential amplitude of 100% and in frequency of 20%, at the carrier frequencies of 500, 1 000, 2 000 and 4 000 Hz at maximum stimulation levels of 117, 120, 119 and 118 dB HL, respectively. RESULTS: Thresholds were obtained in 62,5% of all frequencies evaluated in warbletone audiometry and in 63,1% in the ASSR. ASSR showed sensitivity of 96% and specificity of 91,6% in the detection of residual hearing. The mean difference between the thresholds of behavioral audiometry and ASSR were not statistically significant in any of the frequencies. Strong correlations between behavioral and ASSR thresholds were observed in 500, 1 000 and 2 000 Hz and moderate in 4 000 Hz, with Pearson correlation coefficient between 0,65 and 0,81. In 90% of the occasions, ASSR thresholds were within 10 dB of behavioral thresholds. CONCLUSIONS: The correlations between behavioral and ASSR thresholds were significant at 500, 1 000, 2 000 and 4 000 Hz. ASSR showed high sensitivity and specificity in the detection of residual hearing in cochlear implant candidates, compared to warble-tone audiometry
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Perfil auditivo em indivíduos com deficiência isolada do hormônio do crescimento (DIGH) / Hearing profile in Isolated Growth Hormone Deficiency (IGHD) individuals

Barreto, Valéria Maria Prado 08 November 2013 (has links)
IGF-I, the circulating effector of growth hormone (GH) action, is essential for differentiation and survival of neurons and maturation of inner ear cells. Isolated GH deficiency (IGHD) represents an ideal model to study the impact of GH/IGF-I axis on hearing. In Itabaianinha County, Northeast Brazil, it had been described the most extend kindred with severe IGHD due to a GH-releasing hormone receptor gene homozygous mutation. (GHRHR). The aim of this transversal study was to evaluate hearing IGHD subjects. 26 IGHD dwarfs individuals (13 females) and 25 controls (15 females) matched by sex and age were studied. They were submitted to a questionnaire on hearing complaints and hearing health history and hearing tests like audiometry, logoaudiometry, acoustic immitance and stapedial reflex. To assess the outer hair cell function in the cochlea, transient evoked otoacoustic emissions (TEOAEs) were done. To assess the auditory nerve and auditory brainstem, auditory brainstem evoked responses (ABR) were obtained. Variables with normal and not normal distribution were compared in the two groups by t test and Mann-Whitney test, respectively. Misophonia and dizziness were more frequent in IGHD than controls (p=0.011). IGHD subjects presented higher thresholds in 250 Hz (p=0.005), 500 Hz (p=0.006), 3 kHz (p=0.008), 4 kHz (p=0.038), 6 kHz (p=0.008) and 8 KHz (p=0.048), and mild high-tones hearing loss (p=0.029).Stapedial reflex (p<0.001) and TEOAEs (p<0.001) were more frequent in controls. There were no statistic differences in ABRs latencies between groups. Hearing loss in IGHD occurred earlier than controls. Conclusions: subjects with untreated, congenital lifetime IGHD report more misophonia and dizziness, have predominance of mild high-tones sensorineural hearing loss, absence of stapedial reflex and of TEOAEs when compared to normal controls from the same area. Hearing loss in IGHD occurred earlier than controls. These data suggest an effect of the GH-IGF-I axis on hearing function and hearing aging. / O principal efetor circulante do hormônio do crescimento (GH), Insulin-like growth factor I (IGF-I), é essencial para a diferenciação, sobrevivência e maturação dos neurônios das células do orelha interna. A deficiência isolada do hormônio do crescimento (DIGH) representa um modelo ideal para estudar o impacto do eixo GH/IGF-I na audição. Na cidade de Itabaianinha-SE, foi descrito o maior agrupamento familiar com DIGH severa devido a uma mutação homozigótica no gene do receptor do hormônio liberador do hormônio do crescimento (GHRHR). O objetivo deste estudo transversal foi avaliar a audição em indivíduos com DIGH. 26 indivíduos com DIGH (13 mulheres) e 25 indivíduos controles (15 mulheres) pareados por sexo e idade, foram estudados. Eles foram submetidos a um questionário sobre queixas auditivas e história pregressa por entrevista e testes auditivos como audiometria tonal, logoaudiometria, imitanciometria e reflexo acústico estapediano. Para acessar a função das células ciliadas externas da cóclea, foram utilizadas as emissões otoacústicas evocadas transientes (EOAEvT). O potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE) foi utilizado para se avaliara atividade neural desde a cóclea até o tronco encefálico.. Para comparação entre os grupos foram utilizados os testes t para variáveis de distribuição normal e Mann-Whitney para variáveis de distribuição não normal O valor de p<0.05 foi considerado estatisticamente significante. As queixas de misofonia e tontura foram mais frequentes no grupo DIGH (p=0.011). 24 indivíduos DIGH realizaram a audiometria tonal com limiares mais altos nas frequências 250 Hz (p=0.005), 500 Hz (p=0.006), 3 kHz(p=0.008), 4 kHz (p=0.038), 6 kHz (p=0.008) e 8 kHz (p=0.048) e a maioria apresentou perda leve em agudos (p=0.024). A presença do reflexo acústico estapediano e das emissões otoacústicas transientes foi mais frequente no grupo controle (p<0.001). Não houve diferença estatística entre os grupos para as latências do PEATE e não houve alteração da morfologia das ondas em ambos os grupos. A perda auditiva ocorreu mais precoce no grupo DIGH. Conclusões: Os indivíduos com DIGH congênita, não tratada, relatam mais misofonia e tontura, têm predominância de perda auditiva neurossensorial leve em agudos, ausência de reflexo acústico estapediano e EOAEvT quando comparados com o grupo controle da mesma área. A perda auditiva neurossensorial ocorreu em idade mais precoce no grupo DIGH do que no controle. Esses dados sugerem os efeitos do eixo GH-IGF-I na função auditiva e no envelhecimento da audição.
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Perfil auditivo de crianças atendidas em Serviço de Alta Complexidade na cidade de Aracaju, Sergipe

Santos, Sulamita Cysneiros das Chagas 25 April 2014 (has links)
Children with hearing loss, mostly show a significant gap in the educational, social and emotional development. After the creation of the National Hearing Health Care in 2004, hearing loss has been discussed in the context of public policies in order to determine and plan actions that aim to develop strategies for promoting quality of life. Objectives: To describe the audiological profile of children attending reference service in High Complexity; determine the map of origin of the patients; correlate hearing loss to gender and age, to identify the type and degree of hearing loss, characterize the type of apparatus Personal Sound Amplification selected and analyze the continuity of the process in the rehabilitation of speech. Methodology: a descriptive study was conducted in 129 children from 0-15 years of old who were referred to the high complexity in Hearing Health at São José Hospital, State of Sergipe. Audiometry, Impedanciometry, Evoked Otoacoustic Emissions and Auditory Brainstem Response to characterize the hearing loss, electrophysiological tests and corresponding age group behavioral responses were used. After clinical evaluation by a multidisciplinary team, the children were sent to check the Sound Amplification Device and speech rehabilitation therapy. Results: children were studied, of both genders, aged 0-15 years old. Regarding gender, 69 (53.5 %) were female. With respect to age, 91 (70.5 %) were from 11-15 years old. Regarding demographic factors, 43 (33.3 %) lived in Aracaju. Hearing loss in both ears, occurred in 124 (96.1 %) cases. According to information gathered in the interview, in 67 (51.9 %) children were reported as unknown etiology. On the type and degree of hearing loss, 111 (86.1 %) children had sensorneural loss and in 101 (78.3 %) the loss was severe to profound. The speech rehabilitation therapy was performed for 46 (35.7 %) children in the study. The Sound Amplification Device selected in 127 (98.4 %) children were of the BTE model, and 79 (61.2 %) belonging to Class |A|. Conclusion: higher percentage of female children aged 11-15 years has been identified. The sensorneural hearing loss of severe to profound bilateral showed high prevalence. The type and model of appliance Sound Amplification selected following the recommendations of the Ministry of Health Among children who did speech therapy, most reside in the capital or near the cities Hearing Health Service. / As crianças que apresentam deficiência auditiva, na sua maioria demonstram defasagem significativa no desenvolvimento pedagógico, social e emocional. Após a criação da Política Nacional de Atenção à Saúde Auditiva em 2004, a deficiência auditiva vem sendo discutida no âmbito das políticas públicas a fim de determinar e de programar ações que objetivam desenvolver estratégias voltadas à promoção da qualidade de vida. Objetivos: descrever o perfil audiológico das crianças atendidas em serviço de referência na Alta Complexidade; determinar o mapa de procedência dos pacientes; correlacionar a perda auditiva ao sexo e faixa etária; identificar o tipo e o grau da perda auditiva; caracterizar o tipo de Aparelho de Amplificação Sonora Individual selecionado e analisar a continuidade do processo na reabilitação de fala. Metodologia: foi realizado estudo descritivo em 129 crianças na faixa etária de 0 a 15 anos de idade encaminhadas ao serviço de alta complexidade em Saúde Auditiva do Hospital São José, Estado de Sergipe. Para caracterizar a perda auditiva, foram utilizados exames eletrofisiológicos e respostas comportamentais correspondentes à faixa etária: Audiometria, Impedanciometria, Emissões Otoacústicas e Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico. Após avaliação clínica realizada por uma equipe multidisciplinar, as crianças foram encaminhadas à seleção do Aparelho de Amplificação Sonora e terapia de reabilitação de fala. Resultados: foram estudadas crianças de ambos os gêneros, na faixa etária de 0 a 15 anos de idade. Quanto ao gênero, 69 (53,5%) eram do sexo feminino. Com relação à faixa etária, 91 (70,5%) apresentavam 11 a 15 anos de idade. Quanto aos fatores demográficos, 43 (33,3%) residiam em Aracaju. A perda auditiva acometeu ambas as orelhas em 124 (96,1%) dos casos. De acordo com informações colhidas na entrevista, em 67 (51,9%) crianças a etiologia foi referida como desconhecida. Quanto ao tipo e grau da perda auditiva, 111 (86,1%) crianças apresentaram perda sensorioneural e em 101 (78,3%) a perda era de grau severo a profundo. A terapia de reabilitação de fala foi realizada por 46 (35,7%) crianças do estudo. O Aparelho de Amplificação Sonora selecionado em 127 (98,4%) crianças foi do modelo retroauricular, sendo (79) 61,2% pertencentes à Classe A . Conclusão: foi identificado maior percentual de crianças do sexo feminino com faixa etária de 11 a 15 anos. A perda auditiva do tipo sensorioneural de grau severo a profundo bilateralmente apresentou alta prevalência, sendo indicado o Aparelho de Amplificação Sonora tipo A . A terapia de fala não foi realizada pela maioria das crianças atendidas.
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Comparação entre respostas auditivas de estado estável e avaliação comportamental em crianças candidatas ao implante coclear / Comparison between Auditory Steady-State Responses and behavioral audiometry in pediatric cochlear implant candidates

Beck, Roberto Miquelino de Oliveira 26 May 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: As Respostas Auditivas de Estado Estável permitem avaliação frequência específica em intensidades de até 120 dB NA e a detecção de audição residual em pacientes com perda auditiva severo-profunda. O objetivo deste estudo é comparar os limiares à RAEE e os resultados da avaliação comportamental em crianças com suspeita de surdez severo-profunda. MÉTODO: Estudo transversal para comparar respostas à RAEE e por audiometria com reforço visual (VRA) em 63 crianças candidatas ao implante coclear (126 orelhas) com idade entre 6 e 72 meses. Foram incluídas crianças com otomicroscopia normal, ausência de respostas ao PEATE clique a 90 dB NA e às emissões otoacústicas. Foram excluídas crianças com malformações de orelha interna, doenças do espectro da neuropatia auditiva, ou que não completaram a avaliação comportamental ou não atingiram ruído eletroencefalográfico < 30 nV durante a RAEE. Foram utilizados estímulos com tons contínuos sinusoidais (100% AM e 20% FM) nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz em intensidade máxima de 110 dB NA. Os limiares à VRA foram obtidos por tom warble nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz em cada orelha através de fones de inserção (ER-5A) ou tipo casco (TDH-39). A intensidade máxima de estimulação foi de 120 dB NA em cada frequência. RESULTADOS: Limiares comportamentais foram obtidos em 36,7% (185/504) de todas as frequências em todas as crianças, 9% em intensidade maior que 110 dB NA. Entre as 504 medidas da RAEE em 63 indivíduos, 53 limiares foram obtidos (10,5%). Ao todo, 89,5% das frequências testadas não apresentaram nenhuma resposta em 110 dB NA. A distribuição dos limiares à RAEE foi semelhante à da avaliação comportamental. A maioria das respostas foram em 500 Hz, diminuindo nas frequências agudas. A diferença média entre os limiares à VRA e à RAEE variou entre 0,09 e 8,94 dB. Foram realizadas 27 comparações entre RAEE e VRA: 12 em 500 Hz, 9 em 1000 Hz, 5 em 2000 Hz e 1 em 4000 Hz. Respostas ausentes foram observadas em ambos os testes em 38,1% em 0,5 KHz, 52,45% em 1 KHz, 74,6% em 2 KHz e 81,0% em 4 KHZ. A especificidade foi > 90% em 1, 2 e 4 KHz. Nas orelhas sem resposta comportamental em 120 dB NA, todos os limiares à RAEE estavam na faixa de perda profunda, 90% deles > 110 dB NA. CONCLUSÃO: A ausência de respostas nas altas intensidades na RAEE foi o principal achado (especificidade > 90%) o que prediz limiares comportamentais na faixa de surdez profunda / Introduction and Objective: ASSR allows frequency-specific evaluation in intensities up to 120 dB HL and detection of residual hearing in patients with severe-toprofound hearing loss. The aim of this study was to compare ASSR thresholds and behavioral test results in children with suspected severe-to-profound hearing loss. Methods: A cross sectional study was carried out to compare ASSR and Visual Reinforcement Audiometry (VRA) responses in 63 pediatric cochlear implant candidates (126 ears) aged between 6 to 72 months. We included children with normal otomicroscopy findings, absent responses to click-ABR at 90 dB HL and otoaccoustic emissions. We excluded children with inner ear malformations, auditory neuropathy spectrum disorder or who did not complete VRA or achieve EEG noise < 30 nV during the ASSR test. Air-conduction ASSR stimuli were continuous sinusoidal tones (100% AM and 20% FM) presented at 0.5, 1, 2 and 4 kHz starting at the maximum presentation level of 110 dB HL. VRA thresholds were acquired with warble tones presented at 0.5, 1, 2 and 4 KHz in each ear through ER-tone 5A or TDH-39 phones. Maximum presentation level was 120 dB HL for each frequency. Results: Behavioral thresholds were obtained in 36.7% (185/504) of all frequencies in all subjects, 9% were in intensities > 110 dB HL. Among 504 ASSR measurements from 63 subjects, 53 thresholds were obtained (10.5%). Overall 89.5% of the tested frequencies did not show any response at 110 dB HL. The distribution of ASSR responses was similar to the behavioral test results. Most responses were at 500 Hz, decreasing among the higher frequencies. Mean differences between behavioral and ASSR thresholds varied from 0.09 to 8.94 dB. Overall, 27 comparisons of behavioral and ASSR thresholds were obtained: 12 at 0.5 KHz, 9 at 1 KHz, 5 at 2 KHz and 1 at 4 KHz. Absent responses were observed in both tests in 38.1% at 0.5 KHz, 52.4% at 1 KHz, 74.6% at 2 KHz and 81.0% at 4 KHz. The specificity was > 90% at 1, 2 and 4 KHz. In ears with no behavioral response at 120 dB HL all ASSR thresholds were in the profound hearing loss range, 90% of them were equal or > than 110 dB HL. Conclusion: Among 63 pediatric CI candidates, absent responses to high-intensity ASSR was the major finding (specificity > 90%) predicting behavioral thresholds in the profound hearing loss range. These findings can be helpful to confirm the decision for cochlear implantation
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Análise molecular dos genes NEUROD4, FGFR1 e PROKR2 em pacientes com hipopituitarismo congênito / Comparison between Auditory Steady-State Responses and behavioral audiometry in pediatric cochlear implant candidates

Correa, Fernanda de Azevedo 28 May 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: As Respostas Auditivas de Estado Estável permitem avaliação frequência específica em intensidades de até 120 dB NA e a detecção de audição residual em pacientes com perda auditiva severo-profunda. O objetivo deste estudo é comparar os limiares à RAEE e os resultados da avaliação comportamental em crianças com suspeita de surdez severo-profunda. MÉTODO: Estudo transversal para comparar respostas à RAEE e por audiometria com reforço visual (VRA) em 63 crianças candidatas ao implante coclear (126 orelhas) com idade entre 6 e 72 meses. Foram incluídas crianças com otomicroscopia normal, ausência de respostas ao PEATE clique a 90 dB NA e às emissões otoacústicas. Foram excluídas crianças com malformações de orelha interna, doenças do espectro da neuropatia auditiva, ou que não completaram a avaliação comportamental ou não atingiram ruído eletroencefalográfico < 30 nV durante a RAEE. Foram utilizados estímulos com tons contínuos sinusoidais (100% AM e 20% FM) nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz em intensidade máxima de 110 dB NA. Os limiares à VRA foram obtidos por tom warble nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz em cada orelha através de fones de inserção (ER-5A) ou tipo casco (TDH-39). A intensidade máxima de estimulação foi de 120 dB NA em cada frequência. RESULTADOS: Limiares comportamentais foram obtidos em 36,7% (185/504) de todas as frequências em todas as crianças, 9% em intensidade maior que 110 dB NA. Entre as 504 medidas da RAEE em 63 indivíduos, 53 limiares foram obtidos (10,5%). Ao todo, 89,5% das frequências testadas não apresentaram nenhuma resposta em 110 dB NA. A distribuição dos limiares à RAEE foi semelhante à da avaliação comportamental. A maioria das respostas foram em 500 Hz, diminuindo nas frequências agudas. A diferença média entre os limiares à VRA e à RAEE variou entre 0,09 e 8,94 dB. Foram realizadas 27 comparações entre RAEE e VRA: 12 em 500 Hz, 9 em 1000 Hz, 5 em 2000 Hz e 1 em 4000 Hz. Respostas ausentes foram observadas em ambos os testes em 38,1% em 0,5 KHz, 52,45% em 1 KHz, 74,6% em 2 KHz e 81,0% em 4 KHZ. A especificidade foi > 90% em 1, 2 e 4 KHz. Nas orelhas sem resposta comportamental em 120 dB NA, todos os limiares à RAEE estavam na faixa de perda profunda, 90% deles > 110 dB NA. CONCLUSÃO: A ausência de respostas nas altas intensidades na RAEE foi o principal achado (especificidade > 90%) o que prediz limiares comportamentais na faixa de surdez profunda / Introduction and Objective: ASSR allows frequency-specific evaluation in intensities up to 120 dB HL and detection of residual hearing in patients with severe-toprofound hearing loss. The aim of this study was to compare ASSR thresholds and behavioral test results in children with suspected severe-to-profound hearing loss. Methods: A cross sectional study was carried out to compare ASSR and Visual Reinforcement Audiometry (VRA) responses in 63 pediatric cochlear implant candidates (126 ears) aged between 6 to 72 months. We included children with normal otomicroscopy findings, absent responses to click-ABR at 90 dB HL and otoaccoustic emissions. We excluded children with inner ear malformations, auditory neuropathy spectrum disorder or who did not complete VRA or achieve EEG noise < 30 nV during the ASSR test. Air-conduction ASSR stimuli were continuous sinusoidal tones (100% AM and 20% FM) presented at 0.5, 1, 2 and 4 kHz starting at the maximum presentation level of 110 dB HL. VRA thresholds were acquired with warble tones presented at 0.5, 1, 2 and 4 KHz in each ear through ER-tone 5A or TDH-39 phones. Maximum presentation level was 120 dB HL for each frequency. Results: Behavioral thresholds were obtained in 36.7% (185/504) of all frequencies in all subjects, 9% were in intensities > 110 dB HL. Among 504 ASSR measurements from 63 subjects, 53 thresholds were obtained (10.5%). Overall 89.5% of the tested frequencies did not show any response at 110 dB HL. The distribution of ASSR responses was similar to the behavioral test results. Most responses were at 500 Hz, decreasing among the higher frequencies. Mean differences between behavioral and ASSR thresholds varied from 0.09 to 8.94 dB. Overall, 27 comparisons of behavioral and ASSR thresholds were obtained: 12 at 0.5 KHz, 9 at 1 KHz, 5 at 2 KHz and 1 at 4 KHz. Absent responses were observed in both tests in 38.1% at 0.5 KHz, 52.4% at 1 KHz, 74.6% at 2 KHz and 81.0% at 4 KHz. The specificity was > 90% at 1, 2 and 4 KHz. In ears with no behavioral response at 120 dB HL all ASSR thresholds were in the profound hearing loss range, 90% of them were equal or > than 110 dB HL. Conclusion: Among 63 pediatric CI candidates, absent responses to high-intensity ASSR was the major finding (specificity > 90%) predicting behavioral thresholds in the profound hearing loss range. These findings can be helpful to confirm the decision for cochlear implantation
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Comparação entre respostas auditivas de estado estável e avaliação comportamental em crianças candidatas ao implante coclear / Comparison between Auditory Steady-State Responses and behavioral audiometry in pediatric cochlear implant candidates

Roberto Miquelino de Oliveira Beck 26 May 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: As Respostas Auditivas de Estado Estável permitem avaliação frequência específica em intensidades de até 120 dB NA e a detecção de audição residual em pacientes com perda auditiva severo-profunda. O objetivo deste estudo é comparar os limiares à RAEE e os resultados da avaliação comportamental em crianças com suspeita de surdez severo-profunda. MÉTODO: Estudo transversal para comparar respostas à RAEE e por audiometria com reforço visual (VRA) em 63 crianças candidatas ao implante coclear (126 orelhas) com idade entre 6 e 72 meses. Foram incluídas crianças com otomicroscopia normal, ausência de respostas ao PEATE clique a 90 dB NA e às emissões otoacústicas. Foram excluídas crianças com malformações de orelha interna, doenças do espectro da neuropatia auditiva, ou que não completaram a avaliação comportamental ou não atingiram ruído eletroencefalográfico < 30 nV durante a RAEE. Foram utilizados estímulos com tons contínuos sinusoidais (100% AM e 20% FM) nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz em intensidade máxima de 110 dB NA. Os limiares à VRA foram obtidos por tom warble nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz em cada orelha através de fones de inserção (ER-5A) ou tipo casco (TDH-39). A intensidade máxima de estimulação foi de 120 dB NA em cada frequência. RESULTADOS: Limiares comportamentais foram obtidos em 36,7% (185/504) de todas as frequências em todas as crianças, 9% em intensidade maior que 110 dB NA. Entre as 504 medidas da RAEE em 63 indivíduos, 53 limiares foram obtidos (10,5%). Ao todo, 89,5% das frequências testadas não apresentaram nenhuma resposta em 110 dB NA. A distribuição dos limiares à RAEE foi semelhante à da avaliação comportamental. A maioria das respostas foram em 500 Hz, diminuindo nas frequências agudas. A diferença média entre os limiares à VRA e à RAEE variou entre 0,09 e 8,94 dB. Foram realizadas 27 comparações entre RAEE e VRA: 12 em 500 Hz, 9 em 1000 Hz, 5 em 2000 Hz e 1 em 4000 Hz. Respostas ausentes foram observadas em ambos os testes em 38,1% em 0,5 KHz, 52,45% em 1 KHz, 74,6% em 2 KHz e 81,0% em 4 KHZ. A especificidade foi > 90% em 1, 2 e 4 KHz. Nas orelhas sem resposta comportamental em 120 dB NA, todos os limiares à RAEE estavam na faixa de perda profunda, 90% deles > 110 dB NA. CONCLUSÃO: A ausência de respostas nas altas intensidades na RAEE foi o principal achado (especificidade > 90%) o que prediz limiares comportamentais na faixa de surdez profunda / Introduction and Objective: ASSR allows frequency-specific evaluation in intensities up to 120 dB HL and detection of residual hearing in patients with severe-toprofound hearing loss. The aim of this study was to compare ASSR thresholds and behavioral test results in children with suspected severe-to-profound hearing loss. Methods: A cross sectional study was carried out to compare ASSR and Visual Reinforcement Audiometry (VRA) responses in 63 pediatric cochlear implant candidates (126 ears) aged between 6 to 72 months. We included children with normal otomicroscopy findings, absent responses to click-ABR at 90 dB HL and otoaccoustic emissions. We excluded children with inner ear malformations, auditory neuropathy spectrum disorder or who did not complete VRA or achieve EEG noise < 30 nV during the ASSR test. Air-conduction ASSR stimuli were continuous sinusoidal tones (100% AM and 20% FM) presented at 0.5, 1, 2 and 4 kHz starting at the maximum presentation level of 110 dB HL. VRA thresholds were acquired with warble tones presented at 0.5, 1, 2 and 4 KHz in each ear through ER-tone 5A or TDH-39 phones. Maximum presentation level was 120 dB HL for each frequency. Results: Behavioral thresholds were obtained in 36.7% (185/504) of all frequencies in all subjects, 9% were in intensities > 110 dB HL. Among 504 ASSR measurements from 63 subjects, 53 thresholds were obtained (10.5%). Overall 89.5% of the tested frequencies did not show any response at 110 dB HL. The distribution of ASSR responses was similar to the behavioral test results. Most responses were at 500 Hz, decreasing among the higher frequencies. Mean differences between behavioral and ASSR thresholds varied from 0.09 to 8.94 dB. Overall, 27 comparisons of behavioral and ASSR thresholds were obtained: 12 at 0.5 KHz, 9 at 1 KHz, 5 at 2 KHz and 1 at 4 KHz. Absent responses were observed in both tests in 38.1% at 0.5 KHz, 52.4% at 1 KHz, 74.6% at 2 KHz and 81.0% at 4 KHz. The specificity was > 90% at 1, 2 and 4 KHz. In ears with no behavioral response at 120 dB HL all ASSR thresholds were in the profound hearing loss range, 90% of them were equal or > than 110 dB HL. Conclusion: Among 63 pediatric CI candidates, absent responses to high-intensity ASSR was the major finding (specificity > 90%) predicting behavioral thresholds in the profound hearing loss range. These findings can be helpful to confirm the decision for cochlear implantation

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