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Avaliação prospectiva de um programa de exercícios aquáticos sobre parâmetros morfométricos vertebrais em mulheres na pós menopausa / Prospective evaluation of a program of aquatic exercise on vertebral morphometric parameters in postmenopausal womenFronza, Fernanda Cerveira Abuana Osório 28 March 2012 (has links)
O envelhecimento normal é um processo contínuo, que desencadeia alterações psicossociais e biológicas, não afetadas por patologias. Estas mudanças podem desencadear perdas de ordem neuromuscular e óssea, influenciando o aparelho locomotor dos idosos. A osteoporose é uma doença que afeta sistêmica e progressivamente o esqueleto sendo as fraturas sua principal consequência, especialmente na coluna vertebral. A identificação destas fraturas pode ser realizada através da morfometria vertebral, analisadas através de raios-X (MRX) ou absorciometria de raios-X (MXA), que consideram morfologia da vértebra através da comparação da altura de seus contornos em 6 pontos diferentes. As mulheres, sobretudo na pós-menopausa, estão mais susceptíveis a fraturas. A prescrição de exercício, não deve somente agregar benefícios físicos, mas também deve considerar a predisposição ao surgimento de novos agravos, como as fraturas. Os exercícios de alta intensidade na água podem funcionar como um recurso seguro para uma população normalmente fragilizada pela idade. Assim, o objetivo da pesquisa foi verificar se a sobrecarga mecânica causada por um programa de exercícios aquáticos de alta intensidade é segura para a morfologia da coluna vertebral de mulheres na pós-menopausa. Trata-se de um estudo prospectivo e controlado onde foram analisadas 108 mulheres sedentárias na pós-menopausa, distribuídas em um grupo com fratura (n=20) e outro sem fratura (n=88). O grupo foi classificado em controle (GC) (n = 44) composto por idosas sedentárias e intervenção (GI) (n = 64), formado por aquelas que participaram do protocolo de hidroginástica. Todas as participantes receberam suplementação oral com 500 mg de cálcio e 1000 UI de Vitamina D3 e foram submetidas a uma avaliação inicial e após 24 semanas de intervenção com um programa de hidroginástica. Foram avaliados os dados antropométricos, informações sobre parâmetros de dor, testes aplicados para variáveis neuromusculares e realização de densitometria óssea seguida de morfometria para identificação de fraturas. Os achados apontaram que 18,51% das mulheres presentaram fraturas, predominantemente localizadas na coluna torácica a região anterior da vértebra. Observou-se mudanças significativas para força, flexibilidade e dimuição do número de quedas nos grupos com e sem fratura (p<0,05). A presença de fraturas esteve associada à idade, Índice de Massa Corpórea (IMC) e Conteúdo Mineral Ósseo (CMO) do trocânter do fêmur (p<0,0001). O desempenho nas variáveis estudadas do GI é superior ao GC, mesmo nas mulheres fraturadas inseridas neste grupo. O protocolo utilizado foi seguro para as mulheres pós menopausadas / Normal aging is a continuous process that results in biological and psychosocial changes, unaffected by pathologies. These changes can lead to a loss in neuromuscular and skeletal order, impacting the locomotors system in the elderly. Osteoporosis is a systemic disease that progressively affects the skeleton structure where the fractures its main consequence, mainly in the spine. The gauged of these fractures can be assessed by vertebral morphometry, by using X-ray (MRX) or X-ray absorptiometry (MXA), which consider the vertebra morphology trough comparison between the heights of its contours in 6 different points. The women, especially postmenopausal, are more susceptible to fractures. The exercise prescription should not just add physical benefits, but also consider the predisposition to the rise of new injuries, such as fractures. The high-intensity exercise in the water can act as a safety feature for a population usually weakened by age. The goal of this research was the investigation if a mechanical overload caused by a program of high-intensity water exercise is safe for the spine morphology in postmenopausal women. A prospective and controlled study was made where 108 postmenopausal sedentary women were distributed in a fracture group (n = 20) and one without fracture (n = 88). The group was distributed in control (CG) (n = 44) composed by sedentary elderly and intervention (GI) (n = 64), formed by those who participated in the protocol for water exercises. All participants received oral supplementation with 500 mg calcium and 1000 IU of Vitamin D3 and were submitted to an initial assessment and 24 weeks after intervention of water exercises. Were evaluated anthropometric data, information on ethnicity, pain parameters, neuromuscular tests applied to variables and performing bone densitometry followed by morphometry to identify fractures. The findings showed that 18.51% of the women present fracture, predominantly located in the anterior thoracic spine. Were observed significant changes for strength, flexibility and a reduction of fall´s in a group with and without fracture (p <0.05). The presence of fractures was associated with age, body mass index (BMI) and bone mineral content (BMC) of the femoral trochanter (p <0.0001). The performance variables have best scores in GI than GC, even in fractured women included in this group. The protocol used was safe for postmenopausal women
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Prevalência de depressão e ansiedade associada à obesidade em mulheres na transição e após menopausa / Prevalence of depression and anxiety associated with obesity in women in the menopausal transition and postmenopausePereira, Wendry Maria Paixão 26 July 2010 (has links)
Introdução - A ansiedade e depressão que acometem a mulher, na fase de transição menopausal e após menopausa, vêm sendo estudados, uma vez que estes agravos repercutem na qualidade de vida psicossocial da mulher. Objetivo - Estimar a prevalência da ansiedade e depressão e sua associação com a obesidade em mulheres na transição menopausal e após menopausa; e caracterizar os fatores associados à ansiedade e depressão.Métodos - Estudo observacional transversal com utilização de dados secundários, que investigou a ansiedade e depressão por meio de inventários, em 749 mulheres de 35 a 65 anos selecionadas aleatoriamente e atendidas pelo Programa de Saúde da Família de Pindamonhangaba-SP. O método consistiu na aplicação de um questionário auto-referido. Os fatores associados foram investigados por meio de informações sóciodemográficas, hábitos de vida, história ginecológica e obstétrica, morbidades, dados antropométricos e laboratoriais e uso de medicamentos. Foram feitas análises bivariadas e multivariadas, bem como criado um modelo de regressão logística múltipla no programa Stata 9.1, utilizando um intervalo de confiança de 95%. Resultados - A ansiedade esteve presente em 49,8% (IC95%:de 46,2% a 53,4%) e a depressão em 33,7% (IC95%: de 30,4% a 37,3%) das mulheres. A prevalência de obesas foi de 68,7%% (IC95%: de 65,3% a 72,0%). Não houve associação entre à obesidade e ansiedade, depressão. Os fatores associados a ansiedade foram: cintura abdominal superior a 80 cm (p=0,005), ser fumante (p=0,001), ter feito uso de TH (p=0,022), e renda superior a um salário mínimo (p=0,002). Quanto à depressão, os fatores que se associaram foram: qualidade de sono ruim (p=0,000), apnéia obstrutiva do sono (p=0,002) e os sentimentos de angústia (p=0,000) e insegurança (p=0,000). Conclusão - A prevalência de ansiedade foi alta atingindo metade das mulheres, a depressão atingiu mais de um terço das mulheres na transição menopausal e pós-menopausa, e não houve associação com a obesidade / Introduction - The anxiety and depression in women, during and after menopause, have been studied, once, of these damage echoes in the quality of the woman\'s life psychosocial. Objectives - Estimate the prevalence of the anxiety and depression and her association with the obesity in women in the transition menopausal and postmenopause; and to characterize the associated factors the anxiety and depression. Methods - An observational, cross-sectional study carried out on secondary data, that it investigated the anxiety and depression through inventories, in 749 women from 35 to 65 years randomly selected among women receiving care in the Family Health Program in Pindamonhangaba, São Paulo Brazil . The method consisted of the application of a solemnity-referred questionnaire, the associated factors were investigated through sociodemographic, information, lifestyle habits, gynecological and obstetric history, morbidities, given anthropometry and laboratories and use of medicines. They were made analyses bivariate and multivariate, were performed and a model of multiple logistic regression was created in the Stata software program, version 9.1, with a 95% confidence interval. Results - The anxiety was present in 49,8% (95%IC: 46,2%- 53,4%) and the depression in 33,7% (95%IC: 30,4%- 37,3%) of the women. The prevalence of obese was of 68,7% (95%IC: 65,3%-72,0%). there was not association between the obesity and anxiety, depression. Factors associated with anxiety were waist circumference greater than 80 cm (p=0,005), to be smoking (p=0,001), to have made use of TH (p=0,022), income above minimum wage (p=0,002). as for the depression the factors was associate with quality of sleep (p=0,000), obstructive apnea of the sleep (p=0,002) the anguish feelings (p=0,000) and insecurity (p=0,000). Conclusion - The anxiety prevalence was high in the half women\'s, the depression reached more than a third of the women in the transition menopausal and postmenopausal, and there was not association with the obesity
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Prevalência da incontinência urinária e sua associação com a obesidade em mulheres na transição menopausal e após-menopausa / Prevalence of urinary incontinence and its association with obesity among women in the menopausal transition and postmenopause.Oliveira, Jéssica de Moura Sousa 14 September 2010 (has links)
Introdução: A Incontinência Urinária (IU) é a perda involuntária de urina e, entre os fatores envolvidos no seu determinismo, a obesidade assume particular importância. Entretanto, ainda não está claro se o fator determinante é a gordura abdominal, mensurada pela medida da circunferência abdominal (CA), ou o excesso de gordura corpórea, avaliado pelo Índice de Massa Corpórea (IMC). Objetivos: Estimar a prevalência de IU em mulheres na transição menopausal e após a menopausa; verificar se há associação com o IMC e com a medida da CA em seu determinismo além de avaliar a qualidade de vida nas mulheres incontinentes estudadas. Métodos: Em estudo transversal, foram obtidos dados secundários a partir do banco de dados do Projeto de Saúde de Pindamonhangaba, pertencentes ao Programa de Saúde da Família, do referido Município. A população do estudo foram mulheres nos estágios da transição menopausal e pós menopausa, com idade entre 35 e 65 anos. Todas foram submetidas a uma entrevista sistematizada, que incluiu questões sobre perfil sociodemográfico, história ginecológica e obstétrica, incontinência urinária, morbidade e avaliações antropométricas, como altura, peso e medida da CA e coleta de sangue. Resultados: A prevalência da IU foi de 17,0 por cento e entre os fatores significativos associados ao seu determinismo incluíram-se episiotomia, religião evangélica, depressão, tabagismo atual, síndrome metabólica e medida da CA acima de 88 cm. Com relação à qualidade de vida das incontinentes, 16,1 por cento das mulheres relataram que a incontinência tem impacto na qualidade de vida e 3,2 por cento classificaram esse impacto como grave. Conclusão: A prevalência da IU foi menor em comparação a outros estudos, porém, constatou-se piora da qualidade de vida das incontinentes; com relação à obesidade, observou-se que a medida da CA maior que 88 cm se associou significativamente com a IU, o mesmo não ocorrendo com o IMC / ntroduction: Urinary Incontinence (UI) is the involuntary loss of urine and among the factors involved in its determinism, obesity takes particular importance. However, it is unclear whether the determinant factor is the abdominal fat measured by measuring the Abdominal Circumference (AC) and or the excess of body fat assessed by the Body Mass Index (BMI). Objectives: To estimate the prevalence of UI in women in menopausal transition and after menopause; check for an association between the BMI with the AC measure in its determinism and evaluate the quality of life in studied incontinent women. Methods: In cross-sectional study were obtained secondary data from the database of the Pindamonhangaba\'s Health Project, belonging to the Family Health Program of that municipality. The study population were women in transition and postmenopause stages, aged between 35 and 65. All were subjected to a systematic interview that included questions about Sociodemographic profile, obstetrical and gynecological history, urinary incontinence, morbidity and anthropometric measurements such as height, weight, AC measurement and blood collection. Results: The prevalence of U was 17.0 per cent and among the significant factors associated with its determinism is included episiotomy, evangelical religion, depression, current tabagistm, metabolic syndrome and CA measurement above 88 cm. Regarding the quality of life, 16.1 per cent of incontinent women reported having an impact on quality of life and 3.2 per cent classified it as severe. Conclusion: The prevalence of UI was lower compared to other studies, however, it was found a worsening in incontinents\' quality of life; in relation to obesity, it was observed that the measurement of AC > 88 cm was significativelly associated with UI, what was not observed for BMI
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Prevalência da síndrome metabólica e fatores associados na transição e após a menopausa / Prevalence of the metabolic syndrome and associated factors in the transition and postmenopauseSchmitt, Ana Carolina Basso 06 April 2009 (has links)
Introdução São escassos os estudos pertinentes à caracterização da prevalência e de fatores associados à síndrome metabólica na transição e após a menopausa. Ademais, a síndrome metabólica suscita diversos agravos à saúde da mulher com sérias repercussões para a Saúde Pública. Objetivos - Estimar a prevalência da síndrome metabólica das mulheres na transição e após a menopausa e caracterizar os fatores associados à síndrome metabólica. Métodos Em estudo transversal foram selecionadas aleatoriamente 875 mulheres de 35 a 65 anos do Programa de Saúde da Família de Pindamonhangaba, São Paulo. A variável dependente analisada foi a síndrome metabólica, definida pelo National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III e pela International Diabetes Federation. Os fatores associados, condições de saúde e hábitos de vida, foram questionados por meio de inquérito populacional e avaliados por medidas antropométricas. Resultados Foram investigadas 515 mulheres com idade média de 47,6 e desvio padrão de 8,1 anos. A média de idade da menopausa foi 45,8 anos (desvio padrão de 6,8) e a maior parte delas estava na pré menopausa. A prevalência da síndrome metabólica foi de 51,9% segundo a International Diabetes Federation e 42,6% pelo National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III. O achado metabólico mais freqüente foi a circunferência abdominal, seguida de HDL colesterol, triglicérides, hipertensão e diabetes mellitus. Os fatores associados potenciais para a síndrome metabólica foram: idade de 45 a 54 anos e mais evidente para 55 a 65 anos, hiperuricemia e características sugestivas de apnéia do sono. O tempo maior que 5 anos na escola foi fator protetor para a síndrome metabólica. Conclusão A prevalência da síndrome metabólica foi alta e os fatores associados foram idade, hiperuricemia, características sugestivas de apnéia do sono e tempo de estudo. / Introduction The studies of prevalence and associated factors in the transition and postmenopause are rare. Furthermore, the metabolic syndrome may have serious implications for women\'s health. Objectives Estimate the prevalence of the metabolic syndrome of women in the transition and postmenopause and evaluate the associated factors to the metabolic syndrome. Methods In a cross-sectional study there were selected randomly 875 women aged 35 - 65 years of the Health Family Program of the city of Pindamonhangaba, São Paulo. The dependent variable was the metabolic syndrome, classified by the National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III and by the International Diabetes Federation. The associated factors, health conditions and life habits, were evaluated through a questionnaire and anthropometrics measures. Results There were investigated 515 women with average age of 47.6 years and standard deviation of 8.1 years. The average age of menopause was 45.8 years and most of them were in premenopause. The prevalence of the metabolic syndrome was 51.9% according to the International Diabetes Federation and 42.6% to the National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III. The abdominal obesity was the most frequent metabolic result found followed by HDL colesterol, triglycerides, hypertension and diabetes. The potential associated factors for the metabolic syndrome were: age between 45-54 being more evident for 55- 65 years old, hyperuricemia and risks of sleep apnea. The time at school bigger than 5 years reduced this risk. Conclusion The prevalence of metabolic syndrome was high and the associated factors were age, hyperuricemia, risk of sleep apnea and years of study.
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Avaliação longitudinal do tratamento periodontal em mulheres com osteoporose / Longitudinal evaluation of periodontal treatment in osteoporotic womenMaltagliati, Luciana Avila 12 December 2012 (has links)
A interrelação de fatores como o avanço da idade, aliado às condições sócio-econômicas e à vulnerabilidade social, refletem na proeminência de doenças crônicas como a osteoporose e a doença periodontal. Tendo em vista que a perda óssea é a principal consequência para ambas as doenças, a osteoporose e a doença periodontal podem estar relacionadas. Considerando o limitado número de estudos longitudinais sobre a associação entre osteoporose e doença periodontal, o objetivo do nosso estudo foi avaliar, através de parâmetros clínicos periodontais, o efeito da osteoporose sobre os resultados do tratamento periodontal não-cirúrgico em mulheres na pós-menopausa, acompanhadas por um ano. Delineou-se um ensaio clínico controlado, duplo cego, para avaliar trinta e cinco mulheres selecionadas divididas em dois grupos: o grupo OST, composto por dezoito mulheres com diagnóstico de periodontite e osteoporose e o grupo controle (CTRL), composto por dezessete mulheres diagnosticadas para periodontite, porém, sistemicamente saudáveis. O efeito do tratamento periodontal não cirúrgico foi avaliado por meio das mensurações dos parâmetros clínicos como índice de placa bacteriana, sangramento à sondagem, profundidade de sondagem e nível clínico de inserção após o tratamento, nos períodos de três e doze meses. Assumindo-se como resultado principal a diferença no nível clínico de inserção, aos doze meses após o tratamento periodontal, utilizou-se o teste student t para amostras pareadas na análise intra-grupo e, para a comparação entre os grupos, o teste t para amostras independentes. Observou-se que o tratamento periodontal foi efetivo e ambos os grupos mostraram melhora em todos os parâmetros estudados após tratamento periodontal, quando comparado aos valores iniciais (p<0,05), houve ganho de inserção clínica para ambos os grupos, aos doze meses de avaliação, não havendo, porém, diferença estatisticamente significante entre os grupos (p>0,05). Não pudemos observar, dentro das limitações deste estudo, a interferência da osteoporose sobre as alteraçôes dos parâmetros clínicos periodontais após um ano de avaliação dos resultados do tratamento não cirúrgico da peridontite em mulheres na pós-menopausa. / To date no studies have evaluated the effect of osteoporosis on non-surgical periodontitis treatment. The aim of the present study was to evaluate the effect of osteoporosis on non-surgical periodontal therapy in post-menopausal women with chronic periodontitis. 35 women diagnosed with slight to moderate periodontitis were divided in two groups: osteoporotic (OST, n=18) and non-osteoporotic (CTRL, n=17) women. The effect of non-surgical periodontal treatment was assessed by measuring the changes in plaque (PI) and bleeding on probing (BOP) scores, probing depth (PD) and clinical attachment level (CAL) during one year. Only sites with baseline PD 4mm were used for statistical analysis. The periodontal therapy resulted in significant improvements for both groups. At the end of twelve months, the mean PI, BOP, PD and CAL for the OST group were 27.2 ±17.7, 2.6 ±3.0, 2.5 ±0.7, 3.6 ±1.3, respectively, versus 30.2 ±17.0, 8.4 ±10.6, 3.2 ±1.2, 4.3 ±1.5, respectively, for the control group. Using an individual-based analysis and Student t test for unpaired and paired observations (significance of differences between and within groups, respectively), women in CTRL group showed enhanced in BOP and PD scores (p<0.05) over a period of 12 months compared with those in OST group but no significant difference was found between the groups for PD and CAL difference changes (p>0,05). Within the limits of the present study, it can be concluded that osteoporosis did not influence the result of non-surgical periodontal therapy in slight to moderate periodontitis, the effect of osteoporosis condition on changes in clinical parameters could not be observed after one year post non-susrgical periodontal treatment.
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Perfil de saúde de mulheres na pré, peri e pós-menopausa cadastradas em unidade de saúde pública do Estado do Acre / The health profile of women in pre, peri and postmenopause who were registered at a public health unit of the State of AcreAndréa Ramos da Silva 29 October 2009 (has links)
Resumo Introdução - O climatério é o período da vida das mulheres marcado por inúmeras transformações e mudanças, que caracterizam o término do período reprodutivo. É exatamente este o seu significado, a transição entre a fase reprodutiva e a não reprodutiva das mulheres. Para algumas, é visto como uma fase natural, sinal de maturidade, enquanto para outras é representado por perdas, aproximação da velhice e sinônimo de doenças. Objetivo - Descrever o perfil de saúde das mulheres na pré, peri e pósmenopausa cadastradas em uma unidade de saúde publica do Estado do Acre. Métodos - Estudo de corte transversal desenvolvido com 265 mulheres na faixa etária dos 35 aos 65 anos cadastradas no Módulo de Saúde da Família Ruy Lino, no município de Rio Branco. Foram feitas análises descritivas segundo características sociodemográficas, atividades de lazer e recreação, características de saúde e doença, história ginecoobstétrica e sintomas ligados a perimenopausa e pós-menopausa. Para análise bivariada utilizou-se o teste de qui-quadrado, adotando-se p<0,05. Resultados - A média de idade foi de 45,9 anos. Quanto ao estado civil 57,4 por cento eram casadas e 30,9 por cento possuíam como renda familiar per capita de ½ a 1 salário mínimo. Obteve-se que 74 por cento não realizavam a prática de atividade física, 67,9 por cento consideravam-se saudáveis, 95,5 por cento já haviam se internado alguma vez e 66,8 por cento afirmaram consultar o médico regularmente. Ressalta-se que 30,9 por cento encontravam-se em sobrepeso e 30,2 por cento eram obesas. A prevalência de hipertensão arterial foi de 28,3 por cento e de diabetes mellitus foi de 7,2 por cento . As médias de idade a menarca, número de gestações, número de filhos vivos e idade da menopausa foram 13,3 anos, 3,5, 2,8 e 47,5 anos, respectivamente. A secura vaginal esteve presente em 18,5 por cento , 29,8 por cento apresentaram diminuição do desejo sexual, 52,4 por cento relataram irritação/impaciência e 53,2 por cento ganharam peso. Durante a pré-menopausa as mulheres apresentaram menos doenças quando comparadas com aquelas que já se encontravam em transição menopausal. A diminuição do desejo sexual, a tristeza, a dificuldade de concentração e o esquecimento apresentaram associação com a fase de perimenopausa (p<0,05). A irritação e as ondas de calor associaram-se estatisticamente (p<0,05) com as fases de peri e pós-menopausa. Conclusão - Considerando a relevância da temática, estratégias de intervenção e controle devem ser implementadas baseadas em ações multissetoriais que envolvam a melhoria da qualidade de vida e assistência às mulheres na peri e pós-menopausa / Abstract Introduction - The climacteric is a period in womens lives marked by countless changes and transformations which characterize the end of the reproductive period. This is exactly what it means, the transition from the reproductive to the non-reproductive phase of a womans life. Some see it as a natural phase or as a sign of maturity, while others see it as loss, or as signal of old age arrival and also as synonym of diseases. Objective - To describe the profile of the health of women in pre, peri and postmenopause, who were registered at a public health unit of the State of Acre. Methods - A cross-sectional study was analyzed which had 265 women, ages 35 to 65, registered at the Family Health Module Ruy Lino, in the municipal district of Rio Branco. Descriptive analyses were performed according to socialdemographic characteristics, leisure activities and recreation, health and disease characteristics, gynecological/obstetric history and symptoms linked to perimenopause and postmenopause. The qui-square test was used for the bivariate analysis with p<0.05. Results - The average age was 45.9 years. As for marital status 57.4 per cent were married; 30.9 per cent had an average family monthly income of US$ 270.00 dollars. The results showed that 74.0 per cent were not engaged in any kind of physical activity, 67.9 per cent considered themselves healthy, 95.5 per cent had already been hospitalized some time or other and 66.8 per cent said they went to the doctor on a regular basis. We would like to emphasize that 30.9 per cent were overweight and 30.2 per cent were obese. The arterial hypertension prevalence was of 28.3 per cent and the diabetes mellitus prevalence was of 7.2 per cent . The averages for age, menarc, number of gestations, number of alive children and menopause age were 13.3 years, 3.5, 2.8 and 47.5 years, respectively. Vaginal dryness was reported in 18.5 per cent of the cases, 29.8 per cent reported decreased sexual desire, 52.4 per cent reported feeling irritated or impatient and 53.2 per cent gained weight. During the pre-menopausal women reported having fewer diseases when compared to those who were already in the transition to menopausal. Decreased sexual desire, sadness, lack of concentration and the forgetfulness were symptoms linked to perimenopause (p<0.05). Irritation and heat waves were statistically linked to (p<0.05) perimenopause and to postmenopause. Conclusion - Intervention and control strategies should be implemented relying on multisectorial actions which include life quality improvement and assistance to women in menopausal transition and postmenopause, if we are to take into account the relevance of this theme
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Prevalência de depressão e ansiedade associada à obesidade em mulheres na transição e após menopausa / Prevalence of depression and anxiety associated with obesity in women in the menopausal transition and postmenopauseWendry Maria Paixão Pereira 26 July 2010 (has links)
Introdução - A ansiedade e depressão que acometem a mulher, na fase de transição menopausal e após menopausa, vêm sendo estudados, uma vez que estes agravos repercutem na qualidade de vida psicossocial da mulher. Objetivo - Estimar a prevalência da ansiedade e depressão e sua associação com a obesidade em mulheres na transição menopausal e após menopausa; e caracterizar os fatores associados à ansiedade e depressão.Métodos - Estudo observacional transversal com utilização de dados secundários, que investigou a ansiedade e depressão por meio de inventários, em 749 mulheres de 35 a 65 anos selecionadas aleatoriamente e atendidas pelo Programa de Saúde da Família de Pindamonhangaba-SP. O método consistiu na aplicação de um questionário auto-referido. Os fatores associados foram investigados por meio de informações sóciodemográficas, hábitos de vida, história ginecológica e obstétrica, morbidades, dados antropométricos e laboratoriais e uso de medicamentos. Foram feitas análises bivariadas e multivariadas, bem como criado um modelo de regressão logística múltipla no programa Stata 9.1, utilizando um intervalo de confiança de 95%. Resultados - A ansiedade esteve presente em 49,8% (IC95%:de 46,2% a 53,4%) e a depressão em 33,7% (IC95%: de 30,4% a 37,3%) das mulheres. A prevalência de obesas foi de 68,7%% (IC95%: de 65,3% a 72,0%). Não houve associação entre à obesidade e ansiedade, depressão. Os fatores associados a ansiedade foram: cintura abdominal superior a 80 cm (p=0,005), ser fumante (p=0,001), ter feito uso de TH (p=0,022), e renda superior a um salário mínimo (p=0,002). Quanto à depressão, os fatores que se associaram foram: qualidade de sono ruim (p=0,000), apnéia obstrutiva do sono (p=0,002) e os sentimentos de angústia (p=0,000) e insegurança (p=0,000). Conclusão - A prevalência de ansiedade foi alta atingindo metade das mulheres, a depressão atingiu mais de um terço das mulheres na transição menopausal e pós-menopausa, e não houve associação com a obesidade / Introduction - The anxiety and depression in women, during and after menopause, have been studied, once, of these damage echoes in the quality of the woman\'s life psychosocial. Objectives - Estimate the prevalence of the anxiety and depression and her association with the obesity in women in the transition menopausal and postmenopause; and to characterize the associated factors the anxiety and depression. Methods - An observational, cross-sectional study carried out on secondary data, that it investigated the anxiety and depression through inventories, in 749 women from 35 to 65 years randomly selected among women receiving care in the Family Health Program in Pindamonhangaba, São Paulo Brazil . The method consisted of the application of a solemnity-referred questionnaire, the associated factors were investigated through sociodemographic, information, lifestyle habits, gynecological and obstetric history, morbidities, given anthropometry and laboratories and use of medicines. They were made analyses bivariate and multivariate, were performed and a model of multiple logistic regression was created in the Stata software program, version 9.1, with a 95% confidence interval. Results - The anxiety was present in 49,8% (95%IC: 46,2%- 53,4%) and the depression in 33,7% (95%IC: 30,4%- 37,3%) of the women. The prevalence of obese was of 68,7% (95%IC: 65,3%-72,0%). there was not association between the obesity and anxiety, depression. Factors associated with anxiety were waist circumference greater than 80 cm (p=0,005), to be smoking (p=0,001), to have made use of TH (p=0,022), income above minimum wage (p=0,002). as for the depression the factors was associate with quality of sleep (p=0,000), obstructive apnea of the sleep (p=0,002) the anguish feelings (p=0,000) and insecurity (p=0,000). Conclusion - The anxiety prevalence was high in the half women\'s, the depression reached more than a third of the women in the transition menopausal and postmenopausal, and there was not association with the obesity
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Prevalência da incontinência urinária e sua associação com a obesidade em mulheres na transição menopausal e após-menopausa / Prevalence of urinary incontinence and its association with obesity among women in the menopausal transition and postmenopause.Jéssica de Moura Sousa Oliveira 14 September 2010 (has links)
Introdução: A Incontinência Urinária (IU) é a perda involuntária de urina e, entre os fatores envolvidos no seu determinismo, a obesidade assume particular importância. Entretanto, ainda não está claro se o fator determinante é a gordura abdominal, mensurada pela medida da circunferência abdominal (CA), ou o excesso de gordura corpórea, avaliado pelo Índice de Massa Corpórea (IMC). Objetivos: Estimar a prevalência de IU em mulheres na transição menopausal e após a menopausa; verificar se há associação com o IMC e com a medida da CA em seu determinismo além de avaliar a qualidade de vida nas mulheres incontinentes estudadas. Métodos: Em estudo transversal, foram obtidos dados secundários a partir do banco de dados do Projeto de Saúde de Pindamonhangaba, pertencentes ao Programa de Saúde da Família, do referido Município. A população do estudo foram mulheres nos estágios da transição menopausal e pós menopausa, com idade entre 35 e 65 anos. Todas foram submetidas a uma entrevista sistematizada, que incluiu questões sobre perfil sociodemográfico, história ginecológica e obstétrica, incontinência urinária, morbidade e avaliações antropométricas, como altura, peso e medida da CA e coleta de sangue. Resultados: A prevalência da IU foi de 17,0 por cento e entre os fatores significativos associados ao seu determinismo incluíram-se episiotomia, religião evangélica, depressão, tabagismo atual, síndrome metabólica e medida da CA acima de 88 cm. Com relação à qualidade de vida das incontinentes, 16,1 por cento das mulheres relataram que a incontinência tem impacto na qualidade de vida e 3,2 por cento classificaram esse impacto como grave. Conclusão: A prevalência da IU foi menor em comparação a outros estudos, porém, constatou-se piora da qualidade de vida das incontinentes; com relação à obesidade, observou-se que a medida da CA maior que 88 cm se associou significativamente com a IU, o mesmo não ocorrendo com o IMC / ntroduction: Urinary Incontinence (UI) is the involuntary loss of urine and among the factors involved in its determinism, obesity takes particular importance. However, it is unclear whether the determinant factor is the abdominal fat measured by measuring the Abdominal Circumference (AC) and or the excess of body fat assessed by the Body Mass Index (BMI). Objectives: To estimate the prevalence of UI in women in menopausal transition and after menopause; check for an association between the BMI with the AC measure in its determinism and evaluate the quality of life in studied incontinent women. Methods: In cross-sectional study were obtained secondary data from the database of the Pindamonhangaba\'s Health Project, belonging to the Family Health Program of that municipality. The study population were women in transition and postmenopause stages, aged between 35 and 65. All were subjected to a systematic interview that included questions about Sociodemographic profile, obstetrical and gynecological history, urinary incontinence, morbidity and anthropometric measurements such as height, weight, AC measurement and blood collection. Results: The prevalence of U was 17.0 per cent and among the significant factors associated with its determinism is included episiotomy, evangelical religion, depression, current tabagistm, metabolic syndrome and CA measurement above 88 cm. Regarding the quality of life, 16.1 per cent of incontinent women reported having an impact on quality of life and 3.2 per cent classified it as severe. Conclusion: The prevalence of UI was lower compared to other studies, however, it was found a worsening in incontinents\' quality of life; in relation to obesity, it was observed that the measurement of AC > 88 cm was significativelly associated with UI, what was not observed for BMI
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Densidade mineral óssea de mulheres na pós-menopausa em diferentes sítios e avaliação do risco de fratura / Bone mineral density in postmenopausal women in different sites and fracture risk assessmentÉrika Miti Yasui 23 April 2012 (has links)
O rápido envelhecimento da população brasileira cria um contexto de assistência prolongada e específica a morbidades que tendem a ampliar a duração do tratamento, as incapacidades dos indivíduos, os gastos com exames complementares, internações hospitalares e medicação. Dentro desse contexto, a osteoporose, doença intimamente relacionada com o envelhecimento, pode ter um aumento considerável nos próximos anos. Conhecer quem são os indivíduos em risco de desenvolver a doença é fundamental, uma vez que a fratura, sua mais importante conseqüência clínica, representa gastos elevados com serviços de saúde e está associada à alta taxa de morbidade e mortalidade. O exame indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como padrão-ouro para o diagnóstico da osteoporose é o exame de densitometria óssea (DXA), Devidos aos custos e acesso restrito e assim, selecionar candidatos ao exame é uma questão com importantes implicações clínicas e sócioeconômicas. O objetivo deste estudo foi avaliar a validade diagnóstica da radiografia panorâmica para identificação de mulheres na pós-menopausa com baixa massa óssea. Foram utilizados: questionário baseado nos fatores clínicos de risco para osteoporose, exame de densitometria óssea (fêmur, coluna e antebraço), radiografia panorâmica digital e o São Paulo Osteoporosis Risk Index (SAPORI). O estudo é do tipo observacional transversal. Os valores de sensibilidade e especificidade, valor preditivo positivo e negativo foram calculados. A amostra foi constituída por 88 mulheres na pós-menopausa com média de idade de 61 anos. A baixa massa óssea no quadril foi observada em 62 mulheres (70,5%), na coluna em 61(69,3%), no antebraço em 78 (88,6%) e 52 (59,1%) na mandíbula. Fratura após os 50 anos de idade foi observada em 17 mulheres (19,3%) e 37 (42%) relataram ocorrência de queda nos últimos 12 meses. A radiografia panorâmica é um instrumento válido para a identificação de mulheres na pósmenopausa com baixa densidade mineral óssea / The rapid aging of the Brazilian population creates a context of prolonged and specific assistance to morbidities that tend to increase the time of treatment, disabilities and costs related to clinical tests, hospital admissions and medication. Within this context, the osteoporosis, disease closely related to aging, can have a significant burden in the next years. Identifying people at risk to present the disease is essential, once fracture, its main clinical consequence, represents high costs related to health services and is associated to the high rate of morbidity and mortality. The bone densitometry (DXA) is recommended by the World Health Organization as the gold standard test to the osteoporosis diagnosis. Due to the costs associated and restricted access, to select candidates to the exam is an important issue, with clinical and socioeconomic implications. The objective of this study was to evaluate the diagnostic validity of the panoramic radiography to identify women with low bone density. The following were performed: questionnaire based on clinical risk factors for osteoporosis and fragility fracture, bone densitometry (hip, spine and forearm), digital panoramic radiography and the São Paulo Osteoporosis Risk Index (SAPORI). This is a cross-sectional study. The values sensitivity, specificity, positive and negative predictive values were calculated. The sample was constituted of 88 post-menopausal women with an average age of 61 years. Low bone density in the hip was observed in 62 women (70.5%), in the spine in 61 (69.3%), in the forearm in 78 (88.6%) and 52 (59.1%) in the mandible. Fracture after 50 years old was observed in 17 women (19.3%) and 37 (42%) of the sample reported fall in the last 12 months. The panoramic radiography is a valid instrument to identify postmenopausal women with low bone density
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Perfil de saúde de mulheres na pré, peri e pós-menopausa cadastradas em unidade de saúde pública do Estado do Acre / The health profile of women in pre, peri and postmenopause who were registered at a public health unit of the State of AcreSilva, Andréa Ramos da 29 October 2009 (has links)
Resumo Introdução - O climatério é o período da vida das mulheres marcado por inúmeras transformações e mudanças, que caracterizam o término do período reprodutivo. É exatamente este o seu significado, a transição entre a fase reprodutiva e a não reprodutiva das mulheres. Para algumas, é visto como uma fase natural, sinal de maturidade, enquanto para outras é representado por perdas, aproximação da velhice e sinônimo de doenças. Objetivo - Descrever o perfil de saúde das mulheres na pré, peri e pósmenopausa cadastradas em uma unidade de saúde publica do Estado do Acre. Métodos - Estudo de corte transversal desenvolvido com 265 mulheres na faixa etária dos 35 aos 65 anos cadastradas no Módulo de Saúde da Família Ruy Lino, no município de Rio Branco. Foram feitas análises descritivas segundo características sociodemográficas, atividades de lazer e recreação, características de saúde e doença, história ginecoobstétrica e sintomas ligados a perimenopausa e pós-menopausa. Para análise bivariada utilizou-se o teste de qui-quadrado, adotando-se p<0,05. Resultados - A média de idade foi de 45,9 anos. Quanto ao estado civil 57,4 por cento eram casadas e 30,9 por cento possuíam como renda familiar per capita de ½ a 1 salário mínimo. Obteve-se que 74 por cento não realizavam a prática de atividade física, 67,9 por cento consideravam-se saudáveis, 95,5 por cento já haviam se internado alguma vez e 66,8 por cento afirmaram consultar o médico regularmente. Ressalta-se que 30,9 por cento encontravam-se em sobrepeso e 30,2 por cento eram obesas. A prevalência de hipertensão arterial foi de 28,3 por cento e de diabetes mellitus foi de 7,2 por cento . As médias de idade a menarca, número de gestações, número de filhos vivos e idade da menopausa foram 13,3 anos, 3,5, 2,8 e 47,5 anos, respectivamente. A secura vaginal esteve presente em 18,5 por cento , 29,8 por cento apresentaram diminuição do desejo sexual, 52,4 por cento relataram irritação/impaciência e 53,2 por cento ganharam peso. Durante a pré-menopausa as mulheres apresentaram menos doenças quando comparadas com aquelas que já se encontravam em transição menopausal. A diminuição do desejo sexual, a tristeza, a dificuldade de concentração e o esquecimento apresentaram associação com a fase de perimenopausa (p<0,05). A irritação e as ondas de calor associaram-se estatisticamente (p<0,05) com as fases de peri e pós-menopausa. Conclusão - Considerando a relevância da temática, estratégias de intervenção e controle devem ser implementadas baseadas em ações multissetoriais que envolvam a melhoria da qualidade de vida e assistência às mulheres na peri e pós-menopausa / Abstract Introduction - The climacteric is a period in womens lives marked by countless changes and transformations which characterize the end of the reproductive period. This is exactly what it means, the transition from the reproductive to the non-reproductive phase of a womans life. Some see it as a natural phase or as a sign of maturity, while others see it as loss, or as signal of old age arrival and also as synonym of diseases. Objective - To describe the profile of the health of women in pre, peri and postmenopause, who were registered at a public health unit of the State of Acre. Methods - A cross-sectional study was analyzed which had 265 women, ages 35 to 65, registered at the Family Health Module Ruy Lino, in the municipal district of Rio Branco. Descriptive analyses were performed according to socialdemographic characteristics, leisure activities and recreation, health and disease characteristics, gynecological/obstetric history and symptoms linked to perimenopause and postmenopause. The qui-square test was used for the bivariate analysis with p<0.05. Results - The average age was 45.9 years. As for marital status 57.4 per cent were married; 30.9 per cent had an average family monthly income of US$ 270.00 dollars. The results showed that 74.0 per cent were not engaged in any kind of physical activity, 67.9 per cent considered themselves healthy, 95.5 per cent had already been hospitalized some time or other and 66.8 per cent said they went to the doctor on a regular basis. We would like to emphasize that 30.9 per cent were overweight and 30.2 per cent were obese. The arterial hypertension prevalence was of 28.3 per cent and the diabetes mellitus prevalence was of 7.2 per cent . The averages for age, menarc, number of gestations, number of alive children and menopause age were 13.3 years, 3.5, 2.8 and 47.5 years, respectively. Vaginal dryness was reported in 18.5 per cent of the cases, 29.8 per cent reported decreased sexual desire, 52.4 per cent reported feeling irritated or impatient and 53.2 per cent gained weight. During the pre-menopausal women reported having fewer diseases when compared to those who were already in the transition to menopausal. Decreased sexual desire, sadness, lack of concentration and the forgetfulness were symptoms linked to perimenopause (p<0.05). Irritation and heat waves were statistically linked to (p<0.05) perimenopause and to postmenopause. Conclusion - Intervention and control strategies should be implemented relying on multisectorial actions which include life quality improvement and assistance to women in menopausal transition and postmenopause, if we are to take into account the relevance of this theme
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