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Efeitos agudos e crônicos do exercício combinado na pressão arterial ambulatorial em mulheres hipertensas e na pós-menopausa / Acute and chronic effects of combined exercise on ambulatory blood pressure in hypertensive and postmenopausal womenMatias, Larissa Aparecida Santos 21 February 2018 (has links)
FAPEMIG - Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Introdução: A hipertensão arterial tem maior prevalência nas mulheres após a menopausa e o
exercício físico tem sido considerado um importante meio alternativo de tratamento e
prevenção dessa doença. Objetivo: O objetivo deste estudo foi verificar as respostas agudas e
crônicas da pressão arterial ambulatorial após exercícios aeróbios e resistidos combinados.
Métodos: Participaram 14 mulheres hipertensas medicadas e na pós-menopausa (58,8±1,0
anos, 27,7±1,2 Kg/m² e 7,2±1,5 anos pós a menopausa), submetidas a uma sessão aguda e ao
treinamento por dez semanas com exercícios aeróbios e resistidos combinados. A sessão
aguda teve duração de 45 minutos, sendo cinco de aquecimento, 20 minutos de exercício
aeróbio na esteira e 20 minutos de exercício resistido, e o treinamento consistiu em 30 sessões
com os mesmos exercícios. A pressão arterial foi avaliada em repouso e durante 24 horas pela
Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA). A MAPA foi realizada em três
momentos, sendo repouso pré treinamento (Linha base), após uma sessão aguda de exercício
(Agudo) e repouso após o treinamento (Crônico). A partir dos dados da MAPA foi calculado
a variabilidade da pressão arterial (VPA) e a área abaixo da curva (AUC) da pressão arterial
ao longo do tempo. Resultados: A análise estatística mostrou que a AUC da PAS, PAD e
PAM no momento Crônico foi menor quando comparado com o momento Linha base, porém
não houve diferença entre os momentos Agudo e Linha base. A VPA da PAS, PAD e PAM
reduziu no momento Agudo em relação à Linha base, porém não houve diferença entre os
momentos Crônico e Linha base. Conclusão: O exercício combinado reduz a pressão arterial
ambulatorial de maneira crônica, sem alteração após uma única sessão aguda. Em
contrapartida, a VPA reduz após uma única sessão aguda, porém não altera de maneira
crônica. / Introduction: Hypertension has a higher prevalence in postmenopausal women and physical
exercise has been considered an important alternative of treatment and prevention of this
disease. Objective: Verify acute and chronic responses to ambulatory blood pressure after
combined aerobic and resisted exercises. Methods: Participated in 14 postmenopausal women
and medicated hypertensive (58.8±1.0 years, 27.7±1.2 Kg/m² e 7.2±1.5 years post
menopause), submitted to an acute session and to training for ten weeks with combined
exercises. It consisted of thirty sessions lasting 45 minutes, five of warm-up, 20 minutes of
aerobic exercise on the treadmill and 20 minutes of resisted exercise. Blood pressure was
assessed at rest and for 24 hours by Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM). The
ABPM was performed in three moments, being pre-training at rest (Baseline), after an acute
exercise session (Acute) and rest after training (Chronic). From the ABPM data it was
calculated blood pressure variability (BPV) and the area under the curve (AUC) of blood
pressure. Results: Statistical analysis showed that the AUC of SBP, DBP and MBP at the
time Chronic was smaller when compared to the Baseline moment, but there was no
difference between the Acute and Baseline moments. The BPV of the SBP, DBP and MBP at
the reduced Acute in relation to the Baseline, but there was no difference between the Chronic
and Baseline moments. Conclusion: The combined exercise reduces chronic ambulatory
blood pressure without change after a single acute session. In contrast, BPV reduces after a
single acute session, but does not change in a chronic way. / Dissertação (Mestrado)
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Influência da vitamina D na proliferação e na expressão de genes alvo em câncer de mama de pacientes pós-menopausadas / Vitamin D influence on proliferation and expression of target genes in post-menopausal breast câncer patientsEduardo Carneiro de Lyra 08 August 2008 (has links)
Pacientes com câncer de mama apresentam menores níveis de 1,25(OH)2D3 ou 25(OH)D3 em relação às mulheres sem a doença. Embora linhagens de câncer de mama apresentem inibição do crescimento em concentrações supra-fisiológicas de 1,25(OH)2D3, forma ativa da vitamina D, ainda não se demonstrou se o hormônio exerce efeito antiproliferativo, em concentrações fisiológicas, em tumores de seres humanos. A suplementação de calcitriol pode ser indica a mulheres pós-menopausadas para prevenir a perda óssea. Nosso objetivo foi avaliar em pacientes com câncer de mama, pós menopausadas, a dimensão do tumor, taxa de proliferação (expressão de Ki67), concentração sérica de 1,25(OH)2D3 e 25(OH)D3, expressão gênica tumoral do receptor de vitamina D (VDR) e alguns genes alvos como, CYP24A1, CYP27B1, IGFBP3, PHB, TGFB2, CDKN1A, CDKN1B, CYP27B1, MYC, CAMP, TXNRD2, antes a após um mês de suplementação oral de calcitriol. Foram estudadas 24 pacientes com doença operável, idade mediana de 57 anos. As primeiras 10 pacientes e as 14 seguintes receberam 0,25 e 0,50g/dia de calcitriol, respectivamente, por um período mediano de 31 dias. Três quartos das pacientes apresentavam nível sérico de insuficiência de 25(OH)D3 ou insuficiência relativa (<30ng/ml) e após a suplementação, nenhuma paciente apresentou elevação dos níveis séricos de 1,25(OH)2D3 e 25(OH)D3. Embora a dimensão tumoral, mensurada por ultrasonografia, não apresentasse variação, a imuno-expressão de Ki67 sofreu um redução relativa mediana de 40%. A expressão relativa de VDR, CYP24A1, CYP27B1, IGFBP3, PHB, TGFB2, CDKN1A, CDKN1B, CYP27B1, MYC, CAMP, TXNRD2 não se alterou com a suplementação. Nossos dados indicam que tumores de mama expressam VDR, e que após suplementação oral de calcitriol, ocorre uma redução da proliferação. Este efeito merece ser elucidado, desde que genes alvo clássicos da 1,25(OH)2D3 não parecem ser mediadores do efeito anti-proliferativo, em amostras de câncer de mama de pacientes pós menopausadas. / Breast cancer patients present lower 1,25(OH)2D3 or 25(OH)D3 serum levels than unaffected women. Although breast cancer cell lines are growth inhibited by vitamin D supra-physiological concentrations, there is much uncertainty about the anti-proliferative effect of physiological concentrations of 1,25(OH)2D3, the active form of vitamin D, in breast cancer specimens in vivo. Vitamin D supplementation to post-menopausal women may be indicated to reduce bone loss. Our aim was to evaluate tumor dimension, proliferation rate (Ki67 expression), 25(OH)D3 and 1,25(OH)2D3 serum concentration, and tumor expression of vitamin D receptor (VDR), and of some target genes as CYP24A1, CYP27B1, IGFBP3, PHB, TGFB2, CDKN1A, CDKN1B, CYP27B1, MYC, CAMP, TXNRD2, before and after a one month calcitriol supplementation to post-menopausal breast cancer patients. Twenty four patients with operable disease, median age 57 years, were enrolled. The first tem patients were supplemented with calcitriol 0.25g/d and the next 14 patients, with 0.50g/d, for a median period of 31 days. Three fourths of the patients presented 25(OH)D3 insufficiency or relative insufficiency (<30 ng/mL) and after calcitriol supplementation, none of them presented an elevation of 1,25(OH)2D3 or 25(OH)D3 serum concentration. Although tumor dimension, evaluated by ultrasonography, did not vary, a median relative reduction of 40% in Ki67 immuno-expression, was observed. No differences in VDR, CYP24A1, CYP27B1, IGFBP3, PHB, TGFB2, CDKN1A, CDKN1B, CYP27B1, MYC, CAMP, TXNRD2 mRNA relative expression were detected between pre and post-supplementation samples. No differences in VDR, CYP27B1 and CYP24A1 tumor relative expression were detected following supplementation. Our data indicate that VDR expression is detected in breast cancer samples and that growth inhibition takes place after calcitriol oral supplementation. This anti-proliferative effect deserves further investigation, as classical target genes do not seem to be involved.
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Influência da terapia hormonal sobre a pressão ocular de mulheres na pós-menopausa / The influence of hormonal therapy on intraocular pressure in post-menopausal womenAdriana Silva Borges Giampani 08 April 2005 (has links)
Este estudo teve por objetivo avaliar a influência da terapia hormonal sobre a pressão ocular de mulheres na pós-menopausa. A amostra foi constituída por 58 olhos de 58 pacientes no período da pós-menopausa, com indicação de terapia hormonal, com idade entre 41 e 65 anos, que não tenham utilizado hormônio nos últimos três meses. As pacientes foram randomizadas (por sorteio) em dois grupos: terapia hormonal contínua (n=32) com comprimidos de estradiol 2 mg e acetato de noretisterona 1 mg, diário durante três meses e grupo controle placebo (n=26). O estudo foi realizado de forma cega pela investigadora principal. As pacientes foram avaliadas quanto à pressão ocular, paquimetria, ceratometria e dosagens dos hormônios sexuais pré e pós-tratamento. A média de idade foi de 54,21 anos ± 4,95, sendo 53,66 anos ± 5,60 no grupo com terapia hormonal e de 54,88 anos ± 4,01 no grupo placebo. Não houve diferença significativa entre os grupos com relação a idade (p= 0,352), índice de massa corporal (p= 0,818), pressão ocular (p=0,697), ceratometria (p > 0,05), paquimetria central (p=0,580), e dosagens dos hormônios sexuais (p>0,05) no pré-tratamento. A pressão ocular média pré-tratamento foi de 14,08 mmHg ± 1,96 no grupo terapia hormonal e de 13,81 mmHg ± 3,28 no grupo placebo. Houve redução significativa da pressão ocular média entre o pré e o pós-tratamento (p=0,0009) no grupo terapia hormonal e redução não significativa no grupo placebo (p=0,108). Na avaliação entre os grupos, não houve diferença estatística nos valores de pressão ocular média no pós-tratamento. Na avaliação entre os grupos, não houve diferença estatisticamente significativa para os valores de paquimetria e ceratometria. O grupo com terapia hormonal apresentou aumento significativo dos níveis hormonais de estradiol e redução significativa nas dosagens hormonais médias de LH e FSH no pós-tratamento com 30, 60 e 90 dias (p=0,000). As dosagens hormonais no grupo placebo não apresentaram variação estatisticamente significante. No grupo terapia hormonal, houve correlação diretamente proporcional entre as pressões oculares médias e níveis hormonais de LH e FSH, e correlação inversamente proporcional com níveis hormonais de estradiol. Em resumo, houve redução da pressão ocular média no grupo terapia hormonal entre o pré e o pós-tratamento e os níveis pressóricos neste grupo se correlacionaram com os níveis hormonais de LH, FSH e estradiol / This trial aimed to assess the influence of hormonal therapy on intraocular pressure in post-menopausal women. The sample had 58 eyes of 58 patients during menopause period, indicated for hormonal therapy, they were between the age of 41 and 65 years, who have not taken hormone in the past three months. Patients were randomized (raffle) in two groups: continuous hormonal therapy (n=32) with 2 mg of estradiol and 1 mg daily of norethisterone acetate for three months and controlled placebo group (n=26). It was a blind study carried out by the main investigator. Patients were assessed regarding ocular pressure, pachymetry, keratometry and sex hormone\'s dosages, pre and post treatment. The average was 54.21 years old ± 4.95, where 53.66 years old ± 5.60 in the group with hormonal therapy and 54.88 years old ± 4.01 in the placebo group. There was no significant difference between the groups regarding age (p= 0.352), body mass index (p= 0.818), ocular pressure (p=0.697), keratometry (p > 0.05), central pachymetry (p=0.580), and sex hormone dosages (p>0.05) during pre treatment. The average pre treatment pressure was 14.08 mmHg ± 1.96 in the hormonal therapy group and 13.81 mmHg ± 3.28 in the placebo group. There was a significant reduction in the average ocular pressure between the pre and post treatment (p=0.0009) in the hormonal therapy group and not a significant reduction in the placebo group, (p=0.108). There was no statistically difference between the groups in the average ocular pressure values after treatment. There were no statistically significant differences between the two groups in the values of pachymetry and keratometry. The hormonal therapy group showed a significant increase in estradiol hormonal levels and a significant reduction in the average hormonal dosages of LH e FSH in the post treatment after 30, 60 and 90 days (p=0.000). The hormonal dosages in the placebo group no showed significant changed. In the hormonal group, there was a direct and proportional relation between the average ocular pressure and LH and FSH hormonal levels and a proportional contrariwise correlation with estradiol hormonal levels. In summary, there was a reduction in the ocular pressure average in the hormonal therapy group between the pre and post treatment and the pressure levels in this group were correlated with the hormonal levels of LH, FSH and estradiol
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Contribuição das características clínicas, hormonais e radiológicas para o diagnóstico diferencial dos tumores de ovário produtores de andrógenos e hipertecose do estroma ovariano em mulheres na pós-menopausa / Contribution of clinical features, hormonal profile and radiological studies in the differential diagnosis of the virilizing ovary tumor and ovarian stromal hyperthecosis of postmenopausal womenYance, Viviane dos Reis Vieira 02 August 2016 (has links)
Introdução: Hiperandrogenemia associada a sinais clínicos de virilização na mulher após a menopausa é uma condição rara e pouco estudada. Os tumores ovarianos secretores de andrógenos (TOSA) e a hipertecose do estroma ovariano (HPT) são as etiologias mais frequentes de hiperandrogenismo nesta faixa etária. A diferenciação entre estas duas condições é difícil, pois as manifestações clínicas são semelhantes e caracterizadas por hirsutismo, alopecia androgênica, clitoromegalia, hipertrofia muscular e agravamento da voz. O perfil hormonal das mulheres pós-menopausadas com TOSA e HPT pode não ser um parâmetro ideal para discriminar estas duas condições. Além disso, os estudos de imagem podem não caracterizar com precisão estas lesões ovarianas. Devido às dificuldades, em estabelecer o diagnóstico diferencial entre TOSA e HPT, a ooforectomia bilateral é a terapêutica indicada para as mulheres menopausadas com diagnóstico de hiperandrogenismo de origem ovariana; embora na HPT o tratamento clínico com análogo do hormônio liberador de gonadotrofinas (aGnRH) possa ser uma opção terapêutica eficaz. Objetivos: O nosso objetivo foi avaliar a contribuição das características clínicas, do perfil hormonal e dos exames radiológicos para o diagnóstico diferencial entre TOSA e HPT em mulheres na pós-menopausa. Métodos: Trinta e quatro mulheres pós-menopausadas, na faixa etária de 52 a 80 anos de idade, que foram encaminhadas à Unidade de Endocrinologia do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, entre 1999 e 2013 por hiperandrogenismo clínico e com diagnóstico histológico de TOSA (13 mulheres) e HPT (21 mulheres) foram avaliadas retrospectivamente. Os diagnósticos histológicos foram revisados e confirmados por um único patologista com experiência em patologia ginecológica. Os dados clínicos de hiperandrogenismo, o perfil hormonal (T, E2, LH, FSH) e as imagens radiológicas pélvicas (Ultrassom transvaginal e Ressonância Magnética, RM) foram obtidos a partir da revisão de prontuários médicos. Resultados: Em relação aos dados da história clínica, não houve diferença significativa entre os dois grupos de pacientes para nenhuma das variáveis clínicas analisadas, exceto para o número de gestações, que foi significantemente maior no grupo com TOSA. Os sinais clínicos de hiperandrogenismo, especialmente agravamento da voz (p < 0,001) e hipertrofia muscular (p = 0,01), foram mais prevalentes no grupo de pacientes com TOSA do que o grupo de HPT. Embora na análise dos parâmetros hormonais, os pacientes do grupo com TOSA tenham apresentado níveis mais elevados de T e E2 e níveis mais baixos de gonadotrofinas (p < 0,01 e p <0,01, respectivamente) do que o grupo de pacientes com HPT, uma grande sobreposição nos níveis hormonais foi observada entre os pacientes dos dois grupos. A RM de pelve apresentou uma boa acurácia para diferenciar os TOSAs da HPT em mulheres pós-menopausadas com hiperandrogenismo. Conclusão: Neste grupo de pacientes, as características que mais contribuíram para o diagnóstico diferencial entre TOSA e HPT foram o agravamento da voz e a hipertrofia muscular, os níveis séricos de testosterona e gonadotrofinas e a presença de nódulo ovariano na RM de pelve. Embora a associação das características clínicas, hormonais e radiológicas contribua para a elaboração de uma hipótese diagnóstica fundamentada, a análise histopatológica continua a ser o padrão ouro para o diagnóstico diferencial de hiperandrogenismo de origem ovariana em mulheres na pós-menopausa / Introduction: The presence of virilizing signs associated to high serum of androgen levels in postmenopausal women is a rare and poorly understood condition. Virilizing ovarian tumors (VOT) and ovarian stromal hyperthecosis (OH) are the most common hyperandrogenism etiologies in the postmenopausal women. The differential diagnosis between the two conditions is often difficult, because they present similar clinical features such as hirsutism, androgenic alopecia, clitoromegaly, muscle hypertrophy and deepening of the voice. The hormonal profile of postmenopausal women with VOT and OH may not be the optimal discriminating factor between these two conditions. Moreover, imaging may not accurately characterize these ovarian lesions. Due to the difficulties in establishing the differential diagnosis between VOT and OH, bilateral oophorectomy is the treatment of choice in postmenopausal women with hyperandrogenism of ovarian origin. However, the treatment with gonadotropin-releasing hormone analogue (GnRHa) might be an effective therapy in women with OH. Objectives: Our aim was to evaluate the contribution of clinical features, hormonal profile and radiological studies in the differential diagnosis between VOT and OH in postmenopausal women. Methods: Thirty-four postmenopausal women ranging from 52 to 80 years of age with clinical hyperandrogenism referred to the Endocrinology Unity of Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, between 1999 and 2013, with diagnosis of VOT (13 women) and OH (21 women) were evaluated retrospectively. Histological diagnoses were reviewed and confirmed by a single pathologist with expertise in gynecologic pathology. Clinical hyperandrogenism data, hormonal status (T, E2, LH, FSH) and the pelvic images (Transvaginal sonography and Magnetic Resonance Image- MRI) findings were obtained from medical records. Results: No clinical data evaluated in the study was significantly different between the two groups of patients. A higher number of pregnancies in the VOT group was observed, which was statistically different from the OH group. The clinical signs of hyperandrogenism, especially deepening of the voice (p < 0.001) and muscle hypertrophy (p = 0.01), were more prevalent in the VOT\'s than OH\'s group. Although, the VOT\'s group showed higher T and E2 levels and lower gonadotropins levels than the OH\'s group (p < 0.01 and p < 0.01, respectively), a great overlap in the hormone levels occur between VOT and OH patients. Pelvic MRI presented a good accuracy to differentiate these two conditions in hyperandrogenic postmenopausal women. Conclusion: In this group of patients, the main features to the differential diagnosis between VOT and OH were deepening of the voice and muscle hypertrophy, serum levels of testosterone and gonadotropins and presence of ovarian nodule in the pelvic MRI. Although the association of clinical, hormonal and radiological features contributes to the differential diagnosis between these two conditions, histopathological analysis remains the gold standard for the differential diagnosis of ovarian hyperandrogenism in post menopausal women
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Terapia hormonal e sexualidade em mulheres na pós-menopausa / Hormone therapy and sexuality in postmenopausal womenPenteado, Sônia Regina Lenharo 14 September 2004 (has links)
OBJETIVOS. Verificar os efeitos da terapia hormonal com derivados estrogênicos e progestogênicos, isolados ou associados à metiltestosterona, na sexualidade e nos sintomas climatéricos em mulheres na pós-menopausa e comparar os dois tipos de terapia hormonal. CASUÍSTICA. Selecionaram-se sessenta mulheres sexualmente ativas, com queixas sexuais, com relacionamento estável com parceiro capacitado para o coito, com idade de 42 a sessenta anos (média etária 52,1 + 4 anos) e tempo de menopausa de um a 28 anos (média 5,6 anos). Excluíram-se mulheres com doenças sistêmicas, doenças psiquiátricas, endócrinas, distopias genitais, tabagistas e usuárias de terapia hormonal ou de medicamentos que apresentavam interferência na sexualidade. METODOLOGIA. Realizou-se estudo de coorte progressiva, duplo-cego, randomizado, com duração de 12 meses. As mulheres foram divididas em dois grupos: EP (n=29), medicadas com estrogênios conjugados (EEC) 0,625 mg + acetato de medroxiprogesterona (AMP) 2,5 mg + placebo, e grupo EP+A (n=31), medicadas com EEC 0,625 mg + AMP 2,5 mg + metiltestosterona 2,0 mg. Para estudar a sexualidade, utilizou-se o Questionário Sexual do Hospital das Clínicas e foram avaliados o desejo sexual, a excitação e a capacidade orgástica nas atividades desenvolvidas com o parceiro, o interesse sexual não vinculado, exclusivamente, às atividades desenvolvidas com o parceiro, a dispareunia, a secura vaginal e a freqüência sexual. Para as análises estatísticas, utilizaram-se Modelos Lineares Gerais para Medidas Repetidas, Análise de Variância (ANOVA), Modelos de Regressão Logística Multinomial e Qui-quadrado de Pearson. O nível de significância foi de 5%. RESULTADOS. Nos grupos EP e EP+A, houve aumento no escore de desejo sexual vinculado, exclusivamente, às atividades desenvolvidas com o parceiro (F=18,334; p<0,001), no escore de excitação sexual (F=14,022; p < 0,001), na capacidade orgástica (F=34,650; p < 0,001) e na freqüência sexual (F=7,687; p=0,008), bem como redução da secura vaginal (?2=44,153; p<0,001), da dispareunia (?2=34,447; p < 0,001) e do índice menopausal de Kupperman (F=158,460; p < 0,001). A análise comparativa entre os grupos EP e EP+A mostrou maior interesse sexual não vinculado, exclusivamente, às atividades com o parceiro (?2=11,551; p=0,021) e mais altos índices de Castelli I (F=8,542; p < 0,001) e índices de Castelli II (F=11,500; p < 0,001) no grupo EP+A. Não se observaram hirsutismo nem alopécia em nenhum dos grupos; acne grau I foi observada em duas mulheres do grupo EP e em 13 do grupo EP+A. CONCLUSÕES. As terapias hormonais com derivados estrogênicos e progestogênicos, isolados ou associados à metiltestosterona, causaram impacto positivo em todos os parâmetros sexuais e nos sintomas climatéricos analisados. A associação de metiltestosterona ao tratamento estro-progestacional aumentou o interesse sexual não vinculado, exclusivamente, às atividades com o parceiro e os índices de Castelli I e II. Nos demais parâmetros estudados, não houve diferença entre os dois grupos / Objectives: To verify the effects of hormone therapy with estrogen and progesterone derivatives when used singly or combined with methyltestosterone, on sexuality and on climacteric symptoms in postmenopausal women. Subjects: The series included sixty-sexually active women, with sexual complaints, in a stable relationship with a partner capable of intercourse, ages ranging from 42 to sixty years (average 52,1 + 4) and menopause time from one to 28 years (average 5,6). Excluded were women with systemic diseases, psychiatric and endocrine disorders, genital dystopias, smokers and those on hormone therapy or medications that affect sexuality. Method: A double blind, randomized, progressive cohort study was performed over a twelve month period. The women were divided into two groups: EP (n=29), medicated with conjugated estrogens (EEC) 0,625 mg + medroxyprogesterone acetate (AMP) 2,5 mg + placebo, and group EP+A (n=31), medicated with EEC 0,625 mg + AMP 2,5 mg + methyltestosterone 2,0 mg. For the study of sexuality, the Hospital das Clínicas Sex Questionnaire was utilized, assessing sexual desire linked exclusively to activities developed with the partner; excitation and orgasmic capacity in activities with the partner; sexual interest not linked exclusively to activities developed with the partner; dyspareunia, vaginal dryness and sexual frequency. For statistical analysis, the General Linear Models for Repeated Measures, Analysis of Variance (ANOVA), Multinomial Logistic Regression Models and Pearson Chi square were employed. A 5% significance level was adopted. Results: In groups EP and EP+A, was observed an increase in the sexual desire score linked exclusively to activities developed with the partner (F=18,334; p<0,001), sexual excitation (F=14,002; p<0,001), orgasmic capacity (F=34,650; p < 0,001) and in sexual frequency (F=7,687; p=0,008), as well as an reduction in vaginal dryness (x2=44,153; p < 0,001), dyspareunia (x2=34,447; p < 0,001) and in the Kupperman menopausal index (F=158,460; p < 0,001). Comparative analysis between groups EP and EP+A revealed a greater sexual interest not linked exclusively to activities with the partner (x2=11,551; p=0,021) and higher Castelli I index (F=8,542; p < 0,001) and Castelli II index (F=11,500; p<0,001) in group EP+A. Neither hirsutism nor alopecia were noticed in either group; Class I acne was observed in two women of group EP and in 13 of group EP+A. Conclusion: Hormone therapy with estrogen and progesterone derivatives used singly or together with methyltestosterone had a positive result on all sexual parameters and on climacteric symptoms analyzed. Association of methyltestosterone to estrogen-progesterone treatment increased sexual interest not linked exclusively to activities with the partner and Castelli I and II indexes. No difference between the two groups in the other parameters studied was demonstrated
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Terapia hormonal e sexualidade em mulheres na pós-menopausa / Hormone therapy and sexuality in postmenopausal womenSônia Regina Lenharo Penteado 14 September 2004 (has links)
OBJETIVOS. Verificar os efeitos da terapia hormonal com derivados estrogênicos e progestogênicos, isolados ou associados à metiltestosterona, na sexualidade e nos sintomas climatéricos em mulheres na pós-menopausa e comparar os dois tipos de terapia hormonal. CASUÍSTICA. Selecionaram-se sessenta mulheres sexualmente ativas, com queixas sexuais, com relacionamento estável com parceiro capacitado para o coito, com idade de 42 a sessenta anos (média etária 52,1 + 4 anos) e tempo de menopausa de um a 28 anos (média 5,6 anos). Excluíram-se mulheres com doenças sistêmicas, doenças psiquiátricas, endócrinas, distopias genitais, tabagistas e usuárias de terapia hormonal ou de medicamentos que apresentavam interferência na sexualidade. METODOLOGIA. Realizou-se estudo de coorte progressiva, duplo-cego, randomizado, com duração de 12 meses. As mulheres foram divididas em dois grupos: EP (n=29), medicadas com estrogênios conjugados (EEC) 0,625 mg + acetato de medroxiprogesterona (AMP) 2,5 mg + placebo, e grupo EP+A (n=31), medicadas com EEC 0,625 mg + AMP 2,5 mg + metiltestosterona 2,0 mg. Para estudar a sexualidade, utilizou-se o Questionário Sexual do Hospital das Clínicas e foram avaliados o desejo sexual, a excitação e a capacidade orgástica nas atividades desenvolvidas com o parceiro, o interesse sexual não vinculado, exclusivamente, às atividades desenvolvidas com o parceiro, a dispareunia, a secura vaginal e a freqüência sexual. Para as análises estatísticas, utilizaram-se Modelos Lineares Gerais para Medidas Repetidas, Análise de Variância (ANOVA), Modelos de Regressão Logística Multinomial e Qui-quadrado de Pearson. O nível de significância foi de 5%. RESULTADOS. Nos grupos EP e EP+A, houve aumento no escore de desejo sexual vinculado, exclusivamente, às atividades desenvolvidas com o parceiro (F=18,334; p<0,001), no escore de excitação sexual (F=14,022; p < 0,001), na capacidade orgástica (F=34,650; p < 0,001) e na freqüência sexual (F=7,687; p=0,008), bem como redução da secura vaginal (?2=44,153; p<0,001), da dispareunia (?2=34,447; p < 0,001) e do índice menopausal de Kupperman (F=158,460; p < 0,001). A análise comparativa entre os grupos EP e EP+A mostrou maior interesse sexual não vinculado, exclusivamente, às atividades com o parceiro (?2=11,551; p=0,021) e mais altos índices de Castelli I (F=8,542; p < 0,001) e índices de Castelli II (F=11,500; p < 0,001) no grupo EP+A. Não se observaram hirsutismo nem alopécia em nenhum dos grupos; acne grau I foi observada em duas mulheres do grupo EP e em 13 do grupo EP+A. CONCLUSÕES. As terapias hormonais com derivados estrogênicos e progestogênicos, isolados ou associados à metiltestosterona, causaram impacto positivo em todos os parâmetros sexuais e nos sintomas climatéricos analisados. A associação de metiltestosterona ao tratamento estro-progestacional aumentou o interesse sexual não vinculado, exclusivamente, às atividades com o parceiro e os índices de Castelli I e II. Nos demais parâmetros estudados, não houve diferença entre os dois grupos / Objectives: To verify the effects of hormone therapy with estrogen and progesterone derivatives when used singly or combined with methyltestosterone, on sexuality and on climacteric symptoms in postmenopausal women. Subjects: The series included sixty-sexually active women, with sexual complaints, in a stable relationship with a partner capable of intercourse, ages ranging from 42 to sixty years (average 52,1 + 4) and menopause time from one to 28 years (average 5,6). Excluded were women with systemic diseases, psychiatric and endocrine disorders, genital dystopias, smokers and those on hormone therapy or medications that affect sexuality. Method: A double blind, randomized, progressive cohort study was performed over a twelve month period. The women were divided into two groups: EP (n=29), medicated with conjugated estrogens (EEC) 0,625 mg + medroxyprogesterone acetate (AMP) 2,5 mg + placebo, and group EP+A (n=31), medicated with EEC 0,625 mg + AMP 2,5 mg + methyltestosterone 2,0 mg. For the study of sexuality, the Hospital das Clínicas Sex Questionnaire was utilized, assessing sexual desire linked exclusively to activities developed with the partner; excitation and orgasmic capacity in activities with the partner; sexual interest not linked exclusively to activities developed with the partner; dyspareunia, vaginal dryness and sexual frequency. For statistical analysis, the General Linear Models for Repeated Measures, Analysis of Variance (ANOVA), Multinomial Logistic Regression Models and Pearson Chi square were employed. A 5% significance level was adopted. Results: In groups EP and EP+A, was observed an increase in the sexual desire score linked exclusively to activities developed with the partner (F=18,334; p<0,001), sexual excitation (F=14,002; p<0,001), orgasmic capacity (F=34,650; p < 0,001) and in sexual frequency (F=7,687; p=0,008), as well as an reduction in vaginal dryness (x2=44,153; p < 0,001), dyspareunia (x2=34,447; p < 0,001) and in the Kupperman menopausal index (F=158,460; p < 0,001). Comparative analysis between groups EP and EP+A revealed a greater sexual interest not linked exclusively to activities with the partner (x2=11,551; p=0,021) and higher Castelli I index (F=8,542; p < 0,001) and Castelli II index (F=11,500; p<0,001) in group EP+A. Neither hirsutism nor alopecia were noticed in either group; Class I acne was observed in two women of group EP and in 13 of group EP+A. Conclusion: Hormone therapy with estrogen and progesterone derivatives used singly or together with methyltestosterone had a positive result on all sexual parameters and on climacteric symptoms analyzed. Association of methyltestosterone to estrogen-progesterone treatment increased sexual interest not linked exclusively to activities with the partner and Castelli I and II indexes. No difference between the two groups in the other parameters studied was demonstrated
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Contribuição das características clínicas, hormonais e radiológicas para o diagnóstico diferencial dos tumores de ovário produtores de andrógenos e hipertecose do estroma ovariano em mulheres na pós-menopausa / Contribution of clinical features, hormonal profile and radiological studies in the differential diagnosis of the virilizing ovary tumor and ovarian stromal hyperthecosis of postmenopausal womenViviane dos Reis Vieira Yance 02 August 2016 (has links)
Introdução: Hiperandrogenemia associada a sinais clínicos de virilização na mulher após a menopausa é uma condição rara e pouco estudada. Os tumores ovarianos secretores de andrógenos (TOSA) e a hipertecose do estroma ovariano (HPT) são as etiologias mais frequentes de hiperandrogenismo nesta faixa etária. A diferenciação entre estas duas condições é difícil, pois as manifestações clínicas são semelhantes e caracterizadas por hirsutismo, alopecia androgênica, clitoromegalia, hipertrofia muscular e agravamento da voz. O perfil hormonal das mulheres pós-menopausadas com TOSA e HPT pode não ser um parâmetro ideal para discriminar estas duas condições. Além disso, os estudos de imagem podem não caracterizar com precisão estas lesões ovarianas. Devido às dificuldades, em estabelecer o diagnóstico diferencial entre TOSA e HPT, a ooforectomia bilateral é a terapêutica indicada para as mulheres menopausadas com diagnóstico de hiperandrogenismo de origem ovariana; embora na HPT o tratamento clínico com análogo do hormônio liberador de gonadotrofinas (aGnRH) possa ser uma opção terapêutica eficaz. Objetivos: O nosso objetivo foi avaliar a contribuição das características clínicas, do perfil hormonal e dos exames radiológicos para o diagnóstico diferencial entre TOSA e HPT em mulheres na pós-menopausa. Métodos: Trinta e quatro mulheres pós-menopausadas, na faixa etária de 52 a 80 anos de idade, que foram encaminhadas à Unidade de Endocrinologia do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, entre 1999 e 2013 por hiperandrogenismo clínico e com diagnóstico histológico de TOSA (13 mulheres) e HPT (21 mulheres) foram avaliadas retrospectivamente. Os diagnósticos histológicos foram revisados e confirmados por um único patologista com experiência em patologia ginecológica. Os dados clínicos de hiperandrogenismo, o perfil hormonal (T, E2, LH, FSH) e as imagens radiológicas pélvicas (Ultrassom transvaginal e Ressonância Magnética, RM) foram obtidos a partir da revisão de prontuários médicos. Resultados: Em relação aos dados da história clínica, não houve diferença significativa entre os dois grupos de pacientes para nenhuma das variáveis clínicas analisadas, exceto para o número de gestações, que foi significantemente maior no grupo com TOSA. Os sinais clínicos de hiperandrogenismo, especialmente agravamento da voz (p < 0,001) e hipertrofia muscular (p = 0,01), foram mais prevalentes no grupo de pacientes com TOSA do que o grupo de HPT. Embora na análise dos parâmetros hormonais, os pacientes do grupo com TOSA tenham apresentado níveis mais elevados de T e E2 e níveis mais baixos de gonadotrofinas (p < 0,01 e p <0,01, respectivamente) do que o grupo de pacientes com HPT, uma grande sobreposição nos níveis hormonais foi observada entre os pacientes dos dois grupos. A RM de pelve apresentou uma boa acurácia para diferenciar os TOSAs da HPT em mulheres pós-menopausadas com hiperandrogenismo. Conclusão: Neste grupo de pacientes, as características que mais contribuíram para o diagnóstico diferencial entre TOSA e HPT foram o agravamento da voz e a hipertrofia muscular, os níveis séricos de testosterona e gonadotrofinas e a presença de nódulo ovariano na RM de pelve. Embora a associação das características clínicas, hormonais e radiológicas contribua para a elaboração de uma hipótese diagnóstica fundamentada, a análise histopatológica continua a ser o padrão ouro para o diagnóstico diferencial de hiperandrogenismo de origem ovariana em mulheres na pós-menopausa / Introduction: The presence of virilizing signs associated to high serum of androgen levels in postmenopausal women is a rare and poorly understood condition. Virilizing ovarian tumors (VOT) and ovarian stromal hyperthecosis (OH) are the most common hyperandrogenism etiologies in the postmenopausal women. The differential diagnosis between the two conditions is often difficult, because they present similar clinical features such as hirsutism, androgenic alopecia, clitoromegaly, muscle hypertrophy and deepening of the voice. The hormonal profile of postmenopausal women with VOT and OH may not be the optimal discriminating factor between these two conditions. Moreover, imaging may not accurately characterize these ovarian lesions. Due to the difficulties in establishing the differential diagnosis between VOT and OH, bilateral oophorectomy is the treatment of choice in postmenopausal women with hyperandrogenism of ovarian origin. However, the treatment with gonadotropin-releasing hormone analogue (GnRHa) might be an effective therapy in women with OH. Objectives: Our aim was to evaluate the contribution of clinical features, hormonal profile and radiological studies in the differential diagnosis between VOT and OH in postmenopausal women. Methods: Thirty-four postmenopausal women ranging from 52 to 80 years of age with clinical hyperandrogenism referred to the Endocrinology Unity of Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, between 1999 and 2013, with diagnosis of VOT (13 women) and OH (21 women) were evaluated retrospectively. Histological diagnoses were reviewed and confirmed by a single pathologist with expertise in gynecologic pathology. Clinical hyperandrogenism data, hormonal status (T, E2, LH, FSH) and the pelvic images (Transvaginal sonography and Magnetic Resonance Image- MRI) findings were obtained from medical records. Results: No clinical data evaluated in the study was significantly different between the two groups of patients. A higher number of pregnancies in the VOT group was observed, which was statistically different from the OH group. The clinical signs of hyperandrogenism, especially deepening of the voice (p < 0.001) and muscle hypertrophy (p = 0.01), were more prevalent in the VOT\'s than OH\'s group. Although, the VOT\'s group showed higher T and E2 levels and lower gonadotropins levels than the OH\'s group (p < 0.01 and p < 0.01, respectively), a great overlap in the hormone levels occur between VOT and OH patients. Pelvic MRI presented a good accuracy to differentiate these two conditions in hyperandrogenic postmenopausal women. Conclusion: In this group of patients, the main features to the differential diagnosis between VOT and OH were deepening of the voice and muscle hypertrophy, serum levels of testosterone and gonadotropins and presence of ovarian nodule in the pelvic MRI. Although the association of clinical, hormonal and radiological features contributes to the differential diagnosis between these two conditions, histopathological analysis remains the gold standard for the differential diagnosis of ovarian hyperandrogenism in post menopausal women
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