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Estudo sobre a prevalência e a incidência de úlceras de pressão em um Hospital Universitário / Study of the prevalence and incidence the pressure ulcer in one University Hospital

Noemi Marisa Brunet Rogenski 01 March 2002 (has links)
As úlceras de pressão (UP) representam um grave problema para os pacientes hospitalizados, especialmente em termos de sofrimento pessoal e econômico, e um desafio não só para os enfermeiros, mas para toda a equipe interdisciplinar. Os objetivos deste estudo foram identificar e analisar os índices de prevalência e incidência de UP, nas unidades de Clínica Médica, Cirúrgica, UTI e Semi Intensiva do Hospital Universitário da USP, bem como, estabelecer as possíveis associações com as características sócio demográficas e clínicas da clientela. Após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa do HU, procedeu-se à coleta de dados em duas etapas: enquanto os dados da prevalência foram levantados num único dia da semana, os relacionados à incidência, durante três meses consecutivos. Para tanto, o exame físico de todos os pacientes internados e de todos os pacientes em risco para o desenvolvimento de UP, era realizado, respectivamente para os estudos da prevalência e incidência. A avaliação de risco para o desenvolvimento de UP foi feita através da Escala de Braden, tendo como nota de corte o escore inferior ou igual a 16. No estudo da prevalência, dos 102 pacientes avaliados, 19 desenvolveram UP, acarretando índice de 18,63%. Dentre os pacientes que apresentavam UP, houve predomínio do sexo feminino (52,63%), da raça branca (89,47%), de pacientes não fumantes (68,42%), com tempo de internação superior a 10 dias, principalmente por doenças do sistema cardiovascular ou respiratório (por doenças de base ou associadas), além de lesões no estágio I (51,85%) e na região sacra (22,22%). A idade média de 71,53 (DP=15,75) anos e o tempo médio de internação (12,31) dos pacientes com UP mostraram-se significativamente superiores àqueles exibidos pelos pacientes sem UP (p<0,001 e p=0,044, respectivamente). No estudo da incidência, dos 211 pacientes de risco acompanhados, 84 desenvolveram um total de 134 UP, acarretando índice de 39,81%. Os pacientes com UP caracterizaram-se por predomínio do sexo masculino (52,28%), da raça branca (80,95%) e de não fumantes (73,81), e as úlceras predominaram no estágio II (52,98%) e também em região sacra (33,58%), não sendo observadas UP nos estágios III ou IV. A idade média desses pacientes foi de 70,31 anos (DP=16,44), e houve diferença estatisticamente significante entre as idades dos pacientes com e sem UP, mostrando-se novamente superiores para os pacientes com UP. Além disso, a idade apresentou ainda, correlações estatisticamente significativas, positiva com a incidência e negativa com a umidade, ambas de fraca intensidade, sugerindo que as maiores incidências ocorrem entre os pacientes idosos e que estes tendem a apresentar maiores escores na sub escala umidade da escala de Braden. Embora a maioria dos pacientes com UP (50 ou 59,52%) tenha apresentado escore menor ou igual a 16, ou seja, risco para desenvolvimento de UP, os índices de prevalência e incidência encontrados neste estudo, quando comparados aos estudos internacionais, mostram-se elevados. Os resultados indicam não somente a urgente necessidade da implantação de um programa de prevenção e tratamento de UP na instituição, como contribuem, metodologicamente, para que outros serviços possam estabelecer tal tipo de investigação, para a ampliação do conhecimento acerca desse problema no país. / Pressure Ulcer (PU) represents a great problem for hospitalized patients, especially concerning economic and personal suffering, and this is a hallenge not only for registered nurses (RN) but also for the interdisciplinary staff. The goals for this study are to identify and to analyze the PU prevalence and incidence in the clinical, surgical, intensive care unit and semi-intensive units at the University Hospital of Sao Paulo University, as well as establish possible association with social demographic and clinical characteristics of the patients. After approval of the Ethical and Research Committee of the University Hospital, the collection of data took place in two stages. While the prevalent information was surveyed in only one day, the incidence took three months to accomplish. A physical examination was performed on all the interned patients and all the others that had a risk of developing the PU to study the predominance of the occurrence. An evaluation of the chance of developing PU was assessed using the Braden Scale with a cutoff score of less than or equal to 16. In this study of prevalence,from the 102 patients, 19 developed PU, an index of 18.63%. Among those patients that developed PU, 52.63% were female, 89.47% white race, 68,42% non-smoker patients, with more than 10 days of internment period mainly with cardiac or respiratory diseases (or associated illnesses), beside the lesions at stage I (51.85%) and on the sacral region (22.22%). The average age was 71,53 years old (DP=15.75) and the average time of internment was 12,31 days for the patients with PU, and it was significantly greater than those patients without the PU (p<0,001 and p=0,044 respectively). In the incidence study of 211 patients with risks to develop PU, 84 developed it, with a total of 134 PU, an index of 39.81%, Those with PU were predominant male (52.38%), of white race(80.95%), and non-smokers (52.98%). The ulcers were predominant at stage II, and also on the sacral region (33.58%), not having been found PU at stages III and IV. The average age of these patients was 70.31 years old (DP=16.44). The results showed significant statistical difference between the ages of patients with and without PU, again superior for those patients with PU. Besides, the age presented positive correlation statistically significant and negative with moisture, both with low intensity, suggesting that there are more incidences occurring with elderly patients who tend to present bigger score in the Moisture Subscale of the Braden Scale. Although, the majority of the patients with PU (50 or 59.52%) presented a score of 16 or less, it means, risk to develop PU, the prevalence and incidence indexes found in these studies were high when compared with the international studies. The results indicate, not only, an urgent need of implantation of a preventive program and treatment of PU in the institution, but also contribute, methodologically, that other services be established, like type of investigation, to amplify the knowledge of this problem in the country.
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Prevalência de úlcera por pressão em pacientes em assistência domiciliária em um distrito de saúde de Ribeirão Preto / Pressure ulcer prevalence in home care patients from a health district in the city of Ribeirão Preto.

Emília Maria Paulina Campos Chayamiti 13 October 2008 (has links)
A ocorrência de úlcera por pressão (UPP) nos pacientes atendidos nos serviços de saúde é um problema significante tanto para os indivíduos como para os familiares e instituições do mundo todo. Os pacientes com restrição de mobilidade são os que têm maior risco. A assistência domiciliária pode contribuir com o atendimento humanizado na promoção da saúde e prevenção da doença assim como para orientar e acompanhar os cuidadores domiciliares no atendimento das necessidades dos pacientes com condições crônicas que estão sujeitos a complicações como a UPP. Este estudo é do tipo descritivo e quantitativo e teve como objetivos identificar nos pacientes em assistência domiciliária em um Distrito de Saúde, as características sóciodemográficas e clínicas, o escore de risco para a UPP pela escala de Braden; a prevalência de pacientes com UPP; as características da lesão e as medidas utilizadas para prevenção e tratamento. A população foi 47 pacientes, com 76,7% na faixa etária de 60 a 80 anos, 51% do sexo feminino, 42,5% casados, 85% de cor branca; predominância de escolaridade no nível fundamental 1 incompleto; 48,9% recebiam entre 3 a 5 salários mínimos; 91,5% pacientes eram dependentes de cuidadores. As morbidades mais freqüentes foram as doenças do sistema circulatório (63,8%) e do sistema nervoso (48,9%). Para 48,9% dos pacientes a restrição da mobilidade ocorreu em decorrência da própria doença. O escore médio da Escala de Braden foi 17, mínimo 10 e máximo 23 e os idosos tinham escores mais baixos. Nove pacientes tinham UPP (prevalência 19,1%). A localização anatômica de maior freqüência foi a região do trocânter do fêmur (29,4%) e a região dos calcâneos (23,5%). Quanto a classificação das UPP, o maior percentual (35,3%) encontrado foi no estágio I e 29,4% no estágio IV. Quanto ao tempo da lesão, 58,8% das UPP haviam surgido há 4 meses. Quanto a dimensão, mais de 40% das lesões tinham mais de 8 cm2 . Em referência às características do leito das feridas, 11 apresentavam mostravam sinais de cicatrização e 6 apresentavam esfacelo ou necrose. Embora 70% da população tivesse risco para UPP a grande maioria não utilizava as medidas básicas para prevenção da UPP. Em relação ao tratamento 29,4% citaram o uso de pomadas com antibióticos, medida desnecessária e contra-indicada; 35,3% citaram o uso de coberturas industrializadas e em 4 úlceras, foram utilizados produtos sem qualquer evidência como hipoglós, óleo de amendoim e talco. Considerando as características de cada paciente que apresentou a UPP como a idade, morbidade referida e escore da Escala de Braden é possível compreender que os fatores agiram sinergisticamente para o desenvolvimento da lesão e que as medidas que poderiam diminuir o impacto do excesso de pressão como a redução do tempo em uma mesma posição e o uso de colchão adequado não foram utilizadas com freqüência. A articulação entre os níveis de atenção à saúde é fundamental para esta população para possibilitar o atendimento integral e contínuo. A construção de redes de apoio entre a família, comunidade e serviços poderá facilitar a resolução dos problemas encontrados. / The occurrence of pressure ulcers (PU) in patients seen at health services is a significant issue for the individuals as well as for their families and institutions across the world. Patients with restricted mobility are those at the highest risk. Home care should contribute with humanized care in health promotion and disease prevention, as well as with the process of instructing and following home caregivers in their meeting the needs of patients with chronic conditions subject to complications like pressure ulcers. The objectives of this descriptive quantitative study were to identify the sociodemographic and clinical characteristics of home care patients in a health district, as well as their risk score for PU according to the Braden scale; the prevalence of patients with PU; the characteristics of the wound, and the measures used for prevention and treatment. The population consisted of 47 patients, with 76.7% in the age range of 60 to 80 years, 51% were women, 42.5% were married, and 85% were white. Most patients had incomplete fundamental studies, 48.9% received between 3 and 5 minimum salaries, and 91.5% were dependent on their caregivers. The most common morbidities were circulatory system (63.8%) and nervous system (48.9%) diseases. The mobility of 48.9% of patients was restricted due to the disease itself. The average score on the Braden Scale was 17 (minimum 10 and maximum 23), and the elderly had the lowest scores. Nine patients had PU (19.1% prevalence). The most frequent anatomic location was the femur trochanter region (29.4%) and the calcaneus (23.5%). In terms of PU classification, the higher percentage (35.3%) found was in stage I, and 29.4% in stage IV. As for wound time, 58.8% of PU had appeared four months before. In terms of the wounds dimension, over 40% were bigger than 8 cm2. Regarding the characteristics of the wound beds, 11 presented signs of healing, and six presented slough or necrosis. Although 70% of the population were at risk of PU, the majority did not use any basic PU prevention measures. As for treatment, 29.4% stated using ointments with antibiotics, which is unnecessary and contraindicated. Other 35.3% reported using industrialized dressings, and products without any evidence were used on four ulcers, like hipoglós®, peanut oil, and talc. The characteristics of each patient with PU, like age, referred morbidity and score on the Braden Scale make clear that the factors act synergistically toward the development of the wound. In addition, this shows that measures that could reduce the impact from the excessive pressure, like reducing the time in the same position and using an appropriate mattress were not frequently used. The articulation between health care levels is essential for this population in order to make integral and continuous health care possible. Constructing support networks between families, the community, and services could facilitate solving the identified problems.
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Avaliação de Fatores de Risco Cardiovascular, com ênfase na Hipertensão Arterial, em Indígenas da Etnia Mura: estudo comparativo entre população rural e urbana / Assessment of cardiovascular risk factors, emphasizing Arterial Hypertension, in Indians from Mura Ethnicity: comparative investigation between rural and urban populations

Zilmar Augusto de Souza Filho 20 February 2017 (has links)
A prevalência de fatores de risco cardiovascular, com destaque para a hipertensão arterial tem mostrado tendência presente e ascendente em populações indígenas. O objetivo principal desse estudo foi comparar o perfil de fatores de risco cardiovascular, com destaque para hipertensão arterial, em indígenas Mura da área rural e urbana do município de Autazes, Amazonas. Casuística e Métodos: Estudo transversal, realizado no município de Autazes no estado do Amazonas com 455 indígenas da etnia Mura (234 indígenas da área rural e 221 da área urbana). Os participantes foram caracterizados em relação a variáveis sociodemográficas, hábitos e estilos de vida, condições de saúde, perfil antropométrico, perfil lipídico e glicemia de jejum. A pressão arterial foi avaliada pela medida casual, com aparelho automático validado. Hipertensão foi definida para valores 140 e/ou 90 mmHg ou diagnóstico prévio de hipertensão.Avaliou-se os fatores associados a hipertensão arterial, por meio da regressão de Poisson com variância robusta, sendo considerados estatisticamente significativos, valores de p0,05. Resultados: A maioria era do sexo feminino (57,8%), a média de idade foi de 42,2(16,7) anos, analfabetismo e ensino fundamental incompleto (58,0%), morando com companheiro (73,5%). A prevalência de hipertensão nos indígenas Mura foi de 26,6% (IC95% 22,5-30,7), menor entre os da área rural (21,8% vs 31,7%,p0,05). Os indígenas Mura da área rural foram diferentes (p0,05) dos indígenas da área urbana, respectivamente, em relação a: idade menos elevada [40,5(16,5) vs 43,7(16,8) anos)]; estado civil amasiado (58,2% vs 33,4%); renda familiar menorque três salários (43,6% vs 51,6%); mais trabalho temporário (61,5% vs 47,1%); venda mais elevada de produtos agropecuários e da pesca (53,4% vs 30,3%); pertencentes a classe econômica D e E (97,8% vs 74,2%). Em relação às características antropométricas, os indígenas da área rural foram diferentes (p0,05) dos da área urbana, respectivamente, para: IMC menos elevado [25,7(4,1) vs 27,6(5,2) kg/m²]; presença de obesidade (15,8% vs 35,3%); circunferência da cintura aumentada substancialmente (8,5% vs 42,1%); relação cintura quadril aumentada (81,2% vs 89,1%); percentual de gordura corporal muito alta (32% vs 48,8%); gordura visceral alto (17,1% vs 25,3%). Quanto aos hábitos e estilos de vida, os indígenas da área rural foram diferentes (p0,05) dos da área urbana em relação ao: menor índice de tabagismo com 11 anos ou mais (46,5% vs 62,0%); maior índice de: etilismo (57,3% vs 22,2%), sedentarismo (17,1% vs 11,3%)]. Quanto o modo de preparo dos alimentos, os indígenas da área rural se diferenciaram (p0,05) dos da área urbana, respectivamente, quanto à maior: utilização do método da cocção (81,2% vs 72,8%); adição de sal nas refeições prontas (58,1% vs 43,9%) e utilização de açúcar (100% vs 97,7%). Em relação à hipertensão arterial, os indígenas da área rural foram diferentes (p0,05) dos da área urbana, respectivamente, quanto à: menor prevalência de hipertensão referida (12,8% vs 28,1%); receberam menos orientações para tratamento não medicamentoso (18,2% vs 55,8%); deixaram de comparecer às consultas marcadas por falta de dinheiro (68,4% vs 25,0%); tinham dificuldade para realizar o tratamento medicamentoso por esquecimento (85,0% vs 14,3%). Quanto aos antecedentes familiares de doenças cardiovasculares, os indígenas da área rural referiram menos (p0,05): problemas de coração (28,6% vs 34,8%), acidente vascular encefálico (22,6% vs 34,8%), diabetes mellitus (26,0% vs 45,7%), dislipidemias (25,6% vs 43,9%) e de hipertensão arterial (57,7% vs 72,4%). Em relação aos antecedentes pessoais, os indígenas da área rural foram diferentes (p0,05) ao referirem ausência: de problemas de coração (63,7% vs 72,4%), de acidente vascular encefálico (99,1% vs 94,1%), de diabetes mellitus (62,0% vs 83,3%) e de dislipidemias (56,0% vs 60,3%). Os indígenas hipertensos foram estatisticamente diferentes dos indígenas não hipertensos, respectivamente, em relação a: idade mais elevada [53,6(16,6) vs 37,9(14,4) anos]; analfabetismo e ensino fundamental incompleto (71,0% vs53,3%); viver sem companheiro (60,3% vs 77,2%); renda familiar menor que três salários (57,1% vs 44,0%); tinham menos trabalho remunerado temporário (46,3% vs 57,5%); menos benefício de programa social (43,8% vs 66,2%); aposentados (43,0% vs 20,4%). Os indígenas hipertensos foram diferentes (p0,05) dos indígenas não hipertensos por apresentarem a maior elevação: do IMC [28,9(5,0) vs 25,8(4,3) kg/m²], de obesidade (40,5% vs 19,8%), da circunferência do pescoço aumentada (75,2% vs 54,8%); da circunferência da cintura aumentada substancialmente (28,1% vs 21,9%), da relação cintura quadril aumentada (95,0% vs 81,4%), índice de conicidade mais elevado [1,32(0,05) vs 1,25(0,07)], gordura visceral muito alto (55,4% vs 34,7 gordura corporal muito alto (22,3% vs 5,7%); músculo esquelético baixo (45,0% vs 25,1%). Apresentaram ainda: triglicérides alto (30,6% vs 16,8%); colesterol alto (16,5% vs 6,0%); diabetes mellitus (6,6% vs 1,8%). Quanto aos hábitos de vida, os indígenas hipertensos referiram menos (p0,05): tabagismo (12,4% vs 23,4%), utilização de pílula ou hormônio anticoncepcional (15,1% vs 26,8%, p0,05). Eram mais praticantes de atividades físicas regulares (50,4% vs 46,1%). Quanto à alimentação, os indígenas hipertensos foram diferentes (p0,05) quanto à menor aquisição de alimentos da caça e/ou pesca (48,8% vs 68,3%), menor utilização de óleo vegetal (96,7% vs 99,7%) e adição de sal nas refeições prontas (43,0% vs 54,2%), porém utilizava mais gordura animal ou banha para o preparodos alimentos (12,7% vs 5,1%). Os indígenas hipertensos foram diferentes (p0,05) dos indígenas não hipertensos por apresentarem respectivamente mais história pregressa: de problemas de coração (14,9% vs 3,6%), de ocorrência de acidente vascular encefálico (9,1% vs 1,2%), ter diabetes mellitus (12,4% vs 2,4%) e ter tido e/ou ainda possuir dislipidemias (29,2% vs 9,6%).O fator de risco não modificável associado à hipertensão foi a idade [RP ajustada = 1,04 (IC95% 1,03-1,05)]. Entre os fatores modificáveis associaram-se à hipertensão: o IMC [RP ajustada = 1,07 (IC95%1,05-1,10)], os triglicerídeos classificados como limítrofe [RP ajustada = 1,68 (IC95% 1,19-2,38)] e alto [RP ajustada = 1,47 ( IC95% 1,06-2,04)], antecedente pessoal de dislipidemia [RP ajustada = 1,50(IC95% 1,09-1,94)], preparo de alimentos com gordura animal [RP ajustada = 1,89(IC95% 1,30-2,74)] e com gordura vegetal animal [RP ajustada = 0,36(IC95% 0,26-0,51)]. Conclusão: A prevalência de hipertensão foi alta, ainda se observou sinais de mudanças de hábitos e estilos de vidas, semelhantes à população não indígena. / The prevalence of cardiovascular risk factors, highlighting the arterial hypertension, has shown current and ascendant trend in Indian samples. The main objective of this study was to compare the profile of cardiovascular risk factors, emphasizing the arterial hypertension, of Mura ethnicitys Indians from rural and urban zones in Autazes, Amazon. Casuistic and Methods: cross-sectional research conducted in Amazon state with 455 Indians from the Mura ethnicity (234 Indians from rural zone and 221 from urban zone). We characterized the sample regarding sociodemographic variables, habits and lifestyle, health status, anthropometric profile, fat levels, and fasting glucose.Blood pressure was assessed trough casual measure with a validated automatic device.Hypertension was defined when blood pressure was 140 and/or90 mmHg or face a previous medical diagnosis of it.Poisson Regression with robust variance was applied to assess the factors associated with arterial hypertension. P values 0,05 were considered statistically significant. Results: Most of sample was complained for women (57,8%), with mean age of 42,2(16,7) years, Illiteracy and incomplete basic education (58,0%) and living with a partner (73,5%). The prevalence of hypertension in the Mura Indians was of 26,6% (95% CI 22,5-30,7), lower among those from rural zone (21,8% vs 31,7%, p0,05). The Mura Indians from rural area were different (p0,05) of those from urban ones regarding to: early age [40,5(16,5) vs43,7(16,8) years)]; cohabitating marital status (58,2% vs 33,4%); family income lower than 3 minimum wages (43,6% vs 51,6%); extra temporary work (61,5% vs 47,1%); increased selling of agricultural and fishing products (53,4% vs 30,3%); and pertaining the economic classesD and E (97,8% vs 74,2%). Concerning the anthropometric features, the Indians from rural area were different (p0,05) of those from urban zones, respectively, for: lower IMC [25,7(4,1) vs 27,6(5,2) kg/m²]; presence of obesity (15,8% vs 35,3%); substantially increasedwaist circumference (8,5% vs 42,1%); increased waist-hip ratio (81,2% vs 89,1%); very high Fat body percentage (32,0% vs 48,8%); high visceral fat (17,1% vs 25,3%). About habits and lifestyle, Indians from the rural zone showed difference (p0,05) to the other group regarding: lower index of smoking- 11 years or more (46,5% vs 62,0%); higher index of alcoholism (57,3% vs 22,2%); and sedentary lifestyle (17,1% vs 11,3%)]. The use of cooking method (81,2% vs 72,8%); extra salt in ready meals (58,1% vs 43,9%) and sugar intake (100% vs 97,7%) were different between the groups. In relation to arterial hypertension, both groups had differed (p0,05) in respect of: lower prevalence of referred hypertension (12,8% vs 28,1%); poorly guided about non-pharmacological treatment (18,2% vs 55,8%); absence in medical consultation due to lack of money (68,4% vs 25,0%); and difficulty to attend the pharmacological therapy due to forgetting (85% vs 14,3%). About the family background on heart diseases, the Indians from rural zone reported less (p0,05): heart diseases(28,6% vs 34,8%), brain stroke (22,6% vs 34,8%), diabetes mellitus (26,0% vs 45,7%), dyslipidemias (25,6% vs 43,9%) andarterial hypertension (57,7% vs 72,4%). The personal antecedents of rural Indians were different (p0,05) in the absence of: heart diseases (63,7% vs 72,4%), brain stroke (99,1% vs 94,1%), diabetes mellitus (62,0% vs 83,3%) and dyslipidemias (56,0% vs 60,3%). Hypertensive Indians were statistically different from the healthy ones regarding to: advanced age [53,6(16,6) vs 37,9(14,4) years]; Illiteracy and incomplete basic education (71,0% vs 53,3%); single marital status (60,3% vs 77,2%); family income less than three minimum wages (57,1% vs 44,0%); less temporary paid labor (46,3% vs 57,5%); less social programs benefits (43,8% vs 66,2%); retired (43,0% vs 20,4%). The group(hypertensive) differed by presenting increased: BMI [28,9(5,0) vs 25,8(4,3) kg/m²], obesity (40,5% vs 19,8%), neck circumference (75,2% vs 54,8%); waist circumference (28,1% vs 21,9%), hip-waist ratio (95,0% vs 81,4%), conicity index [1,32(0,05) vs 1,25(0,07)], visceral fat (55,4% vs 34,7),body fat (22,3% vs 5,7%); and poor skeletal muscle (45,0% vs 25,1%). They also presented: high levels of triglycerides (30,6% vs 16,8%); high cholesterol levels (16,5% vs 6,0%); and diabetes mellitus (6,6% vs 1,8%). Concerning life habits, hypertensives Indians referred less: smoking (12,4% vs 23,4%) and use of contraceptive pill or hormones (15,1% vs 26,8%, p0,05). They practice more regular physical activities than the non-hypertensive individuals (50,4% vs 46,1%). Hypertensive Indians were different on nutrition, regarding to: lower acquisition of hunting and fishing foods (48,8% vs 68,3%), lower use of vegetal oil (96,7% vs 99,7%) and higher salt addition in ready meals (43,0% vs 54,2%). However, they use more animal fat or lard for foods preparation (12,7% vs 5,1%). These hypotensive Indians had also more previous antecedents of: heart diseases (14,9% vs 3,6%), brain stroke occurrence (9,1% vs 1,2%), diabetes mellitus (12,4% vs 2,4%) and presence or historic of dyslipidemias (29,2% vs 9,6%).The unchangeable risk factor associated to hypertension was age [PR adjusted = 1,04 (95% CI1,03-1,05)]. The following changeable risk factors associated to the outcome were: BMI [PR adjusted= 1,07 (95% CI1,05-1,10)], border [PR adjusted = 1,68 (95% CI1,19-2,38)] and high [PR adjusted = 1,47 (95% CI1,06-2,04)] levels of triglycerides, personal records of dyslipidemia [PR adjusted = 1,50(95% CI1,09-1,94)], food preparation with animal [PR adjusted = 1,89(95% CI1,30-2,74)] and animal-vegetal fats [PR ajusted = 0,36(95% CI0,26-0,51)]. Conclusion: Hypertension was highly prevalent and the signs of lifestyles and habits changes were similar to those found in non-Indian population.
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Prevalência do baixo nível de atividade física e sua associação no comprometimento da mobilidade e risco para óbito em idosos residentes no município de São Paulo / Prevalence of low levels of physical activity and its association with impaired mobility and the risk of death in elderly individuals living in São Paulo.

Igor Conterato Gomes 09 March 2016 (has links)
Introdução: Em 2008, o baixo nível de atividade física (< 30 min de atividade moderada/vigorosa por dia) foi responsável por 9 por cento da ocorrência de óbito no mundo. Além disso, está associado ao comprometimento de mobilidade em idosos com 80 anos e mais. No entanto, devido a dificuldades metodológicas, poucos são os estudos populacionais que realizaram a associação entre baixo nível de atividade física e comprometimento de mobilidade e risco para óbito, utilizando método objetivo para avaliação da atividade física, e ainda não se tem conhecimento de pesquisas que verificaram essa associação na América Latina. Objetivo: Identificar a prevalência do baixo nível de atividade física e sua associação com o comprometimento da mobilidade e risco para óbito em idosos com 65 anos e mais residentes no município de São Paulo em 2010. Métodos: Estudo exploratório e quantitativo de base populacional, que utilizou a base de dados do Estudo SABE de 2010 e ocorrência de óbito em 2014. Foram avaliados 599 indivíduos em 2010. O nível de atividade física foi analisado de duas maneiras: 1) baixo nível de atividade física (< 30 minutos de atividade moderada e/ou vigorosa por dia) e alto nível de atividade física (> 30 minutos de atividade moderada e/ou vigorosa por dia); e 2) a amostra foi distribuída em tercis, de acordo com as contagens por minuto, e agrupada em dois grupos, sendo os idosos do mais baixo tercil classificados com baixo nível de atividade física e os idosos dos dois outros tercis como intermediário/alto nível de atividade física. A regressão logística hierárquica foi utilizada para: 1) identificar as variáveis associadas ao baixo nível de atividade física; 2) analisar a associação do baixo nível de atividade física no comprometimento da mobilidade; e 3) estimar o risco para óbito em idosos com baixo nível de atividade física. A curva de sobrevida foi analisada com o método de Kaplan-Meier utilizando o teste de log-rank e o risco proporcional foi calculado pelo modelo de risco proporcional de Cox. Resultados: A prevalência de baixo nível de atividade física em idosos foi de 85,4 por cento e as variáveis associadas, após ajuste, foram sexo (feminino), grupo etário (>75 anos), multimorbidade (> 2 doenças crônicas), dor crônica (dor crônica nos últimos 3 meses) e índice de massa corporal (maior valor médio). O baixo nível de atividade física permaneceu significativamente associado ao comprometimento de mobilidade (OR= 3,49; IC95 por cento = 2,00 6,13) e ao risco para (RP= 2,79; IC95 por cento = 1,71 4,57), mesmo após ajuste das variáveis sóciodemográficas e clínicas. Conclusão: A prevalência do baixo nível de atividade física em pessoas idosas residentes no Município de São Paulo é superior aos encontrados na população brasileira, mas se aproxima de outras populações que utilizaram o mesmo método de avaliação da atividade física. O baixo nível de atividade física (< 30 min de atividades moderadas/vigorosas) foi associado com variáveis sociodemográficas (sexo feminino e grupo etário) e clínicas (multimorbidade, dor crônica e índice de massa corporal). O baixo nível de atividade física (menor tercil de contagens por minuto) foi associado ao comprometimento de mobilidade e risco para óbito em quatro anos. Dessa forma, o baixo nível de atividade física pode ser utilizado como uma forma adequada para identificar idosos com maiores chances de apresentar comprometimento da mobilidade e aumento do risco para óbito. / Introduction: In 2008, a low level of physical activity (<30 min of moderate/vigorous activity per day) accounted for 9 per cent of the occurrences of death in the world. In addition, it is associated with impaired mobility in the elderly, aged 80 and over. However, due to methodological difficulties, there are few population-based studies carried out on the association between low levels of physical activity and impaired mobility and the risk of death, using an objective method to evaluate physical activity; and to date there are no known studies which have verified this association in Latin America. Objective: To identify the prevalence of low levels of physical activity and its association with impaired mobility and the risk of death in elderly individuals aged 65 and over living in the city of São Paulo in 2010. Methods: This was an exploratory and quantitative population-based study which used the database of the SABE study 2010 and the occurrences of death in 2014; 599 individuals were evaluated in 2010. The level of physical activity was analyzed in two ways: 1) low level of physical activity (<30 minutes of moderate and/or vigorous activity daily) and high level of physical activity (> 30 minutes moderate and/or vigorous activity daily); and 2) the sample was divided into tertiles according to the counts per minute, and grouped into two groups, the elderly in the lowest tertile classified as low level of physical activity and the elderly in the remaining two tertiles as intermediate/high level physical activity. Hierarchical logistic regression was used to: 1) identify the variables associated with low levels of physical activity; 2) analyze the association between low levels of physical activity and impaired mobility; and 3) estimate the risk of death in elderly individuals with low levels of physical activity. The survival curve was analyzed by the Kaplan-Meier method using the log-rank test and the proportional risk was calculated using the Coxs proportional hazards model. Results: The prevalence of elderly individuals with low levels of physical activity was 85.4 per cent and the associated variables, after adjustment, were sex (female), age group (>75 years), multimorbidity (>2 chronic diseases), chronic pain (chronic pain in the previous 3 months) and body mass index (highest mean value). A low level of physical activity remained significantly associated with impaired mobility (OR = 3.49, CI95 per cent 2.00 to 6.13) and risk of death (HR = 2.91, CI95 per cent 1.75 to 4.82), even after adjusting for sociodemographic and clinical variables. Conclusion: The prevalence of low levels of physical activity in elderly individuals living in São Paulo was higher than those found in the Brazilian population, however comes close to other populations that used the same method to assess physical activity. A low level of physical activity (< 30 min moderate/vigorous activity) was associated with sociodemographic (female and age group) and clinical variables (multimorbidity, chronic pain and body mass index). A low level of physical activity (lowest tertile) was associated with impaired mobility and the risk of death in four years. Thus, a low level of physical activity could be used as an appropriate method to identify elderly people who are more likely to present impaired mobility and an increased risk of death.
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Caracterização epidemiológica da brucelose e tuberculose bovinas na região de Campinas, Piracicaba, Bragança Paulista, Limeira, Mogi Mirim e São João da Boa Vista, Estado de São Paulo / Epidemiological characterization of bovine brucellosis and tuberculosis in Campinas, Piracicaba, Bragança Paulista, Limeira, Mogi Mirim e São João da Boa Vista region, State of São Paulo, Brazil

Ricardo Souza Costa Barão de Aguiar 17 December 2012 (has links)
Realizou-se um estudo para caracterizar a situação epidemiológica da brucelose e tuberculose bovinas na região de Campinas, Piracicaba, Bragança Paulista, Limeira, Mogi Mirim e São João da Boa Vista. Foram aleatoriamente amostradas 251 propriedades com criação de bovinos, sendo que nestas, eram sorteadas 40 ou 20 fêmeas acima de 24 meses para diagnóstico de tuberculose e 15 ou 10 fêmeas acima de 24 meses para diagnóstico sorológico de brucelose, dependendo do total de fêmeas existentes. O rebanho foi considerado positivo para brucelose quando havia pelo menos um animal com diagnóstico positivo. Para tuberculose, em propriedades com mais de 99 fêmeas acima de 24 meses, era necessário pelo menos dois animais positivos para a propriedade ser classificada como positiva, enquanto que em propriedades com até 99 fêmeas acima de 24 meses, um animal positivo classificava a propriedade como positiva. Foi aplicado questionário epidemiológico e com base nesse documento, foram feitas as análises univariada e regressão logística para identificar os fatores de risco associados à condição de foco e calculado o valor de odds ratio para quantificar o risco. A prevalência aparente de focos de brucelose foi 11,2% (IC95% = 7,8;15,8) e de tuberculose foi 14,1% (IC95% = 10,2%; 19%). A prevalência aparente de animais positivos para brucelose foi 2,5% (IC95% = 1,5%; 4,1%) e para tuberculose foi 2,7% (IC95% = 1,6;4,5%). Como fatores de risco associados à brucelose ter mais de 57 bovinos no rebanho, apresentou valor de OR = 4,2 (IC95% = 1,9; 9,5). Para tuberculose, exploração leite apresentou valor de OR = 2,6 (IC95% = 1,3; 5,3), ajustado por aquisição de bovinos, OR = 2,4 (IC95% = 1,2; 5,0). Os esforços para redução da prevalência de brucelose não surtiram efeito mesmo após 10 anos de aplicação de medidas de controle preconizadas pelo PNCEBT, sugerindo-se a sua reformulação na área de estudo. / A study was conducted to characterize the epidemiological situation of bovine brucellosis and tuberculosis in Campinas, Piracicaba, Bragança Paulista, Limeira, Mogi Mirim and São João da Boa Vista área, State of São Paulo. A total of 251 farms were randomly selected and in each of them 40 or 20 cows over 24 months were selected for tuberculosis diagnosis and 15 or 10 females over 24 months for brucellosis diagnosis depending on the existing total females. The herd was considered positive for brucellosis when there was at least one positive animal. For tuberculosis in herds above 99 females over 24 months at least two positive animals to classify the herd as positive. As long as in farms with up to 99 females over 24 months, a positive animal classified the property as positive. An epidemiological questionnaire was applied and based on this document, univariate and multivariate logistic regression were performed to identify risk factors associated with the diseases, based on odds ratio calculation. The apparent prevalence of brucellosis positive herds was 11.2% (95% CI = 7.8, 15.8) and tuberculosis positive herds was 14.1% (95% CI = 10.2%, 19%). The apparent prevalence of positive animals for brucellosis was 2.5% (95% CI = 1.5%, 4.1%) and tuberculosis was 2.7% (95% CI = 1.6, 4.5%). Having more than 57 cattle in the herd, with an OR = 4.2 (95% CI = 1.9, 9.5) was associated with brucellosis. Milk farm type with an OR = 2.6 (95% CI = 1.3, 5.3), and cattle purchase, with an OR = 2.4 (95% CI = 1.2, 5.0) were associated with tubercullosis. Efforts to reduce the prevalence of brucellosis do not reached the expected effects even after 10 years of implementation of control measures recommended by the PNCEBT. Therefore, the reformulation of the Program is recommended in the study area.
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Prevalência das infecções por Toxoplasma gondii e Neospora caninum em matrizes e reprodutores ovinos de rebanhos comerciais do Distrito Federal, Brasil / Prevalence of Toxoplasma gondii and Neospora caninum infections in ewes and rams of commercial flocks from Distrito Federal, Brazil

Tatiana Evelyn Hayama Ueno 16 December 2005 (has links)
Foram colhidas, de março a junho de 2004, amostras de sangue de 108 carneiros e 920 matrizes de 32 propriedades comerciais de ovinos do Distrito Federal, totalizando 1028 amostras. Os soros foram submetidos à reação de imunofluorescência indireta (RIFI), utilizando-se as diluições 1:64 e 1:50 como ponto de corte para, respectivamente, T. gondii e N. caninum. A prevalência observada para T. gondii foi de 38,22% (26,81% < IC 0,95 < 49,62%). Os títulos variaram de 64 a 65536, e o título com maior freqüência foi 2048 (21,15%). Para N. caninum, a prevalência foi de 8,81% (7,08% < IC 0,95 < 10,53%), com títulos variando de 50 a 51200, sendo o título mais freqüente 50 (21,11%). Ovinos reagentes a ambos os parasitas corresponderam a 4,67%. A análise dos possíveis fatores de risco não foi possível, pois todas as propriedades possuíam ao menos um animal positivo para T. gondii e a maioria (87,50%) das propriedades foram positivas para N. caninum. A prevalência para T. gondii foi significativamente maior entre os machos que entre as fêmeas. Utilizando-se reação em cadeia pela polimerase e enzimas de restrição para o locus SAG2, em uma amostra de cérebro dentre 11 colhidas em um abatedouro da região foi identificado T. gondii tipo I. Os resultados demonstram que as infecções pelos dois parasitas estão presentes e disseminadas no rebanho ovino do Distrito Federal. / From March to June 2004, serum samples from 108 rams and 920 ewes were collected from 32 herds within Distrito Federal, Brazil. The samples were tested by Immunofluorescent Antibody Test, using sera diluted 1:64 and 1: 50 as cut-off values for the detection of antibodies against Toxoplasma gondii and Neospora caninum, respectively. The observed prevalence for T. gondii infection was 38.22% (26.81%<IC 0,95<49.62%). The titers encountered ranged from 64 to 65536, with the most prevalent titer being 2048 (21.15%). The observed prevalence for N. caninum infection was 8.81% (7.08%<IC 0,95<10,53%). The titers ranged from 50 to 51200, being 50 the most frequent titer value (21.11%). The reactant sera to both pathogens corresponded to 4.67% of the samples. The risk factors for T. gondii and N. caninum infections were not determined because of the absence of negative herds for T. gondii infection and the high proportion of herds positive for N. caninum infection (87.50%). The prevalence for T. gondii infection was significantly higher among males than in females. By using the polymerase chain reaction and restriction fragment length polymorphism of locus SAG2 on 11 brain samples collected in a regional slaughterhouse, only one sample was positive and proved to be archetype I. The results show that infection by both parasites is widespread in the ovine population from Distrito Federal.
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Situação epidemiológica da brucelose e tuberculose bovinas na região de Assis, Avaré, Bauru, Botucatu, Jaú, Lins, Marília e Ourinhos (região 3) do Estado de São Paulo, Brasil / Bovine brucellosis and tuberculosis epidemiological situation at region of Assis, Avaré, Bauru, Botucatu, Jaú, Lins, Marília and Ourinhos (region 3) in São Paulo State, Brazil

Rita Coelho Gonçalves 26 April 2013 (has links)
O objetivo do estudo foi caracterizar a situação epidemiológica da brucelose e tuberculose bovinas na região três do Estado de São Paulo. Assim, 260 rebanhos com atividade reprodutiva foram aleatoriamente selecionados e, dentro de cada um deles, 10 ou 15 fêmeas bovinas com idade igual ou superior a 24 meses foram aleatoriamente escolhidas e testadas para o diagnóstico da brucelose. Foi utilizado um protocolo de testes em série, tendo o teste do antígeno acidificado tamponado como método de triagem e o teste de fixação de complemento como confirmatório. Para o diagnóstico da tuberculose foi utilizado o teste tuberculínico cervical comparativo em 20 ou 40 fêmeas bovinas com idade igual ou superior a 24 meses. A prevalência de focos, tanto de brucelose quanto de tuberculose, foi de 7,3% [4,44%; 11,17%]; a prevalência de animais positivos foi de 1,37% [0,91%; 2,00%] para brucelose e 1,05% [0,73%; 1,46%] para tuberculose. Em cada propriedade foi aplicado um questionário epidemiológico para individualizar possíveis fatores de risco para as duas doenças. A variável associada à condição de foco de brucelose foi a propriedade ter 23 ou mais bovinos com idade igual ou superior a 24 meses (OR=5,0 [1,83; 13,7]); a aquisição de bovinos emergiu como fator de risco para a tuberculose (OR= 4,46 [1,55; 12,78]) . / The purpose of this study is to propound bovine brucellosis and tuberculosis epidemiological situation at region 3 in São Paulo. Thus, 260 reproduce activity cattle were been randomly chosen and, among it, 10 or 15 female bovine at the same age or up 24 months were randomly chosen and tested for the brucellosis diagnosis. Test serial protocol was made using, having the test buffered acidified as a screening method and complement fixation test as a confirmatory. Comparative cervical tuberculin test was made using in 20 or 40 female bovine at the same age or up 24 months. The prevalence of focus at both brucellosis and tuberculosis was been7,3% [4,44%; 11,17%]; the prevalence of positive animals was been 1,37% [0,91%; 2,00%] for brucellosis and 1,05% [0,73%; 1,46%] for tuberculosis. A epidemiological questionnaire has been applied on each property as a purpose to individualize possible risk factors at both disease. The variable associated with tuberculosis condition was the property has 23 or more female bovine at the same age or up 24 months (OR=5,0 [1,83; 13,7]); cattle purchase has emerged as a risk factor for tuberculosis (OR= 4,46 [1,55; 12,78]) .
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Situação epidemiológica da brucelose bovina no Estado de Santa Catarina, Brasil / Epidemiological situation of bovine brucellosis in Santa Catarina State, Brazil

Karina Diniz Baumgarten 27 August 2015 (has links)
Foi realizado um estudo para determinar a situação epidemiológica da brucelose bovina no estado de Santa Catarina. O estado foi divido em cinco regiões conforme as características de produção pecuária. Para cada região foi estipulado o valor mínimo de 300 propriedades, sendo distribuídas de forma proporcional em todos os municípios. Como unidade primária da amostra, as propriedades foram amostradas aleatoriamente em cada município e, dentro delas, escolhida aleatoriamente uma quantidade pré-determinada de fêmeas com idade igual ou superior a 24 meses, que foram testadas para o diagnóstico sorológico da brucelose. Este estudo utilizou amostras colhidas de 8.630 animais provenientes de 1.653 propriedades. Em cada propriedade sorteada, foi aplicado um questionário epidemiológico para verificar fatores de risco associados à infecção brucélica. O protocolo de testes utilizado foi a triagem com o Antígeno Acidificado Tamponado, seguido do teste dos reagentes com o 2-Mercaptoetanol (2-ME). Os animais com resultados inconclusivos no 2-ME foram retestados após 30 dias. A prevalência de focos foi de 0,912% [0,297 - 2,11]. As prevalências de focos, conforme a região, foram de 0,322% [0 - 0,959] na região 1, de 2,134% [0,862 4,348] na região 2, de 1,087% [0,297 - 2,760] na região 3, de 0,325% [0,0 - 0,968] na região 4 e de 0,293% [0 0,875] na região 5. A prevalência em animais em Santa Catarina foi de 1,21% [0,0951 4,97]. A prevalência em animais nas regiões 1, 4 e 5 foi igual a 0%, na região 2 foi de 1,02% [0,280 2,57] e na região 3 foi de 1,97% [0,106 - 8,84]. Este estudo revelou que os fatores de risco associados à condição de foco de brucelose no Estado foram: o tamanho do rebanho &gt; 12 fêmeas (OR = 7,47 [2,14 - 34,34]) e a presença de áreas alagadas (OR = 5,68 [1,62 - 26,13]). Utilizando um teste de duas proporções comparou-se as prevalências encontradas neste estudo e no estudo anterior (2002), sendo encontrada diferença significativa apenas na região 2, com valor de P&lt;0,05 (P=0,031). Dada a baixa prevalência encontrada, o sistema de vigilância deve ser incrementado visando a eliminação da doença no Estado / This study was planned to assess the epidemiological situation of bovine brucellosis in Santa Catarina State, Brazil. The State was divided into five regions (regions 1 to 5) according to characteristics of animal husbandry (livestock production). A sample size of 292 herds was predefined for each region. The herds were randomly sampled and, within them, a preset number of females aged over 24 months were also randomly selected for the serological diagnosis of brucellosis. A total of 8,630 animals, from 1,653 farms, were tested. In all selected farms, an epidemiological questionnaire was applied to verify risk factors for brucellosis. The test protocol was a screening by the Rose Bengal Test. If positive, followed by a 2-Mercaptoethanol test. The inconclusive results were tested again after 30 days. In a total of 11 herds, 16 animals were diagnosed as brucellosis positive. The prevalence of infected herds in the State was 0.912% [0.297 2.11]. The prevalence of infected herds in each of regions were as follows: region 1, 0.322% [0 0.959]; region 2, 2.134% [0.862 4.348]; region 3, 1.087% [0.297 2.760]; region 4, 0.325% [0 0.968]; region 5, 0.293% [0 0.875]. The total prevalence of positive animals was 1.21% [0.0951 4.97]. The animal prevalence in regions 1, 4 and 5 was equal to 0.0%; in region 2 was 1.02% [0.280 2.57], and in region 3 was 1.97% [0.106 8.84]. The risk factors associated with brucellosis were: herd size higher than 12 females over 24 months (OR = 7.47 [2.14 to 34.34]) and drenched areas (OR = 5.68 [1.62 to 26.13]). After using a two-proportion test to compare the prevalence in this study and in a prior study in the same State, a statistically significant difference was found between the prevalence results only in region 2 (P=0.031). Given the low prevalence (less than 1%), the implementation of eradication strategies, based on a surveillance system, should be encouraged
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Situação epidemiológica da tuberculose bovina no Estado de Rondônia / Epidemiological situation of bovine tuberculosis in the State of Rondônia

Fabiano Benitez Vendrame 16 August 2013 (has links)
Realizou-se um inquérito epidemiológico para estimar a prevalência da tuberculose bovina no Estado de Rondônia. O Estado foi estratificado em três circuitos produtores, e em cada um dos circuitos escolheu-se aleatoriamente as propriedades a serem visitadas, totalizando 904 propriedades e 19.640.animais amostrados. Um número pré-estabelecido de animais foram aleatoriamente escolhidos e submetidos ao teste cervical comparativo, de modo que em propriedades com até 100 fêmeas com idade superior a 24 meses, foram testadas 20 fêmeas ou menos e, em propriedades com mais de 100 fêmeas com idade superior a 24 meses, foram testadas 40 fêmeas. Foram considerados focos as propriedades com um animal reagente entre os 20 amostrados e nas propriedades com 40 fêmeas amostradas que tiveram dois animais reagentes. As prevalências de focos e animais para o Estado foram, respectivamente, 2,3% [1,5; 3,5] e 0,1% [0,1; 0,2], e para os circuitos pecuários foram: Circuito 1 (Norte-Oeste-Sul), 1,7% [0,7; 4,0] e 0,1% [0; 0,4], Circuito 2 (Nordeste), 3,0% [1,6; 5,7] e 0,2% [0,1; 0,3] e Circuito 3 (Sudeste), 2,3% [1,1; 4,7] e 0,1%[0; 0,2]. Além dos testes tuberculínicos, aplicou-se um questionário para levantamento dos fatores de risco para tuberculose bovina. As variáveis foram submetidas à analise univariada e aquelas que apresentaram p < 0,20, foram submetidas à regressão logística. A aquisição de animais sem tuberculinização foi associada a condição de foco de tuberculose (OR = 7,1 [1,6;31,1], p=0,009). As baixas prevalências tanto de focos como de animais no Estado de Rondônia, sugerem a adoção de medidas de erradicação, previstas no PNCEBT. A obrigatoriedade de execução de testes tuberculínicos para trânsito interestadual independentemente da finalidade e a regulamentação de rastreamentos de novos focos a partir de amostras coletadas em frigoríficos tornam-se imprescindíveis para detecção de focos residuais e subsequente erradicação da tuberculose bovina. / An epidemiological survey was conducted to assess the prevalence of bovine tuberculosis in the State of Rondônia, Brazil. The State was divided into three epidemiological regions and, in each of them, a total of 904 farms were randomly chosen and 19,640 animals were sampled. A fixed number of animals were randomly chosen and submitted to the cervical comparative test, so that in farms with less than 100 bovine females over 24 months of age, 20 females, or less (if the herd was < 20), were tested. In farms with over 100 bovine females over 24 months of age, 40 females were sampled. We have considered positive farms when at least one positive animal among the 20 sampled or two positive animals in the farm with 40 animals sampled were found. The prevalence of infected herds and positive animals in Rondonia State were, respectively, 2.3% [1.5; 3.5] and 0.1% [0.1; 0.2]. In each epidemiological region, the results were: Region 1 (North west - South) = 1.7% [0.7; 4.0] and 0.1% [0; 0.4]; Region 2 (Northeast) = 3.0% [1.6; 5.7] and in the Region 3 (Southeast) = 2.3%[1.1; 4.7] and 0.1% [0; 0.2]. In addition to the tuberculin tests a questionnaire was applied in each visited farm in order to determine the risk factors for bovine tuberculosis. The variables were submitted to univariate analysis and those with p < 0.20) were submitted to logistic regression. The acquisition of animals without tuberculin tests was associated to tuberculosis (OR = 7.1 [1.6; 31.1], p = 0.009). The low prevalence of bovine tuberculosis in Rondonia State suggests the adoption of eradication measures, provided by the National Program for the Eradication and Control of Bovine Brucellosis and Tuberculosis (PNCEBT). Compulsory enforcement tuberculin tests for interstate transit regardless of the purpose and regulation of new outbreaks tracing from abattoir samples makes it essential to detect residual foci and subsequent eradication of bovine tuberculosis.
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Prevalência da Brucelose e Tuberculose Bovina nas regiões do Vale do Paraíba, metropolitana de São Paulo e litoral norte do Estado de São Paulo / Prevalence of bovine brucelosis and tuberculosis in Vale do Paraíba, São Paulo metropolitan area northern coast of São Paulo State

Arianne Mastrangi Amiti Santos 24 January 2013 (has links)
Foi realizado um estudo da situação epidemiológica da brucelose e tuberculose bovina na região denominada, neste estudo, de circuito pecuário 7, da qual fazem parte o Vale do Paraíba, a região metropolitana de São Paulo (incluindo a capital e a grande São Paulo) e o litoral norte do Estado. Este estudo tem por finalidade estimar a prevalência de focos e de animais positivos para brucelose e tuberculose e comparar os resultados obtidos para brucelose com o estudo prévio para a mesma região do Estado de São Paulo de Dias et al., 2009 E definir os fatores de riscos para ambas as doenças na região. As propriedades a serem visitadas foram sorteadas aleatoriamente e durante a visita, um questionário epidemiológico foi aplicado, amostras de sangue foram coletadas e a inoculação nos animais foi realizada de acordo com o número de fêmeas bovinas acima de 24 meses existentes na propriedade. A prevalência de focos para brucelose foi de 8,4% (IC 95%: [5,3-12,6%]) e a de tuberculose de 13,3% (IC 95%: [9,3-18,1%]). A prevalência de animais foi de 1,1% (IC95%: [0,6-2,0%]) para brucelose e 1,9% (IC95%%: [1,2-3,0%]) para tuberculose. Não houve modelo de regressão múltipla que explicasse quais fatores de risco poderiam levar à ocorrência de brucelose, já para a tuberculose a análise múltipla indicou que a existência de mais de 10 (dez) vacas em lactação na propriedade rural está associada ao aumento da prevalência de tuberculose na propriedade (OR=8,25 IC 95%: [3,11-21,87%]). / A study of the epidemiological situation of bovine brucellosis and tuberculosis was carried out in the region referred to in this study, livestock circuit 7, which includes Vale do Paraíba, São Paulo metropolitan area (including the capital and Greater São Paulo) and São Paulo State northern coast. This study aims to estimate the prevalence of positive herds and animals for brucellosis and tuberculosis and compare the results obtained for brucellosis with a previous study in the same area in the state of São Paulo of Dias et al., 2009. And define the risk factors for both diseases in the region. The farm premises were randomly select to be visited and during the visit an epidemiological questionnaire was administered, blood samples were taken and animals were inoculated according to the number of cows over 24 months on the premises. The prevalence in the herds for brucellosis was 8.4% (95% CI: [5.3 to 12.6%]) and for tuberculosis 13.3% (95% CI: [9.3 to 18.1%]). The prevalence of animals was 1.1% (95% CI: [0.6 to 2.0%]) for brucellosis and 1.9% (95% CI%: [1.2 to 3.0%]) for tuberculosis. A multiple regression model to explain risk factors associated with the occurrence of brucellosis was not found. For tuberculosis, the multiple analysis indicated that the existence of more than ten (10) milking cows on the farm was associated with an increase in the prevalence of tuberculosis in the premises (OR = 8.25 95% CI [3.11 to 21.87%]).

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