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Janus petrificado: autoridade, alteridade e estados normopáticos

Gilberto Lucio da Silva 16 January 2015 (has links)
A emergência em cada indivíduo de seu lugar enquanto sujeito exige a interação com um outro que também se reconheça na dualidade, na incompletude que permite estabelecer uma relação de alteridade. As formas de adoecimento psíquico caracterizadas como normopatia parecem se proteger do outro excessivamente intrusivo pelo cultivo da renegação da própria existência, vivendo o paradoxo de ser/produzir um semi-sujeito. Paralisados em eterna vigilância de seu espaço interno, esses sujeitos apresentam um grau diminuto de elaboração mental que se articula com um déficit da experiência subjetiva, de modo semelhante a outros distúrbios psíquicos frequentes na contemporaneidade: fuga da derivação para o somático, atuações perversas e pânico. Como objetivos desta pesquisa teórica procuramos descrever e problematizar o conceito de normopatia, suas aproximações e afastamentos de outras modalidades psicopatológicas, notadamente a neurose obsessiva e a perversão, bem como dos distúrbios do pânico e psicossomáticos. E, concomitantemente, caracterizar o manejo feito pelo analista/terapeuta no tratamento desses casos clínicos, com destaque para o aporte enriquecedor proporcionado pela psicanálise. Um objetivo secundário, mas essencial para a compreensão da importância que esse perfil psicopatológico assume na contemporaneidade, se expressa na busca de circunscrever o contexto social onde o sintoma normopático faz sentido, contexto que inclui o próprio fazer psicanalítico como produto e produtor de seu estatuto psicopatológico. Sobretudo, constata-se que este modo de relação (supressão da experiência subjetiva) revela um valor oculto, típico da modernidade, que preconiza a independência total do indivíduo diante do mundo social vivido. O trajeto metodológico incluiu a identificação e interpretação dos conceitos, a utilização de fragmentos clínicos para ilustrar aspectos do tema em estudo, a descrição da alteração nos processos civilizatórios e seu rebatimento nos grupamentos familiares, e a realização de comentário teórico a partir das contribuições e retomadas da obra freudiana nas diversas abordagens sobre o tema.
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As concepções e práticas de psicólogos escolares e clínicos referentes ao processo de ensino aprendizagem de crianças diagnosticadas com TDAH

Siebert, Adrielly Garcia 27 March 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-05-30T19:11:16Z No. of bitstreams: 1 2017_AdriellyGarciaSiebert.pdf: 1756192 bytes, checksum: b70bc27a6678a7d1d28ae657a34de30a (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-06-06T21:08:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_AdriellyGarciaSiebert.pdf: 1756192 bytes, checksum: b70bc27a6678a7d1d28ae657a34de30a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-06T21:08:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_AdriellyGarciaSiebert.pdf: 1756192 bytes, checksum: b70bc27a6678a7d1d28ae657a34de30a (MD5) Previous issue date: 2017-06-06 / No exercício da sua profissão, os psicólogos clínicos e escolares, muitas vezes, são convocados à busca da “cura” dos problemas da educação, podendo confirmar o pensamento patologizante do processo de desenvolvimento infantil, ou, em uma postura crítica, serem agentes de desconstrução dessa lógica na promoção de reflexões que encarem a dificuldade de aprendizagem a partir de uma ótica contextualizada e complexa da vida da criança. Esta pesquisa, orientada a partir da perspectiva histórico-cultural, teve como objetivo compreender as concepções e práticas, de psicólogos escolares e clínicos, relativas ao processo de diagnóstico e acompanhamento de crianças diagnosticadas com TDAH. Como procedimentos de construção de informações, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com quatro psicólogos, dois clínicos e dois escolares, que atendem demandas de queixa escolar. As informações construídas foram estruturadas em eixos temáticos, a partir das falas dos participantes, e analisadas com base na Epistemologia Qualitativa de González-Rey. Foram construídas quatro (4) temáticas: 1) Concepções e práticas relativas à infância, desenvolvimento e aprendizagem; 2) Concepções e práticas relativas à Educação e à Escola; 3) Concepções e práticas relativas ao TDAH; 4) Como os psicólogos escolares e clínicos se reconhecem e se relacionam mutuamente no trabalho com a criança diagnosticada com TDAH. A análise permitiu que se produzisse um conhecimento construtivo-interpretativo das falas dos psicólogos, articuladas à perspectiva teórica que orienta esta pesquisa. Encontramos no tema 01 visões que percebem a infância como imprevisibilidade, como um devir puro e como a fase fundante do desenvolvimento humano. No tema 02, a escola é vista pelos profissionais como um ambiente que nem sempre esgota suas possibilidades de intervenção e, muitas vezes, transfere a responsabilidade do processo de ensino-aprendizagem para os profissionais da saúde. Os entrevistados refletiram sobre a necessidade de esse ambiente trabalhar mais os aspectos subjetivos dos alunos, dos educadores, e da família. Apresentamos no tema 03, a dúvida dos participantes quanto ao diagnóstico do transtorno e do processo de medicalização em torno de seu tratamento. O posicionamento dos participantes refletiu um pensamento contra hegemônico do TDAH. No tema 04, os psicólogos especificam o trabalho do psicólogo escolar envolvendo o coletivo da escola - família, aluno e professor - e dão ênfase à formação de professores e ao diálogo com os profissionais que atendem as crianças fora da escola. Em relação ao trabalho do clínico, destacam a necessidade de visitar a escola e de conhecer o comportamento da criança e das relações que se estabelecem nesse contexto. Além disso, compreendem que o clínico tem a possibilidade de conhecer os processos subjetivos da família e da criança de forma mais profunda. / In the exercise of his profession, the school and clinical often called to seek the “cure” of educational problems, confirming the pathological understanding of the child development process, or, through the critical thinking, be agents of deconstruction of this logic by promoting reflections about the learning difficulties from a contextualized and complex perspective of the child’s life. This research, oriented from the historical-cultural perspective, aimed to understand the conceptions and practices of school and clinical psychologists, regarding the process of diagnosis and follow-up of children with ADHD. As information-building procedures, semistructured interviews were conducted with four psychologists, two clinical psychologists and two school psychologists, who meet demands for school complaints. This information was structured in themes, based on the participants’ statements and on the field diary records, and analyzed based on González-Rey’s Qualitative Epistemology. Four (4) themes were constructed: 1) Conceptions and practices related to childhood, development and learning; 2) Conceptions and practices related to Education and School; 3) Concepts and practices related to ADHD; 4) How school and clinical psychologists recognize and relate to each other while working with the child diagnosed with ADHD. The analysis allowed the construction of a comprehensive understanding of the psychologists’ speeches, articulated to the theoretical perspective that guides this research. We find in the Meaning Zone 01 visions that perceive the childhood as unpredictable, as a pure becoming and as the foundational phase of human development. In the Meaning theme 02, the school is seen by professionals as an environment that does not always exhaust its possibilities of intervention and, often, transfers the responsibility of the teaching-learning process to health professionals. The interviewees reflected on the necessity of this environment to work more the subjective aspects of students, educators and the family. We present in the Meaning theme 03, the doubt of the participants regarding the diagnosis of the disorder and the process of medicalization around their treatment. The positioning of the participants reflected an anti-hegemonic thinking of ADHD. In Meaning Zone 04, psychologists specify the work of the school psychologist involving the school collective – family, student and teacher – and emphasize teacher training and dialogue with professionals who serve children out of school. Regarding the work of the clinician, they emphasize the need to visit the school and to know the behavior of the child and the relationships that are established in that context. In addition, they understand that the clinician has the possibility to know the subjective processes of the family and the child in a deeper way.
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O acontecer na clínica : quando o criar resiste ao cotidiano

Londero, Mário Francis Pettry January 2011 (has links)
Este trabalho consiste numa cartografia de mapas afetivos do fazer clínico contemporâneo a partir de encontros do autor com experimentações clínicas e paisagens artísticas que componham brechas instituintes nos mecanismos disciplinares e de controle do capitalismo atual. Sociedade capitalista que repele de si o contato angustiante com o que sai fora de suas normatizações postas perante o viver, cotidianizando-o na intenção de anestesiar qualquer inusitado que se apresente. Ao partir dessa lógica que não suporta o inesperado, tentando a todo o momento controlá-lo, passamos a pensar a contribuição da clínica nessa produção social que impede qualquer um de alçar vôos distantes de uma vida tornada normativa e burocrática. Diante desse panorama, se problematiza a clínica no que ela pode se fazer enquanto prática que resista a tal sistema anestesiador da vida. Assim, discutimos ao longo do trabalho as relações de poder que ocorrem nessa sociedade de controle e no que elas possibilitam movimentos de resistência. Para pensar a clínica enquanto resistência ao cotidianizar-se, percorremos algumas ferramentas conceituais desdobrando os seguintes conceitos: acontecimento, individuação e ato criativo. Com eles trabalharemos o tema do fazer clínico e os possíveis caminhos que elevam a clínica a uma condição de recusa perante os mecanismos de controle utilizados em nossa sociedade. O impensável entra em jogo para daí poder criar existências que resistam ao cotidiano. / This work expounds cartography of affective maps about the clinical job in contemporaneity. It was produced from author‟s clinical trials and artistic landscapes that would be able to built instituting gaps in disciplinary and control mechanisms of modern capitalism. The Capitalist society rejects from itself the anguishing touch with what goes out of its normalizations. Capitalism banalizes the everyday life an attempt to anesthetize any unusual that presents itself. Admitting this logic that does not support the unexpected and that try really hard to control the unannounced, we will try to think about the contributions of clinical work in this social production that prevents anyone from lift away from a life made legislative and bureaucratic control. Using as starting point this context, this works discusses what the clinical work could do as a practice that is able to resists in a system that anesthetizes the life itself. So, during the work we discuss the power relations in this control society, but we do it focused in what enable resistance moves. To think the clinical work as a piece of resistance in the way to do banalise the everyday life, we use some conceptual tools and unfold these concepts: happening, individuation and creative act. Using this we will formulate the theme of clinical work and the possible roads that put this experience in a refuse condition to the disciplinary and control mechanisms used in our society. The unthinkable then comes into play to create power existences that are able to resist to the banalization of the everyday life.
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Estudo das habilidades de enfrentamento e da autoeficácia para a abstinência em dependentes de crack

Souza, Márcia Cristina Henrique de January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-10-06T02:08:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000475522-Texto+Parcial-0.pdf: 295790 bytes, checksum: 894ee0af17c806ed31db4e4c3ef21479 (MD5) Previous issue date: 2015 / The advent of crack cocaine has become worrying in the eyes of society and public health. The Science has been interested in the study of the phenomenon and also in the development of treatment approaches. In this sense, it is important to identify and anticipate what would be possible risk situations and how confident they feel users to follow and avoid relapse. This dissertation aims to study the coping skills and self-efficacy for abstinence in crack cocaine users through four studies. The first is entitled "Coping Skills and Self-efficacy in Abstinence Crack cocaine: A Literature Review". This study reviewed the scientific publications of the last five years (2010-2014), indexed in PubMed, PsycInfo, Lilacs, Proquest and Web of Science. The descriptors were coping skills, self-efficacy, abstinence, relapse prevention, drug abuse and crack cocaine. The descriptors in the English language were surveyed coping skills, self-efficacy, abstinence, relapse prevention, drug abuse and crack cocaine. Few were found specific articles to crack cocaine: parenting styles and the influence on coping skills, craving and crack cocaine and coping resources in women. It was concluded that the time of abstinence, coupled with appropriate approaches and self-efficacy can help in the positive treatment outcome. The crack cocaine, with its own characteristics, leads to many losses, but the cognitive improvement is possible, given the time of abstinence. Studies on coping skills and self-efficacy are relevant in the crack cocaine of the abstinence of context, but still incipient. The second study,"Coping and Self-efficacy Skills for Abstinence in Dependent Crack Cocaine", evaluated the coping skills and self-efficacy in the context of the crack cocaine abstinence in 189 subjects. This is a quantitative, descriptive and correlational with cross-sectional design. The sample consists of women: 44. 4% (n = 84) and men: 55. 6% (n = 105), aged 19 to 59 years and up to 5 years of formal schooling. Chi-square tests of Pearson and Fisher exact tests were used, the Student t and Mann Whitney test for variables with asymmetric distribution and analysis of variance (Two way) - Post Hoc Sheffe. The level of significance is 5%. The average age is 31. 7 years, 58. 3% (n = 109) has primary and economic classification for Brazil demonstrated Criterion is the class "C" (49. 02%). The resulting mean Mini-Mental State Examination (MMSE) is higher in males (26. 8 ± 2. 6).In Factor 6 (Escape and Evade) the Coping Strategies Inventory occurred in females, significant correlation with Factor 2 (Feeling Expression) of Anticipatory Coping Inventory for Abstinence (IDHEA) (r = -0. 250; p = 0. 022). There are significant and positive correlations, especially among the factors 1 and 2 of IDHEA (Assertiveness and Feeling Expression) with all the factors of Self-efficacy Scale for Abstinence (EAAD) including your total score. Among the coping strategies and self-efficacy for abstinence EAAD in women, no significant correlations, and in men there is a positive correlation between self-efficacy factor for EAAD abstinence and the factors of coping strategies (Self and Resolution problems). It was found that women are more vulnerable to the use of crack cocaine and use more the Coping Strategies. More confident men are more self-controlled and have greater availability to solve problems. There are few studies that correlate the constructs presented in this study. The third study, titled "Relationship between Coping and the Abstinence Time Dependent on Crack Cocaine", correlated the Coping Strategies and the time of abstinence in men and women with severe disorder in crack cocaine use in treatment. This is a quantitative, descriptive and correlational with cross-sectional design and the sample consisted of 189 subjects: 84 women (44. 4%) and 105 men (55. 6%). Participants aged 19 to 59 have at least 5 years of formal study. The average age of age of 31. 7 (± 8. 8) years, have low school level and family income between 1 and 2 minimum wages (68. 8%). The comparison of categorical variables in both groups occurred by chi-square tests of Pearson and Fisher exact. The significance level of 5% was adopted. The withdrawal period of 60 days was observed in 64. 0% (n = 121). In assessing the Coping Strategies average higher in females, were Factor 1 (Head) (Men: 1. 4 ± 0. 6 vs. Women: 1. 6 ± 0. 6; p = 0. 05); Factor 4 (Social Support) (Men: 1. 6 ± 0. 7 vs. Female: 2. 0 ± 0. 7; p = 0. 001); Factor 6 (Escape and Evade) (Men: 1. 5 ± 0. 7 vs. Women: 1. 8 ± 0. 7; p = 0. 014); Factor 5 (Liability of Acceptance) (Men: 1. 9 ± 0. 7 vs. Women: 2. 1 ± 0. 6; p = 0. 011); and Factor 8 (positive reappraisal) (Men: 1. 6 ± 0. 6 vs. Women: 2. 0 ± 0. 7; p <0. 001). Strategies for Coping correlated to the time of abstinence and sex, had a single significant effect on Factor 5 (Liability of Acceptance) for interaction between sex and abstinence time (F1, 189 = 5. 318, p = 0. 022, power = 0. 631 ). There was borderline significance in Factors 3 (Self) (F1, 189 = 4. 064, p = 0. 072, power = 0. 631) and 4 (Social Support) (F1, 189 = 4. 031, p = 0. 072, power = 0. 615). Was no effect for sex factor evidenced for Factors 1 (Head) (F1, 184 = 8. 357, p = 0. 004, power = 0. 820); 3 (Self) (F1, 184 = 4. 450, p = 0. 036, power = 0. 555); 4 Social Support (F1, 189 = 5. 574, p = 0. 001, power = 0. 931); 6 (Escape and Evade) (F1, 184 =; p = 0. 011, power = 0. 724); and 8 (positive reappraisal) (F1, 184 = 5. 611, p <0. 001, power = 0. 953). Women have higher scores on Coping, regardless of the length of abstinence. Women with up to 60 days of abstinence have higher Acceptance of Responsibility (Factor 5 / Coping), and over 60 days decreased the Self (Factor 3 / Coping). Men over 60 days of abstinence increased social support (Factor 4 / Coping) in the group with less than 60 days. Differences in Coping strategies found between men and women in each withdrawal time range were not representative in this study. The fourth and final study,"Coping Skills, Self-efficacy and Crack Cocaine the Abstinence Time for Women", aimed to outline a dependent crack cocaine profile in women admitted in Therapeutic Communities, correlated variables Anticipatory Coping, Self-efficacy, Coping Strategies and abstinence time. This is a quantitative, descriptive and correlational with cross-sectional design. The sample is composed of 84 women. The distribution normality was verified using the Kolmogorov-Smirnov test with Lillifors correction, the relationship of linearity between the instruments was estimated using Pearson correlation coefficient and the comparative analysis by Student's t test. Statistical decision criteria we adopted the significance level of 5%. The results were 31. 6 (± 9. 1) years as the average age and low education in 57. 1% (n = 48). Until intern, 40. 5% (n = 34) of participants worked and 48. 9% (n = 41) were classified as class "C" by Criterion Brazil. The 60 days of abstinence period was 62. 9% (n = 66) and mean number of days without the use of drugs is 181. 6 (± 294. 7) days. Regarding the use of other substances, there was the association of crack cocaine to other drugs (alcohol 23. 8%, 17. 9% marijuana, cocaine 44. 0% The weighted average of the results found in the cognitive screening by Intelligence Scale. Wechsler Adult (WAIS) were. cubes 11. 4 (± 3. 0); Codes 9. 1 (± 2. 4) and Digits 11. 4 (± 3. 3) the average score in the Mini State Examination mental (MMSE) is 25. 8 in the evaluation of self-efficacy (EAAD), the highest average score occurred in Factor 3 (trust not use crack cocaine front of concerns: 3. 6 ± 1. 1).And the lowest in Factor 2 (trust not use crack cocaine to see others using: 3. 2 ± 1. 3). In assessing the anticipatory coping strategies to abstinence from crack cocaine (IDHEA), the highest scores are the factors 1 (Assertiveness and planning for high-risk situations: 2. 3 ± 0. 8) and 2 (positive sense of expression for abstinence maintenance: 2. 3 ± 0. 6), and the lowest mean score was the factor 3 (emotional Self-Control in situations adverse: 2. 0 ± 0. 8). The mean scores in coping strategies ranged between 1. 6 and 2. 1 points, and the established maximum score is 3 points. The maximum occur in the Acceptance of Responsibility (Factor 5 / Coping) (2. 1 ± 0. 6), the Social Support (Factor 4 / Coping) (2. 0 ± 0. 7) and positive reappraisal (Factor 8 / Coping) (2. 0 ± 0. 7). The minimum scores occur in the Head (Factor 1 / Coping) (1. 6 ± 0. 6) and Self (Factor 3 / Coping) (1. 6 ± 0. 6). Regarding the correlation of the instruments Coping strategies and anticipatory coping (IDHEA), it was found that Factor 1 IDHEA (Assertiveness and planning for high-risk situations) estimated significant correlations, positive of low degree with the strategies Coping Social Support (Factor 4 / Coping) (r = 0. 221; p = 0. 043), Responsibility Acceptance (Factor 5 / Coping) (r = 0. 258; p = 0. 018), Resolution Problems (Factor 7 / Coping) (r = 0. 269, p = 0. 013) and positive reappraisal (Factor 8 / Coping) (r = 0. 291; p = 0. 007); pointing out that high scores on Factor 1 IDHEA (Assertiveness and planning for high-risk situations) show up also correlated with high scores on factors of coping strategies. The most significant correlations between coping and anticipatory coping strategies are in emotional self in adverse situations (Factor 3 / IDHEA) and Social Support (Factor 4 / Coping) (r = -0. 294; p = 0. 007), Responsibility Acceptance (Factor 5 / Coping) (r = -0. 232; p = 0. 034), Problem Resolution (Factor 7 / Coping) (r = -0. 311; p = 0. 004), and positive reappraisal (Factor 8 / Coping) (r = -0. 375; p <0. 001). The Coping strategies and self-efficacy for abstinence vary independently in females. The average in Factor 2 Coping (Pitch) (1. 6 ± 0. 6) of participants up to 60 days of abstinence was higher (p = 0. 026). There was borderline significance (0. 05 <p <0. 10) in Factor 5 / Coping (Liability of Acceptance) (p = 0. 056) suggesting that the group average up to 60 days of abstinence (2. 3 ± 0. 6) may be showing higher compared to the group over 60 days of abstinence (2. 0 ± 0. 7). We conclude that self-efficacy is associated with proactive coping strategies, and see other people using drugs are considered the most critical factor. Women with emotional control can reframe experiences and seek social support. It is considered the need for further research into anticipatory coping skills and self-efficacy in women who use crack cocaine. This work may stimulate further studies on coping skills and self-efficacy in the crack cocaine of context. / O advento do crack tornou-se preocupante aos olhos da sociedade e da saúde pública. A ciência tem se interessado no estudo do fenômeno e também no desenvolvimento de abordagens de tratamento. Nesse sentido, torna-se relevante identificar e antecipar o que seriam possíveis situações de risco e o quão confiantes sentem-se os usuários para seguir e evitar a recaída. Esta dissertação objetiva estudar as habilidades de enfrentamento e a autoeficácia para a abstinência em usuários de crack através de quatro estudos. O primeiro tem o título de “Habilidades de Enfrentamento e Autoeficácia na Abstinência do Crack: uma Revisão Bibliográfica”. Neste estudo foram revisadas as publicações científicas dos últimos cinco anos (2010-2014), indexados nas bases de dados PubMed, PsycInfo, Lilacs, Proquest e Web of Science. Os descritores foram habilidades de enfrentamento, autoeficácia, abstinência, prevenção à recaída, abuso de drogas e crack. Foram pesquisados os descritores em língua inglesa coping skills, self-efficacy, abstinence, relapse prevention, drug abuse and crack cocaine. Foram encontrados poucos artigos específicos ao crack: estilos parentais e a influência nas habilidades de enfrentamento, craving e crack e recursos de enfrentamento em mulheres. Concluiu-se que o tempo de abstinência, associado com abordagens adequadas e a autoeficácia podem ajudar no desfecho do tratamento. O crack, com suas características próprias, causa diversos prejuízos, porém a melhora cognitiva é possível levando-se em conta o tempo de abstinência. Estudos sobre habilidades de enfrentamento e autoeficácia são relevantes no contexto da abstinência do crack, porém ainda incipientes.O segundo estudo, “Habilidades de Enfrentamento e Autoeficácia para a Abstinência em Dependentes de Crack”, avaliou as habilidades de enfrentamento e a autoeficácia no contexto da abstinência do crack em 189 sujeitos. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e correlacional com delineamento transversal. A amostra é constituída de mulheres: 44,4% (n=84) e homens: 55,6% (n=105), com idades entre 19 e 59 anos e com até 5 anos de escolaridade formal. Foram utilizados os testes Qui-Quadrado de Pearson e Exato de Fisher, o t-Student e de Mann Whitney para as variáveis com distribuição assimétricas e a análise de variância (Two way) – Pos Hoc Sheffe. O nível de significância é de 5%. A média de idade é 31,7 anos, 58,3% (n=109) tem ensino fundamental e a classificação econômica pelo Critério Brasil demonstrada é a classe “C” (49,02%). A média resultante do Mini Exame do Estado Mental (MEEM) é mais elevada no sexo masculino (26,8±2,6). No Fator 6 (Fuga e Esquiva) do Inventário de Estratégias de Coping ocorreu, no sexo feminino, correlação significativa com o Fator 2 (Expressão de Sentimento) do Inventário de Enfrentamento Antecipatório para a Abstinência (IDHEAA) (r=-0,250; p=0,022). Há correlações significativas e positivas, principalmente entre os Fatores 1 e 2 do IDHEAA (Assertividade e Expressão de Sentimento) com todos os fatores da Escala de Autoeficácia para a Abstinência (EAAD) incluindo seu escore total. Entre as estratégias de Coping e a autoeficácia para a abstinência (EAAD), no sexo feminino, não há correlações significativas, sendo que nos homens há correlação positiva entre os fatores da autoeficácia para a abstinência (EAAD) e os fatores das estratégias de Coping (Autocontrole e Resolução de Problemas).Conclui-se que as mulheres são mais vulneráveis ao uso de crack e usam mais as estratégias de Coping. Homens mais confiantes são mais autocontrolados e tem maior disponibilidade de resolver problemas. Faltam estudos que correlacionem os construtos apresentados neste estudo. O terceiro estudo, intitulado como “Relação entre Coping e o Tempo de Abstinência em Dependentes de Crack”, correlacionou as estratégias de Coping e o tempo de abstinência em homens e mulheres com transtorno grave pelo uso de crack, em tratamento. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e correlacional, com delineamento transversal e a amostra foi composta por 189 sujeitos: 84 mulheres (44,4%) e 105 homens (55,6%). Os participantes com idades entre 19 a 59 anos apresentam, no mínimo, 5 anos de estudo formal. A idade média de idade é de 31,7 (±8,8) anos, apresentam nível escolar baixo e renda familiar entre 1 e 2 salários mínimos (68,8%). A comparação entre variáveis categóricas nos dois grupos ocorreu pelos testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher. Adotou-se o nível de significância de 5%. O tempo de abstinência de até 60 dias foi observado em 64,0% (n=121). Na avaliação das estratégias de Coping as médias mais elevadas, no sexo feminino, foram Fator 1 (Confronto) (Masculino: 1,4±0,6 vs. Feminino: 1,6±0,6; p=0,05); Fator 4 (Suporte Social) (Masculino: 1,6±0,7 vs. Feminino: 2,0±0,7; p=0,001); Fator 6 (Fuga e Esquiva) (Masculino: 1,5±0,7 vs. Feminino: 1,8±0,7; p=0,014); Fator 5 (Aceitação de Responsabilidade) (Masculino: 1,9±0,7 vs. Feminino: 2,1±0,6; p=0,011); e Fator 8 (Reavaliação Positiva) (Masculino: 1,6±0,6 vs. Feminino: 2,0±0,7; p<0,001).As estratégias de Coping, correlacionadas ao tempo de abstinência e ao sexo, teve um único efeito significativo no Fator 5 (Aceitação de Responsabilidade) para a interação entre sexo e tempo de abstinência (F1, 189 = 5,318; p=0,022; poder=0,631). Houve significância limítrofe nos Fatores 3 (Autocontrole) (F1, 189 = 4,064; p=0,072; poder=0,631) e 4 (Suporte Social) (F1, 189 = 4,031; p=0,072; poder=0,615). Houve efeito para o fator sexo evidenciado para os Fatores 1 (Confronto) (F1, 184 =8,357; p=0,004; poder=0,820); 3 (Autocontrole) (F1, 184 =4,450; p=0,036; poder=0,555); 4 Suporte Social (F1, 189 =5,574; p=0,001; poder=0,931); 6 (Fuga e Esquiva) (F1, 184 =; p=0,011; poder=0,724); e 8 (Reavaliação Positiva) (F1, 184 =5,611; p<0,001; poder=0,953). Mulheres têm escores mais elevados no Coping, independente do tempo de abstinência. Mulheres com até 60 dias de abstinência apresentam maior Aceitação de Responsabilidade (Fator 5/Coping) e, com mais de 60 dias, diminuíram o Autocontrole (Fator 3/Coping). Homens com mais de 60 dias de abstinência aumentaram o Suporte Social (Fator 4/Coping) em relação ao grupo com menos de 60 dias. Diferenças nas estratégias de Coping detectadas entre homens e mulheres em cada faixa de tempo de abstinência não se mostraram representativas neste estudo. O quarto e último estudo, “Habilidades de Enfrentamento, Autoeficácia e Tempo de Abstinência do Crack em Mulheres”, objetivou traçar um perfil de mulheres dependentes de crack internadas em Comunidades Terapêuticas, sendo correlacionados variáveis como Enfrentamento Antecipatório, Autoeficácia, Estratégias de Coping e o tempo de abstinência. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e correlacional, com delineamento transversal. A amostra está constituída de 84 mulheres. A distribuição de normalidade foi verificada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov com correção de Lillifors, a relação de linearidade entre os instrumentos foi estimada através do coeficiente de correlação de Pearson e a análise comparativa pelo teste t-Student. Para critérios de decisão estatística adotou-se o nível de significância de 5%. Os resultados encontrados foram 31,6 (±9,1) anos como a média de idade e escolaridade baixa em 57,1% (n=48). Até internarem, 40,5% (n=34) das participantes trabalhavam e 48,9% (n=41) foram classificadas como classe “C” pelo Critério Brasil. O tempo de abstinência de até 60 dias ocorreu em 62,9% (n=66) e a média de dias sem o uso de drogas é de 181,6 (±294,7) dias. Quanto ao uso de outras substâncias, observou-se a associação do crack a outras drogas (álcool 23,8%; maconha 17,9%; cocaína 44,0%. Os resultados ponderados das médias encontradas no screening cognitivo através da Escala de Inteligência Wechsler para Adultos (WAIS) foram: Cubos 11,4 (±3,0); Códigos 9,1 (±2,4) e Dígitos 11,4 (±3,3). O escore médio apresentado no Mini Exame do Estado Mental (MEEM) é de 25,8. Na avaliação da autoeficácia (EAAD), a pontuação média mais elevada ocorreu no Fator 3 (Confiança em não usar crack frente a preocupações: 3,6±1,1) e a menor no Fator 2 (Confiança em não usar crack ao ver outras pessoas usando: 3,2±1,3).Na avaliação das estratégias de enfrentamento antecipatórias para a abstinência do crack (IDHEAA), as pontuações mais elevadas estão nos Fatores 1 (Assertividade e planejamento para situações de alto risco: 2,3±0,8) e 2 (Expressão de sentimento positivo para manutenção da abstinência: 2,3±0,6), sendo que o menor escore médio foi no fator 3 (Autocontrole emocional em situações adversas: 2,0±0,8). As pontuações médias nas estratégias de Coping oscilaram entre 1,6 e 2,1 pontos, sendo que a pontuação máxima estabelecida é de 3 pontos. As máximas ocorrem na Aceitação de Responsabilidade (Fator 5/Coping) (2,1±0,6), no Suporte Social (Fator 4/Coping) (2,0±0,7) e na Reavaliação Positiva (Fator 8/Coping) (2,0±0,7). As mínimas pontuações ocorrem no Confronto (Fator 1/Coping) (1,6±0,6) e no Autocontrole (Fator 3/Coping) (1,6±0,6). Em relação à correlação dos instrumentos estratégias de Coping e enfrentamento antecipatório (IDHEAA), verificou-se que o Fator 1 do IDHEAA (Assertividade e planejamento para situações de alto risco) estimou correlações significativas, positivas de grau fraco com as estratégias de Coping Suporte Social (Fator 4/Coping) (r=0,221; p=0,043), Aceitação de Responsabilidade (Fator 5/Coping) (r=0,258; p=0,018), Resolução Problemas (Fator 7/Coping) (r=0,269; p=0,013) e Reavaliação Positiva (Fator 8/Coping) (r=0,291; p=0,007); apontando que pontuações elevadas no Fator 1 IDHEAA (Assertividade e planejamento para situações de alto risco) mostram-se correlacionadas a pontuações também elevadas nos fatores das estratégias de Coping. As correlações mais expressivas entre estratégias de Coping e enfrentamento antecipatório estão no autocontrole emocional em situações adversas (Fator 3/IDHEAA) e no Suporte Social (Fator 4/Coping) (r=-0,294; p=0,007), Aceitação de Responsabilidade (Fator 5/Coping) (r=-0,232; p=0,034), Resolução Problemas (Fator 7/Coping) (r=-0,311; p=0,004), e Reavaliação Positiva (Fator 8/Coping) (r=-0,375; p<0,001). As estratégias de Coping e a autoeficácia para a abstinência variam de forma independente no sexo feminino. A média no Fator 2 do Coping (Afastamento) (1,6±0,6) dos participantes com até 60 dias de abstinência foi mais alta (p=0,026). Houve significância limítrofe (0,05<p<0,10) no Fator 5/Coping (Aceitação de Responsabilidade) (p=0,056) sugerindo que a média do grupo com até 60 dias de abstinência (2,3±0,6) pode estar se mostrando mais elevada, quando comparada ao grupo com mais de 60 dias de abstinência (2,0±0,7). Conclui-se que a autoeficácia está associada às estratégias de enfrentamento antecipatórias, sendo que ver outras pessoas usando drogas é considerado o fator mais crítico. Mulheres com controle emocional conseguem resignificar vivências e buscar apoio social. Considera-se a necessidade de novos estudos sobre habilidades de enfrentamento antecipatório e da autoeficácia em mulheres usuárias de crack. Esta dissertação poderá estimular novos estudos sobre habilidades de enfrentamento e autoeficácia no contexto do crack.
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Autoeficácia e tentação em dependentes de cocaína/crack com tratamento baseado no modelo transteórico de mudança (MTT)

Ávila, Andressa Celente de January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-05T02:04:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000477575-Texto+Parcial-0.pdf: 1004464 bytes, checksum: 7a7aa24888b0ad7ff31b02e4f6313d93 (MD5) Previous issue date: 2015 / The use of cocaine/crack is a concern in healthcare getting attention due to the increase of users and consequences that may result. There is no definition as to the best treatment for this population. One of them is the Transtheoretical model of change (TTM) that assists the user in intentional behavior change. The concepts of self-efficacy and temptation are part of TTM change mechanisms present in behavior modification as well as the processes of change that are divided into experiential processes and behavioral processes. This dissertation aims to evaluate self-efficacy for abstinence and the temptation to use drugs after intervention based on TTM in cocaine/crack dependents. It was used a secondary data analysis of the original study with was a randomized clinical trial. The participants were dependent on cocaine and/or crack, men and women, aged between 18-59, with minimum education of five years, and admitted to treatment facilities for drug addiction. The sample was divided into experimental group (n=39) that received eight sessions of TTM and the control group (n=30) that received eight sessions of psychoeducation about drugs. The following instruments were applied before and after the intervention: interview protocol; Wechsler Intelligence Scale for adults (WAIS-III); Mini-Mental State Examination (MMSE); Drug Abstinence Self-efficacy Scale (DASE); Temptation to Use Drugs Scale (TUD); and scale of processes change (EPM). Empirical Section I aimed to compare self-efficacy for abstinence and temptation to use drugs in cocaine/crack users after intervention with TTM. The results of the Student t test showed that there were significant differences in all factors of DASE (p<. 05 e p≤. 001) in the experimental group between the initial assessment and revaluation, and all the TUD factors (p≤. 001). These findings indicate that self-efficacy increased and the temptation decreased after the intervention. The control group also showed differences in self-efficacy and temptation, but at a lower magnitude. The effect of the intervention was greater in the experimental group, both in DASE and TUD, with moderate effect and of great magnitude. Empirical Section II aimed to verify the association between self-efficacy for abstinence, temptation to use drugs and the processes of change after the intervention based on TTM. The Student t test results showed in the revaluation of the EPM that the experimental group used more behavioral processes (p=. 000). The Pearson correlation observed that there was a association between DASE, TUD and EPM in the experimental group, the more self-efficacy and less temptation, the more behavioral processes were used such as self-deliberation, counter-conditioning and aid relationships. Thus, it is understood that after the intervention with TTM there was an increase in self-efficacy of the participants, reduction of temptation and association between these constructs with the processes of change, i. e., results consistent with the change toward abstinence from cocaine/crack. / O consumo de cocaína/crack representa uma preocupação na área da saúde recebendo atenção devido ao aumento de usuários e consequências que pode provocar. Não há uma definição quanto ao melhor tratamento para esta população, um dos modelos indicados é o Modelo transteórico de mudança (MTT) que auxilia o usuário na mudança intencional de comportamento. Os conceitos de autoeficácia e tentação fazem parte dos mecanismos de mudança do MTT estando presentes na modificação de comportamento, assim como os processos de mudança que se dividem em processos experienciais e processos comportamentais. Portanto, esta dissertação tem como objetivo avaliar a autoeficácia para abstinência e a tentação para uso de drogas após intervenção baseada no MTT em dependentes de cocaína/crack. Utilizou-se um delineamento de análise de dados secundários do estudo original, um ensaio clínico randomizado. Os participantes eram dependentes de cocaína e/ou crack, homens e mulheres de 18 a 59 anos, com escolaridade mínima de cinco anos e internados em locais de tratamento para dependência química. A amostra foi dividida em grupo experimental (n=39) que recebeu oito sessões de MTT e em grupo controle (n=30) que recebeu oito sessões de psicoeducação sobre drogas. Foram aplicados antes e depois das intervenções os seguintes instrumentos: protocolo de entrevista; Escala de inteligência Wechsler para adultos (WAIS-III); Mini-exame do estado mental (MEEM); Escala de autoeficácia para abstinência de drogas (EAAD); Escala de tentação para uso de drogas (ESTUD); e Escala de processos de mudança (EPM). A Seção Empírica I teve como objetivo comparar a autoeficácia para abstinência e tentação para uso de drogas nos dependentes de cocaína/crack após intervenção com o MTT. Os resultados do Teste t de Student apontaram que houve diferenças significativas em todos os fatores da EAAD (p<0,05 e p≤0,001) no grupo experimental entre a avaliação inicial e a reavaliação, e em todos os fatores da ESTUD (p≤0,001). Estes achados indicam que a autoeficácia aumentou após a intervenção e a tentação diminuiu. O grupo controle também apresentou diferenças na autoeficácia e tentação, porém em menor magnitude. O tamanho de efeito da intervenção foi maior no grupo experimental, tanto na EAAD como na ESTUD, com efeito moderado e de grande magnitude. A Seção Empírica II teve como objetivo verificar se havia associação entre a autoeficácia para abstinência, tentação para uso de drogas e os processos de mudança após a intervenção baseada no MTT. Os resultados apontaram com o Teste t de Student que o grupo experimental utilizou mais processos comportamentais na reavaliação da EPM (p=0,000). Na Correlação de Pearson foi possível verificar que houve associação entre a EAAD, ESTUD e EPM no grupo experimental, quanto mais autoeficácia e menos tentação, mais eram utilizados processos comportamentais tais como a autodeliberação, contra-condicionamento e relações de ajuda. Dessa forma, entende-se que após a intervenção com MTT houve aumento na autoeficácia dos participantes, diminuição da tentação e associação entre estes constructos com os processos de mudança, ou seja, resultados coerentes com o movimento de mudança em direção à abstinência de cocaína/crack.
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Estudo das habilidades sociais em tabagistas

Rodrigues, Viviane Samoel January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:07:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000410377-Texto+Completo-0.pdf: 702815 bytes, checksum: cdb23b05beb5d88372056057acc1dbfc (MD5) Previous issue date: 2008 / People who present a low range of social skills demonstrate difficulties to cope with life situations and of being assertive. These people seek in the use of psychoactive substances a way of becoming more sociable and having more power of interaction. Tobacco users who show low social competence, stressful life situations, low coping skills in risk situations, low self esteem and anxiety tend to use tobacco as a way to deal with daily life, pressure and conflicts. This study aims to verify the association between social skills in tobacco and non tobacco users, based on the understanding of the social interaction behavior. This dissertation comprehends two studies: a literature review and an empirical research. In the first study, the literature on social skills and tobacco was reviewed through searches on the Medline, Scielo, Psycinfo and EBSCO data basis, between 1998 and 2008. The descriptive words used for the search were: social skills, social competence, assertiveness, tobacco, cigarette, nicotine and drug abuse. The descriptive words used for the Portuguese language basis research were: habilidades sociais, treinamento em habilidades sociais, assertividade, tabaco, nicotina and substâncias psicoativas. In the literature, there were researches pointing out a deficit on social skills as a risk factor for the initiation of tobacco consumption. It was also found articles on tobacco users who showed difficulty in being assertive to resist to cigarette and say no, and also, studies that show the efficacy of the Social Skills Training in the cessation of tobacco use treatment. The empirical study aimed to evaluate the social skills on tobacco users and compare it with non tobacco users. Five instruments were used in this evaluation: the Fagerstrom Test, the Social Skills Inventory – IHS, the Cuestinário de Interacion Social- CISOA-82 and the Beck Anxiety and Depression Inventories – BAI and BDI. The total of the sample was 182 individuals, 90 of them were tobacco users and 92 non tobacco users, with the ages between 20 and 60 years, and minimum fundamental school on fifth grade. It was a quantitative study, transversal, observational, of comparison between two groups. The results showed significant differences in the evaluation of the presence of anxiety symptoms, with greater loss for the tobacco users group (p=0,006). In relation to the evaluation of the presence of social skills deficits, the present study findings verified significant statistical differences between the two groups. These differences were found in relation to the factor 5 – “aggressiveness self-control” (p=0,052) of IHS, to the factor 4 – “interaction with strangers” and to the factor 5 – “being in evidence” (p=0,029) of the CISOA-82, in which the tobacco users group showed a lower performance. This study concludes that tobacco users have more difficulties with social skills compared to non-tobacco users. The most deficient areas are related to higher difficulty to interact with strangers, uneasiness to being the center of attentions, the inability to deal with feelings and reactions of aggressiveness generated in social situations. / As pessoas que apresentam um baixo repertório de habilidades sociais demonstram dificuldades de enfrentar situações e de serem assertivas. Essas pessoas buscam no uso de substâncias psicoativas uma forma de se tornarem mais sociáveis e com um poder maior de interação social. Tabagistas que apresentam baixa competência social, situações de estresse, enfrentamento de situações de risco, baixa auto-estima e ansiedade tendem a usar o cigarro para enfrentar a vida diária, pressões e conflitos. Este estudo teve o objetivo de verificar a associação entre habilidades sociais em tabagistas e não tabagistas a partir da compreensão dos comportamentos de interação social. Esta dissertação compreende dois estudos: uma revisão teórica e um estudo empírico. No primeiro estudo realizou-se uma revisão sobre habilidades sociais e tabagismo através de buscas nas bases de dados Medline, Scielo, Psycinfo e EBSCO entre o período de 1998 a 2008. Os descritores utilizados foram: social skills, social competence, assertiveness, tobacco, cigarette, nicotine and drug abus. Os descritores nas bases de língua portuguesa foram: habilidades sociais, treinamento em habilidades sociais, assertividade, tabaco, nicotina e substâncias psicoativas. Encontrou-se na literatura pesquisas, em sua maioria de língua inglesa, apontando principalmente déficit em habilidades sociais como fator de risco ao início do consumo. Também foram encontrados artigos sobre tabagistas que apresentavam dificuldade em serem assertivos para resistir ao cigarro e dizer não, além disso, estudos mostram que o Treinamento de Habilidades Sociais tem sido eficaz no tratamento para cessação do tabagismo. O estudo empírico objetivou avaliar as habilidades sociais em tabagistas e comparar seu desempenho com não tabagistas. Foram utilizados 5 instrumentos nessa avaliação: ficha de dados sócio-demográficos, Teste de Fagerstrom, Inventário de Habilidades Sociais – IHS; Cuestinário de Interacion Social- CISOA-82 e Inventários de Ansiedade e de Depressão de Beck - BAI e BDI. O total da amostra constitui-se de 182 sujeitos, sendo 90 tabagistas e 92 não tabagistas, com idades entre 20 e 60 anos e escolaridade mínima de 5ª série do ensino fundamental. Foi um estudo quantitativo, transversal, observacional, de comparação entre dois grupos. Os achados mostraram diferenças significativas na avaliação da presença de sintomas de ansiedade, com maiores prejuízos no grupo de tabagistas (p=0,006). Em relação à avaliação da presença de déficits nas habilidades sociais, os resultados do presente estudo constataram que houve diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos. Estas diferenças foram encontradas em relação ao fator 5– “autocontrole da agressividade” (p=0,052) do IHS, ao fator 4- “interação com desconhecidos” (p=0,018) e o fator 5- “estar em evidência” (p=0,029) do CISOA-82, nos quais o grupo de tabagistas apresentou um desempenho mais prejudicado. Este estudo conclui que tabagistas apresentam mais dificuldades nas habilidades sociais comparados a não tabagistas. As áreas mais deficitárias estão relacionadas à maior dificuldade de interagir com desconhecidos, mal estar em ser o centro das atenções, a inabilidade em lidar com os sentimentos e reações de agressividade gerados em situações sociais.
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Percepções de pais e mães a respeito do comportamento de seus filhos gêmeos

Bochernitsan, Elisa January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:07:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000438305-Texto+Parcial-0.pdf: 428081 bytes, checksum: 2407fc74b0f820e85f5a404b72be05ac (MD5) Previous issue date: 2012 / The present Master’s Degree thesis consists of two studies in accordance with the rules of the Graduate Program in Psychology of the Pontifical Catholic University of Rio Grande do Sul (PUCRS). The first study is a literature review entitled “Psychological and Social Aspects of Multiple Birth”, aimed at researching articles published on twins and analyzed with the aid of the Child Behavior Checklist (CBCL). Researchers examined the goals, the data collection process, as well as the conclusions and contributions of each article found, in addition to relevant and different aspects of the research over time. In order to collect articles on twins that were analyzed with the support of the CBCL tool, researchers explored the following databases: PubMed, Bvs-Psi, PsycINFO, and Web of Science. Articles related to psychopathology or the issue of heredity/genetics versus the environment were excluded. There is very little literature that addresses the perception of mothers and fathers in relation to twins’ behavior with the use of the CBCL tool in international articles, and there is nothing in Brazilian articles. The second study, “Twins: Perceptions of Mothers and Fathers”, aimed at:a)Verifying the difference in the perception of mothers and fathers in relation to twins’ behavior, concerning the group of twins indicated by mothers and fathers as physically similar or different; b)Verifying the difference in the perception of mothers and fathers in relation to their twins’ behavior; c)Verifying the difference in the perception of mothers and fathers in relation to their twins’ behavior, whether boys or girls; d)Examining the perception of mothers and fathers concerning the behavior of a twin in relation to another. Results show twins perceived by mothers and fathers as being physically similar do not demonstrate significant difference in relation to those perceived as physically different. Researchers also found that between them mothers and fathers distinguish their twins’ behavior, that is: they perceive the twins differently. There were no significant differences in the perception of mothers and fathers when their twins were boys or girls. Data also showed that there is a correlation – from regular to strong – in the perception of the twins' behavior towards each other by mothers and fathers, at all levels. These findings are discussed based on the international literature reviewed. New studies are important so that people can find out more about the way mothers and fathers view their twins’ behavior. / A presente dissertação de Mestrado é composta por dois estudos, seguindo as normas do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da PUCRS. O primeiro estudo é uma revisão de literatura intitulada “Aspectos Psicossociais da Gemelaridade”, que teve por objetivo pesquisar artigos publicados sobre gêmeos, que empregaram o instrumento Child Behavior Checklist (CBCL). Foram examinados os objetivos, a forma de coleta de dados, as conclusões e contribuições de cada artigo encontrado, assim como os aspectos relevantes das pesquisas, ao longo do tempo. Foi realizada uma busca nas bases de dados PubMed, Bvs-Psi, PsycINFO e Web of Science, assim como foram revisadas as referências bibliográficas utilizadas em cada artigo encontrado e foi realizada pesquisa no site de pesquisadores holandeses sobre o tema em questão para coletar esses artigos. Foram excluídos artigos que abordassem psicopatologia ou a questão da hereditariedade/genética versus ambiente. Verificou-se que há pouca literatura que aprofunde a percepção dos pais e mães sobre o comportamento dos gêmeos com o uso do CBCL, em periódicos científicos internacionais, e nenhum estudo nos periódicos brasileiros. O segundo estudo, “Gêmeos: Percepções de Pais e Mães”, teve por objetivos:a)Verificar a diferença na percepção dos pais e mães sobre o comportamento dos filhos gêmeos, no tocante ao grupo de gêmeos assinalados pelos pais e mães como fisicamente semelhantes ou diferentes; b)Verificar a diferença na percepção dos pais e mães em relação ao comportamento de seus filhos gêmeos; c)Verificar a diferença na percepção dos pais e mães em relação ao comportamento de seus filhos gêmeos, sendo eles meninos ou meninas; d)Examinar a percepção dos pais e mães no tocante ao comportamento de um gêmeo em relação ao outro. Os resultados demonstram que os gêmeos percebidos pelos pais e mães como fisicamente semelhantes não apresentam diferença significativa em relação àqueles percebidos como fisicamente diferentes. Também foi encontrado que pais e mães distinguem entre si o comportamento de seus filhos gêmeos, ou seja: os percebem de forma diferente; não houve diferenças significativas na percepção de pais e mães quando os filhos gêmeos são meninas ou meninos; e ainda os dados demonstram correlação, de regular a forte, na percepção sobre o comportamento de um filho em relação ao outro tanto pelos pais como pelas mães, em todas as escalas. Esses achados são discutidos a partir da literatura internacional encontrada. Novos estudos se tornam importantes a fim de conhecer mais sobre a forma com que pais e mães se pronunciam sobre o comportamento de seus filhos gêmeos.
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Crianças vítimas de abuso sexual intrafamiliar e suas respectivas mães: autopercepção, relações interpessoais e representação de objeto

Wassermann, Virginia Graciela January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:08:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000430614-Texto+Completo-0.pdf: 1400298 bytes, checksum: 9e434b35b9941a3b9b566ef7e2bcf1bd (MD5) Previous issue date: 2011 / In Brazil, as in the world, the violence that victimizes the child is considered a serious public health problem. Among the forms of hideous expression of violence, sexual abuse comes out against the child practiced in the core of the family. The repercussions of this violence pervade the roles of aggressor-victim, spreading throughout the whole family structure. This type of violence generates in the child social, psychological and cognitive problems throughout his/her whole life. The aim of this study is to understand and identify the quality of self-perception, interpersonal relations and object representation in children who are victims of sexual abuse, as well as in their mothers. For this, two study sections were elaborated: a theoretical and an empirical. The theoretical section refers to a review which aimed to explain the object representation and interpersonal relations of individuals through dialogue between different theoretical contributions such as the dynamic of attachment, cognitive development and object relations approach. In the empirical section, it is retracted a cross-sectional study of quantitative research that focuses the investigation of the responses to the Rorschach test of victim children and their mothers as well as nonvictimized children and their mothers trying to understand aspects about self-esteem, interpersonal relations and object representation of the subjects. The sample, located for convenience, had the participation of 48 subjects, divided into two groups. The first (G1) consists of 12 children, aged 6 to 11, victims of intrafamilial sexual abuse and their respective mothers (12). The second (G2) consists of children with no experience of sexual abuse (with age and gender equivalent to G1) of the general population and their respective mothers (12).To that end, it was used a socio-demographic data sheet, the Behavior Inventory for Children and Adolescents, the Colored Progressive Matrices Test Raven – Special Scale and the Rorschach Method (Comprehensive System – CS). The results show that children and mothers of G1 and G2 when compared with normative data on the CS present, in general, low self-image and self-esteem and distorted notion of identity. In turn, for these same categories, children and mothers of G1 had lower scores than children and mothers of G2. Moreover, children of G1 present, when compared with children of G2, impaired interpersonal relations with negative object relations. Analyzing these same variables with the mothers who form G1 and G2 groups, it is observed that the responses do not differ from the normative group, yet for these variables and practically for all others investigated in this study, the group G2 presents more positive results. / No Brasil, assim como no mundo, a violência que vitima a criança é considerada um grave problema de saúde pública. Dentre as formas de expressão hediondas da violência, insurge o abuso sexual contra o menor praticado no âmago familiar. As repercussões desta violência perpassam os papéis de agressor-vítima, alastrando-se por toda a estrutura familiar. Este tipo de violência gera na criança problemas sociais, psicológicos e cognitivos por toda a sua vida. O objetivo geral deste estudo é compreender e identificar a qualidade da autopercepção, das relações interpessoais e da representação de objeto nas crianças vítimas de abuso sexual intrafamiliar, assim como, nas suas respectivas mães. Para isso, foram elaboradas duas seções de estudo: uma teórica e uma empírica. A seção teórica refere-se a uma revisão que objetiva discutir a relevância e a importância do papel das relações interpessoais e das relações de objeto no desenvolvimento do individuo por meio do diálogo entre diferentes aportes teóricos: como a dinâmica do apego, o desenvolvimento cognitivo e a abordagem das relações objetais. Na seção empírica, é retratado um estudo quantitativo de tipo transversal, que enfoca a investigação das respostas ao Rorschach das crianças vítimas de abuso e de suas mães, bem como de crianças não vítimas e de suas progenitoras, procurando conhecer aspectos sobre autoestima, relacionamento interpessoal e representação de objeto dos sujeitos. A amostra, localizada por conveniência, contou com a participação de 48 sujeitos, divididos em dois grupos.O primeiro (G1) é constituído por 12 crianças, com idades entre 6 a 11 anos, vítimas de abuso sexual intrafamiliar e suas respectivas mães (12). O segundo (G2) é constituído por crianças sem vivência de abuso sexual, (com idade e gênero equivalente ao grupo G1) da população geral e suas respectivas mães (12). Para o levantamento de dados, foram utilizados a Ficha de Dados Sociodemográficos, o Inventário de Comportamento da Infância e Adolescência, o Teste Matrizes Progressivas Coloridas de Raven – Escala Especial e o Método de Rorschach (Sistema Compreensivo-SC). Os resultados mostram que as crianças e as mães dos grupos G1 e G2, quando comparadas com os dados normativos do SC, apresentam, de maneira geral, baixas autoimagem e autoestima e noção distorcida de identidade. Por sua vez, para estas mesmas categorias, as crianças e as mães do grupo G1 apresentaram resultados mais baixos do que as crianças e as mães do G2. Por outro lado, as crianças do grupo G1 apresentam, quando comparadas com as crianças do G2, prejuízo nas relações interpessoais, com negativas relações objetais. Analisando estas mesmas variáveis com as mães que compõem o grupo G1 e G2 observa-se que as respostas não diferem do grupo normativo, contudo para estas variáveis e para a maioria das outras investigadas neste estudo, o grupo G2 apresenta resultados mais positivos.
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O masculino e o padecimento psíquico: uma leitura a partir da escuta na clínica psicanalítica contemporânea

Silva, Fernanda Cesa Ferreira da January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:08:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000421540-Texto+Completo-0.pdf: 584353 bytes, checksum: 0902da9a16c3d3b220f6adb454b0b21c (MD5) Previous issue date: 2010 / The transformations deriving from the social, cultural and economic impositions due to the contemporary result in an undeniable influence in the process of the subjectivity, reflecting, this way, in the coping methods of someone with demands arising from its environment. In this context, it is highlighted the changes that occur in the scenario of the masculinity. Technological advances, the feminist movement, the weakening of patriarchal culture and consequently, the new representations addressed to men have destabilized the traditional male model and have imposed some review. This dissertation aims to identify and to talk about the effects of the sociocultural transformations which are present in the male subjectivity ways nowadays, as well as, exploring the specificities of the male psychic suffering which are present in the contemporary psychoanalytical clinic. It was elaborated two sections about this topic: a theoretical and an empirical one. The theoretical section proposes a reflection about the inherent complexity of the contemporary and the singularity of the male subjectivity inserted in this context. This dissertation uses the psychoanalytical techniques trying to obtain an understanding about the contemporary context, related to the same demands imposed to men. This sections talks about the link between the sociocultural demands and the production of the male psychic suffering. In the empirical section, from the qualitative method, it was tried to understand, through psychoanalytical listening, the singular configurations of the male psychic suffering which are present in the contemporary psychoanalytical clinic. Ten psychoanalysts were interviewed with a minimum of 10 years clinical practice. Data was analyzed through the technique of the Content Analysis.It was identified three final categories named: Demands of the Contemporary – effects in the intersubjective field; The Male Contemporary Suffering: the story of Narcissus in the excess scenario; The Validity of Psychoanalysis as an ethical resource in the male contemporary clinic. So, it was possible to explore the effects in which the contemporary demands produce in the intrapsychic and intersubject field, enabling the understanding of the ailments that can affect men nowadays. Similarly, It was more fully developed the concepts related to the analytical work, recognizing in Psychoanalysis as an ethical and valid resource in the male contemporary clinic. The scenario of the psychoanalytical clinic seems, in this way, to be a place in which men may exercise the possibility to look to themselves. It was considered the analytical listening as a resource that allows to arise what is singular in the subject, in the opposite way from the values imposition and a requirement for performance. The psychoanalytic understanding of the specificities of the contemporary male psychic suffering, far from saying that culture is the cause of all evil, invites the analysand to think about the effects of such demand on him. In the modality of the provided meeting of the clinical listening, man may (re)build the pleasure to enjoy of a space in which provides the access to otherness. / As transformações decorrentes de imposições sociais, culturais e econômicas advindas da contemporaneidade resultam em uma inegável influência nos processos de subjetivação, repercutindo, dessa forma, nas modalidades de enfrentamento do sujeito com as demandas de seu entorno. Nesse contexto, destacam-se as modificações que ocorrem no cenário da masculinidade. Os avanços tecnológicos, o movimento feminista, o enfraquecimento da cultura patriarcal e, conseqüentemente, as novas representações atribuídas ao homem, desestabilizaram o modelo masculino tradicional e impuseram a necessidade de sua revisão. Esta dissertação tem o objetivo de identificar e abordar os efeitos das transformações socioculturais que se fazem presentes nas formas de subjetivação masculina dos tempos atuais, bem como explorar as especificidades de padecimento psíquico masculino que adentram o espaço da clínica psicanalítica contemporânea. Foram elaboradas duas seções sobre o tema: uma teórica e uma empírica. A seção teórica propõe uma reflexão acerca das complexidades inerentes à contemporaneidade e à singularidade da subjetividade masculina inserida nesse contexto. São utilizados os aportes psicanalíticos na tentativa de obter uma compreensão a respeito de características próprias do contexto contemporâneo, relacionando o mesmo com exigências impostas ao homem. Essa seção aborda a associação entre as demandas socioculturais e a produção de padecimento psíquico masculino. Já na seção empírica, a partir do método qualitativo, buscou-se compreender, por meio da escuta de psicanalistas, as configurações singulares de padecimento psíquico masculino que se fazem presentes na clínica psicanalítica contemporânea. Foram entrevistados 10 psicanalistas, com um período mínimo de 10 anos de prática clínica.Os dados foram analisados por meio da técnica de Análise de Conteúdo. Identificaram-se três categorias finais, as quais foram denominadas: Demandas da contemporaneidade – efeitos no campo intersubjetivo; O padecimento masculino contemporâneo: a história de Narciso no cenário de excessos; A vigência da Psicanálise como recurso ético na clínica contemporânea do masculino. Assim, foi possível explorar os efeitos que as demandas contemporâneas produzem nos campos intrapsíquico e intersubjetivo, viabilizando a compreensão de padecimentos que podem acometer os homens nos tempos atuais. Da mesma forma, foram aprofundados conceitos relativos ao trabalho analítico, reconhecendo na Psicanálise um recurso ético e vigente na clínica contemporânea do masculino. O cenário da clínica psicanalítica parece, nesse sentido, ser um lugar no qual o homem pode exercitar a possibilidade de olhar para si mesmo. Considera-se a escuta analítica como um recurso que, ao situar-se na contramão da imposição de valores e da exigência de performace, dá espaço para que surja o que é singular do sujeito. A compreensão psicanalítica das especificidades do padecimento psíquico masculino contemporâneo, longe de atribuir à cultura a causa de todos os males, convida o analisando a refletir sobre o efeito dessas demandas sobre si. Na modalidade de encontro proporcionada pela escuta clínica, o homem pode (re)construir o prazer de usufruir de um espaço que propicia o acesso à alteridade.
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Características de usuários de crack internados em serviços especializados de Porto Alegre

Sayago, Cristina Beatriz Würdig January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:08:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000431743-Texto+Completo-0.pdf: 1904116 bytes, checksum: de42bf66a019df0a7e7954efe641a1db (MD5) Previous issue date: 2011 / The use of crack can cause physical, mental and social damage, much of it being irreversible. The consumption of these drugs increased in the last years, and it is considered a public health issue. Besides that, psychiatric comorbidities are common in drug users. The objective of this study is to contribute to the knowledge necessary for the creation of prevention and treatment programs for crack use that take into consideration the specific characteristics of this public. The present work is composed of three sections. The first section consists in a literature review on the damage caused by use of crack. Moreover, the study aimed to identify which aspects are perceived by users of crack as protective or risk factors for drug use. For this, we made a search for bibliographical references in the electronic databases of PsycInfo, PubMed (Medline) and LILACS. The descriptors used in English were: Crack/Cocaine, Behavior Addictive, Drug Users e Cognition. The descriptors used in Portuguese were: Cocaína Crack, Comportamento Aditivo, Usuários de Drogas e Cognição, between the years 2003 and 2010. Besides that, we selected some book chapters and articles present in the bibliographical references of the papers we found and research by associations and centers of recognized importance in the area of drug addiction. The study concludes that the use of crack can cause a lot of damage, which can be physical and / or mental and social. Users perceive that living in a disharmonious family environment, where there is neglect, indifference, death or separation of parents, or even abuse in the home and the existence of a history of drug use by family, are risk factors for involvement with illicit drugs. Moreover, it was found that crack users are using strategies to minimize damage from drug use.The objectives of the second study are: to map data referring to crack quantity and consume patterns; check whether there were previous treatment for crack use; to identify of clinically significant adaptative and psychopathological functioning in drug users; and evaluate the main cognitive deficits of the participants. The study was transversal quantitative and had a sample of 84 participants. The instruments used were: Semi-structured Interview (elaborated specifically for this study), WAIS-III Cognitive Screening (composed by the subtests Vocabulary, Code, Cubes and Digits) and Adult Self Report – ASR (to investigate data referring to adaptative and psychopathological functioning aspects). The study concludes that users of the sample were predominantly male, with a mean of 5. 83 years of crack use. The intensity and time of crack use in this sample was lower than that found in other studies. Approximately half of the sample belonged to higher economic classes and half the lower economic classes. Most participants had already been previously treated for drug use. Depressive problems in internalizing behaviors and externalizing problems were most prevalent. Crack users in this sample had a worse performance by the Vocabulary subtest, which assesses verbal intelligence, semantic knowledge, stimulating environment, development of language and educational background. The third study was made based on a subsample of the previous study, with the following objectives to investigate the most prevalent psychiatric disorders and difficulties in adaptative functioning in crack users; and to verify if there is an association between psychiatric disorders and difficulties in adaptative functioning in crack users. The instruments used were: Semi-structured Interview, ASR and Structured Clinical Interview for DSM-IV-TR Axis I Disorders (SCID-I/P).Descriptive analysis and association between variables were made in the data analysis (Fisher’s Exact Test with significance level of 5%). The participants of the study were 21 crack addicts, with a mean age of 29,29 years old (DP = 8,51), and concluded that crack users in the sample analyzed showed high prevalence rates of psychotic disorder and mood symptoms induced by substance, alcohol use disorder, depression, friendships, and family and in general adaptive behavior problems, both internalizing and externalizing. / O uso de crack pode ocasionar inúmeros danos físicos e/ou mentais e danos sociais, muitos deles podendo ser irreversíveis. O consumo dessas drogas tem aumentado nos últimos anos, sendo considerado um problema de saúde pública. Além disso, as comorbidades psiquiátricas são comuns nos usuários de drogas. Este estudo visa contribuir com o conhecimento necessário para a criação de programas de tratamento e prevenção de uso de crack que levem em consideração as características específicas desse público.O presente trabalho é composto de três seções. A primeira seção objetivou realizar uma revisão de literatura acerca dos danos decorrentes do uso de crack, assim como verificar a maneira como os usuários lidam com os mesmos. Além disso, o estudo objetivou identificar quais aspectos são percebidos por usuários de crack como protetivos ou de risco para o uso da droga. Para efetivação desse estudo, foi realizada uma busca de referências bibliográficas nas bases de dados eletrônicas PsycInfo, PubMed (Medline) e LILACS. Os descritores utilizados na língua inglesa foram: Crack Cocaine, Behavior Addictive, Drug Users e Cognition. Os descritores utilizados na língua portuguesa foram: Cocaína Crack, Comportamento Aditivo, Usuários de Drogas e Cognição, entre os anos de 2003 e 2010. Além disso, foram selecionados alguns capítulos de livros, artigos que constavam nas referências dos trabalhos encontrados e pesquisas de centros e associações de reconhecida importância na área de dependência química. O estudo conclui que do uso do crack decorrem muitos prejuízos, os quais podem ser de ordem física e/ou mental e social. Os usuários percebem que a convivência em um ambiente familiar desarmônico, onde há abandono, indiferença, morte ou separação dos genitores, ou ainda abuso no lar e a existência de um histórico de consumo de drogas por parte da família, são fatores de risco para o envolvimento com drogas ilícitas. Além disso, se verificou que os usuários de crack se utilizam de estratégias para minimizar os danos decorrentes do uso da droga.A segunda seção objetivou: mapear dados referentes à quantidade e padrão do consumo de drogas em usuários de crack; verificar a existência de tratamentos prévios para o uso de crack; identificar aspectos do funcionamento adaptativo e psicopatológico, clinicamente significativos, em pacientes usuários da droga; e avaliar os principais déficits cognitivos dos participantes. O estudo foi transversal quantitativo e contou com uma amostra de 84 pessoas. Os instrumentos utilizados foram: Entrevista Semiestruturada (a qual foi elaborada especificamente para este estudo); Screening Cognitivo do WAIS-III (composto pelos subtestes Vocabulário, Código, Cubos e Dígitos) e Adult Self-Report – ASR (para investigar dados referentes aos aspectos do funcionamento adaptativo e psicopatológico). O estudo conclui que os usuários da amostra eram predominantemente do sexo masculino, com tempo médio de 5,83 anos utilização de crack. A intensidade e tempo de uso de crack, nesta amostra, foi menor que a encontrada em outros estudos. Aproximadamente metade da amostra era pertencente a classes econômicas mais altas e a outra metade a classes econômicas mais baixas. A maioria dos participantes já havia feito tratamentos prévios para o uso de drogas. Problemas depressivos, de comportamentos internalizantes, e problemas externalizantes foram os mais prevalentes. Os usuários de crack desta amostra tiveram um pior desempenho do subteste Vocabulário, o qual avalia inteligência verbal, conhecimento semântico, estimulação do ambiente, desenvolvimento da linguagem expressiva e antecedentes educacionais.A terceira seção, trata-se de um estudo realizado em uma subamostra do estudo anterior, que teve como objetivos investigar os transtornos psiquiátricos e as dificuldades no funcionamento adaptativo, clinicamente significativos, de maior prevalência em usuários de crack; verificar se há associação entre os transtornos psiquiátricos e problemas de comportamento em usuários de crack; e verificar se há associação entre comorbidades psiquiátricas e uso de drogas em usuários de crack. Os instrumentos utilizados foram: Entrevista Semiestruturada, ASR e Entrevista Clínica Estruturada para os Transtornos do Eixo-I do DSM-IV-TR (SCID-I/P). Para análise dos dados, foram feitas análises descritivas e de associação entre variáveis (Teste Exato de Fisher, com nível de significância de 5%). O estudo contou com 21 dependentes de crack, com média de idade de 29,29 anos (DP = 8,51) e concluiu que os usuários de crack da amostra analisada apresentaram prevalências altas de transtorno psicótico e sintomas de humor induzidos por substância, transtorno por uso de álcool, depressão, problemas nas amizades, família e na média adaptativa de forma geral e problemas de comportamento, tanto internalizantes, como externalizantes.

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