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Perfil funcional do auto-enxerto de tecido paratireóideo em pacientes submetidos à paratireoidectomia total por hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica / Function of the autotransplanted parathyroid tissue in renal hyperparathyroidism after total parathyroidectomy

Nascimento Júnior, Climério Pereira do 21 October 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: A paratireoidectomia total com auto-enxerto imediato heterotópico (PTH+AE) é uma das técnicas cirúrgicas hoje usadas no tratamento do hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica e do hiperparatireoidismo persistente após o transplante renal. Os níveis adequados de paratormônio sistêmico (PTHs) no pós-operatório ainda são controversos e o perfil funcional do auto-enxerto de tecido paratireóideo, pouco esclarecido. No presente estudo, nós analisamos a função do tecido paratireóideo implantado pacientes com hiperparatireoidismo secundário e terciário. MÉTODO E CASUÍSTICA: Em um estudo prospectivo observacional, 19 pacientes portadores de doença renal crônica (PDRC) e quatro pacientes transplantados renais (PTR) foram submetidos à PTX+AE com e seguidos por um ano. Todos os pacientes apresentaram PTHs indetectável no pós-operatório imediato (POi). Os níveis séricos de PTH em ambos os membros superiores, cálcio, fósforo, fosfatase alcalina e reposição de cálcio elementar e calcitriol foram verificados com um mês, dois, três, quatro, seis, nove e 12 meses após a cirurgia. A 25-Hidroxivitamina D (25OHD) foi medida no POi, seis e 12 meses após a cirurgia. A função do auto-enxerto foi classificada em estados funcionais (EF) de acordo com os níveis de PTHs. RESULTADOS: A maioria dos PDRC e PTR mostraram níveis detectáveis de PTHs já no primeiro mês. No segundo mês pósoperatório, todos os pacientes apresentaram níveis detectáveis de PTHs quando também houve estabilização dos níveis séricos em ambos os grupos. Os gradientes de concentração de PTH não mostraram correlação com o PTHs. No pós-operatório, a hipercalcemia foi observada em 73,7% dos PDRC em pelo menos um episódio, reduzindo ou inibindo a secreção de paratormônio em oito pacientes. Não houve melhora dos níveis de 25OHD em ambos os grupos, permanecendo com níveis insuficientes. Oito PDRC regrediram de EF ao final do estudo. CONCLUSÃO: O perfil funcional do AE é semelhante entre os PDRC e PTR. A função do AE, inicia-se no primeiro mês pós-operatório, atingindo um maior EF até o quarto mês pós-operatório na maioria dos pacientes, porém pode haver declínio da função ao longo do tempo / BACKGROUND: Total parathyroidectomy with immediate forearm transplantation (PTX+AT) is employed in renal hyperparathyroidism. Appropriate postoperative systemic parathyroid hormone (sPTH) levels are still controversial and autograft functional behavior is unclear. In the present study, we analyzed the function of autotransplanted parathyroid tissue in secondary and tertiary hyperparathyroidism. METHODS: In a prospective observational study, 19 dialysis patients (DPs) and 4 kidney transplant patients (KTPs) who underwent PTX+AT were followed. All patients had undetectable PTH in the early postoperative period (ePO). Autograft function and the following biochemical variables were assessed at one, two, three, four, six, nine and 12 months following the operation: serum calcium, phosphorus, alkaline phosphatase, and intact PTH before and after the operation. 25-Hidroxyvitamin D levels (25OHD) were measured in the ePO, six and twelve months. Oral doses of calcium and calcitriol were recorded. Autograft function was stratified into four functional status (FS) according to sPTH. RESULTS: All functioning grafts presented sPTH until the second month. On the second postoperative month, all patients had sPTH detectable levels also when serum levels were steady in both groups. PTH gradients showed no significant correlation with sPTH levels. In at least one occasion in the postoperative period, hypercalcemia was observed in 73.7% of DPs, and it reduced or inhibited PTH secretion in 8 patients. There was no improvement in levels of 25OHD in both groups, resulting in insufficient levels. Eight DPs changed to a lower FS at the end of the study. CONCLUSION: The function of the autotransplanted parathyroid tissue usually initiates during the first month following operation and is similar in patients. The most of the patients reachs FS2 during the fourth month but autograft function can decrease over time
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Análise crítica do decaimento no nível do paratormônio intra-operatório para prognóstico de sucesso da paratireoidectomia no controle precoce do hiperparatireoidismo secundário e terciário / Critical analysis of the decrease in the level of intraoperative parathyroid hormone for the prognosis of successful parathyroidectomy in the early control of secondary and tertiary hyperparathyroidism

André Albuquerque Silveira 12 December 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A monitorização do paratormônio rápido (PTHr) é padrão no tratamento cirúrgico do hiperparatireoidismo primário, para garantir a retirada da paratireoide doente e preservação das saudáveis. Sua utilidade no tratamento cirúrgico do hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica é controversa. Esse estudo tem como objetivo verificar: 1) se a medida PTHr auxilia na predição do resultado cirúrgico precoce; 2) se existem diferenças de comportamento do PTHr entre pacientes dialíticos e transplantados; 3) se existem diferenças de comportamento do PTHr entre modalidades de operações distintas; 4) a acurácia do método em predizer controle do hiperparatireoidismo renal. MÉTODOS: Trata-se de estudo de coorte retrospectiva e prospectiva observacional, de pacientes com diagnóstico de HPTr, dialítico ou persistência após transplante renal, submetidos a paratireoidectomia total ou subtotal em único centro, no período de 2011 a 2016. Durante a cirurgia, realizamos coletas seriadas do PTHr, sendo três dessas amostras antes da exérese das glândulas paratireoides (basal periférico, basal central e pré-retirada), e duas após ressecção (10 min e 15 min). O critério de queda porcentual igual ou maior a 80% do maior valor entre as amostras basais, em 10 minutos, foi arbitrado preditor de êxito intra-operatório. Os pacientes foram seguidos durante intervalos regulares (15 dias, 3, 6 e 12 meses). Foram divididos em dois grupos (sucesso e falha da operação) de acordo com o controle dos níveis de PTH, cálcio e fósforo conforme consensos internacionais, ao término do seguimento de 1 ano. RESULTADOS: Duzentos e vinte e oito pacientes foram elegíveis, sendo 186 (81,6%) dialíticos e 42 (18,4%) transplantados. A paratireoidectomia alcançou sucesso em 92,1% (210/228) e falha em 7,9% (18/228) dos pacientes, sem diferenças de resultados entre grupos de diagnósticos diferentes e/ou tipos de operações distintas. O principal motivo de falha foi presença de glândula supranumerária, em 61,1% dos casos (11/18). A amostra basal central (BC) representou o real maior valor basal do PTHr para ambos os diagnósticos, porém com maior chance de picos do PTHr na amostra pré-retirada (PRE) nos pacientes transplantados. Após remoção da massa de tecido paratireóideo doente, os níveis de PTHr foram menores em 10 minutos quando comparados com as amostras basais (resultado estatisticamente significativo) para todos diagnósticos, tipos de operações e desfechos terapêuticos. No grupo sucesso, houve diferença estatisticamente significativa, entre as medidas de 10 e 15 minutos entre si, com valores menores em 15 minutos, enquanto que no grupo falha, sem distinção de 10 e 15 minutos entre si e com valores médios maiores em 15 min. Os valores do PTHr foram maiores no paciente dialítico quando comparados com transplantado, em todas as amostras (p < 0,001). No grupo sucesso, os pacientes dialíticos e transplantados, e os pacientes dialíticos submetidos a exérese total e subtotal apresentaram porcentual de queda do PTHr semelhantes em 10 e 15 minutos para as amostras BC e PRE; o paciente transplantado obteve decaimentos porcentuais menores quando houve ressecção subtotal. O grupo falha apresentou queda porcentual nitidamente menor e com significância estatística (p < 0,001), para todas amostra basais e em qualquer momento, quando comparado ao grupo sucesso. A função renal pré-operatória dos transplantados não influenciou a cinética de decaimento do PTHr (não teve correlação, p=0,09). A monitorização do PTHr influenciou a conduta cirúrgica em 7% (16/228) da casuística; o principal motivo foi a ocorrência de localização ectópica de umas das quatros paratireoides, responsável por 75% (12/16) dos casos. A paratireiodectomia bem sucedida exibiu impacto negativo na função do enxerto renal no pós-operatório, porém com posterior recuperação ao término de 1 ano. O método da dosagem do PTHr com o critério de 80% de queda, apresentou acurácia de 87%, sensibilidade de 88% e especificidade de 67% para a amostra BC em 15 minutos, e melhor especificidade (74%) na amostra PRE em 10 min. CONCLUSÕES: Em pacientes com hiperparatireoidismo renal, uso de medidas intra-operatórias do PTHr apresenta alta sensibilidade para indicar o sucesso da operação quando há redução de 80% dos valores iniciais. Apesar de valores absolutos diferentes, as taxas de redução desse hormônio após uma paratireoidectomia bem sucedida não são significativamente diferentes em pacientes dialíticos e transplantados, em operação total com auto-enxerto ou subtotal, com efetiva queda em 10 minutos de amostragem. A utilização de uma medida adicional 15 minutos após a retirada das glândulas aumenta a acurácia do método. A medida intra-operatória do PTHr pode auxiliar na tomada de decisões durante a operação desses pacientes / INTRODUCTION: Rapid Parathyroid Monitoring (rPTH) is standard in the surgical treatment of primary hyperparathyroidism, to ensure the excision of the diseased parathyroid and preservation of healthy parathyroid glands. Its usefulness in the surgical treatment of hyperparathyroidism secondary to chronic kidney disease is controversial. This study aims to verify: 1) whether the rPTH measure assists in the prediction of the early surgical outcome; 2) whether there are differences in rPTH pattern between dialytic and transplanted patients; 3) if there are differences in the decay of the rPTH between different operations modalities; 4) the accuracy of the method in predicting control of renal hyperparathyroidism. METHODS: This is a retrospective and prospective observational cohort study of patients with a diagnosis of PTH, dialysis or persistence after renal transplantation, who underwent total or subtotal parathyroidectomy in a single center from 2011 to 2016. During surgery, we performed serial samples of the rPTH, three of these were before excision of the parathyroid glands (peripheral basal, central basal and pre-withdrawal), and two after resection (10 min and 15 min). The criterion of percentage drop equal to or greater than 80% of the highest value of the basal samples, in 10 minutes, was arbitrated predictor of intraoperative success. Patients were followed at regular intervals (15 days, 3, 6 and 12 months). They were divided into two groups (success and failure of the operation) according to the control of the levels of PTH, calcium and phosphorus according to international consensus, at the end of the 1 year follow-up. RESULTS: Two hundred and twenty-eight patients were eligible, being 186 (81.6%) dialytic and 42 (18.4%) transplanted. Parathyroidectomy achieved success in 92.1% (210/228) and failure in 7.9% (18/228) of the patients, with no differences in results between groups of different diagnoses and/or different types of operations. The main reason for failure was the presence of supernumerary glands, 61.1% of the cases (11/18). The central basal (CB) sample represented the actual higher baseline PTHr for both diagnoses, but with a higher chance of rPTH peaks in the pre-withdrawal sample (PRE) in the transplanted patients. After removal of the diseased parathyroid tissue mass, rPTH levels were lower in 10 minutes compared to baseline (statistically significant) for all diagnoses, types of operations and therapeutic outcomes. In the success group, there was a statistically significant difference between the 10 and 15 minutes measurements, with smaller values in 15 minutes, while in the failure group, there was no distinction of 10 and 15 minutes between them and with mean values greater in 15 min. The rPTH values were higher in the dialytic patient when compared to transplanted in all samples (p < 0.001). In the success group, dialytic and transplanted patients, and dialytic patients submitted to total and subtotal excision, presented similar percent drop in rPTH at 10 and 15 minutes for CB and PRE samples; the transplanted patient had lower percentage decreases when subtotal resection. The failure group had a significantly lower percentage drop and with statistical significance (p < 0.001), for all baseline and at any time, when compared to the success group. The preoperative renal function of the transplanted patients did not influence the kinetics of rPTH decay (had no correlation, p=0.09). The rPTH monitoring influenced the surgical management in 7% (16/228) of the series; the main reason was the occurrence of ectopic localization of one of the four parathyroid glands, responsible for 75% (12/16) of the cases. In transplanted patients, successful parathyroidectomy had a negative impact on renal graft function in the postoperative period, but with a subsequent recovery at the end of 1 year. The rPTH dosage method with the 80% drop criterion showed an accuracy of 87%, a sensitivity of 88% and specificity of 67% for the CB sample in 15 minutes and a better specificity (74%) in the PRE sample in 10 min. CONCLUSION: In patients with renal hyperparathyroidism, the use of intraoperative measurements of rPTH has a high sensitivity to indicate the success of the operation when there is a reduction of 80% of the initial values. In spite of different absolute values, the rates of reduction of this hormone after successful parathyroidectomy are not significantly different in dialytic and transplant patients, in total autograft or subtotal operation, with an effective drop in 10 minutes of sampling. The use of an additional measurement 15 minutes after removal of the glands increases the accuracy of the method. The intraoperative measurement of rPTH may aid in decision making during the operation of these patients
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Perfil funcional do auto-enxerto de tecido paratireóideo em pacientes submetidos à paratireoidectomia total por hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica / Function of the autotransplanted parathyroid tissue in renal hyperparathyroidism after total parathyroidectomy

Climério Pereira do Nascimento Júnior 21 October 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: A paratireoidectomia total com auto-enxerto imediato heterotópico (PTH+AE) é uma das técnicas cirúrgicas hoje usadas no tratamento do hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica e do hiperparatireoidismo persistente após o transplante renal. Os níveis adequados de paratormônio sistêmico (PTHs) no pós-operatório ainda são controversos e o perfil funcional do auto-enxerto de tecido paratireóideo, pouco esclarecido. No presente estudo, nós analisamos a função do tecido paratireóideo implantado pacientes com hiperparatireoidismo secundário e terciário. MÉTODO E CASUÍSTICA: Em um estudo prospectivo observacional, 19 pacientes portadores de doença renal crônica (PDRC) e quatro pacientes transplantados renais (PTR) foram submetidos à PTX+AE com e seguidos por um ano. Todos os pacientes apresentaram PTHs indetectável no pós-operatório imediato (POi). Os níveis séricos de PTH em ambos os membros superiores, cálcio, fósforo, fosfatase alcalina e reposição de cálcio elementar e calcitriol foram verificados com um mês, dois, três, quatro, seis, nove e 12 meses após a cirurgia. A 25-Hidroxivitamina D (25OHD) foi medida no POi, seis e 12 meses após a cirurgia. A função do auto-enxerto foi classificada em estados funcionais (EF) de acordo com os níveis de PTHs. RESULTADOS: A maioria dos PDRC e PTR mostraram níveis detectáveis de PTHs já no primeiro mês. No segundo mês pósoperatório, todos os pacientes apresentaram níveis detectáveis de PTHs quando também houve estabilização dos níveis séricos em ambos os grupos. Os gradientes de concentração de PTH não mostraram correlação com o PTHs. No pós-operatório, a hipercalcemia foi observada em 73,7% dos PDRC em pelo menos um episódio, reduzindo ou inibindo a secreção de paratormônio em oito pacientes. Não houve melhora dos níveis de 25OHD em ambos os grupos, permanecendo com níveis insuficientes. Oito PDRC regrediram de EF ao final do estudo. CONCLUSÃO: O perfil funcional do AE é semelhante entre os PDRC e PTR. A função do AE, inicia-se no primeiro mês pós-operatório, atingindo um maior EF até o quarto mês pós-operatório na maioria dos pacientes, porém pode haver declínio da função ao longo do tempo / BACKGROUND: Total parathyroidectomy with immediate forearm transplantation (PTX+AT) is employed in renal hyperparathyroidism. Appropriate postoperative systemic parathyroid hormone (sPTH) levels are still controversial and autograft functional behavior is unclear. In the present study, we analyzed the function of autotransplanted parathyroid tissue in secondary and tertiary hyperparathyroidism. METHODS: In a prospective observational study, 19 dialysis patients (DPs) and 4 kidney transplant patients (KTPs) who underwent PTX+AT were followed. All patients had undetectable PTH in the early postoperative period (ePO). Autograft function and the following biochemical variables were assessed at one, two, three, four, six, nine and 12 months following the operation: serum calcium, phosphorus, alkaline phosphatase, and intact PTH before and after the operation. 25-Hidroxyvitamin D levels (25OHD) were measured in the ePO, six and twelve months. Oral doses of calcium and calcitriol were recorded. Autograft function was stratified into four functional status (FS) according to sPTH. RESULTS: All functioning grafts presented sPTH until the second month. On the second postoperative month, all patients had sPTH detectable levels also when serum levels were steady in both groups. PTH gradients showed no significant correlation with sPTH levels. In at least one occasion in the postoperative period, hypercalcemia was observed in 73.7% of DPs, and it reduced or inhibited PTH secretion in 8 patients. There was no improvement in levels of 25OHD in both groups, resulting in insufficient levels. Eight DPs changed to a lower FS at the end of the study. CONCLUSION: The function of the autotransplanted parathyroid tissue usually initiates during the first month following operation and is similar in patients. The most of the patients reachs FS2 during the fourth month but autograft function can decrease over time
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Tratamento cirúrgico do hiperparatireoidismo secundário: fatores que influenciam o funcionamento do autoimplante / Surgical treatment of secondary hyperparathyroidism: factors influencing the functioning of auto transplant

Roxana de Fátima Camelo de Albuquerque 12 February 2015 (has links)
O hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica (HPS) acomete inúmeros pacientes. Não existe consenso sobre qual tipo de paratireoidectomia (PTx) se associa com melhores resultados. Na PTx total com autoimplante (PTx-AI) especula-se se o número de fragmentos implantados melhora desfechos clínicos. Trinta e seis (36) pacientes com HPS foram randomizados para PTx-AI com 45 ou 90 fragmentos de paratireoide. Prospectivamente, avaliamos os fatores clínicos, bioquímicos e anatomopatológicos que influenciaram a função do AI. No início do estudo (t0), o Grupo-45 (N = 28) e Grupo-90 (N = 8) eram semelhantes, com exceção dos níveis séricos de fosfato. Após 12 meses (t12), os níveis séricos de PTH do enxerto e sistêmico correlacionaram-se com o cálcio iônico (Cai)-t0 (r2 = 0,442, p = 0,016; r2= 0,450, p = 0,008, respectivamente). A duração da fome óssea correlacionou-se com fosfatase alcalina (FA)-t0 (r2 = 0,593, p = 0,001). Nas células paratireoideanas, a expressão de PCNA correlacionou-se com o tempo em hemodiálise (r2 = 0,437, p = 0,016); a expressão do receptor-1 do fator de crescimento de fibroblastos (FGFR1) com FA-t0 (r2 = -0,758; p = 0,0001); o receptor de vitamina-D (VDR) com Cai-t0 (r2 = -0,464, p = 0,007) e carga cumulativa de Ca elemento (r2 = - 0,359, p = 0,04); o receptor sensível ao Ca (CaSR) com menor uso de calcitriol (r2 = -0,445, p = 0,049); e o Klotho com a dose de vitamina D pré- PTx (r2 = 0,811, p = 0,027) e com fosfato-t0 (r2= -0,528, p = 0,017). Houve progressão do escore de calcificação vascular [0,53 (0 - 4) vs. 1,1 (0 - 8); p = 0,04], que se correlacionou com a carga cumulativa de Ca elemento (r2 = 0,605, p = 0,006) e com o fosfato-t0 (r2 = 0,503; p = 0,028). Em conclusão, a PTx independentemente do número de AI controlou o HPS; porém parece piorar a calcificação vascular. Os níveis séricos de PTH pós-PTx ou evolução para hipo- ou normoparatireoidismo não foram influenciados pelo número de AI, nem por outros parâmetros bioquímicos e tão pouco pela densidade de expressão de PCNA, CaSR, VDR, FGFR1 ou Klotho nas células paratireoideanas / Hyperparathyroidism secondary to chronic kidney disease (SHP) affects many patients. There is no consensus about what kind of parathyroidectomy (PTx) is associated with better results. In total PTx with auto transplant (PTx- AT) it is speculated that the number of implanted fragments improves clinical outcomes. Third six (36) patients with refractory SHP were randomized to PTx-AT with 45 or 90 parathyroid fragments. We prospectively evaluated the clinical, biochemical and pathological factors influencing AT function. At baseline (t0) Group-45 (N = 28) and Group-90 (N = 8) were similar, except for serum phosphate levels. After 12 months (t12), PTH levels of graft and systemic correlated with ionic calcium (Cai) t0 (r2 = 0.442, p = 0.016; r2 = 0.450, p = 0.008, respectively). The duration of hungry bone syndrome correlated with alkaline phosphatase (AP) -t0 (r2 = 0.593, p = 0.001). In parathyroid cells, PCNA expression correlated with time on hemodialysis (r2 = 0.437, p = 0.016), expression of receptor-1 of fibroblast growth factor (FGFR1) with AP-t0 (r2 = -0.758; p = 0.0001), vitamin D receptor (VDR) with Cai t0 (r2 = -0.464, p = 0.007) and cumulative elemental Ca load (r2 = -0.359, p = 0.04), Ca sensing receptor (CaSR) with less use of calcitriol (r2 = -0.445, p = 0.049), and Klotho with the dose of vitamin D pre-PTx (r2 = 0.811, p = 0.027) and phophate-t0 (r2 = -0.528, p = 0.017). There was progression of vascular calcification score [0.53 (0 to 4) vs. 1.1 (0 to 8); p = 0.04] which correlated with cumulative elemental Ca load (r2 = 0.605, p = 0.006) and with phosphate-t0 (r2 = 0.503; p = 0.028). In conclusion, PTx controlled refractory SHP regardless of the number of AT; however, it seems to worsening vascular calcification. Serum levels of PTH or post-PTx evolution of hypo- or normoparathyroidism were not influenced by the number of AT or other biochemical parameters, nor by the density of PCNA expression, CaSR, VDR, FGFR1 or Klotho in parathyroid cells
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Avaliação da pressão arterial antes e após paratireoidectomia por hiperparatireoidismo primário / Arterial blood pressure monitoring before and after parathyroidectomy for primary hyperaparathyroidism

Ledo Mazzei Massoni Neto 13 March 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O hiperparatireoidismo primário (HPTP) é uma doença endócrina cuja prevalência aumentou muito nas últimas décadas. Descobriu-se grande contingente de portadores de formas leves e assintomáticos. Foi observado que esses pacientes apresentam alta morbidade e mortalidade por causas cardiovasculares. O estudo da pressão arterial revelou alta incidência de hipertensão arterial e descenso atenuado. A reversibilidade destes efeitos após a paratireoidectomia, entretanto é controversa. MÉTODO: Estudo prospectivo observacional com pacientes portadores de HPTP esporádico submetidos a paratireoidectomia para verificar as alterações dos parâmetros relativos à pressão arterial após a resolução do HPTP. Os pacientes realizaram monitorização ambulatorial de 24 horas da pressão arterial antes e após cirurgia curativa para HPTP, no 3º pós-operatório, 3 meses, 6 meses e 12 meses. RESULTADOS: Em 7 casos (6 mulheres, idade média 65,7 anos), houve aumento do descenso da pressão arterial sistólica e diastólica. As médias (desvio padrão) da pressão arterial sistólica (PAS) e da pressão arterial diastólica (PAD) foram 124,0mmHg (10,6) e 78,7mmHg (10,4). Não foi observada alteração significativa após a operação. As médias de PAS foram 129,4 mmHg (3 PO), 130,4 mmHg (3 meses) 125,4 mmHg(6 meses) e 131,1 mmHg (12 meses). As médias de PAD foram 73,7 mmHg (3 PO), 78,6 mmHg 75,4 mmHg (6 meses) e 78,0 MMhg (12 meses). Por outro lado, o descenso noturno sistólico e diastólico da pressão arterial apresentaram melhora significativa aos 6 meses e sustentada aos 12 meses. As médias do descenso da PAS foram de 4,3% no pré-operatório; 1,2% no 3o pós-operatório; 10,7% após 6 meses (p=0,002) e de 10,5% 12 meses depois da operação (p=0,008). As médias do descenso da PAD foram de 7,1% no pré-operatório, 4,0% no 3o pós-operatório, 13,3%; aos 6 meses (p=0,02) e de 14,7% depois de 12 meses da paratireoidectomia (p=0,03). CONCLUSÃO: A paratireoidectomia melhora o descenso noturno da pressão arterial em pacientes com HPTP esporádico / INTRODUCTION: Primary hyperparathyroidism is an endocrine disease and its prevalence has increased dramatically in the last decades. There is a great number of individuals with mild or asymptomatic forms of the disease. There is evidence of cardiovascular complications and mortality in these patients. The study of blood pressure showed high prevalence of hypertension and decreased dipping. The reversibility of these effects on blood pressure after curative parathyroidectomy is debatable. METHODS: Prospective study to evaluate the changes in blood pressure measurements of patients undergoing curative parathyroidectomy for sporadic PHPT with 24-hour ambulatory blood pressure monitoring before (PRE) and after curative surgery, during hospital stay (PO3), three months (3 mo), six months (6 mo) and at 12 months (12 mo). RESULTS: In 7 cases (6 female, mean age 65.7 years), there was an improvement of the nocturnal dipping of the systolic and diastolic arterial pressure. Mean (standard deviation) preoperative Systolic Blood Pressure (SBP) and Diastolic Blood Pressure (DBP) were 124.0 mmHg (10.6) and 78.7 mmHg (10.4). No significant change in blood pressure was observed after the operation. Mean SBP values were 129.4 mmHg (PO 3), 130.4 mmHg (3 mo), 125.4 mmHg (6 mo) and 131.1 mmHg (12 mo). Mean DBP measures were 73.7 mmHg (PO 3), 78.6 mmHg (3 mo), 75.4 mmHg (6 mo) and 78.0 mmHg (12 mo). Conversely, nocturnal systolic and diastolic dipping presented a small nonsignificant decrease immediately after the operation, but a statistically significant and sustained improvement at 6 months and 12 months. Mean systolic nocturnal dipping was 4.3% (PRE), 1.2% (PO 3); 10.7% (6 mo) (p=0,002) and 10.5% (12 mo) (p=0.008). Mean diastolic nocturnal dipping was 7.1% (PRE), 4.0% (PO 3), 13.3% (6 mo) (p=0,01) and 14.7% (12 mo) (p=0.03). Conclusions: In sporadic PHPT, parathyroidectomy improves nocturnal dipping of blood pressure
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Análise da expressão de genes ligados ao estresse de retículo endoplasmático no adenoma de paratireoide / Gene expression of endoplasmic reticulum stress in the parathyroid adenoma

Iwakura, Ricardo 29 October 2018 (has links)
Introdução: O hiperparatireoidismo primário (HP) é a terceira maior causa de doenças endocrinológicas na população, sendo a principal causa de hipercalcemia. Caracteriza-se por hipersecreção do paratormônio (PTH) pelas células principais da paratireoide, levando a um distúrbio da homeostase do cálcio (Ca). O adenoma de paratireoide é a principal causa do HP, com 80-85% dos casos, sendo o objeto deste estudo. Mutações genéticas podem corresponder a mais de 11% da origem deste tumor benígno hipersecretor. Apesar dos avanços dos métodos de diagnóstico, o tratamento é essencialmente cirúrgico, havendo carência de tratamentos alternativos eficientes, que podem ser aprimorados com maior conhecimento fisiopatológico. Como as células do adenoma são hipersecretoras de proteínas, possuem abundante quantidade de retículo endoplasmático (RE), onde as proteínas sofrem dobramento, adquirindo sua conformação nativa. Em células hipersecretoras é comum o aumento da atividade da maquinaria de tratamento protéico, gerando sinais de sobrecarga no RE e citoplasma, sendo denominado de estresse do retículo endoplasmático (ERE). O ERE e as suas vias efetoras, a UPR (resposta a proteínas não-dobradas) e o ERAD (degradação associada ao retículo endoplasmático), estão presentes na fisiopatologia de diversas doenças ou de células hipersecretoras, servindo como importante alvo terapêutico. Objetivos: Analisar a atividade do ERE nas células do adenoma de paratireoide. Casuística e Métodos: Análise da expressão dos principais genes do ERE por RealTime-PCR, em 14 pacientes portadores de adenoma de paratireoide operados no Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pesoco do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, comparando-se a expressão do adenoma em relação ao controle (tecido normal). Resultados: Houve aumento da expressão de vários genes relacionados ao ERE, ERAD e à UPR, com significância estatística, principalmente da via de PERK (Pancreatic endoplasmic reticulum kina), do ERAD e da autofagia, evidenciando um quadro de cronicidade e eficência da maquinaria do ERE, com finalidade antiapoptótica. O resultado foi compatível com a manifestação clínica do adenoma de paratireoide, que cursa com raros casos de remissão espontânea e necrose central. Conclusão: Verificou-se que há uma atividade do ERE na fisiopatologia do adenoma de paratireoide, com efetividade na síntese e seleção protéica do PTH, trazendo longevidade às células do adenoma por meio da prevalência dos mecanismos de citoproteção, em detrimento da via da apoptose. O estudo traz importantes informações que podem ser úteis na elaboração de novos tratamentos medicamentosos, fazendo com que o ERE seja um futuro alvo terapêutico também no adenoma de paratireoide, assim como já é a realidade em outras patologias. / Background: Primary Hyperparathyroidism (PHP) is the third most common cause of endocrinologic disorders in the world, and the main cause of hypercalcemia. It is manifested by PTH (parathormone) hypersecretion by the parathyroid chief cells and consecutive calcium (Ca) homeostasis disturbance. Parathyroid adenoma (PA) is present in 80-85% of patients and, for this reason, is the aim of this study. Gene mutations is associated with at least 11% of this hypersecretory benign tumor. Even though the clinical presentation is much better than the past few decades, therapeutic options beside surgery do not advance along increasing efficiency in diagnostic tools. This is partly because there are many lacks in the pathophysiology of Pas, that would give new possibilities of medical treatment. PA is composed of hypersecretory cells and rich endoplasmic reticulum cytoplasm, where the main protein treatment and selection factors are situated. Considering that PA cells have protein hypersecretory activities, it is expected an abundant ER mass, that provides the machinery to treat and fold the great amount of nascent protein, to turn it to native form. As protein traduction increases, more energy is needed to keep ER function and this may result in the endoplasmic reticulum stress (ERE) in the cells. ERE and the downstream effectors, UPR (unfolded response protein) and ERAD (endoplasmic reticulum associated degradation), are acting in the physiology of several diseases and others hypersecretory cell types, providing important treatment targets. Objectives: To analyze ERE activity in PA cells. Casuistic and Methods: Evaluation of the main ERE genes expressed with Real Time-PCR analysis, in 14 patients with PA PHP and that were treated with conventional surgery, with further comparison between PA and control groups. Results: There were significant expression elevation of ERE, UPR and ERAD related genes, with statistical significance, specially of PERK downstream, ERAD and autophagy induction, suggesting efficient, though chronic, ERE activity level, with stimulated anti-apoptosis pathway. The final results confirmed our hypothesis that there is lower pro-apoptosis activity than expected by some authors, but this is compatible with low incidence of spontaneous remission or PA necrosis. Conclusion: There is contundent ERE activity in the PA pathophysiology, with great protein metabolism effectiveness expressed by PTH bioactivity, increasing cell longevity by stimulating cytoprotection pathways, instead of pro-apoptosis one. We believe this outcome will influence others research on this challenging and gratifying field of investigation, that will certainly provide new treatment options to PA, as ERE has been playing a significant role as therapeutic target with others hypersecretory diseases.
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Variações da função renal após paratireoidectomias por hiperparatireoidismo primário / Acute and long-term kidney function after parathyroidectomy for primary hyperparathyroidism

Belli, Marcelo 21 June 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Em pacientes transplantados renais, a paratireoidectomia está associada à piora aguda da função renal. Os efeitos agudos e crônicos da paratireoidectomia sobre a filtração glomerular foram pouco estudados em Hiperparatireoidismo Primário (HPTP). MÉTODO E CASUÍSTICA: Neste estudo retrospectivo de coorte, foram estudados 494 pacientes submetidos a paratireoidectomia por HPTP, entre os anos de 2007 e 2016. Variações agudas da creatinina foram aferidas diariamente na internação, até o 4o pós-operatório, sendo classificados conforme os critérios de KDIGO para IRA. Dados bioquímicos incluíram dosagem sérica de creatinina, cálcio iônico e total, paratormônio (PTH) e 25-OH vitamina D. A taxa de filtração glomerular foi estimada a partir da equação CKD-EPI. Foram comparados dados de função renal pré e pós-operatórios até 5 anos de seguimento. RESULTADOS: Dos 494 pacientes, 391 (79,1%) eram mulheres e 422 (85,4%) de cor branca. A causa mais comum de HPTP foi adenoma de paratireóide (351, 71,1%) e a mediana de idade foi de 58 anos. As medianas (Q1-Q3) de creatinina, PTH e cálcio total séricos foram de: 0,81 mg/dL (0,68-1,01), 154,5 pg/mL (106-238,5) e 10,9 mg/dL (10,3-11,5) respectivamente. A mediana de eGFR préoperatória foi de 86 mL/min x 1,73m2. No período agudo, houve redução mediana de 26 mL/min x 1,73m2 na eGFR (p < 0,0001), que representou -27,44% (±19,12%) de variação aguda da eGFR. De acordo com os critérios de IRA, 41,1% dos pacientes tiveram IRA estágio 1, 5,9% estágio 2 e 1,8% estágio 3. Outros 223 pacientes (45,1%) tiveram elevação da creatinina porém não preencheram critérios de IRA. Na análise univariada foram observadas correlações fracas, porém significativas, entre o percentual de variação aguda de eGFR e os seguintes fatores pré-operatórios: idade, PTH, cálcio e creatinina. Uma redução definitiva da eGFR foi observada em 60,7% dos pacientes, após 12 meses de seguimento. CONCLUSÃO: Houve significativa redução aguda da função renal após paratireoidectomia por HPTP, sendo que quase metade dos pacientes preencheram critérios de IRA. Observou-se importante recuperação da eGFR no primeiro mês de pós-operatório, podendo ocorrer algum grau de perda definitva de função renal / INTRODUCTION: In kidney transplant patients, parathyroidectomy is associated with acute decrease in renal function. Acute and chronic effects of parathyroidectomy on renal function have not been as extensively studied in primary hyperparathyroidism (PHPT). PATIENTS AND METHODS: Retrospective cohort study of 494 patients undergoing parathyroidectomy for PHPT. Acute renal changes were evaluated daily until day 4 post parathyroidectomy, and stratified according to acute kidney injury (AKI) criteria. Biochemical assessment included serum creatinine, total and ionized calcium, PTH, and 25-hydroxyvitamin D (25OHD). EGFR were calculated using the CKD-EPI equation. We compared preoperative and postoperative renal function up to 5 years of follow-up. RESULTS: 391 (79.1%) patients were female and 422 (85.4%) were non-African American. Median age was 58 years old. Median (interquartile range) preoperative serum creatinine, PTH and total calcium were 0.81 mg/dL (0.68- 1.01), 154.5 pg/mL (106-238.5), and 10.9 mg/dL (10.3-11.5) respectively. Median (interquartile range) preoperative eGFR was 86 mL/min/1.73m2 (65-101.3). After surgery the median acute decrease in eGFR was 26 mL/min/1.73m2 (p < 0.0001). Acutely, 41.1% patients developed AKI stage 1, 5.9% AKI stage 2 and 1.8% AKI stage 3. Acute eGFR decrease (%) correlated with age, PTH, calcium and preoperative creatinine, in univariate analysis. Permanent reduction in eGFR occurred in 60.7 % of the patients, after acute episode. CONCLUSION: There is a significant acute impairment in renal function after parathyroidectomy for PHPT and almost half of patients meet the criteria for AKI. Significant eGFR recovery was observed during first month after surgery, but a small permanent reduction may occur
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Variações da função renal após paratireoidectomias por hiperparatireoidismo primário / Acute and long-term kidney function after parathyroidectomy for primary hyperparathyroidism

Marcelo Belli 21 June 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Em pacientes transplantados renais, a paratireoidectomia está associada à piora aguda da função renal. Os efeitos agudos e crônicos da paratireoidectomia sobre a filtração glomerular foram pouco estudados em Hiperparatireoidismo Primário (HPTP). MÉTODO E CASUÍSTICA: Neste estudo retrospectivo de coorte, foram estudados 494 pacientes submetidos a paratireoidectomia por HPTP, entre os anos de 2007 e 2016. Variações agudas da creatinina foram aferidas diariamente na internação, até o 4o pós-operatório, sendo classificados conforme os critérios de KDIGO para IRA. Dados bioquímicos incluíram dosagem sérica de creatinina, cálcio iônico e total, paratormônio (PTH) e 25-OH vitamina D. A taxa de filtração glomerular foi estimada a partir da equação CKD-EPI. Foram comparados dados de função renal pré e pós-operatórios até 5 anos de seguimento. RESULTADOS: Dos 494 pacientes, 391 (79,1%) eram mulheres e 422 (85,4%) de cor branca. A causa mais comum de HPTP foi adenoma de paratireóide (351, 71,1%) e a mediana de idade foi de 58 anos. As medianas (Q1-Q3) de creatinina, PTH e cálcio total séricos foram de: 0,81 mg/dL (0,68-1,01), 154,5 pg/mL (106-238,5) e 10,9 mg/dL (10,3-11,5) respectivamente. A mediana de eGFR préoperatória foi de 86 mL/min x 1,73m2. No período agudo, houve redução mediana de 26 mL/min x 1,73m2 na eGFR (p < 0,0001), que representou -27,44% (±19,12%) de variação aguda da eGFR. De acordo com os critérios de IRA, 41,1% dos pacientes tiveram IRA estágio 1, 5,9% estágio 2 e 1,8% estágio 3. Outros 223 pacientes (45,1%) tiveram elevação da creatinina porém não preencheram critérios de IRA. Na análise univariada foram observadas correlações fracas, porém significativas, entre o percentual de variação aguda de eGFR e os seguintes fatores pré-operatórios: idade, PTH, cálcio e creatinina. Uma redução definitiva da eGFR foi observada em 60,7% dos pacientes, após 12 meses de seguimento. CONCLUSÃO: Houve significativa redução aguda da função renal após paratireoidectomia por HPTP, sendo que quase metade dos pacientes preencheram critérios de IRA. Observou-se importante recuperação da eGFR no primeiro mês de pós-operatório, podendo ocorrer algum grau de perda definitva de função renal / INTRODUCTION: In kidney transplant patients, parathyroidectomy is associated with acute decrease in renal function. Acute and chronic effects of parathyroidectomy on renal function have not been as extensively studied in primary hyperparathyroidism (PHPT). PATIENTS AND METHODS: Retrospective cohort study of 494 patients undergoing parathyroidectomy for PHPT. Acute renal changes were evaluated daily until day 4 post parathyroidectomy, and stratified according to acute kidney injury (AKI) criteria. Biochemical assessment included serum creatinine, total and ionized calcium, PTH, and 25-hydroxyvitamin D (25OHD). EGFR were calculated using the CKD-EPI equation. We compared preoperative and postoperative renal function up to 5 years of follow-up. RESULTS: 391 (79.1%) patients were female and 422 (85.4%) were non-African American. Median age was 58 years old. Median (interquartile range) preoperative serum creatinine, PTH and total calcium were 0.81 mg/dL (0.68- 1.01), 154.5 pg/mL (106-238.5), and 10.9 mg/dL (10.3-11.5) respectively. Median (interquartile range) preoperative eGFR was 86 mL/min/1.73m2 (65-101.3). After surgery the median acute decrease in eGFR was 26 mL/min/1.73m2 (p < 0.0001). Acutely, 41.1% patients developed AKI stage 1, 5.9% AKI stage 2 and 1.8% AKI stage 3. Acute eGFR decrease (%) correlated with age, PTH, calcium and preoperative creatinine, in univariate analysis. Permanent reduction in eGFR occurred in 60.7 % of the patients, after acute episode. CONCLUSION: There is a significant acute impairment in renal function after parathyroidectomy for PHPT and almost half of patients meet the criteria for AKI. Significant eGFR recovery was observed during first month after surgery, but a small permanent reduction may occur
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Hiperparatireoidismo secundário: fatores prognósticos de recidiva atribuída ao implante após paratireoidectomia total e auto-implante\" / Secondary hyperparathyroidism : prognostic factors of graft-dependent recurrence after total parathyroidectomy and parathyroid autotransplantation

Arap, Sérgio Samir 27 October 2005 (has links)
Nos casos de hiperparatireoidismo secundário onde não é possível o tratamento clínico, é indicada a paratireoidectomia. No Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, o tipo de cirurgia utilizada é a paratireoidectomia total com auto-implante de paratireóide em membro superior. Nesses casos, ao contrário da paratireoidectomia total, pode haver recidiva do hiperparatireoidismo no sítio do implante, com sintomas sistêmicos e com necessidade de intervenção para retirada do tecido hiperplásico. Já na paratireoidectomia total, há hipoparatireoidismo definitivo e risco de doença óssea adinâmica. O presente estudo tem como escopo avaliar os pacientes submetidos a paratireoidectomia com implante e esclarecer se há fatores clínicos e de imunohistoquímica que possam indicar antes da cirurgia algum risco de recidiva no implante / When clinical treatment of secondary hyperparathyroidism fails, parathyroidectomy is mandatory. Total parathyroidectomy and immediate parathyroid autotransplantation in the forearm is the treatment of choice at Head and Neck Surgery of Hospital das Clínicas of University of São Paulo Medical School. In this cases, recurrent hyperparathyroidism may be caused by hyperplastic graft tissue. Without autotransplantation, adinamic bone disease may occur. The present study seek to evaluate patients submitted to total parathyroidectomy and autotransplantation and try to clarify clinical or immunohistochemical
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Efeitos da paratireoidectomia na biologia do tecido ósseo de pacientes com doença renal crônica e hiperparatireoidismo secundário / Effects of parathyroidectomy on the biology of bone tissue in patients with chronic kidney disease and secondary hyperparathyroidism

Pires, Geovanna Oliveira 06 February 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O hiperparatireoidismo secundário (HPTS) é uma complicação da doença renal crônica que compromete a integridade do esqueleto. Pacientes com HPS submetidos à paratireoidectomia (PTX) passam de uma condição de níveis séricos de paratormônio (PTH) muito elevados para outra, onde esses níveis hormonais caem drasticamente. Os efeitos da PTX no tecido ósseo são mal compreendidos, especialmente no que se refere às proteínas expressas por osteócitos, como o fator de crescimento de fibroblastos 23 (FGF23), dentin matrix protein 1 (DMP-1), fosfoglicoproteína de matriz extracelular (MEPE), esclerostina, Fator nuclear Kappa beta ligante (RANKL) e osteoprotegerina (OPG), que regulam a remodelação e a mineralização óssea. OBJETIVOS: Caracterizar a expressão óssea dessas proteínas por imuno-histoquímica e estabelecer relações com os dados da histomorfometria do tecido ósseo em pacientes com HPS, antes e após a PTX. MÉTODOS: Estudamos biópsias ósseas obtidas de um banco de biópsias de 23 pacientes com DRC e HPTS, que foram realizadas antes e 12 meses após a PTX. RESULTADOS: A avaliação dos parâmetros histomorfométricos demonstrou uma melhora da microarquitetura óssea, porém com um maior retardo em sua mineralização após a PTX. A análise da expressão das proteínas osteocíticas revelou um aumento significativo na expressão da esclerostina e da OPG e uma diminuição da relação RANKL/OPG após a PTX, sugerindo a participação dessas proteínas na melhora das lesões ósseas decorrentes do HPTS. Observamos um aumento significativo na expressão da OPG no grupo de pacientes que evoluiu com defeito de mineralização somente após a cirurgia, sugerindo a participação dessa proteína no retardo de mineralização óssea desses pacientes. A expressão das proteínas osteocíticas que participam da formação e mineralização óssea apresentou correlação com parâmetros envolvidos na remodelação óssea. CONCLUSÕES: Mudanças significativas na expressão óssea de proteínas osteocíticas que podem potencialmente regular a remodelação e a mineralização óssea foram observadas após a PTX / INTRODUCTION: Secondary hyperparathyroidism (SHPT) is a complication of chronic kidney disease that compromises skeletal integrity. Patients with SHPT undergoing parathyroidectomy (PTX) go from a very high serum parathyroid hormone (PTH) condition to another, where these hormonal levels dramatically fall. The effects of PTX on bone tissue are poorly understood, especially as regards proteins expressed by osteocytes, such as fibroblast growth factor 23 (FGF23), dentin matrix protein 1 (DMP-1), extracellular matrix phosphoglycoprotein (MEPE), sclerostin, Kappa beta ligand nuclear factor (RANKL) and osteoprotegerin (OPG), which regulate bone remodeling and mineralization. OBJECTIVES: Characterize bone expression of these proteins by immunohistochemistry and establish relations with bone tissue histomorphometry data in SHPT patients, before and after PTX. METHODS: We studied bone biopsies obtained from a biopsy database of 23 patients with CKD and SHPT, which were performed before PTX and 12 months after PTX. RESULTS: Evaluation of histomorphometric parameters showed improvement of bone microarchitecture, but with longer delay in mineralization after PTX. Analysis of osteocyte protein expression revealed significant increase in sclerostin and OPG expression and decrease in RANKL/OPG ratio after PTX, suggesting participation of these proteins in improvement of bone lesions due to SHPT. We observed significant increase in OPG expression in the group of patients who evolved with mineralization defect only after surgery, suggesting participation of this protein in bone mineralization delay of these patients. Expression of osteocyte proteins that participate in bone formation and mineralization correlated with parameters involved in bone remodeling. CONCLUSIONS: Significant changes in bone expression of osteocyte proteins that can potentially regulate bone remodeling and mineralization were observed after PTX

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