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Fatores associados a prova de trabalho de parto e ao parto vaginal em gestantes com uma cesaria anterior

Mayer-Milanez, Helaine Maria Besteti, 1965- 21 July 2018 (has links)
Orientador: Jose Guilherme Cecatti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-21T17:18:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mayer-Milanez_HelaineMariaBesteti_M.pdf: 2334914 bytes, checksum: 8d36a4441b67500ce65b159c368ed17a (MD5) Previous issue date: 1996 / Resumo: o objetivo desse estudo foi a identificação dos fatores médicos e não médicos associados à realização da prova de trabalho de parto e ao parto vaginal em primíparas com uma cesárea anterior e correlacioná-Ios com as atitudes e práticas dos médicos obstetras do município. O estudo foi dividido em duas partes: a primeira correspondeu à realização de um estudo de caso controle aninhado, com uma análise secundária de dados de um estudo de coorte retrospectivo previamente desenvolvido numa população de mulheres que deu à luz ao primeiro filho em Campinas, no ano de 1985. A segunda parte foi um inquérito entre os médicos obstetras de Campinas sobre suas atitudes e práticas relativas à realização da prova de trabalho de parto em gestantes com uma cesárea anterior. Os fatores que estiveram associados à realização da prova de trabalho de parto e ao parto vaginal em gestantes secundigestas com uma c~sárea anterior foram a renda familiar inferior a 5 salários mínimos, o seguro saúde pelo INPS/SUS, a baixa idade materna e a primeira cesárea por indicação de pélvico, gemelar ou transverso. Das mulheres que evoluíram pa~a cesárea no segundo parto, apenas 11 % foram submetidas a uma prova de trabalho de parto. No inquérito entre os obstetras da cidade, aproximadamente 80% responderam que são favoráveis e praticantes dessa prova e em quase a metade dos casos a via de parto final foi vagJnal. Conclui-se que os principais determinantes da realização da prova de trabalho de parto e do parto vaginal em secundigestas com uma cesárea anterior são os fatores sócio-econômicos. Na opinião dos obstetras respondentes essa seria uma alternativa segura para a condução dessas mulheres e o sucesso para parto vaginal ocorre em cerca da metade dos casos, entretanto difere diametralmente da prática observada / Abstract: The purpose of this study was to identify medical and non-medical factors associated with the trial of labourand with vaginal delivery among primipara women with one previous Cesarean section and to compare them with the attitudes and practices reported by obstetricians from the city. The study was divided into two parts: the first corresponded to a nested case control study, on wich a secondary data analysis, of an original retrospective cohort study was carried out on a population of women who delivered their first child during the year of 1985 in the city of Campinas. The second part was a mail survey carried out on ali obstetricians' of . the city with regards their attitudes and practices concerning the trial of labour in pregnant women with one previous Cesarean section. The factors identified as statistically associated to the trial of labour and to a vaginal delivery in these conditions were: monthly family income lower than 5 minimum wages, medical health care through the Brazilian NHS, low maternal age and first Cesarean section indicated by either breech presentation, twins or transverse situation of the fetus. Among those women who also had a Cesarean section in the second delivery, only 11% had undergone a trial of labour. Bas(i)d on the survey, around 80% of obstetricians stated they not only agree with but also practice the trial of labour reporting, for their last case similar to this, vaginal delivery in 50% of the cases. It can be concluded that the main determinants for performing a trial of labour and a vaginal gelivery among women with one previous Cesarean section were social and economic factors. According to the obstetricians questioned the trial of labour would be a safe alternative of conduct for these women, and the success to a vaginal delivery occurs in around 50% of the cases, which is nonetheless completely different from what is observed in practice / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Medicina
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Cesareas e partos normais em gestantes com baixo risco obstetrico : caracteristicas maternas e repercussões neonatais

Zanardi, Dulce Maria Toledo, 1959- 27 July 2018 (has links)
Orientadores: Angelica Maria Bicudo Zeferino, Maria Aparecida Brenelli Vitali / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-27T13:09:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Zanardi_DulceMariaToledo_M.pdf: 1678772 bytes, checksum: d91d059b9e173142089f3ae382bec301 (MD5) Previous issue date: 2000 / Resumo: Este estudo foi realizado com o objetivo de comparar a morbidade neonatal entre RNs nascidos de parto cesárea e parto normal, cujas mães apresentavam baixo risco obstétrico. 0 estudo foi do tipo transversal, onde foram levantados todos os prontuários de gestantes que tiveram parto normal ou cesárea assistidos no Hospital e Maternidade Celso Pierro, durante o período de janeiro de 1995 a dezembro de 1996, e selecionados aqueles cujas mães não tinham história de patologia prévia à gestação ou patologia obstétrica, e excluídos partos com utilização de fórcipe, gemelares, usuárias de drogas, álcool e RNs com malformações. As indicações de cesárea foram cesárea iterativa, desproporção céfalo-pélvica e distócia de progressão. As variáveis neonatais estudadas foram tempo de internação, presença de hipoglicemia neonatal, distúrbio respiratório, ventilação mecânica, convulsões, icterícia neonatal, fototerapia, peso do RN, idade gestacional e Apgar de r e 5o minutos. As variáveis maternas foram idade, escolaridade, estado civil, profissão, renda familiar, número de gestações, paridade, antecedente de aborto, número de filhos vivos e realização de pré-natal. Para a análise das variáveis neonatais e maternas foram utilizados modelos de regressão logística e estimados os odds ratios, com intervalo de confiança de 95%. Durante o período estudado foram realizados 5.645 partos, sendo que o número de gestantes com baixo risco obstétrico foi de 2.837, das quais 801 partos cesáreas, resultando uma porcentagem de 28,23% de cesáreas. Em relação às variáveis do RN, encontramos que o parto cesárea está associado à utilização de ventilação assistida, icterícia neonatal, hipoglicemia e Apgar de Io e 5o minutos menores do que seis. Não foram encontradas diferenças significativas entre o peso e a idade gestacional do RN. As variáveis maternas que mais se associaram ao parto cesárea foram alta renda, alta escolaridade e nuliparidade. Deste modo, concluímos que mulheres com maior nível sócio-econômico e nulíparas tiveram maior probabilidade de ser submetidas a parto cesárea e os RNs de parto cesárea tiveram maior probabilidade de apresentar distúrbios respiratórios graves, pois necessitaram de ventilação mecânica, maior tendência a hipoglicemia neonatal e Apgar de 1" e 5o minutos mais baixos, resultando num aumento da morbidade neonatal / Abstract: This study was developed to evaluate the neonatal morbidity of babies bom by caesarian section or normal deliveries, from mothers with a low obstetrical risk. It was a retrospective evaluation of the medical records of all pregnant women that delivered their babies between January 1995 to December 1996, at the Hospital e Maternidade Celso Pierro, and those patients without a previous history of any important medical or obstetrical pathology were selected. Deliveries done with the use of forceps, twins, drug or alcohol abusers and malformed newborns were excluded. The indications for cesarean section were elective repeat cesarean section, cephalopelvic disproportion and failure to progress of the delivery process. We evaluated de time of hospitalization, the presence of neonatal hypoglycemia, respiratory difficulties, the use of mechanical ventilation, seizures, neonatal jaundice, phototherapy, newborn weight, gestational age and Apgar at the first ant fifth minutes. The maternal variables were age, school level, marital condition, profession, familiar income, number of pregnancies, number of deliveries, previous history of abortion, number of live children and the pre-natal care. We analyzed the data using the regression analysis and the odd ratios, with a 95% confidence interval. During the evaluated period, 5,645 deliveries occurred, with 2,837 ones in mothers with a low obstetrical risk, being 801 cesarean sections (28.23%). Regarding the newborn variables, we found that the deliveries by cesarean section were associated with a high chance of needing a mechanical ventilation, neonatal jaundice, hypoglycemia and Apgar at first and fifth minutes below six. We didn't found any significant difference between the newborn weight and the gestational age. The maternal variables that most correlated with the cesarean section deliveries were the high family income, high scholarity and first pregnancy mothers. By this way we concluded that mothers from a higher socioeconomic classes and first pregnant mothers had a higher probability of been submitted to a cesarean section and the newborns born from a cesarean section had a higher probability of severe respiratory problems, because they needed the mechanical ventilation, had higher tendencies to neonatal hypoglycemia and low Apgar on the first and fifth minutes, resulting in a higher neonatal morbidity / Mestrado / Pediatria / Mestre em Ciências Médicas
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Condução do parto e nascimento: repercussões na primeira mamada do recém-nascido em alojamento conjunto / Conduction of labor and birth: first nurse repercussion of a new born in rooming in

Calegari, Fernanda Luciana 14 December 2012 (has links)
Apesar dos esforços a favor da humanização do nascimento, sabemos que ainda se fazem presentes na prática uma série de procedimentos intervencionistas no trabalho de parto e parto que interferem nesse processo. Assim, a depender de como se dá o processo de parturição, este acarretará nas condições maternas e neonatais para o início do aleitamento materno, e como consequência, no processo da amamentação, uma vez que a mulher deve ser o elemento chave para esta prática. A prontidão do recém-nascido (RN) para mamar, depende do seu estado de consciência, sendo que pode apresentar-se mais sonolento em situações que envolvem o uso de anestésicos ou outras intervenções em suas mães durante o trabalho de parto. O objetivo do presente estudo é identificar a relação entre a prontidão do RN para sugar a mama materna na primeira mamada no alojamento conjunto e a condução do trabalho de parto, parto e nascimento. Trata-se de um estudo observacional, transversal, descritivo exploratório, realizado com 43 binômios, com RN de idade gestacional entre 37 e 41 semanas e 6 dias, Apgar >= 7 no 5º minuto, filhos de mães primíparas. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, com protocolo (Nº1219/2010). As informações do processo de nascimento foram coletadas dos prontuários, e a partir das entrevistas às puérperas. A avaliação da prontidão dos RN para sugarem, foi feita por meio de filmagens dos neonatos desde o início ao término da primeira mamada no alojamento conjunto, sendo avaliados os estados de sono e vigília e mamada, com base no Formulário de Observação da mamada da OMS (1997). De acordo com o formulário os itens foram categorizados como \"sinais positivos\" e \"sinais negativos\", relacionados às condições favoráveis e às dificuldades na mamada. A análise foi fundamentada na estatística descritiva e na realização de testes estatísticos para análise comparativa entre as variáveis. Quanto aos resultados, em sala de parto, 17 (39,5%) neonatos foram colocados em contato pele imediato e apenas 4 (9,3%) sugaram o seio materno. Das 43 parturientes, 39 (90,7%) receberem analgesia, porém apenas 14 (32,6%) receberam a segunda analgesia (repique). No momento em que as mesmas receberam a primeira analgesia, a dilatação cervical variou entre 2 e 9 cm, sendo que 13 (33,3%) estavam com 5 cm. No repique, a dilatação cervical variou entre 4 e 10 cm, sendo que 6 (42,9%) estavam com 8 cm. O período mínimo de duração do trabalho de parto, foi de 25 minutos, e o tempo máximo, 11 horas. A menor duração do período expulsivo foi de 1 minuto e o tempo máximo, 59 minutos. Quanto aos dados referentes ao puerpério imediato, 36 (83,7%) mães referiram que estavam com sono logo após o parto e apenas 9 (20,9%) delas relataram estar sentindo algum tipo de dor e quanto ao cansaço, a maioria 41 (95,3%) referiu estar cansada. O período sem ingerir líquido variou de 33 minutos a 22h e 35 min e o período em jejum alimentar variou entre 2h 50 min e 21h 05 min. Em relação ao estado de sono e vigília no período que antecedeu a mamada, 18 (41,9%) dos recém nascidos estiveram no estado alerta quieto. Durante a mamada em 21(48,8%) dos neonatos, o estado sono ativo foi predominante. Na avaliação da mamada, os índices positivos se fizeram presentes nos diferentes domínios avaliados: 86,1% na sucção, 85,6% na postura corporal, 82,3% nas respostas do RN, 100% na anatomia da mama, no 78,4% tempo gasto na sucção durante a mamada. Quanto às associações entre as variáveis do trabalho de parto, parto e nascimento e as da mamada, obteve-se dados significativos entre a duração do período expulsivo e grupo sono e sonolento de estado de sono e vigília, com p=0,03. Embora as mães tivessem recebido intervenções durante o trabalho de parto e parto que pudessem interferir na qualidade da primeira mamada em alojamento conjunto, a maioria dos neonatos apresentou-se em estado de alerta, isto foi o suficiente para que eles apresentassem boa prontidão para mamar neste momento. O alojamento conjunto precoce, se mostrou uma prática favorável para a obtenção de sinais positivos na avaliação da primeira mamada à admissão de ambos. / Despite efforts to promote the humanization of birth, we know that still present in practice a number of interventional procedures during labor and childbirth that interfere with this process. So, depending on how is the parturition process, this will result in maternal and neonatal conditions for the initiation of breastfeeding, and as consequence, in the process of breastfeeding, since the woman should be the key element to this practice. The readiness of the newborn (NB) to nurse, depends on your state of consciousness, and may present more drowsy in situations involving the use of anesthetics or other interventions in their mothers during labor. The aim of this study is to identify the relationship between NB readiness to suck the maternal breast in the first feeding on the rooming in and conduct of labor, and birth. This is an observational, cross-sectional, descriptive and exploratory, conducted with 43 binomials, with NB in the gestational age between 37 and 41 weeks and 6 days, Apgar score >= 7 in the fifth minute, the children of first-time mothers. The project was approved by the Research Ethics Committee of the Nursing School of Ribeirão Preto, University of São Paulo, with protocol (No. 1219/2010). Information from the birth process was collected from medical records and from interviews with puerperal. The assessment of the NB readiness to suck, was made by filming the neonates from the beginning to the end of the first feeding in rooming in, evaluated the states of sleep and wakefulness and feeding, based on Observation of breastfeeding from WHO (1997). According to the form of the items were categorized as \"positive signals\" and \"negative signals\", related to the favorable conditions and difficulties in feeding. The analysis was based on descriptive statistics and statistical tests for comparative analysis between the variables. As for the results in the delivery room, 17 (39.5%) neonates were placed in immediate contact skin and only 4 (9,3%) sucked the breast. Of the 43 pregnant women, 39 (90.7%) received analgesia, but only 14 (32.6%) received the second analgesia (reinjection). At the moment in which they receive a first analgesia, cervical dilation varied between 2 and 9 cm, while 13 (33.3%) had 5 cm. In reinjection, cervical dilation varied between 4 and 10 cm, and 6 (42.9%) had 8 cm. The minimum duration of labor was 25 minutes and the maximum period 11 hours. The lowest delivery duration was 1 minute and the maximum time, 59 minutes. As for the data relating to postpartum, 36 (83.7%) mothers reported that they were sleepy soon after birth and only 9 (20.9%) of them reported to be feeling some sort of pain and tiredness, the most 41 (95.3%) reported being tired. The period without ingesting fluid ranged from 33 minutes to 22h and 35 min and fasting period varied between 50 min and 21h 2h 05 min. Regarding the state of sleep and wakefulness in the run-feeding, 18 (41.9%) of the infants were in quiet alert state. While feeding in 21 (48.8%) of the neonates, the active sleep state was predominant. In the assessment of breastfeeding, positive indices were present in different areas evaluated: 86.1% in sucking, 85.6% in body posture, 82.3% of infants\' responses, 100% in the anatomy of the breast, 78, 4% time spent sucking during breastfeeding. Regarding the associations between the variables of labor, and birth and breastfeeding, significant data was obtained from the delivery duration and sleep group and sleepy state of sleep and wakefulness, with p = 0.03. Although mothers had received interventions during labor and delivery that could interfere with the quality of the first feeding in rooming in, most neonates presented on alert, that was enough for them to present good readiness to nurse this time. The early rooming in practice proved favorable for obtaining positive signals in the evaluation of the first feed intake both.
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Ambiência para o trabalho de parto e parto normal institucionalizado: identificação do conceito

DIAS, Paula Faria 07 February 2017 (has links)
O estudo evidencia o conceito de ambiência para o trabalho de parto e parto normal institucionalizado; visto que tanto o espaço físico como o social influi na qualidade da assistência ao binômio mãe-filho. Ambiência em saúde se caracteriza como um conjunto de ações que compreendem o espaço físico, o profissional e as relações interpessoais; que integradas constroem um projeto de saúde voltado à atenção acolhedora, resolutiva e humana (BRASIL, 2010). Também, no contexto da Obstetrícia, as ações vão além da organização físico-funcional; buscando a qualificação da assistência ao parto humanizado (BRASIL, 2012). Nessa perspectiva, emergiu a pergunta norteadora do estudo; o que é ambiência para o trabalho de parto e parto normal institucionalizado? Teve como objetivo identificar, na literatura, os antecedentes, os atributos definidores e os consequentes do conceito de ambiência para o trabalho de parto e parto normal institucionalizado. Este estudo corresponde à primeira etapa da Metodologia Qualitativa de Análise de Conceito (MORSE et al., 1996 p. 263) fundamentado nas Diretrizes e Premissas da Política Nacional de Humanização (BRASIL, 2013) e do Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (BRASIL, 2002). A exploração teórica foi realizada nas Bases de Dados: PsycInfo, COCHRANE, CINAHL, LILACS e PubMed. Resultaram 57 referências, que explicitaram ambiência para o trabalho de parto e parto normal institucionalizado como um processo coletivo de interação simbólica da parturiente com o self, com a equipe e com o contexto, incluindo o acompanhante. Caracteriza-se por uma série de eventos de interação, sequenciais e inter-relacionadas entre si, no alcance do empoderamento e protagonismo do trabalho de parto e parto pela parturiente. Os atributos definidores do conceito descrevem o processo de interação assistencial e o uso das Tecnologias Não Invasivas. Já, os antecedentes permeiam o contexto comum e social do conceito de ambiência e se constituem de elementos referentes à parturiente e à qualificação do espaço social e físico. Por fim, os consequentes são elementos resultantes da aplicação do conceito e estão relacionados principalmente ao desfecho para o parto normal, ao alívio e conforto da dor e à satisfação e bem-estar da parturiente. Também como resultado foi elaborada uma proposição teórica inédita para o conceito de ambiência para o trabalho de parto e parto normal institucionalizado. O estudo oferece subsídios para gestores e profissionais da Obstetrícia alavancarem transformações na assistência, tendo em vista a excelência obstétrica. / The study evidences the concept of ambience for labor and normal institutionalized delivery; since both physical and social space influences the quality of care to the mother-child binomial. Ambience in health is characterized as a set of actions that comprise the physical space, the professional and the interpersonal relations; which integrated construct a health project focused on welcoming, resolutive and human attention (BRAZIL, 2010). Also, in the context of Obstetrics, the actions go beyond the physical-functional organization; Seeking the qualification of humanized childbirth care (BRAZIL, 2012). From this perspective, the guiding question of the study emerged; what is ambience for normal labor and institutionalized delivery? It aimed to identify, in the literature, the antecedents, defining attributes and the consequent of the concept of ambience for labor and normal institutionalized delivery. This study correspond to the first stage of the Qualitative Methodology of Concept Analysis (MORSE et al., 1996 p. 263) based on the guidelines and premises of the national of humanization politics (BRAZIL, 2013) and the humanization program on prenatal and birth (BRAZIL, 2002). The theoretical exploration was performed in the data bases: PsycInfo, COCHRANE, CINAHL, LILACS and PubMed. Resulted 57 references, that explained an ambience for normal labor and institutionalized delivery as a collective process of symbolic interaction between the parturient and the self, with the team and with the context, including the companion. Characterized by a series of sequential interaction events and interrelated with each other, in the achievement of empowerment and protagonism of labor and delivery by the parturient. The defining attributes of the concept describe the process of assistance interaction and the use of Non-Invasive Technologies. Already, the antecedents permeate the common and social context of the concept of ambience and are constituted of elements referring to the parturient and the qualification of the social and physical space. Finally, the consequent are elements resulting from the application of the concept and are mainly related to the outcome for normal delivery, pain relief and comfort, and parturient satisfaction and well-being. Also as a result, an unprecedented theoretical proposition was elaborated for the concept of ambience for labor and normal institutionalized delivery. The study offers subsidies for managers and professionals of Obstetrics to leverage transformations, in view of the excellence of obstetric care. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
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Episiotomia : a dimensão oculta

Riffel, Mariene Jaeger January 1997 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias da Saude / Made available in DSpace on 2012-10-17T02:38:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T22:36:37Z : No. of bitstreams: 1 148948.pdf: 3493228 bytes, checksum: 2a4ae39580faef5e7f2d37e4b6e3c5a3 (MD5) / Analisa discursos de mulheres e profissionais sobre a episiotomia e sua prática. Ressalta a necessidade de articular as deficiências do serviço de saúde emergidos das falas a um repensar do cenário atual da orientação sobre episiotomia à usuárias e profissionais em contínua formação. Aborda aspectos legais, éticos e educativos relacionados a assistência de saúde na episiotomia. Apresenta reflexões e questionamentos sobre rotinas relativas à tricotomia, enema, higiene corporal, parto, episiotomia e cesariana, salientando implicações destas rotinas, praticadas à mulher no período grávido-puerperal, para a vida da mulher e em sua interação com o recém-nascido.
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Prevalência de partos na água e resultados maternos e neonatais em uma maternidade do setor suplementar de saúde

Scheidt, Tânia Regina January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:44:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 328155.pdf: 2539463 bytes, checksum: 06e632c0bf72e0bd1b612fb80d4db263 (MD5) Previous issue date: 2014 / OBJETIVO: descrever a prevalência dos partos na água em relação aos nascimentos de uma maternidade do Setor Suplementar de Saúde; estimar a associação entre as características sociodemográficas e obstétricas das mulheres na internação com o parto na água e fora dela e comparar os resultados maternos e neonatais destes partos. MÉTODO: tratase de um estudo transversal, realizado em um Hospital e Maternidade do Setor Suplementar de Saúde da Grande Florianópolis - SC. A amostra foi composta por todas as mulheres que tiveram parto normal de junho/2007 a maio/2013. Os dados foram coletados no livro de registro de nascimentos e nos prontuários, de forma retrospectiva, de janeiro a julho de 2013, por meio de um formulário. Utilizou-se o programa EPI INFO 7 (7.1.0.6) versão 2012 para a organização dos dados e o Software Stata SE 9.0 para a análise estatística descritiva, bivariada e multivariada. Foram estimadas as prevalências e testada a associação entre as diversas variáveis e o parto na água por meio do teste qui-quadrado. Foram calculadas as razões de chance (Odds Ratio) brutas e ajustadas com intervalo de confiança de 95% por meio de regressão logística. A análise ajustada foi realizada nas variáveis que apresentaram valor de p<0,20. Permaneceram no modelo as variáveis com valor de p<0,05. RESULTADOS: foram apresentados em dois artigos. No primeiro, dos 871 partos normais ocorridos no período de 2008 a 2012, a prevalência dos partos na água foi de 13,66%, sendo a maior em 2012 (18,97%). A maioria das mulheres que teve parto normal tinha entre 20 e 34 anos (81,22%), era da cor branca (93,11%), possuía companheiro (69,60%), ensino superior completo (86,93%), era primípara (69,17%), com gestação a termo (69,50%), havia realizado de 6 a 8 consultas no pré-natal (43,85%) e não apresentou intercorrências na gestação (87,46%). No momento da internação, estava na fase ativa do trabalho de parto (57,59%), com bolsa íntegra (63,79%). Não houve associação entre as características sociodemográficas e obstétricas da internação com o desfecho. No segundo artigo, foram estudadas 973 mulheres que tiveram parto normal no período de junho de 2007 a julho de 2013. As mulheres que pariram na água tiveram maior chance de não usarem ocitocina no trabalho de parto (OR= 0,40 - IC95% 0,24;0,67), de não serem submetidas à analgesia de parto (OR= 0,19 - IC95% 0,12;0,31) e de não serem submetidas à amniotomia (OR=0,25 - IC95% 0,12;0,51). Essas mulheres não adotaram a posição horizontal no momento do parto e não foram submetidas à episiotomia. Os neonatos nascidos na água tiveram maior chance de não serem submetidos à aspiração das vias aéreas superiores (OR=1,73 - IC95% 1,01;2,95), não apresentaram diferença no Apgar do primeiro e quinto minuto e na taxa de internação em terapia intensiva em relação aos nascidos fora dela. CONCLUSÃO: na maternidade estudada, a prevalência de parto na água vem aumentando gradativamente, a partir de 2010. A razão de chance das mulheres que parem na água de não serem submetidas à ocitocina, analgesia e amniotomia é maior do que as que parem fora dela. Essas mulheres são assistidas em posição não supina, sem episiotomia e os seus recém-nascidos não são aspirados logo após o nascimento. O parto na água contribui para a redução de intervenções obstétricas e propicia às mulheres parirem de forma mais espontânea, além de não estar associado a nenhum prejuízo ao bem-estar do recém-nascido.<br> / Abstract : OBJECTIVE: To describe the prevalence of water births in association with birth in a maternity of the Supplemental Health Sector and to estimate the association between the sociodemographic and obstetric characteristics of the maternal and neonatal outcomes from births which occurred in the water and out of it. METHODS: A cross-sectional study was developed in a Supplemental Maternity Hospital and Health Sector of Florianópolis-SC. The sample consisted of all women who had normal birth in June 2007 to May 2013. Data were collected in the book of birth registration and records retrospectively from January to July 2013 through a formulary. The EPI INFO program 7 (7.1.0.6) - version 2012, was used to organize data which and the StataSE 9.0 software was used for the descriptive, bivariate and multivariate analysis. Prevalence were estimated and tested the association between the different variables, with regard to water birth we tested through the Chi-squared test. Was calculated the crude and adjusted odds ratio with a confidence interval of 95% by the logistical regression. The adjusted analysis was performed by blocks of variables with p<0.20. We kept subsequent models and variables with p < 0.05. RESULTS: The results were presented in two articles. In the first, of the 871 normal births in the period 2008 to 2012, the prevalence of water births was 13.66%, being the highest in 2012 (18.97%). Most women who had normal birth were between 20 and 34 years (81.22%), were white (93.11%), had companion (69.60%), complete higher education (86.93%), primiparous (69.17%), with term gestation (69.50%) were performed 6-8 consultations in pre-natal (43.79%) and had no difficulties in pregnancy (87,46%). At the time of admission, she was in the active phase of labor (57.59%), with full bag (63.79%). There was no association between sociodemographic and obstetric characteristics between hospitalization and the result. In the second article were studied 973 women who had normal births in the period 2007 to July 2013. Women who gave birth in the water were more likely to not use oxytocin in labor (OR= 0,40 - CI95% 0,24;0,67), not to be subjected to analgesic delivery (OR= 0,19 - CI95% 0,12;0,31) and not be subject to amniotomy (OR=0,25 - CI95% 0,12;0,51). These women did not adopt the horizontal position at the time of delivery and were not subjected to episiotomies. New born in water had higher chance not to be subjected to aspiration of the upper airways (OR=1,73 - CI95% 1,01;2,95), showed no difference in the Apgar score at one and five minutes and the rate of hospitalization in intensive care in relation to children born out of it. CONCLUSION: In the studied maternity, the prevalence of water birth is gradually increasing from 2010. The odds ratio for women who give birth in water not to be subjected to oxytocin, analgesia and amniotomy is greater than those who conduct their labor elsewhere. These women are not assisted in the supine position without episiotomy and their newborns were not aspirated after birth. The water birth helps to reduce obstetric interventions and promotes women giving birth more spontaneous way, besides not being associated with any prejudice to the welfare of the newborn.
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Acompanhantes familiares na assistência ao parto normal: a experiência da Maternidade Leila Diniz / Familiar companions in the assistance to the natural childbirth: the experience of the Maternidade Leila Diniz

Domingues, Rosa Maria Soares Madeira January 2002 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:12:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 508.pdf: 4320676 bytes, checksum: 973a271e836701af043475edf10bfeba (MD5) Previous issue date: 2002 / O suporte emocional durante a atenção ao parto é uma prática secular que praticamente desapareceu com a institucionalização da assistência ao parto e nascimento. A partir da década de 80, diversos trabalhos científicos têm demonstrado o efeito benéfico do suporte emocional nos resultados perinatais, no aumento do aleitamento materno, e na percepção mais positiva do parto pelas mulheres. A presença de um acompanhante de escolha da mulher durante o parto é uma prática recomendada pela Organização Mundial de Saúde e tem sido desenvolvida com êxito em diversos países. No Brasil, a maior parte dos serviços públicos não permite a presença de familiares durante a internação para o parto. No Rio de Janeiro, a Maternidade Leila Diniz tem como norma assistencial, desde sua inauguração em 1994, a garantia da presença de um acompanhante de escolha da gestante durante todo o trabalho de parto e parto vaginal. Os objetivos deste trabalho são descrever a prática do acompanhante familiar durante a assistência ao parto na Maternidade Leila Diniz, verificar a satisfação das mulheres com esta prática, e identificar outros fatores que possam afetar a satisfação das mulheres com a assistência ao parto. Foi realizado um estudo quantitativo utilizando-se dados relativos a 246 entrevistas realizadas com puérperas internadas nessa instituição no período de 01 a 30 de março de 1999. Foi realizada análise uni e bivariada utilizando-se programa estatístico EPI INFO. Os dados encontrados mostraram que a prática do acompanhante encontra-se de fato implantada na Maternidade Leila Diniz, sendo uma prática altamente valorizada pelas mulheres, e estando associado a outros aspectos da assitência, como maior acesso à informação, percepção mais positiva sobre a atenção fornecida pelos profissionais e maior satisfação com o parto.Verificou-se também que as mulheres sem acompanhante apresentavam piores condições sociais, menor acesso a serviços e informações de saúde e que referiam sentimentos negativos em relação ao fato de estarem sozinhas. O suporte emocional no parto constitui-se numa medida simples, de baixo custo e com benefícios claros. Os serviços de saúde devem garantir que toda parturiente receba esse suporte, tanto de pessoas de sua relação afetiva quanto de profissionais treinados.
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Dignificação, participação e autonomia de mulheres atendidas por Enfermeiras em um Centro de Parto Normal

Silva, Andréa Lorena Santos 07 1900 (has links)
Submitted by Flávia Ferreira (flaviaccf@yahoo.com.br) on 2014-12-17T15:21:33Z No. of bitstreams: 1 Silva, Andrea Lorena_Santos_Dissertacao.pdf: 2381852 bytes, checksum: 7579fba704a1319c0bacb67516b3c240 (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira (flaviaccf@yahoo.com.br) on 2014-12-18T16:04:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Silva, Andrea Lorena_Santos_Dissertacao.pdf: 2381852 bytes, checksum: 7579fba704a1319c0bacb67516b3c240 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-12-18T16:04:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva, Andrea Lorena_Santos_Dissertacao.pdf: 2381852 bytes, checksum: 7579fba704a1319c0bacb67516b3c240 (MD5) / As enfermeiras obstétricas vêm ganhando destaque no tocante ao cuidado às mulheres no ciclo gravídico-puerperal, principalmente após a Organização Mundial de Saúde reconhecer a importância dessas profissionais para o resgate do protagonismo da mulher no processo parturitivo. Para facilitar a atuação das enfermeiras, foram criados os centros de parto normal, visto que nesses locais elas têm mais autonomia para atuarem. Este estudo teve como objetivo: analisar as experiências de mulheres sobre o cuidado recebido de enfermeiras obstétricas em um Centro de Parto Normal (CPN), sob o enfoque da autonomia, dignificação e participação das mulheres. Pesquisa qualitativa de caráter exploratório descritivo, desenvolvida com 30 mulheres que tiveram o parto em um CPN da cidade de Salvador – BA, e que foram cuidadas por enfermeiras no momento do parto. A coleta de dados ocorreu por meio da observação não participante, consulta a documento da instituição de saúde e entrevista semi-estruturada. Os dados foram coletados após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelas mulheres. A análise foi realizada de acordo com Gibbs, por meio de quatro fases: preparação dos dados, codificação baseada em conceitos, hierarquização de códigos e interpretação. Para subsidiar o desenvolvimento do estudo, foi utilizado como referencial teórico os conceitos de autonomia e de interesses de gênero de Nascimento. Os resultados revelaram que o cuidado prestado por enfermeiras obstétricas contribuiu para a promoção do empoderamento e protagonismo das mulheres no momento do parto, por meio de um cuidado humanizado, baseado em evidências científicas e centrado nas necessidades das usuárias. Entretanto, também evidenciou imposição de algumas práticas prestadas por essas profissionais, não sendo levada em consideração a opinião de algumas mulheres, denotando o viés de gênero presente no atendimento por meio de relações de poder entre profissionais e usuárias, impedindo que algumas mulheres pudessem fazer uma escolha consciente e terem o controle sobre o seu próprio corpo. No cuidado fornecido pelas enfermeiras durante o trabalho de parto/parto houve um maior destaque para a dignificação das ações - que é o mínimo necessário a estar presente em todos os serviços de saúde, para que a mulher seja bem atendida e acolhida - do que para autonomia e participação dessa mulher. Desta forma, embora no centro tenha havido um avanço na busca pela promoção da autonomia e participação das mulheres atendidas, necessita ainda de mais ações para atingir plenamente esse objetivo.
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Representações sociais do parto normal e da cesárea para mulheres que os vivenciaram

Velho, Manuela Beatriz 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T08:53:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 290302.pdf: 10427308 bytes, checksum: 9dd277f4e5c1dfee65d8f6b3767623c9 (MD5) / Ao longo da história da humanidade, o nascimento foi compreendido como um evento natural, de caráter íntimo e privado, compartilhado entre as mulheres e seus familiares. Com o desenvolvimento da obstetrícia de forma técnica e científica, o nascimento passou a ser dominado pelo homem, havendo incentivo à hospitalização e intensa medicalização do corpo feminino, o que resultou na perda de autonomia e do protagonismo da mulher, na cena do parto. Atualmente, a Organização Mundial de Saúde preconiza que o objetivo da assistência ao parto normal é ter uma mãe e uma criança saudáveis, com o menor nível possível de intervenção, compatível com a segurança. Este estudo teve como objetivos: identificar a contribuição das pesquisas, desenvolvidas em âmbito nacional e internacional, sobre a percepção do parto normal e da cesárea para mulheres que os vivenciaram; e conhecer as representações sociais do parto normal e da cesárea para mulheres que os vivenciaram. Para atingir o primeiro objetivo, realizou-se uma revisão integrativa, com a busca de artigos nas bases de dados MEDLINE, LILACS, BDENF, CINAHL e INDEXPSI, no período de 2000 a 2009, com seleção e inclusão de 17 estudos. Para o segundo objetivo, realizou-se uma pesquisa descritiva, de natureza qualitativa, embasada no referencial teórico das representações sociais. Foram realizadas entrevistas episódicas nos Centros de Saúde, Unidade de Educação Infantil ou domicílio da participante, conforme seu consentimento, entre julho a outubro de 2010. Participaram da pesquisa mulheres que vivenciaram ambas as vias de parto. A amostra totalizou 20 participantes, determinada por saturação teórica durante a coleta e análise de conteúdo realizada. Os resultados foram apresentados em dois artigos. No artigo 1, na revisão integrativa, os resultados apresentam aspectos positivos, negativos e gerais a respeito dos eventos, como: o protagonismo da mulher e a melhor recuperação no parto normal, a ausência de dor na cesárea, a insatisfação com a assistência recebida, assim como apresenta as recomendações para a prática e sugestão de novas pesquisas. No artigo 2, os resultados revelam, na vivência da maternidade: a importância de buscar informações; o vivenciar da parturição sozinha versus auxílio/apoio no nascimento; que a mulher não tem opção de escolha; e a forma de atendimento recebido. O parto normal engloba temas centrais como: ambivalência de sentimentos, percepção positiva, dificuldades enfrentadas e hospitalização. Na cesárea os temas centrais encontrados foram: a ambivalência de sentimentos, a cesárea é mais complicada, a cesárea como a solução de um problema e a preferência pela cesárea. Os estudos da revisão integrativa enumeram características da assistência, que podem contribuir com maiores níveis de satisfação e destacam o papel da enfermeira obstétrica no processo de gestação, parto e puerpério. Os resultados da pesquisa de campo apontam que não se pode associar as elevadas taxas de cesárea, encontradas na atualidade da assistência obstétrica brasileira, a uma solicitação ou desejo das mulheres. É salutar o desenvolvimento de pesquisas, a partir da percepção e da opinião de mulheres, para a compreensão desses eventos, para que direcionem, fundamentem e aprimorem a assistência profissional, ao validar as necessidades da clientela. / Throughout human history, birth was understood as a natural event, from intimate and private character, shared among women and their families. With the technical and scientific development of obstetrics, birth has become dominated by men. There was the incentive to hospitalization and the intensive medicalization of the female body, resulted in the loss of autonomy and protagonism of women in childbirth scene. Currently, the World Health Organization recommends that assistance at birth, should promote the least intervention possible, consistent with safe, for a healthy mother and child. This study aims to identify the contribution of research, conducted nationally and internationally, about the perception of natural childbirth and cesarean section for women who experienced them, and to understand the social representations of natural childbirth and cesarean section for women who experienced them. For the first objective it was carried out an integrative review, with a search of articles in databases MEDLINE, LILACS, BDENF, CINAHL and INDEXPSI, from 2000 to 2009, with the selection and inclusion of 17 studies. For the second objective it was carried out a descriptive and qualitative research, based on the theory of social representations. Interviews were conducted in Health Centers, Early Childhood Education Unit or at the participant's home, from July to October 2010. Women who experienced both types of birth were interviewed. The sample included 20 participants, determined by theoretical saturation during data collection and content analysis. The results were presented in two articles. In article 1, an integrative review, the results show positive aspects, negative and general regarding events such as the women#s protagonism and better recovery in natural childbirth, no pain at caesarean section, dissatisfaction with the assistance, recommendations for practice and suggestions for further research. In article 2, results show experience of motherhood: the search for information, the experience of childbirth alone versus support at birth and that woman has no option of choice on type of birth. Natural childbirth includes central themes such as: the ambivalence of feelings, positive perception, difficulties and hospitalization. On cesarean section, the central themes were: the ambivalence of feelings, being more complicated, as a solution to a problem and the preference for cesarean section. Studies of the integrative review list characteristics of care, which may contribute to higher levels of satisfaction and point out the role of the midwife in the process of pregnancy, childbirth and postpartum. The field research indicates that the high rate on cesarean section, found in today's Brazilian obstetric care, cannot be associated to a request or desire of women. It is valuable development of studies about perceptions and opinions of women, to understand these events and therefore direct, justify and improve the professional assistance, in order to validate customer needs
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Condução do parto e nascimento: repercussões na primeira mamada do recém-nascido em alojamento conjunto / Conduction of labor and birth: first nurse repercussion of a new born in rooming in

Fernanda Luciana Calegari 14 December 2012 (has links)
Apesar dos esforços a favor da humanização do nascimento, sabemos que ainda se fazem presentes na prática uma série de procedimentos intervencionistas no trabalho de parto e parto que interferem nesse processo. Assim, a depender de como se dá o processo de parturição, este acarretará nas condições maternas e neonatais para o início do aleitamento materno, e como consequência, no processo da amamentação, uma vez que a mulher deve ser o elemento chave para esta prática. A prontidão do recém-nascido (RN) para mamar, depende do seu estado de consciência, sendo que pode apresentar-se mais sonolento em situações que envolvem o uso de anestésicos ou outras intervenções em suas mães durante o trabalho de parto. O objetivo do presente estudo é identificar a relação entre a prontidão do RN para sugar a mama materna na primeira mamada no alojamento conjunto e a condução do trabalho de parto, parto e nascimento. Trata-se de um estudo observacional, transversal, descritivo exploratório, realizado com 43 binômios, com RN de idade gestacional entre 37 e 41 semanas e 6 dias, Apgar >= 7 no 5º minuto, filhos de mães primíparas. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, com protocolo (Nº1219/2010). As informações do processo de nascimento foram coletadas dos prontuários, e a partir das entrevistas às puérperas. A avaliação da prontidão dos RN para sugarem, foi feita por meio de filmagens dos neonatos desde o início ao término da primeira mamada no alojamento conjunto, sendo avaliados os estados de sono e vigília e mamada, com base no Formulário de Observação da mamada da OMS (1997). De acordo com o formulário os itens foram categorizados como \"sinais positivos\" e \"sinais negativos\", relacionados às condições favoráveis e às dificuldades na mamada. A análise foi fundamentada na estatística descritiva e na realização de testes estatísticos para análise comparativa entre as variáveis. Quanto aos resultados, em sala de parto, 17 (39,5%) neonatos foram colocados em contato pele imediato e apenas 4 (9,3%) sugaram o seio materno. Das 43 parturientes, 39 (90,7%) receberem analgesia, porém apenas 14 (32,6%) receberam a segunda analgesia (repique). No momento em que as mesmas receberam a primeira analgesia, a dilatação cervical variou entre 2 e 9 cm, sendo que 13 (33,3%) estavam com 5 cm. No repique, a dilatação cervical variou entre 4 e 10 cm, sendo que 6 (42,9%) estavam com 8 cm. O período mínimo de duração do trabalho de parto, foi de 25 minutos, e o tempo máximo, 11 horas. A menor duração do período expulsivo foi de 1 minuto e o tempo máximo, 59 minutos. Quanto aos dados referentes ao puerpério imediato, 36 (83,7%) mães referiram que estavam com sono logo após o parto e apenas 9 (20,9%) delas relataram estar sentindo algum tipo de dor e quanto ao cansaço, a maioria 41 (95,3%) referiu estar cansada. O período sem ingerir líquido variou de 33 minutos a 22h e 35 min e o período em jejum alimentar variou entre 2h 50 min e 21h 05 min. Em relação ao estado de sono e vigília no período que antecedeu a mamada, 18 (41,9%) dos recém nascidos estiveram no estado alerta quieto. Durante a mamada em 21(48,8%) dos neonatos, o estado sono ativo foi predominante. Na avaliação da mamada, os índices positivos se fizeram presentes nos diferentes domínios avaliados: 86,1% na sucção, 85,6% na postura corporal, 82,3% nas respostas do RN, 100% na anatomia da mama, no 78,4% tempo gasto na sucção durante a mamada. Quanto às associações entre as variáveis do trabalho de parto, parto e nascimento e as da mamada, obteve-se dados significativos entre a duração do período expulsivo e grupo sono e sonolento de estado de sono e vigília, com p=0,03. Embora as mães tivessem recebido intervenções durante o trabalho de parto e parto que pudessem interferir na qualidade da primeira mamada em alojamento conjunto, a maioria dos neonatos apresentou-se em estado de alerta, isto foi o suficiente para que eles apresentassem boa prontidão para mamar neste momento. O alojamento conjunto precoce, se mostrou uma prática favorável para a obtenção de sinais positivos na avaliação da primeira mamada à admissão de ambos. / Despite efforts to promote the humanization of birth, we know that still present in practice a number of interventional procedures during labor and childbirth that interfere with this process. So, depending on how is the parturition process, this will result in maternal and neonatal conditions for the initiation of breastfeeding, and as consequence, in the process of breastfeeding, since the woman should be the key element to this practice. The readiness of the newborn (NB) to nurse, depends on your state of consciousness, and may present more drowsy in situations involving the use of anesthetics or other interventions in their mothers during labor. The aim of this study is to identify the relationship between NB readiness to suck the maternal breast in the first feeding on the rooming in and conduct of labor, and birth. This is an observational, cross-sectional, descriptive and exploratory, conducted with 43 binomials, with NB in the gestational age between 37 and 41 weeks and 6 days, Apgar score >= 7 in the fifth minute, the children of first-time mothers. The project was approved by the Research Ethics Committee of the Nursing School of Ribeirão Preto, University of São Paulo, with protocol (No. 1219/2010). Information from the birth process was collected from medical records and from interviews with puerperal. The assessment of the NB readiness to suck, was made by filming the neonates from the beginning to the end of the first feeding in rooming in, evaluated the states of sleep and wakefulness and feeding, based on Observation of breastfeeding from WHO (1997). According to the form of the items were categorized as \"positive signals\" and \"negative signals\", related to the favorable conditions and difficulties in feeding. The analysis was based on descriptive statistics and statistical tests for comparative analysis between the variables. As for the results in the delivery room, 17 (39.5%) neonates were placed in immediate contact skin and only 4 (9,3%) sucked the breast. Of the 43 pregnant women, 39 (90.7%) received analgesia, but only 14 (32.6%) received the second analgesia (reinjection). At the moment in which they receive a first analgesia, cervical dilation varied between 2 and 9 cm, while 13 (33.3%) had 5 cm. In reinjection, cervical dilation varied between 4 and 10 cm, and 6 (42.9%) had 8 cm. The minimum duration of labor was 25 minutes and the maximum period 11 hours. The lowest delivery duration was 1 minute and the maximum time, 59 minutes. As for the data relating to postpartum, 36 (83.7%) mothers reported that they were sleepy soon after birth and only 9 (20.9%) of them reported to be feeling some sort of pain and tiredness, the most 41 (95.3%) reported being tired. The period without ingesting fluid ranged from 33 minutes to 22h and 35 min and fasting period varied between 50 min and 21h 2h 05 min. Regarding the state of sleep and wakefulness in the run-feeding, 18 (41.9%) of the infants were in quiet alert state. While feeding in 21 (48.8%) of the neonates, the active sleep state was predominant. In the assessment of breastfeeding, positive indices were present in different areas evaluated: 86.1% in sucking, 85.6% in body posture, 82.3% of infants\' responses, 100% in the anatomy of the breast, 78, 4% time spent sucking during breastfeeding. Regarding the associations between the variables of labor, and birth and breastfeeding, significant data was obtained from the delivery duration and sleep group and sleepy state of sleep and wakefulness, with p = 0.03. Although mothers had received interventions during labor and delivery that could interfere with the quality of the first feeding in rooming in, most neonates presented on alert, that was enough for them to present good readiness to nurse this time. The early rooming in practice proved favorable for obtaining positive signals in the evaluation of the first feed intake both.

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