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Historicidades e representações: celibato, conjugalidades e paternidades sacrílegas em Goiás / Historicities and Representations: Celibacy, Conjugalities and Sacrilegious Paternities in Goiás, 1824-1896MOREIRA, Wellington Coelho 06 October 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-10-06 / The families and sacrilegious paternities presents in a trustworthy manner in the history millennial of the Catholic church were done and in the formation of a Brazilian family model and native of Goiás. Such conjugalities and the originated sons of this relationship were titled by Church as illegitimate, because to the family's model were opposed instituted by the legislation that governs the Order Sacramentos and of the Marriage. The historiography, with base in the ecclesiastical documentation, reproduced the Church celibate assertive in their written, without pondering that the chaste prototype of priesthood was a representation created by the ecclesiastical institution, being this an act tax to the Latin clergy along its history. In Goiás, the priests constituted family and sons what didn t obey the codex of the celibacy. The association between priesthood and marriage did not constitute as a trammel to the exercise of the religious functions, but we effected as a problem for church, that wished to discipline the clergy and, consequently, the population, according to proposal promulgated by Trento's Council. The rules repetition and the insistence in frizzle the clergymen habits morality was a signal that this rule was hardly accomplished. The civil and ecclesiastical sources, mostly the ones that were produced by the priests, revealed the formation of an
authentic family. The sacrilegious family little distinguished from the conjugal model promulgated by the council tridentine, except by the recognition absence granted by Church. Although I lacked you this prerogative, the society native of Goiás cohabited and backed naturally this heterodox family composition, because she was not determined by the law, but by the men priests and women humanity who took over within your everyday a possible family. / As famílias e paternidades sacrílegas se fizeram presentes de modo fidedigno na história milenar da Igreja Católica e na formação de um modelo familiar brasileiro e goiano. Tais
conjugalidades e os filhos originados deste relacionamento foram titulados pela Igreja como ilegítimos, pois se opuseram ao modelo de família instituído pela legislação que rege os
Sacramentos da Ordem e do Matrimônio. A historiografia, com base na documentação eclesiástica, reproduziu as assertivas celibatárias da Igreja em seus escritos, sem ponderar que
o protótipo casto de sacerdócio foi uma representação criada pela instituição eclesiástica, sendo este um ato imposto ao clero latino ao longo de sua história. Em Goiás, os sacerdotes
constituíram família e filhos à margem dos códices canônicos do celibato. A associação entre sacerdócio e matrimônio não se constituiu como um empecilho ao exercício das funções
religiosas, mas se efetivou como um problema para a Igreja, que desejava disciplinar o clero e, conseqüentemente, a população, segundo a proposta promulgada pelo Concílio de Trento. A repetição das normas e a insistência em frizar a moralidade dos costumes dos clérigos foi um sinal de que esta regra dificilmente foi cumprida. As fontes civis e eclesiásticas,
principalmente as que foram produzidas pelos sacerdotes, revelaram a formação de uma família autêntica. A família sacrílega pouco se distinguia do modelo conjugal promulgado
pelo concílio tridentino, exceto pela ausência do reconhecimento outorgado pela Igreja.
Embora lhe faltasse esta prerrogativa, a sociedade goiana conviveu e respaldou
naturalmente esta composição familiar heterodoxa, pois ela não foi determinada pela lei,
mas pela humanidade de homens/sacerdotes e mulheres que assumiram dentro de seu
cotidiano uma família possível.
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Da paternidade responsável à paternidade participativa? representações de paternidade na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH)Pereira, Jamile Peixoto January 2015 (has links)
Nesta dissertação, problematizo as representações de paternidade veiculadas, atualizadas e (re)produzidas na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), política pública atual do governo federal brasileiro que tem como objetivo promover a melhoria da saúde de homens, facilitando o acesso aos serviços de assistência integral à saúde. O estudo inscreve-se no referencial teórico-metodológico dos Estudos de Gênero e dos Estudos Culturais, situando-se no campo da Saúde Coletiva. Utilizo a pesquisa documental para reunir o conjunto de materiais examinados na perspectiva da análise cultural, a fim de descrever e analisar os ensinamentos da política aos homens-pais, operando com os conceitos de gênero, representação, cultura, poder, política pública, saúde e saúde coletiva. Analiso como os homens passam a ser convocados a participar e integrar as rotinas de cuidado com os/as filhos/as e como os profissionais de saúde, no âmbito do SUS, buscando-se promover e/ou incluir a participação dos homens-pais nos espaços de saúde. A PNAISH atua como um artefato cultural que incide sobre representações de paternidade, envolvendo-se com a nomeação, a classificação e a socialização dos homens-pais em meio às disputas travadas desde a construção, implantação e implementação de tal política. Discuto outros significados atribuídos à paternidade no âmbito da PNAISH, indicando um deslizamento analítico que permite uma provável ampliação de uma “Paternidade Responsável” para uma “Paternidade Participativa”. Desse modo, a investigação realizada permite-me argumentar que o direcionamento dado aos homens-pais, por meio dos materiais da política, busca consolidar a representação de um pai participativo, que necessita integrar-se às rotinas cotidianas dos/as filhos/as, compartilhando responsabilidades e assumindo atribuições, a fim de posicioná-lo como um sujeito integrante do processo de cuidado. Assim, os sentidos atribuídos à participação dos homens-pais vão sendo reconstruídos em redes de significados que reafirmam, atualizam e deslocam representações de paternidade vigentes no Brasil contemporâneo. / In this essay I problematize the paternity representations transmitted, updated and (re) produced in the National Policy of Integral Attention to Men's Health - PNAISH, current public policy of the Brazilian federal government that aims to encourage improvements in the health of the male population, facilitating access to comprehensive health care services. The study is part of the referential theoretical methodological of Gender Studies and Cultural Studies, situated in the field of Collective Health. I use the documentary research to gather all materials examined from the perspective of cultural analysis in order to describe and analyze the lessons of politics men parents, operating with the concepts of gender, representation, culture, power, public policy, health and collective health. I analyze how men come to be called to participate and integrate care routines with the children and how health professionals, within the "SUS", seek to promote and / or include the participation of men parents in health space. The PNAISH acts as a cultural artifact that focuses on parenting representations, involving the nomination, classification and socialization of men parents among the disputes waged since its construction, deployment and implementation. I discuss other meanings attributed to paternity within the PNAISH, indicating an analytical slip that allows a likely extension of a "Responsible Parenthood" to a "Participatory Parenthood." Thus, the investigation allows me to argue that the direction given to men parents, through political materials, seeks to strengthen the representation of a participatory father, who needs to integrate the daily routines of the children, sharing responsibilities and assuming powers in order to position him as an integrant member of the care process. Therefore, the meanings attributed to the participation of men parents are being reconstructed in networks of meanings that reaffirm, update and move paternity representations prevailing in contemporary Brazil.
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Da paternidade responsável à paternidade participativa? representações de paternidade na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH)Pereira, Jamile Peixoto January 2015 (has links)
Nesta dissertação, problematizo as representações de paternidade veiculadas, atualizadas e (re)produzidas na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), política pública atual do governo federal brasileiro que tem como objetivo promover a melhoria da saúde de homens, facilitando o acesso aos serviços de assistência integral à saúde. O estudo inscreve-se no referencial teórico-metodológico dos Estudos de Gênero e dos Estudos Culturais, situando-se no campo da Saúde Coletiva. Utilizo a pesquisa documental para reunir o conjunto de materiais examinados na perspectiva da análise cultural, a fim de descrever e analisar os ensinamentos da política aos homens-pais, operando com os conceitos de gênero, representação, cultura, poder, política pública, saúde e saúde coletiva. Analiso como os homens passam a ser convocados a participar e integrar as rotinas de cuidado com os/as filhos/as e como os profissionais de saúde, no âmbito do SUS, buscando-se promover e/ou incluir a participação dos homens-pais nos espaços de saúde. A PNAISH atua como um artefato cultural que incide sobre representações de paternidade, envolvendo-se com a nomeação, a classificação e a socialização dos homens-pais em meio às disputas travadas desde a construção, implantação e implementação de tal política. Discuto outros significados atribuídos à paternidade no âmbito da PNAISH, indicando um deslizamento analítico que permite uma provável ampliação de uma “Paternidade Responsável” para uma “Paternidade Participativa”. Desse modo, a investigação realizada permite-me argumentar que o direcionamento dado aos homens-pais, por meio dos materiais da política, busca consolidar a representação de um pai participativo, que necessita integrar-se às rotinas cotidianas dos/as filhos/as, compartilhando responsabilidades e assumindo atribuições, a fim de posicioná-lo como um sujeito integrante do processo de cuidado. Assim, os sentidos atribuídos à participação dos homens-pais vão sendo reconstruídos em redes de significados que reafirmam, atualizam e deslocam representações de paternidade vigentes no Brasil contemporâneo. / In this essay I problematize the paternity representations transmitted, updated and (re) produced in the National Policy of Integral Attention to Men's Health - PNAISH, current public policy of the Brazilian federal government that aims to encourage improvements in the health of the male population, facilitating access to comprehensive health care services. The study is part of the referential theoretical methodological of Gender Studies and Cultural Studies, situated in the field of Collective Health. I use the documentary research to gather all materials examined from the perspective of cultural analysis in order to describe and analyze the lessons of politics men parents, operating with the concepts of gender, representation, culture, power, public policy, health and collective health. I analyze how men come to be called to participate and integrate care routines with the children and how health professionals, within the "SUS", seek to promote and / or include the participation of men parents in health space. The PNAISH acts as a cultural artifact that focuses on parenting representations, involving the nomination, classification and socialization of men parents among the disputes waged since its construction, deployment and implementation. I discuss other meanings attributed to paternity within the PNAISH, indicating an analytical slip that allows a likely extension of a "Responsible Parenthood" to a "Participatory Parenthood." Thus, the investigation allows me to argue that the direction given to men parents, through political materials, seeks to strengthen the representation of a participatory father, who needs to integrate the daily routines of the children, sharing responsibilities and assuming powers in order to position him as an integrant member of the care process. Therefore, the meanings attributed to the participation of men parents are being reconstructed in networks of meanings that reaffirm, update and move paternity representations prevailing in contemporary Brazil.
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Da paternidade responsável à paternidade participativa? representações de paternidade na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH)Pereira, Jamile Peixoto January 2015 (has links)
Nesta dissertação, problematizo as representações de paternidade veiculadas, atualizadas e (re)produzidas na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), política pública atual do governo federal brasileiro que tem como objetivo promover a melhoria da saúde de homens, facilitando o acesso aos serviços de assistência integral à saúde. O estudo inscreve-se no referencial teórico-metodológico dos Estudos de Gênero e dos Estudos Culturais, situando-se no campo da Saúde Coletiva. Utilizo a pesquisa documental para reunir o conjunto de materiais examinados na perspectiva da análise cultural, a fim de descrever e analisar os ensinamentos da política aos homens-pais, operando com os conceitos de gênero, representação, cultura, poder, política pública, saúde e saúde coletiva. Analiso como os homens passam a ser convocados a participar e integrar as rotinas de cuidado com os/as filhos/as e como os profissionais de saúde, no âmbito do SUS, buscando-se promover e/ou incluir a participação dos homens-pais nos espaços de saúde. A PNAISH atua como um artefato cultural que incide sobre representações de paternidade, envolvendo-se com a nomeação, a classificação e a socialização dos homens-pais em meio às disputas travadas desde a construção, implantação e implementação de tal política. Discuto outros significados atribuídos à paternidade no âmbito da PNAISH, indicando um deslizamento analítico que permite uma provável ampliação de uma “Paternidade Responsável” para uma “Paternidade Participativa”. Desse modo, a investigação realizada permite-me argumentar que o direcionamento dado aos homens-pais, por meio dos materiais da política, busca consolidar a representação de um pai participativo, que necessita integrar-se às rotinas cotidianas dos/as filhos/as, compartilhando responsabilidades e assumindo atribuições, a fim de posicioná-lo como um sujeito integrante do processo de cuidado. Assim, os sentidos atribuídos à participação dos homens-pais vão sendo reconstruídos em redes de significados que reafirmam, atualizam e deslocam representações de paternidade vigentes no Brasil contemporâneo. / In this essay I problematize the paternity representations transmitted, updated and (re) produced in the National Policy of Integral Attention to Men's Health - PNAISH, current public policy of the Brazilian federal government that aims to encourage improvements in the health of the male population, facilitating access to comprehensive health care services. The study is part of the referential theoretical methodological of Gender Studies and Cultural Studies, situated in the field of Collective Health. I use the documentary research to gather all materials examined from the perspective of cultural analysis in order to describe and analyze the lessons of politics men parents, operating with the concepts of gender, representation, culture, power, public policy, health and collective health. I analyze how men come to be called to participate and integrate care routines with the children and how health professionals, within the "SUS", seek to promote and / or include the participation of men parents in health space. The PNAISH acts as a cultural artifact that focuses on parenting representations, involving the nomination, classification and socialization of men parents among the disputes waged since its construction, deployment and implementation. I discuss other meanings attributed to paternity within the PNAISH, indicating an analytical slip that allows a likely extension of a "Responsible Parenthood" to a "Participatory Parenthood." Thus, the investigation allows me to argue that the direction given to men parents, through political materials, seeks to strengthen the representation of a participatory father, who needs to integrate the daily routines of the children, sharing responsibilities and assuming powers in order to position him as an integrant member of the care process. Therefore, the meanings attributed to the participation of men parents are being reconstructed in networks of meanings that reaffirm, update and move paternity representations prevailing in contemporary Brazil.
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Prévalences et impact de Wolbachia sur la diversité génétique chez les isopodes terrestres, Armadillidium vulgare et Porcellionides pruinosus / Prevalence and impact of Wolbachia on the genetic diversity in the terrestrial isopods Armadillidium vulgare and Porcellionides pruinosusValette, Victorien 18 December 2015 (has links)
La diversité génétique est un élément majeur pour l'évolution des espèces dans un environnement changeant. Chez les isopodes Armadillidium vulgare et Porcellionides pruinosus, l'infection par Wolbachia engendre une féminisation des mâles pouvant entraîner des sex-ratios fortement biaisés en faveur des femelles. Cela réduit la taille efficace des populations infectées qui peut provoquer une réduction de la diversité génétique. Cependant, chez A. vulgare, il existe un maintien de cette diversité qui pourrait être dû à des prévalences trop faibles de Wolbachia pour impacter les populations ou à d’autres facteurs comme par exemple lors de la reproduction un choix préférentiels des mâles pour les femelles génétiques. Un suivi des prévalences de Wolbachia dans des populations naturelles d’A. vulgare a été réalisé sur plusieurs années à partir d’une nouvelle méthode basée sur le génotypage. Les résultats montrent (i) des infections multiples de Wolbachia et (ii) des prévalences faibles pour wVulM, wVulC et wVulP. La présence d'un second facteur féminisant appelé f est suspectée dans de nombreuses populations. A l’échelle individuelle, Wolbachia semble avoir un impact sur le nombre de multi-paternités puisque les femelles génétiques s’accouplent avec plus de mâles que les néo-femelles. Les faibles prévalences de Wolbachia et les accouplements multiples permettent de maintenir une diversité génétique importante au sein des populations d’A. vulgare. Chez P. pruinosus, les prévalences de Wolbachia sont élevées et on observe de forts taux de consanguinité. Cependant, ces taux pourraient également résulter de fluctuations d’effectifs dans ces populations liées à un habitat spécialisé et peu stable. / Genetic diversity is a crucial component for the evolution of species in changing environments. In the isopods Armadillidium vulgare and Porcellionides pruinosus, infection with Wolbachia bacteria causes a feminization of males that could lead to strongly female-biased sex-ratios. This reduces the effective size of infected populations and may result in a decreased genetic diversity. Nevertheless, genetic diversity is known to be maintained in A. vulgare. This might be due to Wolbachia prevalences being too low to impact host populations, or to other factors, as for example males preferentially choosing genetic females for reproduction. Wolbachia prevalence has been monitored over several years in natural populations of A. vulgare using a new genotyping method. The results demonstrate (i) multiple Wolbachia infections and (ii) low prevalences of wVulM, wVulC and wVulP. The presence of a second feminizing factor, called f, is suspected in numerous populations. At the individual scale, Wolbachia seems to have an effect on the number of multiple paternities, since genetic females mate with more males than neo-females. Low Wolbachia prevalence and multiple mating may allow the maintenance of a high genetic diversity in A. vulgare populations. In P. pruinosus, Wolbachia prevalences are high and we observe high consanguinity rates. However, these rates might also result from fluctuations in population size due to a specialized and unstable habitat.
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