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Avaliação dos efeitos do consumo de etanol, da cessação do consumo e do co-tratamento com vitamina E em parâmetros de estresse oxidativo e na atividade proliferativa da língua de ratos

Carrard, Vinícius Coelho January 2008 (has links)
O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos dos consumos agudo e crônico de etanol, da sua cessação e do co-tratamento com vitamina E em parâmetros de estresse oxidativo na mucosa e na atividade proliferativa no epitélio lingual de ratos. Após realizar-se uma revisão de literatura, observou-se que o acúmulo de acetaldeído (um metabólito do etanol), o polimorfismo das enzimas que metabolizam o álcool e o estresse oxidativo poderiam ser mecanismos envolvidos na patogênese do dano pelo álcool na mucosa bucal, sendo o estresse oxidativo escolhido como tema do estudo. Uma amostra de 48 ratos Wistar, fêmeas, com 3 meses, foram divididos em 6 grupos (álcool, álcool cessação, álcool vitamina E, controle, tween e vitamina E). O grupo tween recebeu solução de 5% de Tween 80 (veículo da vitamina E) por meio de gavagem enquanto os outros animais receberam solução salina. Após 14 dias os animais foram anestesiados e uma biópsia foi realizada no centro do dorso da língua. Esse material foi utilizado para análise do efeito do consumo agudo de etanol e do co-tratamento com vitamina E em parâmetros de estresse oxidativo (TBARS, grupos carbonil, atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase-SOD e catalase-CAT e relação SOD/CAT). Após 60 dias de experimento, os animais do grupo álcool cessação tiveram o álcool substituído por água. Após 120 dias, os animais foram mortos e as línguas foram removidas. Esse material foi utilizado para a avaliação de parâmetros de estresse oxidativo (TBARS, grupos carbonil, SOD, CAT e relação SOD/CAT, imunoconteúdos da CAT e do Nrf2), da atividade proliferativa (AgNORS) e da possível relação entre ambos. Os animais submetidos ao tratamento agudo com álcool mostraram redução dos níveis de TBARS. A atividade da CAT foi mais alta no grupo álcool vitamina E após o tratamento agudo. O consumo crônico de etanol induziu aumento da atividade proliferativa no epitélio do ventre da língua quando comparado ao grupo controle. Esse efeito foi atenuando pela cessação do consumo. Além disso, houve aumento da atividade da CAT e diminuição dos níveis de TBARS nesse grupo. O grupo álcool vitamina E mostrou maior atividade proliferativa em relação ao grupo vitamina E e maior atividade da SOD, indicando que o co-tratamento com vitamina E não teve efeito protetor nos tecidos linguais. Conclui-se que o aumento da proliferação relacionado ao álcool no epitélio lingual não está associado ao estresse oxidativo. Uma vez que o dano provocado pelo álcool foi revertido, é possível sugerir que o álcool atua como um promotor de câncer bucal. / The aim of the present study was to evaluate the effects of acute and chronic alcohol consumption, alcohol consumption cessation and vitamin E cotreatment on rats tongue mucosa oxidative stress parameters and on tongue epithelium proliferative activity. After to conduce a literature review it was observed that acetaldehyde accumulation (an alcohol metabolite), the polimorphism of alcohol metabolization enzymes and oxidative stress could be mechanisms related to pathogenesis of alcohol damage in oral mucosa, and the former was choosen for the study. Forty-eight Wistar rats, female, 3 months-old were separated into 6 groups (alcohol, alcohol cessation, alcohol vitamin E, control, vitamin E, tween, vitamin E). The tween group received 5% tween 80 (vitamin E vehicle) by gavage, and the other animals received saline. At day 14, the animals were anesthetized and a biopsy was performed on tongue dorsum. In this sample, it was evaluated the acute alcohol consumption and vitamin cotreatment effects on oxidative stress parameters (thiobarbituric acid reactive substances-TBARS, carbonyl groups, superoxide dismutase activity-SOD and catalase activity-CAT and SOD/CAT ratio). After 60 days, 40% (v/v) ethyl alcohol was replaced with water in the alcohol cessation group. Vitamin E was given by gavage to animals in the alcohol/vitamin E and vitamin E groups. After 4 months, the animals were killed and the tongue was removed. Cell proliferation rate was evaluated using AgNOR quantification in histological sections. Oxidative stress parameters (TBARS, carbonyl groups, SOD and CAT, CAT and Nrf2 immunocontent) were quantified in tongue homogenates as well as the association between oxidative parameters and cell proliferation. The animals subjected to acute alcohol treatment showed TBARS decrease. SOD activity was lower and CAT activity was higher in alcohol and vitamin E group after acute treatment. Chronic alcohol consumption induced increase in cell proliferation rates of ventral tongue epithelium when compared to the Control group. This effect was attenuated after alcohol cessation. In addition, an imbalance of superoxide dismutase and catalase activities and decrase in TBARS were found in this group. The alcohol/vitamin E group showed higher proliferation rate than the Vitamin E group, suggesting that vitamin E cotreatment had no protective effects on the tongue tissues. It was concluded that the alcohol-related cell proliferation increase in tongue epithelium is not associated to oxidative stress parameters. Since the alcohol damage was reversible, it is possible to suggest that alcohol acts as an oral cancer promoter.
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Análise de fatores de risco associados à mucosite bucal em pacientes submetidos a trasplante de células progenitoras hematopoiéticas e em pacientes oncológicos pediátricos / Analysis of risk factors associated with oral mucositis in patients undergoing to hematopoietic stem cell transplantation and pediatric oncology patients

Curra, Marina January 2016 (has links)
A mucosite bucal (MB) é uma complicação comum no tratamento do câncer e o desenvolvimento de intervenções efetivas para sua prevenção e tratamento são vistos como prioridade nos cuidados de suporte ao paciente oncológico. O objetivo do presente estudo foi investigar fatores de risco relacionados à incidência de mucosite bucal em pacientes submetidos a transplante de células progenitoras hematopoiéticas (TCPH) e em pacientes oncológicos pediátricos. Foram realizados dois estudos: o primeiro analisando a relação entre a incidência de mucosite bucal e o estado de saúde bucal, neutropenia, leucopenia e níveis de IL-1β em pacientes submetidos ao TCPH; e, o segundo, avaliando a incidência de mucosite bucal em pacientes oncopediátricos submetidos a diferentes protocolos quimioterápicos e sua relação com toxicidade hematológica, hepática e renal. Estudo 1: Foram avaliados 54 pacientes submetidos ao TCPH coletados dados demográficos e de à história médica foram coletados. Todos os pacientes foram avaliados quanto a saúde bucal através da análise do índice de placa (IP), índice gengival (IG), número de dentes cariados, perdidos e obturados (CPOD) e exame da mucosa bucal. Todos os pacientes receberam tratamento dentário e orientações de higiene bucal prévio bem como, fotobiomodulação (FBM) com laser de diodo InGaAlP como protocolo preventivo para mucosite bucal. Os pacientes foram avaliados diariamente desde o condicionamento ate o final do transplante. Avaliações de mucosite bucal, níveis de neutrófilos e leucócitos e análise de IL-1β foram realizados nos períodos de condicionamento, D+3 e D+8. Os pacientes que apresentaram gengivite severa anterior ao condicionamento para o transplante e que apresentaram neutropenia grave e leucopenia mostraram associação com o desenvolvimento OM. Os pacientes com mucosite bucal apresentaram níveis mais baixos de IL-1β. Estudo 2: Foram acompanhados 172 ciclos de quimioterapia realizados em 40 pacientes pediátricos. Dados de toxicidade hematológica (níveis de plaquetas, leucócitos, neutrófilos e hemoglobina), hepática (níveis de bilirrubina, TGO, TGP) e renal (creatinina e uréia) nos períodos D1, D5, D10 e D15 foram coletados. Avaliação do grau de mucosite bucal foi realizado diariamente a partir de D1 até D15. Os pacientes que desenvolveram mucosite receberam FBM 3 vezes por semana como tratamento. Os resultados mostraram que a mucosite bucal em pacientes oncológicos pediátricos tem relação com o tipo de protocolo quimioterápico utilizado, com a diminuição nos níveis de plaquetas, leucócitos e hemoglobina bem como, com o aumento dos níveis de bilirrubina. Os níveis de plaquetas e de bilirrubina podem ser considerados como fatores de risco para predizer o desenvolvimento de mucosite bucal. Conclui-se que ambos os trabalhos vieram a contribuir para a elucidação de fatores envolvidos no desenvolvimiento de mucosite bucal em pacientes submetidos ao TCPH e em pacientes oncopediátricos. / Oral mucositis (OM) is a common complication in cancer treatment. The development of effective interventions for prevention and treatment are seen as priority in supportive care cancer patients. The aim of this study was to investigate risk factors related to the incidence of oral mucositis in patients undergoing to hematopoietic stem cells transplantation (HSCT) and in pediatric oncology patients. Two studies were performed: the first analyzing the relationship between oral mucositis incidence with oral health status, neutropenia, leukopenia, and IL-1β levels in patients undergoing to HPCT; and the second, evaluating the incidence of oral mucositis in pediatric oncological patients undergoing to different chemotherapy protocols and their relationship with toxicity haematological, of liver and of kidney. Study 1: A total of 54 patients undergoing to HSCT were collected demographic data and medical history. All patients were evaluated for the oral health through plaque index (PI), gingival index (GI), number of decayed, missing and filled (DMF) and oral mucosa examination. All patients received prior dental and oral hygiene as well as photobiomodulation (PBM) InGaAlP diode laser as a preventive protocol for oral mucositis. Patients were evaluated daily from the conditioning until the end of transplantation. Reviews of oral mucositis, neutrophil ans leukocytes levels and IL- 1β analysis were performed in periods of conditioning, D+3 and D+8. Patients with previous severe gingivitis to conditioning for transplantation and who had severe neutropenia and leukopenia showed association with OM development. The oral mucositis patients had lower levels of IL-1β. Study 2: Wewre analyzed a total of 172 cycles of chemotherapy conducted in 40 oncological pediatric patients. Haematological toxicity data (levels of platelets, leukocytes, neutrophils, and hemoglobin), liver (bilirubin, GOT, GPT) and renal (creatinine and urea) in the periods D1, D5, D10 and D15 were collected. oral mucositis grade evaluation was performed daily from D1 to D15. Patients who developed oral mucositis received three times a week PBM as treatment. The results showed that oral mucositis in pediatric oncology patients is related to the type of chemotherapy protocol used with the decrease in the levels of platelets, leucocytes and hemoglobin as well as with the increase of the bilirubin level. The levels of platelets and bilirubin may be considered as risk factors to predict the development of oral mucositis. We conclude that both studies contributed to the elucidation of factors involved in the development of oral mucositis in patients undergoing HSCT and pediatric oncology patients.
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Avaliação do tecido conjuntivo de folículos pericoronários, cistos dentígeros e tumores odontogênicos ceratocísticos

Moure, Sabrina Pozatti January 2007 (has links)
O objetivo desse estudo foi avaliar as características do tecido conjuntivo de 11 folículos pericoronários, 12 cistos dentígeros e de 14 tumores odontogênicos ceratocísticos (TOCs). A amostra foi submetida às técnicas de Hematoxilina e Eosina, Tricrômico de Masson, Picrosírius, Direct Blue e Orceína. Tricrômico de Masson foi utilizado para avaliação de diferenças de densidade e de paralelismo das fibras colágenas, bem como presença de infiltrado linfoplasmocitário. Picrosírius serviu para mensuração da quantidade de fibras colágenas; Direct Blue e Orceína, para identificação do sistema de fibras elásticas. Lâminas coradas por essas três últimas técnicas foram visualizadas em microscopia confocal a laser. Os resultados mostraram semelhança entre o folículo pericoronário e o TOC: paralelismo de fibras colágenas arranjadas em um padrão eminentemente denso, podendo conter uma camada de densidade frouxa junto ao tecido epitelial. As cápsulas de cistos dentígeros eram compostas por fibras colágenas desorganizadas, ou não paralelas, em um arranjo frouxo com presença de infiltrado linfoplasmocitário. Não foi observada marcação para fibras do sistema elástico. Com base nos resultados, conclui-se que a cápsula do TOC representa o estroma da lesão, desempenhando função de suporte e que, diferentemente, o tecido conjuntivo do cisto dentígero é parte da resposta inflamatória. / The aim of this study was to evaluate the connective tissue features of pericoronal follicles, dentigerous cysts and keratocystic odontogenic tumor. The sample was submitted to Hematoxylin-eosin, Masson Trichrome, Picrosirius, Direct Blue and Orcein stains. Masson Trichrome was performed to distinguish collagen fibers density and parallelism, as well as chronic infiltrate presence. Picrosirius was performed to collagen fibers quantification; Direct Blue and Orcein, to elastic system fibers identification. Picrosirius, Direct Blue and Orcein staining slides were observed by means confocal laser scanning microscope. Results showed similar features between pericoronal follicle and keratocystic odontogenic tumor: parallel collagen fibers, more tightly packed collagen fibers, and sometimes a soft layer beneath epithelial tissue. Dentigerous cyst capsule was composed by wound collagen fibers, soft packed, associated to chronic inflammatory infiltrate. It was not observed elastic system fibers labeling. Based on results, it was concluded that keratocystic odontogenic tumor capsule represent the lesion stroma, playing a support role. This finding is different from dentigerous cyst where connective tissue is produced by inflammatory response.
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Avaliação dos efeitos do consumo de etanol, da cessação do consumo e do co-tratamento com vitamina E em parâmetros de estresse oxidativo e na atividade proliferativa da língua de ratos

Carrard, Vinícius Coelho January 2008 (has links)
O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos dos consumos agudo e crônico de etanol, da sua cessação e do co-tratamento com vitamina E em parâmetros de estresse oxidativo na mucosa e na atividade proliferativa no epitélio lingual de ratos. Após realizar-se uma revisão de literatura, observou-se que o acúmulo de acetaldeído (um metabólito do etanol), o polimorfismo das enzimas que metabolizam o álcool e o estresse oxidativo poderiam ser mecanismos envolvidos na patogênese do dano pelo álcool na mucosa bucal, sendo o estresse oxidativo escolhido como tema do estudo. Uma amostra de 48 ratos Wistar, fêmeas, com 3 meses, foram divididos em 6 grupos (álcool, álcool cessação, álcool vitamina E, controle, tween e vitamina E). O grupo tween recebeu solução de 5% de Tween 80 (veículo da vitamina E) por meio de gavagem enquanto os outros animais receberam solução salina. Após 14 dias os animais foram anestesiados e uma biópsia foi realizada no centro do dorso da língua. Esse material foi utilizado para análise do efeito do consumo agudo de etanol e do co-tratamento com vitamina E em parâmetros de estresse oxidativo (TBARS, grupos carbonil, atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase-SOD e catalase-CAT e relação SOD/CAT). Após 60 dias de experimento, os animais do grupo álcool cessação tiveram o álcool substituído por água. Após 120 dias, os animais foram mortos e as línguas foram removidas. Esse material foi utilizado para a avaliação de parâmetros de estresse oxidativo (TBARS, grupos carbonil, SOD, CAT e relação SOD/CAT, imunoconteúdos da CAT e do Nrf2), da atividade proliferativa (AgNORS) e da possível relação entre ambos. Os animais submetidos ao tratamento agudo com álcool mostraram redução dos níveis de TBARS. A atividade da CAT foi mais alta no grupo álcool vitamina E após o tratamento agudo. O consumo crônico de etanol induziu aumento da atividade proliferativa no epitélio do ventre da língua quando comparado ao grupo controle. Esse efeito foi atenuando pela cessação do consumo. Além disso, houve aumento da atividade da CAT e diminuição dos níveis de TBARS nesse grupo. O grupo álcool vitamina E mostrou maior atividade proliferativa em relação ao grupo vitamina E e maior atividade da SOD, indicando que o co-tratamento com vitamina E não teve efeito protetor nos tecidos linguais. Conclui-se que o aumento da proliferação relacionado ao álcool no epitélio lingual não está associado ao estresse oxidativo. Uma vez que o dano provocado pelo álcool foi revertido, é possível sugerir que o álcool atua como um promotor de câncer bucal. / The aim of the present study was to evaluate the effects of acute and chronic alcohol consumption, alcohol consumption cessation and vitamin E cotreatment on rats tongue mucosa oxidative stress parameters and on tongue epithelium proliferative activity. After to conduce a literature review it was observed that acetaldehyde accumulation (an alcohol metabolite), the polimorphism of alcohol metabolization enzymes and oxidative stress could be mechanisms related to pathogenesis of alcohol damage in oral mucosa, and the former was choosen for the study. Forty-eight Wistar rats, female, 3 months-old were separated into 6 groups (alcohol, alcohol cessation, alcohol vitamin E, control, vitamin E, tween, vitamin E). The tween group received 5% tween 80 (vitamin E vehicle) by gavage, and the other animals received saline. At day 14, the animals were anesthetized and a biopsy was performed on tongue dorsum. In this sample, it was evaluated the acute alcohol consumption and vitamin cotreatment effects on oxidative stress parameters (thiobarbituric acid reactive substances-TBARS, carbonyl groups, superoxide dismutase activity-SOD and catalase activity-CAT and SOD/CAT ratio). After 60 days, 40% (v/v) ethyl alcohol was replaced with water in the alcohol cessation group. Vitamin E was given by gavage to animals in the alcohol/vitamin E and vitamin E groups. After 4 months, the animals were killed and the tongue was removed. Cell proliferation rate was evaluated using AgNOR quantification in histological sections. Oxidative stress parameters (TBARS, carbonyl groups, SOD and CAT, CAT and Nrf2 immunocontent) were quantified in tongue homogenates as well as the association between oxidative parameters and cell proliferation. The animals subjected to acute alcohol treatment showed TBARS decrease. SOD activity was lower and CAT activity was higher in alcohol and vitamin E group after acute treatment. Chronic alcohol consumption induced increase in cell proliferation rates of ventral tongue epithelium when compared to the Control group. This effect was attenuated after alcohol cessation. In addition, an imbalance of superoxide dismutase and catalase activities and decrase in TBARS were found in this group. The alcohol/vitamin E group showed higher proliferation rate than the Vitamin E group, suggesting that vitamin E cotreatment had no protective effects on the tongue tissues. It was concluded that the alcohol-related cell proliferation increase in tongue epithelium is not associated to oxidative stress parameters. Since the alcohol damage was reversible, it is possible to suggest that alcohol acts as an oral cancer promoter.
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Avaliação estrutural e diagnóstica de três lesões fibrosas da cavidade bucal

Badauy, Cristiano Macabú January 2008 (has links)
O objetivo do presente trabalho é analisar os componentes celulares e de fibras do tecido conjuntivo nas hiperplasias inflamatórias (HI), nos fibromas (F) e na fibromatose gengival hereditária (FGH), além de investigar a imunocompetência e efetuar análises moleculares de pacientes com FGH. Para atingir os objetivos foram desenvolvidos 4 artigos, com diferentes metodologias e universos amostrais. No 1º artigo, pretendeu-se estabelecer critérios microscópicos válidos para diferenciar F e HI. Foram avaliadas em microscópio óptico 136 lesões coradas pela Hematoxilina-eosina (HE) e pelo Tricrômico de Masson quanto às características microscópicas. Os resultados mostraram que uma área central de fibras colágenas dispostas de forma enovelada e mais densa, circundada por uma camada de fibras dispostas de forma paralela são características dos F, enquanto a presença de hiperplasia epitelial, infiltrado inflamatório e fibras colágenas organizadas de forma paralela são características das HI. Tais resultados motivaram o 2º artigo, no qual estudamos 18 lesões de F e 13 de HI, que foram preparadas histologicamente e coradas pelo picrosírius red e pelo direct blue para avaliação quantitativa das fibras colágenas e de fibras do sistema elástico, respectivamente, em microscopia a laser confocal. Os resultados confirmaram a disposição estrutural das fibras colágenas observada no 1º artigo, além de apontarem diferenças nas áreas ocupadas pelas fibras colágenas em todas as regiões estudadas. A fim de proceder a uma avaliação dos componentes fibroso e celular das 3 lesões fibrosas, foi desenvolvido o 3º artigo. Espécimes das 3 lesões foram estudados em microscopia ótica, a fim de avaliar suas populações de fibroblastos e de células inflamatórias e os seguintes componentes fibrosos do tecido conjuntivo: fibras colágenas, sistema de fibras elásticas, fibras reticulares e fibras oxitalânicas. Os resultados mostraram disposição e concentração diferente das fibras colágenas nas 3 lesões e uma maior concentração de fibras reticulares na FGH. A análise dos componentes celulares mostrou um maior número de fibroblastos no F e uma maior contagem de células inflamatórias na HI. A partir do encaminhamento de uma família com FGH, optouse por inclui-la no estudo, tendo em vista serem lesões do mesmo grupo. Com isso, foi desenvolvido um 4º estudo, que utilizou uma avaliação morfológica semelhante à dos 2 artigos anteriormente descritos. Dos pacientes com FGH foi obtido sangue periférico para avaliação da proliferação celular de linfócitos através do teste do MTT e para o sequenciamento do gene SOS-1. Os resultados mostraram hiperplasia epitelial na porção externa da gengiva dos pacientes com FGH, maior concentração de fibras colágenas e poucas células inflamatórias. Os 3 pacientes com FGH não mostraram diferenças no seu índice de proliferação de linfócitos em relação aos controles e não apresentaram a mutação descrita no gene SOS-1 de outras famílias com FGH. Pode se concluir que as 3 lesões apresentam estrutura conjuntiva diferente tanto no aspecto quantitativo quanto na disposição estrutural de seus componentes. / The objective of this study was to analyze the cellular and fibrous components of connective tissue in inflammatory hyperplasia (IH), oral fibroma (OF) and hereditary gingival fibromatosis (HGF), and to investigate the immunocompetence and to perform molecular analysis in HGF patients. To achieve the goals were developed 4 articles, with different methodologies and sample universes. In the 1st article, we intended to establish microscopic criteria to differentiate F and IH. The microscopic characteristics of the lesions (n=136) stained by hematoxylin-eosin (HE) and Masson trichrome were evaluated in an optical microscope. The results showed that a central area of wound collagen fibers and arranged in a higher density, surrounded by a layer of parallel fibers are characteristic of F, while the presence of epithelial hyperplasia, inflammatory infiltrate and parallel collagen fibers are characteristics of HI. These results led the 2nd article, which studied 18 F and 13 and IH, histologically prepared and stained by picrosírius red and direct blue for the direct quantitative assessment of collagen fibers and elastic fibers of the system, respectively, in the confocal laser microscope. The results confirmed the structural arrangement of collagen fibers found in Article 1, and indicate differences in the areas of collagen fibers in all regions studied. In order to evaluate the cellular and fibrous components of the 3 fibrous lesions, was developed the 3rd article. Specimens of the 3 lesions were studied in optical microscopy, to assess their populations of fibroblasts and inflammatory cells and the following components of fibrous connective tissue: collagen fibers, elastic fiber system, reticular fibers and oxytalan fibers. The results showed different arrangement and concentration of collagen fibers in the 3 lesions and a higher concentration of reticular fibers in HGF. The analysis of cellular components showed a greater number of fibroblasts in F and a higher count of inflammatory cells in IH. With the identification of a family with HGF, we chose to include it in the study because the lesions belong to the group of benign fibrous lesions. With that, it developed a 4th study, which used a similar morphologic evaluation of the 2 articles described above. Periferic blood was extracted from the HGF patients in order to determine the proliferative capacity of the peripheral lymphocytes, by the MTT test, and in order to sequence the SOS1 gene. The 3 HGF affected patients did not present the described mutation for the SOS1 gene, and the lymphocyte proliferative capacity in HGF patients was similar to those on controls. The results showed epithelial hyperplasia in the outer portion of the gingiva of patients with HGF, greater concentration of collagen fibers and few inflammatory cells. We can conclude that the 3 lesions present a different connective structure, considering both the quantitative aspect and the architectural disposition of their components.
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Lesões bucais em pacientes pediátricos : estudo retrospectivo de 620 biópsias registradas no Laboratório de Patologia Bucal da Universidade Federal de Uberlândia-MG-Brasil

Moreira, Marília Rodrigues 28 August 2006 (has links)
At childhood, specifically, dentistry has been restricted to dentition and periodontal tissues maintenance, which is basically evidenced by caries, periodontal illness and malocclusion prevention and treatment. This approach leaves lacunae as to diagnosis and treatment of soft and hard tissues lesions. Studies aiming this knowledge are sparse, restricted to that epidemiological ones of population database or isolated clinical cases reports. The aim of this study was to perform an epidemiological retrospective study of oral illness at pediatric age, based on diagnosed cases searched from Uberlândia s Federal University Oral Pathology Laboratory between 1978 and 2004 periods. For this study 7292 recorded cases were obtained in this period (27 years) from Laboratory records. From the total, 8.5% of the cases, corresponding to 620 biopsies, matched limit age criteria (0-14 years old) and were located on oral tissues. For its ranking, a modified Happonen et al. (1982) criteria, grouping lesions in 10 categories. Our results evidenced that major of cases were located in the older group between 10-14 years (375/620), females were more affected (356/620) and lower lip was the most frequent location (198/620). Ten recognized categories from samples presented the following frequency: hyperplasic and soft tissue reaction lesions (20.2%); soft tissue benign tumors (7.0%); oral mucosa lesions (3.4%); maxillary and oral soft tissue cysts (14.4%); periapical and fibrous scar illness (4.2%); odontogenic tumors (6.1%); bone lesions (2.7%); salivary glands lesions (35.5%); malign lesions (0.9%) and normal tissue and dental specimens (5.5%). Major number of lesions was found on salivary glands lesions group (35.5%), hyperplasic and soft tissue reaction lesions (20.2%) and maxillary and soft tissues cysts (14.4%). Mucocele was the most prevalent entity (33.7%) in all study followed by dentygerous cyst (6.8%) and fibrous hyperplasia (5.3%). Twelve most frequent lesions were responsible for 74% of the whole sample. / Na infância, especificamente, a prática odontológica tem se restringido aos cuidados com a preservação da dentição e dos tecidos periodontais, expressa basicamente pela prevenção e tratamento da cárie, doença periodontal e má-oclusão, deixando uma lacuna quanto ao diagnóstico e tratamento das lesões de tecidos moles e duros. Os estudos objetivando este conhecimento são esparsos, limitando-se àqueles de caráter epidemiológico de base populacional ou a descrição de casos clínicos isolados. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo epidemiológico retrospectivo das doenças bucais em idade pediátrica, baseado no levantamento dos casos diagnosticados no Laboratório de Patologia Bucal da Universidade Federal de Uberlândia no período compreendido entre 1978 e 2004. Para tanto, foram levantados neste período (27 anos) 7292 casos registrados nos arquivos do Laboratório. Deste total, 8,5% dos casos, correspondendo a 620 biópsias, satisfizeram os critérios da faixa etária limítrofe (0-14 anos) e de situarem-se nos tecidos bucais. Para sua classificação, foram utilizados os critérios de Happonen et al (1982) com pequenas modificações, agrupando-as em 10 categorias. Nossos resultados mostram que a maioria dos casos se concentrou no grupo mais velho, ou seja entre 10-14 anos (375/620), o sexo feminino foi o mais afetado (356/620) e o lábio inferior foi a localização mais freqüente (198/620). As 10 categorias identificadas na amostra apresentaram a seguinte freqüência: lesões hiperplásicas e reacionais de tecidos moles (20,2%); tumores benignos dos tecidos moles (7,0%); lesões da mucosa oral (3,4%); cistos dos maxilares e tecidos moles orais (14,4%); doenças periapicais e cicatriz fibrosa (4,2%); tumores odontogênicos (6,1%); lesões ósseas (2,7%); lesões de glândulas salivares (35,5%); lesões malignas (0,9%) e espécimes dentais e tecidos normais (5,5%). O maior número de lesões foi encontrado nos grupos de lesões de glândulas salivares (35,5%), lesões hiperplásicas e reacionais de tecidos moles (20,2%) e cistos dos maxilares e tecidos moles (14,4%). A mucocele foi a entidade mais prevalente (33,7%) em todo o estudo seguida pelo cisto dentígero (6,8%) e hiperplasia fibrosa (5,3%). As doze lesões mais freqüentes foram responsáveis por 74% de toda a amostra. / Mestre em Odontologia
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O papel da UPR (Unfolded Protein Response) na resistência a drogas de céluas endoteliais em resposta ao estresse causado pelo pH ácido tumoral

Visioli, Fernanda January 2011 (has links)
A terapia antiangiogênica surgiu como uma alternativa promissora para o tratamento do câncer. No entanto, evidências recentes mostram que as células endoteliais isoladas diretamente de um tumor maligno são mais resistentes a diferentes drogas do que as células endoteliais presentes no mesmo tecido normal. Essas diferenças podem ser atribuídas em parte à adaptação das células endoteliais ao microambiente tumoral. Uma característica singular do microambiente tumoral é a consistente acidificação do meio extracelular, cujos efeitos nas células endoteliais não são conhecidos. Acidez extracelular pode alterar múltiplas funções biológicas, causar estresse do retículo endoplasmático (RE) e ativação da Unfolded Protein Response (UPR). Células endoteliais humanas primárias de derme (HDMEC) cultivadas em pH 6.4, ajustado tanto com ácido lático tanto com ácido clorídrico, apresentaram aumento da expressão de proteínas relacionadas à UPR, como GRP78, ATF4, elf2α fosforilada e aumento na clivagem do mRNA de XBP1. Nessas condições massiva morte celular ocorreu após 48 horas. Em contrapartida, quando as células endoteliais eram expostas à acidez crônica não-letal com pH 7.0 durante sete dias, essas foram capazes de se adaptar coincidentemente com um aumento da expressão da proteína GRP78 Após sete dias sob pH 7.0, as células HDMEC apresentaram maior resistência à morte celular quando tratadas com as drogas Etoposide, Adriamicina e Sunitinib em doses que variavam entre 0.0025μM a 100μM. O silenciamento do gene GRP78 com ShRNA reverteu esse fenótipo resistente. Para determinar os níveis de UPR in vivo utilizou-se captura por microdissecção à laser de células endoteliais em lâminas histológicas de 14 carcinomas espinocelulares bucais. Observou-se um aumento significativo dos níveis de mRNA de GRP78, ATF4 e CHOP em células endoteliais dos tumores quando comparadas a células endoteliais primárias (HDMEC). Além do mais, células endoteliais tumorais apresentaram intensa imunomarcação para GRP78 comparativamente a células endoteliais de mucosa bucal normal. A acidez, uma importante fonte de estresse no microambiente tumoral, pode ativar uma UPR adaptativa em células endoteliais. Aumento da expressão de GRP78 em células endoteliais é associado com maior resistência a drogas quimioterápicas. Os resultados sugerem que a resistência mediada pela UPR pode contribuir com o insucesso terapêutico na resposta a drogas antitumorais. / Antiangiogenic therapy has emerged as a promising alternative for cancer treatment. However, growing evidence has shown that endothelial cells isolated directly from malignant tumors are more resistant to different drugs than endothelial cells from normal tissues. These differences may due to the adaptation of endothelial cells to the tumor microenvironment. A unique feature of tumor microenvironment is the consistent acidification of the extracellular environment, whose effects on endothelial cells are not known. Extracellular acidity can alter multiple biological functions, including endoplasmic reticulum stress and activation of the Unfolded Protein Response (UPR). Primary human dermal microvascular endothelial cells (HDMEC) cultured at medium pH 6.4, adjusted with either lactic acid or either hydrochloric acid, showed strong up-regulation of the UPR-related proteins: GRP78, ATF4, phospho-elf2α and increased XBP1 mRNA splicing. However massive cell death occurred after 48 hours. In contrast, when endothelial cells were exposed to chronic nonlethal acidic stress at pH 7.0 for up to seven days, cells were able to adapt, coincidental with a marked increase in GRP78 protein expression. After 7 days at pH 7.0, HDMEC cells showed increased resistance to cell death when exposed to Etoposide, Adriamycin and Sunitinib at doses ranging from 0.0025μM to 100μM. Knockdown of GRP78 by shRNA reversed the resistance phenotype. To determine the levels of UPR in vivo, laser capture microdissection of endothelial cells from oral squamous cell carcinomas biopsies was done. There is a significant increase in mRNA levels of GRP78, ATF4 and CHOP on endothelial cells of tumors compared to untreated primary endothelial cells (HDMEC). Moreover, tumor 16 endothelial cells showed strong GRP78 immunostaining compared to endothelial cells from normal oral mucosa. Low pH, an important source of cellular stress in the tumor microenvironment, can activate an adaptive UPR response in endothelial cells. Increased expression of GRP78 in endothelial cells is associated with chemoresistance. The results suggest that UPR-mediated resistance may contribute to therapeutic failures in response to anticancer drugs.
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Análise da atividade proliferativa e da perda de heterozigosidade no lócus 9p21 da mucosa bucal de indivíduos expostos a carcinógenos, com leucoplasias e com câncer bucal

Martelli, Francine Trommer January 2015 (has links)
A carcinogênese na cavidade bucal é um processo de múltiplas etapas, apresentando alterações progressivas sobre o genoma celular. Portanto, o desenvolvimento do câncer na mucosa bucal muitas vezes é precedido por uma lesão potencialmente maligna. Os principais fatores de risco para o câncer bucal são o consumo de álcool e tabaco. O desafio atual é a busca de biomarcadores que demonstrem essas alterações precocemente, para que possam ser identificados os indivíduos de maior risco para o desenvolvimento do câncer bucal. Uma das primeiras alterações no processo de carcinogênese é o aumento da atividade proliferativa celular, geralmente causado por mutações nos genes que controlam o ciclo celular. O gene CDKN2A, localizado no lócus 9p21, é um gene comumente mutado nos cânceres humanos e codifica a proteína p16, que desempenha um papel crítico na regulação do ciclo celular. O objetivo deste trabalho foi avaliar a frequência de perda de heterozigosidade no lócus 9p21 e a atividade proliferativa celular na carcinogênese bucal, assim como avaliar a possibilidade de utilização da citopatologia bucal como ferramenta para coleta e análise de DNA. Para tal finalidade foi realizada a coleta citopatológica de indivíduos que foram divididos nos seguintes grupos: controle (n=24), álcool-fumo (n=26), leucoplasia (n=13) e grupo carcinoma (n=14). A partir do raspado citológico foi confeccionada uma lâmina para impregnação por prata e análise de AgNOR. O restante das células foi utilizado para extração do DNA para amplificação por PCR e sequenciamento. Observamos que os parâmetros de AgNOR e a frequência de mutações no lócus 9p21 foram maiores nos grupos expostos aos carcinógenos e com lesões em relação ao controle, porém sem diferenças estatisticamente significativas. O DNA obtido mostrou-se satisfatório em relação à concentração e à pureza. Os pacientes que apresentavam mutação em 9p21 apresentaram também maior velocidade de proliferação em relação aos pacientes sem mutações, embora essa diferença não tenha sido estatisticamente significativa. Concluímos que a citopatologia é um método útil para avaliação da atividade proliferativa e de mutações genéticas em pacientes com risco para transformação maligna em relação ao câncer bucal. / The carcinogenesis in the oral cavity is a multistep process, with progressive changes on the cellular genome. Therefore, the development of cancer in the oral mucosa is often preceded by a potentially malignant lesion. The main risk factors for oral cancer are alcohol and tobacco intake. The current challenge is the search for biomarkers that demonstrate these early changes, so higher risk individuals to the development of oral cancer can be identified. One of the earliest changes in the carcinogenesis process is the enhancement of cell proliferative activity, usually caused by mutations in cell cycle control genes. The CDKN2A gene, located in the 9p21 locus, is a commonly mutated gene in human cancers and encodes the p16 protein, which plays a critical role in cell cycle regulation. The objective of this study was to evaluate the frequency of loss of heterozygosity in the 9p21 locus and the cell proliferative activity in oral carcinogenesis. Moreover, to assess the possibility of using oral cytology as a tool for collecting and analyzing DNA. For this purpose was held cytopathologic collection of patients who were divided into the following groups: control (n=24), alcohol-smoking (n=26), leukoplakia (n=13) and carcinoma group (n= 4). From the cytology brush was made a slide for silver impregnation and AgNOR analysis. The remaining cells were used for DNA extraction, followed by PCR amplification and sequencing. We observed that the AgNOR parameters and the frequency of 9p21 locus mutations were higher in the groups exposed to carcinogens and injuries in the control, however without statistically significant differences. The DNA obtained was satisfactory in respect of concentration and purity. The patients with mutation in 9p21 also showed increased speed proliferation compared to patients without mutations, although this difference was not statistically significant. We conclude that the cytopathology is a useful method to evaluate the proliferative activity and gene mutations in patients with risk for malignant transformation to oral cancer.
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Condição dental, periodontal e de higiene de um grupo de mulheres brasileiras com cancer de mama / Dental, periodontal and hygiene condition of a group of brazilian women with breast cancer

Tojal, Fernanda Raquel Vieira 17 December 2007 (has links)
Orientadores: Fatima Bottcher-Luiz, Luiz Carlos Teixeira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-10T01:15:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tojal_FernandaRaquelVieira_M.pdf: 1754272 bytes, checksum: 82f54794adb16d64243107a9cab5bd78 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: Introdução: A saúde bucal de pacientes com câncer pode afetar de modo adverso o curso do seu tratamento, exigindo condutas bem estabelecidas de pré-tratamento bucal, através de avaliações dentárias e estabilização dos problemas bucais. Objetivo: Avaliar a condição de saúde bucal prévia à quimioterapia, em um grupo de mulheres com câncer de mama atendido em hospital da rede pública de Campinas, São Paulo. Sujeitos e métodos: No período de 2005 a 2007, foram realizadas palestras informativas sobre as indicações do tratamento odontológico curativo e preventivo, frente às complicações freqüentes, da quimioterapia. Entre as interessadas que participavam do programa de reabilitação em câncer de mama do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas (CAISM/Unicamp), 43 mulheres foram encaminhadas para o Serviço de Odontologia da instituição e investigadas segundo sua condição dental, periodontal e de higiene bucal, utilizando-se para talo índice de Condição Dental e Necessidade de Tratamento; índice Periodontal Comunitário e índice de Higiene Oral Simplificado. Resultados e discussão: Os problemas bucais foram identificados e as medidas profiláticas realizadas, segundo procedimentos preconizados para este estudo. A idade média das mulheres atendidas foi de 52,5 anos, sendo que 70% possuíam tumores em estádios clínicos 11 e 111. Na avaliação odontológica, 9,5% das participantes apresentavam bolsas peridontais profundas e 60% evidenciavam um nível regular de higiene oral. O valor médio de CPO-D foi de 23,5 dentes, salientando-se que os dentes ausentes contribuíram diretamente para a baixa prevalência e severidade de doenças bucais. Conseqüentemente, foi considerado reduzido o volume de procedimentos odontológicos necessários à adequação bucal, o que exigiu, em média, três consultas odontológicas. Verificou-se que 51 % das mulheres tiveram sua última consulta há mais de três anos, evidenciando dificuldades importantes nesse sentido. Conclusão: As mulheres da amostra apresentaram baixa prevalência de cárie dental e de doença periodontal avançada devido ao grande número de dentes ausentes, exigindo procedimentos odontológicos de baixa complexidade para o seu controle. A condição de higiene oral verificada foi regular / Abstract: Introduction: The oral health of cancer patients can affect the course of their treatment in the adverse way demanding established practices of oral pretreatment, through dental evaluations and oral problems stabilization. Objective: This study aims to evaluate the oral health status, prior to the chemotherapy of a group of breast cancer patients attended in a public hospital of Campinas, São Paulo. Citizens and method: From 2005 to 2007, informative lectures about the indication of preventive and curative oral care due to the frequent chemotherapy complications had been carried out. Amongst the interested women, who were members of the programme of breast cancer whitewashing of the Integral Attention to the Woman's Health Care Center of the State University of Campinas (CAISM/Unicamp), 43 women were headed for the dentistry service of the institution and investigated according to their Dental Condition and Necessity of Treatment Index (OMS, 1999), Community Periodontallndex (OMS, 1999) and the Simplified Oral Hygiene Index (Spolky, 1997). Results and discussion: The oral problems were identified and the prophylatic measures were accomplished. According to the women average age, was 52,5 years, 70% presented TNM Stage 11 and 111 disease. The sample presented a mean value of CPO-D of 23,5 teeth, 9,5% of the women presented deep periodontal pockets and 60% of them presented regular levei of oral hygiene. The great number. of absent tooth verified contributed to the low prevalence and severity of oral iIInesses and, consequently it was considered the reduction of the volume of dental pretherapy procedures for its handling which demanded, in average, 3 consultations. It was verified that 51,4% of the women had had their last dentist appointment more than 3 years ago, evidencing important difficulties this way. Conclusion: These women presented low prevalent tooth decay and advanced periodontal disease due to the great number of absent tooth, demanding low complexity dental procedures. The oral hygiene condition verified was regular / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia
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Análise da atividade proliferativa e da perda de heterozigosidade no lócus 9p21 da mucosa bucal de indivíduos expostos a carcinógenos, com leucoplasias e com câncer bucal

Martelli, Francine Trommer January 2015 (has links)
A carcinogênese na cavidade bucal é um processo de múltiplas etapas, apresentando alterações progressivas sobre o genoma celular. Portanto, o desenvolvimento do câncer na mucosa bucal muitas vezes é precedido por uma lesão potencialmente maligna. Os principais fatores de risco para o câncer bucal são o consumo de álcool e tabaco. O desafio atual é a busca de biomarcadores que demonstrem essas alterações precocemente, para que possam ser identificados os indivíduos de maior risco para o desenvolvimento do câncer bucal. Uma das primeiras alterações no processo de carcinogênese é o aumento da atividade proliferativa celular, geralmente causado por mutações nos genes que controlam o ciclo celular. O gene CDKN2A, localizado no lócus 9p21, é um gene comumente mutado nos cânceres humanos e codifica a proteína p16, que desempenha um papel crítico na regulação do ciclo celular. O objetivo deste trabalho foi avaliar a frequência de perda de heterozigosidade no lócus 9p21 e a atividade proliferativa celular na carcinogênese bucal, assim como avaliar a possibilidade de utilização da citopatologia bucal como ferramenta para coleta e análise de DNA. Para tal finalidade foi realizada a coleta citopatológica de indivíduos que foram divididos nos seguintes grupos: controle (n=24), álcool-fumo (n=26), leucoplasia (n=13) e grupo carcinoma (n=14). A partir do raspado citológico foi confeccionada uma lâmina para impregnação por prata e análise de AgNOR. O restante das células foi utilizado para extração do DNA para amplificação por PCR e sequenciamento. Observamos que os parâmetros de AgNOR e a frequência de mutações no lócus 9p21 foram maiores nos grupos expostos aos carcinógenos e com lesões em relação ao controle, porém sem diferenças estatisticamente significativas. O DNA obtido mostrou-se satisfatório em relação à concentração e à pureza. Os pacientes que apresentavam mutação em 9p21 apresentaram também maior velocidade de proliferação em relação aos pacientes sem mutações, embora essa diferença não tenha sido estatisticamente significativa. Concluímos que a citopatologia é um método útil para avaliação da atividade proliferativa e de mutações genéticas em pacientes com risco para transformação maligna em relação ao câncer bucal. / The carcinogenesis in the oral cavity is a multistep process, with progressive changes on the cellular genome. Therefore, the development of cancer in the oral mucosa is often preceded by a potentially malignant lesion. The main risk factors for oral cancer are alcohol and tobacco intake. The current challenge is the search for biomarkers that demonstrate these early changes, so higher risk individuals to the development of oral cancer can be identified. One of the earliest changes in the carcinogenesis process is the enhancement of cell proliferative activity, usually caused by mutations in cell cycle control genes. The CDKN2A gene, located in the 9p21 locus, is a commonly mutated gene in human cancers and encodes the p16 protein, which plays a critical role in cell cycle regulation. The objective of this study was to evaluate the frequency of loss of heterozygosity in the 9p21 locus and the cell proliferative activity in oral carcinogenesis. Moreover, to assess the possibility of using oral cytology as a tool for collecting and analyzing DNA. For this purpose was held cytopathologic collection of patients who were divided into the following groups: control (n=24), alcohol-smoking (n=26), leukoplakia (n=13) and carcinoma group (n= 4). From the cytology brush was made a slide for silver impregnation and AgNOR analysis. The remaining cells were used for DNA extraction, followed by PCR amplification and sequencing. We observed that the AgNOR parameters and the frequency of 9p21 locus mutations were higher in the groups exposed to carcinogens and injuries in the control, however without statistically significant differences. The DNA obtained was satisfactory in respect of concentration and purity. The patients with mutation in 9p21 also showed increased speed proliferation compared to patients without mutations, although this difference was not statistically significant. We conclude that the cytopathology is a useful method to evaluate the proliferative activity and gene mutations in patients with risk for malignant transformation to oral cancer.

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