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N?veis de cortisol salivar, grau de estresse e de ansiedade em indiv?duos com s?ndrome de ard?ncia bucalAmen?bar, Jos? Miguel 18 August 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-08-18 / A s?ndrome da ard?ncia bucal ? definida como uma doen?a complexa, que se caracteriza pela manifesta??o de sintomas de ard?ncia na cavidade bucal e l?bios, estando a mucosa clinicamente normal. A sua etiologia ? desconhecida, entretanto, fatores psicol?gicos, como o estresse e a ansiedade, s?o apontados como poss?veis agentes etiol?gicos. O cortisol, tamb?m conhecido como hidrocortisona, ? o principal horm?nio na modula??o do sistema de estresse, e a sua associa??o com esta s?ndrome nunca foi realizada. O objetivo do presente trabalho foi avaliar os n?veis de cortisol, estresse e ansiedade de pacientes portadores de s?ndrome de ard?ncia bucal (SAB). Foi realizado um estudo caso-controle com uma amostra constitu?da por 60 pessoas divididas em: grupo de pacientes portadores de SAB, e grupo controle. Foram realizados em todos os pacientes a anamnese, o exame f?sico, sialometria, aplica??o dos invent?rios de estresse de Lipp e de ansiedade de Beck, assim como coleta de saliva durante 3 per?odos diferentes do dia para an?lise do cortisol salivar. A an?lise dos resultados mostrou que no grupo SAB houve diferen?a estat?stica significativa no que diz respeito ? xerostomia, por?m, nenhum dos grupos apresentaram os fluxos salivares de repouso e estimulado reduzidos. N?o houve diferen?a quanto aos n?veis de ansiedade ou estresse, por?m os n?veis de cortisol salivar dos pacientes do grupo SAB foram estatisticamente maiores (p= 0,0008) quando comparados com o grupo controle. Tamb?m foi verificado que n?veis de cortisol salivar acima de 11,30nmol/L/h possuem um Odds Ratio de 4,0 [95%IC (1,37 - 11,70)]. Os resultados sugerem que os n?veis elevados de cortisol est?o associados ? presen?a da s?ndrome da ard?ncia bucal.
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Desenvolvimento de um sistema de laudos histopatológicos baseado na plataforma microsoft .net 2.0 /Gomes, Mário Augusto. January 2011 (has links)
Resumo: O objetivo deste trabalho foi desenvolver um sistema informatizado de laudos histopatológicos baseado na plataforma .NET 2.0. Este software construído para o Sistema Operacional Microsoft Windows® utilizou a plataforma Microsoft Framework® 2.0 com a camada de resistência de dados Microsoft SQL Server® 2005. Outros recursos como Microsoft Report View® foram utilizados como ferramenta para geração de relatórios estatísticos, sócio-epidemiológicos e de gerenciamento do serviço de exames anatomopatológicos da Faculdade de Odontologia de São José dos Campos - UNESP. Para a realização deste software foram levantadas, na literatura, pesquisas nas áreas de Engenharia de Software, Patologia Bucal, Tecnologia da Informação e Comunicação em Saúde, Gestão em Serviços de Saúde, Sistema de Informação em Saúde, Diagnóstico Oral e Técnicas de Programação. O software desenvolvido teve a finalidade de suprir a demanda acadêmica na produção científica e aprimorar o serviço prestado à comunidade, além de constituir-se numa ferramenta pedagógica para os alunos da Pós-graduação em Biopatologia Bucal, Área Patologia. / Abstract: The objective of this study was to develop a computerized system based on Microsoft NET 2.0, using histopathological examinations.This software built for Microsoft Windows operating system used the Microsoft ® Framework ® 2.0 with a layer of resistance to Microsoft SQL Server ® 2005. Other features like Microsoft Report View ® was used as a tool for generating statistical reports, epidemiological and social-service management of pathological examinations of the Faculty of Dentistry of São José dos Campos - UNESP. For the realization of this software have been raised in the literature research in the areas of Software Engineering, Oral Pathology, Information Technology and Communication in Health, Health Services Management, Information Technology in Health, Oral Diagnosis and Programming Techniques. The developed software was designed to meet the demand in the academic scientific production and improve service to the community, and building up a teaching tool for students of the Postgraduate Dental Biopathology Area Pathology. / Orientador: Yasmin Rodarte Carvalho / Coorientador: Luiz Eduardo Blumer Rosa / Banca: Decio dos Santos Pinto Júnior / Banca: Ivan Torres Pisa / Mestre
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Avaliação estrutural e diagnóstica de três lesões fibrosas da cavidade bucalBadauy, Cristiano Macabú January 2008 (has links)
O objetivo do presente trabalho é analisar os componentes celulares e de fibras do tecido conjuntivo nas hiperplasias inflamatórias (HI), nos fibromas (F) e na fibromatose gengival hereditária (FGH), além de investigar a imunocompetência e efetuar análises moleculares de pacientes com FGH. Para atingir os objetivos foram desenvolvidos 4 artigos, com diferentes metodologias e universos amostrais. No 1º artigo, pretendeu-se estabelecer critérios microscópicos válidos para diferenciar F e HI. Foram avaliadas em microscópio óptico 136 lesões coradas pela Hematoxilina-eosina (HE) e pelo Tricrômico de Masson quanto às características microscópicas. Os resultados mostraram que uma área central de fibras colágenas dispostas de forma enovelada e mais densa, circundada por uma camada de fibras dispostas de forma paralela são características dos F, enquanto a presença de hiperplasia epitelial, infiltrado inflamatório e fibras colágenas organizadas de forma paralela são características das HI. Tais resultados motivaram o 2º artigo, no qual estudamos 18 lesões de F e 13 de HI, que foram preparadas histologicamente e coradas pelo picrosírius red e pelo direct blue para avaliação quantitativa das fibras colágenas e de fibras do sistema elástico, respectivamente, em microscopia a laser confocal. Os resultados confirmaram a disposição estrutural das fibras colágenas observada no 1º artigo, além de apontarem diferenças nas áreas ocupadas pelas fibras colágenas em todas as regiões estudadas. A fim de proceder a uma avaliação dos componentes fibroso e celular das 3 lesões fibrosas, foi desenvolvido o 3º artigo. Espécimes das 3 lesões foram estudados em microscopia ótica, a fim de avaliar suas populações de fibroblastos e de células inflamatórias e os seguintes componentes fibrosos do tecido conjuntivo: fibras colágenas, sistema de fibras elásticas, fibras reticulares e fibras oxitalânicas. Os resultados mostraram disposição e concentração diferente das fibras colágenas nas 3 lesões e uma maior concentração de fibras reticulares na FGH. A análise dos componentes celulares mostrou um maior número de fibroblastos no F e uma maior contagem de células inflamatórias na HI. A partir do encaminhamento de uma família com FGH, optouse por inclui-la no estudo, tendo em vista serem lesões do mesmo grupo. Com isso, foi desenvolvido um 4º estudo, que utilizou uma avaliação morfológica semelhante à dos 2 artigos anteriormente descritos. Dos pacientes com FGH foi obtido sangue periférico para avaliação da proliferação celular de linfócitos através do teste do MTT e para o sequenciamento do gene SOS-1. Os resultados mostraram hiperplasia epitelial na porção externa da gengiva dos pacientes com FGH, maior concentração de fibras colágenas e poucas células inflamatórias. Os 3 pacientes com FGH não mostraram diferenças no seu índice de proliferação de linfócitos em relação aos controles e não apresentaram a mutação descrita no gene SOS-1 de outras famílias com FGH. Pode se concluir que as 3 lesões apresentam estrutura conjuntiva diferente tanto no aspecto quantitativo quanto na disposição estrutural de seus componentes. / The objective of this study was to analyze the cellular and fibrous components of connective tissue in inflammatory hyperplasia (IH), oral fibroma (OF) and hereditary gingival fibromatosis (HGF), and to investigate the immunocompetence and to perform molecular analysis in HGF patients. To achieve the goals were developed 4 articles, with different methodologies and sample universes. In the 1st article, we intended to establish microscopic criteria to differentiate F and IH. The microscopic characteristics of the lesions (n=136) stained by hematoxylin-eosin (HE) and Masson trichrome were evaluated in an optical microscope. The results showed that a central area of wound collagen fibers and arranged in a higher density, surrounded by a layer of parallel fibers are characteristic of F, while the presence of epithelial hyperplasia, inflammatory infiltrate and parallel collagen fibers are characteristics of HI. These results led the 2nd article, which studied 18 F and 13 and IH, histologically prepared and stained by picrosírius red and direct blue for the direct quantitative assessment of collagen fibers and elastic fibers of the system, respectively, in the confocal laser microscope. The results confirmed the structural arrangement of collagen fibers found in Article 1, and indicate differences in the areas of collagen fibers in all regions studied. In order to evaluate the cellular and fibrous components of the 3 fibrous lesions, was developed the 3rd article. Specimens of the 3 lesions were studied in optical microscopy, to assess their populations of fibroblasts and inflammatory cells and the following components of fibrous connective tissue: collagen fibers, elastic fiber system, reticular fibers and oxytalan fibers. The results showed different arrangement and concentration of collagen fibers in the 3 lesions and a higher concentration of reticular fibers in HGF. The analysis of cellular components showed a greater number of fibroblasts in F and a higher count of inflammatory cells in IH. With the identification of a family with HGF, we chose to include it in the study because the lesions belong to the group of benign fibrous lesions. With that, it developed a 4th study, which used a similar morphologic evaluation of the 2 articles described above. Periferic blood was extracted from the HGF patients in order to determine the proliferative capacity of the peripheral lymphocytes, by the MTT test, and in order to sequence the SOS1 gene. The 3 HGF affected patients did not present the described mutation for the SOS1 gene, and the lymphocyte proliferative capacity in HGF patients was similar to those on controls. The results showed epithelial hyperplasia in the outer portion of the gingiva of patients with HGF, greater concentration of collagen fibers and few inflammatory cells. We can conclude that the 3 lesions present a different connective structure, considering both the quantitative aspect and the architectural disposition of their components.
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O papel da UPR (Unfolded Protein Response) na resistência a drogas de céluas endoteliais em resposta ao estresse causado pelo pH ácido tumoralVisioli, Fernanda January 2011 (has links)
A terapia antiangiogênica surgiu como uma alternativa promissora para o tratamento do câncer. No entanto, evidências recentes mostram que as células endoteliais isoladas diretamente de um tumor maligno são mais resistentes a diferentes drogas do que as células endoteliais presentes no mesmo tecido normal. Essas diferenças podem ser atribuídas em parte à adaptação das células endoteliais ao microambiente tumoral. Uma característica singular do microambiente tumoral é a consistente acidificação do meio extracelular, cujos efeitos nas células endoteliais não são conhecidos. Acidez extracelular pode alterar múltiplas funções biológicas, causar estresse do retículo endoplasmático (RE) e ativação da Unfolded Protein Response (UPR). Células endoteliais humanas primárias de derme (HDMEC) cultivadas em pH 6.4, ajustado tanto com ácido lático tanto com ácido clorídrico, apresentaram aumento da expressão de proteínas relacionadas à UPR, como GRP78, ATF4, elf2α fosforilada e aumento na clivagem do mRNA de XBP1. Nessas condições massiva morte celular ocorreu após 48 horas. Em contrapartida, quando as células endoteliais eram expostas à acidez crônica não-letal com pH 7.0 durante sete dias, essas foram capazes de se adaptar coincidentemente com um aumento da expressão da proteína GRP78 Após sete dias sob pH 7.0, as células HDMEC apresentaram maior resistência à morte celular quando tratadas com as drogas Etoposide, Adriamicina e Sunitinib em doses que variavam entre 0.0025μM a 100μM. O silenciamento do gene GRP78 com ShRNA reverteu esse fenótipo resistente. Para determinar os níveis de UPR in vivo utilizou-se captura por microdissecção à laser de células endoteliais em lâminas histológicas de 14 carcinomas espinocelulares bucais. Observou-se um aumento significativo dos níveis de mRNA de GRP78, ATF4 e CHOP em células endoteliais dos tumores quando comparadas a células endoteliais primárias (HDMEC). Além do mais, células endoteliais tumorais apresentaram intensa imunomarcação para GRP78 comparativamente a células endoteliais de mucosa bucal normal. A acidez, uma importante fonte de estresse no microambiente tumoral, pode ativar uma UPR adaptativa em células endoteliais. Aumento da expressão de GRP78 em células endoteliais é associado com maior resistência a drogas quimioterápicas. Os resultados sugerem que a resistência mediada pela UPR pode contribuir com o insucesso terapêutico na resposta a drogas antitumorais. / Antiangiogenic therapy has emerged as a promising alternative for cancer treatment. However, growing evidence has shown that endothelial cells isolated directly from malignant tumors are more resistant to different drugs than endothelial cells from normal tissues. These differences may due to the adaptation of endothelial cells to the tumor microenvironment. A unique feature of tumor microenvironment is the consistent acidification of the extracellular environment, whose effects on endothelial cells are not known. Extracellular acidity can alter multiple biological functions, including endoplasmic reticulum stress and activation of the Unfolded Protein Response (UPR). Primary human dermal microvascular endothelial cells (HDMEC) cultured at medium pH 6.4, adjusted with either lactic acid or either hydrochloric acid, showed strong up-regulation of the UPR-related proteins: GRP78, ATF4, phospho-elf2α and increased XBP1 mRNA splicing. However massive cell death occurred after 48 hours. In contrast, when endothelial cells were exposed to chronic nonlethal acidic stress at pH 7.0 for up to seven days, cells were able to adapt, coincidental with a marked increase in GRP78 protein expression. After 7 days at pH 7.0, HDMEC cells showed increased resistance to cell death when exposed to Etoposide, Adriamycin and Sunitinib at doses ranging from 0.0025μM to 100μM. Knockdown of GRP78 by shRNA reversed the resistance phenotype. To determine the levels of UPR in vivo, laser capture microdissection of endothelial cells from oral squamous cell carcinomas biopsies was done. There is a significant increase in mRNA levels of GRP78, ATF4 and CHOP on endothelial cells of tumors compared to untreated primary endothelial cells (HDMEC). Moreover, tumor 16 endothelial cells showed strong GRP78 immunostaining compared to endothelial cells from normal oral mucosa. Low pH, an important source of cellular stress in the tumor microenvironment, can activate an adaptive UPR response in endothelial cells. Increased expression of GRP78 in endothelial cells is associated with chemoresistance. The results suggest that UPR-mediated resistance may contribute to therapeutic failures in response to anticancer drugs.
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Análise comparativa da imunoexpressão de twist e da podoplanina entre carcinomas de células escamosas de língua oral e de lábio inferiorRolim, Larissa Santos Amaral 23 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-23 / Introdução: O Carcinoma de Células Escamosas Oral (CCEO) é um grande problema de
saúde pública em todo o mundo. Acredita-se que o mecanismo responsável pela progressão
tumoral seja baseado na invasão coletiva ou de células individuais, chamado de Transição
Epitelial-Mesenquimal (TEM), onde ocorre uma diminuição da expressão de biomarcadores
epiteliais e aumento da expressão de biomarcadores mesenquimais, como Twist. A
Podoplanina (PDPN), uma glicoproteína transmembranar, está envolvida na motilidade das
células neoplásicas que estão passando pela TEM para orientar o complexo celular durante a
invasão. Objetivo: Realizar uma análise comparativa entre a imunoexpressão da PDPN e do
Twist em 40 casos de CCEs de lábio inferior (CCELI) e 36 casos de língua oral (CCELO),
para analisar possíveis associações com parâmetros clínicos-patológicos (tamanho do tumor
primário, metástase linfonodal regional e à distância, estadiamento clínico, grau histológico
de malignidade e padrão histológico de invasão). Métodos: Para avaliação do grau
histopatológico de malignidade, utilizou-se o sistema proposto por Brandwein-Gensler et al
(2005). Para os dois marcadores, quatro tipos de análises imuno-histoquímica foram
realizados: análise do front de invasão, das áreas compressivas do tumor, das grandes ilhas
tumorais (>15 células neoplásicas) e dos ninhos/células dissociadas (<15 células neoplásicas).
Para a análise das relações entre os parâmetros clínicos e histopatológicos e as
imunoexpressões de PDPN e Twist, foi utilizado o teste não paramétrico de Mann-Whitney.
Para verificar possíveis correlações entre as imunoexpressões de PDPN e Twist, foi realizado
o teste de correlação de Spearman (r). Para todos os testes estatísticos, foi estabelecido um
nível de significância de 5% (p < 0,05). Resultados: Não foram encontradas diferenças
estatisticamente significativas na imunoexpressão de PDPN e Twist em relação ao tamanho
do tumor, metástase e estadiamento clínico de CCELI (p > 0,05). Porém foram encontradas
diferenças estatisticamente significativas na imunoexpressão citoplasmástica de PDPN em
relação aos padrões de invasão tipo 4 e 5 (p = 0,032) de Brandwein-Gensler et al. (2005).
Também não foram observadas diferenças estatisticamente significativas na imunoexpressão
de PDPN e Twist em relação ao tamanho do tumor, metástase e estadiamento clínico de
CCELO (p > 0,05). Observou-se diferenças estatisticamente significativas entre a expressão
citoplasmática (p = 0,006), membranar (p = 0,030) e geral (p = 0,025) de PDPN nos CCELO
com os padrões de invasão tipo 4 e 5 de Brandwein-Gensler et al. (2005). Além disso, foram
observadas correlações negativas estatisticamente significativas entre a expressão membranar
da PDPN e as expressões geral (r = -0,356; p = 0,024) e citoplasmática do Twist (r = -0,336; p = 0,034) nos CCELI. Conclusões: A expressão da PDPN está inversamente relacionada
com o Twist em CCELI, além de demonstrar que ambas proteínas estão associadas com um
pior padrão de invasão nos CCELI e CCELO. Também, levantou-se a hipótese de que a
relação da PDPN com o Twist em CCELI e CCELO possa estar mais envolvida com uma
transição parcial do fenótipo epitelial para o mesenquimal do que uma transição completa
coordenada pela PDPN. / Introduction: Oral Squamous Cell Carcinoma (OSCC) is a major public health problem
worldwide. It is believed that the mechanism responsible for tumor progression is based on
collective invasion of cell groups or individual cells, called Epithelial-Mesenchymal
Transition (EMT), where there is a decrease in the expression of epithelial biomarkers and
increased expression of mesenchymal biomarkers as Twist. Podoplanin (PDPN), a
transmembrane glycoprotein, is assumed to be involved in the motility of neoplastic cells that
are undergoing through EMT to guide the cell complex during an invasion. Objective: To
perform a comparative analysis of the immunoexpression of PDPN and Twist among 40 cases
of lower lip CCEs and 36 cases of oral tongue, (primary tumor size, regional and distal lymph
node metastasis, clinical staging, histological grade of malignancy and histological pattern of
invasion). Methods: To evaluate the histopathological grade of malignancy, the system
proposed by Brandwein-Gensler et al. (2005) was used. For the two markers, four types of
immunohistochemical analysis were performed: analysis of the invasion front, tumor
compressive areas, large tumor islands (> 15 neoplastic cells) and nests/dissociated cells (<15
neoplastic cells). The non-parametric Mann-Whitney test was used for the analysis of the
relationships between the clinical and histopathological parameters and the PDPN and Twist
immunoexpressions. To verify possible correlations between the PDPN and Twist
immunoexpressions, the Spearman (r) correlation test was performed. For all statistical tests,
a significance level of 5% (p <0.05) was established. Results: No statistically significant
differences were found between PDPN and Twist immunoexpression and tumor size,
metastasis, and clinical staging on lower lip SCC (p > 0.05). However, statistically significant
differences were found between the cytoplasmic immunoexpression of PDPN and the
invasion patterns type 4 and 5 (p = 0.032) of Brandwein-Gensler et al. (2005). Also, no
statistically significant differences were found between PDPN and Twist immunoexpression
and tumor size, metastasis and clinical staging on oral tongue SCC (p > 0.05). Statistically
significant differences were observed between the cytoplasmic (p = 0.006), membrane (p =
0.030) and general (p = 0.025) PDPN expression in oral tongue SCC with the invasion
patterns type 4 and 5 of Brandwein-Gensler et al. (2005). In addition, the Spearman
correlation test demonstrated statistically significant negative correlations between PDPN
membrane expression and Twist general expression (r = -0.356, p = 0.024) and Twist
cytoplasmic expression (r = -0.336; p = 0.034) in the lower lip SCCs. Conclusions: PDPN
expression is inversely related to Twist in lower lip SCC, it was demonstrated that both proteins are associatved with a worse invasion pattern in SCC. It has also been hypothesized
that the relationship of PDPN with Twist in OSCC may be more involved with a partial
transition from the epithelial to the mesenchymal phenotype than a complete transition
coordinated by PDPN.
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Análise de fatores de risco associados à mucosite bucal em pacientes submetidos a trasplante de células progenitoras hematopoiéticas e em pacientes oncológicos pediátricos / Analysis of risk factors associated with oral mucositis in patients undergoing to hematopoietic stem cell transplantation and pediatric oncology patientsCurra, Marina January 2016 (has links)
A mucosite bucal (MB) é uma complicação comum no tratamento do câncer e o desenvolvimento de intervenções efetivas para sua prevenção e tratamento são vistos como prioridade nos cuidados de suporte ao paciente oncológico. O objetivo do presente estudo foi investigar fatores de risco relacionados à incidência de mucosite bucal em pacientes submetidos a transplante de células progenitoras hematopoiéticas (TCPH) e em pacientes oncológicos pediátricos. Foram realizados dois estudos: o primeiro analisando a relação entre a incidência de mucosite bucal e o estado de saúde bucal, neutropenia, leucopenia e níveis de IL-1β em pacientes submetidos ao TCPH; e, o segundo, avaliando a incidência de mucosite bucal em pacientes oncopediátricos submetidos a diferentes protocolos quimioterápicos e sua relação com toxicidade hematológica, hepática e renal. Estudo 1: Foram avaliados 54 pacientes submetidos ao TCPH coletados dados demográficos e de à história médica foram coletados. Todos os pacientes foram avaliados quanto a saúde bucal através da análise do índice de placa (IP), índice gengival (IG), número de dentes cariados, perdidos e obturados (CPOD) e exame da mucosa bucal. Todos os pacientes receberam tratamento dentário e orientações de higiene bucal prévio bem como, fotobiomodulação (FBM) com laser de diodo InGaAlP como protocolo preventivo para mucosite bucal. Os pacientes foram avaliados diariamente desde o condicionamento ate o final do transplante. Avaliações de mucosite bucal, níveis de neutrófilos e leucócitos e análise de IL-1β foram realizados nos períodos de condicionamento, D+3 e D+8. Os pacientes que apresentaram gengivite severa anterior ao condicionamento para o transplante e que apresentaram neutropenia grave e leucopenia mostraram associação com o desenvolvimento OM. Os pacientes com mucosite bucal apresentaram níveis mais baixos de IL-1β. Estudo 2: Foram acompanhados 172 ciclos de quimioterapia realizados em 40 pacientes pediátricos. Dados de toxicidade hematológica (níveis de plaquetas, leucócitos, neutrófilos e hemoglobina), hepática (níveis de bilirrubina, TGO, TGP) e renal (creatinina e uréia) nos períodos D1, D5, D10 e D15 foram coletados. Avaliação do grau de mucosite bucal foi realizado diariamente a partir de D1 até D15. Os pacientes que desenvolveram mucosite receberam FBM 3 vezes por semana como tratamento. Os resultados mostraram que a mucosite bucal em pacientes oncológicos pediátricos tem relação com o tipo de protocolo quimioterápico utilizado, com a diminuição nos níveis de plaquetas, leucócitos e hemoglobina bem como, com o aumento dos níveis de bilirrubina. Os níveis de plaquetas e de bilirrubina podem ser considerados como fatores de risco para predizer o desenvolvimento de mucosite bucal. Conclui-se que ambos os trabalhos vieram a contribuir para a elucidação de fatores envolvidos no desenvolvimiento de mucosite bucal em pacientes submetidos ao TCPH e em pacientes oncopediátricos. / Oral mucositis (OM) is a common complication in cancer treatment. The development of effective interventions for prevention and treatment are seen as priority in supportive care cancer patients. The aim of this study was to investigate risk factors related to the incidence of oral mucositis in patients undergoing to hematopoietic stem cells transplantation (HSCT) and in pediatric oncology patients. Two studies were performed: the first analyzing the relationship between oral mucositis incidence with oral health status, neutropenia, leukopenia, and IL-1β levels in patients undergoing to HPCT; and the second, evaluating the incidence of oral mucositis in pediatric oncological patients undergoing to different chemotherapy protocols and their relationship with toxicity haematological, of liver and of kidney. Study 1: A total of 54 patients undergoing to HSCT were collected demographic data and medical history. All patients were evaluated for the oral health through plaque index (PI), gingival index (GI), number of decayed, missing and filled (DMF) and oral mucosa examination. All patients received prior dental and oral hygiene as well as photobiomodulation (PBM) InGaAlP diode laser as a preventive protocol for oral mucositis. Patients were evaluated daily from the conditioning until the end of transplantation. Reviews of oral mucositis, neutrophil ans leukocytes levels and IL- 1β analysis were performed in periods of conditioning, D+3 and D+8. Patients with previous severe gingivitis to conditioning for transplantation and who had severe neutropenia and leukopenia showed association with OM development. The oral mucositis patients had lower levels of IL-1β. Study 2: Wewre analyzed a total of 172 cycles of chemotherapy conducted in 40 oncological pediatric patients. Haematological toxicity data (levels of platelets, leukocytes, neutrophils, and hemoglobin), liver (bilirubin, GOT, GPT) and renal (creatinine and urea) in the periods D1, D5, D10 and D15 were collected. oral mucositis grade evaluation was performed daily from D1 to D15. Patients who developed oral mucositis received three times a week PBM as treatment. The results showed that oral mucositis in pediatric oncology patients is related to the type of chemotherapy protocol used with the decrease in the levels of platelets, leucocytes and hemoglobin as well as with the increase of the bilirubin level. The levels of platelets and bilirubin may be considered as risk factors to predict the development of oral mucositis. We conclude that both studies contributed to the elucidation of factors involved in the development of oral mucositis in patients undergoing HSCT and pediatric oncology patients.
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Avaliação do tecido conjuntivo de folículos pericoronários, cistos dentígeros e tumores odontogênicos ceratocísticosMoure, Sabrina Pozatti January 2007 (has links)
O objetivo desse estudo foi avaliar as características do tecido conjuntivo de 11 folículos pericoronários, 12 cistos dentígeros e de 14 tumores odontogênicos ceratocísticos (TOCs). A amostra foi submetida às técnicas de Hematoxilina e Eosina, Tricrômico de Masson, Picrosírius, Direct Blue e Orceína. Tricrômico de Masson foi utilizado para avaliação de diferenças de densidade e de paralelismo das fibras colágenas, bem como presença de infiltrado linfoplasmocitário. Picrosírius serviu para mensuração da quantidade de fibras colágenas; Direct Blue e Orceína, para identificação do sistema de fibras elásticas. Lâminas coradas por essas três últimas técnicas foram visualizadas em microscopia confocal a laser. Os resultados mostraram semelhança entre o folículo pericoronário e o TOC: paralelismo de fibras colágenas arranjadas em um padrão eminentemente denso, podendo conter uma camada de densidade frouxa junto ao tecido epitelial. As cápsulas de cistos dentígeros eram compostas por fibras colágenas desorganizadas, ou não paralelas, em um arranjo frouxo com presença de infiltrado linfoplasmocitário. Não foi observada marcação para fibras do sistema elástico. Com base nos resultados, conclui-se que a cápsula do TOC representa o estroma da lesão, desempenhando função de suporte e que, diferentemente, o tecido conjuntivo do cisto dentígero é parte da resposta inflamatória. / The aim of this study was to evaluate the connective tissue features of pericoronal follicles, dentigerous cysts and keratocystic odontogenic tumor. The sample was submitted to Hematoxylin-eosin, Masson Trichrome, Picrosirius, Direct Blue and Orcein stains. Masson Trichrome was performed to distinguish collagen fibers density and parallelism, as well as chronic infiltrate presence. Picrosirius was performed to collagen fibers quantification; Direct Blue and Orcein, to elastic system fibers identification. Picrosirius, Direct Blue and Orcein staining slides were observed by means confocal laser scanning microscope. Results showed similar features between pericoronal follicle and keratocystic odontogenic tumor: parallel collagen fibers, more tightly packed collagen fibers, and sometimes a soft layer beneath epithelial tissue. Dentigerous cyst capsule was composed by wound collagen fibers, soft packed, associated to chronic inflammatory infiltrate. It was not observed elastic system fibers labeling. Based on results, it was concluded that keratocystic odontogenic tumor capsule represent the lesion stroma, playing a support role. This finding is different from dentigerous cyst where connective tissue is produced by inflammatory response.
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Avaliação estrutural e diagnóstica de três lesões fibrosas da cavidade bucalBadauy, Cristiano Macabú January 2008 (has links)
O objetivo do presente trabalho é analisar os componentes celulares e de fibras do tecido conjuntivo nas hiperplasias inflamatórias (HI), nos fibromas (F) e na fibromatose gengival hereditária (FGH), além de investigar a imunocompetência e efetuar análises moleculares de pacientes com FGH. Para atingir os objetivos foram desenvolvidos 4 artigos, com diferentes metodologias e universos amostrais. No 1º artigo, pretendeu-se estabelecer critérios microscópicos válidos para diferenciar F e HI. Foram avaliadas em microscópio óptico 136 lesões coradas pela Hematoxilina-eosina (HE) e pelo Tricrômico de Masson quanto às características microscópicas. Os resultados mostraram que uma área central de fibras colágenas dispostas de forma enovelada e mais densa, circundada por uma camada de fibras dispostas de forma paralela são características dos F, enquanto a presença de hiperplasia epitelial, infiltrado inflamatório e fibras colágenas organizadas de forma paralela são características das HI. Tais resultados motivaram o 2º artigo, no qual estudamos 18 lesões de F e 13 de HI, que foram preparadas histologicamente e coradas pelo picrosírius red e pelo direct blue para avaliação quantitativa das fibras colágenas e de fibras do sistema elástico, respectivamente, em microscopia a laser confocal. Os resultados confirmaram a disposição estrutural das fibras colágenas observada no 1º artigo, além de apontarem diferenças nas áreas ocupadas pelas fibras colágenas em todas as regiões estudadas. A fim de proceder a uma avaliação dos componentes fibroso e celular das 3 lesões fibrosas, foi desenvolvido o 3º artigo. Espécimes das 3 lesões foram estudados em microscopia ótica, a fim de avaliar suas populações de fibroblastos e de células inflamatórias e os seguintes componentes fibrosos do tecido conjuntivo: fibras colágenas, sistema de fibras elásticas, fibras reticulares e fibras oxitalânicas. Os resultados mostraram disposição e concentração diferente das fibras colágenas nas 3 lesões e uma maior concentração de fibras reticulares na FGH. A análise dos componentes celulares mostrou um maior número de fibroblastos no F e uma maior contagem de células inflamatórias na HI. A partir do encaminhamento de uma família com FGH, optouse por inclui-la no estudo, tendo em vista serem lesões do mesmo grupo. Com isso, foi desenvolvido um 4º estudo, que utilizou uma avaliação morfológica semelhante à dos 2 artigos anteriormente descritos. Dos pacientes com FGH foi obtido sangue periférico para avaliação da proliferação celular de linfócitos através do teste do MTT e para o sequenciamento do gene SOS-1. Os resultados mostraram hiperplasia epitelial na porção externa da gengiva dos pacientes com FGH, maior concentração de fibras colágenas e poucas células inflamatórias. Os 3 pacientes com FGH não mostraram diferenças no seu índice de proliferação de linfócitos em relação aos controles e não apresentaram a mutação descrita no gene SOS-1 de outras famílias com FGH. Pode se concluir que as 3 lesões apresentam estrutura conjuntiva diferente tanto no aspecto quantitativo quanto na disposição estrutural de seus componentes. / The objective of this study was to analyze the cellular and fibrous components of connective tissue in inflammatory hyperplasia (IH), oral fibroma (OF) and hereditary gingival fibromatosis (HGF), and to investigate the immunocompetence and to perform molecular analysis in HGF patients. To achieve the goals were developed 4 articles, with different methodologies and sample universes. In the 1st article, we intended to establish microscopic criteria to differentiate F and IH. The microscopic characteristics of the lesions (n=136) stained by hematoxylin-eosin (HE) and Masson trichrome were evaluated in an optical microscope. The results showed that a central area of wound collagen fibers and arranged in a higher density, surrounded by a layer of parallel fibers are characteristic of F, while the presence of epithelial hyperplasia, inflammatory infiltrate and parallel collagen fibers are characteristics of HI. These results led the 2nd article, which studied 18 F and 13 and IH, histologically prepared and stained by picrosírius red and direct blue for the direct quantitative assessment of collagen fibers and elastic fibers of the system, respectively, in the confocal laser microscope. The results confirmed the structural arrangement of collagen fibers found in Article 1, and indicate differences in the areas of collagen fibers in all regions studied. In order to evaluate the cellular and fibrous components of the 3 fibrous lesions, was developed the 3rd article. Specimens of the 3 lesions were studied in optical microscopy, to assess their populations of fibroblasts and inflammatory cells and the following components of fibrous connective tissue: collagen fibers, elastic fiber system, reticular fibers and oxytalan fibers. The results showed different arrangement and concentration of collagen fibers in the 3 lesions and a higher concentration of reticular fibers in HGF. The analysis of cellular components showed a greater number of fibroblasts in F and a higher count of inflammatory cells in IH. With the identification of a family with HGF, we chose to include it in the study because the lesions belong to the group of benign fibrous lesions. With that, it developed a 4th study, which used a similar morphologic evaluation of the 2 articles described above. Periferic blood was extracted from the HGF patients in order to determine the proliferative capacity of the peripheral lymphocytes, by the MTT test, and in order to sequence the SOS1 gene. The 3 HGF affected patients did not present the described mutation for the SOS1 gene, and the lymphocyte proliferative capacity in HGF patients was similar to those on controls. The results showed epithelial hyperplasia in the outer portion of the gingiva of patients with HGF, greater concentration of collagen fibers and few inflammatory cells. We can conclude that the 3 lesions present a different connective structure, considering both the quantitative aspect and the architectural disposition of their components.
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Análise da atividade proliferativa e da perda de heterozigosidade no lócus 9p21 da mucosa bucal de indivíduos expostos a carcinógenos, com leucoplasias e com câncer bucalMartelli, Francine Trommer January 2015 (has links)
A carcinogênese na cavidade bucal é um processo de múltiplas etapas, apresentando alterações progressivas sobre o genoma celular. Portanto, o desenvolvimento do câncer na mucosa bucal muitas vezes é precedido por uma lesão potencialmente maligna. Os principais fatores de risco para o câncer bucal são o consumo de álcool e tabaco. O desafio atual é a busca de biomarcadores que demonstrem essas alterações precocemente, para que possam ser identificados os indivíduos de maior risco para o desenvolvimento do câncer bucal. Uma das primeiras alterações no processo de carcinogênese é o aumento da atividade proliferativa celular, geralmente causado por mutações nos genes que controlam o ciclo celular. O gene CDKN2A, localizado no lócus 9p21, é um gene comumente mutado nos cânceres humanos e codifica a proteína p16, que desempenha um papel crítico na regulação do ciclo celular. O objetivo deste trabalho foi avaliar a frequência de perda de heterozigosidade no lócus 9p21 e a atividade proliferativa celular na carcinogênese bucal, assim como avaliar a possibilidade de utilização da citopatologia bucal como ferramenta para coleta e análise de DNA. Para tal finalidade foi realizada a coleta citopatológica de indivíduos que foram divididos nos seguintes grupos: controle (n=24), álcool-fumo (n=26), leucoplasia (n=13) e grupo carcinoma (n=14). A partir do raspado citológico foi confeccionada uma lâmina para impregnação por prata e análise de AgNOR. O restante das células foi utilizado para extração do DNA para amplificação por PCR e sequenciamento. Observamos que os parâmetros de AgNOR e a frequência de mutações no lócus 9p21 foram maiores nos grupos expostos aos carcinógenos e com lesões em relação ao controle, porém sem diferenças estatisticamente significativas. O DNA obtido mostrou-se satisfatório em relação à concentração e à pureza. Os pacientes que apresentavam mutação em 9p21 apresentaram também maior velocidade de proliferação em relação aos pacientes sem mutações, embora essa diferença não tenha sido estatisticamente significativa. Concluímos que a citopatologia é um método útil para avaliação da atividade proliferativa e de mutações genéticas em pacientes com risco para transformação maligna em relação ao câncer bucal. / The carcinogenesis in the oral cavity is a multistep process, with progressive changes on the cellular genome. Therefore, the development of cancer in the oral mucosa is often preceded by a potentially malignant lesion. The main risk factors for oral cancer are alcohol and tobacco intake. The current challenge is the search for biomarkers that demonstrate these early changes, so higher risk individuals to the development of oral cancer can be identified. One of the earliest changes in the carcinogenesis process is the enhancement of cell proliferative activity, usually caused by mutations in cell cycle control genes. The CDKN2A gene, located in the 9p21 locus, is a commonly mutated gene in human cancers and encodes the p16 protein, which plays a critical role in cell cycle regulation. The objective of this study was to evaluate the frequency of loss of heterozygosity in the 9p21 locus and the cell proliferative activity in oral carcinogenesis. Moreover, to assess the possibility of using oral cytology as a tool for collecting and analyzing DNA. For this purpose was held cytopathologic collection of patients who were divided into the following groups: control (n=24), alcohol-smoking (n=26), leukoplakia (n=13) and carcinoma group (n= 4). From the cytology brush was made a slide for silver impregnation and AgNOR analysis. The remaining cells were used for DNA extraction, followed by PCR amplification and sequencing. We observed that the AgNOR parameters and the frequency of 9p21 locus mutations were higher in the groups exposed to carcinogens and injuries in the control, however without statistically significant differences. The DNA obtained was satisfactory in respect of concentration and purity. The patients with mutation in 9p21 also showed increased speed proliferation compared to patients without mutations, although this difference was not statistically significant. We conclude that the cytopathology is a useful method to evaluate the proliferative activity and gene mutations in patients with risk for malignant transformation to oral cancer.
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O papel da UPR (Unfolded Protein Response) na resistência a drogas de céluas endoteliais em resposta ao estresse causado pelo pH ácido tumoralVisioli, Fernanda January 2011 (has links)
A terapia antiangiogênica surgiu como uma alternativa promissora para o tratamento do câncer. No entanto, evidências recentes mostram que as células endoteliais isoladas diretamente de um tumor maligno são mais resistentes a diferentes drogas do que as células endoteliais presentes no mesmo tecido normal. Essas diferenças podem ser atribuídas em parte à adaptação das células endoteliais ao microambiente tumoral. Uma característica singular do microambiente tumoral é a consistente acidificação do meio extracelular, cujos efeitos nas células endoteliais não são conhecidos. Acidez extracelular pode alterar múltiplas funções biológicas, causar estresse do retículo endoplasmático (RE) e ativação da Unfolded Protein Response (UPR). Células endoteliais humanas primárias de derme (HDMEC) cultivadas em pH 6.4, ajustado tanto com ácido lático tanto com ácido clorídrico, apresentaram aumento da expressão de proteínas relacionadas à UPR, como GRP78, ATF4, elf2α fosforilada e aumento na clivagem do mRNA de XBP1. Nessas condições massiva morte celular ocorreu após 48 horas. Em contrapartida, quando as células endoteliais eram expostas à acidez crônica não-letal com pH 7.0 durante sete dias, essas foram capazes de se adaptar coincidentemente com um aumento da expressão da proteína GRP78 Após sete dias sob pH 7.0, as células HDMEC apresentaram maior resistência à morte celular quando tratadas com as drogas Etoposide, Adriamicina e Sunitinib em doses que variavam entre 0.0025μM a 100μM. O silenciamento do gene GRP78 com ShRNA reverteu esse fenótipo resistente. Para determinar os níveis de UPR in vivo utilizou-se captura por microdissecção à laser de células endoteliais em lâminas histológicas de 14 carcinomas espinocelulares bucais. Observou-se um aumento significativo dos níveis de mRNA de GRP78, ATF4 e CHOP em células endoteliais dos tumores quando comparadas a células endoteliais primárias (HDMEC). Além do mais, células endoteliais tumorais apresentaram intensa imunomarcação para GRP78 comparativamente a células endoteliais de mucosa bucal normal. A acidez, uma importante fonte de estresse no microambiente tumoral, pode ativar uma UPR adaptativa em células endoteliais. Aumento da expressão de GRP78 em células endoteliais é associado com maior resistência a drogas quimioterápicas. Os resultados sugerem que a resistência mediada pela UPR pode contribuir com o insucesso terapêutico na resposta a drogas antitumorais. / Antiangiogenic therapy has emerged as a promising alternative for cancer treatment. However, growing evidence has shown that endothelial cells isolated directly from malignant tumors are more resistant to different drugs than endothelial cells from normal tissues. These differences may due to the adaptation of endothelial cells to the tumor microenvironment. A unique feature of tumor microenvironment is the consistent acidification of the extracellular environment, whose effects on endothelial cells are not known. Extracellular acidity can alter multiple biological functions, including endoplasmic reticulum stress and activation of the Unfolded Protein Response (UPR). Primary human dermal microvascular endothelial cells (HDMEC) cultured at medium pH 6.4, adjusted with either lactic acid or either hydrochloric acid, showed strong up-regulation of the UPR-related proteins: GRP78, ATF4, phospho-elf2α and increased XBP1 mRNA splicing. However massive cell death occurred after 48 hours. In contrast, when endothelial cells were exposed to chronic nonlethal acidic stress at pH 7.0 for up to seven days, cells were able to adapt, coincidental with a marked increase in GRP78 protein expression. After 7 days at pH 7.0, HDMEC cells showed increased resistance to cell death when exposed to Etoposide, Adriamycin and Sunitinib at doses ranging from 0.0025μM to 100μM. Knockdown of GRP78 by shRNA reversed the resistance phenotype. To determine the levels of UPR in vivo, laser capture microdissection of endothelial cells from oral squamous cell carcinomas biopsies was done. There is a significant increase in mRNA levels of GRP78, ATF4 and CHOP on endothelial cells of tumors compared to untreated primary endothelial cells (HDMEC). Moreover, tumor 16 endothelial cells showed strong GRP78 immunostaining compared to endothelial cells from normal oral mucosa. Low pH, an important source of cellular stress in the tumor microenvironment, can activate an adaptive UPR response in endothelial cells. Increased expression of GRP78 in endothelial cells is associated with chemoresistance. The results suggest that UPR-mediated resistance may contribute to therapeutic failures in response to anticancer drugs.
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