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Abductio non facit saltus: orígenes kantianos del concepto de inferencia sintética en Charles S. Peirce

Solari Goic, Pablo January 2008 (has links)
Informe de Seminario para optar al grado de Licenciado en Filosofía / En la literatura actual el problema de la abducción ha sido abordado desde numerosos ángulos y disciplinas, catalogándose los más diversos fenómenos bajo el rótulo de ‘abducción’. En lógica formal se ha considerado a la abducción como una forma de razonamiento donde no se cumple la propiedad de la ‘monotonía’; desde la psicología computacional y la inteligencia artificial, se ha enfocado a la abducción desde el llamado ‘problema del marco’ —cómo actualizar la base de datos después de una intervención en el mundo—; para la filosofía del lenguaje se ha considerado a la abducción como un proceso de interpretación semiótico. En todas estas aproximaciones se alude a Peirce —y, eventualmente, a otras fuentes históricas— fundamentalmente para mostrar las atractivas intuiciones subyacentes a la idea de una forma de inferencia como la descrita en la sección anterior y para justificar, a continuación, la aplicación que puede dársele en el campo peculiar de interés. La presente investigación pretende aportar a esa discusión identificando algunas de las ideas filosóficas más básicas que inspiraron a Peirce a plantear el concepto de razonamiento hipotético o abductivo. Más específicamente, examino sus orígenes atendiendo a la influencia del marco de la filosofía de Immanuel Kant (1724-1804) sobre la génesis conceptual de esa forma de inferencia. La investigación se centrará en el primer ciclo de escritos filosóficos y lógicos de Peirce, publicados entre los años 1867 y 1869 en los Proceedings of the American Academy of Arts and Sciences y en el Journal of Speculative Philosophy. Estos escritos corresponden a lo que Murray Murphey ha denominado el “segundo sistema” de Peirce, caracterizado por su adhesión a la silogística, y por la configuración de un sistema propio en el rechazo de lo que llamaba el ‘espíritu del cartesianismo’ y en la apropiación del kantismo. Se hará referencia, por su supuesto, a material anterior y posterior, pero ese será el centro bibliográfico del análisis, pues tales escritos muestran de modo más directo la filiación kantiana de la tesis de la tricotomía así como del concepto de un tercer modo de inferencia.
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O modelo cooperativo de processo na perspectiva do pragmatismo de Peirce

Fortuna, Marcelo Forli 09 March 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-04-11T11:51:46Z No. of bitstreams: 1 Marcelo Forli Fortuna.pdf: 1072020 bytes, checksum: 2ff21a6b849e833e9baebba18dcd434c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-11T11:51:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcelo Forli Fortuna.pdf: 1072020 bytes, checksum: 2ff21a6b849e833e9baebba18dcd434c (MD5) Previous issue date: 2018-03-09 / The present work aims to analyze the dynamics of the Law and its moment of realization from the Peircian pragmatism, in a Democratic Constitutional model of process. The science of law, seen as a living science, when carried out in a concrete case, goes, necessarily when there is litigation, through a judicial process. It is in the daily routine of our courts that rights are effective and that conflicts are pacified. The construction of the norm is made necessarily from the factual narratives strategically elaborated by the lawyers who try, over the course of the deed, to convince the judge about its assertions. Peirce's philosophy assists us in understanding that, even though the sentence concretizes the decision, this one is formed along the procedural course, from the creative reason, which combines practical and theoretical reason in a coherent way with the abductive, inductive and deductive models of inference, without leaving aside ethics and aesthetics. During the process, the judge generates and selects hypotheses, conjectures consequences, and develops the inductive test at the time of probationary instruction, all in conjunction with the parties. The cooperative process model, viewed from the perspective of Peirce's pragmatism, develops in a democratic way, in a real working community, aiming at a rational decision. The emphasis on fallibilism and its relevance in the perceptions judgment reinforces the need to favor sanitation in cooperation and reinforcement of the contradictory. The sentence, with its logical, ethical and aesthetic dimensions, concretizes not only the context of justification, but also the whole decision context that was constructed from the real contribution of the parties, reducing the degree of fallibilism. The precedents and jurisprudence, therefore, assume relevance in the construction of the habits that will delimit the new judgments of perception, allowing greater stability, coherence and integrity of the system / O presente trabalho tem por finalidade analisar a dinâmica do Direito e seu momento de realização a partir do pragmatismo peirciano, em um modelo Constitucional Democrático de processo. A ciência do direito, visto como ciência viva, ao se realizar em um caso concreto, passa, necessariamente quando houver litígio, por um processo judicial. É nessa rotina processual diária de nossos tribunais que os direitos se efetivam e que se pacificam os conflitos. A construção da norma necessariamente é feita a partir das narrativas fáticas estrategicamente elaboradas pelos advogados que tentam, ao longo do feito, convencer o juiz a respeito de suas assertivas. A filosofia peirciana nos auxilia na compreensão de que, embora a sentença concretize a decisão, essa é formada ao longo do percurso processual, a partir da razão criativa, que conjuga a razão prática e teórica de forma coerente com os modelos abdutivos, indutivos e dedutivos de inferência, sem deixar de lado a ética e a estética. Durante o processo, o juiz gera e seleciona hipóteses, conjectura consequências e desenvolve o teste indutivo no momento da instrução probatória, tudo isso em conjunto com as partes. O modelo cooperativo de processo, visto na perspectiva do pragmatismo de Peirce, se desenvolve de modo democrático, em uma verdadeira comunidade de trabalho, visando a uma decisão racional. O destaque para o falibilismo e sua relevância no juízo de percepção reforça a necessidade de prestigiar o saneamento em cooperação e o reforço do contraditório. A sentença, com suas dimensões lógica, ética e estética, concretiza não só o contexto de justificativa, mas também todo o contexto de decisão que foi construído a partir da real contribuição das partes, reduzindo o grau de falibilismo. Os precedentes e a jurisprudência, dessa forma, assumem relevância nas construções dos hábitos que delimitarão os novos juízos de percepção, permitindo maior estabilidade, coerência e integridade do sistema
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Um signo em desenvolvimento: o conceito de self na filosofia de C. S. Peirce no período de 1865 a 1870

Lovato, Maria Vitória Canesin 13 March 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-04-24T12:29:19Z No. of bitstreams: 1 Maria Vitória Canesin Lovato.pdf: 1134635 bytes, checksum: a02b9f4c3d0b9a27bdf4180b778b6e9b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-24T12:29:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Vitória Canesin Lovato.pdf: 1134635 bytes, checksum: a02b9f4c3d0b9a27bdf4180b778b6e9b (MD5) Previous issue date: 2018-03-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This dissertation intends to investigate the discussions involving the concept of self in the philosophy of the young Charles Sanders Peirce (1834-1914) between 1865 and 1870. Although the thoughts are from his youth years, we will present arguments to show those were years that brought debates of underlying importance for us to understand how and from which theoretical and methodological contexts the theme self emerges. Since 1865, Peirce reasons the relationship between logic and psychology, and argues, explicitly, for a non-psychological position for logic. Within this context, a strong criticism of introspection is born, and it reveals a detachment from the cartesian spirit and the inclination to understand the process of thinking as intuitive or dependable of psychic factors. In general, the criticism of psychologism in logic will demand a revision of the idea of subjectivity and, more specifically, of the self under new philosophical horizons. Therefore, under his then early theory of signs and his social approach to epistemology, Peirce will negate a notion of self characterized by complete individuality and introspection, opening way to a new and positive characterization of subjectivity buoyed by an objective logic, where all knowledge, including of ourselves, proceed in a mediate way and in reference to an outside world. It’s during the years we study in this dissertation that some of the most important – and most commented – characterizations of the self as a sign and of the self as mere negation, if a separate existence is considered, appear. Along this study we will see that, even under the scope if his early logic investigations between 1865 and 1870, Peirce already admitted to a social and opened understanding of the self, giving way to a new approach, one that is broader and sympathetic to less selfish visions / Esta dissertação procura investigar as discussões em torno do conceito de self na filosofia do jovem Charles Sanders Peirce (1834 -1914), durante o período de 1865 até 1870. Apesar de tratar-se de pensamentos de sua juventude, buscaremos argumentar que esses anos trazem debates de fundamental importância para entendermos como e de quais contextos teóricos e metodológicos a temática sobre o self emerge. Desde 1865, Peirce discute a relação da lógica com a psicologia, defendendo explicitamente uma posição não psicológica da lógica. Nesse contexto, já aparece uma forte crítica à introspecção, revelando o afastamento do espírito do cartesianismo e da tendência a entender o processo de pensamento como intuitivo ou dependente de fatores psíquicos. De maneira geral, a crítica ao psicologismo na lógica demandará uma revisão da ideia de subjetividade e, mais especificamente, a de self sob novos horizontes filosóficos. Assim, sob sua ainda inicial teoria dos signos e sua abordagem social da epistemologia, Peirce negará uma noção de self caracterizada pela completa individualidade e introspecção, abrindo caminho para uma caracterização nova e positiva da subjetividade balizada por uma lógica objetiva, onde inclusive o conhecimento de nós mesmos procede de maneira mediata e em referência ao mundo externo. É no ínterim dos anos estudados nesse trabalho que aparecem as importantes – e muito comentadas – caracterizações do self como um signo e do self como uma mera negação, se considerado como uma existência separada. No percurso deste estudo veremos que, mesmo sob o escopo de suas iniciais investigações lógicas, durante os anos de 1865 a 1870, Peirce já admitia um entendimento social e aberto do self, abrindo caminho para uma nova abordagem mais ampla e solidária que distanciase de visões egoístas
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Elementos para uma reflexão filosófica sobre a Teoria da Percepção de C. S. Peirce

D`Oliveira, Júlio César 21 August 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-11-27T11:47:46Z No. of bitstreams: 1 Júlio César D`Oliveira.pdf: 732280 bytes, checksum: 04cbc1fed33d89fbab87d9c8ce775291 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-27T11:47:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Júlio César D`Oliveira.pdf: 732280 bytes, checksum: 04cbc1fed33d89fbab87d9c8ce775291 (MD5) Previous issue date: 2018-08-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Theory of Perception was created by the American philosopher, Charles Sanders Peirce (1839-1914), represents a great foundational base and advanced for scholars on the subject, which detects and exposes the elements that the organization model occurs within the mind through the senses. For Peirce, perception is a bridge connecting the internal to the exterior, seeking to establish, under the semiotic method, how they behave as the values and thoughts of their respective actions, so that intelligence can enable learning based on experience, essential for the growth of the intellectual repertoire, which, in turn, enables the movement of the cyclical gear for purposes of evolution. Moreover, what is perception is the exact sense of the externality that accompanies the perception, and a programming is capable of transporting us mentally, which is being prepared for receiving information, giving rise to the dynamic exercise of so-called perceptive judgment, which represents the first judgment that interprets the relation that is in its senses, the phenomena. For Peirce's philosophy, the perception of experience, where there are perceived signs and others that simply are not, but that exist autonomously, yet are representable. At this point, Peirce uses hand tools that are also experienced in categorial screening (firstness, secondness and thirdness), which are based on phenomenological experience and properly an analysis of formats as well as forms of reasoning. deduction and induction), which give basis to pragmatism, in addition to compose their own doctrine with the idea of fallibilism, where they are made explicit our perceptions are liable to error. Finally, to emphasize the topic of retroduction from a puercane perspective, this term represents an assertion of a testable hypothesis by experimentation, not compromised by some rigorous method, but which broke out during the first stage of an investigation. It is a personal experience, an experimental research, necessary for the viability of scientific and human evolution in general / A Teoria da Percepção desenvolvida pelo filósofo norte-americano Charles Sanders Peirce (1839-1914), representa grande base fundacional e avanço para os estudiosos sobre o tema, vez que detecta e expõe os elementos que constituem este comportamento que ocorre no interior da mente através da atuação dos sentidos. Para Peirce, a percepção é a ponte que liga o interno ao externo, buscando estabelecer, sob o método semiótico, como se comportam os signos e os pensamentos deles decorrentes, de modo que possibilite à inteligência o aprendizado com base na experiência, imprescindível para o crescimento do repertório intelectual, que, por sua vez, possibilitará a movimentação da engrenagem cíclica com fins à evolução. Aliás, o que caracteriza a percepção é exatamente o senso de externalidade que acompanha o percepto, sendo que a interpretação dos elementos externos já são previstos pelos nossos esquemas mentais, que estão preparados para o recebimento das informações, dando azo ao exercício dinâmico do denominado juízo perceptivo, que representa o primeiro julgamento que o interpretante faz em relação àquilo que está perante seus sentidos, os fenômenos. Para a filosofia peirciana, a percepção decorre da experiência, onde há signos que são percebidos pelos sentidos e outros que simplesmente não são, mas que existem autonomamente, sendo, porém, representáveis. Neste intento, Peirce utiliza as ferramentas também por si desenvolvidas consistentes na tríade categorial (primeiridade, segundidade e terceiridade), que tem por base fenomenológica a experiência e propicia a análise dos fenômenos, bem como da leitura destes pelas três formas de raciocínio (abdução, dedução e indução), que dão base ao pragmatismo, além de compor sua arquitetura doutrinária também com a ideia do falibilismo, onde explica que nossos julgamentos perceptivos são passíveis de erro. Por fim, daremos ênfase ao tema relativo à retrodução sob a ótica peirciana, termo este que representa o ato de adoção provisória de uma hipótese verificável por experimentação, não comprometido com qualquer método rigoroso, mas que eclode durante o primeiro estágio de uma investigação. É ela própria uma experiência, uma pesquisa experimental, necessária para a viabilização da evolução científica e humana de modo geral
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Os rumos do conceito de mito e a fenomenologia peirciana / The routes of the concept of myth and the Peircean phenomenology

Sancassani, Victor 28 November 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-12-17T11:54:35Z No. of bitstreams: 1 Victor Sancassani.pdf: 7964198 bytes, checksum: 766db2aa6bbb48ef2026415f130d0486 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-12-17T11:54:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Victor Sancassani.pdf: 7964198 bytes, checksum: 766db2aa6bbb48ef2026415f130d0486 (MD5) Previous issue date: 2018-11-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / There are innumerable conceptions of myth throughout the history of human knowledge. However, it is possible to divide the theoretical studies of myth into two poles of the same axis, which keep them intrinsically connected: a current that began apparently in Ancient Greece and another that is nowadays, derived from the development of Modern Sciences in the nineteenth century. Yet, there is no specific scientific branch of study of myths, being dissolved in many fields of knowledge – anthropology, sociology, psychology, literature, philology, history, philosophy, religious studies etc., fragmentation that is also seen in the attempts to classify the phenomenon, but which comes from its very nature. Myth not only appears as a form of communication – narrative, oral, written, ritualistic, sacred, ideological etc. – but also is connected with human forms of communication. The preoccupations of myth extend from the metaphysical, cosmological, social, even to the individual and psychological level, due to its scope and ancestry, which makes possible to consider it as a forerunner of the forms of knowledge that we have today, as of thought itself, or else as acting in the present. It is in this sense that our work has a double objective. Firstly, due to a lack of studies and works that cover theories of myth in Portuguese and, mainly, in Brazil, we intend to explore and provide some of the main contributions that have highlighted the study of myths, which refer to the extremes of mythic theories, filling this epistemic gap that prevents students from taking knowledge of mythological theories or using them appropriately and not only peremptorily. On the other facet of our objective, we also want to corroborate with an initial contribution to the sciences of myth – which seem to have been restricted to the field of classifications and specificities in sociocultural manifestations – by introducing the Phenomenology of Charles Sanders Peirce as the architectural foundation to investigate and to evidence the omnipresence and interrelation of the universal categories of experience present in the myth, in its aspects of positive and creative spontaneity (Firstness), of reaction and existence (Secundity) and of regularity and infinite continuity (Thirdness) / Inúmeras são as concepções de mito ao longo da história do conhecimento humano. No entanto, é possível dividir os estudos teóricos do mito em dois extremos de um mesmo eixo, que os mantêm intrinsecamente conectados: uma corrente que teve início aparente na Grécia Antiga e outra que se encontra na atualidade, derivada do desenvolvimento das Ciências Modernas no século XIX. Porém, não existe um ramo científico específico de estudo dos mitos, sendo dissolvido em inúmeros campos do conhecimento – antropologia, sociologia, psicologia, literatura, filologia, história, filosofia, estudos religiosos etc., fragmentação que também é vista nas tentativas de classificação do fenômeno, mas que advém de sua própria natureza. O mito não somente surge como uma forma de comunicação – narrativa, oral, escrita, ritualística, sagrada, ideológica etc. –, mas também se conecta com as formas de comunicação humana. As preocupações do mito se estendem desde o nível metafísico, cosmológico, social, até o individual e psicológico, devido a sua abrangência e ancestralidade, que se torna possível considerá-lo como um precursor das formas de conhecimento que temos hoje, como do próprio pensamento, senão como atuante ainda no presente. É nesse sentido que nosso trabalho apresenta um objetivo de caráter duplo. Primeiramente, em virtude de uma carência de estudos e trabalhos que abrangem as teorias do mito em português e, principalmente, no Brasil pretendemos explorar e fornecer algumas das principais contribuições que deram destaque ao estudo dos mitos, que remetem aos extremos das teorias míticas, suprindo parte dessa lacuna epistêmica que impede estudantes de tomarem conhecimento das teorias mitológicas ou de utilizá-las de modo apropriado e não somente peremptoriamente. Como a outra faceta de nosso objetivo, pretendemos também corroborar com uma contribuição inicial às ciências do mito – que parecem ter se restringido ao campo das classificações e das especificidades nas manifestações socioculturais –, ao introduzir a Fenomenologia de Charles Sanders Peirce como o alicerce arquitetônico para investigar e evidenciar a onipresença e a inter-relação das categorias universais da experiência presentes no mito, em seus aspectos de espontaneidade positiva e criativa (Primeiridade), de reação e existência (Secundidade) e de regularidade e continuidade infinita (Terceiridade)
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O ofício de interpretar: objeto enquanto aparência e realidade à luz da filosofia de Peirce

Sarno, Ivani Cunha Di 30 March 2000 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_61346.pdf: 452787 bytes, checksum: b3b0730ff4cac6f99027b406361fd7c8 (MD5) Previous issue date: 2000-03-30 / In this text, we have sought to demonstrate how we can interpret the object as an appearance and as a reality, according to the philosophy of Peirce, as explained based in triadic logic of symbol interpretation. The construction of this logic is developed in phenomenology, through the categories of Firstness, Secondness and Thirdness, the last one playing the main role in the works of the author. It acts as a mediator for an action of trivalent nature, refuting all diadic concepts, or diadic representations of sign-object, or object-sign, thus "breaking" with the pretention of interpreting in a single absolute way the traditional dichotomy. The first part of this dissertation deals with the development of structure in the philosophical thinking of Peirce, evincing the importance of pragmatism as a method of scientific research. The second part discusses the problem of interpretation, in wich the object as an appearance is studied in phenomenology, and the object as a reality within the Metaphisics of the author. The object is decomposed by the analysis of these sciences and later reconstituted in Semiotics, remade in its totality, in the sign-object-interpreter triad. Therefore, to ensure interpretation as a triadic process, based on this triad, it is necessary for Semiotics to play the main role in the elaboration of this process / Neste texto, procuramos demonstrar como podemos interpretar o objeto enquanto aparência e realidade à luz da filosofia de Peirce, o que é explicado a partir de uma lógica triádica da interpretação dos signos. A construção dessa lógica triádica se desenvolve na Fenomenologia, por meio das categorias Primeiridade, Segundidade e Terceiridade, sendo que esta última exerce o papel central na obra do autor. Ela age como mediadora de uma ação de base trivalente, refutando todas as concepções diádicas, ou uma representação diádica signo-objeto, ou sujeito-objeto, "rompendo" dessa forma com a pretensão de interpretar de uma maneira única e absoluta a dicotomia tradicional. A primeira parte desta dissertação está relacionada ao desenvolvimento da estrutura do pensamento filosófico de Peirce, evidenciando a importância do pragmatismo como método de pesquisa científica. A segunda parte discute o problema da interpretação, em que o objeto enquanto aparência é estudado na Fenomenologia, e o objeto enquanto realidade na Metafísica do autor. O objeto é decomposto pela análise dessas ciências e é recomposto na Semiótica, reconstituindo-se na sua totalidade, na tríade signo-objeto-interpretante. Assim, para assegurar a interpretação como um processo triádico, tomando-se por base essa tríade, cabe à Semiótica o papel relevante na elaboração desse processo
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Charles S. Peirce' Theorie natürlicher Sprache und ihre Relevanz für die Linguistik : Logik, Semantik, Pragmatik /

Rellstab, Daniel H. January 2007 (has links)
Dissertation--Bern, 2006.
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Les tentatives contemporaines de sémantique naturaliste et l'héritage peircien

Marcy, Thomas Tiercelin, Claudine January 2008 (has links) (PDF)
Thèse de doctorat : Philosophie : Paris Est : 2008. / Titre provenant de l'écran-titre.
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O Todo e as Partes: Subsídios para a leitura do ensaio Amor Evolucionário de Charles Sanders Peirce

Antônio, Basílio João Sá Ramalho 10 October 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FIL - Basilio J A R Antonio.pdf: 767367 bytes, checksum: 9a9f898e3f84abcbc6f3d088e909fa0e (MD5) Previous issue date: 2006-10-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In this dissertation, we have sought to provide a Portuguese version for Peirce s 1893 essay Evolutionary Love , as well as to offer theoretical subsidies for its reading. With this aim, we developed, in the first chapter, the analysis of the modus operandi of the law of mind, for Peirce has made it the great law through which all regularities of the universe were formed. Thus, we went through the concept of continuity, which is the condition of possibility for understanding the dynamics of the mental law of association of ideas. The association of ideas, which structures the formation of all mental regularities, is not entirely subject to the strict rules of necessity, but shelters also new elements. They are the basis for diversification and for providing the law of mind with an evolutionary trend. In the second and last chapter, we went through the three evolutionary modes tychasm, anancasm and agapasm which are characterized by the way chance and necessity are intertwined. Peirce rejects as theoretically inadequate both the theories that make chance the only positive agent of change (tychasm), as well as that attribute change to some necessary principle (anancasm). He makes agapic evolution, which sets love as the principle of attraction and harmonious inclusion of divergent strains in the unity of the cosmic continuum, in a way very similar in nature to that of the habit-taking process, to be the evolutionary principle of greater generality and intelligibility / Esta dissertação propõe-se a prover uma versão em português para o ensaio Amor Evolucionário de 1893 de Peirce, bem como a oferecer subsídios teóricos para a sua leitura. Com este intuito, empreendemos, no primeiro capítulo, a análise do modus operandi da lei da mente, já que Peirce faz dela a grande lei de formação de todas as regularidades do universo. Para tanto, debruçamo-nos sobre o conceito de continuidade, que é a condição de possibilidade para compreender a dinâmica da lei mental da associação de idéias. A associação de idéias, que estrutura a formação de todas as regularidades mentais, não está inteiramente sujeita às regras estritas da necessidade, mas acolhe também o novo, o que introduz as bases para a diversificação e, desta forma, dota a lei da mente de um vetor evolutivo. No segundo e último capítulo, percorremos os três modelos de evolução descritos por Peirce (ticasma, anancasma e agapasma), que se caracterizam pela forma como neles se articulam o acaso e a necessidade. Peirce recusa, como teoricamente insuficientes, tanto as teorias que atribuem ao acaso o papel de único agente positivo da mudança (ticasma), quanto as que o depositam em algum princípio de necessidade (anancasma), e faz da evolução agápica, que afirma o amor como princípio de atração e inclusão harmoniosa das forças divergentes na unidade do continuum cósmico, num processo da natureza similar ao modus operandi da formação de hábitos, o princípio evolutivo de maior generalidade e inteligibilidade
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"A Agathotopia de Charles Sanders Peirce"

Dib, Maria Augusta Nogueira Machado 25 November 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Augusta Dib.pdf: 24143216 bytes, checksum: 06bca583ab88e47b078b65aeb8599ced (MD5) Previous issue date: 2008-11-25 / If not through the means of psychological subjective belief, nor through the path of religious belief, how can a philosophical, logical and objective belief attribute to love the role of law under which continuous evolutionary development of life occurs? Unacquainted with the ideological categorical imperatives such as moral, philosophical, and psychological order (i.e. Kantian) or the religious orders (such as Christian), Peirce s pragmaticist belief in the universal instinctive action to live, extends this instinct to a propensity for the non-individual growth and development toward the summum bonum from micro to macroscopic organism, through mankind itself: «progress comes from every individual who grounds his individuality on the affection towards his neighbors» (CP 6.294). Peirce s philosophical architecture which is both objective and logical postulates love - agape as a condition of evolutionary cosmic law, where the cosmos is mind and endowed with life (CP 6.289). According to Nicola Abbagnano s Dictionary of Philosophy, page 27, Agapism is a term adopted by Peirce to designate the "law of evolutionary love", since the cosmic evolution tend to boost brotherly love among mankind. The same Dictionary defines Agathology to mean the doctrine of Good as part of Ethics. If the pragmatist William James, a contemporary and friend of Peirce, had held onto the belief of action as the ultimate purpose, then there would be a possibility of ethical action as an ultimate purpose for him. Charles Sanders Peirce differs from him, preferring to be considered a pragmaticist (CP 5.414) and focusing on the research of the evolutionary process which leads to the summum bonum, where Aesthetics, Ethics and Logics converge into the same purpose, the Wellness (EP 2.27). The Agathotopia, term used by James E. Meade, Nobel Prize award in Economics (1977), appears in the universe of the political economy as an alternative model (a combination of the best in the capitalist system with the best in the socialist system). It would possibly be a model for the construction of a good society to live in, such as an ideal place depicted by Thomas Moore s Utopia (1516) and other utopias throughout philosophical thought since the Republic of Plato . According to Peirce, the so-called - Agathotopia - different and original, will not be reduced to a specific and ideal geographical place to live as sought by the utopias, and even less a post-death base as the religions postulate. It would be neither a socio-political nor an economic model to promote the collective welfare in the reality of the existential universe. Charles Sanders Peirce s Agathotopia has been proposed in all his scientific metaphysical architecture, in his realistic philosophy and logic of his objective idealism, in his Synechism. It develops into the ongoing semioses between sign-object-interpretant, and the evolving process of reasonability, a continuous teleological self-corrective movement toward the evolutionary enhancement. It gives credit to agapic love, the function of mental law as a creative and supportive habit of the universe in this evolutionary process. If Peirce believes in that dynamic mental loving action that tends to the Admirable, Fair and True Purpose then he might not be proposing just one more utopia in the history of Philosophy, but Agathotopia for the first time. An tópos to the Summum Bonum / Se não pela via das crenças subjetivas psicológica e religiosa, como uma crença filosófica lógica objetiva pode atribuir ao amor, a função de lei sob a qual se dá o continnum desenvolvimento evolucionário da vida? Não afeita a imperativos categóricos ideológicos quer de ordem filosófico-moral e psicológica (como o kantiano), quer de ordem religiosa (como o cristão), a crença pragmaticista de Charles Sanders Peirce na ação instintiva para a vida em relação a tudo no Universo, estende este instinto para uma atração ao crescimento e desenvolvimento não individualista em direção ao summum bonum desde o organismo microscópico até o macro, passando pelos homens: o progresso vem de todo individuo que funda a sua individualidade na sintonia (affect) com os seus próximos (CP 6.294). A arquitetura filosófica lógica metafísica de Peirce postula o amor ágape como condição de lei cósmica evolutiva, onde o cosmos é mente e dotado de vida (CP 6.289). Segundo o Diccionario de Filosofia de Nicola Abbagnano, na página 27, o Agapismo é um termo adotado por Peirce para designar a lei do amor evolutivo , em virtude do qual a evolução cósmica tenderia a incrementar o amor fraterno entre os homens; e seguidamente, o mesmo Diccionário define Agatologia que, raramente utilizado, designa a doutrina do Bem como parte da ética. Se o pragmatista William James, contemporâneo e amigo de Peirce, conservouse na crença da ação como fim último, e então talvez para ele houvesse a possibilidade de uma ação ética como fim último, Charles Sanders Peirce dele se diferenciará, preferirá ser considerado um pragmaticista (CP 5.414) bem como preferirá se dedicar à investigação do processo evolucionário que leva ao summum bonum, onde Estética, Ética e Lógica convergem para um mesmo fim, o Bem. (EP 2.27). Agathotopia, termo utilizado pelo premiado Nobel de Economia (1977) James Edward Meade, aparece no universo da economia política como um modelo alternativo (uma combinação do que há de melhor no sistema capitalista com o que há de melhor no sistema socialista) e possível para construção de uma boa sociedade para se viver, tal qual o lugar ideal há tanto buscado pela Utopia de Thomas More (1516) e outras Utopias mais ao longo do pensamento filosófico, desde a República de Platão. Em Peirce, o que aqui lhe atribuímos Agathotopia diferente e originalmente, não se reduzirá a um bom lugar geográfico específico e ideal para se viver como querem as Utopias, não um lugar pós - morte como postulam as religiões, e tampouco um modelo sócio-político-econômico que promova o bem-estar coletivo na realidade do universo existencial. A Agathotopia de Charles Sanders Peirce está proposta ao todo de sua arquitetura metafísica científica, na sua filosofia lógica realista de seu idealismo objetivo, no seu Sinequismo, que se dá pela contínua semiose entre signo objeto- interpretante, no processo mesmo de crescimento da razoabilidade, um continuado movimento teleológico autocorretivo em direção ao aperfeiçoamento evolutivo, e que credita ao amor agápico, a função de lei mental como um hábito do universo, criador e mantenedor deste processo evolucionário. Se Peirce crê nesta ação dinâmica mental amorosa que tende para o fim Admirável, Justo e Verdadeiro, então talvez ele esteja propondo não uma Utopia a mais na história da Filosofia, mas sim, e pela primeira vez, uma Agathotopia, um tópos para o Summum Bonum

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