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Abductio non facit saltus: orígenes kantianos del concepto de inferencia sintética en Charles S. PeirceSolari Goic, Pablo January 2008 (has links)
Informe de Seminario para optar al grado de Licenciado en Filosofía / En la literatura actual el problema de la abducción ha sido abordado desde numerosos ángulos y disciplinas, catalogándose los más diversos fenómenos bajo el rótulo de ‘abducción’. En lógica formal se ha considerado a la abducción como una forma de razonamiento donde no se cumple la propiedad de la ‘monotonía’; desde la psicología computacional y la inteligencia artificial, se ha enfocado a la abducción desde el llamado ‘problema del marco’ —cómo actualizar la base de datos después de una intervención en el mundo—; para la filosofía del lenguaje se ha considerado a la abducción como un proceso de interpretación semiótico. En todas estas aproximaciones se alude a Peirce —y, eventualmente, a otras fuentes históricas— fundamentalmente para mostrar las atractivas intuiciones subyacentes a la idea de una forma de inferencia como la descrita en la sección anterior y para justificar, a continuación, la aplicación que puede dársele en el campo peculiar de interés. La presente investigación pretende aportar a esa discusión identificando algunas de las ideas filosóficas más básicas que inspiraron a Peirce a plantear el concepto de razonamiento hipotético o abductivo. Más específicamente, examino sus orígenes atendiendo a la influencia del marco de la filosofía de Immanuel Kant (1724-1804) sobre la génesis conceptual de esa forma de inferencia. La investigación se centrará en el primer ciclo de escritos filosóficos y lógicos de Peirce, publicados entre los años 1867 y 1869 en los Proceedings of the American Academy of Arts and Sciences y en el Journal of Speculative Philosophy. Estos escritos corresponden a lo que Murray Murphey ha denominado el “segundo sistema” de Peirce, caracterizado por su adhesión a la silogística, y por la configuración de un sistema propio en el rechazo de lo que llamaba el ‘espíritu del cartesianismo’ y en la apropiación del kantismo. Se hará referencia, por su supuesto, a material anterior y posterior, pero ese será el centro bibliográfico del análisis, pues tales escritos muestran de modo más directo la filiación kantiana de la tesis de la tricotomía así como del concepto de un tercer modo de inferencia.
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O modelo cooperativo de processo na perspectiva do pragmatismo de PeirceFortuna, Marcelo Forli 09 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-09 / The present work aims to analyze the dynamics of the Law and its moment of realization from
the Peircian pragmatism, in a Democratic Constitutional model of process. The science of
law, seen as a living science, when carried out in a concrete case, goes, necessarily when there
is litigation, through a judicial process. It is in the daily routine of our courts that rights are
effective and that conflicts are pacified. The construction of the norm is made necessarily
from the factual narratives strategically elaborated by the lawyers who try, over the course of
the deed, to convince the judge about its assertions. Peirce's philosophy assists us in
understanding that, even though the sentence concretizes the decision, this one is formed
along the procedural course, from the creative reason, which combines practical and
theoretical reason in a coherent way with the abductive, inductive and deductive models of
inference, without leaving aside ethics and aesthetics. During the process, the judge generates
and selects hypotheses, conjectures consequences, and develops the inductive test at the time
of probationary instruction, all in conjunction with the parties. The cooperative process
model, viewed from the perspective of Peirce's pragmatism, develops in a democratic way, in
a real working community, aiming at a rational decision. The emphasis on fallibilism and its
relevance in the perceptions judgment reinforces the need to favor sanitation in cooperation
and reinforcement of the contradictory. The sentence, with its logical, ethical and aesthetic
dimensions, concretizes not only the context of justification, but also the whole decision
context that was constructed from the real contribution of the parties, reducing the degree of
fallibilism. The precedents and jurisprudence, therefore, assume relevance in the construction
of the habits that will delimit the new judgments of perception, allowing greater stability,
coherence and integrity of the system / O presente trabalho tem por finalidade analisar a dinâmica do Direito e seu momento de
realização a partir do pragmatismo peirciano, em um modelo Constitucional Democrático de
processo. A ciência do direito, visto como ciência viva, ao se realizar em um caso concreto,
passa, necessariamente quando houver litígio, por um processo judicial. É nessa rotina
processual diária de nossos tribunais que os direitos se efetivam e que se pacificam os
conflitos. A construção da norma necessariamente é feita a partir das narrativas fáticas
estrategicamente elaboradas pelos advogados que tentam, ao longo do feito, convencer o juiz
a respeito de suas assertivas. A filosofia peirciana nos auxilia na compreensão de que, embora
a sentença concretize a decisão, essa é formada ao longo do percurso processual, a partir da
razão criativa, que conjuga a razão prática e teórica de forma coerente com os modelos
abdutivos, indutivos e dedutivos de inferência, sem deixar de lado a ética e a estética. Durante
o processo, o juiz gera e seleciona hipóteses, conjectura consequências e desenvolve o teste
indutivo no momento da instrução probatória, tudo isso em conjunto com as partes. O modelo
cooperativo de processo, visto na perspectiva do pragmatismo de Peirce, se desenvolve de
modo democrático, em uma verdadeira comunidade de trabalho, visando a uma decisão
racional. O destaque para o falibilismo e sua relevância no juízo de percepção reforça a
necessidade de prestigiar o saneamento em cooperação e o reforço do contraditório. A
sentença, com suas dimensões lógica, ética e estética, concretiza não só o contexto de
justificativa, mas também todo o contexto de decisão que foi construído a partir da real
contribuição das partes, reduzindo o grau de falibilismo. Os precedentes e a jurisprudência,
dessa forma, assumem relevância nas construções dos hábitos que delimitarão os novos juízos
de percepção, permitindo maior estabilidade, coerência e integridade do sistema
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Um signo em desenvolvimento: o conceito de self na filosofia de C. S. Peirce no período de 1865 a 1870Lovato, Maria Vitória Canesin 13 March 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-04-24T12:29:19Z
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Previous issue date: 2018-03-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This dissertation intends to investigate the discussions involving the concept of self in
the philosophy of the young Charles Sanders Peirce (1834-1914) between 1865 and
1870. Although the thoughts are from his youth years, we will present arguments to
show those were years that brought debates of underlying importance for us to
understand how and from which theoretical and methodological contexts the theme
self emerges. Since 1865, Peirce reasons the relationship between logic and
psychology, and argues, explicitly, for a non-psychological position for logic. Within
this context, a strong criticism of introspection is born, and it reveals a detachment
from the cartesian spirit and the inclination to understand the process of thinking as
intuitive or dependable of psychic factors. In general, the criticism of psychologism in
logic will demand a revision of the idea of subjectivity and, more specifically, of the
self under new philosophical horizons. Therefore, under his then early theory of signs
and his social approach to epistemology, Peirce will negate a notion of self
characterized by complete individuality and introspection, opening way to a new and
positive characterization of subjectivity buoyed by an objective logic, where all
knowledge, including of ourselves, proceed in a mediate way and in reference to an
outside world. It’s during the years we study in this dissertation that some of the most
important – and most commented – characterizations of the self as a sign and of the
self as mere negation, if a separate existence is considered, appear. Along this study
we will see that, even under the scope if his early logic investigations between 1865
and 1870, Peirce already admitted to a social and opened understanding of the self,
giving way to a new approach, one that is broader and sympathetic to less selfish
visions / Esta dissertação procura investigar as discussões em torno do conceito de self na
filosofia do jovem Charles Sanders Peirce (1834 -1914), durante o período de 1865
até 1870. Apesar de tratar-se de pensamentos de sua juventude, buscaremos
argumentar que esses anos trazem debates de fundamental importância para
entendermos como e de quais contextos teóricos e metodológicos a temática sobre o
self emerge. Desde 1865, Peirce discute a relação da lógica com a psicologia,
defendendo explicitamente uma posição não psicológica da lógica. Nesse contexto, já
aparece uma forte crítica à introspecção, revelando o afastamento do espírito do
cartesianismo e da tendência a entender o processo de pensamento como intuitivo ou
dependente de fatores psíquicos. De maneira geral, a crítica ao psicologismo na lógica
demandará uma revisão da ideia de subjetividade e, mais especificamente, a de self
sob novos horizontes filosóficos. Assim, sob sua ainda inicial teoria dos signos e sua
abordagem social da epistemologia, Peirce negará uma noção de self caracterizada
pela completa individualidade e introspecção, abrindo caminho para uma
caracterização nova e positiva da subjetividade balizada por uma lógica objetiva, onde
inclusive o conhecimento de nós mesmos procede de maneira mediata e em referência
ao mundo externo. É no ínterim dos anos estudados nesse trabalho que aparecem as
importantes – e muito comentadas – caracterizações do self como um signo e do self
como uma mera negação, se considerado como uma existência separada. No percurso
deste estudo veremos que, mesmo sob o escopo de suas iniciais investigações lógicas,
durante os anos de 1865 a 1870, Peirce já admitia um entendimento social e aberto do
self, abrindo caminho para uma nova abordagem mais ampla e solidária que distanciase
de visões egoístas
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Elementos para uma reflexão filosófica sobre a Teoria da Percepção de C. S. PeirceD`Oliveira, Júlio César 21 August 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-11-27T11:47:46Z
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Previous issue date: 2018-08-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Theory of Perception was created by the American philosopher, Charles Sanders Peirce (1839-1914), represents a great foundational base and advanced for scholars on the subject, which detects and exposes the elements that the organization model occurs within the mind through the senses. For Peirce, perception is a bridge connecting the internal to the exterior, seeking to establish, under the semiotic method, how they behave as the values and thoughts of their respective actions, so that intelligence can enable learning based on experience, essential for the growth of the intellectual repertoire, which, in turn, enables the movement of the cyclical gear for purposes of evolution. Moreover, what is perception is the exact sense of the externality that accompanies the perception, and a programming is capable of transporting us mentally, which is being prepared for receiving information, giving rise to the dynamic exercise of so-called perceptive judgment, which represents the first judgment that interprets the relation that is in its senses, the phenomena. For Peirce's philosophy, the perception of experience, where there are perceived signs and others that simply are not, but that exist autonomously, yet are representable. At this point, Peirce uses hand tools that are also experienced in categorial screening (firstness, secondness and thirdness), which are based on phenomenological experience and properly an analysis of formats as well as forms of reasoning. deduction and induction), which give basis to pragmatism, in addition to compose their own doctrine with the idea of fallibilism, where they are made explicit our perceptions are liable to error. Finally, to emphasize the topic of retroduction from a puercane perspective, this term represents an assertion of a testable hypothesis by experimentation, not compromised by some rigorous method, but which broke out during the first stage of an investigation. It is a personal experience, an experimental research, necessary for the viability of scientific and human evolution in general / A Teoria da Percepção desenvolvida pelo filósofo norte-americano Charles Sanders Peirce (1839-1914), representa grande base fundacional e avanço para os estudiosos sobre o tema, vez que detecta e expõe os elementos que constituem este comportamento que ocorre no interior da mente através da atuação dos sentidos. Para Peirce, a percepção é a ponte que liga o interno ao externo, buscando estabelecer, sob o método semiótico, como se comportam os signos e os pensamentos deles decorrentes, de modo que possibilite à inteligência o aprendizado com base na experiência, imprescindível para o crescimento do repertório intelectual, que, por sua vez, possibilitará a movimentação da engrenagem cíclica com fins à evolução. Aliás, o que caracteriza a percepção é exatamente o senso de externalidade que acompanha o percepto, sendo que a interpretação dos elementos externos já são previstos pelos nossos esquemas mentais, que estão preparados para o recebimento das informações, dando azo ao exercício dinâmico do denominado juízo perceptivo, que representa o primeiro julgamento que o interpretante faz em relação àquilo que está perante seus sentidos, os fenômenos. Para a filosofia peirciana, a percepção decorre da experiência, onde há signos que são percebidos pelos sentidos e outros que simplesmente não são, mas que existem autonomamente, sendo, porém, representáveis. Neste intento, Peirce utiliza as ferramentas também por si desenvolvidas consistentes na tríade categorial (primeiridade, segundidade e terceiridade), que tem por base fenomenológica a experiência e propicia a análise dos fenômenos, bem como da leitura destes pelas três formas de raciocínio (abdução, dedução e indução), que dão base ao pragmatismo, além de compor sua arquitetura doutrinária também com a ideia do falibilismo, onde explica que nossos julgamentos perceptivos são passíveis de erro. Por fim, daremos ênfase ao tema relativo à retrodução sob a ótica peirciana, termo este que representa o ato de adoção provisória de uma hipótese verificável por experimentação, não comprometido com qualquer método rigoroso, mas que eclode durante o primeiro estágio de uma investigação. É ela própria uma experiência, uma pesquisa experimental, necessária para a viabilização da evolução científica e humana de modo geral
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Os rumos do conceito de mito e a fenomenologia peirciana / The routes of the concept of myth and the Peircean phenomenologySancassani, Victor 28 November 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-12-17T11:54:35Z
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Previous issue date: 2018-11-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / There are innumerable conceptions of myth throughout the history of human knowledge. However, it is possible to divide the theoretical studies of myth into two poles of the same axis, which keep them intrinsically connected: a current that began apparently in Ancient Greece and another that is nowadays, derived from the development of Modern Sciences in the nineteenth century. Yet, there is no specific scientific branch of study of myths, being dissolved in many fields of knowledge – anthropology, sociology, psychology, literature, philology, history, philosophy, religious studies etc., fragmentation that is also seen in the attempts to classify the phenomenon, but which comes from its very nature. Myth not only appears as a form of communication – narrative, oral, written, ritualistic, sacred, ideological etc. – but also is connected with human forms of communication. The preoccupations of myth extend from the metaphysical, cosmological, social, even to the individual and psychological level, due to its scope and ancestry, which makes possible to consider it as a forerunner of the forms of knowledge that we have today, as of thought itself, or else as acting in the present. It is in this sense that our work has a double objective. Firstly, due to a lack of studies and works that cover theories of myth in Portuguese and, mainly, in Brazil, we intend to explore and provide some of the main contributions that have highlighted the study of myths, which refer to the extremes of mythic theories, filling this epistemic gap that prevents students from taking knowledge of mythological theories or using them appropriately and not only peremptorily. On the other facet of our objective, we also want to corroborate with an initial contribution to the sciences of myth – which seem to have been restricted to the field of classifications and specificities in sociocultural manifestations – by introducing the Phenomenology of Charles Sanders Peirce as the architectural foundation to investigate and to evidence the omnipresence and interrelation of the universal categories of experience present in the myth, in its aspects of positive and creative spontaneity (Firstness), of reaction and existence (Secundity) and of regularity and infinite continuity (Thirdness) / Inúmeras são as concepções de mito ao longo da história do conhecimento humano. No entanto, é possível dividir os estudos teóricos do mito em dois extremos de um mesmo eixo, que os mantêm intrinsecamente conectados: uma corrente que teve início aparente na Grécia Antiga e outra que se encontra na atualidade, derivada do desenvolvimento das Ciências Modernas no século XIX. Porém, não existe um ramo científico específico de estudo dos mitos, sendo dissolvido em inúmeros campos do conhecimento – antropologia, sociologia, psicologia, literatura, filologia, história, filosofia, estudos religiosos etc., fragmentação que também é vista nas tentativas de classificação do fenômeno, mas que advém de sua própria natureza. O mito não somente surge como uma forma de comunicação – narrativa, oral, escrita, ritualística, sagrada, ideológica etc. –, mas também se conecta com as formas de comunicação humana. As preocupações do mito se estendem desde o nível metafísico, cosmológico, social, até o individual e psicológico, devido a sua abrangência e ancestralidade, que se torna possível considerá-lo como um precursor das formas de conhecimento que temos hoje, como do próprio pensamento, senão como atuante ainda no presente. É nesse sentido que nosso trabalho apresenta um objetivo de caráter duplo. Primeiramente, em virtude de uma carência de estudos e trabalhos que abrangem as teorias do mito em português e, principalmente, no Brasil pretendemos explorar e fornecer algumas das principais contribuições que deram destaque ao estudo dos mitos, que remetem aos extremos das teorias míticas, suprindo parte dessa lacuna epistêmica que impede estudantes de tomarem conhecimento das teorias mitológicas ou de utilizá-las de modo apropriado e não somente peremptoriamente. Como a outra faceta de nosso objetivo, pretendemos também corroborar com uma contribuição inicial às ciências do mito – que parecem ter se restringido ao campo das classificações e das especificidades nas manifestações socioculturais –, ao introduzir a Fenomenologia de Charles Sanders Peirce como o alicerce arquitetônico para investigar e evidenciar a onipresença e a inter-relação das categorias universais da experiência presentes no mito, em seus aspectos de espontaneidade positiva e criativa (Primeiridade), de reação e existência (Secundidade) e de regularidade e continuidade infinita (Terceiridade)
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O ofício de interpretar: objeto enquanto aparência e realidade à luz da filosofia de PeirceSarno, Ivani Cunha Di 30 March 2000 (has links)
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Previous issue date: 2000-03-30 / In this text, we have sought to demonstrate how we can interpret the
object as an appearance and as a reality, according to the philosophy of Peirce, as
explained based in triadic logic of symbol interpretation. The construction of this
logic is developed in phenomenology, through the categories of Firstness,
Secondness and Thirdness, the last one playing the main role in the works of the
author. It acts as a mediator for an action of trivalent nature, refuting all diadic
concepts, or diadic representations of sign-object, or object-sign, thus "breaking"
with the pretention of interpreting in a single absolute way the traditional
dichotomy.
The first part of this dissertation deals with the development of structure
in the philosophical thinking of Peirce, evincing the importance of pragmatism as a
method of scientific research. The second part discusses the problem of
interpretation, in wich the object as an appearance is studied in phenomenology, and
the object as a reality within the Metaphisics of the author. The object is
decomposed by the analysis of these sciences and later reconstituted in Semiotics,
remade in its totality, in the sign-object-interpreter triad. Therefore, to ensure
interpretation as a triadic process, based on this triad, it is necessary for Semiotics to
play the main role in the elaboration of this process / Neste texto, procuramos demonstrar como podemos interpretar o objeto enquanto aparência e realidade à luz da filosofia de Peirce, o que é explicado a partir de uma lógica triádica da interpretação dos signos. A construção dessa lógica
triádica se desenvolve na Fenomenologia, por meio das categorias Primeiridade, Segundidade e Terceiridade, sendo que esta última exerce o papel central na obra do autor. Ela age como mediadora de uma ação de base trivalente, refutando todas as
concepções diádicas, ou uma representação diádica signo-objeto, ou sujeito-objeto,
"rompendo" dessa forma com a pretensão de interpretar de uma maneira única e
absoluta a dicotomia tradicional.
A primeira parte desta dissertação está relacionada ao desenvolvimento da estrutura do pensamento filosófico de Peirce, evidenciando a importância do
pragmatismo como método de pesquisa científica. A segunda parte discute o problema da interpretação, em que o objeto enquanto aparência é estudado na
Fenomenologia, e o objeto enquanto realidade na Metafísica do autor. O objeto é decomposto pela análise dessas ciências e é recomposto na Semiótica, reconstituindo-se na sua totalidade, na tríade signo-objeto-interpretante. Assim, para
assegurar a interpretação como um processo triádico, tomando-se por base essa
tríade, cabe à Semiótica o papel relevante na elaboração desse processo
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O Todo e as Partes: Subsídios para a leitura do ensaio Amor Evolucionário de Charles Sanders PeirceAntônio, Basílio João Sá Ramalho 10 October 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-10-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In this dissertation, we have sought to provide a Portuguese version for Peirce s
1893 essay Evolutionary Love , as well as to offer theoretical subsidies for its
reading. With this aim, we developed, in the first chapter, the analysis of the modus
operandi of the law of mind, for Peirce has made it the great law through which all
regularities of the universe were formed. Thus, we went through the concept of
continuity, which is the condition of possibility for understanding the dynamics of the
mental law of association of ideas. The association of ideas, which structures the
formation of all mental regularities, is not entirely subject to the strict rules of
necessity, but shelters also new elements. They are the basis for diversification and for
providing the law of mind with an evolutionary trend. In the second and last chapter,
we went through the three evolutionary modes tychasm, anancasm and agapasm
which are characterized by the way chance and necessity are intertwined. Peirce
rejects as theoretically inadequate both the theories that make chance the only positive
agent of change (tychasm), as well as that attribute change to some necessary principle
(anancasm). He makes agapic evolution, which sets love as the principle of attraction
and harmonious inclusion of divergent strains in the unity of the cosmic continuum, in
a way very similar in nature to that of the habit-taking process, to be the evolutionary
principle of greater generality and intelligibility / Esta dissertação propõe-se a prover uma versão em português para o ensaio
Amor Evolucionário de 1893 de Peirce, bem como a oferecer subsídios teóricos para
a sua leitura. Com este intuito, empreendemos, no primeiro capítulo, a análise do
modus operandi da lei da mente, já que Peirce faz dela a grande lei de formação de
todas as regularidades do universo. Para tanto, debruçamo-nos sobre o conceito de
continuidade, que é a condição de possibilidade para compreender a dinâmica da lei
mental da associação de idéias. A associação de idéias, que estrutura a formação de
todas as regularidades mentais, não está inteiramente sujeita às regras estritas da
necessidade, mas acolhe também o novo, o que introduz as bases para a diversificação
e, desta forma, dota a lei da mente de um vetor evolutivo. No segundo e último
capítulo, percorremos os três modelos de evolução descritos por Peirce (ticasma,
anancasma e agapasma), que se caracterizam pela forma como neles se articulam o
acaso e a necessidade. Peirce recusa, como teoricamente insuficientes, tanto as teorias
que atribuem ao acaso o papel de único agente positivo da mudança (ticasma), quanto
as que o depositam em algum princípio de necessidade (anancasma), e faz da evolução
agápica, que afirma o amor como princípio de atração e inclusão harmoniosa das
forças divergentes na unidade do continuum cósmico, num processo da natureza
similar ao modus operandi da formação de hábitos, o princípio evolutivo de maior
generalidade e inteligibilidade
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"A Agathotopia de Charles Sanders Peirce"Dib, Maria Augusta Nogueira Machado 25 November 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-11-25 / If not through the means of psychological subjective belief, nor through the path of religious
belief, how can a philosophical, logical and objective belief attribute to love the role of law
under which continuous evolutionary development of life occurs? Unacquainted with the
ideological categorical imperatives such as moral, philosophical, and psychological order (i.e.
Kantian) or the religious orders (such as Christian), Peirce s pragmaticist belief in the
universal instinctive action to live, extends this instinct to a propensity for the non-individual
growth and development toward the summum bonum from micro to macroscopic organism,
through mankind itself: «progress comes from every individual who grounds his individuality
on the affection towards his neighbors» (CP 6.294). Peirce s philosophical architecture which
is both objective and logical postulates love - agape as a condition of evolutionary cosmic
law, where the cosmos is mind and endowed with life (CP 6.289). According to Nicola
Abbagnano s Dictionary of Philosophy, page 27, Agapism is a term adopted by Peirce to
designate the "law of evolutionary love", since the cosmic evolution tend to boost brotherly
love among mankind. The same Dictionary defines Agathology to mean the doctrine of Good
as part of Ethics. If the pragmatist William James, a contemporary and friend of Peirce, had
held onto the belief of action as the ultimate purpose, then there would be a possibility of
ethical action as an ultimate purpose for him. Charles Sanders Peirce differs from him,
preferring to be considered a pragmaticist (CP 5.414) and focusing on the research of the
evolutionary process which leads to the summum bonum, where Aesthetics, Ethics and Logics
converge into the same purpose, the Wellness (EP 2.27). The Agathotopia, term used by
James E. Meade, Nobel Prize award in Economics (1977), appears in the universe of the
political economy as an alternative model (a combination of the best in the capitalist system
with the best in the socialist system). It would possibly be a model for the construction of a
good society to live in, such as an ideal place depicted by Thomas Moore s Utopia (1516) and
other utopias throughout philosophical thought since the Republic of Plato . According to
Peirce, the so-called - Agathotopia - different and original, will not be reduced to a specific
and ideal geographical place to live as sought by the utopias, and even less a post-death base
as the religions postulate. It would be neither a socio-political nor an economic model to
promote the collective welfare in the reality of the existential universe.
Charles Sanders Peirce s Agathotopia has been proposed in all his scientific metaphysical
architecture, in his realistic philosophy and logic of his objective idealism, in his Synechism.
It develops into the ongoing semioses between sign-object-interpretant, and the evolving
process of reasonability, a continuous teleological self-corrective movement toward the
evolutionary enhancement. It gives credit to agapic love, the function of mental law as a
creative and supportive habit of the universe in this evolutionary process. If Peirce believes in
that dynamic mental loving action that tends to the Admirable, Fair and True Purpose then he
might not be proposing just one more utopia in the history of Philosophy, but Agathotopia for
the first time. An tópos to the Summum Bonum / Se não pela via das crenças subjetivas psicológica e religiosa, como uma crença filosófica
lógica objetiva pode atribuir ao amor, a função de lei sob a qual se dá o continnum
desenvolvimento evolucionário da vida? Não afeita a imperativos categóricos ideológicos
quer de ordem filosófico-moral e psicológica (como o kantiano), quer de ordem religiosa
(como o cristão), a crença pragmaticista de Charles Sanders Peirce na ação instintiva para a
vida em relação a tudo no Universo, estende este instinto para uma atração ao crescimento e
desenvolvimento não individualista em direção ao summum bonum desde o organismo
microscópico até o macro, passando pelos homens: o progresso vem de todo individuo que
funda a sua individualidade na sintonia (affect) com os seus próximos (CP 6.294). A
arquitetura filosófica lógica metafísica de Peirce postula o amor ágape como condição de lei
cósmica evolutiva, onde o cosmos é mente e dotado de vida (CP 6.289). Segundo o
Diccionario de Filosofia de Nicola Abbagnano, na página 27, o Agapismo é um termo
adotado por Peirce para designar a lei do amor evolutivo , em virtude do qual a evolução
cósmica tenderia a incrementar o amor fraterno entre os homens; e seguidamente, o mesmo
Diccionário define Agatologia que, raramente utilizado, designa a doutrina do Bem como
parte da ética. Se o pragmatista William James, contemporâneo e amigo de Peirce, conservouse
na crença da ação como fim último, e então talvez para ele houvesse a possibilidade de
uma ação ética como fim último, Charles Sanders Peirce dele se diferenciará, preferirá ser
considerado um pragmaticista (CP 5.414) bem como preferirá se dedicar à investigação do
processo evolucionário que leva ao summum bonum, onde Estética, Ética e Lógica convergem
para um mesmo fim, o Bem. (EP 2.27). Agathotopia, termo utilizado pelo premiado Nobel de
Economia (1977) James Edward Meade, aparece no universo da economia política como um
modelo alternativo (uma combinação do que há de melhor no sistema capitalista com o que há
de melhor no sistema socialista) e possível para construção de uma boa sociedade para se
viver, tal qual o lugar ideal há tanto buscado pela Utopia de Thomas More (1516) e outras
Utopias mais ao longo do pensamento filosófico, desde a República de Platão. Em Peirce, o
que aqui lhe atribuímos Agathotopia diferente e originalmente, não se reduzirá a um bom
lugar geográfico específico e ideal para se viver como querem as Utopias, não um lugar pós -
morte como postulam as religiões, e tampouco um modelo sócio-político-econômico que
promova o bem-estar coletivo na realidade do universo existencial. A Agathotopia de Charles
Sanders Peirce está proposta ao todo de sua arquitetura metafísica científica, na sua filosofia
lógica realista de seu idealismo objetivo, no seu Sinequismo, que se dá pela contínua semiose
entre signo objeto- interpretante, no processo mesmo de crescimento da razoabilidade, um
continuado movimento teleológico autocorretivo em direção ao aperfeiçoamento evolutivo, e
que credita ao amor agápico, a função de lei mental como um hábito do universo, criador e
mantenedor deste processo evolucionário. Se Peirce crê nesta ação dinâmica mental amorosa
que tende para o fim Admirável, Justo e Verdadeiro, então talvez ele esteja propondo não uma
Utopia a mais na história da Filosofia, mas sim, e pela primeira vez, uma Agathotopia, um
tópos para o Summum Bonum
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Outro(s) lugar(es) de enunciação: a emergência do dialogismo em ambientes hipermidiáticosRibeiro, Maria Angélica Souza 09 September 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-09-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Hipertextual logic, oriented by non-linear associative reasoning, favors a certain kind of
navigational cartography; one that is less concerned with maps and representations than with
random detours and states of wandering. Western thought, however, has placed order as the agnus
dei of the 19th century, going from Descartes (and the birth of modern philosophy) to binarism and
the speculative activity of scientific spirit. Dialogism allows a glimpse at the relation between terms, at
first sight antagonistic, which reveals vectors of complementarity. The notions of dialogical openness
and complexity of binarities (Peirce´s concept of brute force), when applied to hypermedia
environments (territories of experimental language), enable a phenomenological approach to the
research object at hand. It benefits, furthermore, the academic field of communication a research
object in itself. This implies, succinctly, relating what is non-relational about scientific discovery
(artistic sign applied to epistemic capacities) to external structures (of systemic origin, or media
surroundings as hybrid language: images, sounds, videos, written text), making visible its sutures and
endings / A lógica hipertextual, orientada por nexos associativos não-lineares, favorece certa
cartografia de navegação menos ocupada com mapas e representações que com desvios
inopinados e estados de deriva. Na mão inversa, o pensamento ocidental inaugurou a ordem como
ágnus-dei do século XIX, desde Descartes (e o nascimento da filosofia moderna) ao binarismo e à
atividade meramente especulativa do espírito científico. Já o dialogismo permite entrever na relação
entre termos, aparentemente antagônicos, vetores de complementaridade. As noções de abertura
dialógica e complicação de binaridades (idéia de força bruta, em Peirce), quando trasladadas para o
interior de ambientes hipermidiáticos (quais sejam territórios experimentais de linguagem),
favorecem uma abordagem fenomenológica do objeto de pesquisa. Beneficia, sobretudo, o campo
da comunicação ele próprio como objeto a ser examinado. O que implica, de modo abreviado,
em interligar o não-relacional da descoberta científica (programa do signo artístico aplicado às
competências epistêmicas) e as estruturas externas (de origem sistêmica ou o entorno como híbrido
de linguagens: imagens, sons, vídeos, verbo escrito), deixando visíveis as suturas e arremates
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Fundamentos da objetividade na produção discursivaAmaral, Gustavo Rick 13 October 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-10-13 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The aim of this study is to make a contribution towards the development
of a Peircean approach to some questions in the communication theories, namely, the
category of objectivity that directs the discursive media production. For this purpose,
the category was divided into two key-concepts that sustain it: reality and
information . For each one of these two key concepts, we dedicated two specific
chapters.
The first part (chapter 1 and 2) focuses on the definition of science presented by Peirce
in his works to prepare the ground for the discussion with some constructivists (in
sociology and biology). Their theoretical interpretations were analyzed against the
background of the controversy about the universals . It is argued that, with the realism
of Peirce, we can only conceive of a unique and evolutionary reality instead of
multiple realities (as defended by many constructivists).
In the second part (chapter 3 and 4), in order to sustain the hypothesis of a unique and
evolutionary reality , a non-exhaustive analysis of the Peircean concept of information
is carried out . The claim is sustained that it can be understood as a means to bring into
communication various independent worlds that may constitute the reality (as a
whole).
Since the present study is a predominantly reflexive inquiry, an argumentativedeductive
method is used based on confrontation of theories and ideas with the purpose
of arriving at coherent conclusions. From the ontological perspective conceiving the
concept of communication and information, the synechistic approach to the concept of
reality can play an important role in the communication theories (as well as in some
others theoretical reflexions on the media practices). According to these premises, there
is a long and continuous informational process that gives a proper reality and a certain
objectivity to signs / O objetivo deste estudo é contribuir para o desenvolvimento de uma
abordagem peirceana a algumas questões pertencentes às teorias da comunicação,
principalmente, a categoria da objetividade que orienta a produção discursiva nas mídias
informativas. Para este propósito, essa categoria foi dividida em dois conceitos-chave
que lhe estão subjacentes: realidade e informação . Para cada um desses conceitoschave
foram dedicados dois capítulos específicos.
Na primeira parte, focalizamos nossa atenção, inicialmente, na definição de ciência
elaborada por Peirce para preparar o terreno para os debates com os construcionistas (na
Biologia e na Sociologia). Estes posicionamentos teóricos foram analisados contra o
pano de fundo da disputa dos universais . Argumentamos que, com o posicionamento
realista de Peirce, só podemos conceber a realidade como única e evolutiva e não como
múltipla (como é defendido nas obras de muitos construcionistas).
Na segunda parte, com o intuito de sustentar a hipótese da realidade única e evolutiva ,
realizamos uma análise (não-exaustiva) do conceito peirceano de informação e
defendemos que tal conceito pode ser entendido como um meio para colocar em
comunicação vários mundos independentes que podem constituir a realidade (como
um todo).
Como se trata de uma pesquisa eminentemente reflexiva, o método adotado foi o
argumentativo-dedutivo, construído no confronto de teorias e ideias, tendo em vista
chegar a conclusões coerentes. Graças à perspectiva ontológica desenvolvida no que diz
respeito às concepções de comunicação e, principalmente, informação, esta abordagem
sinequista pode ter um importante papel nas teorias da comunicação (bem como em
outras reflexões teóricas sobre práticas midiáticas). De acordo com estas ideias, há um
longo e contínuo processo informacional que concede realidade própria ou alguma
objetividade aos signos
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