Spelling suggestions: "subject:"erceived exertion"" "subject:"erceived exertions""
31 |
Comportamento da percepção de esforço em diferentes cargas de exercícios de força em adultos sedentários, ativos e treinados / Behavior of the perceived exertion during different intensity in strength exercise in sedentary, active and trained adultsTiggemann, Carlos Leandro January 2007 (has links)
O objetivo do presente estudo foi verificar as relações entre a percepção de esforço (PE) e diferentes cargas em exercícios de força (EF), em sujeitos adultos sedentários, ativos e treinados. Trinta homens com idade entre 18 e 34 anos, foram divididos em três grupos experimentais (GE) de 10 sujeitos cada, sendo os mesmos classificados pelo seu histórico recente (12 meses) de prática de exercícios físicos: grupo de sedentários (GSE), grupo de treinados em força (GTF) e o grupo de fisicamente ativos (GAT). A avaliação da força máxima foi estabelecida através do teste de uma repetição máxima (1RM) nos EF supino (SUP) e pressão de pernas (PP). Através da realização de séries de 12 repetições, diferentes cargas foram aplicadas até que os 4 índices de esforço percebido (IEP – 11, 13, 15 e 17 da Escala RPE de Borg) fossem determinados. O ritmo foi controlado (3 segundos para cada repetição), as cargas foram ocultas, os intervalos controlados (3 a 5 minutos), a ordem dos IEP randomizados, a PE localizada e determinada após a realização da série. Após identificada a carga correspondente à cada IEP, a mesma foi relativizada em percentuais pelo teste de 1RM correspondente (%1RM). A análise estatísitica foi realizada através da análise de variância com bloqueamento e pela correlação de Spearman, sendo o nível de significância de p < 0,05, com os dados processados no software SPSS v. 13. Os resultados indicaram altas (r = 0,826 a 0,922) e significativas (p < 0,05) correlações entre os IEP e o %1RM, conforme GE e EF. Um comportamento similar foi encontrado entre os EF. Maiores cargas estão relacionadas com maiores IEP, sendo diferenciado entre os GE. O GTF utiliza um maior %1RM em relação ao GSE, enquanto que o GAT, apresentou um comportamento intermediário em relação aos demais grupos. Menor variabilidade das respostas do %1RM é verificada nos IEP maiores. Desta forma, acreditamos que a utilização da percepção de esforço pode ser um instrumento confiável na mensuração da intensidade do treinamento de força. / The aim of this study was to verify the relationship between the perceived exertion (PE) and different intensity in strength exercise (SE), in sedentary, active and trained adults subjects. Thirty males with 18 and 34 years old, were matched in 3 experimental groups (EG) with 10 subjects in each group, classified for their recent description (12 months) of physical exercises activities: sedentary group (GSE), strength training group (GST) and the physically active group (GPA). The maximum strength was measured through the 1 repetition maximum test (1RM) on the bench press and leg press exercise. With the accomplishment of sets of 12 repetitions, different loads were applied until the 4 ratings of perceived exertion (Borg’s RPE Scale - 11, 13, 15 and 17 ratings) were determined. The rhythm was controlled (3 seconds for each repetition), the loads were blinded to subjects, the intervals were controlled (3 - 5 minutes), the order of the RPE and exercise were randomized, and the active muscular PE were assessed following each set. After determination of corresponding load to each RPE, it was related by percentages for the corresponding 1RM (%1RM). Statistical analysis was carried by analysis of variance with lock-in and for the correlation of Spearman, with significant level p < 0,05, processing wit SPSS v. 13 software. The results indicated high (r = 0,826 a 0,922) and significant (p < 0,05) correlation between RPE and %1RM, as EG and SE. Similar results were found between the SE. Higher loads are related with higher RPE, with different behavior between EG. The GST uses higher %1RM in relation to the GSE, while the GAT, presented an intermediate behavior related to the other groups. Lower variability of responses of %1RM is observed in higher RPE. Thus, we believe that utilization of perception exertion can be a trustworthy instrument in the measurements of intensity in strength training.
|
32 |
Análise comparativa de variáveis biomecânicas e da percepção de esforço do exercício leg work do Pilates realizado na Chair e no ReformerSantos, Artur Bonezi dos January 2010 (has links)
O método Pilates, o qual vem se difundindo muito nas últimas décadas, é um método de condicionamento físico que apresenta uma série de exercícios sistematizados os quais podem ser realizados com aparelhos, dotados de molas, submetendo os músculos a cargas externas. Um desses exercícios é o leg work que pode ser caracterizado como uma extensão de quadril e joelhos. Dessa maneira, o conhecimento das forças envolvidas no exercício, bem como seu comportamento, ao longo da amplitude de execução permite uma melhor definição do exercício, contribuindo para uma escolha mais criteriosa e uma melhor prescrição do exercício. Assim, este estudo tem como objetivo identificar a diferença no exercício leg work executado nos aparelhos Chair e Reformer levando em consideração a carga do equipamento (força das molas), a amplitude de movimento (ADM), o ritmo de execução, a atividade eletromiográfica (EMG) de músculos específicos se a sensação subjetiva de esforço das executantes. A amostra foi composta por 18 mulheres fisicamente ativas sem histórico de lesão e praticantes de Pilates há pelo menos 6 meses. Foi empregado diagrama de corpo livre e equações de Newton-Euler para calcular a variação da força externa nos aparelhos Chair e Reformer no movimento leg work. Foi utilizada cinemetria bidimensional (2D) e dois eletromiógrafos para aquisição dos dados. Os músculos analisados foram glúteo máximo (GM), bíceps femoral (BF), vasto lateral (VL), reto femoral (RF), gastrocnêmio medial (GAS), oblíquo externo (OE) e multífido (MU). Os resultados indicam que há diferenças significativas na ativação EMG do OE, VL e RF, no índice de co-contração de BF-RF, BF-VL e OE-MU bem como no índice de esforço percebido entre aparelhos Chair e Reformer durante o movimento leg work. Isso provavelmente se deve a diferenças na ADM e nas estratégias de recrutamento, uma vez que a carga do equipamento final imposta era a mesma em ambos os aparelhos. Essas informações devem ser levadas em consideração em um programa de condicionamento e reabilitação de Pilates. Pode-se concluir que há diferenças no exercício leg work executado nos aparelhos Chair e Reformer na atividade EMG de músculos específicos, ADM e sensação subjetiva de esforço das executantes. / The Pilates method, which has been popularized over the last decades, is a physical conditioning method that presents a series of systematized exercises that may be performed by apparatus with springs, loading the muscles to external loads. One of these exercises is the leg work, that may be characterized as hip and knee extension. The knowledge of forces involved in an exercise, as well as their behavior throughout the range of execution allows a better exercise definition, contributing to a more careful choice and a better prescription of the exercise. So, the main goal of this study is to identify the difference between legwork exercise performed on Chair and Reformer apparatus, taking into account external load (spring force), range of motion (ROM), rhythm of execution, specific muscles electromyography (EMG) and subject‟s perceived exertion effort sensation. Eighteen women took part of the study, all physically active, without injury history and practitioners of Pilates for at least six months. Free body diagram and Newton-Euler equations were used in order to calculate external force variation on Chair and Reformer apparatus during the legwork movement. Two-dimensional (2D) kinematics and two electromyography were used for data acquisition. The muscles analyzed were Gluteus Maximum (GM), Biceps Femoris (BF), Vastus Lateralis (VL), Rectus Femoralis (RF), Gastrocnemius (GAS), External Obliquies (EB) and Multifidus (MU). Results indicate that there are significant differences in EMG activation of EB, VL and RF, in co-contraction index BF-RF, BF-VL and EB-MU, as well as in perceived exertion sensation between Chair and Reformer apparatus during the legwork movement. This is probably due to differences in the ROM and recruiting strategies, once the imposed final external load was the same for both apparatus. This information should be considered in conditioning and rehabilitation program in Pilates. It‟s possible to conclude that there are differences between legwork exercise performed on Chair and Reformer apparatus in relation to EMG activity of specific muscles, ROM and related Borg perceived exertion scale.
|
33 |
Regulação cerebral e percepção de esforço durante exercício incremental / Brain regulation and perceived exertion during incremental exerciseHenrique Bortolotti 07 December 2016 (has links)
A percepção de esforço (PSE) e a fadiga tem grande participação do cérebro durante o exercício físico, no entanto, pouco se sabe quanto às áreas associadas a essas respostas. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo identificar e comparar as áreas cerebrais associadas à percepção de esforço durante exercício de ciclismo em diferentes intensidades e níveis de treinamento. Participaram do estudo 24 sujeitos adultos; 12 ciclistas (75,6 ± 8,4 kg; 175 ± 5,3 cm; 24,4 ± 7,1 anos; atividade física 5,4 ± 1,5 vezes por semana) e 12 não ciclistas (treinados) (79,7 ± 10,5 kg; 177 ± 9,1 cm; 27,4 ± 4,8 anos; atividade física 2,3 ± 1,3 vezes por semana). Os sujeitos foram posicionados ao ergômetro de ciclismo acoplado a ressonância magnética e realizaram um teste intervalado de carga incremental constituído por blocos de 30 s intervalados por 30 s de repouso. Ao término de cada bloco a percepção de esforço foi reportada. As análises comparativas das imagens foram todas geradas no Matlab através dos softwares SPM e NCA. Foi considerado para análise das imagens o período de 4 s imediatamente ao final de cada bloco de exercício com o objetivo de verificar as áreas relacionadas com o processamento da PSE. As seguintes áreas relacionadas à percepção de esforço foram ativadas: giro cingulado, giro pré-central, giro pós-central, giro frontal superior, giro frontal superior, lóbulo superior parietal, giro lingual, giro temporal médio, giro frontal médio, precuneus, cuneus e cerebelo. De forma complementar, as áreas inibidas foram: giro angular, giro temporal superior, giro temporal médio, giro pré-central, giro temporal superior, giro frontal médio, giro occipital médio, giro lingual, lóbulo paracentral, precuneus e tálamo. Essas áreas ativadas e inibidas estão associadas a uma resposta cognitiva, ou seja, o momento que o indivíduo reportava a percepção de esforço diante de um protocolo de exercício incremental, considerando todas as intensidades. Em intensidades baixas houve ativação do cerebelo e giro pós-central, e inibição do giro frontal médio e giro temporal superior. Em intensidades altas, houve uma ativação do giro cingulado e inibição do giro angular e precuneus. Na comparação entre as intensidades podemos destacar que em intensidades baixas houve maior ativação do lóbulo parietal superior. Por outro lado, em intensidades altas houve maior inibição do giro angular, cingulado posterior, lóbulo parietal inferior e precuneus. Quando comparados indivíduos ciclistas e saudáveis houve uma maior ativação do giro pré-central e maior inibição do giro pré-central, giro temporal inferior e cerebelo nos ciclistas considerando todas as intensidades. Por fim, na comparação entre ciclistas e treinados, nas intensidades altas houve maior inibição do giro temporal médio (giro fusiforme) nos ciclistas. As áreas cerebrais, ativadas e inibidas, associadas à percepção de esforço estão relacionadas à área motora, pré-motora, motor suplementar somatossensoriais, controle emocional, processamento de atenção, linguagem, auditivas, integração de informação, gerenciamento de memória, planejamento e resolução de problemas e cognitiva. Em intensidades baixas, áreas motoras e somatossensorias foram ativadas e houve inibição de área pré-frontal e auditiva. Por outro lado, em intensidades altas, foram ativadas áreas relacionadas com o controle de emoções e foram inibidas áreas relacionadas ao processamento de linguagem e memória episódica. Entre ciclistas e não ciclistas, houve maior ativação de área motora e maior inibição de área somatossensorial, processamento de atenção e motora / Perception of effort and fatigue are widely represented in the brain during exercise, however, the information is not clear about the areas associated with these responses. Thus, this study aimed to identify and compare the brain areas associated with perception of effort during cycling exercise at different intensities and levels of training. This study included 24 adult subjects; 12 cyclists (75.6 ± 8.4 kg, height 175 cm ± 5.3, 24.4 ± 7.1 years; physical activity 5.4 ± 1.5 times per week) and 12 non-cyclists (trained) (79.7 ± 10.5 kg; 177 cm ± 9.1, 27.4 ± 4.8 years; physical activity 2.3 ± 1.3 times per week). Subjects were positioned to cycling ergometer coupled to magnetic resonance equipment and performed an incremental load interval test comprising blocks 30 s intervals for 30 s rest. At the end of each block, the perception of effort was reported. Comparative analysis of the images was all generated in Matlab using the SPM and NCA software. The following areas related to perceived exertion were activated: cingulate gyrus, precentral gyrus, post-central gyrus, superior frontal gyrus, superior frontal gyrus, parietal upper lobe, gyrus lingual, middle temporal gyrus, middle frontal gyrus, precuneus, cuneus and cerebellum. Complementarily, these were inhibited areas: angular gyrus, superior temporal gyrus, middle temporal gyrus, precentral gyrus, superior temporal gyrus, middle frontal gyrus, middle occipital gyrus, gyrus lingual, paracentral lobule, precuneus and thalamus. These activated and inhibited areas are related to cognitive response, when the individual reported the perceived exertion on an incremental exercise protocol, considering all intensities. At low intensities, there was activation of the cerebellum and post-central gyrus, and inhibition of the middle frontal gyrus and superior temporal gyrus. At high intensities, there was an activation of the cingulate gyrus and inhibition of angular and precuneus spin. Comparing the intensities, there was greater activation in the superior parietal lobe at low intensities. On the other hand, high intensity demonstrated greater inhibition of the angular gyrus, posterior cingulate, inferior parietal lobule and precuneus. Compared trained and healthy individuals there was a greater activation of the precentral gyrus and greater inhibition of pre-central gyrus, inferior temporal gyrus and cerebellum in trained subjects considering all intensities. Finally, comparing trained healthy subjects at high intensities there was greater inhibition of medial temporal gyrus (fusiform gyrus) in trained individuals. The brain areas, activated and inhibited, associated with the perception of effort are related to motor, pre-motor, somatosensory supplemental motor, emotional control, attention processing, language, auditory, information integration, memory management, planning and resolution problems and cognitive. At low intensities, motor and somatosensory areas were activated and there was inhibition of the prefrontal and auditory area. On the other hand, at high intensities, areas related to the control of emotions were activated and areas related to language processing and episodic memory were inhibited. Between cyclists and non-cyclists, there was greater activation of motor area and greater inhibition of somatosensory area, attention and motor processing
|
34 |
Análise comparativa de variáveis biomecânicas e da percepção de esforço do exercício leg work do Pilates realizado na Chair e no ReformerSantos, Artur Bonezi dos January 2010 (has links)
O método Pilates, o qual vem se difundindo muito nas últimas décadas, é um método de condicionamento físico que apresenta uma série de exercícios sistematizados os quais podem ser realizados com aparelhos, dotados de molas, submetendo os músculos a cargas externas. Um desses exercícios é o leg work que pode ser caracterizado como uma extensão de quadril e joelhos. Dessa maneira, o conhecimento das forças envolvidas no exercício, bem como seu comportamento, ao longo da amplitude de execução permite uma melhor definição do exercício, contribuindo para uma escolha mais criteriosa e uma melhor prescrição do exercício. Assim, este estudo tem como objetivo identificar a diferença no exercício leg work executado nos aparelhos Chair e Reformer levando em consideração a carga do equipamento (força das molas), a amplitude de movimento (ADM), o ritmo de execução, a atividade eletromiográfica (EMG) de músculos específicos se a sensação subjetiva de esforço das executantes. A amostra foi composta por 18 mulheres fisicamente ativas sem histórico de lesão e praticantes de Pilates há pelo menos 6 meses. Foi empregado diagrama de corpo livre e equações de Newton-Euler para calcular a variação da força externa nos aparelhos Chair e Reformer no movimento leg work. Foi utilizada cinemetria bidimensional (2D) e dois eletromiógrafos para aquisição dos dados. Os músculos analisados foram glúteo máximo (GM), bíceps femoral (BF), vasto lateral (VL), reto femoral (RF), gastrocnêmio medial (GAS), oblíquo externo (OE) e multífido (MU). Os resultados indicam que há diferenças significativas na ativação EMG do OE, VL e RF, no índice de co-contração de BF-RF, BF-VL e OE-MU bem como no índice de esforço percebido entre aparelhos Chair e Reformer durante o movimento leg work. Isso provavelmente se deve a diferenças na ADM e nas estratégias de recrutamento, uma vez que a carga do equipamento final imposta era a mesma em ambos os aparelhos. Essas informações devem ser levadas em consideração em um programa de condicionamento e reabilitação de Pilates. Pode-se concluir que há diferenças no exercício leg work executado nos aparelhos Chair e Reformer na atividade EMG de músculos específicos, ADM e sensação subjetiva de esforço das executantes. / The Pilates method, which has been popularized over the last decades, is a physical conditioning method that presents a series of systematized exercises that may be performed by apparatus with springs, loading the muscles to external loads. One of these exercises is the leg work, that may be characterized as hip and knee extension. The knowledge of forces involved in an exercise, as well as their behavior throughout the range of execution allows a better exercise definition, contributing to a more careful choice and a better prescription of the exercise. So, the main goal of this study is to identify the difference between legwork exercise performed on Chair and Reformer apparatus, taking into account external load (spring force), range of motion (ROM), rhythm of execution, specific muscles electromyography (EMG) and subject‟s perceived exertion effort sensation. Eighteen women took part of the study, all physically active, without injury history and practitioners of Pilates for at least six months. Free body diagram and Newton-Euler equations were used in order to calculate external force variation on Chair and Reformer apparatus during the legwork movement. Two-dimensional (2D) kinematics and two electromyography were used for data acquisition. The muscles analyzed were Gluteus Maximum (GM), Biceps Femoris (BF), Vastus Lateralis (VL), Rectus Femoralis (RF), Gastrocnemius (GAS), External Obliquies (EB) and Multifidus (MU). Results indicate that there are significant differences in EMG activation of EB, VL and RF, in co-contraction index BF-RF, BF-VL and EB-MU, as well as in perceived exertion sensation between Chair and Reformer apparatus during the legwork movement. This is probably due to differences in the ROM and recruiting strategies, once the imposed final external load was the same for both apparatus. This information should be considered in conditioning and rehabilitation program in Pilates. It‟s possible to conclude that there are differences between legwork exercise performed on Chair and Reformer apparatus in relation to EMG activity of specific muscles, ROM and related Borg perceived exertion scale.
|
35 |
Comportamento da percepção de esforço em diferentes cargas de exercícios de força em adultos sedentários, ativos e treinados / Behavior of the perceived exertion during different intensity in strength exercise in sedentary, active and trained adultsTiggemann, Carlos Leandro January 2007 (has links)
O objetivo do presente estudo foi verificar as relações entre a percepção de esforço (PE) e diferentes cargas em exercícios de força (EF), em sujeitos adultos sedentários, ativos e treinados. Trinta homens com idade entre 18 e 34 anos, foram divididos em três grupos experimentais (GE) de 10 sujeitos cada, sendo os mesmos classificados pelo seu histórico recente (12 meses) de prática de exercícios físicos: grupo de sedentários (GSE), grupo de treinados em força (GTF) e o grupo de fisicamente ativos (GAT). A avaliação da força máxima foi estabelecida através do teste de uma repetição máxima (1RM) nos EF supino (SUP) e pressão de pernas (PP). Através da realização de séries de 12 repetições, diferentes cargas foram aplicadas até que os 4 índices de esforço percebido (IEP – 11, 13, 15 e 17 da Escala RPE de Borg) fossem determinados. O ritmo foi controlado (3 segundos para cada repetição), as cargas foram ocultas, os intervalos controlados (3 a 5 minutos), a ordem dos IEP randomizados, a PE localizada e determinada após a realização da série. Após identificada a carga correspondente à cada IEP, a mesma foi relativizada em percentuais pelo teste de 1RM correspondente (%1RM). A análise estatísitica foi realizada através da análise de variância com bloqueamento e pela correlação de Spearman, sendo o nível de significância de p < 0,05, com os dados processados no software SPSS v. 13. Os resultados indicaram altas (r = 0,826 a 0,922) e significativas (p < 0,05) correlações entre os IEP e o %1RM, conforme GE e EF. Um comportamento similar foi encontrado entre os EF. Maiores cargas estão relacionadas com maiores IEP, sendo diferenciado entre os GE. O GTF utiliza um maior %1RM em relação ao GSE, enquanto que o GAT, apresentou um comportamento intermediário em relação aos demais grupos. Menor variabilidade das respostas do %1RM é verificada nos IEP maiores. Desta forma, acreditamos que a utilização da percepção de esforço pode ser um instrumento confiável na mensuração da intensidade do treinamento de força. / The aim of this study was to verify the relationship between the perceived exertion (PE) and different intensity in strength exercise (SE), in sedentary, active and trained adults subjects. Thirty males with 18 and 34 years old, were matched in 3 experimental groups (EG) with 10 subjects in each group, classified for their recent description (12 months) of physical exercises activities: sedentary group (GSE), strength training group (GST) and the physically active group (GPA). The maximum strength was measured through the 1 repetition maximum test (1RM) on the bench press and leg press exercise. With the accomplishment of sets of 12 repetitions, different loads were applied until the 4 ratings of perceived exertion (Borg’s RPE Scale - 11, 13, 15 and 17 ratings) were determined. The rhythm was controlled (3 seconds for each repetition), the loads were blinded to subjects, the intervals were controlled (3 - 5 minutes), the order of the RPE and exercise were randomized, and the active muscular PE were assessed following each set. After determination of corresponding load to each RPE, it was related by percentages for the corresponding 1RM (%1RM). Statistical analysis was carried by analysis of variance with lock-in and for the correlation of Spearman, with significant level p < 0,05, processing wit SPSS v. 13 software. The results indicated high (r = 0,826 a 0,922) and significant (p < 0,05) correlation between RPE and %1RM, as EG and SE. Similar results were found between the SE. Higher loads are related with higher RPE, with different behavior between EG. The GST uses higher %1RM in relation to the GSE, while the GAT, presented an intermediate behavior related to the other groups. Lower variability of responses of %1RM is observed in higher RPE. Thus, we believe that utilization of perception exertion can be a trustworthy instrument in the measurements of intensity in strength training.
|
36 |
Efeito da suplementação de carboidrato sobre a percepção subjetiva de esforço, a resposta hormonal, a concentração salivar de imunoglobulina-A e o desempenho de tenistas / Effect of carbohydrate supplementation on rating of perceived exertion, hormonal responses, salivary immunoglobulin-A concentration and performance of tennis playersRodrigo Vitasovic Gomes 19 March 2010 (has links)
A presente dissertação é constituida de duas partes. A primeira parte teve como objetivo determinar o perfil antropométrico e o consumo alimentar de atletas de Tênis profissionais e amadores. Foram avaliados parâmetros antropométricos (massa corporal, altura, circunferências e dobras cutâneas) e o consumo alimentar pelo diário alimentar de 3 dias. Não foi observada diferença significativa no perfil antropométrico de atletas amadores e profissionais. Com relação ao consumo alimentar, ambos os grupos demonstraram baixa ingestão de carboidrato (CHO) (AM: 6,3±0,5 g/kg/dia e PRO: 6,5±0,7 g/kg/dia) quando comparada às recomendações atuais disponíveis na literatura. Estes dados reforçam a importância do planejamento nutricional para estes atletas. Na segunda parte, foi avaliado o efeito da suplementação de CHO sobre a percepção subjetiva de esforço (PSE), a resposta hormonal, a concentração de IgA salivar e o desempenho durante uma partida de Tênis com duração de 180 minutos. A PSE apresentou aumento no decorrer da partida, porém não foi detectada diferença entre as condições experimentais - placebo (PLA) e CHO (P>0,05). Com relação a PSE da sessão, a ingestão de CHO parece promover tendência de redução (P=0,08, d=0,5) após o término do jogo. O consumo de CHO atenuou a concentração de cortisol salivar (P<0,05). Não houve nenhuma influência da ingestão do CHO sobre a concentração de testosterona e IgA salivar. O desempenho dos tenistas também não foi maximizado pelo consumo de CHO. Estes resultados indicam que o consumo de CHO durante a partida de Tênis atenua o aumento do cortisol salivar e a percepção global de estresse / The present study is composed of two parts. The first part aimed to determine the anthropometric profile and dietary intake of professional and amateur tennis players. It was evaluated the anthropometric parameters (body mass, height, circumferences and skin folds) and the food intake by a 3 day food diary. There was no significant difference in the anthropometric profile of amateur and professional athletes. Regarding food intake both groups had a low carbohydrate (CHO) intake (AM: 6.3 ± 0.5 g / kg / day and PRO: 6.5 ± 0.7 g / kg / day) when compared to current recommendations available in the literature. These data reinforce the importance of nutritional planning for these athletes. In the second part of the present study, it was assessed the effect of CHO supplementation on the perceived exertion (RPE), salivary hormones, salivary IgA and performance during a tennis match lasting 180 minutes. RPE showed an increase during the match, but no difference was detected between the experimental conditions placebo (PLA) and CHO (p>0,05). Regarding session RPE, the CHO intake seemed to promote a trend to reduction (P = 0.08, d = 0.5) after the end of the game. The CHO intake also attenuated the salivary cortisol response to the match (P <0.05). There was no influence of CHO ingestion on testosterone and IgA responses. The players performance has not been maximized by the CHO supplementation. These results indicate that CHO intake during the Tennis match attenuates the increase in salivary cortisol and the overall perception of stress
|
37 |
Efeito da disponibilidade de carboidrato sobre respostas perceptivas e fisiológicas em exercício de alta intensidade / Effect of carbohydrate availability on perceptual and physiological responses during high intensity exercisesAdriano Eduardo Lima da Silva 29 July 2009 (has links)
O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da disponibilidade de carboidratos (CHO) sobre a taxa de incremento da percepção subjetiva de esforço (PSE), respostas cardio-respiratórias, metabólicas e hormonais em exercícios de domínio muito pesado (MP) e severo (SE). Doze sujeitos foram designados aleatoriamente para um de dois grupos (MP ou SE). Os indivíduos realizaram: 1) um teste progressivo máximo; 2) um teste de carga constante até a exaustão (controle); 3) um protocolo de depleção de CHO com exercício, seguido por 48 horas de dieta com baixo (10%) ou alto (80%) CHO; 4) um teste experimental, igual ao controle, até a exaustão. Após sete dias, os procedimentos 3 e 4 foram realizados novamente, mas invertendo a dieta (ordem contrabalanceada). Para MP, o tempo de exaustão não foi diferente entre as situações, mas a taxa de incremento da PSE geral foi maior para a situação de baixo CHO do que para controle ou alto CHO. O VO2, FC, ventilação (VE), frequência respiratória (FR) e lactato foram menores na situação de baixo CHO. A insulina foi maior para baixo e alto CHO do que para controle. A taxa de aumento da PSE geral foi associada a amplitude de incremento do VO2. Para SE, o tempo de exaustão foi menor com baixo CHO. A taxa de incremento da PSE geral não foi diferente entre as situações, mas a da PSE local (específica do músculo ativo) foi maior para baixo CHO. A FR e a VE foram maiores para baixo CHO, enquanto o volume corrente, a FC e o lactato foram menores. A PSE geral foi associada a PSE local. Esses resultados sugerem que a disponibilidade de CHO afeta diversas variáveis fisiológicas de maneira dependente da intensidade. Por conseqüência, afetam a PSE também de modo dependente da intensidade / The aim of the present study was to examine the effect of carbohydrate (CHO) availability on the rate of increase in rating perceived exertion (RPE), cardio-respiratory, metabolic and hormonal responses during exercise at very heavy (VH) or severe (SE) domains. Twelve subjects were randomly allocated at VH or SE groups. The subjects performed: 1) a maximal incremental test; 2) a constant workload test until exhaustion (control); 3) an exercise protocol to depletion of CHO stores, followed for 48 hours of low (10%) or high (80%) CHO diet; 4) an experimental test, mirrored the control, until the exhaustion. Seven days apart, the procedures 3 and 4 were performed again, but using opposite diet (counterbalanced order). In the VH group, the time to exhaustion was not significantly different among the conditions, but the rate of increase in global RPE was higher to low CHO diet than control or high CHO diet. The VO2, heart rate (HR), ventilation (VE), breathing rate (BR) and lactate were lower in low CHO diet. The insulin was higher in low and high CHO diet than in control. The rate of increase in global RPE was associated with the VO2 amplitude. For SE, the time to exhaustion was lower in low CHO diet. The rate of increase in global RPE was not different among conditions, but the local RPE (pain in the active muscle) was greater in low CHO diet. The BR and VE were greater in low CHO diet, while tidal volume, HR and lactate were lesser. The global RPE was associated with local RPE. These results could suggest that CHO availability can affect several physiological variables for a way what has to be dependent of the exercise intensity. For consequence, its affect RPE also for a way that is dependent of the intensity
|
38 |
Respostas subjetivas, metabólicas e hormonais a duas sessões de exercício de força realizadas com intensidades e volumes diferentes / Perceptual, metabolic and endocrine responses to resistance exercise bouts performed with different intensities and volumeLeandro Nascimento Lodo 26 November 2013 (has links)
O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito de duas sessões de exercício de força executadas em diferentes intensidades (35% do valor de 1 RM contra 70% do valor de 1 RM) e volumes (10 repetições e cinco repetições) sobre a magnitude da carga interna de treinamento, e a resposta de parâmetros fisiológicos (lactato e cortisol) associados ao nível de estresse imposto ao organismo, nos diferentes gêneros. Trinta participantes (15 homens e 15 mulheres) foram submetidos a duas sessões de treinamento: uma sessão foi composta por quatro séries de cinco repetições submáximas a 70% do valor de 1 RM e a outra sessão foi constituída por quatro séries de 10 repetições submáximas a 35% do valor de 1 RM. Ambas sessões foram realizadas com os mesmos exercícios (supino e agachamento) e os mesmos intervalos entre séries (dois minutos) e entre os exercícios (três minutos). A carga total levantada na sessão (expressa pela tonelagem [TON] = séries x repetições x carga [kg]) foi equalizada para ambas as sessões. A carga interna de treinamento foi calculada pelo método da percepção subjetiva do esforço (PSE) da sessão. A análise do lactato sanguíneo foi realizada pelo método eletroquímico e a concentração de cortisol salivar foi determinada pelo método ELISA. Não foi observada diferença significante na magnitude da carga interna de treinamento entre as sessões (p>0,05). Também não foi verificada diferença no padrão de resposta do lactato sanguíneo e do cortisol salivar entre as sessões (p > 0,05). Além disso, não foi observada diferença no padrão de resposta das variáveis avaliadas (carga interna de treinamento, lactato e cortisol) entre participantes do gênero masculino e feminino, quando submetidos à mesma sessão. Os resultados do presente estudo sugerem que a equalização da carga levantada na sessão, indicador do trabalho externo realizado, é um fator importante para modular as respostas internas. Mesmo quando diferentes delineamentos são implementados pela manipulação das variáveis do treinamento de força, a equalização da carga levantada torna o estímulo externo semelhante, determinando o padrão de resposta similar dos parâmetros investigados. Os resultados do presente estudo também indicam que o gênero não influencia a magnitude da carga interna de treinamento e a respostas dos parâmetros associados ao nível de estresse (lactato e cortisol) / The aim of present study was to evaluate the effect of two sessions of resistance exercise performed at different intensities (35% of 1RM versus 70% of 1 RM) and volumes (10 repetitions and five repetitions) on the magnitude of internal training load and the response of physiological parameters (lactate and cortisol) associated with the level of stress imposed on the organism, in different genders. Thirty participants (15 men and 15 women) were submitted to two training sessions: one session consisted of four sets of five submaximal repetitions at 70% of 1 RM and the other session consisted of four sets of 10 submaximal repetitions at 35% of 1 RM. Both sessions were conducted using the same exercises (bench press and squat) and the same intervals between sets (two minutes) and between exercises (three minutes). The total load lifted in the session (express by Ton [TON] = sets x repetitions x load [kg]) was equated for both sessions. The internal training load was calculated using the session rating of perceived exertion (RPE) method. The blood lactate analysis was performed by electrochemical method and the cortisol concentration was determined by ELISA method. There was no significant difference in the magnitude of internal training load between sessions (p > 0.05). There was no difference in blood lactate and salivary cortisol responses between sessions (p > 0.05). In addition, no difference was observed in all variables (internal training load, lactate and cortisol) between males and females for the same session. The results of this study suggest that the equalization of total load lifted in the session, indicator of external work performed, is an important factor to modulate the internal responses. Even when different designs are implemented by manipulating the resistance training variables, the equalization of total load lifted induce similar external stimulus, determining similar pattern of responses for the parameters investigated. The results of this study also indicated that gender does not influence the magnitude of the internal training load and the response of parameters associated with the level of stress (lactate and cortisol)
|
39 |
An Analysis of Perceived Exertion of a Graded Isometric Muscle Contraction of the Forearm Flexors Under Conditions of Magnitude Production and Magnitude EstimationBerthelot, Ronnie 08 1900 (has links)
This study analyzed an individual's ability to perceive levels of exertion of an isometric contraction. Two samples of college students were tested under magnitude production or magnitude estimation. A significant F was obtained for the magnitude production condition. An insignificant F was obtained for the magnitude estimation condition. This study concludes that subjects tested under magnitude production will perceive the 100 percent level with the least amount of error and that error will increase as the percentages descend from the 100 percent level. Subjects tested under magnitude estimation will be equally in error when perceiving percentages of a maximum contraction of the forearm flexors.
|
40 |
Rate of perceived exertion and profile of Mood State (POMS) in elite kayakersBurden, Nicholas Anthony 18 June 2013 (has links)
Sprint kayaking is prominent in Europe with training methods devised and adopted from Eastern bloc training systems. There is a lack of published research on sprint kayaking locally and internationally. Consequently, the aims of this research directly address establishing a relationship between kayak specific training and the Profile of Mood States (POMS); monitoring training duration and intensity and establish a link with the POMS and Rating of Perceived Exertion (RPE); to monitor the general wellness of the kayakers. Seven elite sprint kayakers (two male, five female) with the following characteristics: age 26.5 (1.4) years, training experience 8.4 (3.7) years were part of the South African national sprint kayaking squad selected to participate in this study, based on their preparation for the 2008 Beijing Olympic Games (one male athlete did not qualify but continued to train). The females trained for the 500m K1, K2 and K4 events and the male for the 1000m K1. Three training camps (TC1, TC2, TC3) were held from 12 November to 09 December 2007, 25 February to 22 March 2008 and 14 July to 04 August 2008. RPE (Borg Scale) was recorded for each session. The 65-item POMS was completed twice a week, after half a days rest (Wednesday) and after a day and half rest (Sunday). Daily training load was calculated from RPE and session time; and an energy index calculated from the POMS vigour and fatigue scores. The Wisconsin Upper Respiratory Symptom Survey recorded illness and injury. Descriptive and Inferential Statistics, Friedman’s rank test for k correlated samples, The Wilcoxon Signed Ranks Test, Spearman rank-order correlations were used to analyse the data. Statistical significance was calculated at 5% (p=0.05) and 10% (p=0.1). The results showed higher vigour scores associated with lower RPE and low training load; and high RPE associated with higher anger, confusion, depression, fatigue and total mood disturbance scores. There was a relationship between increasing POMS scores and duration of the training camps. The POMS findings could not completely explain the relationship found between RPE and duration of the training camps. The energy index was higher pre-camp and the extended rest periods during the camps. The findings for the POMS and RPE suggested that a state of overreaching might have occurred during the camps. Monitoring of the kayakers for an extended period after the training camps would have been useful to determine whether any of these individuals became over-trained. In accordance with Kentta et al (2006), regular use of the POMS may help detect under recovery, preventing staleness and unwanted rest for extended periods. Future studies will enable a retrospective view on these results. / Dissertation (MA)--University of Pretoria, 2012. / Biokinetics, Sport and Leisure Sciences / unrestricted
|
Page generated in 0.0768 seconds