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Projeto GeraVIDA : Atenção pré-natal e prematuridade/baixo peso ao nascerOliveira, Michelle Teixeira 07 December 2010 (has links)
Submitted by Barroso Patrícia (barroso.p2010@gmail.com) on 2013-08-12T17:58:53Z
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Previous issue date: 2010 / A prematuridade e o baixo peso ao nascimento são os fatores de risco mais intervenientes para o desenvolvimento infantil no Brasil e são considerados como indicadores do estado de saúde das populações. Estudos sobre fatores que determinam essas complicações gestacionais são de interesse da comunidade
científica, uma vez que são graves problemas de saúde pública, pois acarretam
agravos na infância. A atenção pré-natal tem um papel importante nesse contexto,
pois compreende um conjunto de procedimentos capazes de prevenir, diagnosticar e tratar eventos indesejáveis à gestação, ao parto e ao recémnascido. Sua ausência e/ou deficiência está relacionada a maiores índices de morbimortalidade materna e perinatal. Neste estudo, nosso objetivo geral foi estimar a associação entre a atenção pré-natal e prematuridade/baixo peso ao
nascer e o objetivo específico foi descrever o perfil epidemiológico das puérperas.
A pesquisa, com um desenho de caso controle, com a amostra de 157 mulheres,
sendo 34 para o grupo caso (mães que tiveram filhos prematuros e/ou de baixo
peso) e 123 para o grupo controle (mães com filhos de peso normal ao nascer
e/ou a termo). O questionário inicialmente aplicado foi complementado com dados
obtidos em prontuário e cartão da gestante. Em seguida foi realizado exame da
condição periodontal, coleta de amostra de sangue para análise da hemoglobina
glicada e aferição de pressão arterial. Os resultados da pesquisa apontam que a
atenção pré-natal necessita avançar mais em sua execução para melhor se conhecer o seu verdadeiro impacto nos desfechos gestacionais, apesar do não esgotamento da análise do estudo. / Universidade Federal da Bahia, Instituto de Ciências da Saúde
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Gravidez na adolescência, sua influência sobre o peso dos recém-nascidosRibeiro, Andréa Leitão January 2000 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-07-29T18:23:26Z
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Previous issue date: 2000 / Um estudo de caso-controle, não pareado, de base hospitalar, foi realizado em quatro maternidades públicas do município de Salvador - Bahia, Nordeste do Brasil, entre novembro de 1998 e julho de 1999, com o objetivo de avaliar a associação entre a idade materna e o baixo peso ao nascer. A amostra foi constituída de 726 binômios mãe/recém-nascidos, na proporção de dois controles para cada caso encontrado. Foram testadas para confundimento e interação estatística as covariáveis: estado nutricional materno; acesso à assistência pré-natal; número de consultas no pré-natal; idade gestacional no início do pré-natal; número de gestações; idade ginecológica (em mulheres primigestas); intervalo interpartal (em mulheres multíparas); nível de escolaridade materno; apoio familiar; tabagismo; trabalho fora do lar; atividade física em casa e atividade física no trabalho. O plano de análises constou da análise descritiva de todas as covariáveis incluídas no estudo. A medi-da de associação utilizada foi o Odds Ratio (OR), com um intervalo de confiança de 95%. Para avaliar o efeito de cada covariável de interesse na associação principal, utilizou-se a análise estratificada univariada e a regressão logística foi utilizada para avaliar o efeito de todas elas em conjunto no modelo. A idade materna, quando avaliada isoladamente (OR=1,43/1,03 - 2,19), mostrou-se associada ao baixo peso ao nascer. Entretanto, em presença das covariáveis número de gestações, número de consultas de pré-natal, trabalho fora do lar (prováveis variáveis de confusão) e escolaridade materna (provável interação estatística), a idade materna diminuiu a associação com o baixo peso ao nascer e deixou de ser estatisticamente significante. Concluiu-se que, nessa amostra, gravidez na adolescência per se não se caracterizou como provável fator de risco para o baixo peso ao nascer e que fatores fisiológicos e sócio-econômicos podem estar associados a essa fase
da vida, influenciando a relação entre o efeito da idade materna e peso do recém-nascido. / Salvador
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Análise da adequação do ganho de peso durante a gestação em mulheres com diabetes gestacional e repercussões maternofetais : estudo de coorteMastella, Lívia Silveira January 2015 (has links)
Essa dissertação segue o padrão de apresentação recomendado pelo Programa de Pós- Graduação em Ciências Médicas: Endocrinologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), sendo constituída por um capítulo introdutório nos moldes de um artigo de revisão do tema principal e por um artigo original em sequência. No primeiro, são descritas as principais e mais recentes evidências sobre a adequação das recomendações de ganho de peso materno durante a gestação e as possíveis repercussões materno-fetais em mulheres com diabetes mellitus gestacional (DMG). No segundo artigo, o objetivo geral foi o de avaliar o perfil de ganho de peso durante a gestação e suas implicações sobre o peso do recém-nascido em mulheres com diabetes gestacional. O ganho de peso na gestação é um dos determinantes de desfechos maternos e fetais. Ganho excessivo de peso pode acarretar diabetes gestacional, doença hipertensiva gestacional, maior frequência de cesariana e retenção de peso no pós-parto para a mãe e macrossomia e bebês grandes para a idade gestacional para o feto. Ganho insuficiente de peso pode estar relacionado ao nascimento de bebês pequenos para a idade gestacional e à prematuridade. Adicionalmente, em longo prazo, os recém-nascidos nos extremos de peso têm maior risco de doenças crônicas como obesidade e hipertensão. No DMG, o ganho excessivo de peso pode potencializar os efeitos do diabetes sobre os desfechos fetais, principalmente em relação ao peso fetal elevado e frequência de macrossomia. Em relação ao ganho de peso materno insuficiente, ainda há poucos dados e estes são controversos quanto à influência no peso dos bebês e frequência de prematuridade. A definição dos pontos de corte atuais para recomendar o ganho ponderal adequado na gravidez baseia-se nas diretrizes do Institute of Medicine (IOM), revisadas em 2009. A definição dos pontos de corte atuais para recomendar o ganho ponderal adequado na gravidez baseia-se nas diretrizes do Institute of Medicine (IOM), revisadas em 2009. No entanto, o IOM não especifica qual o ganho ideal de peso para gestantes com determinadas morbidades, como, por exemplo, aquelas com diabetes mellitus. Dessa forma, foram objetivos específicos dessa dissertação: - avaliar o perfil de ganho de peso em mulheres com diabetes gestacional; - analisar a adequação do ganho de peso às recomendações do IOM 2009; - avaliar a influência do ganho de peso materno na adequação do peso do recém-nascido. A coorte retrospectiva incluiu 320 mulheres com diabetes gestacional, classificadas de acordo com o índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional. O ganho de peso durante a gravidez foi categorizado conforme a recomendação do IOM de 2009 para o IMC pré-gestacional. Os recém-nascidos foram classificados como grandes (GIG) ou pequenos (PIG) para a idade gestacional de acordo com a curva de Alexander e colaboradores. O ganho de peso foi adequado em 24% das mulheres, excessivo em 38% e insuficiente em 38%. Mulheres com ganho excessivo de peso tiveram frequência maior de GIG, comparadas aos outros dois grupos (20,7% vs 3,8% e 6,6%, p<0,001). A frequência de PIG foi mais elevada em mulheres com IMC normal que ganharam peso insuficiente comparado às mulheres com ganho adequado (24,3% vs 0%, p=0,012). Um ganho mínimo de peso de 9 kg esteve associado a risco não significativo de PIG (risco relativo ajustado (RRa): 4.95 (intervalo de confiança 95%: 0.96-25.2, p=0.055) em mulheres com IMC normal e um ganho de 5 kg, ao risco não significativo de GIG (RRa 2.59 (0.903 – 7.42, p=0.077) em mulheres obesas. Em conclusão, pequeno percentual das mulheres com diabetes gestacional ganharam peso conforme a recomendação do IOM. O ganho inadequado esteve relacionado à adequação do peso do recém-nascido em alguns extratos de IMC e pode-se sugerir um ganho máximo às gestantes obesas para prevenir bebês grandes e um ganho mínimo em mulheres com IMC normal para prevenir bebês pequenos.
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A escolaridade materna e a desigualdade do peso ao nascer no Brasil : análise de uma série temporal de 1996 a 2013Silvestrin, Sonia January 2017 (has links)
A escolaridade materna tem sido amplamente reconhecida como um indicador das condições ambientais e sociais que afetam o peso ao nascer. No entanto, embora o assunto seja considerado relevante, não foram realizados estudos no Brasil que investigaram a relação da escolaridade materna sobre o peso de nascimento numa perspectiva temporal. O presente estudo avaliou as médias de peso ao nascer conforme os diferentes níveis de escolaridade materna. Trata-se de um estudo de série temporal que incluiu os nascidos vivos das 27 capitais estaduais brasileiras no período de 1996 a 2013. Os dados foram obtidos por meio do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) donde foram incluídos os recém-nascidos vivos únicos, com peso entre 500 e 8.000 gramas, de mães que residiam e tiveram seus partos nas capitais. As médias de peso ao nascer foram calculadas ano a ano nos três níveis de escolaridade materna – alto (≥ 12 anos), médio (8 a 11 anos) e baixo (< 8 anos). A estimativa da diferença anual de peso entre os níveis de escolaridade foi desenvolvida utilizando-se a técnica de Modelos Lineares Mistos, na qual também foram inseridas as covariáveis, idade da mãe, número de filhos nascidos vivos anteriores, número de consultas de pré-natal, duração da gestação e tipo de parto, de modo a avaliar seu impacto nas diferenças de peso ao nascer. O processamento e análise dos dados foram realizados pelo Programa “Statistical Package for Social Sciences” (SPSS) – versão 18.0. Foram analisados 12.546.282 de nascidos vivos que representaram 23,2% do total de nascimentos do país. As maiores médias anuais de peso ao nascer em relação à região geográfica foram observadas na região Norte e as menores, na região Sudeste, sendo que este padrão foi mantido durante todo o período avaliado. Em relação às médias de peso, segundo o nível de escolaridade materna, verificou-se que, no início da série, a média entre os filhos das mulheres com alta escolaridade era superior à dos filhos de mães de média e baixa, com 35 gramas e 91 gramas de diferença respectivamente. Essa diferença foi sendo reduzida e, a partir do ano de 2007, a média dos filhos das mulheres com escolaridade média foi maior do que a dos filhos das mulheres com alta escolaridade, com manutenção deste padrão até o final do período analisado, quando foi 17 gramas superior. A diferença de peso entre a alta e a baixa escolaridade também foi sendo reduzida e, em 2013, foi de 13 gramas. As análises ajustadas para o ano e região de nascimento mostraram que, no período de 1996 a 2003, as diferenças do peso ao nascer entre a média e a baixa escolaridade em relação à alta eram 7,21 gramas/ano e 11,42 gramas/ano, respectivamente; no segundo período, de 2004 a 2013, essas diferenças foram reduzidas para 1,76 gramas/ano e 1,47 gramas/ano. Quando inseridas as demais covariáveis, se evidenciou que o número de consultas de pré-natal exibiu relação positiva em reduzir a diferença de peso entre os três níveis de escolaridade materna, nos dois períodos analisados. Os ajustes efetuados para as covariáveis, idade da mãe, número de filhos nascidos vivos, duração da gestação e tipo de parto, mostraram diferente desempenho nas estimativas da diferença de peso ao nascer entre os níveis de escolaridade materna e o período avaliado, apontando as mudanças demográficas, sociais e assistencias do país, que evidenciaram aumento da faixa etária materna e da primiparidade, assim como uma elevação da prematuridade e de partos cesarianos. Os resultados revelaram as transformações observadas no país nas duas últimas décadas nos diferentes estratos sociais, fazendo diminuir as diferenças de peso ao nascimento e marcando uma transição demográfica, epidemiológica e perinatal em todas as regiões, mesmo que, em diferentes estágios. A redução na diferença de peso entre os três níveis de escolaridade materna, ocorreu principalmente devido à diminuição nos estratos mais favorecidos, pois a elevação observada nas médias de peso dos filhos das mulheres com baixa escolaridade foi pequena, mesmo com a ampliação das políticas sociais neste estrato. Devido à relação multifatorial do peso ao nascer é possível que o aumento da idade materna e a existência de comorbidades prévias ou desenvolvidas durante a gestação, a maior utilização de intervenções médicas, uso de substâncias como álcool e tabaco, a presença de sobrepeso e obesidade, assim como deficiências nutricionais, possam ter relação com as médias de peso observadas. Destacou-se a relevância na utilização do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos permitindo conhecer e analisar as caraterísticas dos nascimentos no Brasil, como também o desafio de aprimorar a assistência materno-infantil com vistas à obtenção de melhores resultados em todos os estratos sociais. / Maternal schooling has been widely recognized as an indicator of environmental and social conditions that affect birth weight. Although the subject is considered of significant relevance, studies that investigated the influence of maternal schooling on birth weight in a temporal perspective have not yet been conducted in Brazil. The present research evaluated the means of birth weight according to the different levels of maternal schooling. It is a time-series study that included live births throughout the 27 state capitals of Brazil in the period from 1996 to 2013. Data were obtained from the National Information System of Live Birth (SINASC), which recorded single newborns weighing between 500 and 8,000 grams of mothers who had their children in the capitals. The mean birth weight was calculated year by year against three levels of maternal education - high (≥ 12 years), medium (8-11 years) and low (< 8 years). Estimated annual weight difference between the levels of education was developed using the Linear Mixed Models technique, in which covariate maternal age, number of previous live births, number of prenatal visits, duration of gestation and type of delivery evaluate their impact on differences in birth weight. The processing and analysis of data were performed by the program "Statistical Package for Social Sciences" (SPSS) - version 18.0. A total of 12,546,282 live births were analyzed during the 18-year period, representing 23.2% of the country's total births. The highest annual average birth weight in relation to the geographical region was observed in the Northern region and the lowest in the Southeastern region, and this pattern was maintained throughout the studied period. Regarding weight averages, considered against the level of maternal schooling, results show that the average among the children of women with high schooling was higher than that of the children of mothers of medium and low, with 35 grams and 91 grams of difference, respectively. This difference was later reduced and, from the year 2007, the average of the children of women with medium education was higher than that of children of women with high education, maintaining this standard by the end of the period analyzed, when the birth weight difference was 17 grams higher. The difference in weight between high and low schooling was also reduced, and in 2013, it was 13 grams. The analyzes adjusted for year and region of birth showed that, in the period from 1996 to 2003, the differences in birth weight between the medium and the low education in relation to high were 7.21 grams/year and 11.42 grams/year, respectively. In the period from 2004 to 2013, these differences were reduced to 1.76 grams/year and 1.47 grams/year. When the other covariates were considered, it was evident that the number of prenatal visits has a positive relation in the reduction of the weight difference between the three levels of maternal education, in the two periods analyzed. However, the adjustments for covariates, mother's age, number of previous live births, duration of pregnancy and mode of delivery, showed dissimilar effects on annual differences in weight between the different levels of maternal education, in both periods evaluated. These results are related to the demographic, social and assistance changes of the country, which evidenced an increase in maternal age and primiparity, as well as prematurity increase and cesarean deliveries. The findings revealed the changes observed in the country in the last two decades in the various social strata, reducing weight differences at birth and marking a demographic, epidemiological and pe This was probably because the observed increase in the average weight of children of women with low education was modest, even with the expansion of maternal schooling and the prenatal follow-up verified in this social stratum. Thus, the changes in maternal age and parity, together with the increase in medical interventions, as demonstrated by the percentage of cesarean delivery, negatively impacted the birth weight of the three levels of education. It is possible that other factors not investigated in this study also play a role in the reduction of weight differences between the different levels of mother's education. Among these factors can be mentioned the existence of previous or developed maternal diseases during pregnancy, hypertension and diabetes, malnutrition or maternal obesity, use of licit and illicit drugs during pregnancy, as well as the quality of prenatal care received. Results also indicate the relevance of using the Information System on Live Births to know and analyze the characteristics of births in Brazil, as well as the challenge of improving maternal and childcare across in all social strata.
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Incidência e efeito de práticas iniciais de alimentação e do peso ao nascer no sobrepeso/obesidade aos 6/7 anos de idadeRosa, Letícia Cabral Domingos da January 2017 (has links)
Introduction: Obesity is considered one of the most serious public health problems of the 21st century and one of the main causes of morbidity and mortality. The number of children affected by excess body weight is increasing globally. Objective: To estimate the incidence and analyze the effect of initial feeding practices and weight at birth in overweight/obesity at 6/7 years of age. Methods: We conducted a retrospective cohort study, involving 473 children registered in the first year of elementary school to public and private schools, and their families, residing in the municipality of Palhoça/SC. Demographic data and for the initial feeding practices were obtained through interviews with the mothers of school children in households. The birth weight and gestational age were obtained by querying the health portfolio. Anthropometric data of were collected in visits to schools. Were calculated the body mass indexes subsequently classified according to z scores curves proposed by the World Health Organization. Descriptive analyses were undertaken of the variables of the study. Bivariate analyses were performed to test the homogeneity of proportions, through the Chi-square. Multivariate analysis was carried out through the Cox Regression to estimate the effects of any of confusion variables. Risk Ratios (RR) and their respective confidence intervals were estimated. Results: we observed an incidence of 33.2% (IC 95% 28.9; 37.5) of overweight/obesity in the population studied. Non-breastfed children presented a risk of 1.66 (95% CI 1.06; 2.61) (p = 0.027) to develop overweight/obesity at 6/7 years of age, regardless of the other variables studied. Socio-demographic characteristics, relating to birth weight and feeding until two years of age were not statistically associated. Conclusion: the incidence of Overweight/obesity was 33.2% among schoolchildren of the age group studied in the municipality of Palhoça. Among these, children are not breastfed presented a statistically greater risk of developing overweight/obesity at 6/7 years when compared with those who had breastfeeding. / Submitted by Letícia Cabral Domingos da Rosa (leticia.rosa5@unisul.br) on 2018-03-08T14:36:35Z
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Dissertação oficial para edição da biblioteca UNISUL.pdf: 1120956 bytes, checksum: 6562bd2510ff248da66d08a067f4c1da (MD5) / Approved for entry into archive by Caroline Correa da Cruz (caroline.cruz@unisul.br) on 2018-03-08T14:53:19Z (GMT) No. of bitstreams: 2
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Dissertação oficial para edição da biblioteca UNISUL.pdf: 1120956 bytes, checksum: 6562bd2510ff248da66d08a067f4c1da (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-08T14:53:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2017 / Introdução: A obesidade é considerada um dos problemas de saúde pública mais graves do século XXI e uma das principais causas de morbidade e de mortalidade. O número de crianças atingidas pelo excesso de peso corporal está aumentando globalmente. Objetivo: Estimar a incidência e analisar o efeito de práticas iniciais de alimentação e do peso ao nascer no sobrepeso/obesidade aos 6/7 anos de idade.Métodos: Foi realizado um estudo de coorte retrospectiva, envolvendo 473 escolares matriculados no primeiro ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas, e suas famílias, residentes no município de Palhoça/SC. Dados sóciodemográficos e referentes às práticas iniciais de alimentação foram obtidas por meio de entrevistas com as mães dos escolares nos domicílios. O peso ao nascer e a idade gestacional foram obtidos por meio de consulta à carteira de saúde da criança. Dados antropométricos dos escolares foram coletados em visitas às escolas. Foram calculados os índices de massa corporal, posteriormente classificados segundo curvas de escores-z preconizadas pela Organização Mundial de Saúde. Foram realizadas análises descritivas das variáveis do estudo. Análises bivariadas foram realizadas para testar a homogeneidade das proporções, por meio do qui-quadrado. Foi também realizada análise multivariada por meio da Regressão de Cox para estimar os efeitos de eventuais variáveis confundidoras. Razões de risco (RR) e seus respectivos intervalos de confiança foram estimados. Resultados: Observou-se uma incidência de 33,2% (IC 95% 28,9; 37,5) de sobrepeso/obesidade na população estudada. Crianças não amamentadas apresentaram um risco de 1,66 (IC 95% 1,06; 2,61) (p=0,027) de desenvolverem sobrepeso/obesidade aos 6/7 anos de idade, independentemente das demais variáveis estudadas. Características sociodemográficas, relativas ao peso ao nascer e de alimentação até os dois anos de idade não se mostraram estatisticamente associadas.Conclusão: A incidência de sobrepeso/obesidade foi de 33,2% entre os escolares da faixa etária estudada no município de Palhoça. Entre estes, as crianças não amamentadas apresentaram um risco estatisticamente maior de desenvolverem sobrepeso/obesidade aos 6/7 anos quando comparadas com as que tiveram aleitamento materno.
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A escolaridade materna e a desigualdade do peso ao nascer no Brasil : análise de uma série temporal de 1996 a 2013Silvestrin, Sonia January 2017 (has links)
A escolaridade materna tem sido amplamente reconhecida como um indicador das condições ambientais e sociais que afetam o peso ao nascer. No entanto, embora o assunto seja considerado relevante, não foram realizados estudos no Brasil que investigaram a relação da escolaridade materna sobre o peso de nascimento numa perspectiva temporal. O presente estudo avaliou as médias de peso ao nascer conforme os diferentes níveis de escolaridade materna. Trata-se de um estudo de série temporal que incluiu os nascidos vivos das 27 capitais estaduais brasileiras no período de 1996 a 2013. Os dados foram obtidos por meio do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) donde foram incluídos os recém-nascidos vivos únicos, com peso entre 500 e 8.000 gramas, de mães que residiam e tiveram seus partos nas capitais. As médias de peso ao nascer foram calculadas ano a ano nos três níveis de escolaridade materna – alto (≥ 12 anos), médio (8 a 11 anos) e baixo (< 8 anos). A estimativa da diferença anual de peso entre os níveis de escolaridade foi desenvolvida utilizando-se a técnica de Modelos Lineares Mistos, na qual também foram inseridas as covariáveis, idade da mãe, número de filhos nascidos vivos anteriores, número de consultas de pré-natal, duração da gestação e tipo de parto, de modo a avaliar seu impacto nas diferenças de peso ao nascer. O processamento e análise dos dados foram realizados pelo Programa “Statistical Package for Social Sciences” (SPSS) – versão 18.0. Foram analisados 12.546.282 de nascidos vivos que representaram 23,2% do total de nascimentos do país. As maiores médias anuais de peso ao nascer em relação à região geográfica foram observadas na região Norte e as menores, na região Sudeste, sendo que este padrão foi mantido durante todo o período avaliado. Em relação às médias de peso, segundo o nível de escolaridade materna, verificou-se que, no início da série, a média entre os filhos das mulheres com alta escolaridade era superior à dos filhos de mães de média e baixa, com 35 gramas e 91 gramas de diferença respectivamente. Essa diferença foi sendo reduzida e, a partir do ano de 2007, a média dos filhos das mulheres com escolaridade média foi maior do que a dos filhos das mulheres com alta escolaridade, com manutenção deste padrão até o final do período analisado, quando foi 17 gramas superior. A diferença de peso entre a alta e a baixa escolaridade também foi sendo reduzida e, em 2013, foi de 13 gramas. As análises ajustadas para o ano e região de nascimento mostraram que, no período de 1996 a 2003, as diferenças do peso ao nascer entre a média e a baixa escolaridade em relação à alta eram 7,21 gramas/ano e 11,42 gramas/ano, respectivamente; no segundo período, de 2004 a 2013, essas diferenças foram reduzidas para 1,76 gramas/ano e 1,47 gramas/ano. Quando inseridas as demais covariáveis, se evidenciou que o número de consultas de pré-natal exibiu relação positiva em reduzir a diferença de peso entre os três níveis de escolaridade materna, nos dois períodos analisados. Os ajustes efetuados para as covariáveis, idade da mãe, número de filhos nascidos vivos, duração da gestação e tipo de parto, mostraram diferente desempenho nas estimativas da diferença de peso ao nascer entre os níveis de escolaridade materna e o período avaliado, apontando as mudanças demográficas, sociais e assistencias do país, que evidenciaram aumento da faixa etária materna e da primiparidade, assim como uma elevação da prematuridade e de partos cesarianos. Os resultados revelaram as transformações observadas no país nas duas últimas décadas nos diferentes estratos sociais, fazendo diminuir as diferenças de peso ao nascimento e marcando uma transição demográfica, epidemiológica e perinatal em todas as regiões, mesmo que, em diferentes estágios. A redução na diferença de peso entre os três níveis de escolaridade materna, ocorreu principalmente devido à diminuição nos estratos mais favorecidos, pois a elevação observada nas médias de peso dos filhos das mulheres com baixa escolaridade foi pequena, mesmo com a ampliação das políticas sociais neste estrato. Devido à relação multifatorial do peso ao nascer é possível que o aumento da idade materna e a existência de comorbidades prévias ou desenvolvidas durante a gestação, a maior utilização de intervenções médicas, uso de substâncias como álcool e tabaco, a presença de sobrepeso e obesidade, assim como deficiências nutricionais, possam ter relação com as médias de peso observadas. Destacou-se a relevância na utilização do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos permitindo conhecer e analisar as caraterísticas dos nascimentos no Brasil, como também o desafio de aprimorar a assistência materno-infantil com vistas à obtenção de melhores resultados em todos os estratos sociais. / Maternal schooling has been widely recognized as an indicator of environmental and social conditions that affect birth weight. Although the subject is considered of significant relevance, studies that investigated the influence of maternal schooling on birth weight in a temporal perspective have not yet been conducted in Brazil. The present research evaluated the means of birth weight according to the different levels of maternal schooling. It is a time-series study that included live births throughout the 27 state capitals of Brazil in the period from 1996 to 2013. Data were obtained from the National Information System of Live Birth (SINASC), which recorded single newborns weighing between 500 and 8,000 grams of mothers who had their children in the capitals. The mean birth weight was calculated year by year against three levels of maternal education - high (≥ 12 years), medium (8-11 years) and low (< 8 years). Estimated annual weight difference between the levels of education was developed using the Linear Mixed Models technique, in which covariate maternal age, number of previous live births, number of prenatal visits, duration of gestation and type of delivery evaluate their impact on differences in birth weight. The processing and analysis of data were performed by the program "Statistical Package for Social Sciences" (SPSS) - version 18.0. A total of 12,546,282 live births were analyzed during the 18-year period, representing 23.2% of the country's total births. The highest annual average birth weight in relation to the geographical region was observed in the Northern region and the lowest in the Southeastern region, and this pattern was maintained throughout the studied period. Regarding weight averages, considered against the level of maternal schooling, results show that the average among the children of women with high schooling was higher than that of the children of mothers of medium and low, with 35 grams and 91 grams of difference, respectively. This difference was later reduced and, from the year 2007, the average of the children of women with medium education was higher than that of children of women with high education, maintaining this standard by the end of the period analyzed, when the birth weight difference was 17 grams higher. The difference in weight between high and low schooling was also reduced, and in 2013, it was 13 grams. The analyzes adjusted for year and region of birth showed that, in the period from 1996 to 2003, the differences in birth weight between the medium and the low education in relation to high were 7.21 grams/year and 11.42 grams/year, respectively. In the period from 2004 to 2013, these differences were reduced to 1.76 grams/year and 1.47 grams/year. When the other covariates were considered, it was evident that the number of prenatal visits has a positive relation in the reduction of the weight difference between the three levels of maternal education, in the two periods analyzed. However, the adjustments for covariates, mother's age, number of previous live births, duration of pregnancy and mode of delivery, showed dissimilar effects on annual differences in weight between the different levels of maternal education, in both periods evaluated. These results are related to the demographic, social and assistance changes of the country, which evidenced an increase in maternal age and primiparity, as well as prematurity increase and cesarean deliveries. The findings revealed the changes observed in the country in the last two decades in the various social strata, reducing weight differences at birth and marking a demographic, epidemiological and pe This was probably because the observed increase in the average weight of children of women with low education was modest, even with the expansion of maternal schooling and the prenatal follow-up verified in this social stratum. Thus, the changes in maternal age and parity, together with the increase in medical interventions, as demonstrated by the percentage of cesarean delivery, negatively impacted the birth weight of the three levels of education. It is possible that other factors not investigated in this study also play a role in the reduction of weight differences between the different levels of mother's education. Among these factors can be mentioned the existence of previous or developed maternal diseases during pregnancy, hypertension and diabetes, malnutrition or maternal obesity, use of licit and illicit drugs during pregnancy, as well as the quality of prenatal care received. Results also indicate the relevance of using the Information System on Live Births to know and analyze the characteristics of births in Brazil, as well as the challenge of improving maternal and childcare across in all social strata.
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Análise da adequação do ganho de peso durante a gestação em mulheres com diabetes gestacional e repercussões maternofetais : estudo de coorteMastella, Lívia Silveira January 2015 (has links)
Essa dissertação segue o padrão de apresentação recomendado pelo Programa de Pós- Graduação em Ciências Médicas: Endocrinologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), sendo constituída por um capítulo introdutório nos moldes de um artigo de revisão do tema principal e por um artigo original em sequência. No primeiro, são descritas as principais e mais recentes evidências sobre a adequação das recomendações de ganho de peso materno durante a gestação e as possíveis repercussões materno-fetais em mulheres com diabetes mellitus gestacional (DMG). No segundo artigo, o objetivo geral foi o de avaliar o perfil de ganho de peso durante a gestação e suas implicações sobre o peso do recém-nascido em mulheres com diabetes gestacional. O ganho de peso na gestação é um dos determinantes de desfechos maternos e fetais. Ganho excessivo de peso pode acarretar diabetes gestacional, doença hipertensiva gestacional, maior frequência de cesariana e retenção de peso no pós-parto para a mãe e macrossomia e bebês grandes para a idade gestacional para o feto. Ganho insuficiente de peso pode estar relacionado ao nascimento de bebês pequenos para a idade gestacional e à prematuridade. Adicionalmente, em longo prazo, os recém-nascidos nos extremos de peso têm maior risco de doenças crônicas como obesidade e hipertensão. No DMG, o ganho excessivo de peso pode potencializar os efeitos do diabetes sobre os desfechos fetais, principalmente em relação ao peso fetal elevado e frequência de macrossomia. Em relação ao ganho de peso materno insuficiente, ainda há poucos dados e estes são controversos quanto à influência no peso dos bebês e frequência de prematuridade. A definição dos pontos de corte atuais para recomendar o ganho ponderal adequado na gravidez baseia-se nas diretrizes do Institute of Medicine (IOM), revisadas em 2009. A definição dos pontos de corte atuais para recomendar o ganho ponderal adequado na gravidez baseia-se nas diretrizes do Institute of Medicine (IOM), revisadas em 2009. No entanto, o IOM não especifica qual o ganho ideal de peso para gestantes com determinadas morbidades, como, por exemplo, aquelas com diabetes mellitus. Dessa forma, foram objetivos específicos dessa dissertação: - avaliar o perfil de ganho de peso em mulheres com diabetes gestacional; - analisar a adequação do ganho de peso às recomendações do IOM 2009; - avaliar a influência do ganho de peso materno na adequação do peso do recém-nascido. A coorte retrospectiva incluiu 320 mulheres com diabetes gestacional, classificadas de acordo com o índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional. O ganho de peso durante a gravidez foi categorizado conforme a recomendação do IOM de 2009 para o IMC pré-gestacional. Os recém-nascidos foram classificados como grandes (GIG) ou pequenos (PIG) para a idade gestacional de acordo com a curva de Alexander e colaboradores. O ganho de peso foi adequado em 24% das mulheres, excessivo em 38% e insuficiente em 38%. Mulheres com ganho excessivo de peso tiveram frequência maior de GIG, comparadas aos outros dois grupos (20,7% vs 3,8% e 6,6%, p<0,001). A frequência de PIG foi mais elevada em mulheres com IMC normal que ganharam peso insuficiente comparado às mulheres com ganho adequado (24,3% vs 0%, p=0,012). Um ganho mínimo de peso de 9 kg esteve associado a risco não significativo de PIG (risco relativo ajustado (RRa): 4.95 (intervalo de confiança 95%: 0.96-25.2, p=0.055) em mulheres com IMC normal e um ganho de 5 kg, ao risco não significativo de GIG (RRa 2.59 (0.903 – 7.42, p=0.077) em mulheres obesas. Em conclusão, pequeno percentual das mulheres com diabetes gestacional ganharam peso conforme a recomendação do IOM. O ganho inadequado esteve relacionado à adequação do peso do recém-nascido em alguns extratos de IMC e pode-se sugerir um ganho máximo às gestantes obesas para prevenir bebês grandes e um ganho mínimo em mulheres com IMC normal para prevenir bebês pequenos.
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Análise da adequação do ganho de peso durante a gestação em mulheres com diabetes gestacional e repercussões maternofetais : estudo de coorteMastella, Lívia Silveira January 2015 (has links)
Essa dissertação segue o padrão de apresentação recomendado pelo Programa de Pós- Graduação em Ciências Médicas: Endocrinologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), sendo constituída por um capítulo introdutório nos moldes de um artigo de revisão do tema principal e por um artigo original em sequência. No primeiro, são descritas as principais e mais recentes evidências sobre a adequação das recomendações de ganho de peso materno durante a gestação e as possíveis repercussões materno-fetais em mulheres com diabetes mellitus gestacional (DMG). No segundo artigo, o objetivo geral foi o de avaliar o perfil de ganho de peso durante a gestação e suas implicações sobre o peso do recém-nascido em mulheres com diabetes gestacional. O ganho de peso na gestação é um dos determinantes de desfechos maternos e fetais. Ganho excessivo de peso pode acarretar diabetes gestacional, doença hipertensiva gestacional, maior frequência de cesariana e retenção de peso no pós-parto para a mãe e macrossomia e bebês grandes para a idade gestacional para o feto. Ganho insuficiente de peso pode estar relacionado ao nascimento de bebês pequenos para a idade gestacional e à prematuridade. Adicionalmente, em longo prazo, os recém-nascidos nos extremos de peso têm maior risco de doenças crônicas como obesidade e hipertensão. No DMG, o ganho excessivo de peso pode potencializar os efeitos do diabetes sobre os desfechos fetais, principalmente em relação ao peso fetal elevado e frequência de macrossomia. Em relação ao ganho de peso materno insuficiente, ainda há poucos dados e estes são controversos quanto à influência no peso dos bebês e frequência de prematuridade. A definição dos pontos de corte atuais para recomendar o ganho ponderal adequado na gravidez baseia-se nas diretrizes do Institute of Medicine (IOM), revisadas em 2009. A definição dos pontos de corte atuais para recomendar o ganho ponderal adequado na gravidez baseia-se nas diretrizes do Institute of Medicine (IOM), revisadas em 2009. No entanto, o IOM não especifica qual o ganho ideal de peso para gestantes com determinadas morbidades, como, por exemplo, aquelas com diabetes mellitus. Dessa forma, foram objetivos específicos dessa dissertação: - avaliar o perfil de ganho de peso em mulheres com diabetes gestacional; - analisar a adequação do ganho de peso às recomendações do IOM 2009; - avaliar a influência do ganho de peso materno na adequação do peso do recém-nascido. A coorte retrospectiva incluiu 320 mulheres com diabetes gestacional, classificadas de acordo com o índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional. O ganho de peso durante a gravidez foi categorizado conforme a recomendação do IOM de 2009 para o IMC pré-gestacional. Os recém-nascidos foram classificados como grandes (GIG) ou pequenos (PIG) para a idade gestacional de acordo com a curva de Alexander e colaboradores. O ganho de peso foi adequado em 24% das mulheres, excessivo em 38% e insuficiente em 38%. Mulheres com ganho excessivo de peso tiveram frequência maior de GIG, comparadas aos outros dois grupos (20,7% vs 3,8% e 6,6%, p<0,001). A frequência de PIG foi mais elevada em mulheres com IMC normal que ganharam peso insuficiente comparado às mulheres com ganho adequado (24,3% vs 0%, p=0,012). Um ganho mínimo de peso de 9 kg esteve associado a risco não significativo de PIG (risco relativo ajustado (RRa): 4.95 (intervalo de confiança 95%: 0.96-25.2, p=0.055) em mulheres com IMC normal e um ganho de 5 kg, ao risco não significativo de GIG (RRa 2.59 (0.903 – 7.42, p=0.077) em mulheres obesas. Em conclusão, pequeno percentual das mulheres com diabetes gestacional ganharam peso conforme a recomendação do IOM. O ganho inadequado esteve relacionado à adequação do peso do recém-nascido em alguns extratos de IMC e pode-se sugerir um ganho máximo às gestantes obesas para prevenir bebês grandes e um ganho mínimo em mulheres com IMC normal para prevenir bebês pequenos.
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Impacto do peso ao nascer no estado nutricional ao final da adolescência - um estudo de coorteRibeiro, Adolfo Monteiro 06 August 2014 (has links)
Submitted by João Arthur Martins (joao.arthur@ufpe.br) on 2015-04-10T16:00:53Z
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Previous issue date: 2014-08-06 / CNPq / O baixo peso ao nascer está associado ao excesso de peso ao longo da vida, considerado
um fator de risco para várias doenças. Nesse sentido os objetivos dessa tese foram:
avaliar a associação do baixo-peso ao nascer a parâmetros de adiposidade na
adolescência e verificar a influência do peso ao nascer, do catch-up growth, do consumo
alimentar e da atividade física nos níveis séricos de colesterol, ao final da adolescência.
Para isso uma coorte prospectiva foi iniciada em 1993, nos municípios da Zona da Mata
Meridional de Pernambuco, incluindo 549 recém-nascidos a termo, distribuídos
segundo o peso ao nascer em dois grupos: baixo peso ao nascer (grupo de exposição) e
com peso adequado ao nascer (grupo não exposto). A etapa atual do estudo analisou
dados de 204 integrantes, sendo 69 adolescentes do grupo de exposição e 135 do
controle. A variável explanatória foi peso ao nascer; as de desfecho foram índice de
massa corpórea, circunferência abdominal, índice cintura-estatura, índice cinturaquadril,
circunferência do pescoço, prega cutânea tricipital, percentual de gordura
corporal, peso gordo, concentrações séricas de glicose, lipídeos, insulina e HOMA-IR, e
as covariáveis, catch-up growth, tempo de aleitamento materno, escore de pobreza,
consumo de gordura e de carboidratos e nível de atividade física. Procedeu-se à coleta
dos dados sociodemográficos junto às famílias, e às avaliações antropométricas, dos
indicadores metabólicos e da composição corporal, obedecidos os requisitos
necessários. As variáveis contínuas foram dicotomizadas para análise de contingência.
O teste do Qui quadrado foi empregado para averiguar diferenças de distribuição das
variáveis, considerando nível de significância igual a 0,05. Calcularam-se também o
risco relativo e respectivo intervalo de confiança em nível de 95%. Foi calculada a
correlação entre o IMC e o índice cintura-altura, circunferência abdominal e peso gordo.
O grupo de exposição apresentou maior risco de catch-up growth (RR=1,94; IC95%
1,21-3,10), menor tempo de aleitamento materno (RR=0,87; IC95% 0,56-1,35) e maior
nível de pobreza (RR=1,49; IC95% 1,02-2,18), quando comparado ao não exposto,
condição que persistiu na adolescência (RR=1,47; IC95% 1,01-2,15). Não houve
diferença estatística entre os dois grupos de adolescentes em relação à avaliação
antropométrica. O IMC apresentou alta correlação com os outros índices
antropométricos e peso gordo. Da comparação dos grupos, constatou-se que maior
escore de pobreza se comportou como fator de proteção para colesterolemia inadequada
(RR=0,77, IC95% 0,63-0,95). Aumentos do índice de massa corpórea, do índice
cintura-altura e da prega cutânea tricipital foram observados com maior frequência nos
adolescentes com colesterol total inadequado. A circunferência abdominal e o
percentual de gordura corporal embora mais frequentes na presença de colesterol
inadequado, não apresentaram significância estatística. Concluiu-se que embora o grupo
de exposição tivesse catch-up growth acelerado, fosse amamentado por menos tempo e
apresentasse maior escore de pobreza, não diferiu do grupo controle em relação ao
excesso de peso e colesterolemia inadequada, o que sugere menor impacto dos fatores
atuantes no início e ao longo da vida, apontando para uma adaptação através dos
mecanismos de plasticidade orgânica.
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Efeito do peso ao nascer sobre a composição corporal, indicadores antropométricos, aptidão física e coordenação motora de crianças com idade entre 7 – 10 anos residentes na cidade de Maputo/MoçambiqueTCHAMO, Mário Eugénio 22 February 2016 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-07-14T17:48:22Z
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Previous issue date: 2016-02-22 / CAPES / O presente estudo teve como objetivo, avaliar a influência do baixo peso ao nascer sobre a antropometria, composição corporal, aptidão física e coordenação motora em crianças de 7 – 10 anos residentes na cidade de Maputo, Moçambique. Um total de 353 crianças de 7 a 10 anos de idade de ambos os gêneros particiciparam deste estudo. A amostra foi dividida em dois grupos de acordo com o peso ao nascer: baixo peso ao nascer BPN de 1500 a 2500 g (n=155) e peso normal ao nascer PN de 3000 a 3999 g (198). As medições de composição corporal incluiram peso corporal, altura, índice de massa corporal, massa gorda, massa magra, percentagem de gordura corporal, pregas de adiposidade e circunferências de cintura, de braço e geminal. Os indices peso/idade, altura/idade, peso/altura foram utilizados para indicadores antropométricos do estado nutricional. A aptidão física foi avaliada por força de preensão manual, flexibilidade, resistência abdominal (curl up), salto horizontal e corrida de velocidade. A coordenação motora grossa foi avaliada pelas médias de KorperKoordination Test fur Kinder (KTK). Usando o t test, o grupo BPN demonstrou baixos valores na massa corporal e altura, índice de massa coprporal (IMC) e massa livre de gordura, reduzidos índices de peso/idade e altura/idade, circunfêrencia de braço e de geminal e força da mão e transfêrencia lateral quando comparado com o PN. O grupo BPN apresentou melhores resultados no equilíbrio que PN. Utilizando o Ancova, o Peso corporal, altura, IMC, peso/idade, permaneceram significantes mesmo depois de ter sido ajustados por idade, género, tamanho do corpo, conjunto das dobras de adiposidade. As diferenças na força da mão e transferência lateral permaneceram significante mesmo depois de controlar por idade, género, tamanho do corpo e conjunto das pregas de adiposidade. BPN parece ser o principal fator que influencia a antropometria, mas não a aptidão física e componentes neuromotores. / To evaluate the influence of the low birth weight on anthropometry, body composition, physical fitness and gross motor coordinationof schoolchildren aged 7-10 years old from Maputo, Mozambique. A total of three hundred fifty-three 7 to 10 years old children from both gender were invited to participate in this study. The sample was divided into two groups according to their birth weight: low birth weight (LBW) from 1.500 g to 2.500 g (n=155) and normal birth weight (NBW) from 3.000 g to 3.999 g (n=198). Body composition measurements included body weight, height, body mass index (BMI), fat mass, lean mass, body fat percentage, skinfold thickness and waist, arm and geminal circumferences. The indices weight-for-age, height-for-age and weight-for-height were assessed. Physical fitness was assessed by handgrip strength, flexibility, curl up, long jump and running speed.Gross motor coordination was evaluated by means of the KorperKoordination Testfur Kinder (KTK). LBW group showed a lower body weight and height, BMI and fat free mass, reduced index weight-for-age and height-for-age and circumferences of arms and geminal, and a reduced handgrip strength and sideway movements when compared to NBW group. LBW group showed a better performance in balancing backwards test than NBW group. Body weight, height, BMI, weight-for-age and height-for-age remained significant even after adjusted for age, gender, body size and fatness skinfold thickness (FST). The differences in handgrip strength and sideway movements remained significant even after controlling for age, gender, body size and FST.
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