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Estudos sobre a biologia reprodutiva de especies de melastomataceae de cerrado em Itirapina, SPGoldenberg, Renato 30 August 1994 (has links)
Orientador: George John Shepherd / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-20T04:03:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1994 / Resumo: Neste trabalho foram estudados alguns aspectos acerca da biologia reprodutiva de 11 espécies de Melastomataceae de cerrado, ocorrentes em duas áreas no município de Itirapina, SP: Leandra lacunosa Cogn., Miconia albicans (Sw.) Triana, M. fallax DC., M. langsdorffii Cogn., M. ligustroides (DC.) Naud., M. minutiflora (Bonpl.) DC., M. pepericarpa Mart. ex DC., M. pohliana Cogn., M. rubiginosa (Bonpl.) DC., M. stenostachya Schr. & Mart. ex DC. e Tibouchina stenocarpa (Schr. & Mart. ex DC.) Cogn. Os estudos se basearam no acompanhamento da fenologia de floração e frutificação, na análise da fertilidade de pólen - através de coloração com Carmim-Acético - e nos resultados de polinizações controladas. Também foram efetuados, para algumas espécies, estudos citológicos e análise do crescimento do tubo polínico. Das onze espécies, sete apresentaram produção de frutos agamospérmicos: L lacunosa, M. albicans, M. fallax, M. ligustroides, M. pohliana, M. rubiginosa e M. stenostachya. Os frutos de todas estas espécies, exceto M. pohliana, que não foi testada, continham sementes viáveis. Entre as quatro espécies que não apresentaram agamospermia, M. langsdorffii e M. pepericarpa se mostraram xenógamas obrigatórias. Nestes casos, o crescimento do tubo polínico cessou no terço superior de estilete, que provavelmente apresenta um sistema gametofítico de auto-incompatibilidade. Miconia minutiflora não apresentou reação de auto-incompatibilidade, da mesma forma que T. stenocarpa. No entanto, M. minutiflora apresentou auto-polinização espontânea, o que não ocorreu com T. stenocarpa. Quanto à fertilidade de pólen, duas das espécies sexuadas, T. stenocarpa e M. pepericarpa apresentaram em média mais que 80% de grãos viáveis. As outras duas, M. langsdorffii e M. minutiflora, apresentaram médias próximas a 60%. Todas as espécies agamospérmicas apresentaram médias inferiores a 40% de grãos viáveis, sendo que M. albicans apresentou pólen completamente estéril. No entanto, as médias obtidas para M. langsdorffii e M. minutiflora não diferiram estatisticamente das obtidas para M. fallax, L lacunosa e M. rubiginosa, ou seja, nem sempre pode ser feita uma inferência sobre a presença de agamospermia a partir apenas da análise de fertilidade de pólen. A enorme variação encontrada para estas espécies, tanto entre indivíduos como entre botões dentro de um único indivíduo, como ocorreu principalmente com M. langsdorffii, sugere que existam diferentes níveis de esterilidade dentro de uma população, e que em muitos casos esta esterilidade possa ser devida a algum fator ambiental. As coletas de material para análise de fertilidade de pólen devem, portanto, se basear em um número de indivíduos suficiente para abranger toda esta variação. Apesar das dificuldades encontradas durante a análise da meiose, os estudos citológicos efetuados para M. fallax e M. stenostachya demonstraram que ambas apresentam irregularidades meióticas. Para estas espécies, e talvez para as demais espécies agamospérmicas, a baixa fertilidade de pólen possa também ser de caráter genético. Os dados acerca da fenologia destas espécies não nos permitem distinguir padrões claros de escalonamento ou agrupamento na floração ou frutificação. Foi encontrada ainda grande variação quanto às estratégias de floração, desde a floração maciça (¿multiple bang") de M. albicans, M. ligustroides, M. minutiflora, M. rubiginosa e M. stenostachya, até florações mais estendidas ("cornucópia") de L lacunosa, M. fallax, M. langsdorffii, M. pepericarpa e T. stenocarpa. As sete espécies agamospérmicas encontradas neste trabalho pertencem à tribo Miconieae, assim como cerca de 85% de todas Melastomataceae agamospérmicas encontradas na literatura. Estas espécies se distribuem por diversas formações tropicais, o que nos faz crer que a presença de agamospermia depende mais do componente filogenético (e consequentemente taxonômico) do que o ambientar ou hábito. A apomixia parece ser pouco comum em outros taxa de cerrado que não pertençam a determinados grupos, como Melastomataceae e Poaceae / Abstract: This study was set up to investigate some aspects of the reproductive biology of 11 species of Melastomataceae growing in cerrado vegetation, in Itirapina, SP, Brazil. These were: Leandra lacunosa Cogn., Miconia albicans (Sw.) Triana, M. fallax DC., M. langsdorffii Cogn., M. ligustroides (DC.) Naud., M. minutiflora (Bonpl.) DC., M. pepericarpa Mart. ex DC., M. pohliana Cogn., M. rubiginosa (Bonpl.) DC., M. stenostachya Schr. & Mart. ex DC. e Tibouchina stenocarpa (Schr. & Mart. ex DC.) Cogn. Each species was studied using standard pollination techniques and pollen-grain staining procedures. Flower and fruit phenology were followed for about 2 years. For some species pollen tube growth was observed, and an attempt was made to analyze meiosis and other cytological aspects in two species. Seven species produced apomictic fruits: L. lacunosa, M. albicans, M. fallax, M. ligustroides, M. pohliana, M. rubiginosa e M. stenostachya. Ali of thern produced viable seeds, except for M. pohliana, which was not tested. Within the four non-apomicitic species, M. langsdorffii and M. pepericarpa appear to be obligatory xenogamous. In these cases, pollen tube growth halted in the upper part of the style in self-pollinations, suggesting a gametophytic incompatibility system. Miconia minutiflora appear to be self-compatible, as is T. stenocarpa. Nevertheless, the former presented automatic self-pollination mechanisms, while the latter did not. Two of the sexual species, T. stenocarpa and M. pepericarpa, presented pollen-grain fertility means up to 80%. The other two, M. langsdorffii and M. minutiflora, revealed means close to 60%. All the agamospermous species showed means of under 40% fertile grains, while M. albicans presented completely sterile pollen. In spite of that, the means obtained for M. langsdorffii and M. minutiflora did not differ statistically from those obtained for some agamospermous species like L. lacunosa, M. fallax and M. rubiginosa. This rneans that it is not always possible to deduce the existence of agamospermy from pollen fertility evidence, although a high degree of sterility is almost always accompanied by agamospermy. Besides, for some species an enormous variation between individuals in the population, and between flowers in the same individual was found. It suggests that different levels of sterility may coexist inside a population, and sometimes this sterility may be due to some environmental factor, i.e., in M. langsdorffii. Thus. any pollen fertility analysis must be based on thorough sampling, which includes several individuals and different flowers in the same individual. In spite of the difficulties found during meiosis observations for M. fallax and M. stenostachya. the cytological studies showed that both species regularly produce meiotic imperfections. For these species, and perhaps for other apomicts, the low pollen fertility may be a result of these meiotic problems. The phenological data seem not to show any clear pattern of clustering or displacement, in both flower and fruit production. The flowering strategies varied from "multiple bang" in M. albicans, M. ligustroides, M. minutiflora, M. rubiginosa and M. stenostachya to "cornucopia" in L. lacunosa, M. fallax, M. langsdorffii, M. pepericarpa and T. stenocarpa. The seven apomictic species are members of the tribe Miconieae, as are almost 85°_ of the reported agamospermous Melastomataceae. These species are scattered throughout a great diversity of tropical habitats, which lead us to believe that the occurrence of apomixis in this group is due to phylogenetic (and therefor taxonomic) constraint, rather than environmental or habit factors. It seems that apomixis is a rare phenomenon in the cerrado flora, in species which do not belong to Melastomataceae and Poaceae / Mestrado / Biologia Vegetal / Mestre em Ciências Biológicas
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Análise da expressão de genes do tipo MADS-Box em plantas de reprodução sexual e apomítica de Brachiaria brizanthaGuimarães, Larissa Arrais January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Biologia Celular, 2008. / Submitted by Danyelle Mayara Silva (danielemaiara@gmail.com) on 2009-09-08T21:00:32Z
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Previous issue date: 2008 / O gênero Brachiaria é composto por apresenta espécies com plantas de modo de reprodução sexual e apomítico. Na reprodução apomítica, o saco embrionário se diferencia de uma célula não reduzida e o desenvolvimento do embrião se dá sem fertilização da oosfera. Genes tipo MADS-Box são fatores de transcrição relacionados com o desenvolvimento de órgãos florais. A caracterização desses genes homeóticos em
Brachiaria brizantha poderá contribuir para o entendimento da diferenciação dos
órgãos reprodutivos nos diferentes tipos de reprodução. O objetivo deste trabalho foi
analisar o perfil de expressão de genes da família MADS-Box, visando relacionar a
atuação destes genes com a sexualidade e a apomixia. Duas seqüências MADS-Box,
contigs 38 e 119, foram identificadas em bibliotecas de cDNA de ovários em
megasporogênese e megagametogênese de Brachiaria brizantha apomítica e sexual.
Análises filogenéticas demonstraram que a seqüência de aminoácidos deduzida do
contig 38 é próxima a AGL6 e a do contig 119 de SEPPALATA 2 (SEP2) de Arabidopsis
thaliana. Análises de qRT-PCR e RT-PCR indicaram repressão dos genes referentes a
ambos os contigs em ovários em megasporogênese de B. brizantha apomítica.
Transcritos destes genes foram localizados em ovários, anteras e meristemas florais de
plantas apomíticas e sexuais nos diversos estágios. A expressão foi equivalente em
plantas apomíticas e sexuais, no caso de BbrizAGL6. Os resultados obtidos neste
trabalho associados a dados da literatura em outras espécies sugerem o envolvimento
dos genes correspondentes aos contigs 38 e 119 na identidade do órgão floral e do
meristema de B. brizantha. Sugerimos que estes genes sejam nomeados BbrizAGL6 e
BbrizSEP2, respectivamente. _____________________________________________________________________________ ABSTRACT / Brachiaria genus has species containing sexual and apomictic plants. In apomictic
reproduction, embryo sac differentiates from an unreduced cell and the embryo
develops in absence of egg cell fertilization. MADS-Box genes are transcription factors
that are involved in floral organ formation. The characterization of these homeotic
genes in Brachiaria brizantha can contribute for the understanding of reproductive
organs differentiation in apomicitc and sexual plants. The objective of the present work
was to analyze the MADS-Box genes expression profile, aiming to correlate their
activity with apomixis and sexuality. Two MADS-Box sequences, contigs 38 and 119,
were identified in cDNA libraries of ovaries in megasporogenesis and
megagametogenesis from sexual and apomictic Brachiaria brizantha. Phylogenetic
analysis showed that the contig 38 deduced aminoacid sequence is close to AGL6 and
contig 119 to SEPPALATA 2 (SEP2) from Arabidopsis thaliana. qRT-PCR and RTPCR
analysis indicated downregulation of the genes associated to both contigs in
ovaries of apomictic B. brizantha during megasporogenesis. The transcripts of these
genes were localized in ovaries, anthers and floral meristems of apomictic and sexual
plants in different stages of development. Their expression was equivalent in apomictic
and sexual plants, in case of BbrizAGL6. The data obtained at this work compared with
results from other plants species reported at the literature suggest that the genes
associated to contig 38 e 119 are involved with the identity of floral organs and the
meristem of B. brizantha. It is suggested that these genes were named BbrizAGL e
BbrizSEP, respectively.
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Desenvolvimento do Androceu e Gineceu em tres espécies de Potamogeton L.(Potamogetonaceae, Alismatales)Nunes, Elaine Lopes Pereira 23 June 2009 (has links)
No description available.
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Produção e caracterização de alotetraploides sintéticos entre espécies silvestres do gênero ArachisSantos, Silvio Pereira dos 29 June 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Biologia, Departamento de Botânica, Programa de Pós-Graduação em Botânica, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-04-17T12:07:12Z
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2012_SilvioPereiradosSantos.pdf: 1725522 bytes, checksum: fdc8f44e2191e34f2791175ecc8f4b2c (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-05-02T11:30:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2012_SilvioPereiradosSantos.pdf: 1725522 bytes, checksum: fdc8f44e2191e34f2791175ecc8f4b2c (MD5) / Registros arqueológicos indicam que o amendoim foi domesticado por índios há pelo menos 3.500 anos na América do Sul. O amendoim (Arachis hypogaea L.) pertence à família Fabaceae, subfamília Faboidea. O gênero Arachis é composto por cerca de 80 espécies, todas endêmicas da América do Sul. O Brasil se destaca por reunir todas as secções e a maioria das espécies. As espécies silvestres, mais próximas ao amendoim cultivado são quase todas diploides e são classificadas em genomas A, B e D. O grupo de genoma B (B lato sensu) foi recentemente dividido em três subgrupos: B sensu stricto, F e K. O amendoim cultivado é um tetraploide, com dois componentes genômicos distintos, cada um com 10 pares de cromossomos, A e B. As espécies com genomas A e B lato sensu são de maior interesse na busca de genes úteis para introgressão, por possuírem genomas semelhantes aos do amendoim cultivado. A utilização de espécies selvagens como fonte de resistência a pragas e doenças tem mostrado ser uma promessa para muitas culturas. Neste trabalho, um número de espécies silvestres diploides com genomas A, B sensu stricto, K, alotetraploides e cultivares de amendoim foram testados quanto à resistência contra a ferrugem (Puccinia arachidis), uma das mais importantes doenças fúngicas do amendoim. Os bioensaios foram feitos usando a técnica da folha destacada. Com exceção das cultivares controles e de uma das espécies silvestres (A. ipaënsis), todos os outros genótipos avaliados mostraram-se resistentes. Os acessos A. gregoryi V6389, A. duranensis SeSn2848, A. stenosperma V10309, A. duranensis V14167, A. villosa V12812, foram os mais resistentes. Híbridos foram produzidos a fim de introgredir genes de resistência a doenças, das espécies silvestres para o amendoim cultivado. No entanto, a hibridação direta entre amendoim cultivado, que é um tetraploide, e as espécies silvestres diploides produz híbridos triploides estéreis. Para superar essa barreira de infertilidade, um esquema de hibridação conhecido como "a rota tetraploide" foi usado. Híbridos interespecíficos foram obtidos entre espécies de genomas A e B lato sensu. Foram feitos cruzamentos entre as espécies, utilizando combinações B x A. No total, 90 híbridos estéreis AB foram obtidos, e foi confirmada a hibridação pela utilização de marcadores moleculares. Estes híbridos AB eram estéreis. Estacas destes híbridos foram
tratadas com colchicina para induzir duplicação cromossômica e recuperar a fertilidade. O objetivo foi produzir um genoma tetraploide fértil que é sexualmente compatível com o amendoim cultivado. A restauração da fertilidade foi confirmada com o surgimento de uma estrutura, ginóforo (uma extensão do ovário fecundado), após a floração. No total, 75 plantas resultantes dos cruzamentos A. ipaënsis KG30076 x A. villosa V12812, A. batizocoi K9484 x A. stenosperma V10309, A. batizocoi K9484 x A. duranensis SeSn2848, A. batizocoi K9484 x A. duranensis V14167e A. gregoryi V6389 x A. stenosperma V10309, recuperaram a fertilidade e produziram 2259 sementes viáveis. A fim de confirmar que os híbridos tinham o número esperado de cromossomos, análise citogenética foi feita. Para a detecção de bandas cromossômicas heterocromáticas foi utilizado DAPI, que apresenta afinidade para os nucleotídeos adenosina e timina. O número tetraploide esperado com 40 cromossomos foi confirmado em uma quantidade representativa das combinações híbridas. Híbridos alotetraploides foram cruzados com cultivares das duas subespécies de A. hypogaea: A. hypogaea subsp. hypogaea (Runner e Caiapó) e A. hypogaea subsp. fastigiata (BR1, Senegal e Havana). A fertilidade e a produção de sementes, a produção de ginóforos em relação ao número de flores polinizadas, o tempo decorrido entre a emergência do ginóforo e sua frutificação, e a produção total de ginóforos foram registrados, permitindo que as características de cruzabilidade dos genótipos fossem inferidas. Todas as combinações do cruzamento [amendoim cultivado x alotetraploides] produziram sementes F1 viáveis, embora com fertilidades diferentes. A caracterização citogenética do híbrido resultante do cruzamento de A. hypogaea com o alotetraploides [A. batizocoi K9484 x A. stenosperma V10309]4x foi também realizada. Observações com DAPI e GISH confirmaram a presença de 40 cromossomos. Os cromossomos mostraram a hibridação esperada e padrões de bandas característicos do genoma B (banda heterocromática ausente) e dos genomas A e K (bandas heterocromáticas positivas de DAPI na região do centrômero), representando o cariótipo 2n=4x (2A + 1B + 1K). Os resultados obtidos são promissores e indicam o potencial de novas combinações alélicas das espécies silvestres a serem introgredidas nas cultivares de A. hypogaea. _______________________________________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Archeological registers indicate that the peanut was first domesticated by South American Indians about 3.500 years ago. The peanut (Arachis hypogaea L.) belongs to the family Fabaceae, subfamily Faboidea. The genus Arachis is composed by nearly 80 species, all endemic from South America. Brazil gathers all the sections and most of the species. The wild species, which are closer to the cultivated peanut, are classified in the A, B and D genomes and are almost all diploids. The group which contains the B genome (B lato sensu) was recently divided in three subgroups: B sensu stricto, F e K. The cultivated peanut is a tetraploid, with two different genomic components, each one with 10 pairs of chromosomes, A and B. The species with genomes A and B lato sensu are the ones of a greater interest in the search of useful genes for the introgression because their genomes are similar to the cultivated peanut ones. The use of wild species as a source of resistance to pests and diseases has been affirmed as a promise for many cultures. In this work, a number of diploid wild species with genomes A, B sensu stricto, K, alotetraploids and varieties of peanut were tested to the resistance to the rust (Puccinia arachidis), one of the most important diseases in the peanut. The biotests were made using the detached leaf technique. Excluding the control varieties and one of the wild species (A. ipaënsis), all the other analyzed genotypes were resistant. The accesses A. gregoryi V6389, A. duranensis SeSn2848, A. stenosperma V10309, A. duranensis V14167, A. villosa V12812, were the most resistant. Hybrids were produced to insert resistance to disease genes from the wild species to the cultivated peanut. However, the direct hybridization between cultivated peanut – a tetraploid – and the wild diploid species produce hybrids sterile triploids. To overcome this infertility barrier, a hibridization plan – known as ―tetraploid route" – was used. Interspecific hybrids were obtained between species of genomes A and B lato sensu. Crossings were made between the species, using combinations B x A. In total, 90 sterile hybrids AB were obtained, and it was confirmed the hybridization by use of molecular markers. These hybrids AB were sterile. Poles of these hybrids were treated with colchicine to induce chromosomal duplication and regain the fertility. The objective was to produce a tetraploid fertile genome sexually compatible to the cultivated peanut. The
restoration of fertility was confirmed with the appearance of a structure – gynophore (an extension of the impregnated ovary) – after blooming. In total, 75 plants, originated from the crossings A. ipaënsis KG30076 x A. villosa V12812, A. batizocoi K9484 x A. stenosperma V10309, A. batizocoi K9484 x A. duranensis SeSn2848, A. batizocoi K9484 x A. duranensis V14167e A. gregoryi V6389 x A. stenosperma V10309, recovered the fertility and produced 2259 viable seeds. In order to confirm that the hybrids had the expected number of chromosomes, a cytogenetic analysis was made. To detect the heterochromatic chromosomic bands, DAPI was used, which indicates the affinity for the nucleotides adenosine and timine. The expected number tetraploid with 40 chromosomes was confirmed in a representative number of the hybrid combinations. Alotetraploid hybrids were crossed with varieties of the two subspecies of A. hypogaea: A. hypogaea subsp. hypogaea (Runner e Caiapó) and A. hypogaea subsp. fastigiata (BR1, Senegal e Havana). The fertility and the production of seeds, the production of gynophores in relation to the number of pollinated flowers, the elapsed time between the gynophore emergency and its fructification and the total production of gynophores were registered, allowing the deduction of the crossing characteristics of the genotypes. All the combinations of the crossing [cultivated peanut x alotetraploids] produced viable F1 seeds, although with different fertilities. The cytogenetic characterization of the hybrid resultant to the crossing of A. hypogaea with the alotetraploids [A. batizocoi K9484 x A. stenosperma V10309]4x was also made. Observations with DAPI and GISH confirmed the presence of 40 chromosomes. The chromosomes showed the expected hybridization and patterns of bands characteristics from genome B (absent heterochromatic band) and from the genomes A and K (heterochromatic positive bands of DAPI in the centromere region), representing the karyotype 2n=4x (2A + 1B + 1K). The results obtained are promising and indicate the potential of new allelic combinations of wild species to be introduced in varieties of A. hypogaea.
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Brachiaria brizantha : caracterização de cDNA de ovários e identificação de explantes para transformação via biobalísticaLacerda, Ana Luiza Machado January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Biologia Celular, 2007. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2009-12-08T16:57:35Z
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Previous issue date: 2007 / Brachiaria é uma gramínea de grande importância econômica. Amplamente utilizada no Brasil como forrageira sendo cultivada em uma área de aproximadamente 70 milhões de hectares. A grande demanda no uso de Brachiaria como pastagem é devida à fácil adaptação a solos ácidos e pobres, resistência a seca e a pragas, e à grande qualidade nutricional adequada para alimentação bovina. Uma das limitações ao melhoramento de Brachiaria é a presença da apomixia, modo de reprodução onde há clonagem através de sementes. A transformação genética de plantas amplia a possibilidade de introdução de características de interesse como também o estudo da expressão dos genes que controlam a apomixia. Neste trabalho foram utilizadas duas abordagens de interesse para o estudo da apomixia em Brachiaria. A primeira objetiva a caracterização de seqüências de cDNA de expressão específica em ovário e a segunda objetiva otimizar o sistema de transformação. Foi demonstrada a órgão-especificidade de seqüências de cDNA isoladas de ovários de plantas apomíticas e sexuais de B. brizantha, clones 09 e 21. Paralelamente, o uso de segmentos basais de plantas in vitro e aspectos do processo de indução de embriogênese somática e regeneração de diferentes explantes foram analisados visando melhor eficiência do sistema de transformação genética de Brachiaria. Na análise dos segmentos basais por microscopia, foi observado que apesar da grande proliferação de gemas nesses segmentos basais em meio de micropropagação, suas regiões meristemáticas não são expostas, não sendo acessíveis às partículas durante o bombardeamento. Dentro do sistema de embriogênese somática embriões isolados de sementes maduras, calos embriogênicos e células em suspensão foram analisados. De acordo com os resultados, as células em suspensão mostraram os melhores resultados quanto à homogeneidade de estruturas, à formação de embriões e alta taxa de regeneração, indicando que poderão ser usadas como explantes na transformação genética por biobalística em Brachiaria. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Brachiaria is a forage grass of great economic importance. Widely used as forage for cattle in Brazil, it is cultivated in about 70 million hectares. Its economic value is due to its adaptability to poor and acid soil, spittlebug and dry resistance and high nutritional quality. One limiting factor in Brachiaria breeding is apomixis, an assexual reproduction through seeds. Plant transformation increases the possibilities to introduce interesting characteristics and also could be a tool for gene expression studies that control apomixis. In this present work two relevant approaches for the apomixis studies of Brachiaria were used. The first one aims to identify sequences of cDNA with specific expressions in ovary and the second one aims to optimize the system of transformation. Therefore, was demonstrated the organ-specificity of ovary cDNA sequences isolated from apomitic and sexual B. brizantha, clones 09 and 21. Also, the use of basal segments of in vitro plants, aspects of somatic embriogenic induction, regeneration of different explants was analyzed aiming a better Brachiaria transformation efficiency. The evaluation of basal segments for transformation, microscopy analysis showed that, even with high bud proliferation of these segments, their meristematic regions were not exposed and for that not accessible to biolistic DNA coated particles. The explants analyzed in somatic embryogenesis were embryos isolated from mature seeds, embriogenic calli and culture cells. According to the experiments, culture cells showed better results concerning the homogeneity of the structures, embryo formation and regeneration rates and for that they will be used as explants in Brachiaria biolistic transformation.
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Aspectos da ecologia reprodutiva de Syagrus flexuosa Mart. Becc. : sucesso reprodutivo e persistência em áreas de cerrado na região do DFMamede, Marisa de Araújo 10 July 2008 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Ecologia, 2008. / Submitted by Thaíza da Silva Santos (thaiza28@hotmail.com) on 2011-02-10T18:45:42Z
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2008_MarisaAraujoMamede.pdf: 4823530 bytes, checksum: e2f6723f827d2f9709bc96ef26971353 (MD5) / Este trabalho teve como objetivo estudar alguns aspectos relacionados com a reprodução e a persistência de Syagrus flexuosa, uma palmeira clonal encontrada em abundância em áreas de cerrado na região do DF. Foram abordados especificamente os temas de fenologia reprodutiva e sucesso reprodutivo de um conjunto de seis amostras localizadas na Fazenda Água Limpa (quatro parcelas) e na Reserva Ecológica do IBGE (duas parcelas) durante um período de 16 meses, entre setembro de 2006 e dezembro de 2007. Ambas as áreas experimentais estão situadas no Distrito Federal, a cerca de 30 km do Campus Universitário Darcy Ribeiro da UnB. Adicionalmente, verificou-se o efeito do fogo sobre estes aspectos, e ainda sobre a atividade de rebrota vegetativa dos indivíduos; através da comparação entre os resultados obtidos em parcela experimental submetida a queima bienal e em parcelas não-queimadas. Os resultados indicaram um padrão fenológico de agregação das fenofases reprodutivas de S. flexuosa. O processo completa dura aproximadamente um ano, sendo que a floração ocorre próxima ao auge do período chuvoso e a dispersão de frutos ocorre durante a transição entre os períodos seco e chuvoso. O fogo não exerceu efeito significativo sobre a fenologia dos indivíduos. Baixos valores de sucesso reprodutivo (cerca de 11%) foram verificados, assim como a ocorrência de altas taxas de abortamento de frutos e predação de sementes. Do total de frutos iniciados, 42% foram abortados e 28 tiveram as suas sementes predadas pelas larvas de Pachymerus sp. O fogo exerceu um efeito significativo sobre o sucesso reprodutivo dos indivíduos, que foi superior na área queimada, comparativamente às demais áreas experimentais. Tal efeito é explicado pela observação de taxas de predação significativamente inferiores na área queimada, em comparação com as demais. Finalmente, foi possível observar que a atividade de rebrota vegetativa dos indivíduos é influenciada de forma positiva pela passagem do fogo, pois se observou um aumento significativo do número de rebrotas vegetativas por indivíduo após a queima. Juntos, estes resultados indicam que S. flexuosa aparenta ser uma espécie bem adaptada ao regime de fogo comum na região do cerrado brasileiro. Esta palmeira clonal apresenta o potencial de se beneficiar da ocorrência de queima, pelo menos em curto prazo; através da estimulação da atividade de rebrota dos indivíduos e ainda da diminuição da predação de suas sementes. Os efeitos em longo prazo de um regime de queima freqüente sobre a reprodução e a persistência da espécie permanecem ainda desconhecidos.
_________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The objective of this study was to evaluate aspects related to reproduction and persistence of Syagrus flexuosa Mart. Becc., an abundant clonal palm in the cerrados near Brasília, DF. Specifically the reproductive phenology and reproductive success were studied during a 16 month period, from September 2006 through December 2007, in six plots located on the Fazenda Água Limpa (four plots) and the Reserva Ecológica of IBGE (two plots). Both areas are located in the Federal District of Brazil approximately 30 km from the campus of the University of Brasilia. The effect of fire on these aspects was also studied along with the resprouting capacity of the individuals through a comparison of results obtained in an experimentally burned plot and a control plot on the Reserva Ecológica do IBGE. The results showed an aggregated phenological pattern for all reproductive phenophases of S. flexuosa. The entire process lasts approximately one year with the height of the flowering period at the peak of the rainy season and dispersal of the ripe fruits during the transition between the dry and rainy seasons. Fire did not have a significant effect on the phonological pattern. Reproductive success was considered low (around 11%) with a high percentage of fruit abortion and predation. From the total number of initiated fruits, 42% were aborted and 28% were predated by larva of Pachymerus sp. Fire had a significant effect on reproductive success that was higher in the burnt plot compared with the unburnt plots. This effect may be explained by the fact that seed predation in the burnt plot was significantly lower than in the other plots. Finally, it was possible to observe that vegetative resprouting was positively influenced by fire since the number of resprouts per individual in the burnt plot was significantly higher than in the unburnt plot. Overall, these results indicate that S. flexuosa is adapted to the fire regime of this area. This clonal palm has the potential to benefit from the passage of a fire, at least in the short term, through stimulus of resprouting and reduction in seed predation, however, the long term effects of fire on reproduction and persistence of this species are still unknown.
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Biologia da polinização de duas especies simpatricas de Alcanthacear, na região de Campinas, São PauloPereira, Maria Fernanda P. de Aquino 23 June 1998 (has links)
Orientador: Marlies Sazima / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-24T08:26:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1998 / Resumo: Foram estudadas duas espécies de Acanthaceae, Geissomeria perbracteosa Rizz. (Acanthoideae) e Justicia carnea Lindl (Ruellioideae), que ocorrem em mata estacional semidecidual, situada no município de Campinas SP. Foram abordados aspectos da fenologia, mortologia floral, produção de néctar, comportamento dos visitantes e sistema reprodutivo. As duas espécies estudadas apresentam uma floração anual, florescendo ao longo de três meses. A coloração vistosa das flores, corola tubulosa e longa, ausência de odor, presença de néctar por vários dias, são características encontradas nas duas espécies que permitem enquadrá-Ias na síndrome de ornitofilia. O período em que as flores das duas espécies permanecem funcionais, três a quatro dias, é considerado longo, se comparado com outras espécies ornitófilas. Este fato aumenta a probabilidade das flores serem visitadas e conseqüentemente favorece a polinização. As flores de G. perbracteosa, com maior comprimento do tubo da corola tiveram, o maior número de visitas realizadas por Phaethornis spp (Phaethorninae), enquanto que J. carnea, cujo tubo da corola é menor, foi mais visitada por Thalurania glaucopis (Trochilinae), que apresenta comprimento de bico menor que as espécies de Phaethorninae. O volume de néctar em flores de J. carnea é quase o dobro do encontrado em G. perbracteosa, o que facilita o acesso ao néctar aos beija-flores de bico curto(Trochilinae). A freqüência de visitas de beija-flores às duas espécies não acompanha a oscilação da produção de néctar, ao longo do dia. O deslocamento da freqüência de visitas em relação à secreção de néctar sugere que os beija-flores estão se valendo da estratégia de acúmulo de néctar. O comportamento de forrageio por linhas de captura para a coleta do néctar favorece a polinização cruzada. Apesar disso, a autocompatibilidade associada à longa duração das flores favorecem a autopolinização, apesar da protandria, fato que parece ser importante para essas espécies, já que a freqüência de visitas é baixa / Abstract: The reproductive biology of two species of Acanthaceae from a semidecidous forest were studied - Geissomeria perbracteosa Rizz. (Acanthoideae) and Justicia carnea Lindl. (Ruellioideae). Both species were studied in Campinas, State of São Paulo (47°00'00"W e 22°56'00"S). Aspects of phenology, floral morphology, nectar production, the behavior of flower visitors and breeding system were investigated. The two species studied present an annual flowering season, lasting for three months. The conspicuous color of the flowers, the long tubular corolla, the absence of scent, the presence of nectar during several days, all are characteristics that match with the syndrome of ornithophily. The flowers of the two species remained functional for three to four days. This period is considered long, compared with other ornithophilous species. This behavior increases the probability of the flowers to be visited and enhances the chances of pollination. The flowers of G. perbracteosa, with longer corolla tube, received the largest number of visits by Phaethornis spp. (phaethorninae), while the flowers of J. carnea, in which the coro 11 a tube is small, were more frequently visited by Thalurania glaucopis (Trochilinae). T. glaucopis presents a shorter beak than those of Phaethornis spp. The nectar volume in the flowers of J. carnea was almost the double of the one found in G. perbracteosa, what facilitates the access to the nectar for the short-beaked hummingbirds of Trochilinae. Variation in the visitation frequency of hummingbirds to the two species did not match with the oscillation of nectar production along the day. This mismatching of the visits in relation to nectar secretion suggests that hummingbirds were adopting a foraging strategy that allowed nectar accumulation, showing a trapline behavior that usually favors cross-pollination. On the other hand, the self-compatibility associated with the long duration of flowers favors self-pollination, in spite of the protandry. This fact seems to be important for seed-set in those species, since the visitation frequency is low / Mestrado / Biologia Vegetal / Mestre em Ciências Biológicas
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Anatomia floral e aspectos reprodutivos de espécies de Poales (Monocotiledôneas) /Oriani, Aline. January 2011 (has links)
Orientador: Vera Lucia Scatena / Banca: Adelita Aparecida Sartori Paoli / Banca: Beatriz Appezzato da Glória / Banca: Sandra Maria Carmello Guerreiro / Banca: Silvia Rodrigues Machado / Resumo: A anatomia floral de espécies de Poales incluídas em Rapateaceae, Juncaceae, Xyridaceae, Eriocaulaceae e Mayacaceae e a biologia reprodutiva de espécies de Abolboda (Xyridaceae) foram estudadas visando contribuir com a taxonomia do grupo e elucidar relações inter e intrafamiliares. Em Rapateaceae, tricomas secretores de mucilagem presentes na base de todas as peças florais; sépalas, pétalas, anteras e estilete recobertos por cera de ornamentação estriada; pétalas com células epidérmicas curtas, de paredes sinuosas na face abaxial; anteras tetrasporangiadas, com células epidérmicas contendo compostos fenólicos; endotécio com espessamento em espiral; ovário tricarpelar, com septos incompletos; óvulos anátropos e bitegumentados; e o mesmo padrão de vascularização floral caracterizam a família. Cephalostemon e Rapatea apresentam grande similaridade, corroborando análises filogenéticas que os apontam como grupos-irmãos. Stegolepis apresenta muitas características distintivas, refletindo maior diversidade do gênero. Juncaceae caracteriza-se por apresentar tépalas com epiderme abaxial formada por células alongadas, de paredes sinuosas, e margens formadas pelo prolongamento da epiderme; endotécio com espessamento em espiral; grãos de pólen em tétrade; epiderme externa do ovário com invaginações nas regiões dos feixes dorsais dos carpelos; e presença de ginóforo. Juncus distingue-se por apresentar estômatos na face abaxial das tépalas e vários óvulos com placentação parietal, enquanto Luzula diferencia-se pela presença de compostos fenólicos nas tépalas, intumescimento da base das tépalas e dos filetes, androceu diplostêmone e presença de obturador no ovário, além de apresentar três óvulos com placentação basal. Nas xyrídeas, apêndices nectaríferos do estilete estão presentes em Xyridaceae e Eriocaulaceae e são estruturas homólogas ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The floral anatomy of Rapateaceae, Juncaceae, Xyridaceae, Eriocaulaceae and Mayacaceae, and the reproductive biology of Xyridaceae species were investigated in order to contribute to the taxonomy and to the better understanding of inter and infrafamilial relationships. In Rapateaceae, mucilage-secreting trichomes between the floral parts; sepals, petals, anthers and style covered by an ornamented cuticle; short epidermal cells, with sinuous walls in the abaxial surface of the petals; tetrasporangiate anthers with phenolic idioblasts in the epidermis; endothecium with spiral thickenings; tricarpelar ovary, with incomplete septa; anatropous, bitegmic ovules; and the same floral vascularization pattern characterize the family. Cephalostemon and Rapatea show a great number of similarities, corroborating the phylogenetic analyses that identify these genera as closely related. Stegolepis shows several distinctive characters, probably related to the greater diversity found in the genera. Juncaceae is characterized by tepals with sinuous-walled cells in the abaxial surface and with margins composed only of epidermis; endothecium with spiral thickenings; pollen in tetrad; invaginations in the ovary epidermis facing the carpel dorsal bundles; and gynophore. Juncus is distinguished by the presence of stomata in the abaxial epidermis of the tepals, and several ovules with parietal placentation, while Luzula differs by the occurrence of phenolic compounds in the tepals; intumescence of the basal region of tepals and filaments; diplostemonous androecium; ovarian obturator; and three ovules with basal placentation. In the xyrid clade, the stylar appengades of Xyridaceae and Eriocaulaceae are homologous structures, supporting the phylogenetic proximity of these two families. Eriocaulaceae and Xyridaceae also share the presence of elongate epidermal cells with straight walls in the petals; epipetalous ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Sistemas reprodutivos em espécies não-arbóreas de fragmento de Floresta Atlântica do sudeste brasileiro: diversidade, frequência e condições derivadas / Reproductive systems in non-tree species of Atlantic Rainforest fragment of southeastern Brazil: diversity, frequency and derived conditionsAzevedo, Islaine Franciely Pinheiro de 22 December 2014 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2016-04-27T16:20:16Z
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Previous issue date: 2014-12-22 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Os sub-bosques de florestas tropicais, onde se encontram as espécies não-arbóreas, apresentam uma enorme diversidade de sistemas reprodutivos e, no entanto, são frequentemente negligenciados em estudos de comunidade. O trabalho foi realizado na Estação de Pesquisa Treinamento e Educação Ambiental Mata do Paraíso e as informações estão dispostas em dois capítulos. No primeiro capítulo “Sistemas Reprodutivos em Espécies Não-arbóreas de Fragmento de Floresta Atlântica do Sudeste Brasileiro”, objetivou-se analisar a frequência dos sistemas reprodutivos (autogamia, xenogamia e apomixia) e relacionar a autocompatibilidade, autoincompatibilidade e a apomixia aos hábitos de crescimento, hábitats, síndromes de polinização e também a ausência/presença do polinizador com os hábitos e hábitats de 52 espécies não-arbóreas. Foram obtidas informações sobre o hábito, hábitat, atributos florais e sistemas reprodutivos, in loco (24 espécies) e em estudos de outros autores (demais espécies). Os atributos florais verificados foram: hercogamia, dicogamia, enantiostilia, distilia e a apresentação secundária de pólen, todos facilitadores da polinização cruzada. Dentre as espécies, estudadas a frequência de espécies autógamas / autocompatíveis (48%) foi superior a de espécies xenógamas / autoincompatíveis (35%). Verificou-se que 76% das espécies autocompatíveis apresentaram algum tipo de barreira morfológica ou temporal à autopolinização, que se tornou ineficaz. A frequência de apomixia (17%) foi alta e diferiu dos valores obtidos em outros estudos de sub-bosque (˂2%). As espécies autoincompatíveis são em sua maioria arbustivas, o interior da mata e a dependência por polinizadores; as autocompatíveis e apomíticas com o hábito herbáceo, área aberta e a independência por polinizadores. Em 65% dessas espécies foi verificada a independência do polinizador. Essa condição garante a reprodução das espécies no local afetado pelo depauperamento de polinizadores. Através das informações contidas no primeiro capítulo foi possível constatar que em sete espécies distílicas ocorreram alterações nas suas características reprodutivas. Diante dessa constatação foi escrito o segundo capítulo “Estratégias Reprodutivas Derivadas de Espécies Distílicas de Rubiaceae em Fragmento de Floresta Atlântica no Sudeste Brasileiro”, com o objetivo de descrever as estratégias reprodutivas derivadas da distilia que essas espécies apresentaram. Foram realizadas observações sobre a quebra dos atributos hercogamia, presença dos morfos florais e sistema de incompatibilidade, que são relacionados ao sistema distílico. Nas espécies estudadas foram confirmadas as seguintes alterações no conjunto de atributos: ausência da hercogamia recíproca, monomorfismo e anisopletia, ausência de polinizadores e perda total ou parcial do sistema de incompatibilidade. Diante dessas alterações foram observadas associações de estratégias reprodutivas derivadas do sistema distílico identificadas entre a distilia e autocompatibilidade total ou parcial, monomorfia e apomixia, homostilia e autoincompatibilidade, homostilia e autocompatibilidade e homostilia e apomixia. Essas estratégias parecem ter evoluído de forma independente, mesmo entre espécies congêneres. Os resultados desse estudo demonstram que entre as espécies não-arbóreas da Mata do Paraíso predominaram as espécies independentes de polinizadores (autógamas e apomíticas), incluído as que apresentaram estratégias reprodutivas derivadas da distilia. O predomínio desses sistemas reprodutivos independentes de polinizadores se converge como uma estratégia reprodutiva derivada que tem possibilitado a permanência das populações dessas plantas no local de estudo. / Understories of Tropical Rainforests present an enormous diversity of reproductive systems, and yet they are frequently neglected in community studies. The work was conducted at Mata do Paraíso Station for Research, Training and Environmental Education and the information detailed along two chapters. In the first chapter “Reproductive Systems in Non-tree Species of Atlantic Rainforest Fragment of Southeastern Brazil”, the aims were to evaluate the frequency of the reproductive systems (autogamy, xenogamy and apomixis) and relate self-compatibility, self- incompatibility and apomixis to growth habits, habitats and pollination syndromes, and also associate the absence / presence of pollinators to the habits and habitats of 52 of non-tree species. Data on habit, habitats, floral traits and reproductive systems were obtained either in loco (24 species) or in studies by other authors (the other 28 species). Floral traits verified were: herkogamy, dichogamy, enantiostyly, distyly and secondary pollen presentation, all of which are outcrossing facilitators. Among the studied species the frequency of autogamous / self-compatible species (48%) was higher than that of xenogamous / self-incompatible ones (35%). Seventy-six percent of the self-compatible species present some type of either morphological or temporal barrier to self- pollination, which was ineffective. The frequency of apomixis (17%) was high and differed from the values obtained in other understory studies (<2%). Self-incompatible species are associated to shrubby habit, the forest interior, and the dependence on pollinators; self-compatible and apomictic ones to herbaceous habit, open areas and independence on pollinators. In 65% of these species there was independence on pollinators. This condition ensures species reproduction in sites affected by pollinator depletion. Through the information described in the first chapter I found that in seven distylous species there were alterations in the reproductive traits. Thus, in the second chapter “Derived Reproductive Strategies of Distylous Rubiaceae Species in Atlantic Rainforest Fragment in Southeastern Brazil”, the aim was to describe the distyly- derived reproductive strategies presented by these species. Observation on the breakdown of traits reciprocal herkogamy, presence of floral morphs and incompatibility system, all of which are related to the distylous system, were made. In these species alterations in the following traits were confirmed: absence of reciprocal herkogamy, monomorphism and anisoplethy, absence of pollinators and total or partial loss of the incompatibility system. Due to these alterations, associations between reproductive strategies derived from the distylous system occurred: distyly and total or partial self-compatibility, monomorphism and apomixis, homostyly and self- incompatibility, homostyly and self-compatibility, and homostyly and apomixis. These strategies seem to have evolved independently, even among congeneric species. The results of this study show that in the Mata do Paraíso understory pollinator-independent plants (autogamous and apomictic) are the majority, including the species that present reproductive strategies derived from distyly. The predominance of these pollinator- independent reproductive systems converges as a derived reproductive strategy that has enabled the permanence of these plant populations in the studied site.
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Caracterização de genes AGAMOUS, SEPALLATA e AGL6 de Brachiaria brizantha, visando compreender a reprodução por apomixiaGuimarães, Larissa Arrais 27 April 2012 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília
Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Biologia Celular, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-09-05T14:42:24Z
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2012_LarissaArraisGuimaraes.pdf: 7015370 bytes, checksum: 4615c7119179cd177a6cd89eb1f6294b (MD5) / Approved for entry into archive by Leandro Silva Borges(leandroborges@bce.unb.br) on 2012-09-14T19:27:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2012_LarissaArraisGuimaraes.pdf: 7015370 bytes, checksum: 4615c7119179cd177a6cd89eb1f6294b (MD5) / Made available in DSpace on 2012-09-14T19:27:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2012_LarissaArraisGuimaraes.pdf: 7015370 bytes, checksum: 4615c7119179cd177a6cd89eb1f6294b (MD5) / Brachiaria brizantha constitui um sistema adequado para comparar a reprodução sexual e assexual por semente, apomixia, pois apresenta acessos sexuais, que contem sacos embrionários reduzidos, e apomíticos, com sacos embrionários não-
reduzidos. Em plantas apomíticas, o embrião formado no saco embrionário não-
reduzido se desenvolve independente da fertilização, dando origem a uma progênie
idêntica à planta-mãe. A caracterização de genes do tipo MADS-box, fatores de
transcrição que regulam a determinação e especificação dos órgãos florais, na
formação do carpelo, do óvulo e do saco embrionário em B. brizantha pode contribuir
na elucidação das vias moleculares envolvidas em sua reprodução. Neste trabalho, três tipos de genes MADS-box foram clonados: BbrizAG, BbrizSEP e BbrizAGL6 e sua expressão foi analisada ao longo do desenvolvimento dos gametófitos, visando compreender a reprodução por apomixia. Dois genes do tipo AG foram encontrados em B. brizantha, BbrizAG1 e BbrizAG2, o primeiro mais expresso em anteras da planta apomítica e o segundo em anteras da planta sexual. BbrizSEP2 e BbrizAGL6 foram preferencialmente expressos em ovários e anteras de plantas apomíticas e sexuais. BbrizAGL6 apresentou modulação da expressão em plantas apomíticas e sexuais e demonstrou maior expressão em ovários. Transcritos de BbrizAGL6 foram localizados preferencialmente no nucelo e na célula-mãe do megásporo (MMC) de ovários da planta apomítica e somente na MMC de ovários da planta sexual. MADS-box de B. brizantha formaram dímeros com proteínas que regulam a identidade do carpelo e do óvulo de Arabidopsis e com as proteínas similares de B. brizantha. A expressão ectópica de BbrizAGL6 e de AGL6 em tecidos esporofíticos e gametofíticos de óvulos de plantas transgênicas de Arabidopsis durante os estádios iniciais de desenvolvimento e após a fertilização gerou aborto de óvulos e de sementes, respectivamente. Os resultados sugerem que MADS-box em B. brizantha desempenham papel conservado na formação de complexos multiméricos envolvidos na formação do órgão reprodutor feminino. Entretanto, a expressão de alguns genes
MADS-box de B. brizantha, diferencial em plantas apomítica e sexual, indica possível
envolvimento desses genes nas vias que determinam o tipo de reprodução. BbrizAGL6
e AGL6 parecem desempenhar papel importante na formação do saco embrionário de
plantas com reprodução apomítica e sexual. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Brachiaria brizantha is a suitable system for studying plant reproduction due to the occurrence of apomictic and sexual accessions within the same species. The embryo formed in unreduced embryo sac of apomicts develops independently of fertilization. Characterization of MADS-box genes can provide tools for the elucidation of the reproductive pathways of this species. Three MADS-Box genes related with reproductive organs formation in apomictic and sexual plants were cloned: BbrizAGL6, BbrziSEP2 and BbrizAG. Two BbrizAG were found, one being more expressed in anthers of apomictic plants while the other was more expressed in anthers of sexual plants. BbrizSEP2 and BbrizAGL6 were preferentially expressed in ovaries and anthers of apomictic and sexual plants. BbrizAGL6 showed expression modulation especially in ovaries from apomictic and sexual plants. BbrizAGL6 transcripts were localized in the
nucellus, where aposporic initials cells differentiate, and in the megaspore mother cell (MMC) of apomictic plants and, only, in the MMC of the sexual plants during early stages of ovule development. The B. brizantha MADS box genes formed dimers related to ovule and carpel identity and also interacted with Arabidopsis transcription factors. In Arabidopsis ovaries, AGL6 is present only in sporophytic tissues.
Arabidopsis plants expressing BbrizAGL6 or AGL6 in sporophytic and gametophytic
tissues during early embryo sac development and after fertilization had the normal ovule and seed development altered. Our results suggest that MADS-box genes in B. brizantha play a conserved role in the multimeric complex formation. MADS-box expression profile from B. brizantha was slightly different in apomictic and sexual plants
suggesting a role of these genes in the determination of the type of reproduction. BbrizAGL6 and AGL6 seem to be involved in the embryo sac formation of apomictic and sexual plants.
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