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A cidadania como condição para uma nova memória ecológica dos pobres

Carrard, Rafael 20 December 2013 (has links)
O estudo foi dividido em três capítulos, cada qual subdividido em três subtítulos. No primeiro capítulo, há uma análise acerca das inúmeras mudanças sociais e constitucionais experimentadas na América Latina nas últimas décadas, pois referidos acontecimentos históricos redundaram em releituras constitucionais que originaram uma nova ordem jurídica. Textos meramente formais cederam espaço para cartas políticas de conotação prescritiva, baseadas em uma cidadania efetiva que deu voz a povos historicamente desconsiderados, o que mudou a forma de relacionamento, ao menos no campo normativo, entre o homem e a lei, bem como entre o homem e o meio ambiente. Além disso, a fim de compreender quais os fundamentos que vinculam o homem ao meio ambiente, há uma análise do tema à luz do Direito natural e da própria dignidade da pessoa humana, circunstâncias que reforçam a relevância e a universalidade do direito de todos a um meio ambiente sadio. No segundo capítulo, o estudo envereda pela trilha dos movimentos ambientais patrocinados pelas comunidades mais pobres nas últimas décadas, com ênfase na análise das necessidades humanas básicas na dimensão ambiental e nas formas de vinculação entre os pobres e o meio ambiente, relação que depende do aprimoramento da cidadania para evoluir. Por fim, já no terceiro capítulo, o estudo se ocupa dos efeitos práticos da relação entre os pobres e o meio ambiente na sociedade moderna, especialmente sob o enfoque do consumo excessivo, das distorções sociais decorrentes de tal realidade e da face perversa do sistema econômico dominante. / The study was divided into three chapters, each of them subdivided into three sections. The first chapter is an analysis related to many social and constitutional changes experienced in Latin America in the last decades, considering these historical events had resulted in new constitutional readings that originated a new legal order. Simply formal texts gave way to federal constitutions with prescriptive connotation, based on an effective citizenship that gave voice to people historically disregarded, which changed the way of relationship, leastwise in the normative field, between man and the law, as well as between man and the environment. Furthermore, intending to understand witch are the elements that link man to the environment, there is an analysis of the topic from the perspective of Natural law and the human’s dignity, circumstances that reinforce the relevance and universality of the right for everyone to have a healthy environment. In the second chapter, the study was driven by environmental movements sponsored by the poorest communities in the last decades, with emphasis on the analysis of basic human needs in the environmental dimension and linking between poor people and the environment, which depends of the citizenship ‘s improvement to evolve. Lastly, in the third chapter, the study is concerned with the practical effects of the relationship between poor people and the environment in modern society, especially about the overconsumption, social distortions arising from such reality and perverse face of the dominant economic system.
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Viajando em seu cenário: reconhecimento e consideração a partir de trajetórias de rapazes de grupos populares do Recife

Reis Longhi, Marcia 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:02:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1033_1.pdf: 1274435 bytes, checksum: 23ae354f312ef3bf8f6498d57b25ea3c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente estudo foi realizado na favela do Bode, situada na zona sul da cidade do Recife. O trabalho de campo foi composto de etnografia e entrevistas extensas. Os sujeitos sociais centrais foram rapazes, na faixa etária dos 18 aos 25 anos. O ponto de partida foi a inquietação gerada pela constatação de que o grupo enfocado, homens, jovens e pobres são, predominantemente, olhados pelo prisma da negatividade. Este fato se deve, em grande parte, a junção de alguns fatores, entre eles problemas atrelados à condição juvenil, o alto índice de violência urbana atual e a histórica e generalizada carência atribuída aos integrantes das camadas de baixa renda. Na intenção de quebrar a lógica do não valor, buscou-se, a partir da fala dos comunitários, trajetórias consideradas diferenciadas e bem vistas localmente. Este viés possibilitou que o conceito consideração fosse pensado como sendo o reconhecimento contextualizado, construído ao longo do processo de socialização. As trajetórias dos rapazes pesquisados foram demarcadas pelas categorias educação, trabalho, religião, e relações familiares e analisadas à luz dos estudos sobre juventude. As narrativas possibilitaram a visualização das vias utilizadas para burlar os obstáculos decorrentes do fato de integrarem um grupo destituído de valor na lógica macro-social e simultaneamente evidenciaram as estratégias utilizadas para reafirmar a identidade local. Para compreender analiticamente este duplo movimento de distanciamento e aproximação, foram utilizados os conceitos de reconhecimento e desconsideração. O exercício da dádiva também se revelou um elemento decisivo na dinâmica interna de pertencimento
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Violencia, educação e exclusão social : memoria e representações da população em uma micro-região do municipio de Campinas - SP

Ximenes, Telma Maria 24 July 2018 (has links)
Orientador: Olga Rodrigues de Moraes von Simson / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-07-24T13:21:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ximenes_TelmaMaria_M.pdf: 747804 bytes, checksum: 106b6ee3e8e58c4d3ff2eab1f31b1ac9 (MD5) Previous issue date: 1999 / Mestrado
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Quando a pobreza lhes rouba os filhos: a pobreza como determinante da perda do poder familiar

Guimarães de Vasconcelos, Sabrina January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:16:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8210_1.pdf: 710608 bytes, checksum: 9eba38e7279b0c9c50e6f7f69a75b45d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Neste trabalho, buscou-se comprovar a relação existente entre a pobreza e a decretação da perda do poder familiar, tendo em vista o dispositivo legal que determina que a pobreza não é motivo suficiente para tal medida e que as famílias, neste caso, devem ser obrigatoriamente incluídas em programas oficias de auxílio. Para tanto, realizou-se o estudo de um caso de uma ação sentenciada em 2005 na 2ª Vara da Infância e Juventude da Capital, no qual houve a intervenção do Núcleo de Apoio à Reintegração Familiar. Encontrou-se a pobreza e a desassistência como fatores determinantes das causas que levaram ao deferimento da ação, sendo o Estado omisso quanto às políticas de assistência à família, mas ao mesmo tempo algoz quando retira dos genitores o direito de criar e educar seus filhos
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Impacto do sistema de benefícios sociais e tributos sobre a pobreza infantil no Brasil

TINÉ, Rafael Ferreira 09 March 2012 (has links)
Submitted by Israel Vieira Neto (israel.vieiraneto@ufpe.br) on 2015-03-04T13:55:44Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação_Rafael Tiné.pdf: 1187290 bytes, checksum: 5ee16e1caa1a88596851d5d69f06a805 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T13:55:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação_Rafael Tiné.pdf: 1187290 bytes, checksum: 5ee16e1caa1a88596851d5d69f06a805 (MD5) Previous issue date: 2012-03-09 / Diante da intensa pobreza infantil verificada no Brasil, o presente estudo tem por objetivo analisar o impacto do sistema de benefícios sociais e tributos sobre a pobreza infantil. Para tal, utiliza-se o modelo de microssimulação com os dados extraídos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009. Os resultados indicam que as crianças recebem menos benefícios sociais que os demais indivíduos. Dessa forma, o impacto do sistema de benefícios e tributos sobre a pobreza infantil é menor que nas demais faixas etárias. A eficácia do governo é ainda menor em reduzir a pobreza entre as crianças que vivem em domicílios mais propensos à pobreza. O estudo ainda mostra que os benefícios focados especificamente nas crianças apresentam boa eficiência na redução da pobreza, comparando-se com os gastos desse tipo nos países europeus. Porém, esses gastos são bem mais limitados no Brasil. Mudanças recentes foram realizadas na tentativa de auxiliar essas crianças, porém o baixo valor utilizado limitou a eficácia dessa política.
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Desigualdade e pobreza no Mexico : são inevitaveis?

Aguilar Gutiérrez, Genaro 13 October 1998 (has links)
Orientador: Rodolfo Hoffmann / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-07-24T08:44:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AguilarGutierrez_Genaro_D.pdf: 6593753 bytes, checksum: 7db31d6778e423daefebfbe18424781c (MD5) Previous issue date: 1998 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed. / Doutorado / Doutor em Ciências Econômicas
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Las encrucijadas de la superación de la pobreza: Políticas públicas, desigualdad y los límites de la integración social

Weinstein Balmaceda, Diego January 2018 (has links)
Tesis para optar al grado de Magister en Ciencias Sociales con mención en Sociología de la Modernización / Al abordar el fenómeno de la pobreza, su análisis y comprensión no pueden quedarse en el mero señalamiento de privaciones, carencias, ni en un ejercicio de contabilidad de pobres. Es fundamental resignificar estas carencias de manera relacional e histórica poniendo en el centro de la discusión la lucha por el control y acaparamiento de los recursos por ciertos grupos sociales que marginan a otros. Tradicionalmente, la pobreza no se entiende como un fenómeno relacional sino que se define de manera normativa respecto de estándares fijados por expertos. Los estudios sobre pobreza no están preocupados por analizar los patrones de distribución de los recursos existentes en una sociedad, ni los procesos de constitución de pautas de poder en que se sustentan, sino que, básicamente, están interesados en identificar aquellos grupos de población que no logran alcanzar un umbral de bienestar o desarrollo que se considera como un mínimo socialmente aceptable para llevar una vida digna. La desigualdad y la exclusión social bloquean el camino de la superación de la pobreza, en tanto fenómenos estructurales con efectos sistémicos que generan barreras sociales a la integración y a la movilidad social erosionando la ciudadanía social. Para salir de la pobreza no basta con políticas compensatorias de alivio que garanticen condiciones mínimas o paquetes básicos para satisfacer ciertas necesidades básicas. El Estado, desde el paradigma neoliberal hegemónico subsidiario, no vela por la población en general y se focaliza en los más pobres y vulnerables. Chile es sin lugar a dudas en la actualidad uno de los países con mejores indicadores de desarrollo económico y social en América Latina, registrando una de las menores tasas de pobreza de la región. Sin embargo, continúa siendo uno de los países más desiguales de Latinoamérica, en el que subsiste una notable segmentación social, grandes inequidades en el acceso y en la calidad de la educación y la salud y una relativamente baja movilidad social. Las nuevas políticas de protección social impulsadas en Chile a partir del comienzo del siglo XXI, en tanto nueva generación de políticas sociales y programas, han brindado servicios básicos y apoyo a grupos de población históricamente excluidos. Sus promotores intentan demostrar como su operación ha permitido desarrollar programas con alto nivel de eficiencia en términos de focalización del gasto social e identificación de usuarios. En efecto, las transferencias monetarias y los subsidios que por medio de estos programas reciben estos hogares contribuyen a aliviar sus agudas condiciones de privación social. No obstante, no es posible suponer que ello conduce necesariamente a superar sus condiciones de vulnerabilidad estructural y, consecuentemente, a la reducción de su pobreza en el corto y mediano plazo. Esta investigación pretende analizar los efectos del programa Familia, Seguridades y Oportunidades, más conocido como Ingreso Ético Familiar, en sus usuarios, para determinar en qué medida este programa, vigente desde el año 2013, propicia o no procesos sostenidos de superación de la pobreza. El análisis demuestra que existen múltiples obstáculos y limitaciones para cumplir ese objetivo. Los distintos componentes del programa contribuyen a aliviar ciertas condiciones, se aprecian ciertos logros pero no se garantiza la superación de la vulnerabilidad estructural de los hogares pobres. El proceso de mejora en la situación de pobreza de estos hogares es de alcance limitado, la reducción del grado de vulnerabilidad de estos hogares es lenta y presenta retrocesos. Al seguir inscrito en una concepción minimalista de la política social en el marco de un Estado subsidiario, estos programas compensan déficits transitoriamente pero no generan procesos de integración duraderos ya sea por la vía del acceso a empleos formales estables como a través de la generación de microemprendimientos sustentables para generar ingresos. Persisten no sólo carencias de ingresos sino también carencias de integración social y una vulnerabilidad a la pobreza que limita la participación plena en la sociedad y el ejercicio de derechos ciudadanos. Incluso, frente a ciertas crisis o eventos, muchos de estos hogares pueden experimentar un deterioro en tanto retorno a sus condiciones de vida anteriores al programa. Para salir de la pobreza no basta con garantizar condiciones mínimas ni sólo con transferir herramientas a la población pobre para que ellos mismos sean capaces de resolver su situación, especialmente cuando se pretende incidir en una población que presenta un alto nivel de vulnerabilidad social. Las transferencias económicas que perciben estas familias, originalmente concebidas como transitorias, se terminan convirtiendo en una fuente permanente de ingresos de los hogares para sobrellevar su vida cotidiana, no logrando constituirse como una vía para revertir desventajas sociales, generando dependencia a la ayuda estatal. Asimismo, las capacitaciones y herramientas transferidas, las habilidades desarrolladas, los microemprendimientos incipientes generados, terminan siendo tenues instrumentos para enfrentar las disparidades existentes en el mercado laboral al que intentan enfrentarse estos usuarios una vez que egresan de estos programas. A su vez, las desigualdades existentes, las segmentaciones educativas y segregaciones socioespaciales presentes en el contexto bloquean el aprovechamiento de las oportunidades que existen para acceder a mayor bienestar generando exclusiones sistemáticas y procesos de aislamiento social. Frente a este escenario, es imperioso fortalecer la protección pública desde una acción redistributiva que garantice y universalice derechos sociales así como mecanismos efectivos que permitan acceder a mayores oportunidades, a empleos de calidad, para así generar procesos de ciudadanía y promoción social para todos y de mayor cohesión social. Con las herramientas y apoyos entregados, son muy pocos los sujetos que logran atravesar las prácticas de segmentación y las barreras que están impuestas por el marco de desigualdad estructural existente, debilitándose los vínculos de ciertos sectores sociales con el mercado del trabajo. Para superar la pobreza es necesario analizar los límites existentes al ejercicio de la ciudadanía y los obstáculos impuestos por estructuras económico-sociales altamente inequitativas. Las políticas sociales en estas materias no pueden formularse desde una perspectiva meramente compensatoria o paliativa de los efectos nocivos de las desigualdades estructurales, que no considere la debilidad e inequidad de la estructura económica y social existente, la que es causante de la pobreza. La superación de la pobreza debe estar ligada al logro de niveles aceptables de integración social y por tanto, a mayor equidad de la estructura social. Las políticas que dicen luchar contra la pobreza no hacen más que reproducirla a niveles de mínimos legitimando una visión que considera que la condición de pobreza no es resultado de condiciones sociales adversas sino el resultado de limitaciones de los propios individuos, de tal forma que la responsabilidad estatal sólo es compensar los déficit que esta población presenta y a ese fin se dirigen los programas para pobres buscando transformar la subjetividad y modelar conductas de este núcleo poblacional. El objetivo entonces es gestionar la pobreza por medio de políticas focalizadas para los pobres para definirlos, clasificarlos y convertirlos en un sector social a administrar en tanto poblaciones vulnerables que pasan a ser tuteladas por dispositivos neoasistenciales que se adentran en los hogares y en la vida familiar. Se desvincula así la ciudadanía de los derechos sociales y del empleo, y se la asocia a un nivel mínimo de satisfacción, al consumo básico del hogar, cuya satisfacción no está garantizada dependiendo de la gestión individual y de las capacidades de la persona. Lo que antes era un derecho, en la actualidad se convirtió en un deber. Este nuevo arte de gobernar considera así a estas poblaciones en riesgo poseyendo atributos que los hacen vulnerables, por ende se promueve el acceso a ciertos mínimos y paquetes básicos que aseguren cierto nivel de vida mínimo mientras son funcionalizados en el consumo mediante el sobrendeudamiento, la precarización salarial y el encadenamiento productivo dada la terciarización laboral. Se mercantiliza la acción estatal al efectuar transferencias de tipo monetarias, acentuando e impulsando el consumo globalizado y haciendo compatibles política social y mercado. Esta acción pública focalizada en los más pobres y vulnerables, separada del universo de inserción al mercado laboral y de los derechos sociales, implica reducir la intervención social a una acción no redistributiva, compensatoria, selectiva, que gestiona de manera estratégica la pobreza para evitar que se vuelva un problema político. Al ser meros paliativos, estas políticas focalizadas no permiten revertir los procesos de precarización y exclusión social que generan amplias zonas de desprotección social en la población. Estas nuevas políticas sociales, en las que se incluyen los programas de transferencias monetarias condicionadas, se dirigen exclusivamente a reducir la pobreza y dotar de recursos mínimos a los pobres y vulnerables para que ellos mismos sean capaces de resolver su situación, pero se implementan al margen de la institucionalidad de la protección y los derechos sociales, no contribuyendo a procesos de generalización de igualdades y de creciente bienestar para todos. Este tipo de enfoque fragmenta aún más a sociedades profundamente desiguales, lo que genera diversos niveles de inclusión y exclusión de la protección social. De este modo, no se ponen en cuestión los mecanismos básicos que producen la pobreza, no se cuestiona ni se propone modificar las causas y los arreglos sociales persistentes que producen la desigualdad social y la exclusión social. La acción pública se aboca únicamente a resolver la precariedad y el sufrimiento de la experiencia vital de la pobreza. El Estado desarrolla políticas compensatorias, como la entrega de subsidios, que no alcanzan a equilibrar las situaciones de desigualdad que afectan a los usuarios ni a garantizar un bienestar generalizado, provocando una inclusión más bien compensatoria, limitada y estratificada en el acceso a prestaciones: se está incluido, pero de modo estratificado y estigmatizado, existiendo a la base una exclusión de acceso estructural así como relaciones de subordinación entre grupos sociales que restringen el ejercicio de ciudadanía
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Relaciones entre la caracterización socioeconómica, la situación delictual y la percepción de inseguridad en la comuna de Pudahuel región Metropolitana de Santiago

Johnson Amorrortu, Bárbara January 2019 (has links)
Memoria para optar al título de Geógrafa / La siguiente memoria de título aborda a través de una metodología descriptiva con enfoque cuantitativo cómo se articulan los procesos de percepción del delito, delincuencia y pobreza en la comuna de Pudahuel. En este sentido, los resultados dejan en descubierto cómo se distribuyen los grupos socioeconómicos a través de los ocho Territorios que conforman la comuna, cómo se distribuyen los patrones delictivos dentro de esta y finalmente cómo se manifiesta la percepción de inseguridad en la comuna. Para concluir se identifican los Territorios vulnerables a partir de la relación entre delincuencia y nivel socioeconómico, en contraposición a los Territorios que mantienen una percepción de inseguridad y vulnerabilidad más alta de lo real. / The following title addresses through a descriptive methodology with a quantitative approach how the processes of crime perception, crime and poverty are articulated in Pudahuel’s district. In this regard, the results reveal how social and economic groups are distributed across the eight Territories that make up the district, how criminal patterns within the district are disteibued and finally how the perception of insecurity in the districts manifests itself. In conclusión, vulnerable Territories are identified from the relationship between crime and the socioeconomic level, as opposed to the Territories that maintain a higher perception of insecurity and vulnerability than the real.
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Pobreza y segregación socioespacial en una ciudad intermedia : el caso de Temuco 1990-2013

Garín Contreras, Alan 14 March 2014 (has links)
El proceso de globalización ha generado importantes cambios en los territorios, los que se traducen no sólo en efectos económicos, sino también en pobreza y segregación socioespacial, lo cual ha significado una mayor preocupación por parte de los gobiernos y académicos en conocer sus efectos espaciales, en especial en las grandes ciudades. No obstante lo anterior, la investigación en ciudades intermedias es escasa, de allí que esta investigación se enfocó en el análisis de la pobreza y segregación socioespacial en la ciudad intermedia de Temuco, Chile. El objetivo general que guió la investigación fue el de establecer y caracterizar las condiciones de pobreza y segregación socioespacial en la ciudad de Temuco y la incidencia de las políticas del Estado en su configuración actual, como elementos básicos para proponer posibles líneas de acción, tanto por parte de la gestión local como de instituciones involucradas en la problemática de la pobreza. La metodología y técnicas utilizadas consistieron en utilizar información secundaria proveniente de los censos de población y vivienda de los años 1992 y 2002, la aplicación de entrevistas semiestructuradas a funcionarios de servicios públicos y agentes inmobiliarios y, una encuesta sobre pobreza y segregación socioespacial a los habitantes de los diversos barrios de la ciudad. Para identificar y medir los niveles de pobreza se aplicó el análisis factorial, en tanto para la segregación socioespacial se utilizaron los índices de Disimilitud de Duncan y de Aislamiento, el cociente de localización y la autocorrelación espacial de Moran y Lisa. Los principales resultados dan cuenta que para el año 1992 existían importantes desigualdades en los niveles de pobreza entre los distritos de la ciudad, situación que cambia posteriormente al registrarse una disminución, en especial las que se refieren a las características de vivienda e infraestructura sanitaria. Sólo los jefes de hogar con estudios superiores y la tenencia de automóviles son variables que permiten diferenciar socialmente a la población. Por su parte, la segregación socioespacial se manifiesta a través de la alta concentración de jefes de hogar con educación superior en las zonas de mayor estatus socioeconómico. Las tendencias de la pobreza y segregación socioespacial nos indican la existencia de una importante asociación entre las dos variables. Por su parte, las políticas de vivienda y los instrumentos de planificación también han incidido en la segregación socioespacial. / The process of globalization has led to significant changes in the territories, which result not only in economic, but also in poverty and spatial segregation, which has meant a greater concern on the part of governments and academics in knowing their effects space, especially in big cities. Nevertheless, research in intermediate cities is scarce, hence, this research focused on the analysis of poverty and segregation in the city socioespacial middle of Temuco, Chile. The general objective that guided the research was to establish and characterize the conditions of poverty and socio-spatial segregation in the city of Temuco and impact of government policies in its current configuration, as basic elements to propose possible courses of action, both part of the local management of institutions involved in the problems of poverty The methodology and techniques used were to use secondary data from censuses of population and housing in 1992 and 2002, the application of semi-structured interviews and public services and estate agents, a survey on poverty and spatial segregation, the inhabitants of the various neighborhoods of the city. To identify and measure poverty levels factorial analysis was applied, while for the spatial segregation indices were used Duncan dissimilarity and isolation, the location quotient and spatial autocorrelation Moran and Lisa. The main results show that for 1992 there were significant disparities in poverty levels among the districts of the city, later changing situation, to register a decline, especially those relating to the characteristics of housing and health infrastructure. Only household heads with higher education and car ownership are socially variables that differentiate the population. In turn, the spatial segregation occurs through the high concentration of household heads with higher education in areas of higher socioeconomic status. Trends in poverty and spatial segregation indicate the existence of a significant association between the two variables. Meanwhile, housing policies and planning instruments have also affected the socio-spatial segregation.
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Entendiendo la dinámica de la pobreza urbana del Perú en el periodo 2004-2019

Grey Gutiérrez, Laís 11 October 2021 (has links)
En el presente documento, describo mi investigación “Entendiendo la dinámica de la pobreza urbana del Perú en el periodo 2004-2019”, la cual fue desarrollada para optar el grado de Magister en Desarrollo Económico en 2020. Este trabajo tuvo como objetivo analizar la dinámica de la pobreza en el Perú, es decir, los movimientos de entrada y salida de la pobreza, durante los últimos quince años (2004-2019) con énfasis en los choques no asegurados. Específicamente, esta investigación pretende dar respuesta a cuatro preguntas. Primero, ¿quiénes son los pobres de las zonas urbanas? En segundo lugar, ¿por qué son pobres? En tercer lugar, ¿cuáles son los shocks que más les afectan? Cuarto, ¿lograron autoasegurarse sobre ellos? Para responder a estas preguntas se realizaron dos modelos econométricos: un modelo de crecimiento en el consumo y modelos logit de transición de la pobreza.

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