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Análise do polimorfismo TA6/TA7 na região promotora do gene UGT1A1, em pacientes com anemia e traço falciforme de dois hospitais da cidade de Porto Alegre – RSAntunes, Liana January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Sickle cell disease is a chronic hemolytic anemia, recessive autossomal, caused by a mutation on chromosome 11. This mutation causes a substitution of a valine for a glutamic acid at position six of hemoglobin -chain, leading the formation of hemoglobin S inside the red cells. Gilbert's syndrome is caused by the insertion of a dinucleotide "TA" in the UGT1A1 gene promoter region, causing a reduction in the activity of UDP-glucoronosyl-transferase, the enzyme responsible for bilirubin conjugation. Several authors have described a possible relationship between sickle cell anemia and Gilbert's syndrome, however, consistent data to support this hypothesis are not available in the literature. This study evaluated the dinucleotide TA6 and TA7 in the promoter region of the UGT1A1 gene in patients with sickle cell anemia and sickle cell trait. This study included 65 patients. Sixty one patients had sickle cell trait, 14 were homozygous (TA)6/(TA)6 (19. 6%), 32 were homozygous (TA)7/(TA)7 (54%), and 16 heterozygote (TA)6/(TA)6 (26. 2%). Between the four patients with sickle cell anemia, three were homozygous for (TA)7/(TA)7 and one heterozygous (TA)6/(TA)7. The results obtained with patients with sickle cell anemia are similar to data described in the literature; however, additional studies are needed to verify if this relationship may interfere with bilirubin levels, especially in patients with sickle cell trait. / A doença de células falciformes é uma anemia hemolítica crônica de caráter autossômico recessivo, causada por uma mutação pontual no cromossomo 11. Esta mutação provoca a substituição de um ácido glutâmico por uma valina na posição seis da cadeia da hemoglobina, fazendo com que ocorra a formação da hemoglobina S dentro dos eritrócitos. A síndrome de Gilbert é causada pela inserção de um dinucleotídeo “TA” na região promotora do gene UGT1A1, ocasionando uma redução na atividade da UDP-glucoronosil transferase, enzima responsável pela conjugação da bilirrubina. Autores descrevem uma possível relação entre a anemia falciforme e a síndrome de Gilbert, todavia faltam dados na literatura para confirmar esta hipótese. O presente estudo avaliou o dinucleotídeo TA6 e TA7 na região promotora do gene UGT1A1 em pacientes com anemia falciforme e traço falciforme. Participaram do estudo 65 pacientes, destes, 61 possuíam traço falciforme, sendo 14 homozigotos (TA)6/(TA)6 (19,6%), 32 homozigotos (TA)7/(TA)7 (54%) e 16 heterozigotos (TA)6/(TA)6 (26,2%). Dos quatro pacientes com anemia falciforme três eram homozigotos para (TA)7/(TA)7 e um heterozigoto (TA)6/(TA)7. Os resultados encontrados nos pacientes com anemia falciforme são semelhantes aos dados descritos na literatura, todavia, estudos adicionais são necessários para verificar se essa relação pode interferir nos níveis de bilirrubina indireta, principalmente em pacientes com traço falciforme.
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Um estudo do poliformismo 5HT2A como elo entre tabagismo e depressãoMigott, Ana Maria Bellani January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Objective: The objective was to determine the relationship among the genetic polymorphism 5HT2A, smoking and depression. Methods: A double-blind cross-sectional design was used to select, during the period of October, 2004 to March, 2005, 738 subjects of both sexes, with ages 18 and 65anos, who were blood donors in Passo Fundo, Brazil. The participants filled out a standardized questionnaire, the Beck Depression Inventory Scale (BDI), and the Fagerström Test for Nicotine Dependence. The 5HT2A polymorphism was studied by PCR. Descriptive and analytical measurements were used to determine allelic and genotypic frequencies. The continuous data were evaluated using the T-test, while the categories were evaluated using Fisher’s exact test, odds ratio and confidence intervals. The level of significance was set at 5%. The data were plotted from the formation of a databank using the statistics program SPSS version 11. 01 Results: Of the total sample, 55. 6% (n=410) were males. The mean age of the population studied was 33. 2±10. 8 years. The prevalence of smoking was 28. 3%, and the percentage of individuals with a BDI>15 was 10. 8%. The most frequent allele found was TC (53. 3%). The total frequency of the alleles was 19. 2% for CC, 53. 3% for TC and 27. 5% for TT (p=0. 49). There was no significant difference in the prevalence of smoking between the sexes (p=0. 09). The data showed a homogeneous distribution of the genotypes but not among groups in dose effect. The linearity of the effect of genotype in men indicates a slight tendency of men with depression and the TT genotype to have a greater incidence of smoking, albeit not statistically significant (OR=2. 8; p=0. 12). For women, the relationship between depression and smoking is more evident for all the genotypes (p<0. 01).When the interaction between sex and depression was tested in a logistic regression model, the impact of depressive symptomatology on smoking appears to be greater among women (OR 2. 92) than men (OR 1. 16), without statistical significance (p=0. 098). Depression appears to be a factor associated with smoking in women. The 5HT2A polymorphism with its genotypes CC, TC and TT does not appear to be associated with smoking. The impact of this gene on smoking among both men and women was not found to be statistically significant (respectively p=0. 48 and p=0. 32). Conclusion: The frequency of smoking among males was greater than among women. The prevalence of smokers was greater among women with depression than among non-depressed women or in males with and without depression. The effect of depression on inducing smoking was greater among women than males. The 5HT2A polymorphism showed an association with depression, but not with smoking. There was no greater frequency of smokers among individuals bearing the TT, TC and CC alleles. / Objetivo: Verificar a relação entre o polimorfismo genético 5HT2A, tabagismo e depressão. Métodos: Através de um delineamento transversal, duplo-cego, foram selecionados, no período de outubro 2004 a março de 2005, 738 sujeitos de ambos os sexos, com idade ≥18 e ≤65 anos, doadores de sangue em Passo Fundo, Brasil. Os participantes respondiam a um questionário padronizado, Beck Depression Inventory Scale (BDI), Fagerström Test for Vicotine Dependence. O polimorfismo 5HT2A foi estudado por PCR. Foram utilizadas medidas descritivas e analíticas para a determinação das freqüências gênicas e genotípicas. Os dados contínuos foram analisados pelo T-test; os categóricos, pelo teste exato de Ficher, odds ratio e intervalos de confiança. O nível de significância foi de 5%. Os dados foram plotados a partir da criação de banco de dados no programa estatístico SPSS versão 11. 01. Resultados: Da amostra total, 55,6% (n=410) eram homens. A média de idade da população estudada foi 33,2±10,8 anos. A prevalência de tabagismo foi de 28,3% e de pessoas com BDI≥15 foi de 10,8%. O alelo de maior freqüência encontrado foi o TC (53,3%). Freqüência total dos alelos foi de 19,2% para CC, 53,3% para o TC e 27,5% para o TT. (p=0,49). Não houve diferença significativa na prevalência de tabagismo entre os sexos (p=0,09). Os dados mostram uma distribuição homogênea dos genótipos entre os grupos no efeito de dose. A linearidade do efeito do genótipo em homens indica leve tendência de os homens com depressão e genótipo TT terem maior ocorrência de tabagismo, embora sem significância estatística (OR=2,8; p=0,12). Para as mulheres, a relação da associação da depressão ao ato de fumar fica mais evidente em todos os genótipos (OR=3,3; p<0,01).Quando se testou a interação entre sexo e depressão em modelo de regressão logística, o impacto da sintomatologia depressiva para o de fumar parece ser maior entre as mulheres (OR 2,92) do que entre os homens (OR 1,16), sem significância estatística (p=0,098). A depressão pareceu ser fator associado ao tabagismo em mulheres. O polimorfismo 5HT2A, com seus genótipos CC, TC e TT, não parece estar associado com o tabagismo. Em relação ao impacto do gene para o tabagismo, tanto entre homens como em mulheres, não foi encontrada relação significante (respectivamente p=0,48 e p=0,32). Conclusão: A freqüência de tabagismo entre os homens maior do que entre as mulheres. A prevalência de tabagismo entre as mulheres com depressão é maior do que nas mulheres não deprimidas e do que em homens com ou sem depressão. O efeito da depressão na associação para o tabagismo é maior entre as mulheres do que entre os homens O polimorfismo 5HT2A mostro associação com depressão, mas não com tabagismo. Não houve maior freqüência de fumantes em relação aos não-fumantes entre os indivíduos portadores dos alelos TT, TC e CC.
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Associação entre o polimorfismo rs2275913 de IL-17 e a gravidade da bronquiolite aguda em lactentesMocellin, Magáli January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Introduction: acute viral bronchiolitis (AVB) is a respiratory infection of high incidence in infants. The mechanisms associated with the severity of the disease are poorly understood. Its severity may be associated with genetic and immunological factors. Some mediators of the immune response appear to influence the response to the virus, especially interleukins (IL). IL-17 is a pro-inflammatory cytokine present in the tracheal aspirates from patients with AVB. This interleukin induces the expression of other pro-inflammatory cytokines, and migration of neutrophils. The objective of the study was to determine if IL-17 gene variations are associated with the severity of AVB.Methods: in the present study we recruited infants admitted in the pediatric emergency in the Hospital São Lucas (HSL) PUCRS diagnosed with AVB and younger than 12 months of age, from September 2009 to September 2011; and infants without hospitalization selected at the primary health care center (CSBJ) in Porto Alegre. Capillary blood samples were collected and DNA was extracted for genotyping of single nucleotide polymorphism (SNP rs2275913 of the IL -17 gene).Results: participated in the final analysis of this genetic association study 121 cases and 71 controls. The rare allele of SNP rs2275913 of IL -17 showed a protective effect for severe AVB, with higher frequency of homozygous AA (14. 1% vs 5. 8%; p = 0. 047) in the control group (without hospitalization). The risk of G carriers for severe bronchiolitis was 2. 7 times greater.Conclusion: the study suggests that the polymorphism rs2275913 of IL -17 is associated with protection of AVB and can directly influence the severity of AVB these children. This variation may be a marker to identify high risk patients. / Introdução: a bronquiolite viral aguda (BVA) é uma infecção respiratória de elevada incidência em lactentes. Os mecanismos associados à severidade da doença são ainda pouco conhecidos. Sua gravidade pode estar associada a fatores genéticos e imunológicos. Alguns mediadores da reposta imune parecem influenciar a resposta aos vírus, especialmente as interleucinas (ILs). A IL-17 é uma citocina pró-inflamatória presente no aspirado traqueal de pacientes com BVA. Esta interleucina induz a expressão de outras citocinas pró-inflamatórias e a migração de neutrófilos. O objetivo deste estudo foi avaliar se variações de IL-17 estão associadas à severidade da BVA.Métodos: no estudo foram incluídos lactentes internados na emergência pediátrica do SUS do Hospital São Lucas (HSL) da PUCRS com diagnóstico de BVA, com idade inferior a 12 meses, entre setembro de 2009 a setembro de 2011, e lactentes que não apresentaram BVA, recrutados junto ao Centro de Saúde Bom Jesus (CSBJ). Foram coletadas amostras de sangue capilar e deste material foi extraído o DNA utilizado para genotipagem do polimorfismo de nucleotídeo único, SNP rs2275913 do gene IL-17.Resultados: participaram da análise final deste estudo de associação genética 121 casos e 71 controles. O alelo raro do SNP rs2275913 de IL-17 mostrou um efeito de proteção para BVA grave, apresentando frequência maior de homozigotos AA (14,1% vs 5,8%, p = 0,047) em pacientes do grupo controle (sem hospitalização por BVA). O risco dos pacientes portadores do alelo G apresentarem bronquiolite com hospitalização foi 2,7 vezes maior.Conclusão: o estudo sugere que o alelo A do polimorfismo rs2275913, no gene IL-17, está associado à proteção da BVA e pode influenciar diretamente a gravidade da BVA em lactentes. Este polimorfismo pode ser um importante marcador para identificação de pacientes de alto risco para bronquiolite grave.
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Polimorfismo I/D do gene ECA em pacientes com síndrome da Angústia respiratória aguda (SARA)Dias, Fernando Suparregui January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / The aim of this study was to determine if the polymorphism I/D of the angiotensin converting enzyme (ACE) gene is associated with susceptibility for and mortality related to acute respiratory distress syndrome (ARDS) in a population of critically ill patients in South Brazil. A cross-sectional study was conducted of consecutive, critically ill patients, admitted to the General ICU in Porto Alegre, Brazil, between January, 2004 and June, 2006. Four hundred consecutive, critically ill patients were enrolled. A patient was considered having ARDS if he/she had criteria according the American-European Consensus Conference, anytime during the ICU stay. Interventions: A blood sample (5 ml) was drawn for genotyping I/D ACE gene polymorphism. The incidence of ARDS was 11. 8%. Patients with ARDS were younger than non- ARDS patients (p<0. 0001). The APACHE II score was similar in both groups, and the level of organ dysfunction determined by the SOFA score was higher in non-ARDS patients on the first day (p=0. 007), and thereafter, higher in the ARDS group (day 2 to day 7, p=0. 009; p=0. 003; p=0. 003; p=0. 001; p=0. 004; p=0. 04, respectively). We were unable to find any association between the I/D polymorphism of ACE gene and susceptibility or mortality in ARDS and non-ARDS patients. ICU and hospital mortality in ARDS patients was 42. 5% and 48. 9%, respectively. / O presente estudo tem como objetivo estudar a associação entre o polimorfismo I/D do gene ECA com a susceptibilidade e mortalidade relacionada à SARA, em uma população de pacientes críticos no sul do Brasil. Todos os pacientes críticos admitidos na UTI Geral do Hospital São Lucas da PUCRS entre janeiro de 2004 e junho de 2006 foram candidatos à pesquisa, dos quais foram arrolados 400 indivíduos. O paciente foi considerado como tendo síndrome da angústia respiratória aguda (SARA) ao preencher os critérios do Consenso Americano- Europeu em qualquer momento da internação na UTI. De cada paciente foram retirados 5mL de sangue para obtenção de DNA e genotipagem do polimorfismo I/D do gene ECA. A incidência de SARA foi de 11,8%. Os pacientes com SARA foram mais jovens do que os sem SARA (p=0,0001). O escore APACHE II da admissão foi semelhante nos grupos de pacientes com (19,3±6,85) e sem SARA (19,4±8,14), e o grau de disfunção orgânica determinado pelo escore SOFA foi maior entre os pacientes sem SARA no primeiro dia (p=0,007) e depois, durante a primeira semana, entre os pacientes com SARA (dia 2 até dia 7, p=0,009; p=0,003; p=0,003; p=0,001; p=0,004; p=0,04, respectivamente). Este estudo não encontrou nenhuma associação entre o polimorfismo I/D do gene ECA e a susceptibilidade à SARA ou à mortalidade. A mortalidade na UTI e na internação hospitalar foi de 42,5% e de 48,9%, respectivamente.
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A influência do polimorfismo do superóxido dismutase dependente de manganês 2 na morbi-mortalidade pós-operatória de pacientes submetidos a cirurgias oncológicasPiantá, Christina Duarte January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Cancer is one of the leading causes of morbidity and mortality in Brazil and worldwide, and surgery is very often its primary treatment. Manganese-dependent superoxide dismutase (SOD 2) is one of the main intracellular antioxidant enzymes, participating directly in the protection of the cell against oxidative reactions, which are thought to be pivotal in carcinogenesis. Diminished expression of SOD 2 is found in a number of different neoplasms, and in some of them is correlated to an adverse prognosis. The present study was designed to correlate SOD 2 genetic polymorphism with postoperative morbidity and mortality in patients submitted to oncologic surgery at a university hospital, and to characterize the postoperative complications observed.We performed a prospective, observational study of 88 adult patients submitted to oncologic surgeries. Mean + SD age was 61 + 7. 4 years; 59% of patients were male. Some co-morbidity was present in 76% of patients in the preoperative evaluation, of which the most common was arterial hypertension (47. 7%). Most surgeries were performed in the gastrointestinal tract (85. 2%), in most cases approaching the stomach or colon. Adenocarcinoma of the gastrointestinal tract was the most commonly found histological tumor type (80. 7%). In 30. 7 of patients, there was lymph node involvement. Postoperative complications occurred in 57% of patients, with sepsis (27. 3%) and bronchopneumonia (11. 4%) being the most frequent. Operative mortality (up to 30 postoperative days) was of 21. 6%; the main cause of death was sepsis (63. 2%). Allelic frequencies of SOD 2 genetic polymorphisms were: allele A 54% and allele B 45%. Genotypic frequencies observed were: genotype AA 34. 1%, genotype BB 25%, and genotype AB 40. 9%. There was no statistically significant association between preoperative variables and SOD 2 genetic polymorphism.The only postoperative variable associated to SOD 2 genetic polymorphism was urinary tract infection, which occurred exclusively in AA genotype patients (P = 0. 002). When we evaluated the association between the presence of the A allele (genotypes AA and AB) of SOD 2 and preoperative variables, there was a positive correlation with diabetes mellitus (P = 0. 04). There was no association between the presence of the A allele (genotypes AA and AB) and postoperative variables. When we evaluated the association of the presence of the B allele (genotypes AB and BB) of SOD 2 and preoperative variables, there was a positive correlation with cardiovascular disease (P = 0. 01). When we evaluated the association of the presence of the B allele (genotypes AB and BB) of SOD 2 and postoperative variables, there was a positive correlation with urinary tract infections (P = 0. 001) and stroke (P = 0. 04). There was a borderline association between the presence of the B allele (genotypes AB and BB) of SOD 2 enterocutaneous fistula (P = 0. 1).The present study implies that SOD 2 gene polymorphism does not seem to significantly influence postoperative morbidity and mortality in patients submitted to oncologic surgery. / O câncer é uma das principais causas de morbi-mortalidade nos dias de hoje no Brasil e no mundo, e seu tratamento inicial é cirúrgico em grande parte das situações. A superóxido dismutase dependente de manganês (SOD 2) é a principal enzima antioxidante intracelular, participando ativamente na defesa da célula contra reações oxidativas, potenciais causadoras do processo de carcinogênese. A expressão reduzida da SOD 2 é verificada em diversas neoplasias, sendo correlacionada com prognóstico adverso em alguns tumores. O presente estudo objetivou correlacionar o polimorfismo do gene da SOD 2 e a morbi-mortalidade pósoperatória nos pacientes submetidos a cirurgias oncológicas em um hospital universitário, bem como caracterizar as frequências das complicações pósoperatórias destes pacientes.Foi realizado um estudo prospectivo, observacional, com 88 pacientes adultos submetidos a cirurgias oncológicas. A média das idades dos pacientes foi de 61 + 7,4 anos; 59% dos pacientes eram do gênero masculino. Dos operados, 76% apresentavam alguma co-morbidade no pré-operatório, dentre as quais a hipertensão arterial sistêmica foi a mais comum (47,7%). A maioria das cirurgias foi realizada no trato gastrintestinal (85,2%), na maior parte dos casos abordando estômago e cólon. O adenocarcinoma do trato gastrintestinal foi o tipo histológico mais frequentemente encontrado (80,7%). Comprometimento linfonodal pela neoplasia foi verificado em 30,7% dos pacientes. Complicações pós-operatórias ocorreram em 57% dos pacientes, sendo que as mais frequentes foram sépsis (27,3%) e broncopneumonia (11,4%). A mortalidade operatória (até 30 dias) foi de 21,6%; a principal causa de óbito foi sépsis (63,2%). As frequências alélicas dos polimorfismos da SOD 2 foram: 54% para o alelo A e 45% para o alelo B. As frequências genotípicas observadas foram: 34,1% com genótipo AA, 25% com genótipo BB, e 40,9% com genótipo AB. Não foi observada correlação estatística entre variáveis pré-operatórias e o polimorfismo do gene da SOD 2.Apenas uma das variáveis pós-operatórias avaliadas (infecção do trato urinário, a qual ocorreu somente entre os pacientes com genótipo AA) demonstrou associação com o polimorfismo do gene da SOD 2 (P = 0,002). Ao analisarmos a associação entre a presença do alelo A (genótipos AA e AB) da SOD 2 e os aspectos pré-operatórios observamos uma associação entre a mesma e a presença de diabete mélito (P = 0,04). Não houve associação entre a presença do alelo A (genótipos AA e AB) e variáveis pós-operatórias. Ao avaliarmos a associação entre a presença do alelo B (genótipos AB e BB) da SOD 2 e variáveis pré-operatórias, observamos uma correlação positiva entre a mesma e doenças cardiovasculares (P = 0,01). Ao avaliarmos a associação entre a presença do alelo B (genótipos AB e BB) da SOD 2 e variáveis pós-operatórias, verificamos a associação entre a mesma e a ocorrência de infecção do trato urinário (P = 0,001) e acidente vascular cerebral (P = 0,04). Apresentou significância limítrofe a associação entre a presença do alelo B (genótipos AB e BB) da SOD 2 e a ocorrência de fístula êntero-cutânea (P = 0,1).O presente estudo permite concluir que o polimorfismo do gene da SOD 2 não parece influenciar de maneira significativa a ocorrência de morbi-mortalidade pósoperatória em pacientes submetidos a cirurgias oncológicas.
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Polimorfismo do HLA-G em pacientes com doenças inflamatórias intestinaisSchneider, Nutianne C. January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Rational: The inflammatory bowel disease (IBD) represented by ulcerative retocolitis and Crohn’s disease is characterized for being an immunological systemic illness that presents the main clinical manifestations in gastrointestinal tract. This multifatorial disease is influenced by genetic factors that may predispose the development of the different symptoms of IBD. Some genes related to immune system already had been indicated as potentials in the development of the IBD. The HLA-G molecule is the of them. Although to present specific tecidual distribution and limited polymorphism compared with classic molecules of HLA, it’s expression can distinguishing in the chronic inflammatory processes, come to favor to the Th2 type Objective: To analyze the polymorphism insertion/deletion of 14 bp in éxon 8 of the region 3' UTR of the gene of the HLA-G with the purpose to verify if exists association between the IBD variants. Material and methods: 96 carrying patients of the IBD clinic in HSL-PUCRS had been evaluated. DNA genomic of these individuals was extracted, analyzing itself it region 3' referring UTR to the polymorphism insertion/deletion of 14pb in éxon 8 of the HLA-G.Delineation: Transversal. Results: The 96 patients with IBD had been subdivided in two groups, those with DC (n= 56) and those with RCU (n=40). It was become fullfilled analysis of the genotypic frequency in three groups: the homozygous for deletion (- 14bp/- 14bp) called Hd, the homozygous for insertion (+ 14bp/+ 14bp) called Hi and the heterozygous (- 14bp/+ 14bp) called Ht. The standard distribution of the genotype of the three sub-groups (Hd, Ht, Hi) when compared between the patients with DC, with RCU and controls was different (p = 0,013). The frequency of Hi genotype, was significantly lesser in the patients with DC (1. 8%) when compared with the group of patients with RCU (20. 0%) and to the group it has controlled (15. 2%) (p = 0,014). In the isolated comparison of the groups for situation DC vs RCU, OR = 13,8 (IC95%: 1,6 the 306,6; P < 0,01) and in situation DC vs Control OR = 9,87 (IC95%: 1,44 the 195,11; P < 0,01). The Hd frequency, was bigger in the patients with DC (50. 0%) when compared with the group of patients with RCU (30. 0%) and to the group it has controlled (36. 0%) (p = 0,08). Conclusion: We can suggest that the occurrence of the genotype of the insertion (+14bp) of the HLA-G that directs the standard of immune response for a Th2 type is lesser in the patients with DC, that present a standard of immune response Th1 type. Therefore, the genotype +14pb/+14pb of HLA-G seems to be contributing in the process of inflammation IBD. However the increase of the patients number for confirmation of this finding is essential. / Justificativa: A doença inflamatória intestinal (DII) representada pela retocolite ulcerativa (RCU) e pela Doença de Crohn (DC) caracteriza-se por ser uma doença imunológica sistêmica que apresenta as principais manifestações ao nível do trato gastrointestinal. É uma doença multifatorial onde fatores genéticos interferem na predisposição ao desenvolvimento dos diferentes sintomas presentes nessas patologias. Alguns genes relacionados ao sistema imune já foram indicados como alvos potenciais no desenvolvimento da DII. A molécula de HLA-G é uma delas. Apesar de apresentar distribuição tecido específica e polimorfismo limitado comparado às moléculas de HLA clássicas, pode ser expressa diferencialmente nos processos inflamatórios crônicos, vindo a favorecer respostas do tipo Th2. Objetivo: Analisar o polimorfismo inserção/deleção de 14 bp no éxon 8 da região 3’UTR do gene do HLA-G com a finalidade de verificar se existe associação entre as variantes com a DII. Material e métodos: Foram avaliados 96 pacientes portadores de DII pertencentes ao ambulatório de DII do HSL-PUCRS. Foi extraído DNA genômico desses indivíduos, analisando-se a região 3’ UTR referente ao polimorfismo inserção/deleção de 14pb no éxon 8 do HLA-G.Delineamento: Estudo transversal. Resultados: Os 96 pacientes com DII foram subdivididos em dois grupos, aqueles com DC (n = 56) e aqueles com RCU (n = 40). Realizou-se a análise da freqüência genotípica em três grupos: os homozigotos para deleção (- 14bp/- 14bp) chamados Hd, os homozigotos para inserção (+ 14bp/+ 14bp) denominados Hi e os heterozigotos (- 14bp/+ 14bp) chamados Ht. O padrão de distribuição do genótipo dos três subgrupos (Hd, Ht, Hi) quando comparado entre os grupos de pacientes com DC, grupo de pacientes com RCU e grupo controle foi diferente (p = 0,013). A freqüência de Hi foi significativamente menor nos pacientes com DC (1,8%) quando comparado ao grupo de pacientes com RCU (20,0%) e ao grupo controle (15,2%) (p = 0,014). Na comparação isolada dos grupos para a situação DC vs RCU observou-se um OR = 13,8 (IC95%: 1,6 a 306,6; P < 0,01) e na situação DC vs Controle um OR = 9,87 (IC95%: 1,44 a 195,11; P< 0,01). Já a freqüência Hd, foi maior nos pacientes com DC (50,0%) quando comparado ao grupo de pacientes com RCU (30,0%) e ao grupo controle (36,0%) (p = 0,08). Conclusão: Podemos sugerir que a ocorrência do genótipo da inserção (+14bp) do HLA-G que direciona o padrão de resposta imune para um padrão do tipo Th2 é menor nos pacientes com DC, que apresentam um padrão de resposta imune do tipo Th1. Portanto, O genótipo +14pb/+14pb de HLA-G parece estar contribuindo no processo de inflamação DII. No entanto é essencial o aumento do número amostral para confirmação deste achado.
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Análise dos polimorfismos do gene HLA-G e do padrão de citocinas Th1/Th2 em pacientes com periodontite crônica e agressivaMattuella, Letícia Grando January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Periodontitis has a bacterial etiology associated with the presence of a susceptible host. Immunogenetics factors have been studied in an attempt to explain the more aggressive disease, to establish diagnosis and to determine a more reliable prognosis. The present study had as objectives to evaluate the HLA-G polymorphisms (14 bp insertion/deletion and C/G +3142) and the cytokines profile (Th1 and Th2) in patients with chronic periodontitis, aggressive periodontitis and healthy controls. In relation to the 14 bp polymorphism, in chronic periodontitis patients, it was observed a significant increase in homozygous frequency for the deletion allele, when compared to controls. This same group presented a higher frequency of this allele, which was marginally not significant. Furthermore, no significant difference was observed between aggressive periodontitis patients and controls in relationship to the polymorphisms of 14 bp and C/G +3142.When haplotypes were estimated, an increased frequency of the deletion/G and decreased of the insertion/G was observed in chronic periodontitis patients compared to controls, but with no statistical difference. When evaluating serum cytokines concentration (IL-2, IL-4, IL-5, IL-10, TNF-α and IFN-γ), although no statistical difference could be seen between groups, a tendency to lower levels of IL-5 and IL-10 in aggressive periodontitis group was observed. Our results suggest that having HLA-G homozygosis for the deletion allele, yields three more times chance to present chronic periodontitis (OR = 3. 07, 95% CI: 1. 24-7. 87), inferring a susceptibility role of this polymorphism in the pathogenesis of this condition. Yet considering the cytokine profiles, the aggressive periodontitis patients presented a tendency towards the Th2 profile, suggesting a contribution to the development of this exacerbated manifestation of the disease. / A periodontite apresenta etiologia bacteriana associada à presença de um hospedeiro suscetível. Fatores imunogenéticos têm sido estudados para tentar explicar as formas mais agressivas da doença, estabelecer um diagnóstico precoce e definir um prognóstico mais confiável. O presente estudo teve como objetivos avaliar os polimorfismos do gene HLA-G (inserção e deleção de 14 pb e C/G +3142) e o perfil de citocinas (Th1 e Th2) em pacientes com periodontites crônica, periodontite agressiva e controles saudáveis. Em relação ao polimorfismo de 14 pb foi observado, nos pacientes com periodontite crônica, um aumento significante na frequência de homozigotos para o alelo de deleção, quando comparados aos controles. Este mesmo grupo apresentou a maior frequência deste alelo, o que foi marginalmente não significante. Além disso, nenhuma diferença significativa foi observada entre os pacientes com periodontite agressiva e os controles em relação aos polimorfismos de 14 pb e C/G +3142.Quando os haplótipos foram estimados, uma frequência aumentada do deleção/G e diminuída do inserção/G foi observada nos pacientes com periodontite crônica comparados aos controles, mas sem diferença estatística. Com relação à concentração sérica de citocinas (IL-2, IL-4, IL-5, IL-10, TNF-α e IFN-γ), não foi verificada diferença significativa entre os grupos estudados, embora os achados revelaram uma tendência a menores níveis de IL-5 e IL-10 no grupo com periodontite agressiva. Nossos resultados sugerem em relação ao HLA-G, que os pacientes homozigotos para o alelo de deleção, têm 3 vezes mais chance de apresentar periodontite crônica (OR = 3. 07, 95% CI: 1. 24-7. 87), inferindo um papel de suscetibilidade deste polimorfismo na patogênese desta condição. Já os pacientes com periodontite agressiva, quando avaliados em relação ao perfil de citocinas, apresentaram uma tendência direcionada ao perfil Th2, sugerindo uma contribuição para o desenvolvimento da manifestação exacerbada da doença.
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Estudo associativo entre três polimorfismos (-786T>C, 894G>T e VNTR INTRON 4 a/b) no gene que sintetiza para óxido nítrico sintase endotelial e síndrome coronariana agudaPiccoli, Jacqueline da Costa Escobar January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Endothelial nitric oxide (NO) is an important factor for the regulation of vascular tonus and it was suggested to be involved in many events of the atherogenic process. The endothelial rupture of coronary plaque can represent the pathomorphological substratum of the acute coronary syndrome (ACS). The polymorphisms in the gene that code the eNOS (NOS3) -786T>C (in the promoter region), 894G>T (exon 7) and intron 4 a/b VNTR, can be associated with a higher susceptibility to ACS. The present study investigated the interaction of these polymorphisms (allelic frequencies, genotypes and haplotypes) and cardiovascular risk factors in 135 patients with ACS and 115 control subjects. We did not find statistical association between genotypic and allelic frequencies between the studied groups. We did find association to TT genotype (894G>T) compared to GT+GG (OR 1,4; 95% ci 1,0-1,8). No significant interactions were found among cardiovascular risk factors and both -786T>C and intron 4 a/b polymorphisms. Subjects without dyslipidemia and Intron 4 a/b genotype presented a lower chance to ACS development. Subjects without diabetes and 894TT genotype showed higher risk to ACS (OR 1. 64, 95% CI 1. 18-2. 26). Patients without dyslipidemia and 894GG genotype shows a tendency to act as a protector factor to ACS (OR 0. 77, 95% CI 0. 59-1. 00). Also, the GG genotype was a protective factor against ACS in females (OR 0. 48, 95% CI 0. 24-0. 94). Our results suggest that eNOS polymorphisms are not independent risk factor, but that act as an additional risk factor in development of ACS. / O óxido nítrico endotelial (NO) é um importante fator para a regulação do tônus vascular e foi sugerido que o mesmo está envolvido em muitos eventos de processos aterogênicos. A ruptura da placa endotelial pode representar o substrato patomorfológico da síndrome coronariana aguda (SCA). Os polimorfismos no gene que codifica para eNOS (NOS3) -786T>C (na região promotora), 894G>T (exon 7) e o VNTR no Intron 4, podem estar envolvidos com uma maior suscetibilidade a SCA. O presente estudo investigou a interação destes polimorfismos (freqüências alélicas, genotípicas e haplótipos) e fatores de risco cardiovascular em 135 pacientes com SCA e 115 controles. Não encontramos associação estatística entre as freqüências alélicas e genotípicas entre os grupos estudados. Encontramos associação para o genótipo TT (894G>T) comparado ao GT+GG (OR 1,4; IC 95% 1,0-1,8).Nenhuma interação significativa foi encontrada entre os fatores de risco cardiovascular e os polimorfismos -786T>C e VNTR intron 4 a/b. Indivíduos sem dislipidemia e com o genótipo intron 4 a/b apresentaram menores chances de desenvolver SCA. Indivíduos sem diabetes e com genótipo 894TT demonstraram maior risco para SCA (OR 1. 64, IC 95% 1. 18-2. 26). Pacientes sem dislipidemia e com genótipo 894GG tiveram uma tendência a ser fator protetor para SCA (OR 0. 77, IC 95% 0. 59-1. 00). Também, o genótipo 894GG foi fator protetor contra SCA no sexo feminino (OR 0. 48, IC 95% 0. 24-0. 94). Os resultados sugerem que os polimorfismos de eNOS estudados não são fatores de risco independente, mas que eles atuam como um fator de risco adicional no desenvolvimento de SCA.
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Estudo das variantes polimórficas 896A>G (Asp299Gly) e 1196C>T (Thr399lle) do Toll like Receptor 4 (TLR4) e a suscetibilidade à sepse e às disfunções orgânicas em pacientes com condições críticas de saúdeFallavena, Paulo Roberto Vargas January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Objetivo: Investigar se há associação entre as variantes polimórficas 896A>G (Asp299Gly) e 1196C>T (Thr399Ile) do gene que codifica para o toll like receptor 4 (TLR4) e a suscetibilidade a sepse e às disfunções orgânicas em pacientes com condições críticas de saúde. Pacientes e Métodos: Foram selecionados para este estudo 107 pacientes com sepse secundária a infecção por bactérias Gramnegativas, internados na unidade de tratamento intensivo geral (UTI) do Hospital São Lucas da PUCRS, admitidos de março de 2002 a dezembro de 2005. O grupo controle foi constituído por 111 amostras de DNA de doadores voluntários oriundos da mesma população gaúcha. A disfunção orgânica dos pacientes sépticos foi avaliada durante a primeira semana após admissão na UTI, através do escore SOFA, e foram consideradas as ocorrências de choque séptico e óbito. Os genótipos das variantes polimórficas 896A>G e 1196C>T foram determinados por análise de fragmentos de restrição dos produtos da reação em cadeia da polimerase (PCR). Após, foi analisada a freqüência da distribuição dos genótipos e dos alelos entre os grupos de pacientes e de indivíduos saudáveis. Resultados: A freqüência de heterozigotos 896AG foi significativamente mais elevada entre pacientes sépticos (26%; 28/107) do que entre indivíduos saudáveis (10%; 11/111) (P=0,002; OR=3,22, CI95%: 1,43-7,38), da mesma forma como foi mais elevada se comparados pacientes com choque séptico (24%; 18/74) e saudáveis (P=0,008; OR=2. 92, CI95%: 1,20-7,17). Correspondentemente, houve maior freqüência do alelo 896G entre pacientes sépticos (13%; 28/214) que controles (5%; 11/222) (P=0,003; OR=2,89, CI95%: 1,33- 6,36), e entre pacientes com choque séptico (14%; 18/148) que indivíduos saudáveis (P=0,011; OR=2,66, CI95%: 1,15-6,23). Pacientes 1196CT+1196TT apresentaram escores SOFA médios mais altos (8. 12±3. 89) que pacientes 1196CC (6. 82±3. 52) (Mann-Whitney test, P=0,007). Portadores do alelo 1196T apresentaram durante a primeira semana de internação na UTI significativamente mais casos de escores SOFA ³ 7 (69%; 49/71) que homozigotos 1196CC (49%; 304/626) (Chi-square test, P=0,043; OR=1. 62, CI95%:0. 99-2. 67). Nós observamos que a herança de qualquer tipo de alelo não interfere nas taxas de mortalidade dos pacientes. Conclusão: As variantes polimórficas -896A>G e 1196C>T do TLR4 podem estar associadas com a uma maior suscetibilidade ao desenvolvimento de disfunções orgânicas graves e sepse nos pacientes críticos.
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Estudo associativo entre polimorfismos nos genes ND2 e ND3 que codificam para subunidades da NADH desidrogenase em DNA mitocondrial de pacientes esquizofrênicosRoncato, Juliana Foletto Fredo January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / A esquizofrenia é uma doença neuropsiquiátrica que afeta cerca de 1% da população mundial e que, devido aos seus diversos sintomas, acarreta um enorme custo social direto (hospitalizações, atendimentos, medicações) e indireto (improdutividade, repercussões familiares). Os estudos de genética populacional indicam que a esquizofrenia tenha um componente genético relevante além da influência do ambiente. Neste sentido, além de estudos no DNA nuclear, têm sido investigadas as alterações no DNA Mitocondrial (mtDNA). O mtDNA apresenta herança materna, e por isso é muito útil em estudos populacionais. Estudos com doenças neurodegenerativas como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer sugerem que, ao menos em parte, o mtDNA contribua para suas etiologias. Manifestações neuropsiquiátricas características de encefalopatias mitocondriais causadas por mutações do mtDNA são convulsões, demência e dor de cabeça. Além disso, um estado confusional agudo, com alguns sintomas semelhantes aos que ocorrem na esquizofrenia (desorganização mental e alucinações), às vezes é observado em MELAS (mitochondrial encephalomyopathy, lactic acidosis, stroke-like episodes), uma encefalopatia mitocondrial típica. Dessa forma, o objetivo dessa pesquisa foi averiguar uma possível associação entre polimorfismos A4769G e A10398G de mtDNA, que já foram descritos como predisponentes a outras doenças neuropsiquiátricas, com o desenvolvimento da esquizofrenia. Os polimorfismos A4769G e A10398G estão respectivamente localizados nos genes ND2 e ND3, que codificam para subunidades 2 e 3 da NADH Desidrogenase. Para relacionar esses polimorfismos com a esquizofrenia, testamos 76 pacientes esquizofrênicos quanto à ocorrência ou não destas variantes polimórficas no mtDNA e comparamos com as amostras de 88 controles sadios. Esses polimorfismos foram analisados utilizado-se o seqüenciador automático de DNA “MegaBACE” 1000 (GE Healthcare™) do Centro de Biologia Genômica e Molecular da PUCRS. Os cromatogramas gerados pela corrida eletroforética das reações de seqüenciamento foram analisadas no programa Chromas para determinar a ocorrência ou não da variação polimórfica. Quanto à análise estatística, foi realizado teste do qui-quadrado para variáveis categóricas. O nível de significância estatística foi p ≤ 0,05.Em relação ao polimorfismo A4769G, foram analisadas amostras de 76 pacientes dos quais 61 (80,3%) apresentaram o alelo G e 15 (19,7%) apresentaram o alelo A nesta posição. Das 88 amostras de controles analisadas, obtivemos 82 (93,2%) com o alelo G e 6 (6,8%) com o alelo A (Qui-quadrado p=0,014, Odds ratio=2. 895). Em relação ao polimorfismo A10398G, dos 62 pacientes analisados, 17 (27,4%) apresentaram o alelo G e 45 (72,6%) o alelo A. Dos 76 controles, 34 (44,7%) apresentaram a presença do alelo mutante G e 42 (55,3%) apresentaram o alelo A para esta posição (Qui-quadrado p=0,036, Odds ratio=1. 313). O estudo mostra diferenças estatisticamente significativas na freqüência dos sistemas polimórficos estudados entre pacientes esquizofrênicos e controles. Estudos adicionais são necessários para avaliar sua relevância do ponto de vista funcional.
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