• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 18
  • Tagged with
  • 18
  • 12
  • 12
  • 12
  • 8
  • 8
  • 7
  • 6
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 3
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Ecologia reprodutiva de Schinus terebinthifolius Raddi (Anacardiaceae), na Ilha de Santa Catarina, Sul do Brasil

Lenzi, Maurício January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais. / Made available in DSpace on 2012-10-20T15:02:58Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / O estudo da ecologia reprodutiva da espécie nativa S. terebinthifolius Raddi, a popular aroeira-vermelha, teve como objetivo principal à caracterização da fenologia floral e do sistema reprodutivo da espécie, através de observações naturalísticas, testes de polinização e coleta dos visitantes florais. Os estudos foram desenvolvidos entre março de 2002 e maio de 2003, em área com influência antrópica e com vegetação de restinga, em Florianópolis, SC. Constatou-se que a antese floral é diurna, a flor masculina possui duração de 12 horas, e a feminina permanece receptiva por um período de até 32 horas. No 1º período reprodutivo (primavera), apenas 22% das plantas floresceram. Já no 2º período (verão/outono) 100% dos indivíduos floresceram. As estruturas reprodutivas apresentaram dimorfismo sexual. Os tratamentos de polinização que resultaram em frutificação foram, o livre, maior média 45%, e cruzada manual, maior média 56,2%, caracterizando a espécie como dióica. A razão pólen/óvulo foi alta (99267: 1), classificando a espécie como xenogâmica obrigatória. Foi constatado um grande (750 indivíduos) e diversificado (04 ordens e 25 famílias) número de insetos sobre as flores da aroeira-vermelha. As espécies de abelhas Apis mellifera, Tectochlora alaris, Dialictus (chloralictus) sp. e Sphecodes sp. foram consideradas polinizadores efetivos. Conclui-se que, a morfologia das flores, o horário de abertura floral, somado à liberação dos grãos de pólen de maneira conspícua durante o período de receptividade do estigma e a maior visitação de potenciais polinizadores neste período, estão favorecendo as trocas gênicas (xenogamia) entre as plantas de aroeira-vermelha nas áreas de estudo.
12

Ecologia da polinização de Butia Capitata (Martius) Beccari Var. Odorata (Palmae) , no sul do Brasil

Rosa, Liége January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. - / Made available in DSpace on 2012-10-17T11:12:55Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / O objetivo deste trabalho foi estudar a ecologia da polinização de Butia capitata var. odorata, em particular, a morfologia e fenologia floral, os recursos florais, o sistema reprodutivo, as estratégias de polinização e os principais polinizadores. Este trabalho foi realizado de agosto de 1998 a setembro de 1999, em área de restinga do município de Laguna, SC. Os resultados mostraram que as flores de B. capitata apresentam padrão floral trímero, com nectário exposto e características de polinização não especializada. Os recursos florais mais evidentes utilizados pelos visitantes são o néctar e o pólen. Os experimentos do sistema reprodutivo mostraram que B. capitata utiliza a polinização cruzada como forma preferencial de polinização, com anemofilia desempenhando papel secundário. É auto-compatível, porém apresenta baixas probabilidades de auto-fecundação e não apresentou agamospermia. As flores masculinas e femininas receberam grande diversidade de visitantes florais, como moscas, besouros, vespas, além da abelha doméstica Apis e abelhas nativas. Destes, três abelhas da família Halictidae destacaram-se como principais polinizadoras: Thectochlora alaris, Dialictus sp. 1 e Dialictus sp. 2. A maioria destas abelhas nativas apresentou carga de pólen nos aparelhos de transporte ou sobre o corpo, e ocorreram em todo o período reprodutivo de B. capitata.
13

Relações de cruzabilidade entre espécies e acessos de germoplasma do gênero Arachis associados ao genoma B do amendoim (Arachis hypogaea L.)

Custodio, Adriana Regina 24 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T14:11:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 278939.pdf: 5854561 bytes, checksum: 155cace8ba488d9bd568d8dbb4469431 (MD5) / Foram realizadas 1368 polinizações envolvendo 39 combinações híbridas. A espécie genitora foi Arachis gregoryi, acesso V 14957, que foi cruzada com diferentes espécies do genoma A, B, D, com espécies com 2n=2x=18, 2n=2x=40 e com a Secção Erectoides. Para todos os genitores e para os híbridos que produziram flores foi estimada a porcentagem de viabilidade do pólen. O conjunto de dados obtidos permite inferir que existe cruzabilidade entre A. gregoryi e várias espécies da secção Arachis associadas, em maior ou menor grau ao genoma B de A. hypogaea. Isto mostra o potencial para a inclusão em trabalhos de pré-melhoramento destinados à formação de linhagens a incorporar ao melhoramento genético do amendoim. Houve a formação de híbridos com espécies associadas ao genoma A de A. hypogaea, o que permite a produção de anfidiplóides sintéticos. Com A. hypogaea houve a formação de híbridos triplóides e, assim como com A. monticola, em alguns casos ocorreu aborto do embrião nos estágios iniciais de desenvolvimento. Devido do pouco desenvolvimento das plantas ainda não foi possível confirmar a hibridação com a espécie de 2n=2x=18. Foi estimada a diversidade alélica por marcadores moleculares microssatélites, com o objetivo de conhecer as relações de afinidade de 96 acessos pertencentes a 35 diferentes espécies. Houve a formação de nove grupos principais, ficando evidente a coesão dos acessos de A. gregoryi, e sua estreita associação com A. ipaënsis e A. valida, e, em menor grau, com A. magna, cujos acessos mostraram-se heterogêneos. O conjunto de espécies diplóides com 2n=20 e sem o par de cromossomos A, A. williamsii, A. batizocoi, A. krapovickasii, A. glandulifera, A. cruziana, A. benensis e A. vallsii situaram-se mais distantes do conjunto de acessos de A. gregoryi. Na hibridização in situ por fluorescência (FISH) foram analisados 12 acessos brasileiros de cinco espécies. Os acessos de A. gregoryi mostraram maior similaridade do que a espécie simpátrica A. magna que se mostrou mais heterogênea e, também a sua proximidade com A. ipaënsis, A. valida e A. williamsii. / In germplasm collections undertaken in Southern Brazil, accessions of Paspalum have been characterized and compared, according to distinct groups, that suggest the occurrence of distinct hybridizations in the origin of materials with distinct ploidy levels. Morphological features were surveyed for pentaploids supposed originated from interspecific natural crosses, which locate the accessions V14285, V14289 e V14860 closer to the Paspalum dilatatum #Torres# biotype (V14401) or to P. urvillei (V14392), with some features presenting intermediate values, such as the number of shoots, and the height of the first visible node. Unstained and dimorphic pollen grains were observed in all pentaploids of this group. As concerns pentaploid accessions supposedly originated from intraspecific natural hybridizations, intermediate values were found for morphological features. Concerning cytogenetic aspects, unbalanced cell division, dimorphic pollen, and low pollen viability estimates were observed in pentaploids. A heptaploid accession, for the first time reported from Brazil, has shown variable and abnormal meiotic behavior, forming diads, polyads, and normal tetrads. However, normal seed was developed, with germination above 50%.
14

Ecologia da polinização do mirtilo (Vaccinium ashei Reade cvs. Climax e Powderblue) no município de Bom Retiro, SC

Sezerino, André Amarildo 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T00:17:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 280346.pdf: 2094262 bytes, checksum: 56e5edf5f0d8aafbb7f96d5cc862787e (MD5) / A introdução de novas espécies e cultivares de plantas frutíferas de clima temperado no Brasil, em especial no Estado de Santa Catarina, vem crescendo em área cultivada e conseqüentemente em importância econômica. O mirtilo (Vaccinium ashei Reade) (Ericaceae) é uma espécie introduzida comercialmente em Santa Catarina e no Brasil há relativamente pouco tempo e, para uma produção comercial satisfatória, necessita que pelo menos 80% das flores frutifiquem. Objetivou-se neste trabalho elucidar alguns aspectos da ecologia da polinização de Vaccinium ashei cvs Climax e Powderblue, por meio da realização de testes de polinização, da análise da produção quantitativa e qualitativa de néctar e a sua coleta pelos polinizadores, da contagem do número de grãos de pólen produzidos por flor e do levantamento da diversidade e abundância dos visitantes florais em uma área de cultivo comercial situada no município de Bom Retiro - SC, bem como da análise do comportamento forrageiro dos principais visitantes florais do mirtilo. Observou-se Os resultados obtidos neste estudo mostram que as cultivares Climax e Powderblue possuem flores com morfologia floral adaptada a polinização por abelhas. Ambas mostraram ser uma importante fonte de recursos tróficos (néctar e pólen) para as abelhas, o beija flor e os demais visitantes florais. Apis mellifera foi considerada o polinizador efetivo de ambas as cultivares. As abelhas Plebeia spp., Bombus pauloensis, Melipona sp., Xylocopa spp. e as da família Halictidae, além do beija flor Leucochloris albicolis podem ser considerados potenciais polinizadores. Observou-se a ocorrência de autopolinização, entretanto, esta, sendo inadequada a produção comercial. A maior formação de frutos em condições naturais de flores sem dano na corola indica que os polinizadores de 'Climax' e 'Powderblue' são eficientes e garantem a formação de mais frutos, frutos mais pesados e de maior diâmetro em relação às flores com dano na corola, ficando assim caracterizados os efeitos negativos do dano provocado por Trigona spinipes para a produção destes frutos. Adicionalmente, os experimentos evidenciaram que a população natural de abelhas no pomar e seus arredores foi bem preservada uma vez que a polinização livre produziu uma carga de frutos superior e com melhor qualidade do que os experimentos com polinização cruzada controlada manualmente.
15

Ecologia da polinização do açaizeiro (Euterpe oleracea) com e sem a introdução de colônias da abelha uruçu-amarela (Melipona flavolineata)

Venturieri, Giulia Rury January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-02-09T03:06:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 336755.pdf: 2788037 bytes, checksum: d4a4054dbcc1620176db1438c25dda17 (MD5) Previous issue date: 2015 / A demanda crescente de polpa de açaí (Euterpe oleracea) para o abastecimento das agroindústrias vem sendo uma alternativa atrativa para os produtores rurais, principalmente do estado do Pará. Dentre os sistemas de cultivo do açaizeiro, para fins de produção de frutos, consta o de cultivo em ?terra-firme? irrigado, do qual pouco se tem conhecimento sobre o efeito na frutificação decorrente dos polinizadores nele existente. O presente trabalho teve por objetivo estudar o efeito da polinização aberta (ao natural) e induzida com a introdução massiva da abelha-sem-ferrão uruçu-amarela (Melipona flavolineata), na produção de frutos do açaizeiro (E. oleracea). Os estudos foram conduzidos em uma fazenda localizada em Igarapé-Açu no estado do Pará que tem por finalidade a produção comercial de frutos. Na descrição das estruturas sexuais do açaizeiro, foram compilados os dados pré-existentes na literatura complementados com a morfometria do cacho e macrofotografias coloridas e de microscopia de varredura das flores. Para determinar o momento mais propício para a polinização foi avaliada a fenologia da disponibilidade de pólen, de néctar e da receptividade do estigma. Os insetos visitantes das flores de E. oleracea, classificados como polinizadores potenciais, o foram com base: na frequência de visitação; no recurso explorado; na abundância de pelos na parte ventral; compatibilidade do seu tamanho corporal para o toque às anteras e ao estigma; e atividade de forrageamento nas flores de E. oleracea no período de maior probabilidade de ocorrência da polinização. No entanto, a introdução de 72 colônias de abelhas não interferiu na produção de frutos, atribuído à: forte influência ambiental sobre o forrageamento das abelhas; limitações na capacidade trófica das plantas para sustentarem os frutos pegos; e ao modelo experimental usado, já que o alcance de voo das abelhas, por ser elevado, pode ter possibilitado a elas a busca por recursos mais compensadores fora da área avaliada.<br> / Abstract : The growing demand for assai pulp (Euterpe oleracea) to supply the agribusiness industries represents an attractive alternative for its rural producers, mainly in the state of Pará. Several cultivation systems are used to produce assai fruit, among them the upland irrigation supplemental system; however, little is known about the effects on fructification derived from pollinators present at the upland irrigation supplemental system of assai palm trees. This work investigated the effects of open pollination (natural) and the effects of induced pollination with mass introduction of stingless bee (Melipona flavolineata) colonies in the production of assai fruit (E. oleracea). The studies were conducted in a farm dedicated to the commercial production of assai fruit that is located in the city of Igarapé-Açu, in the state of Pará. The description of sexual structures of the assai palms was compiled using preexisting data available in the literature, complemented by the morphometry of the assai bunches and by scanning electron microscopy and color macrophotography of the assai flowers. To determine the most favorable moment of the pollination, the nectar phenology, the pollen availability, and the stigma receptivity were analyzed. The flower-visiting insects in E. oleracea were classified as pollinators based on the insect?s visitation frequency and the resource foraged. Also considered was the abundance of hairs on their ventral part, compatibility between their body size and capacity to touch the anthers and stigma of E. oleracea flowers. However, the introduction of 72 colonies of stingless bee did not interfere in fruit production. This result was attributed to strong environmental influence on the bees foraging behavior, limitations on the trophic capacity of the plants to sustain their fruit, and the experimental model used, since the bee?s flight range was extrapolated from the experimental area, which may have allowed them to find more profitable resources outside of the experimental area.
16

Ecologia reprodutiva de Sophora tomentosa L. (Leguminosae) em restinga da Praia da Joaquina, Florianópolis, SC

Nogueira, Elisa Maria Lisboa January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal. / Made available in DSpace on 2012-10-20T23:27:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 197538.pdf: 4940827 bytes, checksum: 89d93569b1e2049d3ee18bd316698a8e (MD5) / O gênero Sophora é composto por ervas perenes, arbustos e árvores, com aproximadamente 45-50 espécies, largamente distribuídas, principalmente na Eurásia e América do Norte. Sophora tomentosa ocorre no litoral de todas as regiões tropicais do mundo. No Brasil, pode-se encontrála do Nordeste ao Sul. É considerada espécie típica de dunas móveis e semi-fixas. Possui inflorescências com flores amarelas e sementes com dispersão autocórica e hidrocórica. Este trabalho objetiva estudar a ecologia reprodutiva de S. tomentosa e foi realizado na restinga da Praia da Joaquina na Ilha de Santa Catarina, Florianópolis, SC. S. tomentosa possui uma floração longa, ocorrendo entre os meses de outubro e maio, com um pico em outubro e novembro e outro menor em março. A frutificação começa logo após o início do período de floração e se estende até o mês de agosto, com um pico nos meses de outubro, novembro e dezembro e outro menor em março e abril. A antese é diurna, não havendo um horário definido para a abertura da flor. Cada inflorescência abre de 2 a 5 flores novas por dia, durando de 4 a 5 dias. Das espécies de abelhas que visitam as flores de S. tomentosa, Pseudocentron sp. (Megachilidae) apresenta características de um polinizador eficiente. As abelhas Xylocopa (Megaxylocopa) brasilionorum
17

Ecologia reprodutiva de Vriesea friburgensis MEZ var. paludosa (L. B. SMITH) L. B. SMITH (Bromeliaceae), em área de restinga, no litoral sul de Santa Catarina, Brasil

Souza, Dalzemira Anselmo da Silva January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal / Made available in DSpace on 2012-10-21T16:20:39Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / As bromélias interagem com inúmeros organismos e são fonte de vários recursos para a flora e fauna em ambientes de restinga. Neste ecossistema, destaca-se a bromélia-tanque V. friburgensis var. paludosa, conhecida popularmente como gravatá ou bromélia. A ecologia reprodutiva da espécie foi determinada em área de restinga, no município de Imbituba, litoral sul de Santa Catarina. A morfologia floral foi analisada através de observações em material fresco e representação de desenhos à mão livre. A biologia floral foi determinada acompanhando o horário da deiscência das anteras, da receptividade do estigma, da contagem do número de grãos de pólen e óvulos por flor, pela determinação da razão pólen/óvulo e pelo o volume e a concentração do néctar potencial e instantâneo. Foi realizado levantamento sistemático dos visitantes florais, semanalmente, com início ao amanhecer e término ao final do dia. Para estudar o comportamento foram observados os movimentos do visitante sobre a flor, o tempo de permanência e o recurso coletado. O sistema reprodutivo foi determinado através de testes de polinização cruzada, autopolinização manual, agamospermia, anemofilia, polinização natural e autopolinização natural. Foi realizada a contagem do número de frutos e sementes por fruto, a viabilidade das sementes e o desenvolvimento inicial das plântulas para avaliar o sucesso reprodutivo nos diferentes testes de polinização. As flores de V. friburgensis apresentam morfologia compatível com a síndrome de ornitofilia, são diurnas, possuem numerosos óvulos e com uma razão pólen/óvulo de 355,31 grãos de pólen para cada óvulo é classificada como xenogâmica facultativa. As flores da espécie iniciam a produção de néctar a partir das 04:00h, mantendo a produção até o início da noite do mesmo dia. Os visitantes mais freqüentes foram, as abelhas e os beija-flores. As abelhas pequenas, Trigona spinipes e abelhas da família Halictidae, pilham os grãos de pólen e néctar das flores da espécie. Os principais polinizadores foram os beija-flores, Amazilia fimbriata e Anthracothorax nigricollis, e polinizador secundário, a mamangava Xylocopa brasilianorum. A espécie é autocompatível, mas a autopolinização é rara devido aos atributos florais. Em condições naturais de polinização a espécie mostra evidências de depressão genética por autogamia e/ou endogamia. Há evidências de limitação de polinização e de recursos maternos na produção de frutos na polinização natural, onde 54% dos frutos abortaram. A polinização cruzada na espécie seria o modo que produziria o melhor sucesso reprodutivo. A espécie apresenta também reprodução assexuada, existindo uma correlação inversa entre o número de brotos produzidos por indivíduo e o número de frutos por infrutescência do mesmo indivíduo. A espécie V. friburgensis apresenta adaptações que favorecem o seu estabelecimento, persistência e sobrevivência em um ambiente adverso como a restinga.
18

Ecologia reprodutiva do maracujazeiro doce Passiflora alata Dryander (Passifloraceae), em Florianópolis, SC

Orenha, Carlos Edilson January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais. / Made available in DSpace on 2012-10-19T21:56:07Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / O presente trabalho visou o acréscimo de informações sobre a ecologia da polinização de P. alata Dryander, para a região de Florianópolis, SC. Enfatizou-se o estudo da fenologia, da biologia floral, das características dos frutos e dos polinizadores. Foi também avaliada a ocorrência de sobreposição de polinizadores entre esta espécie e Passiflora edulis f. flavicarpa Deg. O florescimento de P. alata ocorreu em 3 períodos do ano. A morfologia e fisiologia floral enquadram P. alata na síndrome de melitofilia, com o sistema reprodutivo caracterizado como auto-incompatível. Observou-se um polimorfismo dos frutos para várias características. Abelhas de grande porte foram consideradas os principais polinizadores. O principal recurso forrageado pelas abelhas foi o néctar, o qual foi secretado abundantemente ao longo do dia. Os visitantes florais de P. edulis f. flavicarpa Deg. foram compartilhados com P. alata, sugerindo a ocorrência de competição por polinizadores entre estas duas espécies de maracujás, quando ocorrer sobreposição do período de florescimento. Os resultados demonstraram um grande potencial para produção de P. alata na área avaliada.

Page generated in 0.0642 seconds