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O estudo de polimorfismos da via dopaminérgica na epilepsia do lobo temporal causada por esclerose hipocampal / The study of dopaminergic pathway polymorphisms in temporal lobe epilepsy caused by hippocampal sclerosisAlcantara, Juliana Andrade 04 October 2017 (has links)
Estudos clínicos nos pacientes com epilepsia mostram a importância da neurotransmissão modulada pela dopamina na epilepsia. Múltiplos fatores genéticos predispõem à epilepsia e há evidências de uma relação direta entre a epilepsia e as variações nos genes que codificam proteínas envolvidas na neurotransmissão dopaminérgica. O objetivo do nosso estudo foi investigar se os polimorfismos da via dopaminérgica e o Val66Met do BDNF estavam associados à ocorrência de epilepsia do lobo temporal causada por esclerose hipocampal. Para este fim, avaliamos 119 pacientes com epilepsia do lobo temporal causada por esclerose hipocampal e 113 voluntários saudáveis. Os participantes foram genotipados para os polimorfismos do gene DAT (3\'UTR e Intron 8), receptores dopaminérgicos (DRD2 e DRD4), COMT, MAO e BDNF (Val66Met). Não houve diferença entre pacientes e controles para os polimorfismos relacionados ao DAT, Íntron 8 VNTR (p 0,395) e 3\'UTR VNTR (p 0,614) e para a análise dos haplótipos (3\'UTR e Intron 8) (p 0.205). Não houve diferença entre pacientes e controles para os polimorfismos dos receptores dopaminérgicos DRD2 rs1800497 (p 0.440), DRD4 rs1800955 (p 0.548) e DRD4 VNTR (p 0.318). Não observamos diferença entre pacientes e controles quanto aos polimorfismos COMT rs4680 (p 0.482) e MAOA_uVNTR (p 0.753), metabolizadores de DA. Não observamos diferença na distribuição genotípica do polimorfismo Val66Met (rs6265) do BDNF (p 0,636) e a distribuição alélica (p 0.471) no grupo de pacientes com epilepsia do lobo temporal causada por esclerose do hipocampo. Nossos achados demonstraram que os polimorfismos da via dopaminérgica e BDNF Val66Met analisados neste estudo não parecem estar associados à epilepsia de lobo temporal causada por esclerose de hipocampo / Clinical studies in patients with epilepsy showed the role of neurotransmission modulated by dopamine in epilepsy. Multiple genetic factors predispose to epilepsy; there is evidence for a direct relationship between epilepsy and variations in genes encoding proteins involved in dopaminergic neurotransmission. The aim of our study was to investigate if the polymorphism related to the dopaminergic pathway and BDNF polymorphism Val66Met were associated with the occurrence of temporal lobe epilepsy caused by hippocampal sclerosis. We assessed 119 patients with unequivocal temporal lobe epilepsy caused by hippocampal sclerosis and 113 healthy volunteers. Individuals were genotyped for DAT gene polymorphisms (3\'UTR and Intron 8), dopaminergic receptors (DRD2 and DRD4), COMT, MAO and BDNF. There was no difference between patients and controls considering the polymorphisms related to DAT, Intron 8 VNTR (p 0,395) and 3\'UTR VNTR (p 0.614) and for the analysis of haplotypes (3\'UTR and Intron 8) (p 0.205). There was no difference between patients and controls considering the dopaminergic receptor polymorphisms DRD2 rs1800497 (p 0.440), DRD4 rs1800955 (p 0.548) and DRD4 VNTR (p 0.318). We observed no difference between patients and controls regarding COMT polymorphisms rs4680 (p 0.482) and MAOA_uVNTR (p 0.753), of dopaminergic metabolizers. We did not observe difference in the genotypic distribution of BDNF Val66Met polymorphism (rs6265) (p 0.636) and in the allelic distribution (p 0.4711) in the group with temporal lobe epilepsy caused by hippocampal sclerosis. Our findings suggest that the polymorphisms of the dopaminergic pathway evaluated in this study and BDNF Val66Me do not appear to be associated with temporal lobe epilepsy caused by hippocampal sclerosis
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Imunolocalização, metilação e polimorfismo do gene ERCC1 em carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço: correlação com parâmetros clínicos, controle locorregional e sobrevida / Immunolocalization, methylation, and polymorphism of ERCC1 gene in squamous cell carcinoma of the head and neck: correlation with clinical parameters, locoregional control and survivalLima, Lucianne Maia Costa 27 May 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: O valor prognóstico dos marcadores biológicos tumorais relacionados ao câncer tem sido vastamente pesquisado. O gene de reparo ERCC1 (Excision Repair Cross Complementation Group 1) está envolvido na resistência individual à cisplatina. O objetivo deste trabalho é avaliar o valor prognóstico do polimorfismo G19007A de ERCC1, da metilação desse gene, e da expressão imunoistoquímica de sua proteína em pacientes portadores de carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço (CECP) submetidos à radioterapia. PACIENTES E MÉTODOS: Trata-se de um estudo retrospectivo envolvendo a análise de dados de 84 pacientes portadores de CECP, operados e submetidos à radioterapia adjuvante. Foram elegíveis pacientes com tumores de cavidade oral, orofaringe, hipofaringe ou laringe, que não apresentavam metástases à distância ou sinais de recidiva da doença e que não foram submetidos à quimioterapia. O polimorfismo do gene ERCC1 (G19007A) foi avaliado pela técnica de PCR (reação em cadeia da polimerase) a partir do DNA genômico extraído de tecido tumoral desses pacientes. A metilação do gene ERCC1 foi realizada por MSP-PCR (Methylation-specific PCR), com primers específicos para presença ou ausência de metilação do ERCC1. A expressão da proteína ERCC1 foi avaliada por técnica de imunoistoquímica. Foi utilizado um corte de 30% de células marcadas para classificação em baixa e alta expressão. RESULTADOS: 84 pacientes com idade mediana de 60 anos, numa proporção homem/mulher de 5:1 e 75 (89,5%) em estádios III ou IV. O genótipo GG ocorreu em 17 (20,2%) dos pacientes, o genótipo GA foi observado em 24 (28,6%), e o genótipo AA em 43 (51,2%) dos casos. A variante A para o gene ERCC1 foi observada em 79,8% das amostras, 43 (51,2%) pacientes apresentaram status metilado do ERCC1 e 70 (83,3%) pacientes apresentaram alta expressão imunoistoquímica da proteína ERCC1.Observou-se uma tendência de associação entre o polimorfismo de ERCC1 e a idade dos pacientes (p = 0,059). O status metilado do gene ERCC1 foi superior nas amostras de CECP de pacientes que não apresentaram metástases à distância (OR = 6,67; IC: 1,4033,33; p = 0,019). Pacientes com mais de 45 anos apresentaram uma maior prevalência de amostras de CECP com alta expressão imunoistoquímica (OR = 4,86; IC95%:1,219,7; p = 0,027), assim como pacientes com TNM avançado (OR = 5,04; IC95%:1,0723,7; p = 0,041). A sobrevida global mediana foi de 30 meses. Os pacientes com alta expressão de ERCC1 apresentaram sobrevida predominantemente inferior (p = 0,089). A análise multivariada demonstrou associação significante da sobrevida com as variáveis T (OR = 2,87; IC95%: 1,38 5,97; p = 0,005), N (OR = 1,84; IC95%: 1,013,31; p = 0,044) e M (OR = 3,39; IC95%: 1,647,00; p=0,001), mas não com o grupo de indivíduos não-metilados, que apresentou uma sobrevida global predominantemente superior (OR = 1,66; IC95%: 0,952,89; p = 0,073). CONCLUSÂO: A metilação e alta expressão de ERCC1 foram associadas à pior sobrevida, sem, no entanto, alcançar significância estatística. Indivíduos com mais de 45 anos apresentaram maior prevalência da variante alélica A no genótipo de ERCC1. O status metilado foi mais frequente em pacientes que não desenvolveram metástases à distância, assim como em indivíduos com doença avançada (III/IV). Houve associação entre a expressão de ERCC1 e o estadiamento da doença, revelando uma maior expressão de ERCC1 em pacientes com TNM avançado. Foram identificados como fatores independentes correlacionados à sobrevida, o T, N e M individualmente / INTRODUCTION: The prognostic value of tumor biomarkers related to cancer has been extensively studied. The repair gene ERCC1 (Excision Repair Cross Complementation Group 1) is involved in individual resistance to cisplatin. The aim of this study was to evaluate the prognostic value of ERCC1 G19007A polymorphism, methylation, and immunohistochemical expression of its protein in patients with squamous cell carcinoma of the head and neck (HNSCC) submitted to radiotherapy. PATIENTS AND METHODS: This is a retrospective study involving data analysis of 84 patients with HNSCC, who underwent surgery and adjuvant radiotherapy. Patients with oral cavity, oropharynx, hipopharynx and laryngeal tumors with no distant metastases or signs of disease recurrence and who did not receive chemotherapy were considered eligible for the study. The ERCC1 gene polymorphism (G19007A) was assessed by PCR (polymerase chain reaction) from genomic DNA extracted from the tumor tissue of these patients. Methylation of ERCC1 gene was performed by PCR-MSP (Methylation-specific PCR) using specific primers for the presence or absence of methylation of ERCC1. ERCC1 protein expression was assessed by immunohistochemistry. A cut-off of 30% of stained cells for the classification of low and high protein expression was used. RESULTS: 84 patients with median age of 60 years, a male/female ratio of 5:1 and 75 (89,5%) in stages III or IV. The GG genotype occurred in 17 (20.2%) patients, the GA genotype was observed in 24 (28.6%), and the AA genotype in 43 (51.2%) cases. The A variant of the ERCC1 gene was observed in 79.8% of the samples, methylated status in 43 (51.2%) patients, and 70 (83.3%) showed high immunohistochemical expression of ERCC1 protein. There was a trend for association between polymorphism of ERCC1 and patient age (p = 0.059). The methylated status of the ERCC1 gene was higher in samples of HNSCC patients who did not present distant metastasis (OR = 6.67, CI: 1.40-33.33, p = xviii 0.019). Patients with more than 45 years presented a higher prevalence of HNSCC samples with high immunohistochemical expression (OR = 4.86, 95% CI 1.2-19.7, p = 0.027), as did patients with advanced TNM (OR = 5.04, 95% CI 1.07-23.7, p = 0.041). The median overall survival was 30 months. Survival was predominantly lower in patients with high expression of ERCC1 (p = 0.089). Multivariate analysis demonstrated significant association of survival with the variables T (OR = 2.87, 95% CI: 1.38-5.97, p = 0.005), N (OR = 1.84, 95% CI 1:01-3:31, p = 0.044) and M (OR = 3.39 95% CI: 1.64-7.00, p = 0.001), but not with the group of non-methylated individuals who presented a predominantly higher overall survival (OR = 1.66, 95% CI 0.95-2.89, p = 0.073). CONCLUSIONS: Methylation and high expression of ERCC1 were associated with a lower survival, not reaching, however, statistical significance. Patients with more than 45 years had a higher prevalence of the A variant in the genotype of ERCC1. Methylated status was more frequent in patients who did not evolve with distant metastases, as well as individuals with advanced disease (III/IV). There was an association between the expression of ERCC1 and clinical staging, revealing a higher expression of ERCC1 in patients with advanced TNM. T, N and M individually were identified as independent factors correlated with survival
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Análise de polimorfismos do gene que codifica a proteína B do surfactante: comparação entre recém-nascidos de termo sadios e recém-nascidos pré-termo com síndrome do desconforto respiratório / Surfactant protein B gene polymorphisms analysis: comparison between healthy term and preterm newborns with respiratory distress syndromeLyra, Priscila Pinheiro Ribeiro 10 January 2005 (has links)
A etiologia da síndrome do desconforto respiratório (SDR) é considerada multifatorial e multigênica. A proteína B do surfactante (SP-B) é essencial para a função pulmonar normal. O gene responsável pela produção da SP-B está localizado no braço curto do cromossomo 2 (2p12->p11.2), estendendo-se por aproximadamente por 9.5 Kilobases e contém 11 exons. A presença de polimorfismos e mutações em genes dos componentes do surfactante, particularmente no gene da SP-B, parece estar associada à SDR. Objetivos: Determinar a freqüência de polimorfismos do gene que codifica a proteína B do surfactante no DNA de recém nascidos pré-termo portadores de SDR e de recémnascidos de termo sadios, comparar as freqüências desses polimorfismos entre os dois grupos e avaliar se existe alguma relação entre sexo, raça e SDR. Casuística e Métodos: Foram incluídos no estudo 150 RN, sendo 50 pré-termo portadores de SDR com idades gestacionais variando entre 28 e 33 semanas e 6 dias, e 100 RN de termo clinicamente sadios com idades gestacionais variando de 37 a 41 semanas e seis dias, no período de junho de 2001 a julho de 2004. Foram analisados quatro polimorfismos: A/C no nucleotídeo - 18; C/T no nucleotídeo 1580; A/G no nucleotídeo 9306 e G/C no nucleotídeo 8714. Os polimorfismos foram determinados através da amplificação dos segmentos de DNA genômico por reação em cadeia da polimerase e posterior genotipagem. Os genótipos foram definidos através da análise dos produtos obtidos a partir de reações com enzimas de S . 22 restrição [PCR-based converted restriction fragment length polymorphism (cRFLP)]. Resultados: O grupo controle foi constituído por 100 RN de termo aparentemente saudáveis; 42(42%) do sexo feminino e 58(58%) do sexo masculino; 39(39%) da raça branca e 61(61%) da raça não branca. O peso variou de 2280g a 4.740g (média de 3.239,9g), e a idade gestacional variou de 37 a 41 semanas e seis dias (média de 39 semanas e 3 dias). O grupo SDR foi composto por 50 RNPT, sendo 21(42%) do sexo feminino e 29(58%) do sexo masculino; 28(56%) eram da raça branca e 22(44%), não brancos. O peso variou de 640g a 2.080g (média de 1273g); a idade gestacional média foi de 31 semanas e dois dias, tendo variado de 28 semanas a 33 semanas e seis dias. Foi encontrada uma diferença estatisticamente significante quando comparados os dois grupos e a variável raça isoladamente no polimorfismo G/C 8714 (p=0,028). Quando a variável sexo foi analisada isoladamente, não houve diferença estatisticamente significante dos polimorfismos entre os dois grupos. As freqüências dos genótipos dos outros três polimorfismos estudados foram muito similares nos dois grupos, não tendo sido encontrada diferença estatisticamente significante quando as variáveis sexo e raça foram avaliadas conjuntamente. Conclusão: A análise do polimorfismo G/C 8714 mostrou que em indivíduos da raça branca, o genótipo GG foi apenas encontrado no grupo SDR, sugerindo que a sua presença possa se constituir em um possível fator de risco para a doença, enquanto que o genótipo GC foi mais prevalente no grupo controle indicando a possibilidade desse genótipo ser um fator protetor / The etiology of respiratory distress syndrome (RDS) is multifactorial and multigenic. Surfactant protein B (SP-B) is essential for normal lung function. The human SP-B gene is located on the short arm of chromosome 2 (2p12->p11.2), encompasses approximately 9.5 kilobases and have 11 exons. Polymorphisms and mutations in the genes that encode the surfactant components, particularly the SP-B gene, have been associated to the pathogenesis of RDS. Aims: To analyze SP-B gene polimorfisms frequencies in preterm babies with RDS and healthy term newborns, to compare the polymorphisms frequencies between both groups and to evaluate if there are differences related to sex, race and RDS. Material and Methods: We included 150 neonates, 50 preterm with RDS and gestational ages ranging from 28 weeks to 33 weeks and 6 days, and 100 healthy term newborns with gestational ages ranging from 37 weeks to 41 weeks and 6 days, during June 2001 to July 2004. Four SP-B gene polymorphisms were analyzed: A/C at - 18, C/T at 1580; A/G at 9306 and G/C at nucleotide 8714. The polymorphisms were detected by PCR amplification of genomic DNA and genotyping. The genotypes were determined using PCR-based converted restriction fragment length polymorphism (cRFLP). Results: The control group comprised 100 apparently healthy term newborns; 42(42%) were female and 58(58%) male; 39(39%) were Whites and 61(61%) non-Whites. Weight ranged from 2280g to 4.740g (mean 3.239,9g); gestational age ranged from 37 weeks to 41 weeks and six days (mean 39 weeks and 3 days). The RDS group comprised 50 preterm neonates, 21(42%) female and 29(58%) male; 28(56%) were Whites and 22(44%) non-Whites. Weight ranged from 640g to 2.080g (mean 1273g); mean gestational age was 31 weeks and two days (range, 28-33 weeks and six days). All genotypes frequencies were similar among both groups when sex and race were analyzed together. When race was analyzed separately, there was a statistically significant difference between both groups in the polymorphism G/C at 8714 (p=0,028). There was no difference between both groups in all polymorphisms when sex was analyzed separately. Conclusions: The analysis of the SP-B polymophism G/C 8714 showed that in white neonates the genotype GG was only found in the RDS group and the genotype GC was more frequently found in controls. This suggests that genotype GG could be a risk factor while GC might be a protective genotype for the development of the disease
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Polimorfismo do receptor IgG FcyRIIa em pacientes com nefrite lúpica e glomerulopatias / Polymorphism of the FcgRIIa IgG receptor in lupus nephritis and glomerulopathy patientsGelmetti, Adriana Peixoto 07 December 2004 (has links)
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença auto-imune caracterizada pela deposição de imunocomplexos nos tecidos. O clareamento de imunocomplexos está comprometido no LES, contribuindo para a patogênese da nefrite lúpica. Os receptores Fcg (FcgR) participam do clareamento dos imunocomplexos contendo IgG, pois se ligam à porção Fc desta molécula. O FcgRIIa é um receptor que tem dois alelos co-dominantemente expressos, o R131 e o H131, os quais diferem na sua eficiência em se ligar a subclasses de IgG. Células que expressam o homozigoto FcgRIIa-H/H131 são as únicas que se ligam eficientemente a imunocomplexos contendo IgG2, enquanto as que expressam FcgRIIa-R/R131 o fazem de forma menos eficaz. Este polimorfismo tem sido descrito como fator de risco para nefrite lúpica, embora ainda haja controvérsias. O propósito do nosso estudo foi o de analisar, em uma população de nefrite lúpica e em outra de glomerulopatias primárias, a associação entre o genótipo FcgRIIa-R/R131 e a gravidade da doença renal na sua instalação (definida pelo momento da biópsia renal) e ao final do seguimento, bem como possíveis relações com aspectos histológicos renais. A genotipagem do receptor FcgRIIa foi realizada em 76 pacientes com nefrite lúpica e 63 com glomerulopatias primárias através da extração do DNA genômico, seguido de reação de polimerização em cadeia (PCR) e nested PCR, utilizando-se primers específicos. Os pacientes foram avaliados por parâmetros clínicos e laboratoriais. Setenta e um pacientes com nefrite lúpica realizaram biópsia renal, enquanto 5 que já se encontravam em hemodiálise não a realizaram. Pacientes com glomerulonefrite membranoproliferativa, nefropatia da IgA e glomerulonefrite proliferativa mesangial foram agrupados como glomerulopatias proliferativas enquanto os com glomeruloesclerose segmentar e focal, glomerulopatia de lesões mínimas ou glomerulonefrite membranosa foram agrupados como glomerulopatias não proliferativas. O homozigoto FcgRIIa-R/R131 foi mais prevalente no grupo com nefrite lúpica (42,1% de R/R131 e 14,5% de H/H131) em relação ao grupo com glomerulopatias primárias (23,8% de R/R131 e 23,8% de H/H131), dado este estatisticamente significativo (p<0.05). Houve segregação do genótipo FcgRIIa- R/R131 nos pacientes com nefrite lúpica quando comparados aos com glomerulopatias não proliferativas, mas não quando comparados aos com glomerulopatias proliferativas (p<0.05). Não houve diferença na distribuição genotípica do receptor FcgRIIa em relação a classe histológica de nefrite lúpica, tampouco em relação aos que evoluíram ou não para insuficiência renal (Pcr = 1,4mg/dl ao final do seguimento). Um aumento na frequência do genótipo FcgRIIa- R/R131 foi encontrado nos pacientes com nefrite lúpica apresentando níveis mais elevados de FAN (FAN>1/100) e consumo de complemento C3 (p<0,05), mas não naqueles com presença de anticorpos anti-dsDNA ou anti-fosfolípide (p>0,05). Estes achados sugerem que uma distribuição anormal dos genótipos do receptor FcgRIIa com predomínio do homozigoto R/R131 é um fator importante que pode influenciar o desenvolvimento de nefrite lúpica e de glomerulopatias proliferativas. O genótipo FcgRIIa-R/R131 também está relacionado com maior atividade lúpica (FAN>1/100 e consumo de C3) em pacientes brasileiros. / Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune disease characterized by tissue deposition of immune complexes. Immune complex clearance is impaired in SLE, contributing to the pathogenesis of lupus nephritis. Fcg receptors (FcgR) participate in the clearance of the immune complexes containing immunoglobulin G, because they bind the Fc domain of this molecule. The FcgRIIa receptor has two co dominant alleles, R131 and H131. They differ in their efficiency to bind IgG subclasses. Cells expressing the homozygote FcgRIIa-H/H131 are the only ones, which bind efficiently immune complexes containing IgG2, whereas those expressing FcgRIIa-R/R131 do not. This polymorphism has been described as a risk factor for lupus nephritis. However, reports are still controversial. This study aims to establish the role of FcgRIIa polymorphism in the severity and prognosis of lupus nephritis compared to primary glomerulopathies, and whether it is related to histological findings or not. In 76 patients with lupus nephritis and 63 patients with primary glomerulopathies, genotyping of the FcgRIIa receptor was performed with standard PCR, followed by nested PCR using specific primers. The same patients were assessed according to clinical and laboratory patterns. Seventy-one patients with lupus nephritis underwent biopsy, while five did not since they were already under dialysis. Patients diagnosed as membranoproliferative glomerulonephritis, IgA glomerulonephritis and mesangial proliferative glomerulonephritis were grouped as proliferative glomerulopathies, while those with focal segmental glomerulosclerosis, membranous glomerulonephritis and minimal change disease were grouped as nonproliferative glomerulopathies. The homozygous FcgRIIa-R/R131 was more prevalent in lupus nephritis (42,1% being R/R131 and 14,5% H/H131) than in glomerulopathies (23,8% being R/R131 and 23,8% H/H131). These data were statistically significant (p<0.05). A segregation of the FcgRIIa-R/R131 genotype was found in patients with lupus nephritis compared to nonproliferative glomerulopathies, but not when compared to proliferative glomerulopathies (p<0.05). No relation was found between genotype distribution and histological class or renal insufficiency (end-study serum creatinine = 1.4 mg/dl). The genotype R/R131 was more prevalent in lupus nephritis patients presenting complement 3 (C3) consumption and higher antinuclear factor (ANF) titers, but not in those with antidouble- stranded DNA or antiphospholipid antibodies (p>0.05). We concluded that a skewed distribution of the FcgRIIa genotypes with R/R131 predominance may contribute to the development of lupus nephritis and proliferative glomerulopathy. In Brazilian patients, this polymorphism is also related to more intense lupus activity (ANF > 1/100 and C3 consumption).
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Avaliação da frequência do polimorfismo nos genes que codificam a lecitina ligadora da manose (MBL) e o antagonista do receptor da interleucina-1 (IL1-Ra) em mulheres portadoras de candidíase vulvovaginal recorrente / Frequency of polymorphisms in the genes coding for mannose binding ligation (MBL) and Interleukin-1 receptor antagonist (IL1- Ra) in women with recurrent vulvovaginal candidiasisWojitani, Maria Dulce Caoro Horie 31 May 2011 (has links)
A candidíase vulvovaginal corresponde a uma das mais frequentes infecções do trato reprodutivo. Estima-se que 75% das mulheres na idade reprodutiva experimentarão pelo menos um episódio de candidíase vulvovaginal durante suas vidas, a maioria evoluirá com episódios infrequentes, entretanto, 5% sofrerão recorrência, ou seja, quatro ou mais episódios de candidíase vulvovaginal comprovadas clínica e laboratorialmente no período de 1ano. Os mecanismos pelos quais as recorrências ocorrem ainda são pouco conhecidos, estando provavelmente relacionados à alterações na imunidade local. O presente estudo teve como objetivo avaliar as associações entre os polimorfismos nos genes que codificam a lecitina ligadora de manose (MBL) e do antagonista do receptor da interleucina 1 (IL1-Ra) com a candidíase vulvovaginal recorrente (CVVR) em mulheres brasileiras. Foram estudadas 100 mulheres portadoras de CVVR atendidas no Serviço de Imunologia Genética e Infecções do Trato Reprodutivo da Disciplina de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Para a análise dos polimorfismos nos genes que codificam para a MBL e o IL1-Ra realizou-se coleta de células bucais que foram enviadas para Division of Immunology and Infectious Diseases of Weill Medical College of Cornell University Resultados: Mulheres com candidíase vulvovaginal recorrente apresentaram maior frequência de polimorfismo no códon 54 do gene que codifica a MBL quando comparadas a mulheres saudáveis. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas na frequência do polimorfismo do gene que codifica o IL1-Ra entre os grupos estudados / Vulvovaginal candidiasis is the most common genital infection in women during their childbearing years. About 75% of women suffer at least one syntomatic episode during their lives. Most of them will have infrequent episodes, but 5% will suffer recurrent episode of vulvovaginal candidiasis. The mechanisms responsible for recurrent vulvovaginal candidiasis (RVCC) remain a matter of speculation, although an alteration in local immunity appears to be a major factor. The aim of this study was to assess the correlation between polymorphisms in the genes coding for mannose-binding lectin (MBL) and interleukin-1 receptor antagonist (IL1-Ra) and RVCC in women from São Paulo, Brazil. The study population consisted of 100 women with RVCC, who were seen at Serviço de Infecções do Trato Reprodutivo da Disciplina de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. To analyse for the MBL códon 54 gene polymorphism and for IL1-Ra, buccal cells were obtained with a cotton swabs and shipped to New York at ambient temperature. The polymorphisms were identified in the Division of Immunology and Infectious Diseases of Weill Medical College of Cornell University. Results: Women with RVVC present a high frequency of polymorphisms at codon 54 in the gene coding for MBL; on the other hand there were no differences in polymorphism frequency in the gene coding for IL1-Ra when compared to control women
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Polimorfismos do fator de necrose tumoral alfa, da interleucina-18 e do interferon gama na coinfecção HIV/HCV / Polymorphisms of the tumor necrosis factor-alpha, of the interleukin-18 and of the interferon-gamma in HIV/HCV coinfectionTsuda, Luciana Castelar 07 August 2015 (has links)
As complicações hepáticas secundárias à infecção crônica pelo vírus da hepatite C (HCV) são uma importante causa de morte em portadores da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Pacientes com coinfecção HIV/HCV apresentam progressão acelerada da fibrose hepática, na qual há participação da resposta inflamatória do sistema imunológico, e requerem maior atenção no tratamento da hepatite C e de suas reações adversas. Assim, os objetivos principais do estudo foram tipificar e comparar os polimorfismos -607 e -137 da interleucina-18 (IL-18), +874 do interferon gama (IFN-?? e -308 e -238 do fator de necrose tumoral alfa (TNF- ?? em quatro grupos (coinfecção HIV/HCV, monoinfecção pelo HIV, monoinfecção pelo HCV e controles saudáveis); investigar a associação dos alelos e genótipos desses polimorfismos com a resposta ao tratamento da hepatite C (respondedor e não respondedor), graus de atividade necroinflamatória (METAVIR A0A1 vs. A2A3) e de fibrose hepática (METAVIR F0-F2 vs. F3F4) em portadores do HCV e identificar os sinais e sintomas relacionados às reações adversas do tratamento da hepatite C. Os dados foram coletados nos prontuários médicos e no sistema informatizado do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e os polimorfismos tipificados pela técnica de reação em cadeia da polimerase com iniciadores de sequência específica. Participaram do estudo 400 indivíduos, distribuídos em quatro grupos de 100, predominantemente constituídos por homens com idade média entre 33 e 50 anos. Na avaliação geral, os genótipos -238 G/G (TNF-?? e +874 A/A (IFN-?? foram mais frequentes no grupo coinfecção HIV/HCV em relação ao monoinfecção pelo HCV. O genótipo -308 G/A e o alelo -308 A (TNF-?? foram associados com a susceptibilidade à coinfecção HIV/HCV e o genótipo -308 G/G e o alelo -308 G (TNF-?), com proteção. No grupo coinfecção HIV/HCV, a frequência do genótipo - 137 G/C (IL-18) foi maior nos sujeitos com atividade necroinflamatória A0A1 que nos com A2A3. Nos pacientes com fibrose F3F4, o genótipo -238 G/G (TNF-?? foi mais frequente no grupo coinfecção HIV/HCV que no monoinfecção pelo HCV e naqueles com F0-F2, o genótipo +874 A/A (IFN-?? também foi mais frequente no grupo coinfecção HIV/HCV. A frequência do genótipo +874 T/T (IFN-??, dentre os pacientes do grupo coinfecção HIV/HCV, foi maior naqueles com fibrose F3F4 que nos com F0-F2. Não foram encontradas associações estatisticamente significantes entre as frequências alélicas e genotípicas e os tipos de resposta ao tratamento da hepatite C nos pacientes do grupo coinfecção HIV/HCV; nos do monoinfecção pelo HCV, houve diferenças nas frequências alélicas e genotípicas (posição -238 do TNF-?) entre pacientes respondedores e não respondedores. Os principais sinais e sintomas relacionados às reações adversas do tratamento da hepatite C foram mialgia, febre, fraqueza, cefaleia e hiporexia. Anemia, hiporexia e vômito foram mais frequentes no grupo coinfecção HIV/HCV. Conclui-se que há relação dos alelos e genótipos de citocinas com a gravidade da doença hepática e resposta ao tratamento da hepatite C. Adicionalmente, algumas reações adversas ao tratamento foram mais pronunciadas em coinfectados HIV/HCV / Hepatic complications secondary to chronic infection by hepatitis C virus (HCV) are a major cause of death in people infected by the human immunodeficiency virus (HIV). Patients with HIV/HCV coinfection present rapid progression of liver fibrosis, with involvement of the immune system\'s inflammatory response, and require more attention in hepatitis C treatment and its adverse reactions. The main goals of this study were to typify and compare the polymorphisms -607 and -137 of the interleukin-18 (IL-18), +874 of the interferon gamma (IFN-?? and -308 and -238 of the tumor necrosis factor-alpha (TNF-?? in four groups (HIV/HCV coinfection, HIV monoinfection, HCV monoinfection and healthy controls), to investigate the association of the alleles and genotypes of these polymorphisms with response to hepatitis C treatment (responder and non-responder), degrees of necroinflammatory activity (METAVIR A0A1 vs. A2A3) and of liver fibrosis (METAVIR F0-F2 vs. F3F4) in HCV patients and to identify the signs and symptoms related to adverse reactions of hepatitis C treatment. Data were collected on medical records and on the computerized system of the Hospital das Clínicas of the University of São Paulo Ribeirão Preto Medical School and the polymorphisms were typified using the polymerase chain reaction technique with sequence specific primers. The study included 400 individuals, distributed in four groups of 100, predominantly consisting of men with an average age between 33 and 50 years. In the overall evaluation, genotypes -238 G/G (TNF-?? and +874 A/A (IFN-?? were more frequent in the HIV/HCV coinfection group compared to HCV monoinfection. The genotype -308 G/A and allele -308 A (TNF-?? were associated with susceptibility to HIV/HCV coinfection and the genotype -308 G/G and allele -308 G (TNF-?), with protection. In the HIV/HCV coinfection group, the frequency of genotype -137 G/C (IL-18) was greater in subjects with necroinflammatory activity A0A1 than in the ones with A2A3. In patients with fibrosis F3F4, genotype -238 G/G (TNF-?? was more frequent in the HIV/HCV coinfection than in the HCV monoinfection group and in those with fibrosis F0-F2, genotype +874 A/A (IFN-?? was also more frequent in the HIV/HCV coinfection group. The frequency of genotype +874 T/T (IFN-??, among patients of the HIV/HCV coinfection group, was higher in those with fibrosis F3F4 compared to the ones with F0-F2. No statistically significant associations were found between the allele and genotype frequencies and the types of answer to hepatitis C treatment in patients of the HIV/HCV coinfection group. On the ones of the HCV monoinfection group, there were differences on the allele and genotype frequencies (position -238 of TNF-?? among responder and non-responder patients. The main signs and symptoms related to adverse reactions to hepatitis C treatment were myalgia, fever, weakness, headache and loss of appetite. Anemia, loss of appetite and vomiting were more frequent in the HIV/HCV coinfection group. It is concluded that there is relationship of the alleles and genotypes of cytokines with the severity of liver disease and response to hepatitis C treatment. Additionally, some adverse reactions to treatment were more frequent in HIV/HCV coinfected patients
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Avaliação de polimorfismos no gene do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) e da metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR) em pacientes com carcinoma hepatocelular e infecção pelo vírus da hepatite C / Polymorphisms in the vascular endothelial growth factor (VEGF) and methylenetetrahydrofolate reductase (MTHFR) gene in patients with hepatocellular carcinoma and hepatitis C virus infectionCarvalho, Sylene Coutinho Rampche de 04 February 2019 (has links)
INTRODUÇÃO: A cirrose hepática é fator de risco para o Carcinoma hepatocelular (CHC) e no Brasil, a etiologia de doença hepática crônica mais frequente associada ao CHC é a infecção crônica pelo vírus da hepatite C (VHC). Angiogênese e deficiência de folato podem estar associados ao risco de CHC. Deste modo, os polimorfismos de genes relacionados com esses processos o VEGF e MTHFR em doentes com hepatite C crônica e CHC podem conduzir a marcadores genéticos para CHC na infecção por HCV.OBJETIVOS: Avaliar os polimorfismos G634C (rs2010963), C460T (rs833061), C936T (rs3025039) do gene do VEGF e polimorfismos C677T (rs1801133) e C1298A (1801131) da MTHFR, em pacientes brasileiros com CHC e infecção crônica pelo VHC . PACIENTES E MÉTODOS: Foram incluídos 119 pacientes com seguimento de CHC e VHC na clínica de hepatologia do HUOC / UPE e do IFP-PE, Brasil. Este estudo teve aprovação do comitê de ética e os pacientes assinaram o formulário de consentimento. Todos os pacientes tiveram diagnóstico de VHC por PCR e CHC por ressonância magnética e / ou tomografia.RESULTADOS: Dentre os indivíduos com CHC, 70,59% foram homens. A média de idade dos participantes foi de 62,3 anos. De acordo com a classificação de Child-Pugh, ficaram assim distribuídos: A 60,9%; B 36,5%; C 2,6%. O tamanho do tumor médio foi de 4,4 cm. Sendo que 52,10% foi multinodular. Foi feita uma análise de associação com os genes MTHFR e VEGF e características do tumor nos pacientes com CHC infectados cronicamente com VHC. Os alelos C da MTHFR (rs1801131) e da VEGF (rs2010963) foram associados com a proteção para o desenvolvimento da forma multinodular, e o alelo T da MTHFR (rs1801133) foi associado a fator de risco para desenvolvimento da forma multinodular p=0,04 OR 1,835 IC (1,0223,297). Foram realizadas análises multivariadas, incluindo-se no modelo o sexo masculino e a idade como potenciais fatores de confusão, o gene VEGF genótipo CC (rs2010963) foi um fator independente associado à proteção ao desenvolvimento de tumores multinodulares. Foi também realizada uma análise de sobrevivência estratificada pelos genótipos MTHFR (rs1801131), MTHFR (rs1801133) e VEGF (rs2010963), mas não foram observados resultados significativos. CONCLUSÕES: Foi observado que os genes MTHFR e VEGF tem influência na forma de apresentação uni ou multinodular do tumor / BACKGROUND: Hepatic cirrhosis is a risk factor for hepatocellular carcinoma (HCC) and in Brazil, the most frequent chronic liver disease associated with HCC is chronic hepatitis C virus (HCV) infection. Angiogenesis and folate deficiency may be associated with the risk of HCC. Thus, gene polymorphisms related to such processes VEGF and MTHFR in patients with chronic hepatitis C and HCC may lead to genetic markers for HCC in HCV infection. OBJECTIVES: To evaluate the polymorphisms G634C (rs2010963), C460T (rs833061), C936T (rs3025039) of the VEGF gene and polymorphisms C677T (rs1801133) and C1298A (1801131) of MTHFR, in Brazilian patients with HCC and chronic HCV infection. PATIENTS AND METHODS: A total of 119 patients with HCC and HCV follow-up were included in the HUOC / UPE and IFP-PE hepatology clinic in Brazil. This study was approved by the ethics committee and the patients signed the consent form. All patients had a diagnosis of HCV by PCR and HCC by magnetic resonance and / or tomography. RESULTS: Among the individuals with HCC, 70.59% were men. The mean age of participants was 62.3 years. According to the Child-Pugh classification, the following were distributed: At 60.9%; B 36.5%; C 2.6%. The mean tumor size was 4.4 cm. Being that 52.10% was multinodular. An association analysis was made with the MTHFR and VEGF genes and tumor characteristics in HCC patients chronically infected with HCV. The C alleles of MTHFR (rs1801131) and VEGF (rs2010963) were associated with developmental protection of the multinodular form, and the MTHFR T allele (rs1801133) was associated with a risk factor for development of the multinodular form p = 0, 04 OR 1,835 IC (1,0223,297). Multivariate analyzes, including male gender and age as potential confounders, were performed in the VEGF gene genotype CC (rs2010963), which was an independent factor associated with the protection of the development of multinodular tumors. A survival analysis stratified by the MTHFR (rs1801131), MTHFR (rs1801133) and VEGF (rs2010963) genotypes was also performed, but no significant results were observed. CONCLUSIONS: It was observed that the MTHFR and VEGF genes have influence on the uni or multinodular presentation of the tumor
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Polimorfismo do HLA-G nas lesões cervicais em mulheres portadoras ou não da infecção pelo HIV - 1 / HLA-G polymorphism in cervical lesions in women with and without HIV-1 infectionMatos, Francielly Maiara da Penna 04 December 2015 (has links)
Entre mulheres com HIV/aids há um maior número de casos de infecções persistentes pelo HPV contribuindo para um risco aumentado do desenvolvimento de lesões intraepiteliais escamosas cervicais (SIL). Ademais, o polimorfismo de inserção/deleção de 14pb da região 3\'UTR do gene HLA-G está relacionado com a modulação da resposta imunológica. Diante disso, o principal objetivo deste estudo foi identificar a possível associação entre o polimorfismo de 14pb com os diferentes graus de SIL entre mulheres apresentando ou não a infecção pelo HIV- 1. Trata-se de um estudo transversal, para o qual foram selecionadas 116 mulheres HPV+ com SIL, sendo 53 com a infecção pelo HIV-1 e 63 sem esta infecção, e coletado amostras biológicas para classificação das SIL, tipificação do HPV e identificação dos polimorfismos de 14pb do gene do HLA-G. Entre as mulheres do grupo HIV+, a ocorrência do alelo inserção foi maior entre os casos com lesões de alto grau (HSIL), estando presente em 61,8% destes (P = 0,009). O mesmo foi observado com o genótipo ins/del, que ocorreu em 66,7% dos casos de HSIL (P = 0,003). Já o genótipo del/del foi identificado em 79% dos casos de LSIL (P = 0,003). Já entre as participantes do grupo HIV- não foram encontradas associações significantes entre o grau de SIL e o polimorfismo de 14pb. Os resultados sugerem que entre as mulheres vivendo com HIV/aids, o alelo inserção e o genótipo ins/del são fatores de risco para progressão das SIL e o genótipo del/del um fator protetor, o que não se observou entre as mulheres sem infecção pelo HIV-1 / Among women with HIV / AIDS there is a greater number of cases of persistent HPV infections contributing to an increased risk of developing squamous intraepithelial lesions of the cervix (SIL). Moreover, the 14pb insertion/deletion polymorphism in the HLA-G 3\'UTR is associated with modulation of the immune response. Thus, the objectives of this study was to identify the possible association between the 14pb polymorphism with varying degrees of SIL in women presenting or not HIV-1 infection. It is a cross-sectional study, for which they were selected 116 women HPV+ with SIL, distributed in two groups: 53 with HIV-1 infection and 63 whithout this, collected biological samples for SIL classification, HPV typing and identification of 14pb polymorphisms. Among women HIV+ group, the occurrence of the insertion allele was higher among cases with HSIL, being present in 61.8% of them (P = 0,009). The same was observed with the genotype ins/del, which it occurred in 66.7% of HSIL cases (P = 0,003). The genotype del/del been identified in 79% of LSIL cases (P = 0,003). Among the HIV- group were no significant associations between the degree of SIL and 14pb polymorphism. The results suggest that among women living with HIV/aids, the insertion allele and genotype ins/del are risk factors for progression of SIL and genotype del/del a protective factor, which was not observed among women without HIV-1 infection
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Estudo das paraoxonases 1, 2 e 3 em pacientes portadores de anemia falciforme\" / Study of paraoxonases 1, 2 and 3 in patients with sickle cell anemiaMacedo, Carolina Garcia de 15 July 2013 (has links)
Os membros da família paraoxonase (PON1, PON2 e PON3) tem sido objeto de grande interesse por prevenir o estresse oxidativo e o processo inflamatório, condições que estão em evidência em pacientes que possuem anemia falciforme. A anemia falciforme é causada por uma mutação pontual no gene ? globina que resulta em uma alteração na estrutura da molécula, gerando a HbS. Sua fisiopatologia envolve múltiplas alterações nos eritrócitos falcêmicos, hemólise, ativação de mediadores inflamatórios, disfunção das células endoteliais, episódios vaso-oclusivos e estresse oxidativo. Deste modo, o objetivo do presente estudo foi avaliar a atividade da enzima PON1, relacionando-as com os polimorfismos PON1 192 e 55, PON2 311 e 148 e PON3 10340, 2115, 45486 e 55146, bem como avaliar marcadores de inflamação e o perfil lipídico em pacientes portadores de anemia falciforme. A casuística foi composta por 43 indivíduos com anemia falciforme e 43 indivíduos saudáveis. O sangue foi coletado, para as determinações bioquímicas e determinação das atividades arilesterase e paraoxonase da PON1. O DNA foi extraído de leucócitos do sangue periférico pelo método de extração salina. A análise dos polimorfismos foi realizada por PCR/RFLP e por PCR em tempo real. A pesquisa de autoanticorpos anti-LDL oxidada foi feira por ELISA. Em relação ao polimorfismo do gene da PON1 192QR foi encontrada uma diferença significativa entre o genótipo 192RR, que apresentou maior frequencia no grupo caso (32,6%) do que no grupo controle (13,9%) (p=0,0064). A atividade arilesterase apresentou valores significativamente menores nos pacientes com anemia falciforme (p<0,001). Houve correlação positiva entre atividade arilesterase e as variáveis apolipoproteína A1(Apo A1) (p=0,0042), colesterol total (CT) (p=0,0066) e lipoproteína de alta densidade (HDL) (p=0,0283) e correlação negativa com leucócitos (p=0,04). Em relação à atividade paraoxonase foi encontrada uma correlação positiva e significativa entre a atividade da enzima e a transferrina (p=0,0094). Os títulos de anticorpos anti-oxLDL diferiram significativamente entre os grupos, grupo caso apresentando valores maiores quando comparados ao grupo controle (p<0,001). O mesmo aconteceu para a dosagem dos níveis séricos de Proteína C Reativa (p<0,001). Concentrações significantemente diminuídas de CT, lipoproteína de baixa densidade (LDL), HDL e Apo A1 e B foram observadas nos pacientes com anemia falciforme em relação ao grupo controle (p< 0,01). Conclusões: Os pacientes falciformes estão apresentaram mais estresse oxidativo que os indivíduos saudáveis, o que poderia influenciar na gravidade da doença / The members of paraoxonase family (PON1, PON2 and PON3) have been the subject of great interest by preventing oxidative stress and inflammation, conditions that are evident in patients who have sickle cell anemia. Sickle cell anemia is caused by a point mutation in the ? globin gene that results in a change in structure of the molecule, generating the HbS. Its pathophysiology involves multiple changes in sickle cell erythrocytes, hemolysis, activation of inflammatory mediators, endothelial cell dysfunction, vaso-occlusive episodes and oxidative stress. Thus, the objective of this study was to evaluate the activity of PON1 enzyme, associating them to the PON1 192 e 55, PON2 311 e 148 e PON3 10340, 2115, 45486 e 55146 polymorphisms, as well as evaluating inflammation markers and lipid profile in patients with sickle cell anemia. The casuistry has consisted of 43 individuals with SCD and 43 healthy. Blood was collected for biochemical studies and determination of arylesterase and paraoxonase activities of PON1. DNA was extracted from peripheral blood leukocytes by extraction saline. The analysis of the polymorphisms was performed by PCR / RFLP and real time PCR. The determination of autoantibodies anti-oxidized LDL was performed by ELISA. Regarding the PON1 192QR gene polymorphism was found a significant difference between genotype 192RR, with the highest frequency in the case group (32.6%) than in the control group (13.9%) (p = 0.0064). The arylesterase activity values were significantly lower in patients with sickle cell anemia (p <0.001). A positive correlation between arylesterase activity and variables apolipoprotein A1 (Apo A1) (p = 0.0042), total cholesterol (TC) (p = 0.0066) and high density lipoprotein (HDL) (p = 0.0283) and negative correlation with leukocytes (p = 0.04). Regarding paraoxonase activity was found a positive and significant correlation between the enzyme activity and transferrin (p = 0.0094). The titers of anti-oxLDL differed significantly between groups, with higher values in the case group compared to the control group (p <0.001). The same happened to the determination of serum C-reactive protein (p <0.001). Significantly decreased concentrations of TC, low density lipoprotein (LDL), HDL and Apo A1 and B were observed in patients with sickle cell disease in the control group (p <0.01). Conclusions: Patients with sickle cell disease presented more oxidative stress than healthy ones, which could influence in the severity of the disease
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Síndrome de Down e o metabolismo do folato: análise genética e metabólicaZampieri, Bruna Lancia 27 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-05-27 / Peripheral nerves injuries are frequent and can result in permanent loss of function. Currently, cell therapy constitutes a great possibility of improving nerve regeneration, increasing the success of the nerve repair. Objective: To evaluate the use of mononuclear cells in the regeneration process of the sciatic nerve after its section and followed by end-to-end neurorrhaphy. Material and Methods: Forty adult male Wistar rats (250 to 300 g) were divided into four groups: 1 - Sham; 2 after nerve section, neurorrhaphy was immediately performed; 3 - after neurorrhaphy, a culture medium was injected into the nerve segment distal to the suture; 4 - after neurorrhaphy, mononuclear cells were injected. Mononuclear cells were obtained from the bone marrow and separated by Ficoll-Hypaque method. The immunohistochemical and histological analyses were perfomed at the 4th postoperative day. The sciatic functional index, histological and morphometric analyses were used to evaluate nerve regeneration at the 6th. Results: The histological analysis showed that the nerves in which mononuclear cells were used presented a more accelerated degenerative process at the 4th postoperative day. According to the immunohistochemical evaluation, an increase of the neurotrophic factors was observed in the same period. In the 6th postoperative week, all the morphometric results of the mononuclear cell group were statistically higher compared to groups 2 and 3. In the 6th postoperative week there was a statistically significant improvement in the sciatic functional index for group 4 (mononuclear cell) compared to groups 2 and 3. Conclusion: Mononuclear cells have stimulated nerve regeneration. These cells have contributed to an increase in the cellularity and the neurotrophic factors in the microenvironment of the axotomized nerve. / A síndrome de Down (SD) é a cromossomopatia humana mais comum com prevalência aproximada de 1 em cada 660 nativivos e ocorre em 95% dos casos como resultado da não-disjunção cromossômica. Acredita-se que o metabolismo anormal do folato como resultado de polimorfismos genéticos possa levar à hipometilação do DNA e consequente não-disjunção cromossômica. Objetivos: Avaliar a influência dos polimorfismos Betaína-homocisteína metiltransferase (BHMT) G742A, Cistationina β-sintase (CβS) 844ins68 e T833C, Metilenotetrahidrofolato desidrogenase 1 (MTHFD1) G1958A, Transcobalamina 2 (TC2) A67G e C776G e das concentrações de homocisteína (Hcy) e ácido metilmalônico (MMA) plasmáticos e folato sérico no risco materno para a SD; investigar o impacto dos polimorfismos BHMT G742A, CβS 844ins68 e T833C, MTHFD1 G1958A, TC2 A67G e C776G nas concentrações de Hcy e MMA plasmáticos e folato sérico em mães caso e controle e em indivíduos com SD. Casuística e Método: Foram incluídas 105 mães de indivíduos com SD (grupo caso), 185 mulheres que tiveram filhos não afetados pela SD e sem história de aborto (grupo controle), e 90 indivíduos com trissomia livre do 21. As quantificações de Hcy e MMA plasmáticos foram obtidas pela técnica de cromatografia líquida/espectrometria de massas sequencial (LC-MS/MS) e a quantificação do folato sérico por quimioluminescência. A extração do DNA foi realizada a partir de leucócitos do sangue periférico para investigação do polimorfismo CβS 844ins68 pela técnica da reação em cadeia da polimerase (PCR), dos polimorfismos CβS T833C, MTHFD1 G1958A e TC2 C776G pela técnica de PCR seguida por digestão enzimática, e dos polimorfismos TC2 A67G e BHMT G742A pela técnica de Discriminação Alélica por PCR em tempo real. Resultados: O genótipo TC2 776 GG apresentou-se mais frequente no grupo de mães caso quando comparado ao grupo controle e foi associado ao aumento
Resumo xii
do risco materno para a SD no subgrupo de mulheres com idade materna inferior a 35 anos. Os genótipos combinados MTHFR 677 TC ou TT / TC2 776 CC, MTHFR 677 TC ou TT / MTHFD1 1958 GA ou AA e MTR 2756 AG ou GG / MTHFD1 1958 GA ou AA foram associados ao aumento do risco materno para a SD, enquanto os genótipos combinados TC2 67 AA / BHMT 742 GA ou AA apresentaram um efeito protetor. Considerando a quantificação dos metabólitos, concentrações aumentadas de MMA e concentrações reduzidas de Hcy e folato foram observadas no grupo de mães caso em comparação ao grupo controle. Concentrações aumentadas de Hcy foram observadas na presença do genótipo BHMT 742 GG quando comparado aos genótipos AA ou GA. Concentrações reduzidas de MMA foram associadas à presença dos genótipos BHMT 742 AA ou GA. Em relação ao grupo de indivíduos com SD, os polimorfismos TC2 C776G e BHMT G742A mostraram-se moduladores das concentrações de Hcy plasmática, enquanto o polimorfismo TC2 A67G afetou as concentrações de folato e os polimorfismos CßS T833C e 844ins68 as concentrações de MMA. Conclusão: Polimorfismos em genes envolvidos no metabolismo do folato exercem influência no risco materno para a SD e regulam as concentrações dos metabólitos envolvidos nesse metabolismo.
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