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Desenvolvimento auditivo cortical e de percepção auditiva da fala em crianças submetidas ao implante coclear bilateral sequencial / Development of cortical auditory responses and speech perception in children with sequential bilateral cochlear implants

Vicente, Leticia Cristina 23 May 2018 (has links)
O objetivo deste estudo foi verificar o desenvolvimento auditivo cortical e de percepção auditiva da fala em crianças submetidas ao implante coclear bilateral sequencial. Participaram deste estudo vinte e oito crianças usuárias de implante coclear bilateral sequencial. Os potenciais auditivos corticais foram evocados pelo estímulo de fala /da/, apresentado unilateralmente e bilateralmente em campo livre a 90º azimute. Duas séries de 150 estímulos foram promediadas na intensidade de 70 decibel nível de pressão sonora e uma série na intensidade de 0 decibel. As crianças foram avaliadas na ativação do segundo implante e após três, seis e 12 meses de uso do implante coclear bilateral. Os valores de amplitude dos componentes dos potenciais foram extraídos das faixas de latência que apresentaram amplitude com diferença significante entre os registros de 0 e 70 decibels, sendo elas: 60 a 120, 140 a 230, e 270 a 320 milissegundos. Adicionalmente, as respostas corticais individuais obtidas diante da estimulação unilateral e bilateral foram combinadas entre si. A área da diferença de amplitude entre as ondas foi calculada para as faixas de latência de 50 a 200 e de 200 a 400 milissegundos. A percepção auditiva da fala no silêncio e ruído foi avaliada aos três, seis e 12 meses de uso do implante coclear bilateral. O desempenho na percepção auditiva da fala com o segundo implante foi analisado de forma comparativa ao desempenho obtido com o primeiro implante, assim como, a performance obtida com a estimulação bilateral foi analisada comparativamente ao desempenho obtido com o primeiro e com o segundo implante coclear. Na ativação, a resposta cortical obtida com a estimulação bilateral apresentou componentes de ambas as condições unilaterais. Com o tempo de uso, a resposta bilateral foi dominada pela estimulação do primeiro implante. Os valores de amplitude para a estimulação com o segundo implante diminuíram na faixa de 270 a 320 milissegundos, enquanto os valores da faixa de 60 a 120 milissegundos aumentaram, resultando na diminuição da área da diferença entre as respostas unilaterais com o tempo de uso do implante coclear bilateral. Contudo, assimetrias corticais na faixa de latência 200 a 400 milissegundos permaneceram após um ano de uso. Semelhantes achados ocorreram para a combinação da resposta obtida na estimulação bilateral com a do segundo implante. Quanto à percepção auditiva da fala, não houve diferença entre o desempenho apresentado com a estimulação bilateral e com o primeiro implante. O desempenho apresentado com o segundo implante melhorou com o tempo de uso nos testes de percepção auditiva da fala no silêncio. Porém, após um ano de uso, a performance com o segundo implante manteve-se inferior à apresentada com a estimulação bilateral e com o primeiro implante. As assimetrias significantes aos 12 meses de uso dos implantes não apresentaram relação com a idade na cirurgia do primeiro implante coclear. Contudo, o tempo de intervalo entre os implantes e a idade no segundo implante apresentaram relação com as persistentes assimetrias observadas na percepção auditiva da fala. / The aim of this study was to verify the development of the auditory cortex and speech perception in children with sequential bilateral cochlear implants. Twenty-eight children with sequential bilateral cochlear implants participated in this study. Cortical responses were evoked by the speech stimulus /da/ presented unilaterally and bilaterally in free field at 90° azimuth. Averaged responses of 150 sweeps each were collected during three runs, two at 70 and one at 0 decibel sound pressure level. Children were tested at the time of the second cochlear implant activation and then after three, six and 12 months of bilateral cochlear implant use. Amplitude values were extracted from the latency ranges that significantly differed between 70 and 0 decibel: 60 to 120, 140 to 230, and 270 to 320 milliseconds. Additionally, individual cortical responses recorded for unilateral and bilateral conditions were plotted with each other. Areas of difference between the waveforms were calculated from 50 to 200 and from 200 to 400 milliseconds latency ranges. Speech perception in both quiet and noise was measured after three, six and 12 months of bilateral cochlear implant use. The performance with the second cochlear implant relative to the first was analyzed, as well as the bilateral performance relative to each unilateral condition. At the activation, the bilateral cortical response presented components from both the unilateral conditions. However, over time the bilateral response was dominated by stimulation from the first cochlear implant. The amplitude values for the second implant at the 270-320 milliseconds decreased over time whereas an increase in the amplitude values occurred for the 60 to 120 milliseconds, significantly decreasing the area differences between the two unilaterally responses. However, asymmetries remained after one year at the 200 to 400 latency range between these responses. Similar changes in area differences occurred between the bilateral and unilateral second cochlear implant responses. As regard to speech perception, there was no difference in the performance between the bilateral and the unilateral first cochlear implant conditions. Speech perception in quiet increased over time for the second cochlear implant, but performance after 12 months of bilateral cochlear implant use remained poorer for this implant in quiet and noise relative to the first cochlear implant and bilateral stimulation. Age at first cochlear implantation did not have an influence on all persistent asymmetries. However, the inter-implant delay and the age at second implantation showed a positive relation with the asymmetry in speech perception outcomes.
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Potenciais evocados auditivos de músicos com e sem ouvido absoluto

Oliveira, Letícia Ribeiro de January 2014 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Francisco José Fraga da Silva / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Informação, 2014. / Entende-se por ouvido absoluto a capacidade de produzir e/ou identificar e dar nome à frequência de qualquer nota musical sem a necessidade de uma referência externa. O estudo do ouvido absoluto pode ser uma oportunidade única para se investigar as interações entre informações linguísticas e não-linguísticas na memória de estímulos auditivos, juntamente com questões relativas à plasticidade cerebral, períodos críticos e genética. Contudo, se faz necessária a elaboração de um protocolo adaptado para a coleta e análise adequada dos potenciais evocados auditivos desta população. O objetivo desta pesquisa foi desenvolver um protocolo oddball adaptado para gerar, gravar e analisar os potenciais evocados auditivos relacionados a eventos, capaz de investigar as possíveis diferenças no processo cognitivo de músicos com e sem ouvido absoluto em resposta a estímulos auditivos. O método envolveu a manipulação dos parâmetros de coleta e de análise do EEG, assim como a aplicação dos protocolos elaborados em participantes com ouvido absoluto ou com ouvido relativo, para avaliação dos próprios protocolos desenvolvidos e realização das modificações necessárias para aperfeiçoá-los. Os resultados sugerem uma alta influência dos parâmetros adotados na configuração da onda dos componentes analisados, o N1 e o P3. De todos os protocolos desenvolvidos, o protocolo 5 mostrou ser o mais adequado, pois elimina viés de sincronismo do sinal, favorece a configuração da onda e minimiza a influência de habilidades secundárias, como o piano absoluto e o ouvido quasi absoluto.
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Desenvolvimento auditivo cortical e de percepção auditiva da fala em crianças submetidas ao implante coclear bilateral sequencial / Development of cortical auditory responses and speech perception in children with sequential bilateral cochlear implants

Leticia Cristina Vicente 23 May 2018 (has links)
O objetivo deste estudo foi verificar o desenvolvimento auditivo cortical e de percepção auditiva da fala em crianças submetidas ao implante coclear bilateral sequencial. Participaram deste estudo vinte e oito crianças usuárias de implante coclear bilateral sequencial. Os potenciais auditivos corticais foram evocados pelo estímulo de fala /da/, apresentado unilateralmente e bilateralmente em campo livre a 90º azimute. Duas séries de 150 estímulos foram promediadas na intensidade de 70 decibel nível de pressão sonora e uma série na intensidade de 0 decibel. As crianças foram avaliadas na ativação do segundo implante e após três, seis e 12 meses de uso do implante coclear bilateral. Os valores de amplitude dos componentes dos potenciais foram extraídos das faixas de latência que apresentaram amplitude com diferença significante entre os registros de 0 e 70 decibels, sendo elas: 60 a 120, 140 a 230, e 270 a 320 milissegundos. Adicionalmente, as respostas corticais individuais obtidas diante da estimulação unilateral e bilateral foram combinadas entre si. A área da diferença de amplitude entre as ondas foi calculada para as faixas de latência de 50 a 200 e de 200 a 400 milissegundos. A percepção auditiva da fala no silêncio e ruído foi avaliada aos três, seis e 12 meses de uso do implante coclear bilateral. O desempenho na percepção auditiva da fala com o segundo implante foi analisado de forma comparativa ao desempenho obtido com o primeiro implante, assim como, a performance obtida com a estimulação bilateral foi analisada comparativamente ao desempenho obtido com o primeiro e com o segundo implante coclear. Na ativação, a resposta cortical obtida com a estimulação bilateral apresentou componentes de ambas as condições unilaterais. Com o tempo de uso, a resposta bilateral foi dominada pela estimulação do primeiro implante. Os valores de amplitude para a estimulação com o segundo implante diminuíram na faixa de 270 a 320 milissegundos, enquanto os valores da faixa de 60 a 120 milissegundos aumentaram, resultando na diminuição da área da diferença entre as respostas unilaterais com o tempo de uso do implante coclear bilateral. Contudo, assimetrias corticais na faixa de latência 200 a 400 milissegundos permaneceram após um ano de uso. Semelhantes achados ocorreram para a combinação da resposta obtida na estimulação bilateral com a do segundo implante. Quanto à percepção auditiva da fala, não houve diferença entre o desempenho apresentado com a estimulação bilateral e com o primeiro implante. O desempenho apresentado com o segundo implante melhorou com o tempo de uso nos testes de percepção auditiva da fala no silêncio. Porém, após um ano de uso, a performance com o segundo implante manteve-se inferior à apresentada com a estimulação bilateral e com o primeiro implante. As assimetrias significantes aos 12 meses de uso dos implantes não apresentaram relação com a idade na cirurgia do primeiro implante coclear. Contudo, o tempo de intervalo entre os implantes e a idade no segundo implante apresentaram relação com as persistentes assimetrias observadas na percepção auditiva da fala. / The aim of this study was to verify the development of the auditory cortex and speech perception in children with sequential bilateral cochlear implants. Twenty-eight children with sequential bilateral cochlear implants participated in this study. Cortical responses were evoked by the speech stimulus /da/ presented unilaterally and bilaterally in free field at 90° azimuth. Averaged responses of 150 sweeps each were collected during three runs, two at 70 and one at 0 decibel sound pressure level. Children were tested at the time of the second cochlear implant activation and then after three, six and 12 months of bilateral cochlear implant use. Amplitude values were extracted from the latency ranges that significantly differed between 70 and 0 decibel: 60 to 120, 140 to 230, and 270 to 320 milliseconds. Additionally, individual cortical responses recorded for unilateral and bilateral conditions were plotted with each other. Areas of difference between the waveforms were calculated from 50 to 200 and from 200 to 400 milliseconds latency ranges. Speech perception in both quiet and noise was measured after three, six and 12 months of bilateral cochlear implant use. The performance with the second cochlear implant relative to the first was analyzed, as well as the bilateral performance relative to each unilateral condition. At the activation, the bilateral cortical response presented components from both the unilateral conditions. However, over time the bilateral response was dominated by stimulation from the first cochlear implant. The amplitude values for the second implant at the 270-320 milliseconds decreased over time whereas an increase in the amplitude values occurred for the 60 to 120 milliseconds, significantly decreasing the area differences between the two unilaterally responses. However, asymmetries remained after one year at the 200 to 400 latency range between these responses. Similar changes in area differences occurred between the bilateral and unilateral second cochlear implant responses. As regard to speech perception, there was no difference in the performance between the bilateral and the unilateral first cochlear implant conditions. Speech perception in quiet increased over time for the second cochlear implant, but performance after 12 months of bilateral cochlear implant use remained poorer for this implant in quiet and noise relative to the first cochlear implant and bilateral stimulation. Age at first cochlear implantation did not have an influence on all persistent asymmetries. However, the inter-implant delay and the age at second implantation showed a positive relation with the asymmetry in speech perception outcomes.
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Caracterização dos potenciais evocados auditivos corticais em indivíduos com longo tempo de uso do implante coclear / Characterization of Cortical Auditory Evoked Potentials in individuals with long-term use of cochlear implants

Raquel Caroline Ferreira Lopes 28 February 2013 (has links)
As mudanças fisiológicas no sistema auditivo relacionadas à idade refletem nos potenciais evocados auditivos, sendo possível, assim, determinar a relação existente entre estas mudanças e o desenvolvimento das habilidades auditivas comportamentais. A percepção do som pode alterar o eletroencefalograma do humano ouvinte, e estas modificações podem ser extraídas deste registro, identificando os potenciais evocados auditivos, usados para descrever a resposta do sistema auditivo frente à estimulação. O implante coclear tem sido uma opção de sucesso para a reabilitação auditiva de crianças com perda auditiva de grau severo ou profundo; o uso do dispositivo por longo tempo pode alterar as respostas do sistema nervoso auditivo central para a estimulação elétrica por meio do implante coclear, uma vez que a literatura apresenta que a experiência com o implante coclear proporciona melhores resultados quanto à percepção da fala. O objetivo deste estudo foi identificar e verificar as características do componente P1 dos potenciais evocados auditivos corticais em indivíduos com deficiência auditiva com longo tempo de uso do implante coclear e correlacioná-los com o desempenho da percepção da fala e, secundariamente, a outras variáveis relacionadas ao implante coclear. Participaram deste estudo 30 usuários de implante coclear que foram implantados na idade de dois a quatro anos, de ambos os sexos, com tempo de uso do dispositivo eletrônico variando entre seis a 14 anos. Foi pesquisado o componente P1 dos potenciais evocados auditivos corticais com o estímulo de fala /da/ e avaliada a percepção da fala com lista de sentenças. Os procedimentos foram realizados em campo livre. Como resultado, foi constatado que o componente P1 foi registrado em todos os indivíduos avaliados, com valores médios latência em 131,87±34,46 ms e amplitude 2,42±1,46 &#956;V. Notou-se a ocorrência da redução da latência (p=0539) e o aumento da amplitude (p=0,297) do componente P1, com ausência de correlação entre os grupos com menos e mais de 10 anos do uso do dispositivo eletrônico. Ao analisar o desempenho na percepção da fala e as características do componente P1, pela pontuação comportamental, foi considerado como desempenho \"bom\" o escore >54%, e \"ruim\" <=54%, e posterior análise da média de latência do P1 (p=0753) e da amplitude (p=0,399) em ambos os grupos, não foi encontrada diferença estatisticamente significante. Deste modo, a presença do componente P1 em indivíduos usuários de implante coclear demonstra que o implante coclear restaura a capacidade de ouvir. O padrão maturacional do potencial cortical segue o curso semelhante ao da criança ouvinte, porém com um atraso na latência e diminuição da amplitude. Após longo período de uso do implante coclear, o componente P1 não é um preditor único do desempenho na percepção de fala. / The physiological changes in the auditory system based on age reflect in the auditory evoked potentials, thus, it is possible to determine that a relationship exists between these changes and the development of auditory skills. The perception of sound can change the electroencephalogram of the human listener, and these modifications can be extracted from this record, identifying the auditory-evoked potentials used to describe the response of the front auditory system to stimulations. The cochlear implant has been a successful option for hearing correction in children with moderate or serious hearing loss; the long-term use of the device can change the responses of the central nervous auditory system for the electric stimulation through the cochlear implant once the literature shows that the experience with the cochlear implant provides good speech perception results. The objective of this study was to identify and verify the characteristics of the P1 component of the cortical auditory evoked potentials in hearing-impaired individuals with long-term use of the cochlear implant and correlate them with speech development, and secondarily, other variables related to the cochlear implant. Thirty (30) cochlear implant users, both male and female, implanted between the ages of two and four years old and use of the electronic device for the time period between six and 14 years, participated in this study. The P1 component of the cortical auditory evoked potentials was studied with speech stimulation and speech perception evaluated with a list of sentences. The procedures were evaluated in an open environment. As a result, it was found that the P1 component was recorded in each of the evaluated, with average latent values of 31,87±34,46 ms and amplitude of 2,42±1,46 &#956;V. The occurrence of latency reduction (p=0,539) and the increase in amplitude (p=0,297) of the P1 component were noted, with the absence of correlation between the groups with less and more than 10 years of use of the electronic device. When analyzing the effort in speech perception and the characteristics of the P1 component by the behavioral points, the score of >54% was considered \"good\", and <=54% was \"poor\", and the later analysis of the latent values of the P1 component (p=0,753) and the amplitude (p=0,399) in both groups, a statistically significant difference was not found. Thus, the presence of the P1 component in individual cochlear implant users shows that the cochlear implant restores the capacity to hear. The standard maturity potential of the cortical closely follows that of a hearing child, but with a delay in latency and decrease in amplitude. After a long period of cochlear implant use, the P1 component is not a lone predictor of speech perception performance.
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Performance analysis of a framework for auditory steady-state response detection

OTT, Gustavo 17 February 2017 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2017-07-17T13:47:32Z No. of bitstreams: 1 Gustavo_Ott.pdf: 10434305 bytes, checksum: bba092ff1742babb456df8013f50778c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-17T13:47:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gustavo_Ott.pdf: 10434305 bytes, checksum: bba092ff1742babb456df8013f50778c (MD5) Previous issue date: 2017-02-17 / The Auditory Steady-State Response (ASSR) is a periodic electrical response from the brain which is generated by a healthy or impaired ear without conduction hearing loss subject. This response is evoked by presenting a subject to a periodically varying continuous acoustic signal, typically a sinusoidally modulated tone. The response consists of a waveform whose constituent discrete frequency components have the same periodicity as that of the acoustic signal and remain constant in amplitude and phase over an infinitely long time period. ASSR has been used to objectively assess hearing thresholds for hearing impairment diagnosis, in contrast to traditional subjective methods such as auditory brain-stem responses and audiometry. The objective of this study is to implement experimental setups that detect simulated ASSRs in single and multiple response recordings in order to asses detector performance in different approaches of signal recording parameters and signal processing techniques. The experimental setups were implemented using the MATLAB environment, in which three test scenarios were also developed: (i) a single channel ASSR detector in which the statistical detection tests F test, phase coherence (PC), magnitude-squared coherence (MSC) and Hotteling’s T 2 circular (T2) were used for comparative performance evaluation; (ii) a single channel ASSR detector in which the traditional sweep-by-sweep (SBS) averaging approach performance was compared to the proposed epoch-by-epoch (EBE) averaging aproach; and (iii) a multiple channel ASSR detector in which three Independent Component Analysis (ICA) algorithms – JADE, SOBI, and WASOBI – were applied for comparative performance evaluation from the reference method, in which ICA was not applied. The performance evaluation method was the Receiver Operating Characteristic (ROC) analysis, in which the Area Under the Curve (AUC) metric was used to estimate the detector’s accuracy levels for ASSR detection. From the results of the first test scenario it was concluded that the T2 and MSC tests presented the best overall performance, specially at lower SNR conditions. Results from scenario 2 indicated that the SBS approach resulted in higher accuracy levels after the transitory period of the AUC curve related to test time duration, while the EBE resulted in the steepest AUC curves for the first seconds of test time duration. From the results of scenario 3 it was not observed significant ASSR’s detection time reduction when ICA algorithms were applied in situations closely related to hearing threshold estimation. / A Resposta Auditiva de Estado Estável (RAEE) é uma resposta elétrica periódica gerada pelo cérebro em pacientes com ouvidos saudáveis. Esta resposta é evocada ao ser apresentado ao paciente um estímulo acústico contínuo que varia periodicamente, tipicamente um tom modulado por um sinal sinusoidal. A resposta é constituída por componentes em frequência que têm a mesma periodicidade do estímulo e permanecem constantes em termos de amplitude e fase por um período de tempo infinitamente longo. As RAEEs têm sido utilizadas para avaliar de forma objetiva os limiares de audição para diagnóstico de perda auditiva, em contraste aos métodos tradicionais subjetivos, como a audiometria. O objetivo deste trabalho é a implementação de estruturas experimentais que detectem RAEEs simuladas em abordagens de captação de canal único e de múltiplos canais a fim de avaliar o desempenho do detector em diferentes abordagens de processamento de sinal. As estruturas experimentais foram implementadas utilizando o ambiente MATLAB, no qual três cenários de teste foram desenvolvidos: (i) um detector de RAEE para canal simples com o qual os desempenhos dos testes estatísticos F, coerência de fase (PC), coerência da magnitude ao quadrado (MSC) e T 2 circular de Hotteling (T2) foram comparados; (ii) um detector de RAEE para canal simples com o qual o desempenho a abordagem de promediação tradicional sweep-a-sweep (SBS) foi comparado com o método proposto época-a-época (EBE); e (iii) um detector de RAEE para múltiplos canais com o qual o desempenho de três algoritmos de análise de componentes independentes (ICA) – JADE, SOBI e WASOBI – foram comparados com a detecção sem o uso de ICA. O método de avaliação do desempenho foi a análise Receiver Operating Characteristic (ROC), no qual a métrica de área sob a curva (AUC) for utilizada para estimar os níveis de acurácia da detecção das RAEEs. A partir dos resultados do cenário 1 concluiu-se que os testes T2 e MSC apresentaram os melhores desempenhos, especialmente para condições de baixa razão sinal-ruído. Resultados do cenário 2 indicaram que a abordagem SBS apresentou maiores níveis de acurácia após o período transitório da curva AUC, enquanto a abordagem EBE resultou em incrementos de acurácia mais abruptos para os primeiros segundos de duração do teste. A partir dos resultados do cenários 3 não foi observada uma redução significativa no tempo de detecção das RAEEs quando o ICA foi aplicado em situações próximas da estimação de limiar auditivo.
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Potenciais evocados auditivos de tronco encefálico na Holoprosencefali / Auditory brainstem response in holoprosencephaly

Antoneli, Melissa Zattoni 14 July 2006 (has links)
Objetivo: Avaliar e comparar os achados dos Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico em indivíduos com holoprosencefalia (HPE) e holoprosencefalia-like (HPE-like). Modelo: Análise prospectiva comparando os achados dos PEATE entre três grupos: indivíduos com HPE clássica (GH), indivíduos com HPE-like (GHL) e grupo controle (GC), a um nível de significância de 5%. Local de Execução: Setor de Genética, HRAC-USP. Participantes: 57 pacientes, com idades entre 1 ano e 6 meses e 22 anos, sendo 13 com HPE clássica, 22 com HPE-like, e um grupo controle de 22 indivíduos normais. Variáveis: Latências absolutas das ondas I, III e V; latências interpicos I-V, III-V e I-III e diferença interaural da onda V do PEATE, em milissegundos, para cada orelha. Resultados: Os valores médios em milissegundos das latências absolutas e interpicos nas orelhas direita e esquerda respectivamente foram os seguintes. ara a onda I: 2,21 e 2,19 (GH); 1,99 e 2,01 (GHL); 1,92 e 1,91 (GC). Para a onda III: 4,35 e 4,52 (GH); 4,04 e 4,04 (GHL); 3,97 e 3,94 (GC). Para a onda V: 6,47 e 6,51 (GH); 5,95 e 5,94 (GHL); 5,90 e 5,90 (GC). Para o interpicos I-V: 4,20 e 4,24 (GH); 3,94 e 3,92 (GHL); 3,97 e 3,97 (GC). Para o interpicos III-V: 2,27 e 2,07 (GH); 1,91 e 1,90 (GHL); 1,92 e 1,95 (GC). Para o interpicos I-III: 2,14 e 2,33 (GH); 1,03 e 2,01 (GHL); 2,04 e 2,01 (GC). Os valores de diferença interaural da onda V foram: 0,13 (GH); 0,06 (GHL) e 0,03 (GC). Conclusões: Os dados sugerem que grande parte dos indivíduos com HPE clássica apresentam alterações de PEATE compatíveis com o grau de comprometimento neurológico, enquanto aqueles com HPE-like apresentam poucas alterações, sendo estas justificadas pelas patologias de orelha média decorrentes da fissura de palato. / Objective: To evaluate and compare Auditory Brainstem Response (ABR) findings in patients with holoprosencephaly (HPE) and the “HPE-like" phenotype. Model: A prospective analysis comparing ABR results among three different groups: patients with classic HPE (GH), patients with HPE-like (GHL) and control group (GC), at a 5% significance level. Setting: Genetics Department, HRAC-USP. Participants: 57 patients, aged from 18 months to 22 years. Thirteen of them had classic HPE, 22 had HPE-like, and 22 were audiologically normal individuals, who joined the GC. Variables: Waves I, III and V absolute latencies; interpeak intervals I-V, III-V and I-III and wave V interear difference of ABR, in milisseconds, considering both right and left ears. Results: Mean values, in milisseconds, of absolute latencies and interpeaks recorded from right and left ears, respectivelly, were: Wave I: 2,21 and 2,19 (GH); 1,99 and 2,01 (GHL); 1,92 and 1,91 (GC). Wave III: 4,35 and 4,52 (GH); 4,04 and 4,04 (GHL); 3,97 and 3,94 (GC). Wave V: 6,47 and 6,51 (GH); 5,95 and 5,94 (GHL); 5,90 and 5,90 (GC). Interpeak I-V: 4,20 and 4,24 (GH); 3,94 and 3,92 (GHL); 3,97 and 3,97 (GC). Interpeak III-V: 2,27 and 2,07 (GH); 1,91 and 1,90 (GHL); 1,92 and 1,95 (GC). Interpeak I-III: 2,14 and 2,33 (GH); 1,03 and 2,01 (GHL); 2,04 and 2,01 (GC). Wave V interear difference were: 0,13 (GH); 0,06 (GHL) and 0,03 (GC). Conclusions: Results suggest that most patients with classic HPE have abnormalities detected by ABR testing, which are related to the severity of neurologic impairment. Otherwise, those with the HPE-like phenotype have few alterations, most likely resulting from middle ear pathologies that occur in presence of cleft palate.
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Estudo do potencial evocado auditivo de tronco cerebral e do potencial evocado visual em crianças e adolescentes candidatos a transplante hepático

Nora, Daniel Bocchese January 1999 (has links)
Introdução: Os potenciais evocados auditivos e visuais são propostos como exames úteis no diagnóstico da encefalopatia hepática subclínica. Entretanto não existem estudos demonstrando a sua utilidade na população de pacientes pediátricos. Este estudo foi realizado na tentativa de avaliar diferentes tipos de potenciais na detecção da encefalopatia hepática subclínica na população pediátrica candidata a transplante hepático. Métodos: Realizou-se um estudo de caso controle onde potenciais evocados auditivos e visuais foram realizados em 15 pacientes pediátricos candidatos a transplante hepático que não apresentavam sinais clínicos de encefalopatia hepática. As latências de onda obtidas, nesses exames, foram comparadas com 16 controles saudáveis com faixas etárias similares. Exames laboratoriais de função hepática e eletroencefalograma foram, também, realizados para examinar as suas correlações com os resultados dos potenciais evocados. Resultados: Não foram encontradas diferenças, estatisticamente significativas entre os pacientes e os controles nos potenciais evocados auditivos, porém no potencial evocado visual, os pacientes candidatos a transplante hepático demonstraram latências N1 (N75) significativamente prolongadas quando comparadas com os controles. Não houve atraso significativo nas outras ondas. Por outro lado, latências prolongadas no potencial evocado auditivo tiveram uma correlação positiva com anormalidades no eletroencefalograma, apenas entre crianças com patologia hepática. Tal correlação não foi observada no potencial evocado visual. Conclusões: Os potenciais evocados podem ser usados na detecção de alterações relacionadas à encefalopatia hepática nos pacientes pediátricos, todavia outros estudos são necessários para determinar as suas especificidades e sensibilidades.
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Potencial evocado auditivo de tronco encefálico – tone burst e resposta auditiva de estado estável em lactentes / Tone burst auditory brainstem response and auditory steady-state response for infants

Porto, Maria Angelica de Almeida [UNIFESP] 28 January 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:36Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-01-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: A necessidade da realização de diagnóstico audiológico nas primeiras semanas ou meses de vida aumentou com a consolidação dos programas de triagem auditiva neonatal. As emissões otoacústicas (EOA) e o potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE) com estímulo clique são amplamente utilizados. Para que a intervenção precoce tenha sucesso, informações precisas quanto ao tipo, grau e configuração da perda auditiva tornam-se necessárias. A realização do PEATE com o estímulo tone burst (TB) e da pesquisa da resposta auditiva de estado estável (RAEE) vêm se mostrando de grande valia, já que tais testes fornecem informações específicas por freqüência, permitindo uma avaliação audiológica mais detalhada. Objetivo: Analisar a aplicabilidade clínica do PEATE TB e da RAEE em 2 kHz, em lactentes nascidos a termo e pré-termo. Método: A casuística foi composta por 17 lactentes pré-termo e 19 lactentes a termo, de ambos os gêneros. O estudo foi realizado na UNIFESP e os lactentes, em sono natural, foram submetidos ao PEATE TB e à RAEE na freqüência de 2000 Hz, utilizando-se o equipamento Smart EP da Intelligent Hearing Systems. Resultados: A comparação entre as respostas da orelha direita e esquerda não apresentou diferenças estatisticamente significantes, permitindo considerar a amostra como um todo. A comparação das respostas dos lactentes pré-termo e a termo não apresentou diferenças estatisticamente significantes, com exceção do tempo de duração da RAEE. As latências médias da onda V no PEATE TB foram de 7,9 ms a 80 dBnNA, 8,9 ms a 60 dBnNA, 9,9 ms a 40 dBnNA e 10,8 ms a 30 dBnNA. A resposta eletrofisiológica mínima obtida com o PEATE TB foi de 32,4 dBnNA (52,4 dBNPS), em média. A RAEE mínima obtida foi de 13,8 dBNA (26,4 dBNPS), em média. A duração média do PEATE TB foi de 21,1 min e da RAEE de 22 min. Conclusões: O PEATE TB e a RAEE têm aplicabilidade clínica na freqüência de 2 kHz em lactentes, não havendo diferenças entre indivíduos a termo e pré-termo. / Introduction: Audiological diagnosis in the first weeks or months of life has increased with the consolidation of newborn hearing screening programs. Otoacoustic emissions (OAE) and auditory brainstem response (ABR) with click stimuli are widely used for this purpose. For a successful early intervention, accurate information about type, degree, and configuration of hearing loss are necessary. ABR with tone burst stimuli (TB ABR) and auditory steady-state response (ASSR) exams have been of great value, since these tests provide specific frequency information, resulting in a more detailed hearing evaluation. Objective: Analyze the clinical applicability of TB ABR and ASSR at 2 kHz, in full-term and premature infants. Method: The study was conducted at UNIFESP. Subjects were consisted of 17 premature infants and 19 full-term infants, male and female. In natural sleep, they have undergone TB ABR and ASSR exams (Smart EP - Intelligent Hearing Systems), at 2000 Hz. Results: Right and left ears responses showed no statistically significant differences, therefore they were considered as a whole. Wave V mean latencies in TB ABR were 7.9 ms to 80 dBnHL, 8.9 ms to 60 dBnHL, 9.9 ms to 40 dBnHL and 10.8 ms to 30 dBnHL. Electrophysiological minimum response obtained with TB ABR was 32.4 dBnHL (52.4 dBSPL), on average. ASSR minimum response was 13.8 dBHL (26.4 dBSPL), on average. TB ABR and ASSR exams lasted 21.1 min and 22 min, respectively. Premature and full-term infants responses showed no statistically significant differences, except for ASSR duration. Conclusions: Both TB ABR and ASSR have clinical applicability at 2 kHz in infants, with no differences between premature and full-term individuals. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Estudo do potencial evocado auditivo de tronco cerebral e do potencial evocado visual em crianças e adolescentes candidatos a transplante hepático

Nora, Daniel Bocchese January 1999 (has links)
Introdução: Os potenciais evocados auditivos e visuais são propostos como exames úteis no diagnóstico da encefalopatia hepática subclínica. Entretanto não existem estudos demonstrando a sua utilidade na população de pacientes pediátricos. Este estudo foi realizado na tentativa de avaliar diferentes tipos de potenciais na detecção da encefalopatia hepática subclínica na população pediátrica candidata a transplante hepático. Métodos: Realizou-se um estudo de caso controle onde potenciais evocados auditivos e visuais foram realizados em 15 pacientes pediátricos candidatos a transplante hepático que não apresentavam sinais clínicos de encefalopatia hepática. As latências de onda obtidas, nesses exames, foram comparadas com 16 controles saudáveis com faixas etárias similares. Exames laboratoriais de função hepática e eletroencefalograma foram, também, realizados para examinar as suas correlações com os resultados dos potenciais evocados. Resultados: Não foram encontradas diferenças, estatisticamente significativas entre os pacientes e os controles nos potenciais evocados auditivos, porém no potencial evocado visual, os pacientes candidatos a transplante hepático demonstraram latências N1 (N75) significativamente prolongadas quando comparadas com os controles. Não houve atraso significativo nas outras ondas. Por outro lado, latências prolongadas no potencial evocado auditivo tiveram uma correlação positiva com anormalidades no eletroencefalograma, apenas entre crianças com patologia hepática. Tal correlação não foi observada no potencial evocado visual. Conclusões: Os potenciais evocados podem ser usados na detecção de alterações relacionadas à encefalopatia hepática nos pacientes pediátricos, todavia outros estudos são necessários para determinar as suas especificidades e sensibilidades.
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Potencial evocado auditivo de média latência (PEAML) monaural e binaural em idosos / Auditory middle latency responses (AMLR) monoaural and binaural in the elderly

Oliveira, Anna Caroline Silva de [UNESP] 04 June 2018 (has links)
Submitted by Anna Caroline Silva de Oliveira (anna.caroline26@hotmail.com) on 2018-06-12T23:56:27Z No. of bitstreams: 1 Dissertação mestrado Fonoaudiologia Anna Caroline Silva de Oliveira.pdf: 1669618 bytes, checksum: 252d1ad428d333d1b3cf9c443cadd8d7 (MD5) / Approved for entry into archive by Satie Tagara (satie@marilia.unesp.br) on 2018-06-13T14:47:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 oliveira_acs_me_mar.pdf: 1669618 bytes, checksum: 252d1ad428d333d1b3cf9c443cadd8d7 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-13T14:47:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 oliveira_acs_me_mar.pdf: 1669618 bytes, checksum: 252d1ad428d333d1b3cf9c443cadd8d7 (MD5) Previous issue date: 2018-06-04 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução: O aumento da expectativa de vida da população requer um manejo diferente das necessidades dos idosos. No envelhecimento ocorre a degeneração dos aspectos fisiológicos, funcionais e comportamentais, bem como mudanças estruturais nas vias auditivas centrais e déficits em habilidades binaurais, muitas vezes responsáveis por dificuldades de comunicação. O Potencial Evocado Auditivo de Média Latência mostra-se um instrumento útil para avaliação auditiva central em idosos e permite uma análise da função auditiva binaural ao nível cortical. Objetivo: Investigar os potenciais evocados auditivos de média latência, analisar e comparar as respostas obtidas com a estimulação unilateral e bilateral e a interação binaural em idosos. Metodologia: Estudo descritivo e analítico de corte transversal. Em um primeiro momento a avaliação audiológica básica foi realizada para determinação dos limiares audiométricos e dividir os sujeitos em 2 grupos. Grupo 1 (G1) composto por 20 indivíduos de ambos os sexos, a partir de 60 anos, saudáveis, sem perda auditiva e o grupo 2 (G2) composto por 20 indivíduos de ambos os sexos, a partir de 60 anos, saudáveis, com limiares entre 30 e 70 dBNA nas frequências de 4 a 8kHz. O registro do potencial foi realizado utilizando o equipamento Biologic's Evoked Potential System (EP) de dois canais, com estimulação unilateral (orelha direita, depois orelha esquerda) e bilateral (estimulação simultânea nas duas orelhas) e posteriormente foi calculado o Componente de Interação Binaural. Realizou-se análise descritiva (média e desvio padrão) e inferencial dos dados, sendo o teste de normalidade Shapiro – Wilk, seguido pela Ancova de Medidas Repetidas Mista para analisar o efeito do grupo, da condição e da interação (grupo vs condição) controlando o efeito da covariável idade. Resultados: Quando comparadas a estimulação unilateral e bilateral a latência de Na em C3A1 foi maior na estimulação da orelha direita no G2 com efeito significativo da covariável idade. Na interamplitude Na-Pa foi observado efeito principal de grupo sob a estimulação da orelha direita e registro em C3A1. Comparados os canais de registros (C3A1 e C4A2) o componente Na no G1 obtido com a estimulação da orelha esquerda e registrado em C4A2 apresentou latência maior, com efeito da covariável idade, no mesmo grupo a latência do componente Pa foi maior na estimulação da orelha direita e registro em C4A2. Já o componente Pb no G2 obtido pela estimulação bilateral e registrado em C4A2 apresentou maior latência com efeito significante para o fator idade. O Componente de Interação binaural apresentou amplitude maior do componente Pb em C4A2 em ambos os grupos e amplitude de Na menor em idosos com perda de audição. O potencial evocado auditivo de média latência mostrou ser um exame sensível à avaliação do sistema auditivo central dos idosos. Conclusão: A transmissão da informação auditiva ao córtex auditivo primário é prejudicada no envelhecimento principalmente na estimulação unilateral, danos potenciados em idosos com perda auditiva periférica, assim como na interação binaural ao nível cortical e subcortical. / Introduction: The increase in life expectancy of the population requires a different management of the needs of the elderly. In aging, degeneration of the physiological, functional and behavioral aspects occurs, as well as structural changes in the central pathways and deficits in binaural abilities, often responsible for communication difficulties. The Auditory Middle Latency Response is shown to be a useful auditory tool for central assessment in the elderly and allows an analysis of binaural hearing function at the cortical level. Objective: To investigate the auditory middle latency response, to analyze and to compare the unilateral and bilateral stimulation and binaural interaction in the elderly. Methodology: Descriptive and analytical cross-sectional study. In the first moment, the audiological assessment was performed to determine the hearing thresholds and to divide the subjects into 2 groups. Group 1 (G1): 20 individuals of both genders, from 60 years, healthy, without hearing loss and group 2 (G2) consisted of 20 individuals of both genders, from 60 years of age, healthy, with thresholds between 30 and 70 dBHL in frequencies of 4 to 8 kHz. Potential recording was performed using two-channel Bio-logic Evoked Potential System (EP) equipment, with unilateral stimulation (right ear, then left ear) and bilateral stimulation (simultaneous stimulation in both ears) and then calculated the Binaural Interaction Component. Descriptive analysis (average and standard deviation) and inferential data were performed, with the Shapiro-Wilk test for normality, followed by the Repeated-Measures and mixed-design ANCOVA to analyze the effect of the group, condition and interaction (group vs. condition) controlling the effect of covariate age. Results: When compared to unilateral and bilateral stimulation, the latency of Na in C3A1 was higher in the stimulation of the right ear in G2 with a significant effect of covariate age. In the Na-Pa amplitude was observed main group effect under stimulation of the right ear and recording in C3A1. Compared the channels of registers (C3A1 and C4A2) the Na component in the G1 obtained with the left ear stimulation and recorded in C4A2 presented higher latency, with covariate age effect. In the same group, the latency of the Pa component was higher in stimulation of the right ear and recorded at C4A2. The Pb component in the G2 obtained by bilateral stimulation and recorded at C4A2 presented higher latency with a significant effect for the age. The auditory middle latency response was a sensitive examination of the evaluation of the central auditory system of the elderly. Conclusion: The transmission of auditory information to the primary auditory cortex is impaired with aging, mainly in unilateral stimulation, reinforced by damages in the elderly with peripheral hearing loss, as in the binaural interaction at cortical and subcortical levels. / FAPESP: 2016/05452-5

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