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Avaliação eletrocardiográfica e da pressão arterial na indução anestésica com propofol e na manutenção com isofluorano ou infusão contínua de propofol em cães / Electrocardiography and arterial pressure evaluation of propofol in anesthesia induction and in anesthesia maintenance with isofluorane or continuous infusion of propofol in dogs

Fernanda da Silva Fragata 24 September 2004 (has links)
Nos últimos 15 anos, o uso do propofol vem se popularizando na prática clínica como anestésico intravenoso para indução e manutenção da anestesia em cães e gatos. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do propofol na pressão arterial, freqüência e ritmo cardíacos, quando empregado na indução e na manutenção anestésica de cães, verificar a correlação entre os valores de freqüência cardíaca e pressão arterial média, obtidos durante a indução e a manutenção anestésica e avaliar a incidência de efeitos colaterais deste fármaco. Foram utilizados 53 cães, 15 machos e 38 fêmeas, clinicamente sadios, com idades entre 1 e 12 anos, peso entre 2 e 44 kg, de diferentes raças, categoria de risco ASA 1 ? 2. Após avaliação clinica, foi administrada a medicação pré-anestésica (T0) constituída de acepromazina (0,05mg/kg) e meperidina (3mg/kg) pela via intramuscular. A indução da anestesia foi realizada em dois momentos, no primeiro momento infundiu-se metade da dose de propofol calculada (T1), no segundo momento procedeu-se o término da administração da dose total de indução da anestesia (T2), o terceiro momento correspondeu a intubação orotraqueal (T3). Durante a manutenção da anestesia, avaliou-se os momentos após 5 minutos de manutenção (T4), 10 minutos (T5) e 20 minutos (T6), onde o grupo 1 recebeu o agente inalatório isofluorano em O2 a 100% e o grupo 2 infusão contínua de propofol na dose de 0,6mg/kg/min e O2 a 100%, ambos os grupos permanecendo em plano anestésico adequado. Pode-se observar que a freqüência cardíaca foi, em média, superior durante o período de indução anestésica e a pressão arterial média foi, em média inferior, porém, clinicamente, a magnitude destas alterações pode ser considerada de pouca importância clínica. Não existiu correlação estatisticamente significante entre a queda da pressão arterial média e o aumento da freqüência cardíaca em nenhum dos tempos analisados, o que leva a crer que o aumento da freqüência cardíaca se deve provavelmente à diminuição da atividade parassimpática neural cardíaca e prevalência da atividade simpática cardíaca, e a diminuição da pressão arterial encontrada pode ser secundária à diminuição da atividade simpática periferia. A avaliar o ritmo cardíaco notou-se diminuição da incidência de bradiarritmias e arritmia sinusal e um aumento do ritmo sinusal, provavelmente pela diminuição da atividade parassinpática cardíaca. Tais observações sustentam a hipótese de que o propofol pode agir diferentemente na atividade simpática periférica e cardíaca também nos cães. Pode-se ainda levantar a hipótese de que a atividade barorreflexa também pode estar diminuída nos cães já que não houve correlação significante entre a diminuição da pressão arterial e o aumento subseqüente da freqüência cardíaca. Durante a manutenção da anestesia houve uma queda da pressão arterial, sem importância clinica e não houve alteração significante em relação a freqüência cardíaca. Foi possível observar excitação em apenas dois animais no momento T1 e um animal em T2. Apnéia foi observada em apenas oito animais (15,1%) sete no momento T3. Outros trabalhos utilizando-se medidas da atividade barorreceptora, análise espectral da variabilidade da freqüência cardíaca, neuromicrografia ou até mesmo medida do clearence de norepinefrina para melhor avaliação da atividade simpática de cães durante a anestesia ainda devem ser realizados para comprovação destas hipóteses fortemente sugestivas pelos dados encontrados neste estudo. O propofol demonstrou ser um fármaco seguro quando empregado na indução e na manutenção da anestesia em cães, não causando alterações cardiovasculares clinicamente importantes. / In the last 15 years, using propofol has being popular in the practical clinic as intravenous anesthetic for induction and maintenance of the anesthesia in dogs and cats. The aim of this study was to evaluate the effect of propofol in arterial pressure, cardiac frequency and rhythm, when used in the induction and in the anesthetical maintenance of dogs, to verify the correlation between values of cardiac frequency and average arterial pressure, taken during the induction and the anesthetical maintenance and to evaluate the incidence of side effects of this drug. Had been used 53 dogs, 15 males and 38 females, clinically healthy, with ages between 1 and 12 years, weight between 2 and 44 kg, from different breeds, ASA classification 1 - 2. After clinical evaluation, the anesthetical drug was administered (T0) consisting of acepromazine (0,05mg/kg) and meperidine (3mg/kg) through intramuscular injection. The induction of the anesthesia was carried through at two moments: at the first moment was administered half of the dose of propofol calculated (T1), at second moment was proceeded the ending of the administration of the total dose of induction of the anesthesia (T2); the third moment corresponded the orotracheal intubation (T3). During the maintenance of the anesthesia, were evaluated the moments after 5 minutes of maintenance (T4), 10 minutes (T5) and 20 minutes (T6), when group 1 received isofluorane inhalatory agent in 100% O2 and group 2 continuous infusion of propofol in the dose of 0,6mg/kg/min and 100% O2, both groups remaining in adequate anaesthetic stage. It can be observed that the cardiac frequency was, in average, superior during anesthetical induction period and the average arterial pressure was often inferior, however, clinically the magnitude of these alterations can be considered of little clinical importance. Statiscally significant correlation did not exist between the fall of the average arterial pressure and the increase of the cardiac frequency in none of the analyzed periods, leading to believe that the increase of the cardiac frequency is must probably due to the reduction of the cardiac parasympathetic neural activity and prevalence of the cardiac sympathetic activity, and the reduction of arterial pressure can be secondary to the reduction of the periphery sympathetic activity. Evaluating the cardiac rhythm noticed reduction of the incidence of low cardiac frequency and sinusal arrhythmia and an increase of the sinusal rhythm, probably due to the reduction of the cardiac parasympathetic activity. Such comments support the hypothesis that propofol can act differently in the peripheral and cardiac sympathetic activity also in dogs. The hypothesis that pressure-induced activity could be also decreased in dogs can be raised, since there was not significant correlation between the reduction of arterial pressure and the subsequent increase of cardiac frequency. During the maintenance of the anesthesia there was a fall of the arterial pressure, of no clinical importance and there was no cardiac frequency significant change. It was possible to observe excitement in only two animals at moment T1 and one animal in T2. Apnea was observed in only eight animals (15.1%) seven at moment T3. Other studies using measurement of the pressure-induced activity, spectral analysis of the variability of cardiac frequency, neuromicrography or even though norepinephrine clearance measurement for better evaluation of the sympathetic activity of dogs during the anesthesia still must be done to prove these strong suggestive hypotheses for the data found in this study. Propofol demonstrated to be a safe drug when used in the induction and the maintenance of the anesthesia in dogs, not causing important cardiovascular clinical changes.
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Índice de massa corpórea, limiar de sensibilidade gustativa ao sal e pressão arterial em indivíduos sem história de hipertensão arterial

Silva, Marco Rogério da January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:05:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000418184-Texto+Completo-0.pdf: 281007 bytes, checksum: 6075d41409f3994fa847f333fa93273e (MD5) Previous issue date: 2009 / Introduction: Obesity and arterial hypertension (AH) have reached epidemic proportions in the world. Literature suggests that hypertensive individuals have higher thresholds of salt recognition than normotensives, causing implications for taste preference and perhaps in greater intake. The salt taste sensitivity (STS) is the ability of individuals to recognize the taste of salt. The objective of this study is to assess the Body Mass Index (BMI), salt taste sensitivity (STS) and blood pressure (BP) of a group of individuals with no history of hypertension. Methods: Contemporary and crosssectional observational study that included individuals that attend Health Services, without history of hypertension, Diabetes Mellitus, previous renal disease, drug use or treatments that may alter the salt taste sensitivity. We there have been studied: BMI, STS, blood pressure (BP), and sodium in 24-hour urine. The LSGS was assessed by the method of identifying the taste of salt solutions with successive dilutions. Results and Conclusion: 70 patients were evaluated, 26 male. The average BMI of the individuals assessed obesity and 28 (40%) had the STS increased. Through the methodology used in this study, it was verified that among individuals without history of hypertension, female was predominant, average age higher than 30 years old and obesity; obese people had the STS increased, higher sodium in 24-hours urine, use of salt at the table, coffee, alcohol and smoke; and that the subgroup of individuals with increased STS, had higher systolic BP average, besides major occurrence of salt, coffee and smoke consumption. / Introdução: Obesidade e hipertensão arterial sistêmica (HAS) têm atingido proporções epidêmicas no mundo atual. A literatura sugere que indivíduos hipertensos possuam limiares de reconhecimento ao sal maior do que hipertensos, o que causa implicações na preferência gustativa e talvez na maior ingesta. A sensibilidade gustativa ao sal (SGS) consiste na habilidade do indivíduo em reconhecer o gosto do sal. O objetivo deste estudo foi avaliar o Índice de Massa Corpórea (IMC), o Limiar de Sensibilidade Gustativa ao Sal (LSGS) e a Pressão Arterial (PA) de um grupo de indivíduos sem história de HA. Método: Estudo observacional transversal e contemporâneo que incluiu indivíduos que frequentam Serviços de Saúde, sem história de HA, Diabetes Mellitus, doença renal prévia, uso de drogas ou tratamentos que possam alterar a SGS. Foram estudados: IMC, LSGS, PA e sódio na urina de 24 horas. O LSGS foi avaliado pelo método de identificação do gosto de soluções salinas com diluições sucessivas. Resultados e Conclusão: Foram avaliados 70 pacientes, sendo 26 masculinos. A média de IMC dos indivíduos avaliados esteve na faixa de obesidade e 28 (40%) tiveram o LSGS aumentado. Neste estudo, com a metodologia utilizada, verificou-se que em pacientes sem história de HA predominou o sexo feminino, média de idade maior que 30 anos e obesidade; que o subgrupo de obesos teve LSGS aumentado, maior sódio urinário em 24 horas, uso de saleiro à mesa, consumo de café entre as refeições e maior presença da rotina de consumo de álcool e tabaco; e que o subgrupo de indivíduos com LSGS aumentado teve maior média de PA sistólica, além de maior ocorrência do consumo de sal, café e tabaco.
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Avaliação do efeito da suplementação de frutooligossacarídeos sobre a pressão arterial de adultos

Prudêncio, Bárbara Letícia Padilha January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000416552-Texto+Completo-0.pdf: 673131 bytes, checksum: d1636eca759154297379ce4fd8f11602 (MD5) Previous issue date: 2009 / The nutrition is important in the prevention of diseases and promotion of human health. Nutrients have functional properties, as the probiotics, simbiotics and prebiotics. Some works about the decrease of arterial pressure in hypertensive patients under use this nutrients have had interest. The aim of this study was to evaluate the variation of blood pressure (BP) in adults with no history of hypertension, after supplementation of fructooligosaccharides (FOS). This study is a clinical trial, randomized, placebocontrolled, double-blind, with 50 individuals divided into two groups that received, for 30 days, FOS (n = 25) or placebo (n = 25) and it was verified the measures of systolic and diastolic BP during supplementation. Age and gender were similar in the two groups studied and in relation to body mass index (BMI), the group supplemented with FOS had lower weight for height (23. 2 ± 3. 2 SD) than the placebo group (25. 2 ± 3. 3 SD). The comparison of the means of the five measures of systolic BP between the groups was not significantly different (p = 0. 146), like the comparison of the means of the five measures of diastolic BP (p = 0. 996). There was a difference between the means of last systolic BP measures with statistic significance (p = 0,027).In conclusion, it was found that supplementation of 10g of FOS, within 30 days, did not significantly alter the levels of systolic and diastolic BP in the group studied when compared with placebo group. The last and fifth measure was lower in the fructooligosaccharides´s group. There was not association with age, gender and BMI. / A alimentação desempenha importante função na prevenção das doenças e promoção da saúde humana. Muitos nutrientes possuem propriedades funcionais, como alimentos probióticos, simbióticos e prebióticos. Alguns trabalhos sobre a diminuição dos níveis de pressão arterial em hipertensos com uso destes nutrientes têm despertado interesse. O objetivo deste estudo foi avaliar a variação da pressão arterial (PA) em indivíduos adultos, sem história de hipertensão arterial sistêmica, após a suplementação de frutooligossacarídeos (FOS). Trata-se de ensaio clínico, randomizado, placebo-controlado, duplo-cego, com 50 indivíduos divididos em dois grupos que receberam, por 30 dias, 10g de FOS (n=25) ou placebo (n=25) e nos quais se avaliou as medidas da PA sistólica e diastólica semanalmente. Características como idade, gênero e cor, foram semelhantes nos dois grupos estudados e para o índice de massa corporal (BMI), o grupo suplementado com FOS apresentou menor peso para altura (23,2 ± 3,2DP) do que o grupo placebo (25,2 ± 3,3DP). A comparação das médias das cinco medidas de PA sistólica entre os grupos não mostrou diferença estatisticamente significativa (p = 0,146), assim como a comparação das médias das cinco medidas de PA diastólica (p= 0,996). Houve uma diferença entre as médias das últimas medidas de PA sistólica com significado estatístico (p = 0,027).Em conclusão, a suplementação de 10g de FOS, durante 30 dias, não alterou de forma estatisticamente significativa os níveis de PA sistólica e diastólica no grupo estudado quando comparado com o grupo em que a suplementação foi de placebo. A última e quinta medida foi mais baixa no grupo que utilizou frutooligossacarídeos. Não houve associação com idade, gênero, cor e IMC.
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Determinação da pressão arterial pelo Método do “flush” em recém-nascidos: estudo comparativo com métodos Doppler, oscilométrico e Oximetria de pulso

Ribeiro, Manoel Antonio da Silva January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:07:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000400854-Texto+Completo-0.pdf: 4138219 bytes, checksum: 4f521855c172770fded9d0e3536f9d8c (MD5) Previous issue date: 2008 / BACKGROUND: There are few studies, none blinded, on noninvasive blood pressure (BP) measurements in infants with the flush and pulse oximetry methods. Doppler ultrasound has been considered the standard technique for noninvasive BP in infants. OBJECTIVE: To compare blood pressure determined by the flush, pulse oximetry and oscillometry methods with that measured by Doppler ultrasound. METHODS: Blood pressure measurements were sequentially obtained in healthy full-term, stable preterm, and critically ill infants. All measurements were videotaped, edited separately, codified, and independently analyzed by three neonatologists. RESULTS: A total of 57 measurements were performed in 44 newborns infants. The flush method and oximetry showed better correlation with Doppler ultrasound than oscillometry (correlation coefficient of 0. 89, 0. 85 and 0. 71, respectively, P<0. 01). The mean difference±SD and CI95% regarding the measurements taken by the Doppler ultrasound was – 5. 2±7. 9 (-21. 1 to 10. 7) mmHg for the flush method, 0. 4±8. 9 (-17. 5 to 18. 2) mmHg for pulse oximetry, and 6. 4±16. 1 (-25. 8 to 8. 6) mmHg for oscillometry. The flush showed better sensitivity than both oximetry and oscillometry methods for hypotension diagnosis (P< 0. 002). CONCLUSIONS: The flush and pulse oximetry methods are reliable and appropriate techniques to measure BP in newborns in NICU, and the flush seems more accurate to detect hypotension than the oscillometric method. / INTRODUÇÃO: Há poucos estudos, e nenhum com cegamento, sobre o uso do método do “flush” e da oximetria de pulso na verificação da pressão arterial em recém-nascidos. O método do Doppler é considerado padrão para aferição não-invasiva da pressão arterial em neonatologia. OBJETIVO: Comparar as medidas de pressão arterial determinadas pelo método do "flush", da oximetria de pulso e da oscilometria com o Doppler. MÉTODOS: Foram realizadas medidas de pressão arterial em recém-nascidos a termo normais, prematuros estáveis e recém-nascidos doentes. Todas as medidas foram filmadas, editadas separadamente, codificadas e analisadas por três neonatologistas independentes. RESULTADOS: Realizou-se 57 medidas por cada método. Os métodos do “flush” e da oximetria de pulso mostraram melhor coeficiente de correlação com o Doppler do que a oscilometria (respectivamente, 0,89, 0,85 e 0,71; P<0,01). A diferença média entre as medidas, seus respectivos desvios padrões e o IC95% quando comparados com Doppler foram: -5,2±7,9 (-21,1 a 10,7) mmHg com o método do “flush”; 0,4±8,9 (-17,5 a 18,2) mmHg com a oximetria de pulso e 6,4±16,1 (-25,8 a 8,6) mmHg com a oscilometria. O método do “flush” mostrou ser mais sensível do que o da oximetria e o da oscilometria para o diagnóstico de hipotensão arterial (P<0,002). CONCLUSÕES: Os métodos do “flush” e da oximetria de pulso são mais precisos e confiáveis para medir a pressão arterial de recém-nascidos, sendo que o método do “flush” parece ser mais preciso para detectar hipotensão que o método de oscilométrico.
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Ocorrência de eventos adversos em hemodiálise sem e com a utilização de duas modalidades de sódio variável: estudo randomizado e com cross-over

Meira, Fernanda Salazar January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-31T02:01:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000459896-Texto+Completo-0.pdf: 592846 bytes, checksum: 987bda46314bc6c01e598cce8d88d1d5 (MD5) Previous issue date: 2009 / Introduction: The most frequent adverse events during dialysis are hypotension (20% to 30%) and muscle cramps (5% to 10%), and the most often prescribed treatment to these adverse events is the use of variable sodium (VNa) profiling. Objectives: The aim of the current study was to compare the frequency of adverse events during hemodialysis (HD), interdialytic weight gain, and blood pressure before and after dialysis, with and without the use of VNa, as well as with the use of two variable sodium models: stepwise (VNass) and linear (VNal).Methods: a randomized, cross-over, prospective study that enrolled 22 patients in two groups: one to receive VNas for 12 HD sessions, and the other VNal, for a similar period after 12 sessions without VNa. After a wash-out period of 12 sessions, groups were crossed over. The following parameters were analyzed: adverse events, interdialytic weight gain, and blood pressure (BP) before and after dialysis. Results: Mean age was 61. 2±15. 2 years; 11 (50%) patients were male. The occurrence of adverse events was significantly different between the period without VNa (48. 5%) and those with VNas and VNal (33. 7% and 36%; p<0. 001). There were no significant differences in BP or interdialytic weight gain among treatment modalities. Conclusion: The use of VNa was associated with a reduction in the number of adverse events. VNas resulted in less episodes of symptomatic hypotension; while VNal may be associated with reduced muscle cramps. VNa modeling is beneficial for selected patients, and should be individually prescribed. / Introdução: Os eventos adversos que ocorrem com mais freqüência no período transdiálise são hipotensão (20% a 30%) e câimbras (5% a 10%), e entre as condutas mais indicadas para o tratamento destas complicações está a utilização de sódio variável (NaV).Objetivos: comparar a ocorrência de eventos adversos em hemodiálise (HD), o aumento de peso interdialítico e a pressão arterial pré e pós-diálise, sem e com a utilização de NaV e comparar a ocorrência de eventos adversos em HD com a utilização de duas modalidades de sódio variável: step (NaVs) e linear (NaVl).Método: estudo prospectivo, randomizado e com cross-over que incluiu 22 pacientes para dois grupos: um para tratamento com NaVs durante 12 sessões de HD e outro para tratamento com NaVl durante o mesmo período, precedidos por 12 sessões sem NaV. Após período de wash-out, ocorreu o cross-over entre os grupos. Analisaram-se: ocorrência de eventos adversos, ganho de peso interdiálise e pressão arterial (PA), antes e após o procedimento. Resultados: a média de idade foi de 61,2±15,2 anos e 11(50%) eram do sexo masculino. A ocorrência de eventos adversos foi significativamente diferente entre os períodos sem a utilização de NaV (48,5%) e com a utilização de NaVs e NaVl, (33,7% e 36%, respectivamente; p<0,001). Não houve diferença significativa de PA entre qualquer das modalidades de tratamento usadas; o mesmo ocorreu com o ganho de peso interdialítico. Conclusões: a utilização de NaV reduz a ocorrência de eventos adversos em HD. Há menos hipotensão sintomática com NaVs e tendência para redução de câimbras com o uso de NaVl. NaV pode ser benéfico para alguns pacientes e sua prescrição deve ser individualizada.
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Desenvolvimento de um sistema de verificação da pressão arterial através do método oscilométrico

Pereira, Léo Fabrício January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:53:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000346861-Texto+Parcial-0.pdf: 1247028 bytes, checksum: 6cdf9feef272bc4395446fc3f7de312a (MD5) Previous issue date: 2006 / The verification of the blood pressure measure is of great importance for the cardiovascular diagnosis and mainly for the attendance of therapeutic interventions however the invasive methods today used are expensive and mainly aggressive to the patient, reducing for his/her reasons application. This study intends to obtain, for non-invasive methods, the measure of the human patient's blood pressure. This consists of the acquisition of the systolic, diastolic and mean arterial blood pressures simultaneously as well as the presentation of these in a viewfinder. The acquired values using the non-invasive method will be compared to resulting data of the acquisition invasive of the blood pressure by catheter intra-aortic that pattern-gold is considered. The obtained signs by the non-invasive they will be conditioned directly in the computer after they be captured by an acquisition plate dose to the sensor that it is located in the cuff of the apparel. Already the obtained data in a conventional way will be located in a monitor which will also be transferred to the computer. / A verificação da medida de pressão arterial é de grande importância para o diagnóstico de doenças cardiovasculares e principalmente para o acompanhamento de intervenções terapêuticas, porém os métodos invasivos hoje utilizados são caros e principalmente agressivos ao paciente, reduzindo por estes motivos sua aplicação. Este estudo pretende obter, por métodos não-invasivos, a medida da pressão arterial de pacientes humanos. Isto consiste na aquisição das pressões sistólicas, diastólicas e médias de forma "simultaneamente" bem como a apresentação destas num visor. Os valores adquiridos pelo método não-invasivo serão comparados a dados resultantes da aquisição invasiva da pressão arterial por carater intra-aórtico que é considerado padrão-ouro. Os sinais obtidos de maneira não-invasiva serão acondicionados diretamente no computador após serem captados por uma placa de aquisição junto ao sensor que está localizado no manguito do aparelho. Já os dados obtidos de maneira convencional estão localizados em um monitor os quais também serão transferidos para o computador. Este trabalho não tem como objetivo realizar testes em seres humanos. Assim, para validar o sistema proposto, serão realizados testes em pacientes virtuais com uma amostragem de dez medidas para diferentes níveis de pressão, tanto para o caso de “pacientes” adultos quanto para neonatais.
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Efeitos hemodinâmicos e metabólicos sistêmicos e regionais da intoxicação aguda por etanol, em modelo experimental de choque hemorrágico / Hemodynamics and metabolics, systemics and regionals effects of acute ethanol intoxication in a experimental hemorrhagic shock mode

Riêra, Luciano Martins 08 December 2006 (has links)
O trauma é a maior causa de morte em todo o mundo. Apesar da notória associação entre intoxicação alcoólica e aumento do risco de traumatismos, ainda não existe consenso se esta intoxicação agravaria as lesões e se comprometeria a resposta ao tratamento. O objetivo deste estudo foi determinar os efeitos hemodinâmicos e metabólicos sistêmicos e regionais da intoxicação etílica aguda em um modelo experimental de choque hemorrágico controlado. Vinte e oito cães machos sem raça definida, anestesiados com isoflurano e mantidos sob ventilação mecânica, foram submetidos após procedimentos cirúrgicos de monitorização e esplenectomia a um período de estabilização de 30 min e randomizados em quatro grupos (SHAM n=7, CHOQUE n=7, ETANOL n=7, ETANOL+CHOQUE n=7). Os grupos ET e ET+CH receberam 2,4 g/kg de etanol I.V. em 30 minutos. Na seqüência, os grupos CH e ET+CH foram submetidos à hemorragia até à pressão arterial média de 40 mmHg, seguidos de 30 minutos de observação e tratamento com Ringer simples 3X o volume do sangramento. Os animais foram observados por mais 120 min., sem quaisquer outras intervenções. Resultados: Trinta minutos após a intoxicação nos grupos ET e ET+CH foram observados valores similares de etanol sérico. Após a hemorragia estes valores foram significativamente maiores no grupo ET+CH. O volume de sangramento necessário para atingir a pressão arterial média de 40 mmHg foi menor no grupo ET+CH (25,29 ± 1,19 ml/kg) que no grupo CH (32,67 ± 0,68 ml/kg), demonstrando claramente a maior intolerância à hemorragia após a intoxicação etílica. Com o tratamento, o grupo ET+CH restabeleceu de maneira parcial e insustentável a PAM, apresentando ao final do experimento média de 26,8 ± 2,4 mmHg. As dosagens de lactato arterial obtidas, após a reposição volêmica foram mais elevadas no grupo ET+CH que nos demais, chegando ao término do experimento com 8,06 ± 0,8 mmol/ L, enquanto 5,43 ± 1,0 mmol/L para o grupo CH. Nas fases de intoxicação, choque e tratamento não foram percebidas diferenças no índice cardíaco (IC) dos grupos CH e ET+CH, porém, após o tratamento o grupo ET+CH apresentou IC significativamente menor. O álcool elevou significativamente o FVP. Aos 150 min 43,0% do DC dos animais do grupo ET+CH encontravam-se na veia porta, ao passo que no grupo CH apenas 4,3% do DC destinavam-se àquele território. Apesar deste expressivo acréscimo no FVP, o Gradiente de pressão jejuno arterial (pCO2 gap) do grupo ET+CH manteve-se extremamente elevado, muito além dos demais grupos, demonstrando uma significativa hipoperfusão da camada mucosa. No grupo CH, após a reposição volêmica houve redução constante do PCO2 gap até o término do experimento. Duas mortes no grupo ET+CH, aos 120 e 200 minutos, foram anotadas correspondendo a 28,5% do grupo. Conclusão: No presente modelo, a presença de intoxicação etílica promoveu menor tolerância à hemorragia. Houve comprometimento hemodinâmico imediato com hipoperfusão sistêmica e regional acentuadas, tornando a resposta à reposição volêmica menos eficaz / Trauma is a major cause of death worldwide. Although the clear reported association of ethanol and risk to suffer injuries its effects on severity and outcome of trauma is controversial. The objective of this experimental study is determining the regional and systemic hemodynamic effects of ethanol intoxication in a model of controled hemorrhagic shock. Twenty-eigth male mongrel dogs, anesthetized with isoflurane and mechanically ventilated were submitted after surgical monitoring procedures and splenectomy, to stabilization time and randomized in four groups, n=7 each one (sham, shock, ethanol and ethanol + shock). After stabilization, the groups ET and ET+SH received 2,4 g/kg intravenous ethanol by 30 minutes. In a sequence, SH and ET+SH were bleeding until reached a target MAP 40 mmHg, followed by 30 minutes of observation and treated by Ringer three times as bleeding volume measured. The animals were afterwards observed without interventions for 120 minutes. Results: 30 minutes after ethanol intoxication we observed similar values of serum ethanol in ET+SH and ET group but after hemorrhage, it was significantly higher in ET+SH. The bleeding volume to achieve the 40 mmHg target MAP was significantly smaller in ET+SH (25,29 ± 1,19 ml/kg) than in SH (32,67 ±0,68 ml/kg). These results clearly demonstrate that ethanol intoxication made the animals more sensitive to hemorrhage. After treatment ET+SH group recovery MAP transiently, with lower values at the end (26,8 ± 2,4 mmHg - inferior than a target MAP established to shock time). Arterial lactate after treatment were higher in ET+SH (8,06 ± 0,8 mmol/L) than in SH group (5,43 ± 1,0 mmol/L ). As lactate, Cardiac index (CI) was similar in all groups during intoxication, shock and treatment moments, but showed lower values after treatment in ET+SH than in other groups. Alcohol increased Portal blood flow (PBF). Thirty minutes after treatment, 43,0% of cardiac output was in splancnic territory in ET+SH group, while in Sh group it was just 4,3%. Despite the PVF increasing, the pCO2 gap in ET+SH group was significantly higher till the end, showing a important mucosal hypoperfusion. In SH group the pCO2 gap constantly decreases since started fluid treatment till the end. Two casualities were noticed in ET+SH group (28,5%). Conclusion: In our experimental model the ethanol promotes a lower bleeding tolerance, markedly impair the regional and systemic perfusion turns the treatment of hemorrhagic shock less effective
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Efeitos hemodinâmicos e metabólicos sistêmicos e regionais da intoxicação aguda por etanol, em modelo experimental de choque hemorrágico / Hemodynamics and metabolics, systemics and regionals effects of acute ethanol intoxication in a experimental hemorrhagic shock mode

Luciano Martins Riêra 08 December 2006 (has links)
O trauma é a maior causa de morte em todo o mundo. Apesar da notória associação entre intoxicação alcoólica e aumento do risco de traumatismos, ainda não existe consenso se esta intoxicação agravaria as lesões e se comprometeria a resposta ao tratamento. O objetivo deste estudo foi determinar os efeitos hemodinâmicos e metabólicos sistêmicos e regionais da intoxicação etílica aguda em um modelo experimental de choque hemorrágico controlado. Vinte e oito cães machos sem raça definida, anestesiados com isoflurano e mantidos sob ventilação mecânica, foram submetidos após procedimentos cirúrgicos de monitorização e esplenectomia a um período de estabilização de 30 min e randomizados em quatro grupos (SHAM n=7, CHOQUE n=7, ETANOL n=7, ETANOL+CHOQUE n=7). Os grupos ET e ET+CH receberam 2,4 g/kg de etanol I.V. em 30 minutos. Na seqüência, os grupos CH e ET+CH foram submetidos à hemorragia até à pressão arterial média de 40 mmHg, seguidos de 30 minutos de observação e tratamento com Ringer simples 3X o volume do sangramento. Os animais foram observados por mais 120 min., sem quaisquer outras intervenções. Resultados: Trinta minutos após a intoxicação nos grupos ET e ET+CH foram observados valores similares de etanol sérico. Após a hemorragia estes valores foram significativamente maiores no grupo ET+CH. O volume de sangramento necessário para atingir a pressão arterial média de 40 mmHg foi menor no grupo ET+CH (25,29 ± 1,19 ml/kg) que no grupo CH (32,67 ± 0,68 ml/kg), demonstrando claramente a maior intolerância à hemorragia após a intoxicação etílica. Com o tratamento, o grupo ET+CH restabeleceu de maneira parcial e insustentável a PAM, apresentando ao final do experimento média de 26,8 ± 2,4 mmHg. As dosagens de lactato arterial obtidas, após a reposição volêmica foram mais elevadas no grupo ET+CH que nos demais, chegando ao término do experimento com 8,06 ± 0,8 mmol/ L, enquanto 5,43 ± 1,0 mmol/L para o grupo CH. Nas fases de intoxicação, choque e tratamento não foram percebidas diferenças no índice cardíaco (IC) dos grupos CH e ET+CH, porém, após o tratamento o grupo ET+CH apresentou IC significativamente menor. O álcool elevou significativamente o FVP. Aos 150 min 43,0% do DC dos animais do grupo ET+CH encontravam-se na veia porta, ao passo que no grupo CH apenas 4,3% do DC destinavam-se àquele território. Apesar deste expressivo acréscimo no FVP, o Gradiente de pressão jejuno arterial (pCO2 gap) do grupo ET+CH manteve-se extremamente elevado, muito além dos demais grupos, demonstrando uma significativa hipoperfusão da camada mucosa. No grupo CH, após a reposição volêmica houve redução constante do PCO2 gap até o término do experimento. Duas mortes no grupo ET+CH, aos 120 e 200 minutos, foram anotadas correspondendo a 28,5% do grupo. Conclusão: No presente modelo, a presença de intoxicação etílica promoveu menor tolerância à hemorragia. Houve comprometimento hemodinâmico imediato com hipoperfusão sistêmica e regional acentuadas, tornando a resposta à reposição volêmica menos eficaz / Trauma is a major cause of death worldwide. Although the clear reported association of ethanol and risk to suffer injuries its effects on severity and outcome of trauma is controversial. The objective of this experimental study is determining the regional and systemic hemodynamic effects of ethanol intoxication in a model of controled hemorrhagic shock. Twenty-eigth male mongrel dogs, anesthetized with isoflurane and mechanically ventilated were submitted after surgical monitoring procedures and splenectomy, to stabilization time and randomized in four groups, n=7 each one (sham, shock, ethanol and ethanol + shock). After stabilization, the groups ET and ET+SH received 2,4 g/kg intravenous ethanol by 30 minutes. In a sequence, SH and ET+SH were bleeding until reached a target MAP 40 mmHg, followed by 30 minutes of observation and treated by Ringer three times as bleeding volume measured. The animals were afterwards observed without interventions for 120 minutes. Results: 30 minutes after ethanol intoxication we observed similar values of serum ethanol in ET+SH and ET group but after hemorrhage, it was significantly higher in ET+SH. The bleeding volume to achieve the 40 mmHg target MAP was significantly smaller in ET+SH (25,29 ± 1,19 ml/kg) than in SH (32,67 ±0,68 ml/kg). These results clearly demonstrate that ethanol intoxication made the animals more sensitive to hemorrhage. After treatment ET+SH group recovery MAP transiently, with lower values at the end (26,8 ± 2,4 mmHg - inferior than a target MAP established to shock time). Arterial lactate after treatment were higher in ET+SH (8,06 ± 0,8 mmol/L) than in SH group (5,43 ± 1,0 mmol/L ). As lactate, Cardiac index (CI) was similar in all groups during intoxication, shock and treatment moments, but showed lower values after treatment in ET+SH than in other groups. Alcohol increased Portal blood flow (PBF). Thirty minutes after treatment, 43,0% of cardiac output was in splancnic territory in ET+SH group, while in Sh group it was just 4,3%. Despite the PVF increasing, the pCO2 gap in ET+SH group was significantly higher till the end, showing a important mucosal hypoperfusion. In SH group the pCO2 gap constantly decreases since started fluid treatment till the end. Two casualities were noticed in ET+SH group (28,5%). Conclusion: In our experimental model the ethanol promotes a lower bleeding tolerance, markedly impair the regional and systemic perfusion turns the treatment of hemorrhagic shock less effective
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Efeitos do exercício aeróbio nas respostas fisiológicas à hiperinsulinemia aguda realizada pós-exercício em indivíduos resistentes e sensíveis à ação da insulina / Effects of aerobic exercise on physiological responses to acute hyperinsulinemia conducted post-exercise in insulin-resistant and sensible subjects

Bisquolo, Vanessa Aparecida Favero 09 August 2004 (has links)
A infusão aguda de insulina promove aumento da atividade nervosa simpática e do fluxo sangüíneo muscular, sendo esses efeitos influenciados pela sensibilidade do organismo à ação da insulina no metabolismo de carboidratos. Por outro lado, a execução de uma única sessão de exercício aeróbio diminui a atividade nervosa simpática, aumenta o fluxo sanguíneo muscular e pode modificar a sensibilidade à insulina pós-exercício. Dessa forma, a execução prévia de uma única sessão de exercício físico pode modificar as respostas fisiológicas à infusão aguda de insulina, essa influência pode ser diferente em indivíduos sensíveis e resistentes à ação desse hormônio. Para investigar essa problemática, 18 homens saudáveis foram submetidos a dois clampeamentos euglicêmicos/hiperinsulinêmicos realizados, em ordem aleatória, 90 minutos após 45 minutos de: a) exercício no cicloergômetro em 50% do VO2pico (Exercício) ou b) repouso sentado (Controle). Posteriormente, os indivíduos foram divididos em dois grupos: sensíveis (n=8) e resistentes (n=10) à insulina, com base no índice de sensibilidade à insulina da amostra total. Antes e durante os clampeamentos, a glicemia, a insulina plasmática, a pressão arterial (oscilométrico), a freqüência cardíaca (EGC), a atividade nervosa simpática muscular (microneurografia) e o fluxo sanguíneo do antebraço (pletismografia) foram medidos. O exercício físico: a) reduziu a glicemia nos dois grupos, b) diminuiu a insulina plasmática durante os clampeamentos nos indivíduos resistentes e a aumentou nos sensíveis, c) não modificou a sensibilidade à insulina nos resistentes e a reduziu nos sensíveis, d) não modificou o aumento da pressão arterial sistólica promovido pela infusão de insulina, que era maior nos sensíveis, e) aumentou a elevação pressão arterial média em resposta à infusão de insulina nos indivíduos sensíveis, f) no grupo sensível, diminuiu a pressão arterial diastólica basal e aumentou essa pressão durante a infusão de insulina, g) aumentou a freqüência cardíaca, sem modificar sua resposta à infusão de insulina, h) reduziu a atividade nervosa simpática basal, sem modificar a resposta de aumento dessa atividade durante a hiperinsulinemia, I) aumentou o fluxo sanguíneo muscular basal, sem modificar a resposta desse fluxo à infusão de insulina, que aumentava apenas nos indivíduos sensíveis, j) reduziu a resistência vascular do antebraço basal, impedindo a diminuição dessa resistência com a infusão de insulina. Em conclusão: a execução prévia de uma sessão de exercício aeróbio modifica a resposta à hiperinsulinemia aguda de forma diferente em indivíduos sensíveis e resistentes à ação desse hormônio / Acute insulin infusion increases sympathetic nervous activity, and muscle blood flow. Moreover, these effects are influenced by insulin sensitivity on carbohidrate metabolism. On the other hand, a single bout of aerobic exercise decreases sympathetic activity, increases muscle blood flow, and can increase insulin sensitivity during the post-exercise period. Thus, it is possible that previous exercise can change physiological responses to acute hyperinsulinemia, and this influence might be different in insulin-resistant and sensible subjects. To test this hypotesis, eighteen healthy males underwent two euglycemic/hyperinsulinemic clamps performed, in a random order, 90 minutes after 45 minutes of: a) cycle ergometer exercise at 50% of VO2peak (Exercise), or b) sitting rest (Control). After the experiments, subjects were divided in two groups: sensibles (n=8), and resistants (n=10) to insulin action, based on insulin sensitivity index of the total sample. Before and during the clamps, glycemia, plasma insulin, blood pressure (oscilometric), heart rate (EGC), sympathetic nervous activity (microneurography), and blood flow (plethismography) were measured. Aerobic exercise: a) reduced glycemia in both groups, b) decreased plasma insulin during the clamps in the resistant group, and increased it in the sensible one, c) did not change insulin sensitivity in the resistant subjects, but decreased it in the sensible ones, d) did not change systolic blood pressure increase promoted by insulin infusion, which was greater in the sensible group, e) enhanced mean blood pressure increase to insulin infusion in sensible subjects, f) in the sensible group, reduced baseline diastolic blood pressure, and increased it during hyperinsulinemia, g) increased heart rate, without changing its increase during insulin infusion, h) decreased baseline sympathetic nervous activity, and did not change its increase during hyperinsulinemia, i) increased baseline forearm blood flow, without changing blood flow response to insulin infusion, which was characterized by an increase only in the sensible subjects, j) reduced baseline forearm vascular resistance, abolishing the reduction observed during insulin infusion. In conclusion: previous aerobic exercise modifies physiological responses to acute hyperinsulinemia in different ways in insulin-sensible and resistant subjects
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Avaliação hemodinâmica, metabólica e do transporte de oxigênio durante anestesia com xenônio em cães hipovolêmicos / Haemodynamic, metabolic and oxygen delivery evaluation during xenon anesthesia in hypovolemic dogs

Franceschi, Ruben Carvalho 10 October 2006 (has links)
Justificativa e Objetivos - A indução anestésica em indivíduos em choque hipovolêmico pode agravar a instabilidade hemodinâmica. O anestésico inalatório xenônio (Xe) é gás inerte com propriedades que mantêm a estabilidade hemodinâmica, durante a anestesia, em individuos normais. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos hemodinâmicos, metabólicos e sobre o transporte de oxigênio, durante anestesia com Xe, em cães submetidos a choque hipovolêmico. Método - Vinte e um cães sem raça definida foram submetidos a hipnose e relaxamento muscular por infusão venosa contínua de etomidato e vecurônio e ventilação controlada mecânica com FiO2 21% (oxigênio + ar comprimido). Sob anestesia local, inseriu-se cateter em artéria pulmonar para monitorização hemodinâmica e cateteres em artérias femorais direita e esquerda para medida da pressão arterial média e indução do choque hipovolêmico. Após indução do choque hemorrágico até a pressão arterial média atingir 40mmHg por 2 minutos, os animais foram randomizados em grupos controle e xenônio. O grupo xenônio recebeu ventilação controlada mecânica com O2 21% + Xe 79% durante 20 min. Realizou-se coleta de gasometria arterial e venosa mista e coleta de dados hemodinâmicos, com posterior cálculo hemodinâmico e do transporte de O2 antes da indução do choque, imediatamente após a sangria, após 5 min e 20 min, com administração de Xe, e 20 minutos após a suspensão do Xe. O grupo controle foi submetido ao mesmo procedimento, sem a administração de Xe. Os dois grupos foram comparados, utilizando análise de variância para medidas repetidas, considerando-se significativo p<0,05. Resultados: Os grupos foram comparáveis em relação aos valores médios de peso corpóreo e volume de sangramento. As variáveis hemodinâmicas, metabólicas e de transporte de oxigênio não apresentaram diferenças significativas entre os grupos controle e xenônio. Após a indução do choque, no grupo Xe a freqüência cardíaca variou de 130,22±20,57 para 131,89±24,34 em 5min e 138,44±33,66 após 20 minutos. No grupo controle esta variação foi de 144,33±21,03 para 143,75±22,58 após 5min (p=0,82) e para 149,50±23,52 após 20min(p=0,16). Conclusão: A administração de xenônio em cães, em estado de choque hipovolêmico, não altera a condição hemodinâmica, metabólica e de transporte de oxigênio, permitindo sugeri-lo como anestésico seguro em individuos nestas condições / Rationale and objectives - Anesthesia induction in subjects with hypovolemic shock may worsen a baseline hemodynamic instability. Xenon (Xe), an inhalation anesthetics, is an inactive gas with properties that, in normal subjects, maintain hemodynamic stability during anesthesia. The aim of this study was to assess Xe effects on hemodynamics, metabolism, and oxygen delivery during anesthesia in dogs with induced hypovolemic shock. Method - Twenty-one hybrid dogs were submitted to hypnosis and muscle relaxation by continuous venous infusion of etomidate and vecuronium and mechanichal controlled ventilation with a 21% FiO2 (oxigen + compressed air). Under local anesthesia, catheters were introduced into the pulmonary artery for hemodynamic monitoring, and in the left and right femoral arteries for mean arterial blood pressure measurements and hypovolemic shock induction. After induction of an hemorrhagic shock until a mean arterial blood pressure of 40mmHg for 2 minutes was reached, the animals were randomized into the Xenon or the control group. Dogs from the Xenon group received controlled mechanichal ventilation with a 21% FiO2 + 79% Xe for 20 minutes. Blood samples were collected for arterial e mixed venous gas analyses; hemodynamic data were also collected, with further hemodynamic calculation of O2 delivery before shock induction, immediately after the artificial bleeding, 5 min and 20 minutes after starting Xe administration, and 20 minutes after stopping Xe. The control group was submitted to the same procedures, without Xe administration. Both groups were compared using variance analysis for repeated measurements, considering statistical significance where a p<0,05 was reached. Results: Both groups were comparable in terms of mean body weight values and bleeding volume. Hemodynamic and metabolic variables and oxygen delviery had no significant differences between both groups, control and Xenon. In the Xenon group, after shock was induced, heart rate changed from 130.22 ± 20.57 to 131.89 ± 24.34 after 5 minutes, and to 138.44 ± 33.66 after 20 minutes. In the control group, heart rate varied from 144.33 ± 21.03 to 143.75 ± 22.58 after 5 minutes (p=0.82), and to 149.50 ± 23.52 after 20 minutes (p=0.16). Conclusion: Xenon administration does not cause changes in hemodynamics, metabolism, and oxygen delivery in dogs with induced hypovolemic shock, supporting its recommendation as a safe anesthetic in such conditions

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