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Expectativas de professoras sobre o aluno e as situações de ensino de produção de textos escritos: relações e sentidos

Maria Ribeiro de Oliveira, Christiane 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:19:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo248_1.pdf: 1748073 bytes, checksum: f43217fdfe9c2126dc904f8faf0f9a03 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco / Esta pesquisa teve por objetivo analisar a relação entre as expectativas das professoras sobre o desempenho do aluno em produção de textos e as concepções e situações de ensino de produção textual dessas docentes. Foram objetivos específicos da pesquisa: identificar e analisar as expectativas das professoras subjacentes no seu discurso; identificar e analisar os tipos de intervenção das professoras nas atividades de produção textual; analisar as interações discursivas entre professoras e alunos. Partimos da perspectiva do sociointeracionismo da atividade de produção de textos escritos, que dá especial ênfase a interação social. Assim, apoiados nessa concepção e considerando a complexidade dos aspectos que envolvem o contexto escolar de produção de textos, assumimos as expectativas como um fenômeno que permeia as relações interpessoais, e que, portanto, também permeiam as interações estabelecidas em sala de aula. Participaram da pesquisa três professoras do 2° ano do 2° ciclo do Ensino Fundamental e seus respectivos alunos da Rede Municipal de Ensino do Recife. Utilizamos, como procedimentos de coleta, a entrevista semi-estruturada, a observação e a videografia. Para o tratamento dos dados, utilizamos, como procedimentos de análise, a Análise de Conteúdo e a análise microgenética. Os resultados mostraram, dentre outras questões, dois tipos de expectativas elaboradas pelas professoras em relação ao desempenho de seus alunos no final do ano letivo em produção de textos: positivas e negativas. As expectativas positivas se apresentaram de duas formas, nomeadas de expectativas positivas tipo A e expectativas positivas tipo B . Em relação às expectativas negativas, uma das docentes, não apresentou expectativas negativas em relação a nenhum de seus alunos. As expectativas positivas tipo A foram aquelas que a professora acredita que o aluno vai terminar bem em produção de textos, sem dificuldades. Foram consideradas expectativas positivas tipo B quando a professora acredita que o aluno vai terminar melhor, apesar de ainda apresentar dificuldades. E, por fim, encontramos as expectativas negativas , quando a professora acredita que o aluno não vai terminar bem em produção de textos. Os resultados evidenciaram, ainda, uma forte correlação entre as expectativas elaboradas pelas professoras e as concepções e situações de ensino de produção de textos desenvolvidas por estas docentes
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A paragrafação em cartas de reclamações escritaspor crianças

Nascimento da Silva, Leila January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:21:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5459_1.pdf: 3750937 bytes, checksum: e28e5e0be72f55633581de63552624b3 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Esta pesquisa buscou conhecer as estratégias de paragrafação usadas pelas crianças ao produzirem cartas de reclamação e, assim, contribuir para uma maior compreensão da temática pelos professores. Tivemos como objetivos específicos: analisar as produções dos alunos (cartas de reclamação), observando se esses dividem o texto em partes e que tipos de parágrafos utilizam; analisar se há relações entre a construção da cadeia argumentativa e as decisões sobre a divisão dos parágrafos no texto; e, por fim, comparar os textos de crianças em diferentes séries, no que diz respeito à marcação do parágrafo e às estratégias de organização do texto em partes. Para compreendermos melhor o nosso objeto e analisarmos os dados, nos apoiamos em uma concepção de língua como interação entre sujeitos (BAKHTIN, 1997), que encara o texto como objeto de interlocução a serviço de práticas sócio-comunicativas. Participaram da pesquisa alunos de três séries (2ª, 4ª e 6ª), sendo duas turmas de cada; todas da Rede Pública de Ensino. Foram selecionados 20 de cada série, totalizando 60 crianças. Essas produziram uma carta para a diretora da escola em que estudam, fazendo reclamações referentes a problemas encontrados na instituição. Antes da coleta foi realizada uma intervenção visando diminuir os efeitos do possível desconhecimento do gênero em foco. Para ajudar nas análises, realizamos um estudo prévio com cartas extra-escolares, no qual buscamos caracterizar a carta de reclamação . Pudemos verificar que nossos alunos utilizam quase todas as estratégias que os adultos usam ao produzir uma carta de reclamação. Notamos também uma relação parcial entre os usos ou não usos dos componentes e o fato de estar em graus da escolaridade mais avançados. A turma 5 (6ª série), por exemplo, pareceu estar mais preocupada com a argumentação que as demais. A outra turma de 6ª série (turma 6), porém, não teve desempenho igual. Com relação à adoção de modelos mais argumentativos, a turma que se destacou foi uma turma de 4ª série e não uma de 6ª. No que se refere à organização do texto em parágrafos, notamos que a quantidade de cartas divididas aumentou com o passar dos anos de escolaridade. No entanto, ao isolarmos os dados das turmas, encontramos uma turma de 2ª série (turma 2) entre as que mais paragrafaram. Isso contraria a hipótese de que seria nas séries mais avançadas que apareceria o maior número de textos divididos em partes. A variedade de tipos de parágrafos foi grande, mas todos mostraram-se pertinentes à estrutura textual solicitada. As análises mostraram ainda que boa parte dos alunos evidenciaram uma lógica definida na hora de paragrafar (ex: separavam os componentes ou reclamações por parágrafo) e que esta lógica tinha a ver com a argumentação. Vimos também cartas que precisavam ser melhor paragrafadas, mas que traziam uma argumentação consistente e cartas em que a lacuna não estava na divisão do texto, mas na argumentação. Este último caso foi mais freqüente, o que confirma a hipótese de que as crianças desde cedo constroem conhecimentos com relação à habilidade de organização seus textos em partes, necessitando, claro de uma maior sistematização
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DA PRODUÇÃO DE TEXTO À PRODUÇÃO DE SENTIDO: ANÁLISE DE TEXTOS PRODUZIDOS A PARTIR Da ORIENTAÇÃO DE UM MANUAL DIDÁTICO.

FONSECA, E. 16 June 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:08:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8922_Trabalho completo - dissertacao versao final para impressao20151221-162237.pdf: 714621 bytes, checksum: 97c279ffc53c12534009ae8af0f29d89 (MD5) Previous issue date: 2015-06-16 / Analisando os textos dos alunos na sua produção de sentido, essa pesquisa teve por objetivo trazer à tona discussões sobre a relação sujeito e texto (Antunes, 2003, 2005 e 2009), bem como interpretação (Marcondes, 1994) e produção de sentido (Abrahão, 2002, 2011 e Mari, 1991). Tendo por base uma perspectiva enunciativa (Guimarães, 1999), o texto é considerado a partir das suas condições histórico-sociais de produção. Inscrevendo-se no âmbito da Linguística Aplicada, pretendeu-se, através da pesquisa-ação integral e sistêmica (PAIS), um olhar sobre os textos, sendo eles considerados a partir das condições de produção de alunos do terceiro ano do ensino médio de uma escola da periferia. Olhando para a linguagem presente nos textos, o que se observou foram sujeitos que, apesar dos inúmeros apagamentos que sofrem, têm o que dizer. Com uma escrita que demonstra grandes possibilidades de organização e desenvolvimento textual, sua linguagem encontra-se enredada nas amarras das suas angústias enquanto sujeitos entranhados no seu universo social. A sua condição de interpretação encontra-se restringida, portanto, ao próprio cerceamento imposto pela premência do embate social. Numa linguagem entrecortada e desregulada, o seu distanciamento com relação à escrita formal denota situação de exclusão e alijamento de uma vida cidadã. Palavras-chave: Manual Didático; Interpretação; Produção de texto.
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O processo avaliativo da produção de texto e sua relação com a revisão e a reescrita

Silva, Elaine Cristina Nascimento da 31 January 2012 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-04-10T13:35:02Z No. of bitstreams: 2 ELAINE CRISTINA - Mestrado em Educação e Linguagem - 2012.pdf: 2619986 bytes, checksum: 34ca006400407b0fd7f593bdc118f71c (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T13:35:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 ELAINE CRISTINA - Mestrado em Educação e Linguagem - 2012.pdf: 2619986 bytes, checksum: 34ca006400407b0fd7f593bdc118f71c (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / REUNI / Esta pesquisa investigou as intervenções realizadas pelo professor nas situações de produção, revisão e reescrita textuais. Buscamos responder às seguintes questões: Que estratégias didáticas são usadas pelos professores para ajudar os alunos a produzir/revisar/reescrever seus textos? Como é realizada a mediação dos professores durante a execução destas estratégias avaliativas? Quais são os aspectos enfocados e priorizados por eles nas orientações dadas? As orientações são oferecidas com clareza para os alunos? Há diversificação nas orientações oferecidas pelos professores durante e após a produção? Para compreendermos melhor o nosso objeto e analisarmos os dados, nos apoiamos em uma concepção de avaliação como “estratégia de formação e como discurso” (HADJI, 2001; MÉNDEZ, 2002; PERRENOUD, 1999; SUASSUNA, 2007). Participaram da pesquisa uma professora da Rede Estadual de Ensino (A), em uma turma de 6º ano, e uma professora da Rede Municipal do Recife (B), em uma turma de 8ª ano. Cada uma desenvolveu duas sequências de atividades, envolvendo os gêneros textuais poema/notícia e notícia/currículo, respectivamente. Estas sequências tiveram um desenvolvimento semelhante: a) exploração do gênero textual; b) produção de textos à moda do gênero explorado; c) avaliação, revisão e reescrita dos textos produzidos. Através das análises, verificamos que ambas as professoras utilizaram diversas estratégias para ajudar os alunos (re) elaborar seus textos. Esse é um aspecto positivo, pois dá indícios de que elas se preocupam com a aprendizagem dos alunos e por isso utilizam formas diferentes para tentar garanti-la. Entretanto, a mediação realizada por elas durante a execução destas estratégias pode não ajudar muito o aluno a desenvolver suas habilidades de escrita. Em relação à professora A, sua mediação se configura mais numa intervenção no texto produzido (fazendo o aluno identificar o problema e/ou apontar sua solução) do que num momento de reflexão linguística. Já a professora B intervém muito no processo de produção e refacção dos textos, de tal modo que muitas vezes dá as respostas prontas. Em relação aos aspectos priorizados nas orientações, vimos que a professora A dá ênfase às convenções gramaticais. Esta evidência permanece tanto nas orientações durante, como após a produção. Já em relação à professora B, concluímos que nas orientações orais realizadas durante as produções de textos, ela focalizou sua avaliação no conteúdo textual. Nas orientações orais e nos comentários escritos após a produção, a professora praticamente continuou observando os mesmos aspectos. Entretanto, ela passou a avaliar também aspectos formais / gramaticais, através de marcações nos textos dos alunos (correções indicativa e resolutiva). No que diz respeito à clareza das orientações oferecidas, vimos que na maioria das vezes, estas são claras, pois ajudam o aluno a identificar “o que é” para ser mudado e “como” fazêlo. Entretanto, em algumas situações notamos que não são “suficientes”, ou seja, são dadas poucas informações para ajudar o aluno a repensar seu texto. Já a professora B, ao dar muitas vezes as respostas prontas nas orientações orais e nas marcações escritas, oferece-as de forma demasiada clara e suficiente. No que diz respeito aos comentários escritos, a maioria são amplos e gerais, deixando dúvidas sobre o que modificar e como realizar tal modificação. Concluímos que as atividades de avaliação, revisão e reescrita ainda não se configuram como uma prática interlocutiva, na qual o aluno participa ativamente, refletindo sobre os diversos elementos que constituem os textos e reconstruindo seus conhecimentos sobre a escrita, sob uma mediação docente que respeite sua contrapalavra e estimule essa reflexão.
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Práticas de letramento: um olhar sobre a escrita de resumos e de chats por alunos no ensino médio

Maria de Souza Leão, Cassia 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:19:42Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2530_1.pdf: 1268389 bytes, checksum: dbc92d7278f3fada26c5113455488ad0 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Esta pesquisa tem como objetivo analisar como se dão as competências básicas em produção de textos escritos dos alunos a partir da escrita de gêneros de dois domínios diferentes: o resumo crítico e o chat. O corpus da pesquisa foi constituído por trinta e seis produções escritas por alunos de uma mesma turma do 1º ano do Ensino médio da Rede pública, sendo dezoito resumos críticos, produzidos no ambiente escolar e dezoito interações na esfera virtual. Nossa base teórica está ancorada nos conceitos de letramento, especificamente da vertente de Letramento como prática social e não apenas como prática escolar, defendida por Barton (1994), Street (1993) bem como das concepções de Letramento digital, defendidas por Xavier (2002, 2009), Marcuschi (2005, 2007), e Lévy (2008); subsidiaram também nossas análises os estudos de Dolz e Shneuwly (2004) sobre o trabalho com gêneros textuais na escola. Entre os resultados das análises está a demonstração de que os sujeitos-informantes de nossa pesquisa dominam o gênero digital chat, lançando mão de recursos linguísticos e extralinguísticos possibilitados por este gênero; assim como passaram a dominar o gênero textual resumo crítico , após apropriação das características linguístico-discursivas deste por meio de um trabalho sistemático em sala de aula. Esse estudo buscou discutir acerca da relevância da escola propiciar aos educandos o entrelaçamento de diferentes modos de letramento advindos de novas necessidades comunicativas, visto que fazem parte do cotidiano do educando nessa sociedade da informação
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Os professores e a avaliação da produção textual : entre concepções e práticas

SOUZA, Abda Alves Vieira de 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:20:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo269_1.pdf: 3783518 bytes, checksum: 06af54cf9fdfbef67639d53b8ee07a85 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Prefeitura da Cidade do Recife / Este estudo teve como objetivo analisar as práticas avaliativas da produção textual de professoras do 5º ano do ensino fundamental. Buscamos identificar as concepções de língua, escrita e avaliação subjacente ao trabalho das docentes através dos aspectos priorizados na correção dos textos produzidos pelos alunos, bem como compreender as estratégias de correção através das marcas deixadas pelas professoras nos textos das crianças. Analisamos ainda os critérios de avaliação materializados na correção desses textos. A entrevista e a análise documental foram os procedimentos metodológicos utilizados na presente pesquisa. Adotamos como pressuposto teórico a idéia de que é indispensável ao professor, reconhecer e valorizar nos textos das crianças tanto os aspectos relativos à correção ortográfica e gramatical, como também, e principalmente, os aspectos relativos ao uso dos recursos linguísticos, à organização estrutural e à textualidade. A análise dos resultados revelou que as práticas avaliativas das professoras, no tocante à correção dos textos, enfatizam uma avaliação monológica, que não propicia o diálogo nas observações deixadas por elas nos textos. Os resultados apontam também, que o trabalho com o gênero não superou a dimensão estrutural, e que o caráter discursivo do gênero ainda não é considerado na prática de ensino e na avaliação, o que parece apontar para uma prática arraigada na perspectiva da redação escolarizada. Quanto aos critérios de avaliação presentes nas correções realizadas pelas mestras, observamos que as mesmas percebem com maior facilidade os aspectos presentes na superfície textual (problemas gramaticais e ortográficos) em detrimento dos aspectos relativos à textualidade. Com base nos dados coletados, percebemos que a prática avaliativa da produção textual parece ser um terreno difícil de ser percorrido pelos professores de língua materna, e que existe ainda uma distância entre o saber teórico produzido nas pesquisas acadêmicas e na prática pedagógica
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Produção textual para o ENEM em sala de aula: uma proposta a partir do Ensino Fundamental / Text production for Enem in the classroom: a proposal from Primary Education

Alario, Helen Regina 24 November 2016 (has links)
A presente pesquisa tem como objetivo investigar as características das solicitações de produção de texto no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), analisando em que medida os comandos para elaboração desses textos proporcionam o surgimento de um gênero da esfera escolar específico para esse fim e como algumas práticas docentes podem contribuir para um ensino de produção textual que atenda à demanda desse vestibular, desde o Ensino Fundamental. Sem perder de vista o objetivo principal do Programa Mestrado em Letras em Rede Nacional (PROFLETRAS), capacitar professores de Língua Portuguesa para o exercício da docência no Ensino Fundamental, pretendemos contribuir com práticas pertinentes ao ensino de diferentes gêneros orais e escritos, com foco nas produções de texto solicitadas no vestibular Enem, contribuindo para a democratização de acesso às diferentes possibilidades oferecidas a partir desse exame e para a melhoria da qualidade do ensino no país. Seguindo os preceitos dos PCNs e do Currículo do Estado de São Paulo, adotou-se a língua como objeto de estudo da disciplina de Língua Portuguesa, assim como as concepções de gênero apoiadas em Bakhtin (2003), Marchuschi (2005,2008). Em relação à organização do trabalho pedagógico, apoiados nas orientações de Schneuwly e Dolz (2004) e Bronckart (1999), planejamos uma sequência didática para a produção de texto nos moldes do Enem em uma turma de 8º ano do Ensino Fundamental, cuja validação ocorreu pela análise das competências avaliadas pelo INEP e pelo cotejamento de resultados do mesmo trabalho em uma turma às vésperas do vestibular Enem de 2016, revelando a viabilização da atividade com alunos das séries finais do Ensino Fundamental. Para melhor entendermos as características que possivelmente trariam singularidade ao modelo sugerido pelo Inep, recorremos ao Guia do Participante, ao postulado por Marchuschi sobre o gênero redação de vestibular, de Brakling (2000), de Koche, Boff e Marinello (2014), Costa (2009), Baltar (2007) e Abaurre (2007). Para a discussão de cada uma das competências avaliadas pelo Enem, buscamos o entendimento em Neves (2011), Castilho (2012), Bagno (2011,2014), Aquino (2005) e Koch (2016). Os resultados da pesquisa demonstram que há uma relação direta entre a sequência didática apresentada para o Ensino Fundamental e os textos pretendidos pelo Inep, confirmando a hipótese de que o Enem apresenta características próprias para suas produções textuais que devem ser levadas em consideração nas práticas docentes desde o Ensino Fundamental, em consonância ao ensino de outros gêneros orais e escritos importados pela escola em sua prática cotidiana do ensino da compreensão e produção dos gêneros. Houve ganhos no entendimento de que os alunos escrevem melhor quando apresentados às situações simuladoras da realidade de produção das propostas do Enem, que apontam para uma necessidade de incorporação dessa prática aos materiais didáticos para as séries finais do Ensino Fundamental. / This research has the aim of investigating the characteristics of text output in ENEM. (National Secondary Education Exam) , analyzing to what extent the commands for the elaboration of these texts provide he emergence of a gender in the school sphere for this purpose and how some teaching practices can contribute to a textual production of teaching that meets the demand of this entrance exam, since the elementary school (Ensino Fundamental). Without leaving apart the main objective of the Master Degree in Languages in National Network PROFLETRAS making teachers of Portuguese Language capable of teaching at elementary school, we intend to contribute with suitable practices to the teaching of different oral and written genders, focusing on the text productions requested in ENEM exam, contributing to the democratization of access to different possibilities offered from this exam and to the improvement of the teaching quality in the country. Following the precepts of the PCNs and the curriculum of the state of São Paulo, the language was adopted as an object of study in the Portuguese Language discipline,as well as the conceptions of gender supported by Bakhtin (2003), Marchuschi (2005,2008). Regarding the organization of the pedagogical essay, based on Schneuwly guidelines and Dolz (2004) and Bronckart (1999), We planned a didactic sequence for the text production using the ENEM templates for a group of students from the eighth grade of elementary school, whose validation occurred by the analysis of skills evaluated by INEP and by the read-back with the same work results with a group of students ready to take the ENEM entrance exam in 2016,showing the viability of the activity with the students of the final grades of elementary school (E.F.).For a better understanding of the characteristics that might possibly bring uniqueness to the model suggested by INEP, we recurred to the Participant Guide (Guia do Participante), to the postulated guide by Marchuschi about gender writing exam, to Brakling (2000), Koche, Boff and Marinello (2014), Costa (2009),Baltar (2007) and Abaurre (2007). For the discussion of each of the skills evaluated by ENEM, we searched for the understanding in Neves (2011), Castilho (2012), Bagno (2011,2014), Aquino (2005) and Koch (2016). The results of the research show that there is a direct relationship between the didactic sequence shown for the elementary school and the intended texts by INEP, confirming the hypothesis that ENEM presents its own characteristics for the textual productions that must be taken into account in teaching practices from the elementary school(E.F.) in accordance to the teaching of other oral and written genres imported by the school in its daily teaching practice comprehension and production of genres. There were expressive results on the understanding that students write better when they are faced to situations that simulate the reality of the productions of the ENEM proposals, which point to a need of incorporation of such practice in the teaching materials for the final grades of elementary school.
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Revisão de cartas de reclamação: reflexões sobre as modificações realizadas por crianças

Maria Barros Lessa de Andrade, Renata 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:16:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo139_1.pdf: 4079543 bytes, checksum: dfac083b86c2aa07ec66b9938a73dc94 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Esta pesquisa buscou conhecer o que os alunos do 1° ano do 2° ciclo do Ensino Fundamental são capazes de revisar quando estimuladas a refletir sobre o gênero discursivo carta de reclamação a partir de uma sequência didática, e assim, contribuir para reflexão sobre o que os estudantes consideram relevante e o que são capazes de fazer no momento de revisar seus textos, o que poderá ser muito importante para fornecer informações aos docentes, que precisam auxiliar os alunos a aprender a escrever textos. Foram objetivos específicos do estudo: categorizar as marcas de revisão textual dos alunos na produção de cartas de reclamação, utilizando diferentes dimensões da textualidade (conteúdo, coesão textual, paragrafação, pontuação, ortografia, caligrafia e concordância); investigar os tipos de mudanças que são realizadas pelas crianças durante a revisão dos textos (exclusão, acréscimo, substituição, mudança de posição); e analisar se no processo de revisão textual as crianças modificam os textos quanto à dimensão argumentativa (retirando, acrescentando, substituindo ou mudando de posição, componentes como: indicação do objeto alvo de reclamação, justificativa para convencimento de que o objeto merece ser alvo de reclamação, indicação de sugestões de providências a serem tomadas; entre outros componentes das carta de reclamação). Participaram da pesquisa professoras e alunos de duas turmas de 1° ano do 2° ciclo de escolas da Rede Municipal de ensino da cidade do Recife. Para tal, os alunos foram levados a produzir uma carta de reclamação para o Prefeito da cidade do Recife reclamando sobre a situação precária dos brinquedos e das praças do bairro em que as escolas estão situadas, e realizaram mais três revisões desse texto, duas individuais e uma em que foram organizados em duplas de trabalho. Para compor nosso corpus de análise, foram selecionados 20 alunos, sendo 10 de cada turma. A análise se deu a partir da comparação entre as diferentes versões dos textos dessas crianças. Os resultados revelaram que grande maioria das mudanças realizadas nos textos dos alunos diz respeito ao conteúdo, sendo o acréscimo o tipo de modificação mais frequente. Quanto à dimensão argumentativa, evidenciamos que a maioria dos alunos retirou, acrescentou, substituíu e mudou de posição vários componentes argumentativos das carta de reclamação na tentativa de atender ao comando de produção textual e melhor defender seus direitos que não estavam sendo garantidos por quem tem o dever de assim o fazer. Nesse sentido, os momentos de revisão foram fundamentais para que os alunos em momentos posteriores à escrita de sua carta e em paralelo às atividades de apropriação do gênero a partir de uma sequência didática, elaborassem textos mais consistentes e coerentes à proposta
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Condições escolares de produção textual: uma interface com as concepções de língua e de texto de professores(as) do ensino fundamental

Gomes Martins, Charles 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:17:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo221_1.pdf: 996854 bytes, checksum: 6ba152da88cf8e106771f8ee6089220c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / O objetivo desta pesquisa consistiu em analisar as condições escolares de produção textual e sua interface com as concepções de língua e de texto de duas professoras do 2º ano do 2º ciclo do Ensino Fundamental. Durante a investigação, buscamos observar a prática de ensino de produção textual das docentes pesquisadas, com vistas a percebermos os indícios das condições de produção propiciadas aos educandos por cada uma das mestras. Com base em um roteiro previamente definido, focamos as observações nos comandos dados pelas professoras, antes, durante e depois das atividades de produção dos alunos, bem como em aspectos relativos às representações sobre a situação de produção textual, como, por exemplo: a quem dizer e o que dizer o que se tinha a dizer e as condições físicas dessas produções (BRONCKART, 1999). Buscamos observar ainda as concepções de língua e texto subjacentes às práticas de ensino de produção textual das professoras investigadas. O nosso campo de pesquisa envolveu duas escolas: uma estadual e uma municipal. Ao todo, realizamos vinte observações de aulas de Língua Portuguesa, sendo dez em cada escola. Para aprofundarmos o nosso estudo, aplicamos a cada docente uma entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados e discutidos, sobretudo, com base em Geraldi (1997, 2006) e em Bronckart (1999), porém, outros autores contribuíram para o nosso estudo, a saber: Suassuna (1995), Demo (1995), Percival (1997), Britto (1997), Travaglia (1997, 2004), Pécora (1999), Smolka e Góes (2001), Tardif (2002), Leal (2003, 2004), Barbosa e Melo (2005), Albuquerque (2005) Possenti (2006), Melo e Silva (2006), Costa Val (2006), Schnewlys e Doz (2007), Calkins, Hartman e White (2008), Marcuschi (2008), Koch (2009), entre outros. Os resultados desta nossa pesquisa demonstraram que há uma interface entre as concepções de língua e de texto das professoras quando conduzem os seus educandos, tanto antes como durante a produção de texto; a concepção de língua das professoras tinha como base uma perspectiva de língua como código. Não notamos indícios de que as educadoras teciam uma reflexão embasada em pressupostos teóricos atuais acerca do que é língua e do que é texto, assim como não notamos que foram propiciadas aos alunos condições de produção de textos, a fim de que eles construíssem uma representação do destinatário de seus textos, sobre a finalidade dos seus escritos e sobre os gêneros de texto por eles utilizados
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Produção coletiva de carta de reclamação : interação professoras/alunos

Erika Morais Silva Guerra, Severina 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:20:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3401_1.pdf: 1524259 bytes, checksum: c2169f4d25718d061cc9edbbd7ab23a9 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta pesquisa buscou analisar a interação entre estudantes e entre estudantes e professoras em situações de produção coletiva de textos. Foi adotada a teoria dos gêneros discursivos de Bakhtin e a perspectiva sociointeracionista de Schneuwly (1998), que dão especial importância aos parâmetros da interação social, compostos pelos lugares sociais dos interlocutores envolvidos na situação, pela finalidade da atividade de linguagem e pelos instrumentos culturais disponíveis na sociedade para a concretização da interação (sobretudo, os gêneros discursivos). Participaram da pesquisa duas professoras do 1º ano do 2º ciclo (3ª série) do Ensino Fundamental e seus respectivos alunos da Rede Municipal de Ensino da cidade do Recife, que desenvolveram uma seqüência didática com o gênero discursivo carta de reclamação. Análises detalhadas dos processos interativos em quatro situações de produção coletiva de textos foram realizadas. Os resultados evidenciaram que foram estimuladas estratégias de construção de bases de orientação para a construção textual, planejamento local dos textos, revisão em processo, monitoramento das ações com vistas a atender às finalidades e destinatários previstos nas situações, ações de coordenação entre geração de conteúdo e textualização. Foi observado, também, que os conhecimentos sobre o gênero discursivo em foco carta de reclamação - foram ativados durante o processo de construção textual. Desse modo, foi possível concluir que a produção coletiva de textos é uma estratégia didática poderosa, pois propicia que os modos de funcionamento próprios de escritores experientes (professoras) sejam vivenciados com indivíduos menos experientes (alunos). Segundo Vygotsky, tal característica pode ser importante por propiciar que processos cognitivos superiores vivenciados intersubjetivamente (entre pessoas de um mesmo grupo) possam ser interiorizados, passando a ser vivenciados intrasubjetivamente

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