• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 18
  • Tagged with
  • 18
  • 10
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 5
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Potencial iatrogênico da psicanálise / Iatrogenic Potential of Psychoanalysis

Cláudio Kazuo Akimoto Junior 23 June 2016 (has links)
Este trabalho aborda o tema do potencial iatrogênico da psicanálise. Desde a Grécia Antiga, com Hipócrates, estabeleceu-se como princípio basilar das práticas de cura a necessidade de que, antes de tudo, não se deve causar mal ao paciente. Sabe-se que qualquer tratamento com potencial para curar um paciente tem também potencial de produzir efeitos iatrogênicos. Contudo, no campo da saúde mental, a pesquisa sobre o tema ainda pouco avançou, enfrentando resistência por parte dos profissionais e também obstáculos metodológicos, em particular, a falta de terminologia adequada para identificar, classificar e analisar os efeitos iatrogênicos. Pesquisas sobre o tema mostram que tratamentos em saúde mental provocam piora do quadro clínico do paciente em até 10% dos casos. Indicam também a importância da relação entre paciente e terapeuta, enquanto fonte de eficácia do tratamento, mas também fonte de produção de efeitos iatrogênicos. O presente trabalho é uma pesquisa teórica, que por meio de uma revisão sistemática da literatura sobre o tema do potencial iatrogênico da Psicanálise, visa investigar em que condições o psicanalista e/ou o tratamento psicanalítico podem produzir efeitos iatrogênicos e de que modo a formação psicanalítica pode contribuir para redução desses efeitos. Espera-se que a pesquisa sirva de base para o desenvolvimento de um esquema teórico conceitual que amplie a discussão sobre o tema do potencial iatrogênico da psicanálise. Até o momento foi possível elaborar a proposta de terminologia aplicável ao campo das iatrogenias, a partir da diferenciação entre iatrogenias dolosas e culposas, e com uso das categorias como: imperícia, negligencia e imprudência. Abordamos também a questão dos diversos usos feitos do poder no curso do tratamento, articulado ao tema da responsabilidade do psicanalista, a partir da proposta de formalização da práxis psicanalítica à semelhança de um jogo composto por três elementos - o sujeito, o saber e o sexo, tal como proposto por Jacques 11 Lacan no Seminário XII. Concluímos que nas tentativas de simplificação, redução, recortes ou amputações da prática e da teoria psicanalítica é que residem os maiores riscos de aumento no potencial iatrogênico do tratamento. Espera-se que a presente pesquisa contribua de modo relevante para a construção de um esquema teórico conceitual que amplie a discussão sobre o tema da iatrogenia dos tratamentos em saúde mental, visando, em última instancia, compreender as possibilidades de redução de danos decorrentes do tratamento psicanalítico / This paper discusses the iatrogenic potential of psychoanalysis. Since ancient Greece, with Hippocrates, it was established as a basic principle of healing practices that, first of all, the doctor shall not cause harm to the patient. Today, it is known that any potential treatment for curing a patient also has the potential of producing iatrogenic effects. However, in the field of mental health, research on the subject has made little progress, facing resistance from professionals and methodological obstacles, particularly the lack of a proper terminology to identify, classify and analyze the iatrogenic effects. Research on the subject shows that mental health treatments may cause worsening of the clinical condition of the patient in up to 10% of cases. Researches also indicate the importance of the relationship between patient and therapist, as a source of treatment efficacy, but also as the source of iatrogenic effects. This work is a theoretical research that through a systematic review of the literature on the iatrogenic potential of psychoanalysis, aims to investigate under what conditions the analyst and/or psychoanalytic treatment may produce iatrogenic effects and how psychoanalytic training can help reduce these effects. It is hoped that this research will serve as a basis for the development of a conceptual theoretical framework to broaden the discussion on the subject of the iatrogenic potential of psychoanalysis. So far it was possible to develop a proposal of terminology applicable to the field of iatrogenic effects in mental health, based on the distinction between intentional and culpable iatrogenic, and use of categories such as malpractice, negligence and recklessness. This research also addressed the issue of the different uses made of power in the course of treatment, linked to the psychoanalysts responsibility when conducting a treatment, based on the proposed formalization of psychoanalytic practice like a game, revolving around three elements - the subject, knowledge and sex - as proposed by Jacques Lacan, in Seminar XII. We conclude to argue that in the attempts of simplification, reduction, cuts or amputations of psychoanalytical practice and theory resides the greatest increases in iatrogenic potential of psychoanalysis. It is hoped that this research will 13 contribute in a relevant way for the construction of a conceptual theoretical framework to broaden the discussion on the subject of iatrogenic treatments in mental health, aimed at ultimately, understand the harm reduction opportunities arising from psychoanalytical treatment
12

[en] PSYCHOANALYST AND ON-LINE SOCIAL NETWORKS: PROFESSIONAL IMAGE, PERSONAL DESIRES AND CLINICAL ASPECTS / [pt] OS PSICANALISTAS E AS REDES SOCIAIS ON-LINE: IMAGEM PROFISSIONAL, DESEJOS PESSOAIS E IMPLICAÇÕES CLÍNICAS

ISABEL FERREIRA DA SILVA CORREA E CASTRO 27 January 2017 (has links)
[pt] O uso das redes sociais vem sendo reportado como uma prática que atravessa o campo profissional, muitas vezes ocasionando prejuízos para seus usuários nesta esfera de suas vidas. Dentre os inúmeros membros que fazem parte delas, estão os psicanalistas, que, em seus pressupostos teóricos e técnicos originais, recebem a instrução para que mantenham partes de suas individualidades reservadas de pacientes, ao mesmo tempo em que fazem parte desta prática social cuja dinâmica de uso envolve uma voluntária exposição de aspectos pessoais em redes de relacionamento on-line. Diante desta realidade, como se posicionam os psicanalistas? Eles publicam dados pessoais? De que tipo? Seus pacientes fazem parte das suas redes de relacionamento on-line? Há alguma consideração clínica no uso que fazem delas? Partindo de tais questionamentos, o presente trabalho procura refletir sobre as questões postas inicialmente, assim como tornar mais clara a dinâmica de uso das redes sociais, por parte destes profissionais. Para alcançar estes objetivos, foram realizadas entrevistas com psicanalistas que usam redes sociais há, no mínimo, três meses. Os dados coletados foram analisados a partir do Método da Explicitação do Discurso Subjacente (MEDS) e os resultados apontaram para um panorama inicial em que três vertentes se destacam: imagem profissional, desejos pessoais e implicações clínicas. / [en] The use of social networks has recently been reported as interfering in the professional field, what may cause some damages for the users in this part of their lifes. Among the users, some are psychoanalysts, who in their s original theorical and technical recomendations, receive instructions to preserve parts of their selves from patients. On the other hand, at the same time, they are part of this social practice, which dynamics includes voluntary revelation of personal information s in on-line social networks. As part of this reality, how do psychoanalysts place theirselves? Do they publish personal informations? Of which kind? Their patients are part of their contacts on social networks? Is there any clinical aspect that is being considerated in their use? From all these questions, the present study intent to discuss these initial issues, as well to clarify how is the dynamics of use of social networks by these professionals. To aim these goals, some interviews were maid with psychoanalysts that use social networks for, at least, tree months. The data were analyzed by the use of MEDS and the results aim at an initial landscape that announces tree dimensions: professional image, personal desires and clinical aspects.
13

O psicanalista na saúde pública: uma prática do trabalho em equipe / The Psychoanalyst in Public Health: a practice of teamwork

Prado, Juliana Falchete Martins 13 June 2016 (has links)
A atuação do psicanalista na Saúde Pública tem sido foco de algumas pesquisas, porém, há um destaque para o trabalho realizado dentro dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e dos Hospitais. Este trabalho objetiva investigar e discutir sobre a inserção do psicanalista no campo da Saúde Pública, no que toca sua prática em equipe de saúde na Atenção Básica (AB), especificamente atuando no matriciamento, em uma cidade próxima à capital de São Paulo. Escolhemos uma cidade menor, interiorana, com objetivo de contribuir com os profissionais destas cidades e produzir conhecimento desvinculado das grandes capitais. A partir das contribuições psicanalíticas, de Freud e Lacan, buscamos refletir acerca do lugar e da prática da Psicanálise alinhada à produção científica de conhecimento, aprofundando alguns pressupostos necessários para isso, tais como a formação em Psicanálise, as diferenças entre as formações do psicanalista e do médico, o analista cidadão, a necessidade de dominar a clínica psicanalítica e buscar as interlocuções com as outras linguagens e áreas de saber para poder atuar em equipe. Para tanto, utilizamos a pesquisa qualitativa, através da apresentação de um estudo de caso único, que possibilitou o aprofundamento necessário dos dados. Optamos por ouvir, em entrevistas, um profissional com maior tempo de formação, possibilitando o testemunho de suas experiências. A pesquisa de campo foi realizada em uma cidade interiorana onde a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) está em formação e algumas iniciativas de matriciamento estão sendo realizadas. A condução e análise das entrevistas foram orientadas através do referencial teórico freudlacaniano. Elencamos, na análise e discussão, três temas centrais: a) Formação; b) Práxis e; c) Matriciamento. A partir da narrativa do psicanalista entrevistado (chamamos de Psi) apontamos o que de seu discurso condiz com as publicações teóricas e especializadas e o que não condiz, indicando alguns aspectos do que ocorre na lida diária. Destacamos dois pontos importantes: a necessidade de conhecer, dominar, conseguir se comunicar, a partir da linguagem predominante entre os trabalhadores da Saúde Pública, que é a linguagem médica/psiquiátrica, e, ao mesmo tempo, se afastar para a construção do lugar do analista na equipe, não esquecendo que a construção desse lugar é um processo constante e; a diferença, ainda não completamente compreendida, entre Psicologia e Psicanálise. Finalizamos refletindo que, apesar dos entraves encontrados, a Psicanálise pode contribuir para este vasto campo de atuação. Para tanto, é necessário, analistas com formação sólida, compondo as equipes de AB e de apoio matricial, rompendo com as práticas engessadas e com ideias enraizadas, buscando alternativas para que a população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS) seja ouvida em seu sofrimento / The role of the Psychoanalysis in Public Health has been the focus of some research, however, there is an emphasis on the work done within the Centers for Psychosocial Care (Centros de Atenção Psicossocial, CAPS) and Hospitals. This study aims to investigate and discuss the inclusion of the psychoanalyst in the field of Public Health, regarding his practice in health care team in Primary Care (Atenção Básica, AB), specifically acting on matricial in a city close to the capital of São Paulo. We chose a smaller city, provincial, in order to contribute to the professionals of these cities and produce unlinked knowledge of the great capitals. From the psychoanalytical contributions of Freud and Lacan, we reflect about the place and Psychoanalysis practice in line with scientific knowledge production, deepening some necessary conditions for this, such as training in Psychoanalysis, the differences between the analyst and physician\'s training, citizen analyst, the need to master the psychoanalytic clinic and seek the dialogues with other languages and areas of knowledge to be able to act as a team. Therefore, we use qualitative research through the presentation of a single case study, which allowed the necessary deepening of the data. We chose to hear in interviews, a professional with more training time, allowing the testimony of his experiences. The field research was conducted in a provincial town where the Psychosocial Care Network (Rede de Atenção Psicossocial, RAPS) is in training and some matricial initiatives are being developed. The conduct and analysis of the interviews were guided by the theoretical Freudian-Lacanian. We listed, in the analysis and discussion, three central themes: a) Training; b) Praxis and; c) Matricial. From the interviewed psychoanalyst narrative (called Psi) we pointed out which of his speech is consistent with the theoretical and specialized publications and which is not consistent, indicating some aspects of what occurs in daily deals. We highlight two important points: the need to know, master, be able to communicate, from the predominant language among workers of Public Health, which is the medical/psychiatric language, and at the same time, get away for the construction of the place of analyst on the team, not forgetting that the construction of this place is a constant process and; the difference, not yet fully understood, between Psychology and Psychoanalysis. We finalized reflecting that despite the obstacles faced, the Psychoanalysis can contribute to this vast field of action. Therefore, it is necessary, analysts with solid training, composing teams of AB and matrix support, breaking with the old practices and rooted ideas, seeking alternatives to the user population of the Unified Health System (Sistema Único de Saúde, SUS) to be heard in their suffering
14

A relação entre o psicanalista e suas teorias / The relationship between the psychoanalyst and his theories

Munhoz, Camila 26 June 2009 (has links)
Esta pesquisa pretendeu abordar a relação que o psicanalista estabelece com as teorias psicanalíticas existentes para dar conta do que ocorre na clínica. Partindo do princípio de quea teoria psicanalítica possui a especificidade de se fundamentar na análise pessoal de quem a cria e de quem a lê, não é possível classificá-la dentro das disciplinas científicas clássicas, nem das hermenêuticas. Essa especificidade cria problemas para a sua transmissão, pois supõe o atravessamento de transferências e contratransferências que o psicanalista estabelece com seus pacientes, com seus pares e com as teorias que estuda. Esta dissertação consta de dois ensaios. O primeiro aborda a história do movimento psicanalítico e as modificações ocorridas em suas instituições de modo a se aproximarem da radicalidade teórica da psicanálise. Neste ensaio alguns conceitos são fundamentais, quais sejam, a transferência, a resistência que ela suscita, e a identidade clínica do psicanalista, fruto do trabalho com ambas. O segundo ensaio discorre sobre a trama própria da teoria psicanalítica e como esta se constrói a partir de metáforas que nunca abrangem completamente o fenômeno do inconsciente. A relação entre a teoria e a prática, ambas indissociáveis na psicanálise, também se torna presente neste texto, a partir de exemplos de como o psicanalista pensa enquanto teoriza ou clinica. / This research focus on the relationship the psychoanalysis establishes with the existing psychoanalytical theories in order to deal with the events of clinical practice. Based on the principle that a psychoanalytical theory stems from the personal analysis of both its creator ant its reader, it is not possible to classify such theories neither under the classical fields of science, nor of hermeneutics. This specifity interferes in the transmission of these theories because it passes through transferences and counter-transferences that the psychoanalyst establishes with his patients, his colleagues, and with the theories themselves. This dissertation is composed of two essays. The first broaches the history of the psychoanalytical movement and the changes observed in psychoanalytical institutions bringing them closer to the roots and more daring aspects of psychoanalytical theory. Some concepts are essential to this essay: transference, the resistance it evokes, and the clinical identity of the psychoanalyst, which results from working with the former two. The second essay is about the fabric of psychoanalytical theory itself and how it is built from metaphors that never quite fully encompass the phenomena of the unconscious. The relationship between theory and practice, both non-dissociable in psychoanalysis, is also present in this text in the form of examples of how the psychoanalyst thinks when theorizing of during clinical practice.
15

A relação entre o psicanalista e suas teorias / The relationship between the psychoanalyst and his theories

Camila Munhoz 26 June 2009 (has links)
Esta pesquisa pretendeu abordar a relação que o psicanalista estabelece com as teorias psicanalíticas existentes para dar conta do que ocorre na clínica. Partindo do princípio de quea teoria psicanalítica possui a especificidade de se fundamentar na análise pessoal de quem a cria e de quem a lê, não é possível classificá-la dentro das disciplinas científicas clássicas, nem das hermenêuticas. Essa especificidade cria problemas para a sua transmissão, pois supõe o atravessamento de transferências e contratransferências que o psicanalista estabelece com seus pacientes, com seus pares e com as teorias que estuda. Esta dissertação consta de dois ensaios. O primeiro aborda a história do movimento psicanalítico e as modificações ocorridas em suas instituições de modo a se aproximarem da radicalidade teórica da psicanálise. Neste ensaio alguns conceitos são fundamentais, quais sejam, a transferência, a resistência que ela suscita, e a identidade clínica do psicanalista, fruto do trabalho com ambas. O segundo ensaio discorre sobre a trama própria da teoria psicanalítica e como esta se constrói a partir de metáforas que nunca abrangem completamente o fenômeno do inconsciente. A relação entre a teoria e a prática, ambas indissociáveis na psicanálise, também se torna presente neste texto, a partir de exemplos de como o psicanalista pensa enquanto teoriza ou clinica. / This research focus on the relationship the psychoanalysis establishes with the existing psychoanalytical theories in order to deal with the events of clinical practice. Based on the principle that a psychoanalytical theory stems from the personal analysis of both its creator ant its reader, it is not possible to classify such theories neither under the classical fields of science, nor of hermeneutics. This specifity interferes in the transmission of these theories because it passes through transferences and counter-transferences that the psychoanalyst establishes with his patients, his colleagues, and with the theories themselves. This dissertation is composed of two essays. The first broaches the history of the psychoanalytical movement and the changes observed in psychoanalytical institutions bringing them closer to the roots and more daring aspects of psychoanalytical theory. Some concepts are essential to this essay: transference, the resistance it evokes, and the clinical identity of the psychoanalyst, which results from working with the former two. The second essay is about the fabric of psychoanalytical theory itself and how it is built from metaphors that never quite fully encompass the phenomena of the unconscious. The relationship between theory and practice, both non-dissociable in psychoanalysis, is also present in this text in the form of examples of how the psychoanalyst thinks when theorizing of during clinical practice.
16

O psicanalista na saúde pública: uma prática do trabalho em equipe / The Psychoanalyst in Public Health: a practice of teamwork

Juliana Falchete Martins Prado 13 June 2016 (has links)
A atuação do psicanalista na Saúde Pública tem sido foco de algumas pesquisas, porém, há um destaque para o trabalho realizado dentro dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e dos Hospitais. Este trabalho objetiva investigar e discutir sobre a inserção do psicanalista no campo da Saúde Pública, no que toca sua prática em equipe de saúde na Atenção Básica (AB), especificamente atuando no matriciamento, em uma cidade próxima à capital de São Paulo. Escolhemos uma cidade menor, interiorana, com objetivo de contribuir com os profissionais destas cidades e produzir conhecimento desvinculado das grandes capitais. A partir das contribuições psicanalíticas, de Freud e Lacan, buscamos refletir acerca do lugar e da prática da Psicanálise alinhada à produção científica de conhecimento, aprofundando alguns pressupostos necessários para isso, tais como a formação em Psicanálise, as diferenças entre as formações do psicanalista e do médico, o analista cidadão, a necessidade de dominar a clínica psicanalítica e buscar as interlocuções com as outras linguagens e áreas de saber para poder atuar em equipe. Para tanto, utilizamos a pesquisa qualitativa, através da apresentação de um estudo de caso único, que possibilitou o aprofundamento necessário dos dados. Optamos por ouvir, em entrevistas, um profissional com maior tempo de formação, possibilitando o testemunho de suas experiências. A pesquisa de campo foi realizada em uma cidade interiorana onde a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) está em formação e algumas iniciativas de matriciamento estão sendo realizadas. A condução e análise das entrevistas foram orientadas através do referencial teórico freudlacaniano. Elencamos, na análise e discussão, três temas centrais: a) Formação; b) Práxis e; c) Matriciamento. A partir da narrativa do psicanalista entrevistado (chamamos de Psi) apontamos o que de seu discurso condiz com as publicações teóricas e especializadas e o que não condiz, indicando alguns aspectos do que ocorre na lida diária. Destacamos dois pontos importantes: a necessidade de conhecer, dominar, conseguir se comunicar, a partir da linguagem predominante entre os trabalhadores da Saúde Pública, que é a linguagem médica/psiquiátrica, e, ao mesmo tempo, se afastar para a construção do lugar do analista na equipe, não esquecendo que a construção desse lugar é um processo constante e; a diferença, ainda não completamente compreendida, entre Psicologia e Psicanálise. Finalizamos refletindo que, apesar dos entraves encontrados, a Psicanálise pode contribuir para este vasto campo de atuação. Para tanto, é necessário, analistas com formação sólida, compondo as equipes de AB e de apoio matricial, rompendo com as práticas engessadas e com ideias enraizadas, buscando alternativas para que a população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS) seja ouvida em seu sofrimento / The role of the Psychoanalysis in Public Health has been the focus of some research, however, there is an emphasis on the work done within the Centers for Psychosocial Care (Centros de Atenção Psicossocial, CAPS) and Hospitals. This study aims to investigate and discuss the inclusion of the psychoanalyst in the field of Public Health, regarding his practice in health care team in Primary Care (Atenção Básica, AB), specifically acting on matricial in a city close to the capital of São Paulo. We chose a smaller city, provincial, in order to contribute to the professionals of these cities and produce unlinked knowledge of the great capitals. From the psychoanalytical contributions of Freud and Lacan, we reflect about the place and Psychoanalysis practice in line with scientific knowledge production, deepening some necessary conditions for this, such as training in Psychoanalysis, the differences between the analyst and physician\'s training, citizen analyst, the need to master the psychoanalytic clinic and seek the dialogues with other languages and areas of knowledge to be able to act as a team. Therefore, we use qualitative research through the presentation of a single case study, which allowed the necessary deepening of the data. We chose to hear in interviews, a professional with more training time, allowing the testimony of his experiences. The field research was conducted in a provincial town where the Psychosocial Care Network (Rede de Atenção Psicossocial, RAPS) is in training and some matricial initiatives are being developed. The conduct and analysis of the interviews were guided by the theoretical Freudian-Lacanian. We listed, in the analysis and discussion, three central themes: a) Training; b) Praxis and; c) Matricial. From the interviewed psychoanalyst narrative (called Psi) we pointed out which of his speech is consistent with the theoretical and specialized publications and which is not consistent, indicating some aspects of what occurs in daily deals. We highlight two important points: the need to know, master, be able to communicate, from the predominant language among workers of Public Health, which is the medical/psychiatric language, and at the same time, get away for the construction of the place of analyst on the team, not forgetting that the construction of this place is a constant process and; the difference, not yet fully understood, between Psychology and Psychoanalysis. We finalized reflecting that despite the obstacles faced, the Psychoanalysis can contribute to this vast field of action. Therefore, it is necessary, analysts with solid training, composing teams of AB and matrix support, breaking with the old practices and rooted ideas, seeking alternatives to the user population of the Unified Health System (Sistema Único de Saúde, SUS) to be heard in their suffering
17

A experiência do inconsciente para o psicanalista em formação, segundo Freud / The experience with the unconscious to the analyst in training, according to Freud

VIEIRA, Marcus Kléredis Monteiro January 2010 (has links)
VIEIRA , Marcus Kléredis Monteiro. A experiência do inconsciente para o psicanalista em formação, segundo Freud. 2010. 115 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by moises gomes (celtinha_malvado@hotmail.com) on 2012-03-28T18:28:55Z No. of bitstreams: 1 2010_dis_MKMVieira.PDF: 546664 bytes, checksum: d98c0b47f53351a57cde8668d9f1bab4 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-03-29T11:09:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_dis_MKMVieira.PDF: 546664 bytes, checksum: d98c0b47f53351a57cde8668d9f1bab4 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-03-29T11:09:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_dis_MKMVieira.PDF: 546664 bytes, checksum: d98c0b47f53351a57cde8668d9f1bab4 (MD5) Previous issue date: 2010 / This research aims at following the development of Freudian propositions referring to the experience with the unconscious - self-analysis, mutual interpretation and personal analysis – for the analytic training. Having this as a focus, it starts with a biographical examination of clinical, theoretical and institutional aspects of the training analysis by three authors: Ferenczi, Balint and Lacan. After establishing the problem upon the perspectives propounded by those three authors, a research of Freud’s related texts was carried out. Freud’s approach in developing the issue was, therefore, divided into three distinct moments: 1) The process of self-analysis as a starting point for later Freudian postulations; 2) First analysis recommendations for the beginning psychoanalyst going from the functioning of the “Wednesday Group” up to article titled On the Teaching of Psychoanalysis in the University (1919); 3) Formulations following the creation of the formation system for psychoanalysts of The Berlin Psychoanalytic Institute issued according to theoretical paradigms from the second topic. On a first moment, upon developing the issue as propounded by Freud, it was observed changes related to the role of self-analysis that starts with the doubtful method of treatment and little by little develops into a privileged form of accessing phenomena that supports Freudian formulations about the unconscious. On a second moment, it was investigated the issue of the experience with the unconscious according to its articulation with developments from the psychoanalytical movement going from the “Wednesday Group” period up to the time preceding creation of the first system for the formation of psychoanalysts. It was finally investigated the Freudian development of the issue concerning the experience of the unconscious for the beginning psychoanalyst from the advent of the second topic and the concept of death drive. In concluding it was presented the researcher’s contributions to the discussion related to the experience of the unconscious - self-analysis, mutual interpretation and personal analysis – and, in a general approach, to the formation of psychoanalysts. / O objetivo de nossa pesquisa é acompanhar o desenvolvimento das formulações freudianas referentes à experiência do inconsciente – auto-análise, interpretação mútua e análise pessoal - para o psicanalista em formação. Com este intuito, iniciamos nosso trabalho com o exame bibliográfico dos aspectos clínicos, teóricos e institucionais da análise de formação em três autores: Ferenczi, Balint e Lacan. Após termos situado o problema sob as perspectivas desses autores, realizamos a pesquisa dos textos de Freud que abordam o assunto. Dividimos a abordagem do desenvolvimento da questão em Freud em três momentos distintos: 1) o processo de auto-análise como ponto de partida para as formulações freudianas posteriores; 2) as primeiras recomendações de análise para o psicanalista em formação, do funcionamento do “Grupo das Quartas-Feiras” ao artigo Sobre o Ensino da Psicanálise na Universidade (1919); 3) as formulações, posteriores à criação do sistema de formação de psicanalistas do Instituto Psicanalítico de Berlim, feitas em consonância com os paradigmas teóricos da segunda tópica. No primeiro momento do desenvolvimento da questão em Freud, observamos as mudanças relativas ao papel da auto-análise, que se inicia como pretenso método de tratamento e, paulatinamente, se torna uma privilegiada forma de acesso aos fenômenos que sustentam as formulações freudianas sobre o inconsciente. No segundo momento, abordamos a questão da experiência do inconsciente em sua articulação com os desdobramentos do movimento psicanalítico, do período do “Grupo das Quartas-Feiras” aos momentos que precedem a criação do primeiro sistema de formação de psicanalistas. Por fim, investigamos o desenvolvimento freudiano da questão da experiência do inconsciente para o psicanalista em formação a partir do advento da segunda tópica e do conceito de pulsão de morte. Na conclusão, assinalamos nossas contribuições às discussões relativas à experiência do inconsciente – auto-análise, interpretação mútua e análise pessoal - e, de uma forma geral, à formação do psicanalista.
18

Contribuições da ética da antiguidade ao problema da formação do psicanalista: uma interlocução entre Lacan e Foucault / Les contributions de l éthique dans la philosophie antique au problème de la formation psychanalyste: un dialogue entre Lacan et Foucault.

Rosa, Miriam Izolina Padoin Dalla 04 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:26:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Miriam I P Dalla Rosa.pdf: 663622 bytes, checksum: 03733204af01e790184503d4a7c69897 (MD5) Previous issue date: 2014-02-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Dans notre recherche, nous nous interrogeons sur la formation du psychanalyste aujourd'hui. Nous croyons que la formation à l'éthique est au c ur de qui choisit de suivre les chemins de la psychanalyse. Lacan et Foucault nous accompagnent dans ce voyage. D'une part, le travail de Lacan, L'éthique de la psychanalyse, nous guide sur le chemin de la psychanalyse parce que, de notre point de vue, il se trouve en doute la prétendue psychanalyste de formation en éthique, d'autre part, le chemin de la philosophie, les textes de Foucault traitant des pratiques éthiques considérés dans l'antiquité nous permettent d'enquêter sur l'éthique chez les grecs, comme le philosophe problématisé des uvres de la philosophie antique. Ce qui nous conduit à cette étude était l'agitation dans le travail clinique quotidien, l'écoute et acte psychanalytique, ainsi que las inquietudes causés par l'enseignement de la psychanalyse à l'université, qui défient le psychanalyste de trouver une forme de gestion qui tient compte de l'éthique de la transmission de la psychanalyse. Le malaise se traduit par la question: est ma pratique éthique en tant que psychanalyste? En conséquence, nous laissons le travail à L'Éthique a Nicomaque et de définir les éléments clés qui sous-tendent le discours psychanalytique nous guider par les séminaires de Lacan. Ensuite, choisissez les trois derniers cours donnés par Michel Foucault au Collège de France, L'Herméneutique du Sujet, Gouvernement de Soi et des Autres et Le Courage de la Vérité, afin de comprendre la philosophie morale de l'Antiquité. Nous trouvons ces cours, les différentes pratiques de soi présentés par la perspective de Foucault, comme la poursuite de la maîtrise de soi à travers des pratiques d'auto-soins, l'autonomie gouvernementale et la parrhesia. De cette lecture nous nous interrogeons sur le dialogue entre l'éthique du désir, recherché par la pratique de l' analyse personnelle, visant à rectifier subjective, du point de vue de Lacan et opérateurs éthique dans la philosophie antique témoigne Foucault. Notre hypothèse est que la recherche de l'attitude éthique articule ces deux discours. Même s'il existe des différences entre la psychanalyse et la pensée de Foucault sur les pratiques éthiques considérés parmi les anciens. Nous croyons que la formation éthique de l'analyste est sans fin, et l'analyse personnelle serait entraîné par des principes similaires à ceux trouvés dans la philosophie antique, comme dans la métaphore de l' Plutarque artiste et problématisé par Foucault, dans laquelle l'artiste cesse de fonctionner (écouter le sujet de l'autre), recul, les gains d'un point de vue et examine (propre analyse) qui est en train de vie avec les principes de cet art. / Em nossa pesquisa nos interrogamos sobre a formação do psicanalista na atualidade. Consideramos que a formação ética é central para aquele que escolhe seguir as sendas da psicanálise. Lacan e Foucault nos acompanham neste caminho. De um lado, a obra de Lacan, A ética da Psicanálise, nos orienta na via da psicanálise, pois, em nossa perspectiva, nela situa-se a problematização ética suposta na formação do psicanalista; de outro lado, na via da filosofia, os textos de Foucault que tratam das práticas consideradas éticas na antiguidade nos permitem investigar a ética entre os gregos, tal como o filósofo a problematizou, a partir de obras de filosofia antiga. O que nos conduziu neste estudo foi a inquietação cotidiana no trabalho clínico, a escuta e o ato psicanalíticos, bem como a inquietação provocada pelo ensino da psicanálise na universidade, os quais desafiam o psicanalista a encontrar uma forma de manejo que considere a transmissão ética da psicanálise. Essa inquietação se traduz pela seguinte interrogação: é ética a minha prática como psicanalista? Nesse sentido, partimos da obra Ética a Nicômacos e definimos os principais elementos que sustentam o discurso psicanalítico nos orientando pelos seminários de Lacan. Em seguida, escolhemos os três últimos cursos proferidos por Foucault no Collège de France, A Hermenêutica do Sujeito, O governo de si e dos outros e Coragem da Verdade, com o intuito de compreender a ética na filosofia da antiguidade. Encontramos, nestes cursos, diferentes práticas de si apresentadas pela perspectiva foucaultiana, tais como: a busca do domínio de si por meio das práticas do cuidado de si, do governo de si e da parrhesía. A partir desta leitura nos questionamos quanto à interlocução entre a ética do desejo, buscada pela prática da análise pessoal, que visa a retificação subjetiva, na perspectiva de Lacan, e os operadores éticos na filosofia antiga evidenciados por Foucault. Nossa hipótese é que a busca pela atitude ética articula esses dois discursos, mesmo que existam diferenças entre o pensamento foucaultiano e o psicanalítico acerca das práticas consideradas éticas entre os antigos. Consideramos que a formação ética do analista é interminável, e na análise pessoal haveriam princípios semelhantes aqueles encontrados na filosofia antiga, tal como na metáfora do artista de Plutarco e problematizada por Foucault, em que o artista para de trabalhar (escutar o sujeito no outro), recua, ganha uma perspectiva distante e examina (na própria análise) o que realmente está fazendo com os princípios dessa arte.

Page generated in 0.0573 seconds