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Clínica ampliada: interlocuções entre a psicanálise e a atenção psicossocialBueno, Paulo Alberto Teixeira 29 November 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-01-10T11:27:25Z
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Previous issue date: 2016-11-29 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This research presents the articulation between different fields of knowledge: psychoanalysis, law, mental health and philosophy. We start from the point that the work on mental health area is eminently clinical and we problematize the difficulty of theorizing a clinic that supports intersectoral actions. To do so, we raise some observations about the notions of clinic and subject present in this area, with particular emphasis on the notion of subject of rights. We discuss some formulations of the philosopher Giorgio Agamben to sustain the insufficiency of this concept as a support of the Extended Clinic. We indicate the constant risk suffered by the mental health professional when the subject and his desire are suppressed, exerting subtle forms of power on this subject, especially when anchored exclusively in the discourse of law. We introduce in this discussion the clinical conception of psychoanalysis, which subverts the traditional ways of managing power by anchoring itself in an ethical position. We thus seek to explore the potential that the interlocution between psychoanalysis and Psychosocial Attention has as a contribution for Extended Clinical / Esta pesquisa apresenta a articulação entre diferentes campos do saber: psicanálise, direito, saúde mental e filosofia. Partimos do ponto de que a atuação em saúde mental é eminentemente clínica e problematizamos a dificuldade da teorização de uma clínica que sustente as ações intersetoriais. Para tanto, levantamos algumas observações sobre as noções de clínica e de sujeito presentes no campo, com especial destaque para a noção de sujeito de direitos. Trouxemos algumas formulações do filósofo Giorgio Agamben para a argumentação da insuficiência deste conceito para a sustentação da clínica ampliada. Foi indicado o risco constante que corre o profissional de saúde mental de suprimir o sujeito e seu desejo, exercendo sobre ele sutis formas de poder, principalmente quando ancorado exclusivamente no discurso de direitos. Introduzimos na discussão a concepção clínica da psicanálise, que ancorada em uma posição ética visa subverter os modos tradicionais de manejo do poder. Buscamos, assim, explorar o potencial que a interlocução entre a psicanálise e a Atenção Psicossocial tem para uma proposta em clínica ampliada
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Sentidos construídos sobre a internação em Comunidades Terapêuticas com pessoas em tratamento por uso de drogas / Meanings constructed by drug users about Therapeutic Communities inpatient treatmentMelo, Mariane Capellato 15 June 2016 (has links)
A assistência em saúde mental e, mais especificamente, os cuidados às pessoas que fazem uso problemático de álcool e outras drogas foram por muito tempo negligenciadas pelo Estado. Atualmente, existem diferentes formas de tratamento para o uso problemático de drogas, contudo, as políticas públicas atuais têm aumentado o financiamento para internações em Comunidades Terapêuticas. O objetivo deste estudo é compreender os sentidos construídos sobre a internação em Comunidades Terapêuticas por indivíduos que passaram por estas instituições e atualmente são usuários de um Centro de Atenção Psicossocial II álcool e drogas. Para isto, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com pessoas em tratamento em um CAPS- AD do município de Ribeirão Preto SP, que passaram por pelo menos uma internação em Comunidades Terapêuticas. Foi realizada uma análise de categoria temática tendo como referencial epistemológico o construcionismo social, levando-se em consideração a influência dos tempos longo, vivido e curto na produção de sentidos. A discussão realizada dialogou com a literatura sobre a Reforma Psiquiátrica. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, respeitando-se os critérios éticos da resolução n.º 466 de 12 de Dezembro de 2012. A análise e resultados foi realizada com 10 entrevistas, sendo construídas quatro categorias: 1) Comunidades Terapêuticas e equipamentos da rede de atenção psicossocial; 2) Momentos marcantes como desencadeadores da decisão de internação e suas expectativas; 3) Funcionamento das Comunidades Terapêuticas; e 4) A saída da Comunidade Terapêutica: decisão e experiências na sociedade. As políticas públicas, ao abrir espaço para financiamento das, CTs, tem investido em um modelo pouco estudado e que age em contradição com as diretrizes da Reforma Psiquiátrica. As CTs trabalham unicamente com a abstinência propondo atividades domesticas, do campo (laborterapia) e espirituais, como principais intervenções. Há uma construção social, pautada no discurso moral religioso e jurídico, de que as internações prolongadas seriam a resolução para os problemas relacionados ao uso de drogas, sendo as CTs privilegiadas pelo financiamento público. Contudo, os usuários e familiares são constantemente enganados e expostos a situações de violência (coerção, imposição e punições). Tem-se desconsiderado a complexidade desse campo, impactando na forma como usuários de drogas são descritos e se descrevem. / Mental health assistance and specifically problematic alcohol and drug use care has been neglected by state policies for a long time. Nowadays, there are different sorts of possible treatments for problematic drug use, however, the current public policies has grown funding for Therapeutic Communities (TC) inpatient treatment. This study aims to comprehend the constructed meanings regarding Therapeutic Communities inpatient treatment experienced by patients whose had been treated by this kind of strategy and now are under treatment on Centro de Átenção Psicosocial - Álcool e Drogas of Ribeirão Preto (CAPS-AD).To achieve this, semi-structured interviews were conducted with people on treatment in a CAPS- AD Ribeirão Preto - SP, who have undergone at least one inpatient experience on Therapeutic Communities. A thematic-categorial analysis was carried out using social constructionist epistemology as reference, taking into account the influence of the long-time, short-time and lived-time in the production of meanings. The discussion held dialogued with the literature on the Brazilian psychiatric reform. The project was approved by the Research Ethics Committee, respecting the ethical criteria of Resolution No. 466 of December 12, 2012. The presented analysis and results were based on 10 interviews, being constructed four categories: 1) Therapeutic Communities and equipment of psychosocial care network; 2) Memorable moments as triggers of inpatient admission decision and their expectations; 3) Operation of Therapeutic Communities; and 4) The output of the Therapeutic Community: decision and experiences in society. The public policies fostering funding for TCs, has invested in an understudied model and acts in contradiction with the guidelines of the Brazilian Psychiatric Reform. The TCs works only with the perspective of abstinence treatment, proposing as key interventions: domestic, field (larbotheraphy) and spiritual activities. There is a social construction based on moral-religious and legal discourse that extended inpatient stays would be a resolution for problems related to drug use, and this has made the CTs privileged by public funding. However, TCs users and their family members are constantly deceived and exposed to violence (coercion, enforcement and punishment). It has disregarded the complexity of this field, impacting the way drug users are described and describe themselves.
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Autonomia na Saúde Mental: uma perspectiva dos profissionais de CAPS de Aracaju/SE.Nascimento, Silvia Santos 27 April 2012 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2014-10-01T17:54:24Z
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DISS MP SILVIA NASCIMENTO. 2012.pdf: 639610 bytes, checksum: aa1130a3a5c915806bba77024056b978 (MD5) / Nas últimas décadas ocorreram mudanças significativas no modo de conceber e ofertar o cuidado em saúde mental. A lógica psicossocial pretende ser substitutiva ao paradigma psiquiátrico tradicional, e tem na inserção social desses sujeitos seu principal objetivo. Neste sentido, a produção de autonomia do portador de transtorno mental adquire um papel central no processo de tratamento. Trata-se do reconhecimento das possibilidades desses indivíduos de fazer escolhas, estabelecer relações e trocas sociais de acordo com expectativas e modos de vida próprios de cada sujeito. Contudo, a discussão da autonomia nesse contexto é bastante recente e recoberta de sentidos e conceitos diversos e imprecisos, apresentando dificuldades de entendimento e de adoção de estratégias que possibilitem a efetivação do cuidado nessa perspectiva. O objetivo desse estudo é compreender as dimensões do conceito de autonomia referida aos usuários para profissionais de CAPS a partir de suas práticas de cuidado. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que utilizou como estratégias de coleta de dados entrevistas semiestruturadas com trabalhadores de um CAPS III de Aracaju e a observação participante no cotidiano desta instituição. Na análise dos dados, empregou-se o método de análise de conteúdo a partir de categorias analíticas. Os resultados demonstram que os trabalhadores atribuem diferentes significados acerca do termo autonomia, os quais influenciam na adoção das intervenções e estratégias utilizadas na prestação do cuidado. Evidenciou-se também a presença de fatores que interferem na prestação de cuidado, quais sejam: cuidado interdisciplinar, fragilidade teórica da equipe, constante renovação da equipe, entre outros. Os resultados apontam para a necessidade de se investir em práticas que contribuam e alterem significativamente as condições de saúde e vida das pessoas com transtorno mental.
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Análise das políticas públicas brasileiras para o autismo: entre a atenção psicossocial e a reabilitação. / Analysis of brazilian public policies for autism: between psychosocial care and rehabilitation.Bruno Diniz Castro de Oliveira 12 March 2015 (has links)
A presente dissertação visa investigar as convergências e divergências apresentadas pelas diversas partes interessadas no processo atual de formulação e revisão das políticas públicas para o autismo no Brasil. Para tal, realizamos uma análise documental crítica acerca de duas cartilhas institucionais, lançadas recentemente pelo Ministério da Saúde, sobre a assistência ao autismo no Sistema Único de Saúde. Uma delas recebe o título de "Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA)" e aborda o transtorno como pertencente ao campo das deficiências, propondo seu tratamento sob a via da reabilitação. Outra, intitulada "Linha de Cuidado para a Atenção às Pessoas com Transtornos do Espectro do Autismo e suas Famílias na Rede de Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde" apreende o autismo como um transtorno mental, pertencente ao campo de cuidados da atenção psicossocial. A divulgação de dois documentos oficiais que contemplam o tema de maneiras diferentes é ilustrativa de um aparente dissenso no rumo das políticas para tal população. Evidenciamos assim a constituição de dois grupos, aparentemente antagônicos, que disputam nas esferas políticas e assistenciais a primazia pela abordagem do fenômeno autístico. Trabalhamos com a hipótese de que foi produzida uma cisão no desenvolvimento e no subsequente entrecruzamento de três eixos de força, sendo eles: a evolução da categorização nosográfica do autismo, a participação assistencial e política das associações de pais de autistas e de outros grupos sociais e a construção das políticas públicas nacionais para a saúde mental da infância e adolescência. Analisamos tais elementos, acreditando que seu entrecruzamento nos auxilia a depreender os componentes básicos do contexto do TEA no Brasil. Por fim, a partir da análise dos documentos, é possível argumentar que, embora as divergências epistemológicas desempenhem um importante papel no dissenso em questão, estas não atuam como o principal fator do conflito, uma vez que se mostram negociáveis. Aparentemente, as controvérsias se tornaram acirradas devido a disputas políticas, por parte de diferentes grupos, em busca do protagonismo e do poder de deliberação na formulação de políticas públicas para o autismo no país.
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Territorialidade em rede de atenção psicossocial no Município de AlagoinhasOliveira, Adriana Antonia de 09 December 2016 (has links)
Submitted by Alane dos Santos Viana (alane.viana@ucsal.br) on 2017-02-07T18:53:05Z
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Previous issue date: 2016-12-09 / A partir da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) que organiza os cuidados em saúde mental considerando a perspectiva de território em rede, foi avaliada a Rede de Atenção Psicossocial no município de Alagoinhas-BA no período de 2012 a 2015 na perspectiva de Território em Rede, o que constitui-se no objetivo geral desta pesquisa através da identificação dos pontos de atenção, mostrando sua dinâmica de funcionamento em Rede de Atenção Psicossocial com base no território e os dispositivos de integração na Rede de Atenção Psicossocial através da Territorialidade Psicossocial. Buscou-se avaliar a territorialidade que constitui a RAPS de Alagoinhas-BA, estudando-a enquanto ação concreta que poderá servir como instrumento de avaliação da dinâmica da rede com visão interdisciplinar e abordagem territorial para atuação profissional mais eficaz. Foi realizado levantamento bibliográfico e pesquisa de campo através de entrevistas direcionadas a usuários e/ou familiares, profissionais e gestores, que através da identificação dos pontos de atenção e sua dinâmica de funcionamento, discutiu a atuação na rede e fluxo de pessoas e informações, analisando as estratégias político-institucionais para a organização da rede, incluindo a acessibilidade da população rural e, por último, dentro das perspectivas dos entrevistados, identificou-se os dispositivos de atendimento necessários para a integração da rede psicossocial resultando no desenho da RAPS do município e a sua Territorialidade, que é o nexo que estabelece com a Rede de Atenção Psicossocial do Território, a avaliação da RAPS no município de Alagoinhas-BA na perspectiva de Território e Territorialidade em Rede, permitindo conhecer a realidade construída através das experiências e interação de pessoas e tecnologias de informação. / From the Psychosocial Care Network that organizes the mental health care considering the network territory perspective, it evaluated the Psychosocial Care Network in Alagoinhas-BA starting in 2012 until 2015 in Network prospective Territory , which constitutes the objective of this research by identifying the points of attention, showing its operating dynamics in Psychosocial care Network based in the territory and the integration of devices in Psychosocial care Network by territoriality Psychosocial. We sought to evaluate the territoriality which is the RAPS Alagoinhas-BA, studying it as a concrete action that could serve as an evaluation tool of network dynamics with interdisciplinary vision and territorial approach for more effective professional performance. It conducted literature and field research through interviews directed to users and / or family members, professionals and managers, that through identifying the points of attention and its dynamics of operation, discussed the operation on the network and flow of people and information, analyzing the political and institutional strategies for the organization's network, including accessibility of the rural population and, finally, within the perspectives of respondents, we identified the service as required for the integration of psychosocial network resulting in the design of RAPS the municipality and its territoriality, which is the link it establishes with the Regional Psychosocial Care Network, the evaluation of RAPS in Alagoinhas-BA city from the perspective of territory and territoriality Network, allowing know the reality built through experience and interaction of people and information technology.
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Atuação do enfermeiro em Centros de Atenção Psicossocial / Nurse Performance at a Psychosocial Care CenterTatiana Malfará de Castro 20 December 2007 (has links)
O presente estudo é descritivo exploratório com abordagem qualitativa dos dados. Tem como proposta investigar a atuação do enfermeiro em Centro de Atenção Psicossocial; descrever as atividades realizadas pelo enfermeiro em CAPS I, II e III; identificar as facilidades e os limites encontrados pelo enfermeiro para o desenvolvimento de suas atividades nesse tipo de serviço. Para a coleta dos dados, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com 11 profissionais, guiadas por roteiro pré-elaborado. Essas foram gravadas e transcritas na íntegra pelo próprio pesquisador. Na análise e discussão dos dados coletados, utilizou-se as seguintes fases: ordenação dos dados, classificação dos dados e análise final na articulação do material teórico e empírico. Desse modo, extraiu-se, de cada depoimento, os temas emergentes dos discursos dos entrevistados os quais foram agrupados em duas categorias temáticas: assistência de enfermagem, e facilidades e dificuldades para a realização de suas atividades nos CAPS. Os resultados apontam que a maioria das participantes tem experiência prévia em outros serviços de atendimento em saúde mental, antes de ingressarem no CAPS. Quanto à formação específica em saúde mental, constatou-se que mais da metade das enfermeiras possui especialização na área de enfermagem psiquiátrica. O tempo médio de trabalho nos equipamentos selecionados é de três anos e sete meses. Os resultados indicam que as enfermeiras desempenham atividades de assistência direta com a realização de grupos e ações individuais. Para os enfermeiros, as facilidades encontradas para atuar no serviço são: afinidade com a área da saúde mental, coordenação e reuniões de equipe. As dificuldades referidas pelos enfermeiros são: a acomodação de auxiliares de enfermagem e a ausência ou pouco suporte terapêutico aos profissionais. As questões relacionadas ao trabalho em equipe e à estrutura e dinâmica do serviço, foram pontuadas por algumas enfermeiras como facilitadoras, enquanto que para outras, como limitantes. / The present study is exploratory and descriptive with a qualitative approach of the data. Its proposal is to investigate nurse performance at the Psychosocial Care Center (PCC); describe the activities performed by nurses in PCC I, II, and III; identify the facilities and limits that nurses come across to develop his/her activities in this kind of service. Data collection took place through semistructured interviews with 11 professionals, using a pre-elaborated script. The latter were fully recorded and transcribed by the researcher. In the analysis and discussion of the collected data, the following stages were used: data ordering, data classification, and final analysis in the articulation of the theoretical and empiric material. Thus, from each statement, themes emerging from the interviewees\' reports were extracted and grouped into two thematic categories: nursing care, and the easy and difficult aspects they deal with to perform his/her activities in the PCC. The results point out that most of the participants has previous experience in other mental health care services, before entering the PCC. Regarding specific education in mental health, it was verified that more than half the nurses have a specialization degree in psychiatric nursing. The average time of work in the selected equipment is three years and seven months. The results indicate that nurses perform direct care activities through group and individual actions. For the nurses, the easy aspects regarding their work in the service are: affinity with the mental health area, and team coordination and meetings. The difficulties mentioned by the nurses are: the indolence of nursing auxiliaries and the absence or little therapeutic support to professionals. Some nurses pointed issues related to teamwork and to service structure and dynamics as facilitators, while others stated them as limitations.
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A família do portador de sofrimento psíquico na atenção psicossocialParpineli, Vera Lucia Fedel [UNESP] 17 June 2010 (has links) (PDF)
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parpineli_vlf_me_assis.pdf: 292714 bytes, checksum: 1df5ae4d2a8fef77c445dde44304ecda (MD5) / O movimento da Reforma Psiquiátrica Brasileira, iniciado na década de 1970, produziu mudanças nas Políticas Públicas em Saúde Mental e na assistência aos portadores de sofrimento psíquico. Os novos dispositivos criados para o tratamento preconizam a participação da família e a incluem na rede de cuidados. Este estudo tem como objetivo geral conhecer a produção científica sobre o papel das famílias no tratamento dos usuários com transtornos psíquicos, a partir do movimento da Reforma Psiquiátrica e das Políticas Públicas em Saúde Mental no Brasil, de 1990 a 2007, assim como identificar as abordagens direcionadas à família no contexto da atenção psicossocial e discutir os resultados, considerando os construtos teóricos da Reforma Psiquiátrica. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, qualitativa, para a qual foi realizado um levantamento na base de dados LILACS, de 1990 a 2007, que resultou em um total de 75l estudos, sendo 348 diretamente relacionados ao assunto, classificados de acordo com os tipos de enfoque; foram considerados, para análise, 243 artigos, dos quais 121 preenchiam os critérios de inclusão. Os resultados apontam para um aumento na produção científica que envolve o assunto, desde 1990, quando começa o processo de modificação da assistência, em consonância com as Políticas Públicas em Saúde Mental. Esse aumento é mais significativo em relação aos estudos empíricos, sendo os relacionados à prática ainda incipientes, o que acentua a necessidade de ampliação dos estudos de caráter prático. Nas categorias temáticas encontradas é possível identificar a importância do tema, que vem sendo paulatinamente abordado nas pesquisas, indicando a necessidade de construção de uma prática com famílias, na comunidade / Brazilian psychiatric reform started in the 70’s and provoked changes in Mental Health Public Policies as well as in the care of individuals with psychiatric suffering. These new procedures include the participation of the individual’s family which is included in the care system. This dissertation aims at studying scientific articles on the family’s role in the life of individuals with psychiatric suffering from 1990 to 2007 when the above mentioned policies were implemented; it also aims at identifying approaches to these families psychosocial care and discussing the results of this care according to the theoretical grounds of the above mentioned psychiatric reform. It is a bibliographical qualitative research . Lilacs database from 1990 to 2007 was used. Seven hundred and fifty one studies were collected; three hundred and forty eight were directly related to the subject . Two hundred and forty three articles were analyzed and one hundred and twenty one met the inclusion criteria. The results show an increased number of articles on the subject from 1990 on, when the care changes started, according to the Mental Health Public Policies. The increase of theoretical studies is meaningful, but the studies related to practice must increase. The studies show the necessity of building up a practice in the community families
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Análise das políticas públicas brasileiras para o autismo: entre a atenção psicossocial e a reabilitação. / Analysis of brazilian public policies for autism: between psychosocial care and rehabilitation.Bruno Diniz Castro de Oliveira 12 March 2015 (has links)
A presente dissertação visa investigar as convergências e divergências apresentadas pelas diversas partes interessadas no processo atual de formulação e revisão das políticas públicas para o autismo no Brasil. Para tal, realizamos uma análise documental crítica acerca de duas cartilhas institucionais, lançadas recentemente pelo Ministério da Saúde, sobre a assistência ao autismo no Sistema Único de Saúde. Uma delas recebe o título de "Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA)" e aborda o transtorno como pertencente ao campo das deficiências, propondo seu tratamento sob a via da reabilitação. Outra, intitulada "Linha de Cuidado para a Atenção às Pessoas com Transtornos do Espectro do Autismo e suas Famílias na Rede de Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde" apreende o autismo como um transtorno mental, pertencente ao campo de cuidados da atenção psicossocial. A divulgação de dois documentos oficiais que contemplam o tema de maneiras diferentes é ilustrativa de um aparente dissenso no rumo das políticas para tal população. Evidenciamos assim a constituição de dois grupos, aparentemente antagônicos, que disputam nas esferas políticas e assistenciais a primazia pela abordagem do fenômeno autístico. Trabalhamos com a hipótese de que foi produzida uma cisão no desenvolvimento e no subsequente entrecruzamento de três eixos de força, sendo eles: a evolução da categorização nosográfica do autismo, a participação assistencial e política das associações de pais de autistas e de outros grupos sociais e a construção das políticas públicas nacionais para a saúde mental da infância e adolescência. Analisamos tais elementos, acreditando que seu entrecruzamento nos auxilia a depreender os componentes básicos do contexto do TEA no Brasil. Por fim, a partir da análise dos documentos, é possível argumentar que, embora as divergências epistemológicas desempenhem um importante papel no dissenso em questão, estas não atuam como o principal fator do conflito, uma vez que se mostram negociáveis. Aparentemente, as controvérsias se tornaram acirradas devido a disputas políticas, por parte de diferentes grupos, em busca do protagonismo e do poder de deliberação na formulação de políticas públicas para o autismo no país.
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Reinternação psiquiátrica no campo da atenção psicossocial: a perspectiva dos pacientes reinternantes / Psychiatric readmission in the field of Psychosocial Care: the perspective of readmitted patients.Vanessa Cristina Machado 13 December 2012 (has links)
As concepções sobre a loucura, bem como as formas de tratá-la, vêm sofrendo consideráveis transformações de acordo com a cultura e as épocas. A partir da década de 1990, foi oficializada a Reforma Psiquiátrica no Brasil, dando início à política de desinstitucionalização e reinserção social. Todavia, ainda são verificados alguns desafios, entre estes, as reinternações no setor de internação breve em um hospital psiquiátrico, o que traz sérias consequências, como a propensão a uma nova modalidade de institucionalização. Este estudo teve como objetivos: analisar o fenômeno da reinternação psiquiátrica no contexto da Atenção Psicossocial, a partir da visão dos pacientes reinternantes em um hospital psiquiátrico público; compreender o processo de reinternação psiquiátrica ao qual o paciente está sujeito; investigar o cenário assistencial e sociofamiliar e suas interferências no fenômeno da reinternação psiquiátrica; explorar, junto aos pacientes, a existência de perspectivas que vislumbrem saídas às repetidas internações psiquiátricas. Inicialmente, com vistas a sintetizar e analisar a produção científica nacional e internacional acerca do fenômeno da reinternação psiquiátrica, no contexto da desinstitucionalização, foi realizada uma revisão integrativa da literatura publicada em fontes de pesquisa de impacto que detectou deficiência de estudos que investigassem variáveis psicossociais envolvidas na problemática, bem como ausência da perspectiva do paciente sobre o assunto. O presente estudo fundamentou-se na Atenção Psicossocial, enquanto corpo teórico-prático e ético, e orientou-se pela reabilitação psicossocial como categoria analítica. A Atenção Psicossocial emerge no atual contexto de transição paradigmática, a partir da crise do paradigma da racionalidade científica, e baseia-se no pensamento da complexidade. Para a coleta dos dados, foi aplicado um roteiro de entrevista semiestruturada a 22 pacientes reinternantes no hospital investigado, bem como coletadas informações sociodemográficas constantes dos seus prontuários. Os dados colhidos foram submetidos à análise de conteúdo, por meio da qual foram construídas as seguintes categorias temáticas: Funções e disfunções do tratamento hospitalar: os sentidos da internação psiquiátrica; Tratamento ambulatorial: repetir ou inovar?; A medicação e seus impasses: benefícios e limites percebidos; Família laços e embaraços: uma convivência possível?; A dimensão social extramuros: construindo lugares possíveis; O momento da alta: o que está por vir daqui para frente. A partir da análise dos dados, constatou-se uma combinação de carências: ausência de apoio familiar desejável, inexistência de trabalho ou de ocupação agradável, dificuldade na apropriação do espaço de moradia, falta de redes de apoio ou de laços sociais, insuficiência dos serviços extra-hospitalares e a ineficiência da assistência que resultam na não adesão ao tratamento, incluindo o medicamentoso. Este cenário favorece o isolamento social e contribui para que, nos momentos de crise, não havendo possibilidade de acolhida do sofrimento no serviço, o hospital seja o recurso mais utilizado pelo paciente. Assim, a coexistência de modelos antagônicos, hospitalar e comunitário, produz um novo fenômeno, que, no entanto, reproduz o velho: a reinternação psiquiátrica que leva à reedição da institucionalização. Nessa direção, a reinternação psiquiátrica, como fenômeno atual, desvela o processo ainda inconcluso e não consolidado da Reforma Psiquiátrica, bem como confirma que a efetiva desinstitucionalização só ocorre com a devida substituição do modelo hospitalar pelo modelo de Atenção Psicossocial. / Conceptions about madness, as well as how to treat it, have been undergoing considerable changes according to culture and period. From the 1990s, the Psychiatric Reform was official in Brazil, starting the policy of deinstitutionalization and social reintegration. However, a few challenges are still observed, including the readmissions in the sector of brief hospitalization in a psychiatric hospital, which has serious consequences, such as the propensity to a new form of institutionalization. This study aimed to: analyze the phenomenon of psychiatric readmission in the context of Psychosocial Care, from the perspective of readmitted patients in a public psychiatric hospital; understand the process of psychiatric readmission to which the patient is likely to be submitted; investigate the assistance, social and familial scenario and their interference in the phenomenon of psychiatric readmission; explore, together with the patients, the existence of perspectives that envisage other possibilities to repeated psychiatric hospitalizations. Initially, in order to synthesize and analyze the national and international scientific production about the phenomenon of psychiatric readmission in the context of deinstitutionalization, an integrative review of the literature was conducted in research sources of impact. It was found a deficiency of studies that investigate psychosocial variables involved in the problem, as well as an absence of the patient\'s perspective on the subject. The present study was based on the Psychosocial Care, as a theoretical, practical and ethical reference, and was also guided by psychosocial rehabilitation as an analytical category. The Psychosocial Care emerges in the current context of paradigmatic transition, from the crisis of the scientific rationality´s paradigm, and it is based on the thought of complexity. To collect data, a semi-structured interview was applied to 22 readmitted patients in the investigated hospital, as well as the collection of their social and demographic information contained in their hospital records. Data were submitted to content analysis, through which the following thematic categories we developed: Functions and dysfunctions of hospital treatment: the meanings of psychiatric hospitalization; Outpatient treatment: repeat or innovate?; Medication and its impasses: perceived benefits and limits; Family ties and embarrassments: a possible coexistence?; The extramural social dimension: building possible places; The time of discharge: what is to come hereafter. From the data analysis, it was found a combination of deficiencies: lack of desirable family support, lack of pleasant work or occupation, difficulties in the appropriation of the living space, lack of support networks or social ties, lack of outpatient care services and assistance´s inefficiency, that result in noncompliance with treatment, including medication treatment. This scenario favors social isolation and contributes to that, in times of crisis, when there is no possibility of acceptance of suffering in the service, the hospital becomes the most used tool by the patient. Thus, the coexistence of opposing models, hospital and community, produces a new phenomenon, which, however, reproduces the old one: the psychiatric readmission that leads to the repetition of the institutionalization. Accordingly, the psychiatric readmission, as current phenomenon, reveals the unfinished and unbound process of the Psychiatric Reform, and confirms that the effective deinstitutionalization occurs only with proper replacement of the hospital model for the Psychosocial Care model.
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Sentidos construídos sobre a internação em Comunidades Terapêuticas com pessoas em tratamento por uso de drogas / Meanings constructed by drug users about Therapeutic Communities inpatient treatmentMariane Capellato Melo 15 June 2016 (has links)
A assistência em saúde mental e, mais especificamente, os cuidados às pessoas que fazem uso problemático de álcool e outras drogas foram por muito tempo negligenciadas pelo Estado. Atualmente, existem diferentes formas de tratamento para o uso problemático de drogas, contudo, as políticas públicas atuais têm aumentado o financiamento para internações em Comunidades Terapêuticas. O objetivo deste estudo é compreender os sentidos construídos sobre a internação em Comunidades Terapêuticas por indivíduos que passaram por estas instituições e atualmente são usuários de um Centro de Atenção Psicossocial II álcool e drogas. Para isto, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com pessoas em tratamento em um CAPS- AD do município de Ribeirão Preto SP, que passaram por pelo menos uma internação em Comunidades Terapêuticas. Foi realizada uma análise de categoria temática tendo como referencial epistemológico o construcionismo social, levando-se em consideração a influência dos tempos longo, vivido e curto na produção de sentidos. A discussão realizada dialogou com a literatura sobre a Reforma Psiquiátrica. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, respeitando-se os critérios éticos da resolução n.º 466 de 12 de Dezembro de 2012. A análise e resultados foi realizada com 10 entrevistas, sendo construídas quatro categorias: 1) Comunidades Terapêuticas e equipamentos da rede de atenção psicossocial; 2) Momentos marcantes como desencadeadores da decisão de internação e suas expectativas; 3) Funcionamento das Comunidades Terapêuticas; e 4) A saída da Comunidade Terapêutica: decisão e experiências na sociedade. As políticas públicas, ao abrir espaço para financiamento das, CTs, tem investido em um modelo pouco estudado e que age em contradição com as diretrizes da Reforma Psiquiátrica. As CTs trabalham unicamente com a abstinência propondo atividades domesticas, do campo (laborterapia) e espirituais, como principais intervenções. Há uma construção social, pautada no discurso moral religioso e jurídico, de que as internações prolongadas seriam a resolução para os problemas relacionados ao uso de drogas, sendo as CTs privilegiadas pelo financiamento público. Contudo, os usuários e familiares são constantemente enganados e expostos a situações de violência (coerção, imposição e punições). Tem-se desconsiderado a complexidade desse campo, impactando na forma como usuários de drogas são descritos e se descrevem. / Mental health assistance and specifically problematic alcohol and drug use care has been neglected by state policies for a long time. Nowadays, there are different sorts of possible treatments for problematic drug use, however, the current public policies has grown funding for Therapeutic Communities (TC) inpatient treatment. This study aims to comprehend the constructed meanings regarding Therapeutic Communities inpatient treatment experienced by patients whose had been treated by this kind of strategy and now are under treatment on Centro de Átenção Psicosocial - Álcool e Drogas of Ribeirão Preto (CAPS-AD).To achieve this, semi-structured interviews were conducted with people on treatment in a CAPS- AD Ribeirão Preto - SP, who have undergone at least one inpatient experience on Therapeutic Communities. A thematic-categorial analysis was carried out using social constructionist epistemology as reference, taking into account the influence of the long-time, short-time and lived-time in the production of meanings. The discussion held dialogued with the literature on the Brazilian psychiatric reform. The project was approved by the Research Ethics Committee, respecting the ethical criteria of Resolution No. 466 of December 12, 2012. The presented analysis and results were based on 10 interviews, being constructed four categories: 1) Therapeutic Communities and equipment of psychosocial care network; 2) Memorable moments as triggers of inpatient admission decision and their expectations; 3) Operation of Therapeutic Communities; and 4) The output of the Therapeutic Community: decision and experiences in society. The public policies fostering funding for TCs, has invested in an understudied model and acts in contradiction with the guidelines of the Brazilian Psychiatric Reform. The TCs works only with the perspective of abstinence treatment, proposing as key interventions: domestic, field (larbotheraphy) and spiritual activities. There is a social construction based on moral-religious and legal discourse that extended inpatient stays would be a resolution for problems related to drug use, and this has made the CTs privileged by public funding. However, TCs users and their family members are constantly deceived and exposed to violence (coercion, enforcement and punishment). It has disregarded the complexity of this field, impacting the way drug users are described and describe themselves.
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