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Sentidos construídos sobre a internação em Comunidades Terapêuticas com pessoas em tratamento por uso de drogas / Meanings constructed by drug users about Therapeutic Communities inpatient treatment

Melo, Mariane Capellato 15 June 2016 (has links)
A assistência em saúde mental e, mais especificamente, os cuidados às pessoas que fazem uso problemático de álcool e outras drogas foram por muito tempo negligenciadas pelo Estado. Atualmente, existem diferentes formas de tratamento para o uso problemático de drogas, contudo, as políticas públicas atuais têm aumentado o financiamento para internações em Comunidades Terapêuticas. O objetivo deste estudo é compreender os sentidos construídos sobre a internação em Comunidades Terapêuticas por indivíduos que passaram por estas instituições e atualmente são usuários de um Centro de Atenção Psicossocial II álcool e drogas. Para isto, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com pessoas em tratamento em um CAPS- AD do município de Ribeirão Preto SP, que passaram por pelo menos uma internação em Comunidades Terapêuticas. Foi realizada uma análise de categoria temática tendo como referencial epistemológico o construcionismo social, levando-se em consideração a influência dos tempos longo, vivido e curto na produção de sentidos. A discussão realizada dialogou com a literatura sobre a Reforma Psiquiátrica. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, respeitando-se os critérios éticos da resolução n.º 466 de 12 de Dezembro de 2012. A análise e resultados foi realizada com 10 entrevistas, sendo construídas quatro categorias: 1) Comunidades Terapêuticas e equipamentos da rede de atenção psicossocial; 2) Momentos marcantes como desencadeadores da decisão de internação e suas expectativas; 3) Funcionamento das Comunidades Terapêuticas; e 4) A saída da Comunidade Terapêutica: decisão e experiências na sociedade. As políticas públicas, ao abrir espaço para financiamento das, CTs, tem investido em um modelo pouco estudado e que age em contradição com as diretrizes da Reforma Psiquiátrica. As CTs trabalham unicamente com a abstinência propondo atividades domesticas, do campo (laborterapia) e espirituais, como principais intervenções. Há uma construção social, pautada no discurso moral religioso e jurídico, de que as internações prolongadas seriam a resolução para os problemas relacionados ao uso de drogas, sendo as CTs privilegiadas pelo financiamento público. Contudo, os usuários e familiares são constantemente enganados e expostos a situações de violência (coerção, imposição e punições). Tem-se desconsiderado a complexidade desse campo, impactando na forma como usuários de drogas são descritos e se descrevem. / Mental health assistance and specifically problematic alcohol and drug use care has been neglected by state policies for a long time. Nowadays, there are different sorts of possible treatments for problematic drug use, however, the current public policies has grown funding for Therapeutic Communities (TC) inpatient treatment. This study aims to comprehend the constructed meanings regarding Therapeutic Communities inpatient treatment experienced by patients whose had been treated by this kind of strategy and now are under treatment on Centro de Átenção Psicosocial - Álcool e Drogas of Ribeirão Preto (CAPS-AD).To achieve this, semi-structured interviews were conducted with people on treatment in a CAPS- AD Ribeirão Preto - SP, who have undergone at least one inpatient experience on Therapeutic Communities. A thematic-categorial analysis was carried out using social constructionist epistemology as reference, taking into account the influence of the long-time, short-time and lived-time in the production of meanings. The discussion held dialogued with the literature on the Brazilian psychiatric reform. The project was approved by the Research Ethics Committee, respecting the ethical criteria of Resolution No. 466 of December 12, 2012. The presented analysis and results were based on 10 interviews, being constructed four categories: 1) Therapeutic Communities and equipment of psychosocial care network; 2) Memorable moments as triggers of inpatient admission decision and their expectations; 3) Operation of Therapeutic Communities; and 4) The output of the Therapeutic Community: decision and experiences in society. The public policies fostering funding for TCs, has invested in an understudied model and acts in contradiction with the guidelines of the Brazilian Psychiatric Reform. The TCs works only with the perspective of abstinence treatment, proposing as key interventions: domestic, field (larbotheraphy) and spiritual activities. There is a social construction based on moral-religious and legal discourse that extended inpatient stays would be a resolution for problems related to drug use, and this has made the CTs privileged by public funding. However, TCs users and their family members are constantly deceived and exposed to violence (coercion, enforcement and punishment). It has disregarded the complexity of this field, impacting the way drug users are described and describe themselves.
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Territorialidade em rede de atenção psicossocial no Município de Alagoinhas

Oliveira, Adriana Antonia de 09 December 2016 (has links)
Submitted by Alane dos Santos Viana (alane.viana@ucsal.br) on 2017-02-07T18:53:05Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Biblioteca.pdf: 2746858 bytes, checksum: 09841fa7f50c458767d13a2d433c642b (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Emília Carvalho Ribeiro (maria.ribeiro@ucsal.br) on 2017-02-13T15:37:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Biblioteca.pdf: 2746858 bytes, checksum: 09841fa7f50c458767d13a2d433c642b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-13T15:37:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Biblioteca.pdf: 2746858 bytes, checksum: 09841fa7f50c458767d13a2d433c642b (MD5) Previous issue date: 2016-12-09 / A partir da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) que organiza os cuidados em saúde mental considerando a perspectiva de território em rede, foi avaliada a Rede de Atenção Psicossocial no município de Alagoinhas-BA no período de 2012 a 2015 na perspectiva de Território em Rede, o que constitui-se no objetivo geral desta pesquisa através da identificação dos pontos de atenção, mostrando sua dinâmica de funcionamento em Rede de Atenção Psicossocial com base no território e os dispositivos de integração na Rede de Atenção Psicossocial através da Territorialidade Psicossocial. Buscou-se avaliar a territorialidade que constitui a RAPS de Alagoinhas-BA, estudando-a enquanto ação concreta que poderá servir como instrumento de avaliação da dinâmica da rede com visão interdisciplinar e abordagem territorial para atuação profissional mais eficaz. Foi realizado levantamento bibliográfico e pesquisa de campo através de entrevistas direcionadas a usuários e/ou familiares, profissionais e gestores, que através da identificação dos pontos de atenção e sua dinâmica de funcionamento, discutiu a atuação na rede e fluxo de pessoas e informações, analisando as estratégias político-institucionais para a organização da rede, incluindo a acessibilidade da população rural e, por último, dentro das perspectivas dos entrevistados, identificou-se os dispositivos de atendimento necessários para a integração da rede psicossocial resultando no desenho da RAPS do município e a sua Territorialidade, que é o nexo que estabelece com a Rede de Atenção Psicossocial do Território, a avaliação da RAPS no município de Alagoinhas-BA na perspectiva de Território e Territorialidade em Rede, permitindo conhecer a realidade construída através das experiências e interação de pessoas e tecnologias de informação. / From the Psychosocial Care Network that organizes the mental health care considering the network territory perspective, it evaluated the Psychosocial Care Network in Alagoinhas-BA starting in 2012 until 2015 in Network prospective Territory , which constitutes the objective of this research by identifying the points of attention, showing its operating dynamics in Psychosocial care Network based in the territory and the integration of devices in Psychosocial care Network by territoriality Psychosocial. We sought to evaluate the territoriality which is the RAPS Alagoinhas-BA, studying it as a concrete action that could serve as an evaluation tool of network dynamics with interdisciplinary vision and territorial approach for more effective professional performance. It conducted literature and field research through interviews directed to users and / or family members, professionals and managers, that through identifying the points of attention and its dynamics of operation, discussed the operation on the network and flow of people and information, analyzing the political and institutional strategies for the organization's network, including accessibility of the rural population and, finally, within the perspectives of respondents, we identified the service as required for the integration of psychosocial network resulting in the design of RAPS the municipality and its territoriality, which is the link it establishes with the Regional Psychosocial Care Network, the evaluation of RAPS in Alagoinhas-BA city from the perspective of territory and territoriality Network, allowing know the reality built through experience and interaction of people and information technology.
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Sentidos construídos sobre a internação em Comunidades Terapêuticas com pessoas em tratamento por uso de drogas / Meanings constructed by drug users about Therapeutic Communities inpatient treatment

Mariane Capellato Melo 15 June 2016 (has links)
A assistência em saúde mental e, mais especificamente, os cuidados às pessoas que fazem uso problemático de álcool e outras drogas foram por muito tempo negligenciadas pelo Estado. Atualmente, existem diferentes formas de tratamento para o uso problemático de drogas, contudo, as políticas públicas atuais têm aumentado o financiamento para internações em Comunidades Terapêuticas. O objetivo deste estudo é compreender os sentidos construídos sobre a internação em Comunidades Terapêuticas por indivíduos que passaram por estas instituições e atualmente são usuários de um Centro de Atenção Psicossocial II álcool e drogas. Para isto, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com pessoas em tratamento em um CAPS- AD do município de Ribeirão Preto SP, que passaram por pelo menos uma internação em Comunidades Terapêuticas. Foi realizada uma análise de categoria temática tendo como referencial epistemológico o construcionismo social, levando-se em consideração a influência dos tempos longo, vivido e curto na produção de sentidos. A discussão realizada dialogou com a literatura sobre a Reforma Psiquiátrica. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, respeitando-se os critérios éticos da resolução n.º 466 de 12 de Dezembro de 2012. A análise e resultados foi realizada com 10 entrevistas, sendo construídas quatro categorias: 1) Comunidades Terapêuticas e equipamentos da rede de atenção psicossocial; 2) Momentos marcantes como desencadeadores da decisão de internação e suas expectativas; 3) Funcionamento das Comunidades Terapêuticas; e 4) A saída da Comunidade Terapêutica: decisão e experiências na sociedade. As políticas públicas, ao abrir espaço para financiamento das, CTs, tem investido em um modelo pouco estudado e que age em contradição com as diretrizes da Reforma Psiquiátrica. As CTs trabalham unicamente com a abstinência propondo atividades domesticas, do campo (laborterapia) e espirituais, como principais intervenções. Há uma construção social, pautada no discurso moral religioso e jurídico, de que as internações prolongadas seriam a resolução para os problemas relacionados ao uso de drogas, sendo as CTs privilegiadas pelo financiamento público. Contudo, os usuários e familiares são constantemente enganados e expostos a situações de violência (coerção, imposição e punições). Tem-se desconsiderado a complexidade desse campo, impactando na forma como usuários de drogas são descritos e se descrevem. / Mental health assistance and specifically problematic alcohol and drug use care has been neglected by state policies for a long time. Nowadays, there are different sorts of possible treatments for problematic drug use, however, the current public policies has grown funding for Therapeutic Communities (TC) inpatient treatment. This study aims to comprehend the constructed meanings regarding Therapeutic Communities inpatient treatment experienced by patients whose had been treated by this kind of strategy and now are under treatment on Centro de Átenção Psicosocial - Álcool e Drogas of Ribeirão Preto (CAPS-AD).To achieve this, semi-structured interviews were conducted with people on treatment in a CAPS- AD Ribeirão Preto - SP, who have undergone at least one inpatient experience on Therapeutic Communities. A thematic-categorial analysis was carried out using social constructionist epistemology as reference, taking into account the influence of the long-time, short-time and lived-time in the production of meanings. The discussion held dialogued with the literature on the Brazilian psychiatric reform. The project was approved by the Research Ethics Committee, respecting the ethical criteria of Resolution No. 466 of December 12, 2012. The presented analysis and results were based on 10 interviews, being constructed four categories: 1) Therapeutic Communities and equipment of psychosocial care network; 2) Memorable moments as triggers of inpatient admission decision and their expectations; 3) Operation of Therapeutic Communities; and 4) The output of the Therapeutic Community: decision and experiences in society. The public policies fostering funding for TCs, has invested in an understudied model and acts in contradiction with the guidelines of the Brazilian Psychiatric Reform. The TCs works only with the perspective of abstinence treatment, proposing as key interventions: domestic, field (larbotheraphy) and spiritual activities. There is a social construction based on moral-religious and legal discourse that extended inpatient stays would be a resolution for problems related to drug use, and this has made the CTs privileged by public funding. However, TCs users and their family members are constantly deceived and exposed to violence (coercion, enforcement and punishment). It has disregarded the complexity of this field, impacting the way drug users are described and describe themselves.
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Caracterização da rede de atenção psicossocial do recife e sua interface com a regulação em saúde

SILVA, Alexciane Priscila Da 31 August 2015 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2016-09-14T19:08:00Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) AlexcianePrisciladaSilva_MestradoIntegradoemSaúdeColetiva_2015.pdf: 3399629 bytes, checksum: 414d46d802901292ede4f3078b0102f9 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-14T19:08:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) AlexcianePrisciladaSilva_MestradoIntegradoemSaúdeColetiva_2015.pdf: 3399629 bytes, checksum: 414d46d802901292ede4f3078b0102f9 (MD5) Previous issue date: 2015-08-31 / Introdução – O redirecionamento da atenção às pessoas em sofrimento psíquico, da lógica hospitalocêntrica para o cuidado em rede, convive com a fragmentação do cuidado e a insuficiência de serviços extra-hospitalares. Diante disto, em 2011 o Ministério da Saúde instituiu a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) com objetivo de ampliar o acesso à atenção psicossocial e garantir a articulação e integração entre os serviços. Nesse contexto de integração e articulação, a regulação em saúde desponta como mecanismo capaz de organizar fluxos assistenciais que promovam o acesso equânime e o cuidado integral. Objetivo: analisar a organização da RAPS na cidade do Recife e o processo de regulação que incide sob a mesma. Metodologia: trata-se de um estudo qualitativo realizado em Recife – PE. Foram entrevistados 10 sujeitos vinculados à Gerência de Saúde Mental e à Secretaria Executiva de Regulação em Saúde. Para análise das entrevistas, utilizou-se a análise de conteúdo, a partir da técnica de condensação de significado. Documentos oficiais da gestão e dados extraídos dos sistemas de informações em saúde de base nacional complementaram a análise. Resultados: A RAPS Recife para adultos em sofrimento psíquico encontra-se em reorganização. Avançou na expansão de serviços, como a implantação dos leitos integrais de saúde mental em hospitais gerais e o aumento no número dos serviços residenciais terapêuticos e se adequa à formatação ministerial. Mas, a ausência de emergência psiquiátrica municipal e o insuficiente número de CAPS III são seus principais pontos de estrangulamento. A respeito da interface da regulação com a saúde mental, três aspectos se destacam, o processo de regulação que prevê a transformação do CAPS em uma unidade solicitante, com autonomia para marcação de consultas e exames; o processo de regulação dos fluxos de acesso às consultas psiquiátricas e psicológicas; e a supervisão nos serviços de saúde mental. Conclusão: A RAPS Recife encontra-se incompleta e insuficiente e apresenta lacunas que se expressam ora na ausência de pontos de atenção, como é o caso da emergência psiquiátrica municipal ou inexistência de centros de convivência, ora através da fragilidade de alguns de seus componentes, a exemplo a atenção psicossocial estratégica na qual o quantitativo de CAPS III apresenta-se insuficiente. Observa-se também que o estreitamento da relação entre a saúde mental e a regulação consiste em ganho ímpar para o funcionamento da RAPS, para a desconstrução do modelo de medicalização arraigado à prática ambulatorial e para a qualificação dos serviços através da supervisão. / Introduction - The redirection of attention to people in psychological distress, the hospitalcentered logic for network care, live with the fragmentation of care and lack of outpatient services. In 2011, the Ministry of Health established the RAPS in order to expand access to psychosocial care and ensure the coordination and integration between services. In this context of integration and coordination, health regulation emerges as a mechanism capable of organizing assistance flows that promote equitable access and comprehensive care. Objective: To analyze the organization of RAPS in Recife and the regulation process that focuses on the same. Methodology: This is a qualitative study conducted in Recife - PE. They interviewed 10 subjects linked to Mental Health Management and the Executive Secretariat of Health regulation. For analysis of the interviews, we used the content analysis, from the meaning of condensation technique. Official documents management and data extracted from information systems in national primary health complemented the analysis. Results: The RAPS Recife for adults in psychological distress is in reorganization. Made progress in expanding services such as implementation of the whole mental health beds in general hospitals and the increase in the number of residential care and to suit ministerial formatting. But the absence of municipal psychiatric emergency and the insufficient number of CAPS III are its main bottlenecks. Regarding the regulation interface with mental health, three aspects stand out, the process of regulation which provides for the transformation of CAPS in a requesting unit, with autonomy for appointments and tests; the process of regulation of flows access to psychiatric and psychological consultations; and supervision in mental health services. Conclusion: RAPS Recife is incomplete and inadequate and has gaps that now express themselves in the absence of points of attention, such as the municipal psychiatric emergency or lack of community centers, sometimes through the fragility of some of its components, example strategic psychosocial care in which the amount of CAPS III presents insufficient. It also notes that the strengthening of the relationship between mental health and regulation consists of odd gain for the operation of the RAPS, to the deconstruction of the medicalization model rooted in clinical practice and for the qualification of services over the supervision.
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Saúde mental: concepções e práticas profissionais de um campo em tensão / Mental health: conceptions and professional practices of a field in tension.

Silveira, Paula Morena Souto Derenusson 19 February 2016 (has links)
A Reforma Psiquiátrica, atual política de saúde mental, redireciona os recursos da assistência psiquiátrica para o modelo de base comunitária, substituindo o modelo asilar. A abordagem proposta pela Reforma Psiquiátrica procura conjugar o esforço teórico e prático para a construção da Rede de Atenção Psicossocial. O presente trabalho objetivou desvelar concepções e práticas de trabalhadores da saúde mental, construídas na práxis de suas trajetórias profissionais e contextos de vida, em relação à incorporação do modelo de atenção psicossocial ou manutenção de princípios asilares, caracterizadores da tradicional prática profissional em saúde mental. Objetivou também identificar pontos de tensão, que caracterizam interesses de diferentes naturezas, como obstáculos e desafios à implementação da Reforma Psiquiátrica. A pesquisa, de natureza qualitativa, contou com 10 entrevistas de profissionais atuando na área, baseada na técnica de depoimento oral e em roteiro do tipo temático, sendo 3 enfermeiros, 3 psicólogos, 3 psiquiatras e 1 terapeuta ocupacional. Os relatos dos profissionais foram organizados em categorias gerais e específicas tendo em vista a interpretação das narrativas à luz da literatura especializada. Através dos discursos dos profissionais do campo da saúde mental é possível observar que um tensionamento ideológico marca fortemente o espaço da saúde. Alguns profissionais relataram a busca por construir práticas em equipe interdisciplinar, pautadas pelo modelo psicossocial; porém, referem à resistência de outros profissionais da equipe. Praticamente todos os profissionais apresentam discursos de humanização no campo da saúde mental, mas alguns não enunciam visões críticas aos modelos asilares. Alguns trabalhadores revelam a crença na possibilidade de coexistência integrada entre o Modo Asilar e Modo Psicossocial. Para estes trabalhadores de CAPS, é desejável a permanência dos hospitais psiquiátricos e é possível a humanização dos mesmos. Essa questão indica, ao que parece, que as práticas em saúde mental ainda operam sobre premissas epistemológicas diferenciando sujeitos que podem ou não circular no meio social. A existência dos hospitais psiquiátricos, considerados como instituições totais, é problematizada e questionada pela Luta Antimanicomial, indica a permanência da lógica asilar que respalda a continuidade dos hospitais, exclusivamente psiquiátricos, entre os serviços de atendimento, com o apoio de parte dos profissionais da rede de saúde mental. Concordantes com a possibilidade de coexistência do modelo asilar e modelo psicossocial, estes profissionais permitem-nos demonstrar que mesmo uma visão clínica pretensamente humanizadora, que defenda em seu discurso um tratamento digno, pode operar no modelo teórico-metodológico positivista e não está necessariamente vinculada a uma postura política de sujeitos de direitos e de cidadania. Os profissionais que apresentaram em suas narrativas a não concordância com a permanência dos hospitais psiquiátricos, defendem que as transformações sejam clínicas e políticas nos saberes e nas práticas em Saúde Mental. Estes trabalhadores já fizeram ou fazem parte de movimentos sociais, apontados como lugares de reflexão crítica sobre ideias instituídas contribuindo, ao que parece, para o processo de desnaturalização de concepções construídas culturalmente e orientadoras de práticas profissionais. Diante de tais constatações podemos indagar e refletir se a desinstitucionalização, concreta e simbólica, encontra-se no horizonte de uma política pública de atenção em Saúde Mental que realmente tenha como projeto a sua real implementação e se a permanência dos hospitais psiquiátricos e das comunidades terapêuticas estaria descaracterizando as propostas iniciais da construção da Atenção Psicossocial, considerando os interesses privados e a manutenção da lógica asilar, contrários aos princípios do SUS. / The Psychiatric Reform, current mental health policy, redirect the resources from psychiatric assistance to the community-based model, replacing the shelter model. The approach proposed by th Psychiatric Reform seeks to combine the theoretical and practical effort to construct the Psychosocial Attention Web. This work aimed to unveil concepts and practices of mental health workers built during their professional careers and life contexts, regarding the incorporation of the psychosocial care model or maintenance of asylums principles, which characterize the professional practice in mental health. It also aimed to identify points of tension that characterize interests of different natures, such as obstacles and challenges to the implementation of the psychiatric reform in the Brazilian context and in particular in the context of greater São Paulo, in which the survey was conducted. The qualitative research included ten interviews, based on oral testimony technique and theme type script, of which three were professional nurses, three psychologists, three psychiatrists and one occupational therapist. The professional reports were organized into general and specific categories, in view of the interpretation of the narratives in the light of the literature. Using the speech of mental health professionals, it is possible to see that an ideological tension is present at the health production space. Some professionals report the quest for constructing multidisciplinary team practices, guided by the psychosocial model; but they refer to the resistance of other professionals of the team. Practically all the professionals present speeches of humanization of the mental health practice camp, but some of them don´t enunciate critics to the shelter model. Some professionals reveal the belief on the possibility of integrated coexistence between the Shelter Mode and Psychosocial Mode. For these professionals from Psychosocial Attention Centres (CAPS), it is desirable the psychiatric hospitals existence and it is possible the humanization of these hospitals. This issue indicates, as it looks, that the practices at mental health still operate over epistemological premises differing subjects that can or cannot circulate at social enviroment. The existence of psychiatric hospitals, considered as total institutions, is problematized and questioned by the Anti-Asylum Fight, indicates the permanence of the asylum logic that endorse the permanence of the hospitals, exclusively psychiatric, among the health attention services, with part of the mental health professionals support. Agreeing with the coexistance possibility of the shelter model and the psychosocial model, these professionals allow us demonstrate that even a clinical vision supposedly humanizing, that defends in its course a worthy treatment, it can operate at the theoretical-methodological positive model and it is not necessarily attached to a political stance of right and citizenship subjects. The professionals that showed the disagreement with the permanence of the psychiatric hospitals in their speeches defend that the transformations need to be clinical and political at the knowledge and the practices in Mental Health. These workers were and are part of social movements, appointed as critical reflection places about institutionalized ideas contributing, as it looks, to the denaturalization process of conceptions culturally constructed and that orientate the professionals practices. Given these findings we can ask and think if the concrete and symbolic deinstitutionalization is at the horizon of a public policy of Mental Health Attention that really have its real implementation as project and if the permanence of the psychiatric hospitals and therapeutic communities would be decharacterizing the initial proposal of the Psychosocial Attention construction, considering the private interests and the maintenance of the asylum logic, against the SUS principles.
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A rede de serviços de atenção psicossocial na região sudeste da cidade de São Paulo: potencialidades e limites

Viega, Larri Padilha 21 November 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T14:16:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Larri Padilha Viega.pdf: 1744996 bytes, checksum: c696b147dad12e4095004f0e14ef3836 (MD5) Previous issue date: 2012-11-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The objective of this Master's thesis was to study the attention network of mental health care in the Southeast region of São Paulo. The study proposals have started from the author s everyday life and also from his inquiries while his work in healthcare area. The main objective was to identify the limitations and possibilities of public policy for mental health in that region, in view of the principles and national guidelines for the area and also on the parameters of the psychiatric reform. For this proposal, the guiding question was: What is the network configuration of territorial psychosocial care services in São Paulo? From this questioning, the potential, the contradictions and consequences for population health were investigated. The main conceptual categories used were: network, uninstitutionalization, care, mental health and others. This is a qualitative research that comprised literature, documentary and field researches, and also the observation of services dynamic, considering the work experience and the researcher s everyday as a Social Assistant in healthcare. We interviewed eight services which belong to the network of psychosocial care located in the catchment area of Southeast Health Coordination (three of them were from other jurisdictions). We interviewed eight users and eight professionals as a way of giving voice to the main subject in areas of care. In order to understand the meaning of the testimonies we used content analysis to identify the most important points for the study. As a result, the research shows that although the services have been rated very positively from the point of view of users, the relationship between them is very weak sets, showing that while public policy strategy, the network still requires improvement to their consolidation / A presente dissertação de Mestrado tem como objetivo estudar a rede de atenção em saúde mental na região Sudeste da Cidade de São Paulo. A proposta deste estudo parte do cotidiano do autor e dos questionamentos feitos frente a sua atuação na área da saúde. Como objetivo principal busca-se identificar as limitações e as possibilidades da política pública de saúde mental, na referida região, tendo em vista os princípios e as diretrizes nacionais para a área, sob os parâmetros da Reforma Psiquiátrica. Para isso, parte-se da seguinte pergunta norteadora: Qual a configuração da rede de serviços territoriais de atenção psicossocial no município de São Paulo? A partir deste questionamento, busca-se levantar as potencialidades, as contradições e as consequências para a saúde da população. As principais categorias conceituais utilizadas são: rede, desinstitucionalização, cuidado, saúde mental, entre outras. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que compreende pesquisa bibliográfica, documental e de campo, além de observação da dinâmica de funcionamento dos serviços pesquisados, considerando-se ainda a experiência profissional e o cotidiano do pesquisador que atua como Assistente Social na área da saúde. Foram pesquisados oito serviços pertencentes à rede de atenção psicossocial, localizados na área de abrangência da Coordenadoria de Saúde Sudeste, sendo três de outras jurisdições, e entrevistados oito usuários e oito profissionais, sob a perspectiva de dar voz aos principais sujeitos desses espaços de cuidado. Para a compreensão do significado dos depoimentos é utilizada a análise de conteúdo para identificação dos pontos mais relevantes para o estudo. Como resultado, a pesquisa evidencia que, apesar de os serviços terem sido classificados de forma bastante positiva sob o ponto de vista dos usuários, a articulação entre eles se configura bastante fragilizada, demonstrando que, enquanto estratégia de política pública, a rede ainda requer aprimoramento com vistas à sua consolidação
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Trajetória de sujeitos com transtornos mentais na rede de atenção psicossocial no centro histórico de salvador, Bahia: acessibilidade?

Silva, Milena Blumetti da 29 March 2016 (has links)
Submitted by Jamile Barbosa da Cruz (jamile.cruz@ucsal.br) on 2016-09-14T18:45:04Z No. of bitstreams: 1 SILVA, MB-2016.pdf: 1566612 bytes, checksum: fc7f3b00b4f1d1cd91171d429e893d60 (MD5) / Rejected by Maria Emília Carvalho Ribeiro (maria.ribeiro@ucsal.br), reason: Jamile, Por favor, cadastrar cada palavra-chave em um único campo. Em: "ADICIONAR +", criar um novo campo, sem utilizar pontuação: Políticas de saúde mental Rede de atenção psicossocial Acessibilidade Barreiras Centros de atenção psicossocial Mental health policies; Psychosocial care network Accessibility Barriers Psychosocial Care Centers on 2016-09-21T20:47:12Z (GMT) / Submitted by Jamile Barbosa da Cruz (jamile.cruz@ucsal.br) on 2016-09-29T17:30:44Z No. of bitstreams: 1 SILVA, MB-2016.pdf: 1566612 bytes, checksum: fc7f3b00b4f1d1cd91171d429e893d60 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Emília Carvalho Ribeiro (maria.ribeiro@ucsal.br) on 2016-11-18T19:36:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 SILVA, MB-2016.pdf: 1566612 bytes, checksum: fc7f3b00b4f1d1cd91171d429e893d60 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-18T19:36:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SILVA, MB-2016.pdf: 1566612 bytes, checksum: fc7f3b00b4f1d1cd91171d429e893d60 (MD5) Previous issue date: 2016-03-29 / A pesquisa fez uma análise, a partir da ótica do sujeito com transtorno mental, de suas vivências pelas trajetórias de acesso a Rede de Atenção Psicossocial - RAPS. Tem por referência o novo modelo em Saúde Mental instituído pela Reforma Psiquiátrica Brasileira de 2001. O problema é pautado da seguinte forma: Como o sujeito com transtorno mental vivencia a sua trajetória para o acesso à RAPS? Assim, o estudo objetivou compreender de que forma o sujeito com transtorno mental acessa os serviços da RAPS; como se dão os acessos e se existem barreiras postas em seu caminho que dificultem ou mesmo retardem a sua trajetória na busca de cuidados. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, de caráter descritivo-exploratório, a partir de uma combinação de estratégias metodológicas, utilizando pesquisa documental por meio de consultas aos arquivos de prontuários de usuários do Centro de Atenção Psicossocial - CAPS, da observação direta a algumas trajetórias por meio da pesquisa etnográfica e de relatos de trajetórias e entrevistas semiestruturadas. Os resultados apontam que os participantes apresentam dificuldades em acessar a rede de cuidados, principalmente por não termos uma rede de serviços bem constituída e que o CAPS não tem conseguido fazer uma articulação em rede, assumindo hegemonicamente os cuidados com a saúde mental, o que não tem favorecido a complexidade de respostas às necessidades sentidas e ao fortalecimento dos exercícios de cidadania ativa dos sujeitos com transtorno mental na busca de direitos legalmente conquistados. / The research is an analysis from the perspective of the individuals with mental illness, their experiences by trajectories of access to Psychosocial Care Network (RAPS). The reference is the new model on Mental Health established by the Brazilian Psychiatric Reform. The problem is guided as follows: How does the subject with mental disorder experiences his/her trajectory to access the Psychosocial Care Network (RAPS)? Thus, the study aims to understand how the subject with mental disorders access the services of RAPS; how to offer access and whether there are barriers put in their way that impede or even slow this trajectory for care seeking. It is a study of qualitative, descriptive and exploratory approach, from a combination of methodological strategies, using documentary research through consultations to CAPS user records files, direct observation to some paths through ethnographic research and trajectories and semi-structured interviews reports. The results show that participants have difficulties in accessing the network care, especially for not having a well-formed service network and CAPS has not been able to make a network joint, assuming hegemonically the care of mental health, which has not favored the complexity of answers to the needs and strengthening of active citizenship exercises of individuals with mental illness in the search for legal rights achieved.
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Saúde mental: concepções e práticas profissionais de um campo em tensão / Mental health: conceptions and professional practices of a field in tension.

Paula Morena Souto Derenusson Silveira 19 February 2016 (has links)
A Reforma Psiquiátrica, atual política de saúde mental, redireciona os recursos da assistência psiquiátrica para o modelo de base comunitária, substituindo o modelo asilar. A abordagem proposta pela Reforma Psiquiátrica procura conjugar o esforço teórico e prático para a construção da Rede de Atenção Psicossocial. O presente trabalho objetivou desvelar concepções e práticas de trabalhadores da saúde mental, construídas na práxis de suas trajetórias profissionais e contextos de vida, em relação à incorporação do modelo de atenção psicossocial ou manutenção de princípios asilares, caracterizadores da tradicional prática profissional em saúde mental. Objetivou também identificar pontos de tensão, que caracterizam interesses de diferentes naturezas, como obstáculos e desafios à implementação da Reforma Psiquiátrica. A pesquisa, de natureza qualitativa, contou com 10 entrevistas de profissionais atuando na área, baseada na técnica de depoimento oral e em roteiro do tipo temático, sendo 3 enfermeiros, 3 psicólogos, 3 psiquiatras e 1 terapeuta ocupacional. Os relatos dos profissionais foram organizados em categorias gerais e específicas tendo em vista a interpretação das narrativas à luz da literatura especializada. Através dos discursos dos profissionais do campo da saúde mental é possível observar que um tensionamento ideológico marca fortemente o espaço da saúde. Alguns profissionais relataram a busca por construir práticas em equipe interdisciplinar, pautadas pelo modelo psicossocial; porém, referem à resistência de outros profissionais da equipe. Praticamente todos os profissionais apresentam discursos de humanização no campo da saúde mental, mas alguns não enunciam visões críticas aos modelos asilares. Alguns trabalhadores revelam a crença na possibilidade de coexistência integrada entre o Modo Asilar e Modo Psicossocial. Para estes trabalhadores de CAPS, é desejável a permanência dos hospitais psiquiátricos e é possível a humanização dos mesmos. Essa questão indica, ao que parece, que as práticas em saúde mental ainda operam sobre premissas epistemológicas diferenciando sujeitos que podem ou não circular no meio social. A existência dos hospitais psiquiátricos, considerados como instituições totais, é problematizada e questionada pela Luta Antimanicomial, indica a permanência da lógica asilar que respalda a continuidade dos hospitais, exclusivamente psiquiátricos, entre os serviços de atendimento, com o apoio de parte dos profissionais da rede de saúde mental. Concordantes com a possibilidade de coexistência do modelo asilar e modelo psicossocial, estes profissionais permitem-nos demonstrar que mesmo uma visão clínica pretensamente humanizadora, que defenda em seu discurso um tratamento digno, pode operar no modelo teórico-metodológico positivista e não está necessariamente vinculada a uma postura política de sujeitos de direitos e de cidadania. Os profissionais que apresentaram em suas narrativas a não concordância com a permanência dos hospitais psiquiátricos, defendem que as transformações sejam clínicas e políticas nos saberes e nas práticas em Saúde Mental. Estes trabalhadores já fizeram ou fazem parte de movimentos sociais, apontados como lugares de reflexão crítica sobre ideias instituídas contribuindo, ao que parece, para o processo de desnaturalização de concepções construídas culturalmente e orientadoras de práticas profissionais. Diante de tais constatações podemos indagar e refletir se a desinstitucionalização, concreta e simbólica, encontra-se no horizonte de uma política pública de atenção em Saúde Mental que realmente tenha como projeto a sua real implementação e se a permanência dos hospitais psiquiátricos e das comunidades terapêuticas estaria descaracterizando as propostas iniciais da construção da Atenção Psicossocial, considerando os interesses privados e a manutenção da lógica asilar, contrários aos princípios do SUS. / The Psychiatric Reform, current mental health policy, redirect the resources from psychiatric assistance to the community-based model, replacing the shelter model. The approach proposed by th Psychiatric Reform seeks to combine the theoretical and practical effort to construct the Psychosocial Attention Web. This work aimed to unveil concepts and practices of mental health workers built during their professional careers and life contexts, regarding the incorporation of the psychosocial care model or maintenance of asylums principles, which characterize the professional practice in mental health. It also aimed to identify points of tension that characterize interests of different natures, such as obstacles and challenges to the implementation of the psychiatric reform in the Brazilian context and in particular in the context of greater São Paulo, in which the survey was conducted. The qualitative research included ten interviews, based on oral testimony technique and theme type script, of which three were professional nurses, three psychologists, three psychiatrists and one occupational therapist. The professional reports were organized into general and specific categories, in view of the interpretation of the narratives in the light of the literature. Using the speech of mental health professionals, it is possible to see that an ideological tension is present at the health production space. Some professionals report the quest for constructing multidisciplinary team practices, guided by the psychosocial model; but they refer to the resistance of other professionals of the team. Practically all the professionals present speeches of humanization of the mental health practice camp, but some of them don´t enunciate critics to the shelter model. Some professionals reveal the belief on the possibility of integrated coexistence between the Shelter Mode and Psychosocial Mode. For these professionals from Psychosocial Attention Centres (CAPS), it is desirable the psychiatric hospitals existence and it is possible the humanization of these hospitals. This issue indicates, as it looks, that the practices at mental health still operate over epistemological premises differing subjects that can or cannot circulate at social enviroment. The existence of psychiatric hospitals, considered as total institutions, is problematized and questioned by the Anti-Asylum Fight, indicates the permanence of the asylum logic that endorse the permanence of the hospitals, exclusively psychiatric, among the health attention services, with part of the mental health professionals support. Agreeing with the coexistance possibility of the shelter model and the psychosocial model, these professionals allow us demonstrate that even a clinical vision supposedly humanizing, that defends in its course a worthy treatment, it can operate at the theoretical-methodological positive model and it is not necessarily attached to a political stance of right and citizenship subjects. The professionals that showed the disagreement with the permanence of the psychiatric hospitals in their speeches defend that the transformations need to be clinical and political at the knowledge and the practices in Mental Health. These workers were and are part of social movements, appointed as critical reflection places about institutionalized ideas contributing, as it looks, to the denaturalization process of conceptions culturally constructed and that orientate the professionals practices. Given these findings we can ask and think if the concrete and symbolic deinstitutionalization is at the horizon of a public policy of Mental Health Attention that really have its real implementation as project and if the permanence of the psychiatric hospitals and therapeutic communities would be decharacterizing the initial proposal of the Psychosocial Attention construction, considering the private interests and the maintenance of the asylum logic, against the SUS principles.
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[en] THE PSYCHOSOCIAL CARE NETWORK FOR PREGNANT WOMEN WHO ARE DRUG USERS IN THE CONTEXT OF FAMILY LIFE / [pt] A REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS) NO ATENDIMENTO ÀS MULHERES PUÉRPERAS USUÁRIAS DE DROGAS NA PERSPECTIVA DA CONVIVÊNCIA FAMILIAR

TATIANA CAVALCANTI MARQUES 13 June 2016 (has links)
[pt] A pesquisa tem como objetivo analisar a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) para o atendimento às mulheres usuárias de drogas da maternidade de um hospital universitário na cidade do Rio de Janeiro. Como pontos específicos do estudo, discutiu-se a política de drogas vigente no município, além do mapeamento dos equipamentos disponíveis, no âmbito da saúde, na rede no território do hospital buscando contribuir para subsidiar políticas e serviços voltados para esse grupo na perspectiva da convivência familiar. Realizou-se uma pesquisa exploratória sobre esse tema bastante atual, porém, ainda pouco estudado. Como recursos metodológicos, foi realizada uma análise crítica da literatura acadêmica, das legislações e das políticas a respeito do assunto, além da participação em oficinas de debates e seminários, o que muito contribuiu para as reflexões. O estudo permitiu constatar que a rede ainda não possui serviços específicos voltados para o atendimento às puérperas usuárias de drogas, os dispositivos atuam de forma isolada e incipiente com equipamentos precarizados e contam com a presença de um número reduzido de profissionais. / [en] The research aims to Analyze the Psychosocial Care Network that serve pregnant women who are drug users at a university hospital in the city of Rio de Janeiro. Some specific issues were discussed, such as: the current drug policy in the city and the mapping of services available within the health care network in the hospital territory aiming at contributing to support policies and services for this group in view of family life. An exploratory study was carried out focusing on this very current topic, though still under explored. As methodological resources, a critical analysis of academic literature, legislation and policy on the matter was carried out, as well as participation of the researcher in workshops debates and seminars, which greatly contributed to the current analysis. Results pointed out that the network does not have any specific service for mothers who are drug users, services operate in isolated and precarious ways and rely on a small number of professionals.
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Encontros na rua : possibilidades de saúde em um consultório a céu aberto

Santos, Carla Félix dos January 2016 (has links)
Esta dissertação teve como objetivo “pensar” a proposta e ação dos Consultórios na Rua, diferentes do consultório biomédico, um consultório a céu aberto. Admite que este dispositivo visa a ampliar o acesso da população de rua ao cuidado de saúde, ouvindo essa população e contribuindo com suas instâncias organizativas nascentes. Foi trazida a prática de trabalho no consultório Pintando Saúde, do Grupo Hospitalar Conceição, localizado na zona norte da cidade de Porto Alegre/RS. A metodologia do “pensar” envolveu deixar aparecer o debate sobre atenção e promoção de saúde, redução de danos em álcool e outras drogas, respeito às pessoas em seus modos de ser/existir/constituir vida e a inscrição desse grupo social em modos de atenção à saúde que lhe sejam próprios. O trabalho de dissertação perpassou a descrição do trabalho no Consultório na Rua, questionando a produção em saúde que envolve a população de rua, a experiência da pesquisadora como trabalhadora dentro desse tipo serviço, assim como as vivências de equipe e a presença do orientador e seus estudantes em meio ao trabalho do Consultório. Foram usadas anotações destacadas de gravações em áudio, as atas do consultório e as redes de conversa sobre moradores de rua no próprio consultório, incluindo a presença de um psiquiatra matriciador. A cartografia, nos termos de Gilles Deleuze e Félix Guattari, fundamentou a metodologia, conforme já vem sendo utilizada em pesquisas com o estudo da micropolítica em saúde coletiva. Quatro âmbitos foram colhidos como representativos da prática de atenção “a céu aberto”: a experiência do morar, a experiência do atuar com saúde na rua, a experiência do aprender em ato de equipe multiprofissional e interdisciplinar de um consultório na rua e a intercessão sociocultural proveniente do “encontro” com a população atendida. / This dissertation aimed to "think" the proposal and action of the “On Street Clinics”, different from the biomedical clinic, an “open sky clinic". It admits that this device seek to expand the street population access to health care, listening to this population and contributing to their nascent organizational instances. The work practices of "Pintando Saúde On Street Clinic", of Conceição Hospitalar Group, located in the northern part of the city of Porto Alegre/RS, were evidenced. The methodology of "thinking" involved revealing the debate about health care and health promotion, harm reduction in alcohol and other drugs, respect for people in their ways of being / existing / constituting life and the inclusion of this social group health models that be their own. The dissertation work deal with the description of the work at the On Street Clinic, questioning the health production involving the street population, the researcher's experience as a worker within this sort of service, as well as the team experiences and the presence of the master’s advisor and his students in the work of the clinic. Significant notes of audio recordings, clinic minutes, and street-talk networks that happened in the clinic, including the ones with the presence of a psychiatrist matrix support, were used. The cartography, according to Gilles Deleuze and Félix Guattari, founded the methodology, as it has been used in researches with studies on micropolitics in collective health. Four scopes were collected as representative of the practice of “open sky clinic" care: the experience of indwelling, the experience of working with health on street, the experience of learning in act of a multiprofessional and interdisciplinary team of an "on street clinic" and the sociocultural intercession provided when "meeting" the attended population.

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