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Efeitos de Lactobacillus acidophilus sobre a biodisponibilidade de zinco, de cálcio e sobre a qualidade protéica de bebidas probióticas / Effects of Lactobacillus acidophilus on zinc and calcium bioavailability and protein quality of probiotic beverages

Azeredo, Eveline Monteiro Cordeiro de 02 May 2002 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2016-10-27T17:35:25Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 398591 bytes, checksum: 633c07753a8659fe2307b277bb7755ef (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-27T17:35:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 398591 bytes, checksum: 633c07753a8659fe2307b277bb7755ef (MD5) Previous issue date: 2002-05-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Estudos sobre a qualidade protéica e a biodisponibilidade de minerais têm a sua importância na manipulação dietética, visando a redução da prevalência de desnutrição energético-protéica e de carências nutricionais específicas, uma vez que componentes da dieta podem promover melhor utilização dos nutrientes. Nesse sentido, o presente trabalho visou avaliar os efeitos da adição de Lactobacillus acidophilus, uma bactéria probiótica, na qualidade protéica de uma bebida láctea à base de soro de queijo. Avaliou-se, ainda, o efeito dessa bactéria sobre a biodisponibilidade de cálcio e de zinco. No ensaio para avaliar a qualidade protéica foram utilizados 24 ratos machos recém-desmamados, separados em quatro grupos (n=6): um grupo controle com dieta à base de caseína, um segundo grupo com dieta aprotéica e dois grupos experimentais, sendo um à base da fórmula infantil e o outro à base da bebida láctea probiótica. Foram utilizados os métodos PER (coeficiente de eficiência protéica), NPR (razão protéica líquida), NPU (utilização protéica líquida) e digestibilidade. No estudo com cálcio foram utilizadas 60 ratas fêmeas adultas, sendo 30 intactas e 30 ovariectomizadas, divididas em 6 grupos (n=10), e cada grupo subdividido em três. Dentre as ratas intactas, um grupo recebeu probiótico, outro grupo recebeu leite sem probiótico e um terceiro grupo dose intraperitonial de 45 Ca. Da mesma forma ocorreu com as ratas ovariectomizadas. O cálcio foi avaliado utilizando-se a técnica do traçador bioquímico (45Ca), medindo-se sua absorção fracional no fêmur dos animais. Foi ainda avaliado o efeito do probiótico no íleo das ratas, medindo-se a superfície de absorção intestinal. A biodisponibilidade do zinco foi avaliada em 32 ratos machos recém-desmamados, divididos em quatro grupos: dieta padrão com 15 e 30 μg de zinco/g de dieta e dieta padrão com probiótico, também com 15 e 30 μg de zinco/g de dieta. Foi feita a determinação do teor do mineral no fêmur, nos rins, no fígado, no sangue e no cérebro, por espectrofotometria de absorção atômica. O ganho de peso foi monitorado e determinada a atividade da enzima fosfatase alcalina, indicativa de crescimento ósseo. A bebida láctea elaborada apresentou uma alta qualidade protéica, semelhante a da proteína padrão (caseína), o que pode ser atribuído ao elevado valor biológico das proteínas do soro de queijo, associado à presença de bactérias probióticas e outras culturas lácteas, que ajudam a promover uma melhor utilização da proteína. No experimento com zinco não foi observada diferença nos fêmures dos animais, porém, a presença de Lactobacillus acidophilus proporcionou maior ganho de peso, podendo estar relacionado com a melhor biodisponibilidade desse e de outros nutrientes promotores do crescimento, o que indica efeito benéfico da presença da bactéria. Quanto à retenção de cálcio nos fêmures, os resultados mostraram ser maior nos animais que receberam probiótico e naqueles não submetidos à ovariectomia. Através da análise estatística dos valores observados para os parâmetros ‘espessura’ e ‘superfície de absorção’ dos cortes de íleo, obtidos histologicamente, observou-se que os animais intactos (com ovário) que receberam probiótico apresentaram os valores mais elevados, resultado semelhante ocorrido na retenção no fêmur, sugerindo a interferência do hormônio estrogênio nessas funções. Dessa forma, pode-se concluir que microrganismos probióticos são fatores de promoção da saúde, interferindo positivamente na biodisponibilidade de minerais como o cálcio e o zinco. A elevada qualidade protéica da bebida com probiótico e soro de leite demonstra não só benefícios dos probióticos, como também da utilização do soro de leite na elaboração de produtos lácteos. / Studies on protein quality and mineral bioavailability are important on diet manipulation to reduce occurrence of protein-energy malnutrition and specific nutritional deficiencies, since diet components may improve nutrient utilization. The present work aimed at to evaluate the effects of Lactobacillus acidophilus, a probiotic bacteria, on protein quality of a whey-based milky beverage. The effect of this bacteria on calcium and zinc bioavailability was also evaluated. For protein quality assay, twenty-four weaning male rats were divided into four groups (n=6): control group fed a casein-based diet, protein-free group and two experimental groups, one of them fed a commercial probiotic infant formula, and the other fed the probiotic milky beverage. The following methods were utilized: protein efficiency ratio (PER), net protein ratio (NPR), net protein utilization (NPU) and digestibility. Sixty adult females rats, thirty intact and thirty ovariectomized, were utilized in the study on calcium bioavailability. They were divided into six groups (n=10). Among the intact female rats, one group was fed the probiotic, a second one received milk without probiotic, and a third one was fed an intraperitoneal dosis of 45 Ca. The ovariectomized rats were treated in the same manner. The calcium was evaluated by means of the method of biochemical tracer (45Ca), by measuring its fractional absorption in the animal femurs. The effect of the probiotic bacteria on the ileum of the animals was also evaluated, by measuring the intestinal absorption surface. The zinc bioavailability was evaluated in thirty-two weaning male rats divided into four groups, fed a standard diet with 15 or 30 μg zinc/g diet, or a standard diet plus probiotic with 15 or 30 μg zinc/g diet. The zinc content was determined by atomic absorption spectrophotometry in femur, kidneys, liver, blood and brain. The weight gain was monitored and the activity of alkaline fosfatase, used as a bone growth marker, was determined. The formulated milky beverage presented a high protein quality, similar to the standard protein (casein). This may be attributed to the high biological value of the whey proteins combined with the presence of probiotic bacteria and other dairy cultures that help to improve protein utilization. In the experiment with zinc, there was no difference among animal femurs, but the presence of Lactobacillus acidophilus provided an enhanced weight gain, which may be related to the better bioavailability of zinc and other growth-promoting nutrients, indicating a benefic effect of this bacteria. Calcium retention in the femurs was higher in the intact animals fed the probiotic. The statistical analysis of the values reported for the parameters ‘thickness’ and ‘absorption surface’ of the ileum cuts indicated that the intact animals fed the probiotic presented the highest values, similarly to what occurred with calcium retention in the femur, suggesting the influence of estrogen hormone on these functions. It may be concluded that probiotic microorganisms are health-promoting factors, improving calcium and zinc bioavailability. The high protein quality of the beverage indicates the benefits of both probiotics and whey addition to dairy products.
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Variedades de feijão e seus efeitos na qualidade protéica, na glicemia e nos lipídios sanguíneos em ratos / Varieties of beans and its effects on protein quality, blood glucose and lipids in rats

Lujan, Dagnith Liz Bejarano 19 February 2004 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2016-10-20T11:58:52Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 449739 bytes, checksum: 4b5d38da994ab395025a5753b9339fcb (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-20T11:58:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 449739 bytes, checksum: 4b5d38da994ab395025a5753b9339fcb (MD5) Previous issue date: 2004-02-19 / O feijão (Phaseolus vulgaris) representa uma importante fonte de nutrientes na alimentação do brasileiro. Os fatores antinutricionais presentes no feijão podem reduzir a sua qualidade protéica e, por outro lado, exercer efeitos benéficos na glicemia e nos lipídios sanguíneos. Objetivou-se avaliar a qualidade protéica de diferentes variedades de feijão e seus efeitos na glicemia e nos lipídios sanguíneos em ratos. Com a finalidade de avaliar a qualidade protéica, 42 ratos machos da linhagem Wistar, recém-desmamados, foram divididos em sete grupos experimentais. Um grupo foi mantido em uma dieta livre de nitrogênio por 14 dias e os demais grupos foram alimentados com dietas contendo entre 9 e 10% de proteínas derivadas de caseína ou de uma das cinco variedades de feijão (Ouro Branco, Pérola, BRS Radiante, Diamante Negro e Talismã). O feijão Ouro Branco apresentou maior valor do Coeficiente de Eficiência Protéica (PER relativo = 61,18 %) do que as demais variedades e o feijão BRS Radiante o menor valor (PER relativo = 44,60 %). Quanto à Razão Protéica Líquida (NPR) e digestibilidade, não houve diferença (p<0,05), pelo teste de Tukey, entre as variedades. O NPR relativo variou de 67,05 a 78,19% e a digestibilidade de 78,70 a 84,88%. Na avaliação do efeito dos feijões na glicemia, foram utilizadas três variedades de feijão e 80 ratos machos adultos, divididos em dois grupos de 40, sendo que um grupo recebeu tratamento com estreptozotocina e ou outro foi mantido como controle. Os grupos, tratado e não tratado, foram subdivididos em 4 lotes de 10 animais para compor as dietas experimentais de caseína (controle), Ouro Branco, Diamante Negro e Talismã (30g/100g dieta, na forma de farinha de feijão cozido e seco), fornecidas por 28 dias. A estreptozotocina foi administrada em 2 dosagens por via intraperitonial (50mg/kg peso) e uma pela via peniana (25 mg/kg peso). O grupo alimentado com feijão Ouro Branco recebeu somente duas doses. O tratamento com estreptozotocina elevou os níveis de glicose dos ratos em relação ao grupo não tratado, mantendo-se os níveis de hemoglobina glicosilada dentro da faixa de referência para não diabéticos ou diabéticos bem controlados. O feijão Diamante Negro reduziu significativamente (p<0,05) os níveis sanguíneos de triacilglicerol e colesterol total. Concluiu-se que as variedades de feijão exercem efeitos diferenciados na qualidade protéica, glicemia e perfil de lipídios de ratos. O feijão branco (Ouro Branco) apresentou melhor qualidade protéica e o feijão preto (Diamante Negro) o melhor potencial para controle da glicemia e dos lipídios sanguíneos, indicando que a recomendação de consumo de uma determinada variedade de feijão pode ser direcionada às demandas nutricionais ou funcionais da população alvo. / Beans (Phaseolus vulgaris) represent an important source of nutrients in the Brazilian meals. The antinutrient factors present in the beans may, on one hand, reduce its protein quality and, on the other hand, exert benefic effects on blood glucose and lipids. The objective of the present study was to evaluate the effects of different varieties of beans on protein quality, blood glucose and lipids. For the protein quality assay, 42 weaning male rats of Wistar strain were divided into 7 groups. One group was kept on a protein-free diet, and the remaining were fed diets containing 9 to 10% protein provided either by casein (control) or by one of the 5 varieties of beans (Ouro Branco, Pérola, BRS Radiante, Diamante Negro and Talismã). The Ouro Branco variety showed the highest values for Protein Efficiency Ratio (relative PER = 61.18%) and the BRS Radiante, the lowest one (relative PER = 44.60%). There was no difference (P<0.05) by Tukey test among the varieties in terms of Net Protein Ratio (NPR) and True Digestibility. Relative NPR varied from 67.05 to 78.19% and digestibility from 78.70 to 84.88%. For the analysis of the effect of beans on blood glucose, 80 adult male rats were divided into 2 groups of 40, one group was treated with streptozotocin and the other was kept as a control. The animals of both treatments were subdivided in 4 groups of 10 and fed their experimental diets containing casein, Ouro Branco, Diamante Negro or Talismã beans (30g/100g of cooked and dried bean flour), for 28 days. Streptozotocin was administered in 2 doses via intraperitoneal (50 mg/kg body weight) and one dose by intravenous injection in the penis vein (25 mg/kg body weight). The group fed Ouro Branco beans received only two doses. Streptozotocin treated groups showed higher glucose levels and normal levels of glycated hemoglobin compared with the non-treated control groups. The Diamante Negro diet reduced significantly (P<0.05) the levels of serum triacylglycerols and total cholesterol. It was concluded that the bean varieties may exert different effects on protein quality, blood glucose and lipid profile in rats. The white variety (Ouro Branco) showed the highest protein quality and the black bean (Diamante Negro) the best potential for blood glucose and lipids control. This indicate that the recommendation for a bean variety intake may be directed to the target population nutritional or functional demands. / Não foi localizado o cpf do autor.
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Avaliação do crescimento e desenvolvimento de ratos tratados com Pereskia aculeata, Miller

Silva, Débora Oliveira da, Dias, Álvaro Guerra, Silva, Adriana Lourenço da January 2012 (has links)
Submitted by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2014-06-06T22:03:28Z No. of bitstreams: 1 Avaliação do crescimento e desenvolvimento de ratos tratados com Pereskia aculeata, Miller.pdf: 300226 bytes, checksum: e4833192d4400aeb93c41f567da224e1 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-06T22:03:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Avaliação do crescimento e desenvolvimento de ratos tratados com Pereskia aculeata, Miller.pdf: 300226 bytes, checksum: e4833192d4400aeb93c41f567da224e1 (MD5) Previous issue date: 2012 / A planta Perskia aculeata, Miller, conhecida no Brasil como ora-pro-nobis, possui elevados teores de proteína, fibras dietéticas totais, minerais e vitaminas. O presente estudo buscou avaliar o crescimento e o desenvolvimento de ratos tratados com dietas contendo a planta Pereskia aculeata, Miller e restrição de proteína. Foram utilizados 24 ratos machos, recém desmamados da linhagem Wistar. Os animais foram divididos em 4 grupos de dieta: padrão de caseína; restrição total de proteína; substituição de caseína por 40% de Pereskia aculeata e restrição de 40% de proteína. Avaliou-se o crescimento por meio da qualidade protéica com os testes de Coeficiente de Eficiência Protéica (PER), Razão Protéica Líquida (NPR) e Digestibilidade Verdadeira. Já para a análise do desenvolvimento foram realizados os testes de esquiva inibitória, reconhecimento de objetos, testes de reflexo e locomoção. Os resultados demonstram que o grupo que teve restrição de 40% de proteína apresentou valores maiores de Coeficiente de Eficiência Protéica e Razão Protéica Líquida quando comparados ao grupo padrão (p<0,01). Porém, quando analisado o ganho de peso, os animais com restrição protéica tiveram menor ganho ponderal que os do grupo padrão (p<0,01). Já o grupo que recebeu a Pereskia aculeata, Miller apresentou menor ingestão alimentar e maior excreção fecal quando comparado com o grupo padrão (p<0,05). Por isso, também revelou menores valores de Coeficiente de Eficiência Protéica e Razão Protéica Líquida (p<0,01). Além disso, a Digestibilidade Verdadeira também foi significativamente menor que o grupo padrão (p<0,01), fato provavelmente explicado devido ao alto teor de fibras da planta. Enquanto que os testes de desenvolvimento testes de reflexos. Por outro lado, não possui boa digestibilidade e não promove o crescimento adequado de ratos recém desmamados.
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Avaliação da digestibilidade e da qualidade protéica de linhagens de soja com ausência do inibidor de tripsina Kunitz e das isoenzimas lipoxigenases / Digestilility and protein quality evaluation from soy strains in absence of Kunitz trypsin and isoenzymes lipoxygenases

Monteiro, Márcia Regina Pereira 04 October 2000 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-06-21T13:46:54Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 505600 bytes, checksum: 8e43949bb2f44571cb70f82baf79f8f0 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-21T13:46:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 505600 bytes, checksum: 8e43949bb2f44571cb70f82baf79f8f0 (MD5) Previous issue date: 2000-10-04 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / As farinhas de soja integrais utilizadas neste trabalho foram obtidas, a partir de grupos de sementes (bulks) derivadas de linhagens que diferem entre si com relação à presença de lipoxigenases (LOX) e/ou inibidor de tripsina Kunitz (KTI). Para essa seleção e confirmação dos genótipos realizaram-se análises de lipoxigenases, de inibidores de tripsina e de quimotripsina. Realizou-se ainda, análise da composição química centesimal para caracterização das farinhas e atividade hemaglutinante nas sementes e nas farinhas de soja derivadas. Constatou-se , através da atividade hemaglutinante, que o tratamento térmico (89oC por 5 minutos) aplicado no processamento das farinhas foi suficiente para inativar as lectinas presentes na soja. Com o objetivo de avaliar a qualidade protéica e digestibilidade in vivo das farinhas de soja, procedeu-se aos ensaios biológicos com ratos, em que foram avaliados o PER (Relação da Eficiência Protéica), NPR (Razão Protéica Líquida), NPU (Utilização Protéica Líquida) e a digestibilidade. Os valores de PER, NPR, NPU para as variedades de soja foram inferiores aos valores obtidos para caseína, possivelmente em virtude da deficiência da proteína de soja em algum tipo de aminoácido essencial. Para as farinhas sem KTI foram obtidos valores de digestibilidade maiores que para as farinhas com KTI, e esses foram bem próximos aos da caseína. Isto comprova que a eliminação genética do KTI melhora consideravelmente a digestibilidade da proteína de soja. No entanto, essa diferença não refletiu em melhor qualidade protéica dessa variedade, visto que não houve diferença nos valores de PER, NPR e NPU entre as variedades estudadas. Procedeu-se a determinação da composição aminoacídica das farinhas e cálculo do PDCAAS (Escore Químico Corrigido pela Digestibilidade) , constatando-se que o aminoácido limitante dessa soja é lisina e não metionina, ao contrário do que aponta a literatura, possivelmente em decorrência do melhoramento genético que levou a essa alteração. Os resultados do PDCAAS não indicaram diferença entre as farinhas sem KTI das farinhas derivadas de linhagens com KTI, como foi observado pelos resultados da digestibilidade in vivo. Conclui-se que a retirada genética do inibidor de tripsina Kunitz melhora significativamente a digestibilidade da proteína de soja, eliminando a necessidade de se empregar altas temperaturas nos produtos de soja visando inativação desse inibidor e, conseqüentemente, evitando o superaquecimento com insolubilização de proteínas, perdas de características funcionais e destruição de alguns aminoácidos. / The whole soy flours used in this work were obtained from seed bulks derived from strains differing in relation to presence of lipoxygenases (LOX) and/or Kunitz trypsin (KTI). Analyses for lipoxygenase and trypsin and chemotrypsin inhibition were performed in order to select and confirm the genotypes. Chemical content analysis was also performed so as to characterize the flours and the hemaglutinating activity in the seeds and the derived soy flour. It was observed from that activity that the thermal treatment (89 o C for 5 min) on the flour processing was enough to inactivate the lectins present in the soy. In order to evaluate the in vivo digestibility and protein quality for the soy flours, biological tests with rats were performed and from these tests, PER, NPR, NPU and digestibility were evaluated. PER (Protein Efficiency Ratio), NPR (Net Protein Ratio) and NPU (Net Protein Utilization) values were obtained below the values for casein. This result may be due to the deficiency of sulfured amino acids in soy protein. Flours without KTI showed higher values for digestibility than flours with KTI. These values were quite close to the ones for casein. This indicates that the KTI genetic elimination in soy improves the digestibility for the soy protein a lot. However, this difference did not reflect in better protein quality of this soy strain, since there was no differences in the values of PER, NPR and NPU between the strains. Amino-acidic content for the flours and PDCAAS (Protein Digestibility Corrected Amino Acid Score) values were determined showing that lysine rather than methionine is the limiting amino acid for this soy, different of that pointed by literature, possibly because the genetic enhancements. PDCAAS showed no difference between flours without KTI and the flours derived from KTI strains as it was observed from the in vivo digestibility results. It follows that the genetic withdrawal of Kunitz trypsin inhibitor significantly improves digestibility of soy protein, eliminating the need to deploy high temperatures in soy products to inactivate this inhibitor and, consequently, avoiding overheating with protein insolubilization, characteristics and loss of some aminoacids. loss of functional / Tese importada do Alexandria
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Avaliação do crescimento e desenvolvimento de ratos tratados com Pereskia aculeata, Miller

Silva, Débora Oliveira da 13 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:29:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Debora Oliveira da Silva.pdf: 300226 bytes, checksum: e4833192d4400aeb93c41f567da224e1 (MD5) Previous issue date: 2012-02-13 / A planta Perskia aculeata, Miller, conhecida no Brasil como ora-pro-nobis, possui elevados teores de proteína, fibras dietéticas totais, minerais e vitaminas. O presente estudo buscou avaliar o crescimento e o desenvolvimento de ratos tratados com dietas contendo a planta Pereskia aculeata, Miller e restrição de proteína. Foram utilizados 24 ratos machos, recém desmamados da linhagem Wistar. Os animais foram divididos em 4 grupos de dieta: padrão de caseína; restrição total de proteína; substituição de caseína por 40% de Pereskia aculeata e restrição de 40% de proteína. Avaliou-se o crescimento por meio da qualidade protéica com os testes de Coeficiente de Eficiência Protéica (PER), Razão Protéica Líquida (NPR) e Digestibilidade Verdadeira. Já para a análise do desenvolvimento foram realizados os testes de esquiva inibitória, reconhecimento de objetos, testes de reflexo e locomoção. Os resultados demonstram que o grupo que teve restrição de 40% de proteína apresentou valores maiores de Coeficiente de Eficiência Protéica e Razão Protéica Líquida quando comparados ao grupo padrão (p<0,01). Porém, quando analisado o ganho de peso, os animais com restrição protéica tiveram menor ganho ponderal que os do grupo padrão (p<0,01). Já o grupo que recebeu a Pereskia aculeata, Miller apresentou menor ingestão alimentar e maior excreção fecal quando comparado com o grupo padrão (p<0,05). Por isso, também revelou menores valores de Coeficiente de Eficiência Protéica e Razão Protéica Líquida (p<0,01). Além disso, a Digestibilidade Verdadeira também foi significativamente menor que o grupo padrão (p<0,01), fato provavelmente explicado devido ao alto teor de fibras da planta. Enquanto que os testes de desenvolvimento evidenciaram que as dietas com restrição de 40% de proteína e contendo a planta Pereskia aculeata não interferiram na memória dos animais (p>0,05). Entretanto o grupo que recebeu a planta apresentou prejuízo em alguns testes de reflexo (p<0,05). Conclui-se que a restrição de 40% de proteína promoveu menor ganho ponderal quando comparado ao grupo padrão, porém sem alterações nos testes de desenvolvimento. E ainda, que a planta Pereskia aculeata, Miller é efetiva no desenvolvimento cognitivo e exploratório, mas apresenta déficits em alguns testes de reflexos. Por outro lado, não possui boa digestibilidade e não promove o crescimento adequado de ratos recém desmamados.
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AVALIAÇÃO BIOLÓGICA E FÍSICO-QUÍMICA DA CARNE DE AVESTRUZ (Struthio camelus) E SEU EFEITO NOS PARAMÊTROS BIOQUÍMICOS EM RATOS / BIOLOGICAL EVALUATION AND PHYSICOCHEMICAL OF OSTRICH MEAT (Struthio camelus) AND THEIR EFFECT ON BIOCHEMICAL PARAMETERS IN RATS

Hautrive, Tiffany Prokopp 18 December 2008 (has links)
The ostrich meat is being introduced in the market for meat as a healthy alternative when compared with most other meat, because it has low content of total lipids, saturated fatty acids and calories. Despite these benefits reported in the scientific literature on the ostrich meat, there are few jobs in relation to protein quality and effect of the consumption of meat on the metabolism of humans and animals. This study aims to assess the biological and physical chemistry of ostrich meat, its effect on biochemical parameters in rats and compared with most other meat consumed. We performed analysis of proximate composition, fatty acid profile, cholesterol and minerals of ostrich meat, beef, pork and chicken. To test the biological, experimental diets were prepared with casein (control) and diets in which casein was replaced by ostrich meat, beef, chicken and pork. The proximate composition of meat, for moisture, protein and ash, was very similar, but the meat of ostriches showed a lower percentage of lipid (0.58%). Moreover, had a good relationship of polyunsaturated fatty acids / saturated (0.99) n6/n3 ratio (8.32) and greater amount of iron (4.17 mg/100g). By the assay it was found that as well as beef, pork and chicken, beef and ostrich has an excellent quality protein and showed positive results in the biochemical parameters of rats fed with this meat, especially in relation to serum cholesterol of animals that showed a lower concentration. / A carne de avestruz está sendo introduzida no mercado das carnes como uma alternativa mais saudável quando comparada com outras carnes, pois tem baixo teor de lipídios totais, de ácidos graxos saturados e calorias. Apesar desses benefícios relatados na literatura científica sobre a carne de avestruz, existem poucos trabalhos, em relação à qualidade protéica e o efeito do consumo desta carne sobre o metabolismo de humanos e animais. Este trabalho tem como objetivo a avaliação biológica e físico-química da carne de avestruz, seu efeito nos parâmetros bioquímicos em ratos e comparar com outras carnes mais consumidas. Foram realizadas análises da composição centesimal, perfil de ácidos graxos, colesterol e minerais das carnes de avestruz, bovina, suína e frango. Para o ensaio biológico, foram elaboradas dietas experimentais, com caseína (controle) e dietas onde a caseína foi substituída por carne de avestruz, carne bovina, carne de frango e carne suína. A composição centesimal das carnes, em relação à umidade, proteína e cinzas, foi bastante semelhante, porém a carne de avestruz apresentou um percentual de lipídio mais baixo (0,58%). Além disso, apresentou uma boa relação de ácidos graxos poliinsaturados/saturados (0,99), razão n6/n3 (8,32) e maior quantidade de ferro (4,17 mg/100g). Através do ensaio biológico verificou-se que assim como a carne bovina, suína e frango, a carne de avestruz possui uma excelente qualidade protéica e apresentou resultados positivos nos parâmetros bioquímicos de ratos alimentados com esta carne, principalmente em relação ao colesterol sérico dos animais que apresentaram menor concentração.
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Respostas biológica, sistêmica e reprodutiva de ratos Wistar alimentados com soja geneticamente modificada resistente ao glifosato / Biological, systemic and reproductive evaluation in Wistar rats feed on genetically modified soybean resistant to the glyphosate.

Venzke, Janaína Guimarães 26 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T13:32:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_janaina_guimaraes_venzke.pdf: 370814 bytes, checksum: ca6312b2d70800b452ae33ccea99bab6 (MD5) Previous issue date: 2009-02-26 / The most cultivated genetically modified plant in Brazil is the soybean [Glycine max (L.) Merr.] resistant to the systemic herbicide glyphosate. There are 12.3 millions of cultivated hectares. This soybean was obtained through the introduction of the gene that codes for the 5-enolpyruyilshikimic-acid3-phosphate synthase enzyme, (EPSPS, E.C 2.5.1.19, CP4), of the shikimic pathway, resistant to glyphosate that keeps active the aromatic amino acids biosynthetic pathway. To the soybean genetical modification the parameters in law were reviewed and the maximum glyphosate limit permitted in beans that was 0.2 mg/kg was increased to 10 mg/kg to GMRR soybean. Although Brazil is the 3rd biggest worldwide producer, cultivates the GMRR soybean for more than ten years, and represents 50% of the overall production of soybean in Brazil, just a few studies have been conducted in the country to evaluate in biological assays, the impact of this technology on the food quality and safety. Thus, the present work seeks for to evaluate the influence of the genetic modification of the soybean on the nutritional quality, on the possible effects of chronical exposition, as well as the effects on the fertility and the development of Wistar rats and the on the endocrine system. The nutritional quality was evaluated through the protein value, in 30 male rats, just weaned, distributed in five groups, fed along 28 days with the following diets, 10% protein ration GMRR soybean no isogenic, GMRR soybean isogenic, conventional soybean, milk (casein) or for 10 days with a non-protein diet. The weight gain and the food intake of diets did not present statistical relevance. The same behavior was observed in the variables of growth and the nitrogen balance study. In the chronical exposition of 40 male and 39 female rats distributed in four groups that consumed genetically modified soybean no isogenic and isogenic, conventional soybean and the standard group without soybean it signs of systemic toxicity on males have been evident in the neutrophilia, lymphocytopenia in the group conventional soybean compared with the standard group, lymphoid hyperplasia of the lungs in the groups without soybean; the signs of reproductive toxicity through of 8 the increase on relative weight of the tests and epididymis and also through the decrease of the sperm concentration. On the females the effect on the reproductive system became evident through the fertility pregnancy and weaning index. These results point out that the protein quality of the genetically modified soybean is preserved, but there is an association of factors that trigger a probable endocrine disruption. Studies are necessary to elucidate the mechanism of interaction that cause toxicity on males and females fed with conventional soybean and genetically modified soybean that presented detectable glyphosate levels. / A espécie vegetal geneticamente modificada mais cultivada no Brasil é a soja [Glycine max (L.) Merr.] resistente ao herbicida sistêmico pós-emergente glifosato, com 12,3 milhões de hectares cultivados. Essa soja foi obtida pela introdução do gene correspondente à enzima 5-enolpiruvilchiquimato-3-fosfato sintase (EPSPS, E.C 2.5.1.19, CP4), enzima da via de chiquimato, resistente ao glifosato, mantendo ativa a via biossintética de aminoácidos aromáticos. A modificação genética fez com que parâmetros preconizados pela legislação brasileira fossem revistos e o limite máximo permitido de glifosato nos grãos que era de 0,2 mg/kg aumentasse para 10 mg/kg. Embora o Brasil cultive há mais de dez anos a soja resistente ao glifosato e seja o terceiro maior produtor mundial dessa leguminosa, com 50% da produção nacional com genótipos transgênicos, poucos estudos têm sido conduzidos no país com o intuito de avaliar, em ensaios biológicos, o impacto dessa tecnologia sobre o meio ambiente, a qualidade e a segurança do alimento. Sendo assim, o presente trabalho objetivou estudar a influência do consumo de grãos de soja geneticamente modificada resistente ao glifosato (GMRR) isogênica à convencional e não isogênica, tratada com este herbicida, sobre a qualidade nutricional, possíveis efeitos à exposição crônica, bem como efeitos sobre a fertilidade e o desenvolvimento de ratos Wistar e a possibilidade deste, desregular o sistema endócrino. A qualidade nutricional foi avaliada através do valor protéico mediante índices biológicos, em 30 machos recém desmamados, distribuídos em cinco grupos, alimentados por 28 dias com ração contendo 10% de proteína de soja GMRR não isogênica, soja GMRR da isogênica, soja convencional, leite (caseína) ou por 10 dias com ração aproteica. O ganho de massa corporal e o consumo alimentar das dietas não diferiu entre os tratamentos. Esse mesmo comportamento foi observado no que concerne às variáveis de crescimento e índices de balanço nitrogenado. Na exposição crônica de 40 machos e 39 fêmeas distribuídos em 4 grupos que consumiram dietas contendo sojas GMRR (isogênica e não isogênica), soja convencional e grupo padrão sem soja, 6 sinais de toxicidade sistêmica nos machos foram evidenciados na neutrofilia, linfopenia do grupo que consumiu soja convencional em relação ao grupo padrão, e na hiperplasia linfóide dos pulmões nos animais que consumiram soja GMRR e convencional; sinais de toxicidade reprodutiva foram observados através do aumento da massa relativa dos testículos e epidídimos e redução da concentração espermática. Nas fêmeas, os efeitos no sistema reprodutivo foram evidenciados através dos índices de fertilidade, e desmame. Estes resultados indicam que a qualidade protéica da soja modificada geneticamente é preservada, porém há uma associação de fatores que desencadeiam em uma provável desregulação endócrina. Outros estudos são necessários para elucidar o mecanismo de interação que provoca efeitos de toxicidade em machos e fêmeas alimentados com soja convencional e GMRR que apresentam níveis detectáveis de glifosato.
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Avaliação in vivo da qualidade protéica da soja Geneticamente modificada / In vivo evaluation of protein quality of genetically modified soy

Giora, Cintia Gisela Bezuti 14 April 2004 (has links)
A soja geneticamente modificada tolerante ao herbicida glifosato foi testada em ensaio nutricional. A qualidade protéica da soja foi avaliada durante 14 dias de experimento com ratos machos tipo Wistar recém desmamados. Além de um grupo controle aproteico, quatro dietas testadas continham cerca de 10% de proteínas de diferentes fontes: caseína, soja comercial, soja parental e soja GM. Resultados similares entre os grupos demonstraram o baixo aproveitamento da proteína ingerida, conforme esperado para todas as dietas com soja não suplementadas com metionina e expressos pelos valores de PDCAAS. As análises hematológicas realizadas demonstraram a síntese comprometida de células eritrócitárias e imunológicas nos mesmos grupos experimentais. Este comportamento fisiológico dos animais indica que a ingestão da variedade GM não causou diferença significativa no desenvolvimento dos animais entre as três amostras de soja ensaiadas e tampouco foram observados efeitos adversos em órgãos dos animais e nos parâmetros químicos analisados. / A glyphosate tolerant soybean obtained by genetic modification was tested on a nutritional essay. The quality of the soy protein was assessed by a 14-day long experiment with Wistar male rats, three weeks old. Besides the control free protein group, four different diet groups containing about 10 % protein were pooled out: casein, commercial, parental and GM soybeans. Similar results showed the regular low biological value of the consumed soy proteins not supplemented by methionine displayed by PDCAAS values. The hematological analysis pointed to a commitment of the synthesis of erythrocytic and immunologic cells at the experimental soy groups. The overall behavior of the animals indicate the ingestion of the GM variety of soybean did not cause significant differences for the rat development when compared to the other soybean groups, neither side effects on inner organs and chemical analyzed parameters.
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Parâmetros genéticos dos caracteres da qualidade nutricional do feijão: fibra alimentar e aminoácidos sulfurados / Genetic parameters of quality nutritional traits of common bean: dietary fiber and sulfur amino acids

Londero, Patricia Medianeira Grigoletto 29 February 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The common bean (Phaseolus vulgaris L.) have high content of dietary fiber and protein of high quality, so it can be considered a functional food. The objectives of this work were: (1) to verify if occurs maternal effect for the insoluble fiber, soluble fiber, methionine and cysteine content in grains common bean; (2) to estimate the heritability and gain from selection for these traits; (3) to assess the composition of amino acids of early generations of common bean obtained from controlled crosses with genitor of high cysteine content. Six generations were obtained (F1, F1 reciprocal, F2, F2 reciprocal, retrocruzamento 1 - RCP1 and retrocruzamento 2 - RCP2) from crosses between genitors contrasting to the insoluble fiber (Guateian 6662 x Guapo Brilhante), soluble fiber (Guapo Brilhante x Pérola), methionine (BRS Valente x Iapar 44) and cysteine (TPS Nobre x Minuano) content. The soluble and insoluble fiber contents were determined by enzyme-gravimetric method and the amino acids content were determined by high performance liquid chromatography (HPLC). The experimental design was a completely randomized, with variable number of replications for generations obtained. The results showed presence of genetic variability for the insoluble fiber, methionine and cysteine contents. No was observed effect maternal significant for insoluble fiber, soluble fiber, methionine and cysteine contents in grains of common bean. Estimates of heritability moderate in the broad sense of 45.22% and gain from selection predicto of 10.15% was obtained for the insoluble fiber. Unable to estimate the heritability in the broad sense and in the narrow sense for soluble fiber, because of lack of genetic variability in different generations, and for the methionine and cysteine content, because genetic negative variances were obtained. The selection of plants F2 obtained from crosses between Guateian 6662 x Guapo Brilhante and between BRS Valente x Iapar 44 may result in superior genotypes for the insoluble fiber and methionine content, respectively. The genitors TPS Nobre and Minuano and F1 and F1r generations showed essential amino acids and nonessential contents suitable for use in food. For the cysteine content, it is not possible to select any plant in the F2 generation due to the low contents of this amino acid sulfur. / O feijão (Phaseolus vulgaris L.) apresenta alto teor de fibra alimentar e proteína de alta qualidade, por isso pode ser considerado um alimento funcional. Os objetivos desse trabalho foram: (1) investigar a ocorrência de efeito materno para os teores de fibra insolúvel, fibra solúvel, metionina e cisteína em grãos de feijão; (2) obter estimativas de herdabilidade e de ganho por seleção para esses caracteres; (3) avaliar a composição de aminoácidos de gerações precoces de feijão obtidas a partir de cruzamentos controlados com genitor de alto teor de cisteína. Sendo assim, foram obtidas seis gerações (F1, F1 recíproco, F2, F2 recíproco, retrocruzamento 1 - RCP1 e retrocruzamento 2 - RCP2), a partir de cruzamentos entre genitores contrastantes para os teores de fibra insolúvel (Guateian 6662 x Guapo Brilhante), fibra solúvel (Guapo Brilhante x Pérola), metionina (BRS Valente x Iapar 44) e cisteína (TPS Nobre x Minuano). Os teores de fibra insolúvel e solúvel foram determinados pelo método enzimático-gravimétrico e os teores dos aminoácidos foram quantificados por cromatografia líquida de alta performance (HPLC). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com número de repetições variável para as diferentes gerações. Os resultados obtidos revelaram presença de variabilidade genética para a fibra insolúvel, metionina e cisteína. Não foi verificado efeito materno significativo para os teores de fibra insolúvel, fibra solúvel, metionina e cisteína em grãos de feijão. Estimativa moderada de herdabilidade, em sentido amplo, de 45,22% e ganho por seleção predicto de 10,15% foram obtidos para a fibra insolúvel. Não foi possível estimar a herdabilidade, em sentido amplo, e em sentido restrito para a fibra solúvel, devido à ausência de variabilidade genética nas diferentes gerações, e para os teores de metionina e de cisteína, pois variâncias genéticas negativas foram obtidas. A seleção de plantas F2 obtidas a partir do cruzamento entre Guateian 6662 x Guapo Brilhante e entre BRS Valente x Iapar 44 poderá resultar em genótipos superiores quanto aos teores de fibra insolúvel e de metionina, respectivamente. Os genitores TPS Nobre e Minuano e as gerações F1 e F1r apresentaram teores de aminoácidos essenciais e não-essenciais adequados para uso na alimentação. Para o teor de cisteína, não é possível selecionar nenhuma planta na geração F2 devido aos baixos teores desse aminoácido sulfurado.
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Qualidade nutricional e valor protéico das amêndoas de baru, de pequi e da castanha-de-caju-do-cerrado em relação ao amendoim / Nutritional quality and protein value of exotic almonds and nut from the Brazilian Savanna compared to peanut

SOUSA, Amanda Goulart de Oliveira 01 April 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:23:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Amanda Goulart de Oliveira Sousa.pdf: 1097784 bytes, checksum: efe44a45c995339f0d2e83886704fc64 (MD5) Previous issue date: 2011-04-01 / The aim of this study was to determine the nutritional quality and protein value of the baru almond, pequi almond, and cerrado cashew nut, native fruits from the Brazilian Savanna, compared to the peanut. Standardized methods were used to determine centesimal composition, amino acid profile, fatty acids and mineral content. The experiment was carried out with 42 male weanling Wistar rats. The animals were randomly assigned into seven groups. The experiment lasted fourteen days. The diets were formulated according to AIN-93G, six diets with 10% protein: CAS7 (7% lipid casein), CAS15 (15% lipid casein), AMB (baru almond), AMP (pequi almond), CJC (cerrado cashew nut), AMD (peanut) and a protein-free diet. A biological assay was carried out to assess the protein value, by Net Protein Ratio (NPR), Relative Net Protein Ratio (RNPR), and Protein Digestibility-Corrected Amino Acid Score (PDCAAS) methods. We found that the exotic almonds and the nut are rich in proteins (22.7 29.9 g/100 g), lipids (41.9 50.0 g/100 g), fibres (baru and pequi almonds, around 10.0 g/100 g), iron and zinc (4.3 7.4 mg/100 g). Baru almond s protein did not show deficiency in essential amino acids and lysine was the first limiting amino acid in the proteins of the pequi almond and cerrado cashew nut. The baru almond showed a RNPR of 86%, similar to that of the cerrado cashew nut (78%), but higher than that of the peanut (72%) and of the pequi almond (54%). The PDCAAS value of the baru almond (91%) was the highest and cerrado cashew nut and peanut presented similar values of this index (82%), which were higher than that of the pequi almond (55%). The baru almond has the highest protein quality, but the cerrado cashew nut and peanut are sources of good quality protein, too. We recommend the inclusion of these exotic foods in healthy diets and in food industry, and the baru almond and cerrado cashew nut as sources of complementary protein. / O objetivo deste estudo foi determinar a qualidade nutricional e o valor protéico das amêndoas de baru e de pequi e da castanha-de-caju-do-cerrado, frutas nativas do Cerrado brasileiro, e comparar com o amendoim. Determinou-se a composição química centesimal, teor de minerais e perfil de aminoácidos, conforme métodos padronizados. Foi realizado um experimento com 42 ratos Wistar, machos, recém-desmamados, distribuídos em sete grupos segundo delineamento por blocos casualizados, durante catorze dias. As dietas foram formuladas segundo AIN-93G, sendo seis dietas com 10% de proteína: CAS7 (caseína com 7% de lipídios); CAS15 (caseína com 15% de lipídios); amêndoas de baru (AMB); amêndoa de pequi (AMP); castanha-de-caju-do-cerrado (CJC) e amendoim (AMD), e uma dieta aprotéica (APO). O valor protéico foi estimado por meio dos métodos Net Protein Ratio (NPR), Relative Net Protein Ratio (RNPR) e Protein Digestibility-Corrected Amino Acid Score (PDCAAS). As amêndoas de baru, de pequi e a castanha-de-caju-do-cerrado são ricas em proteínas (22,7-29,9 g/100 g), lipídios (41,9-50,0 g/100 g), fibras (amêndoas de baru e de pequi, em torno de 10,0 g/100 g), ferro e zinco (4,3-7,4 mg/100 g). A proteína da amêndoa de baru não apresentou deficiência em aminoácidos essenciais, e a lisina foi o primeiro aminoácido limitante nas proteínas da amêndoa de pequi e da castanha-de-caju-do-cerrado, e o segundo limitante na proteína do amendoim. A amêndoa de baru apresentou RNPR de 86%, estatisticamente similar ao da castanha-de-caju-do-cerrado (78%), mas superior ao do amendoim (72%) e da amêndoa do pequi (54%). A amêndoa de baru apresentou maior valor de PDCAAS (91%), e a castanha-de-caju-do-cerrado e o amendoim apresentaram valores semelhantes para este índice (82%), seguidos pela amêndoa de pequi (55%). A amêndoa de baru possui maior qualidade protéica, porém a castanha-de-caju-do-cerrado e o amendoim também são fontes de proteína de boa qualidade. Recomendamos a inclusão destes alimentos nativos em dietas saudáveis e na indústria alimentícia, e a amêndoa de baru e a castanha-de-caju-do-cerado como fontes de proteínas complementares.

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