• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 130
  • 6
  • Tagged with
  • 136
  • 81
  • 49
  • 34
  • 32
  • 28
  • 26
  • 23
  • 21
  • 19
  • 18
  • 17
  • 15
  • 15
  • 15
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
41

Avaliação da ingestão súbita de melão com alto teor de açúcar sobre a saúde ruminal em ovinos não adaptados / Evaluation of the effect of sudden ingestion of melon with high sugar content on the ruminal health of non-adapted sheep

Francisco Leonardo Costa de Oliveira 02 August 2013 (has links)
O presente trabalho avaliou a possibilidade de duas diferentes quantidades de melão, com alto teor de açúcares, em causar acidose ruminal em ovinos não adaptados. Foram utilizados 12 ovinos mestiços Santa Inês, machos, providos de cânula ruminal, com 25 kg de P.V. e 8 m de idade, que nunca receberam rações concentradas, frutas ou raízes, anteriormente. Os animais foram mantidos em baias coletivas com dieta basal composta de volumoso (feno de capim Cynodon dactylon - Coast cross) na base de 2,3% de seus pesos vivos, providos de água e sal mineralizado à vontade. Após 30 dias de adaptação, os ovinos foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos iguais, assim constituídos: G1: 25% da M.S. de melão e G2: 75% de melão. O melão inteiro, sem as sementes, com 12º Bx de grau Brix (120 g sacarose/kg polpa e 7,8 % M.S.) foi triturado administrando-se pela cânula ruminal 130 g e 389,4 g de sacarose no G1 e G2, respectivamente, após os animais permanecerem em jejum por 12 horas. Foram realizados exames físicos, coletadas amostras de fluido ruminal e sangue nos seguintes tempos após a administração do substrato: zero, 3, 6, 12, 18 e 24 h. Os animais do G1 apresentaram durante a 3ª a 6ª h quadro de acidose ruminal por AGVs (subaguda) caracterizado por pH ruminal ligeiramente inferior a 5,6; discreto aumento no teor de ácido láctico-L, no potencial de oxirredução (POR) e no tempo de redução do azul de metileno (RAM) ruminais, sem que os animais manifestassem quaisquer sintomatologia clínica. Os animais do G2 desenvolveram quadro de acidose láctica ruminal, evidenciado pelo baixo pH (< 5,0), altos teores de lactato-L, valores de POR e da RAM, aumento temporário de osmolaridade ruminal, porém os animais não se tornaram desidratados, e apresentaram uma intensa diurese enquanto perdurou marcada hiperglicemia. Os animais evoluíram para uma moderada acidose metabólica sistêmica. A taquicardia e a taquipnéia foram provocadas pelo aumento da circunferência abdominal, devido ao grande volume de conteúdo administrado pela cânula, não sendo no caso da taquicardia gerada pelo aumento do volume globular, oriunda da desidratação e encontrada classicamente nesse tipo de acidose. A diminuição dos movimentos do rúmen foi correspondente a queda no pH ruminal e elevação dos teores de lactato-L no rúmen. O baixo pH e os altos valores de POR interferiram no aumento do tempo da RAM. Não se recomenda o oferecimento de altas quantidades de melão (75% da M.S.), porém acredita-se que os ovinos não terão problema de ingerir a quantia de 25% da M.S., desde que se tomem cuidados para a adaptação gradual dos animais ao substrato. / The present study evaluated the possibility of ruminal acidosis being caused by two distinct amounts of melon with high sugar content on non-adapted sheep. Twelve crossbreed Santa- Inês sheep with rumen cannula were used. Animals were male, 8 months old, 25 kg B. W., and had never eaten concentrated feed, fruits or roots of any kind before. They were kept in collective pens and their basal diet was composed on 2.3% of their B. W. of Coast cross (Cynodon dactylon) hay, water, and mineral salt Ad libitum. After 30 days of adaption, animals were divided in two groups: G1: 25% of D. M. of melon; and G2: 75% of D. M. of melon. The animals fasted for 12 hours. Then the whole melon, without seeds, 12º Bx (120 g sucrose/kg pulp and 7.8% D. M.) was crushed and administered through the rumen cannula, it represented 130 g and 389.4 g of sucrose on G1 and G2, respectively. Physical examinations along with the collection of ruminal fluid and blood were done after the administration of the substrate at: 0, 3, 6, 12, 18, and 24 h. G1 sheep presented VFAs ruminal acidosis (sub-acute) between the 3ª and 6ª h, characterized by rumen pH slightly inferior to 5.6, discrete lactic-L acid content increase, increased redox potential (RP) and methylene blue redox (MBR) time of the ruminal fluid, and lack of clinical signs. G2 presented lactic ruminal acidosis, ruminal fluid pH < 5.0, high lactate-L content, increased RP and MBR time, increased ruminal fluid osmolarity, no dehydration, and increased diuresis during hypoglycemic period. Animals had moderate systemic acidosis. Tachycardia and tachypnea were caused by an increase on abdominal circumference, resultant of the large amount of melon administrated through the cannula. Therefore these conditions were not caused by the increased globular volume and dehydration typically found on this type of acidosis. Reduced ruminal movements frequency corresponded to decreased ruminal pH and increased Lactate-L ruminal content. Reduced rumen pH and increased RP caused the increase on MBR time. Therefore, it is not recommended offering of large amounts of melon (75% da D.M.) on the diet, though it is believed that sheep will have no problems ingesting 25% of D.M. of melon, whenever the proper gradual adaptation is performed previously.
42

Enzima fibrolítica exógena na alimentação de vacas em lactação / Exogenous fibrolytic enzyme in dairy cows diets

Thiago Henrique da Silva 11 February 2016 (has links)
Objetivou-se avaliar a utilização de doses crescentes de enzima fibrolítica exógena na alimentação de vacas leiteiras e seus efeitos sobre o consumo e digestibilidade aparente total da matéria seca e nutrientes, cinética ruminal, fermentação e síntese de proteína microbiana ruminal, produção e composição do leite, perfil metabólico e balanço de energia e nitrogênio. Foram utilizadas 24 vacas da raça Holandesa, multíparas, em delineamento Quadrado Latino 4x4, com 646,75 &#177; 77,54 kg de peso corporal, 3,02 &#177; 0,56 de escore de condição corporal, com 176 &#177; 82,27 dias em lactação e produção de leite de 33,72 &#177; 7,63 kg/dia, no início do estudo. Os animais foram distribuídos aleatoriamente para receber os seguintes tratamentos: 1) Controle (0), composta por dieta basal sem a inclusão de enzima fibrolítica; 2) com inclusão de 8 g/vaca/dia de enzima fibrolítica; 3) com inclusão de 16 g/vaca/dia da enzima fibrolítica; 4) com inclusão de 24 g/vaca/dia da enzima fibrolítica (Fibrozyme&reg; - Alltech Inc., Nicholasville, KY). A utilização de enzima fibrolítica nas dietas resultou em aumento linear no consumo de matéria seca, matéria orgânica e da fibra em detergente neutro. Foi detectado aumento linear no consumo de partículas longas com a suplementação de enzima. Houve efeito quadrático na ruminação e na atividade mastigatória. O aumento no consumo de matéria seca refletiu no aumento linear de consumo de energia líquida e no balanço de energia líquida. Houve efeito quadrático na concentração de N-NH3 ruminal e aumento linear na quantidade de ácido acético, propiônico e butírico com o aumento da dose de enzima suplementada. Houve efeito quadrático na síntese de proteína microbiana com a inclusão de enzima fibrolítica. Não foram observadas diferenças na produção de leite e na produção de seus componentes, entretanto houve aumento linear no ganho de peso corporal com utilização de enzima fibrolítica. Houve efeito quadrático positivo na excreção via urina e efeito quadrático negativo no balanço de nitrogênio mostrando maior retenção de nitrogênio com a suplementação intermediária de enzimas fibrolíticas. Conclui-se que a enzima fibrolítica exógena é efetiva em aumentar o consumo de matéria seca e FDN e também melhorar a eficiência fermentativa de vacas leiteiras melhorando o balanço energético, entretanto não foi efetiva em aumentar a produção de leite de vacas da raça holandesa no terço médio da lactação / The aim of this study was to evaluate the use of exogenous fibrolytic enzyme in lactating cows diets and their effect on intake and total-tract apparent digestibility of dry matter and nutrients, fermentation and synthesis of ruminal microbial protein, milk yield and composition, metabolic profile and energy and nitrogen balance. Twenty-four multiparous Holstein cows were used in 4x4 Latin Square design, with 646.75 &#177; 77.54 kg of body weight, 3.02 &#177; 0.56 of body condition score, 176 &#177; 82.27 days in milk and 33.72 &#177; 7.63 kg/day of milk yield at the start of the study. Animals were randomized to receive the following treatments: 1) Control (0), comprises basal diet without the addition of fibrolytic enzyme; 2) with addition of 8 g/cow/day of fibrolytic enzyme; 3) with the inclusion of 16 g/cow/day of fibrolytic enzyme; 4) with inclusion of 24 g/cow/day of fibrolytic enzyme (Fibrozyme&reg; - Alltech Inc., Nicholasville, KY). Exogenous fibrolytic enzymes in feed resulted in increased of dry matter, organic matter and neutral detergent fiber intake. Long particles intake increased linearly with fibrolytic enzyme inclusion in the diet. Cows supplemented with fibrolytic enzyme showed quadratic effect on the rumination and chewing activities. The increase in dry matter intake reflected in the linear increase in net energy intake and net energy balance. There was quadratic effect on the concentration of ruminal NH3-N and a linear increase in the amount of acetic, propionic and butyric acids in the rumen. There was quadratic effect in the ruminal microbial synthesis. There were no differences in milk yield and components production. There was a linear increase in the body weight gain with use of fibrolytic enzyme. There was quadratic effect in nitrogen urine excretion with quadratic effect on the nitrogen balance. Thus, exogenous fibrolytic enzyme is effective in increasing dry matter and NDF intake and improve the fermentation efficiency of dairy cows increase energy balance, but was not effective in increase the milk yield of Holstein cows in the third of lactation
43

Quitosana associada a fonte de lipídeos na alimentação de vacas em lactação / Chitosan associated to fat source in the diet of lactating cows

Tiago Antônio Del Valle 14 March 2014 (has links)
Objetivou-se avaliar os efeitos da inclusão de quitosana e óleo de soja nas dietas de vacas leiteiras no terço médio da lactação, sobre o consumo e digestibilidade aparente total da matéria seca e nutrientes, fermentação e síntese de proteína microbiana ruminal, produção e composição do leite, concentrações de parâmetros sanguíneos e os balanços de energia e de nitrogênio. Foram utilizadas 24 vacas da raça Holandesa, sendo quatro canuladas no rúmen e 20 não canuladas, com 581,2 ± 73,6 kg de PC, DEL médio de 174,7 ± 53,1 e produção de leite inicial de 36,14 ± 5,32 kg de leite por dia, que foram distribuídas em seis Quadrados Latinos balanceados e contemporâneos, para receber uma das quatro dietas experimentais, obtidas pela combinação dos fatores quitosana (aproximadamente 150 mg/kg de peso corporal) e óleo de soja (3,3% da MS da dieta): C controle; Q quitosana; O óleo de soja e QO quitosana associada ao óleo de soja. Foi observada interação entre os fatores avaliados para o consumo de MS, MO, PB, FDN, CNF e NDT. O consumo foi reduzido pela inclusão de quitosana nas dietas sem óleo, enquanto que, na presença deste, a quitosana não influenciou o consumo. A inclusão de óleo de soja reduziu o consumo de MS, MO, PB, FDN, CNF e NDT e aumentou o consumo de EE, independentemente da inclusão de quitosana na dieta. A inclusão de quitosana aumentou os coeficientes de digestibilidade (CD) da MS, MO e PB e não alterou o CDFDN. O CDEE foi alterado positivamente pela inclusão de óleo de soja na dieta. Tanto a inclusão de quitosana quanto a de óleo de soja aumentaram o colesterol total sérico. Na ureia plasmática foi observada interação, onde a concentração maior foi observada na dieta Q em relação a C, não diferindo entre as dietas contendo óleo de soja (O e QO). As concentrações de AST foram influenciadas positivamente pela suplementação de óleo de soja nas dietas. Observou-se interação para eficiência de utilização da energia e do nitrogênio, onde observou-se aumento pela inclusão quitosana nas dietas sem óleo de soja e reduziram quando da inclusão em dietas contendo óleo. As inclusões de quitosana e de óleo de soja não influenciaram a síntese de proteína microbiana ruminal. A inclusão de óleo de soja aumentou a concentração de propionato e reduziu acetato e consequentemente a relação C2:C3, no rúmen. A produção de leite não foi influenciada pela inclusão de quitosana na dietas sem óleo de soja e foi reduzida quando esta foi realizada em dietas contendo óleo de soja. A eficiência de conversão da MS consumida em leite foi reduzida nas dietas contendo óleo e aumentada nas dietas sem óleo de soja, pela inclusão de quitosana. Assim, considerando principalmente o desempenho produtivo dos animais, a inclusão de quitosana nas dietas de vacas leiteiras no terço médio de lactação é viável, desde que esta não esteja associada a suplementação com fontes de lipídeos. / The aim of this study was to evaluate the effects of addition of chitosan in the diets of dairy cows in lactation, containing or not soybean oil, over intake, and total apparent digestibility of dry matter and nutrients, ruminal fermentation and microbial protein synthesis, milk yield and composition, concentrations of blood parameters and energy and nitrogen balances. 24 Holstein cows were used , four rumen cannulated and 20 non-cannulated with 581.2 ± 73.6 kg of BW, DIM average of 174.7 ± 53.1 and 36,14 ± 5,32 kg per day of initial milk wield which were distributed in six Latin squares balanced and contemporary to receive one of four diets, that were obtained by a combination of factors chitosan (approximately 150 mg / kg body weight) and soybean oil (3.3% of diet DM): control (C) , chitosan (Q), soybean oil (O) and chitosan associated with soybean oil (QO). Diets The consumption was reduced by the addition of chitosan in the diets without oil, whereas the presence of this, the chitosan does not affect the intake. The addition of soybean oil reduced the intake of DM, OM , CP, NDF , NFC and TDN and increased consumption of EE, regardless of the addition of chitosan in the diet . The addition of chitosan increased the digestibility coefficients (DC) of DM, OM and CP and did not alter the NDFDC . The EEDC was changed positively by addition of soybean oil in the diet. Both the addition of chitosan as soybean oil increased the total serum cholesterol. In plasma urea interaction, where the highest concentration was observed in the diet Q over C , did not differ between diets containing soybean oil (O and QO) was observed. AST concentrations were affected by supplementation of soybean oil in the diets. Observed interaction for efficient use of energy and nitrogen, which showed increase by adding chitosan in diets without soybean oil and reduced upon addition in diets containing oil. The experimental diets did not affect the synthesis of rumen microbial protein. The addition of soybean oil increased the concentration of propionate and acetate and thus reduced the ratio C2:C3 rumen. Milk production was not affected by the addition of chitosan in the diets without soybean oil, and was reduced on diets containing soybean oil. The conversion efficiency of DM intake in milk was reduced in diets containing oil and increased in diets without soybean oil, adding the chitosan. Thus, considering mainly the productive performance of the animals, the addition of chitosan in the diets of dairy cows in mid lactating is feasible, provided that this is not associated with supplementation with lipid sources.
44

Metabolismo do cromo orgânico e seu efeito sobre a fauna ruminal de cordeiros / Metabolism of organic chromium and its effect in the ruminal fauna of lambs

Rocha, José Francisco Xavier da 28 February 2013 (has links)
The use of micro minerals in farm animals is widely studied in order to enhance the production and the reproductive performance of these animals. However, considering small ruminants, information about minerals metabolism is scant. Thus, the aim of this study was to evaluate the metabolism of chrome and its effect in the ruminal fauna of lambs. A total of four male lambs 4 months old and with a mean weight of 28 Kg were used in this study. Animals were maintained in metabolic cages during a period time of 20 days (i.e., 15 days of adaptation period and 5 days of experimental period). The mineral was administered through infusion of one milligram of yeast rich in chrome (Sacharomices cerevisae), in the rumen during whole study period. It were evaluated the dry matter (DM) rate of the animals diet and feces in order to estimate the ingestion, digestibility and fecal production. Blood, feces and urine samples were collected every 24 hours during the experiment to determine the chrome excretion. The ruminal fluid was collected at different time points, i.e., day 0, +3 and +5 after begin of the experiment. No alterations were observed in the chrome excretion in the urine, at the same time, it was not detected the mineral (i.e., chrome) in the plasma, being this excretion basically fecal. Animals from treated group presented a higher excretion of chrome than those belong to the control group at day 0 and +3. The utilization of organic chrome allowed an increase in the ingestion of dry matter (DM) at day 0 (P < 0.05). The fecal production of DM in the supplemented group was higher than those observed in the control group in the days 1, 2, 3 and 4 (P ˂ 0.05). It was not detected difference in the digestibility, DM ingestion and ruminal fauna during the study. In conclusion, lambs supplemented with organic chrome did not absorb this mineral, consequently, no alteration was observed in the ruminal fauna. / A utilização de microminerais em animais de produção é tema de estudo de diversos pesquisadores que buscam com esses elementos potencializar o desempenho produtivo e reprodutivo de rebanhos. Porém, ainda são poucos os trabalhos relacionados ao metabolismo de minerais em ovinos, o que dificulta muitas vezes, a adequada interpretação de resultados obtidos em pesquisas. Nesse contexto, o objetivo desse estudo foi de avaliar o metabolismo do cromo orgânico e seu efeito sobre a concentração de protozoários ruminais. Para tanto, foram utilizados quatro cordeiros machos com quatro meses de idade e 28 quilos. Os animais foram alocados em gaiolas metabólicas por um período de adaptação de quinze dias e mais cinco dias de período experimental, totalizando 20 dias em dois momentos com tratamentos invertidos totalizando quatro animais por grupo. O mineral foi administrado mediante a infusão de um miligrama da levedura rica em cromo (Sacharomices cerevisae), via intraruminal, durante todo o período adaptativo e experimental. Foram avaliados os índices de matéria seca (MS) da dieta e das fezes dos animais para estimar o consumo, a digestibilidade e a produção fecal. Sangue, fezes e urina foram coletados, a cada 24 horas, durante o período experimental para determinar a excreção de cromo. As coletas de suco de rúmen foram realizadas nos dias zero, três e cinco do experimento. Não houve detecção de teores de cromo na urina dos animais tratados e não foi detectado resquícios do mineral no plasma sanguíneo. A excreção foi basicamente fecal. Os cordeiros do grupo tratado apresentaram maiores teores de cromo nas fezes do que os animais do grupo controle nos dias zero e 3. O uso do cromo orgânico promoveu um acréscimo no consumo de MS nos animais no dia zero (P < 0,05). A produção fecal de MS do grupo suplementado foi maior que aquela observada nos animais do grupo controle nos dias 1, 2, 3 e 4 (P ˂ 0,05). Não houve diferença na digestibilidade, no consumo de MS e na concentração de protozoários ruminais, entre os grupos, durante o período experimental. Observou-se alta correlação positiva entre digestibilidade e produção MS (r = 0,82). O cromo orgânico (1 mg) suplementado na dieta de cordeiros não foi absorvido e não causou efeito sobre a fauna ruminal.
45

Utilização da 15N15N-ureia infundida intravenosamente em bovinos Nelore / Use of infused 15N15N-urea by via jugular vein in Nellore cattle

Prates, Luciana Louzada 10 June 2015 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2015-11-19T15:32:51Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 915978 bytes, checksum: da5fcdc42ee99fb9c029e78a1ab116a9 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-19T15:32:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 915978 bytes, checksum: da5fcdc42ee99fb9c029e78a1ab116a9 (MD5) Previous issue date: 2015-06-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Objetivou-se avaliar o efeito de classe sexual e de níveis dietéticos de proteína bruta sobre o consumo e a digestibilidade total dos constituintes das dietas, o balanço de compostos nitrogenados, as quantidades de ureia filtrada e reabsorvida nos rins e excretada na urina em bovinos Nelore. Avaliou-se, também, a produção de proteína microbiana e a reciclagem qualitativa da ureia. Foram utilizados oito animais da raça Nelore, sendo quatro novilhos inteiros e quatro novilhas, com peso corporal (PC) médio inicial de 333,5±24,4 e 292±12,9 kg, respectivamente, fistulados no rúmen, distribuídos em dois Quadrados Latino (QL) 4 x 4. As dietas, contendo 50% de silagem de milho e 50% de concentrado na base da matéria seca (MS), foram fornecidas duas vezes ao dia, ad libitum e foram constituídas de quatro níveis de proteína bruta (PB): 9,0; 11,0; 13,0 e 15,0 % na base da MS, correspondendo a 65,91; 68,32; 70,00 e 71,35% de PDR. Cada período experimental teve duração de 14 dias, com sete dias de adaptação e sete dias para procedimentos e coletas de amostras de alimentos, sobras, sangue, digesta e fluido ruminais, urina e fezes. Para avaliar a reciclagem de ureia, utilizou-se infusão intravenosa de 15N15N-ureia, na dose diária de 220 mg de 15N-ureia, por 72 horas. As variáveis dependentes foram avaliadas de acordo com o delineamento em QL 4 x 4 e a comparação entre níveis dietéticos de PB foi realizada através da decomposição ortogonal da soma dos quadrados associada às fontes de efeito linear, quadrática e cúbica. Essas análises foram conduzidas utilizando o procedimento MIXED do SAS, assumindo-se variâncias homogêneas entre as dietas. Não houve efeito de interação (P > 0,05) entre as classes sexuais e níveis dietéticos de PB para qualquer das variáveis avaliadas neste estudo. A classe sexual e os níveis dietéticos de PB não afetaram (P > 0,05) os consumos de MS, matéria orgânica (MO), MO digerida (MOD), extrato etéreo (EE) e carboidratos não fibrosos (CNF), em kg/dia, nem os consumos de MS e da fibra insolúvel em detergente neutro corrigida para cinzas e proteína (FDNcp), em função do PC. Não houve efeito de classe sexual (P > 0,05), mas houve efeito linear de níveis dietéticos de PB (P < 0,05) sobre os consumos de PB e de NDT e sobre as digestibilidade totais de PB e de FDNcp. A excreção fecal de N foi maior em machos do que em fêmeas (P < 0,05) e foi afetada linearmente (P < 0,05) pelos níveis dietéticos de PB. O consumo, as excreções urinárias de N-total, ureia e N- ureico, o N retido, a relação NU:NT e a concentração plasmática de N-ureico não apresentaram efeito de classe sexual (P > 0,05), mas foram afetadas linearmente pelos níveis dietéticos de PB (P < 0,05). Entretanto, esses efeitos não foram suficientes (P > 0,05) para resultar em diferenças no N retido expresso em função do N ingerido sendo em média 26,05 % do N ingerido. Não houve efeito de classe sexual (P > 0,05) ou de níveis dietéticos de PB (P > 0,05) sobre a excreção urinária de creatinina cuja média foi de 23,2 mg/kg PC nem sobre a taxa de filtração glomerular com média de 1,84 mL/min/kg PC. Não houve efeito da classe sexual (P > 0,05), contudo, houve efeito linear crescente de níveis dietéticos de PB (P < 0,05) sobre as quantidades de ureia filtrada, reabsorvida e a excreção fracional de ureia. Considerando a excreção urinária de ureia (Ŷ) em função da ingestão de N (X), em g/dia, obteve-se a equação Ŷ = 0,5606X. Relacionando-se a concentração plasmática de N-ureico (Ŷ, mg/dL) e a ingestão de N (X, g/dia), obteve-se a equação: Ŷ = 0,1234X, enquanto a regressão Ŷ = 3,9293X foi obtida relacionando-se a excreção urinária de ureia (Ŷ, g/dia) e a concentração plasmática N-ureico (X, mg/dL). A relação entre a excreção fracional de ureia (Ŷ) e a ingestão de N (X, g/dia) foi descrita pela equação: Ŷ = 0,3684(1-e-0,0105X). Houve efeito linear de níveis dietéticos de PB (P < 0,05) sobre a produção de Nmic e sobre N degradado ingerido. A eficiência de utilização do N ingerido não foi afetada (P > 0,05) pelas classes sexuais ou pelos níveis dietéticos de PB. Em relação à eficiência microbiana houve efeito de classe sexual (P < 0,05), quando expressa em função da MOD, mas esse efeito não foi significativo (P > 0,05) quando expressa em função do consumo de NDT. Ajustando-se a produção de PBmic (g/dia) em função dos consumos de PB (kg/dia) e de NDT (kg/dia) obteve-se a seguinte equação: PBmic = 179,98 + 37,6030 x NDT + 0,2577 x PB. A excreção fecal de N pode ser estimada por: N fecal = -46,807 + 3,0662 x NDT (kg/dia) + 0,1579 x Ning (g/dia) + 0,1697 x PC (kg). A excreção urinária de N (g/dia) pode ser predita pela equação: N urinário = -1,8803 – 7,6528 x NDT + 0,5401 x Ning. A regressão Ŷ = 36,51 + 0,405X foi ajustada considerando-se a produção de Nmic (Ŷ, g/dia) e a ingestão de N (X, g/dia). Não houve efeito de classe sexual (P > 0,05) sobre a concentração de NH3 ruminal, os teores de 15N-NH3 ruminal e os teores e excreção diária de 15N fecal. Houve efeito linear crescente de níveis dietéticos de PB (P < 0,05) sobre a concentração de NH3 ruminal, os teores de 15 N-NH3 ruminal e os teores 15 N nas fezes. Entretanto, não houve efeito dos níveis dietéticos de PB (P > 0,05) sobre a excreção diária de 15 N fecal sendo em média 17,75 mg/dia. As regressões Ŷ = 23,6183e0,0104X e Ŷ = 0,2416e-0,0145X foram ajustadas a partir da concentração ruminal de amônia (Ŷ, mg/dL) e os teores de 15 N-NH3 (Ŷ, %) em função da ingestão de N (X, g/dia), respectivamente. Os teores de 15 N fecal (Ŷ, %) foram avaliados em função da ingestão de N (X, g/dia), obtendo-se a seguinte regressão: Ŷ = 0,08878 – 0,00034X. Não houve interação tripla (P > 0,05) entre as classes sexuais, os níveis dietéticos de PB e as fases de bactérias, BAL e BAP sobre os teores de N-total microbiano nem sobre os teores de 15 N nas bactérias ruminais, nem diferença (P > 0,05) entre as fases BAL e BAP para as variáveis quantificadas. As interações duplas entre as variáveis independentes não foram significativas (P > 0,05), assim como os efeitos individuais (P > 0,05), com exceção dos níveis dietéticos de PB sobre os teores de N-total e de 15 N nas bactérias ruminais. Houve efeito cúbico (P < 0,05) dos níveis dietéticos de PB sobre os teores de N-total microbiano e efeito quadrático (P < 0,05) sobre os teores de 15 N nas bactérias ruminais. Foram ainda observados efeito linear decrescente dos níveis dietéticos de PB (P < 0,05) sobre a produção diária de 15 Nmic expressa em mg/dia. As regressões Ŷ = 1,0740X e Ŷ = 1,0512X foram obtidas para BAL e BAP, respectivamente, em que Ŷ representa os teores de 15N nas bactérias ruminais (%) e X, os teores de 15N-NH3 ruminal (%). Considerando- se os teores de 15N fecal (Ŷ, %) e teores de 15N (X, %) nas fases BAL e BAP, as seguintes regressões foram obtidas: Ŷ = 0,2927X e Ŷ = 0,2668X, respectivamente. Não houve efeito individual de classe sexual (P > 0,05) sobre os percentuais de 15 N infundido no plasma que foi recuperado nas fezes ou nas bactérias. Também não houve efeito de níveis dietéticos de PB (P > 0,05) sobre os percentuais de 15 N infundido no plasma que foi recuperado nas fezes, sendo em média 8,06%. Entretanto, houve efeito linear decrescente dos níveis dietéticos de PB (P < 0,05) sobre os percentuais de 15 N infundido no plasma recuperados nas bactérias, que variaram de 15,13 a 35,23. Conclui-se que a produção de proteína microbiana não é afetada pela classe sexual, mas aumenta linearmente com os consumos de PB e de NDT. BAL e BAP possuem mesmo teor de N-total e de N- ureico infundido recuperado. As concentrações de 15 N-NH3 no rúmen e 15 N nas bactérias são maiores para os menores níveis de PB dietéticos. Ocorre maior recuperação do N-ureico infundido por via intravenosa na proteína microbiana produzida em dietas com menor teor de PB. / This study was designed to evaluate the effect of animal categories and levels of dietary crude protein on intake and total digestibility of constituents of diets, N balance, the urea quantity filtered and reabsorbed in the kidney and excreted by urine in Nellore cattle. Additionaly, microbial protein production and qualitative urea recycling were evaluated. Eight ruminal fistulated Nellore animals, being four steers (333.5±24.4 kg of initial BW) and four heifers (292±12.9) were used in a 4 x 4 balanced Latin square (LS). The diets with 50% of corn silage and 50% of concentrate based on dry matter (DM) were offered daily, ad libitum, and were formulated to deliver four level of crude protein (CP): 9.0, 11.0, 13.0 and, 15.0 %, corresponding to 65.91, 68.32, 70.00 and, 71.35 % of RDP. Each experimental period lasted 14 days and consisted of 7 days of adaptation to the diet and 7 days of proceedings and sample collection of feed, orts, blood, ruminal digesta and fluid, urine and feces. Urea recycling was evaluated using infusion of ureia indwelling jugular vein in the daily dose of 220 mg of 15 15 N15N- N-ureia for 72 hours. Dependent variables were evaluated according to LS design 4 x 4 and comparisons among dietary CP levels were carried out through orthogonal decomposition os the sum of squares associated to this source of variation in linear, quadratic and cubic effects. The analyses were conducted using the MIXED procedure of SAS (version 9.4), assuming homogeneous variances among diets. There was no interaction effect (P > 0.05) between animal categories and levels of CP dietary to any variables evaluated in this study. There was no effect (P > 0.05) from animal categories or levels of CP dietary on intake of DM, organic matter (OM), digested OM (dOM), ether extract (EE) and non-fibrous carbohydrates (NFC), in kg/day, neither on DMI and neutral detergent fiber corrected for ash and nitrogenous compounds (NDFap) in BW function. There was no effect (P > 0.05) from animal categories, but there was increased linear effect (P < 0.05) from levels of CP dietary on CP and TDN intake and on CP and NDFap digestibilities. N fecal excretion was greater in males than females (P < 0.05) and was also increased linearly (P < 0.05) as the dietary CP increased. There was no effect (P > 0.05) on intake, urinary excretion of total-N, urea and N-urea, N retained, relationship NU:TN and plasmatic concentration of N-urea (PUN) from animal categories, but those variables increased linearly (P < 0.05) as the dietary CP increased. However, those effects were not able (P > 0.05) to change N retained related to N intake that was 26.05 % g of N retained/g of N intake. There was no effect from animal categories (P > 0.05) neither from dietary CP (P > 0.05) on creatinine urinary excretion whose average was 23.2 mg/kg BW and on glomerular filtration rate with 1.84 mL/min/kg PC as average. There was no effect (P > 0.05) from categories animal, however the quantities of urea filtered, reabsorved and fraccional excretion increased linearly as dietary CP increased. Considering the urea urinary excretion (Ŷ) in function of N intake (X), in g/day, the equation Ŷ = 0.5606X was obtained. Regarding to PUN (Ŷ, mg/dL) and N intake (X, g/dia), the equation Ŷ = 0.1234X was obtained, while the equation Ŷ = 3.9293X was obtained regarding to urea urinary excretion (Ŷ, g/dia) and PUN (X, mg/dL). The relationship between urea fractional excretion (Ŷ) and N intake (X, g/day) was described on equation: Ŷ = 0.3684(1-e-0.0105X). There was increased linear effect (P < 0.05) from dietary CP on Nmic production. The efficiency of N utilization of N intake did not change (P > 0.05) from animal categories neither from dietary CP. Regard to microbial efficiency, there was linear effect (P < 0.05) from animal categories, when it was expressed in dOM function, but this effect was no observed (P > 0.05) when it was expressed in TDN intake function. CPmic (g/day) was adjusted using CP and TDN intake (kg/day) according to the follow equation: CPmic = 179.98 + 37.6030 x TDN + 0.2577 x CP. While fecal N excretion was estimated by: N-fecal = -46.807 + 3.0662 x TDN (kg/day) + 0.1579 x Nintake (g/day) + 0.1697 x BW (kg). N urinary excretion can be predicted from equation: N urinary = -1.8803 – 7.6528 x TDN + 0.5401 x Nintake. The equation Ŷ = 36.51 + 0.405X was adjusted regarding to Nmic production (Ŷ, g/day) and N intake (X, g/day). There was no effect (P > 0.05) from animal categories on ruminal NH3 concentration, the proportion of ruminal 15N-NH3 and the proportion and daily excretion of fecal 15N. The ruminal NH3 concentration, the proportion of 15 N-NH3 ruminal and the proportion of fecal 15 N increased linearly (P < 0.05) as dietary CP increased. However, there was no effect (P > 0.05) from dietary CP on 15 N fecal daily excretion whose average was 17.75 mg/day. The equations Ŷ = 23.6183e0.0104X and Ŷ = 0.2416e-0.0145X were adjusted from ruminal NH3 concentration (Ŷ, mg/dL) and 15N-NH3 proportion (Ŷ, %) as function of N intake (X, g/day), respectively. The proportion of fecal 15 N (Ŷ, %) was evaluated as a function of N intake (X, g/day), according to the follow equation: Ŷ = 0.08878 – 0.00034X. There was no triple interaction (P > 0.05) among animal categories, levels of dietary CP and bacterial phasis liquid-associated bacteria (LAB) and particule-associated bacteria (PAB), on the proportion of microbial total-N neither on the proportion of 15N in the ruminal bacteria. There was also no difference (P > 0.05) between LAB and PAB phases to the variables measured. Double interaction between the independent variables was not significant (P > 0.05), as well as individual effects (P > 0.05), except from dietary CP level on the proportion os total-N and 15N in the ruminal bacteria. There was cubic effect (P < 0.05) from dietary CP on microbial total-N and quadratic effect (P < 0.05) on 15N proportion in the ruminal bacteria. There were also observed decreased linear effect from dietary CP (P < 0.05) on 15 Nmic daily production in mg/day. The equations Ŷ = 1.0740X and Ŷ = 1.0512X were obtained to LAB and PAB, respectively, in which Ŷ means 15N proportion in the ruminal bacteria (%) and X, ruminal 15 N-NH3 proportion (%). Considering the proportion of fecal and the proportion of 15 15 N (Ŷ, %) N in LAB and PAB (X, %) the follow equations were obtained: Ŷ = 0.2927X and Ŷ = 0.2668X, respectively. There was no individual effect (P > 0.05) from animal categories on the proportion of 15 N infused in the plasma recovered in feces or in bacteria. There was also no effect (P > 0.05) from dietary CP on the proportion of 15N infused in the plasma and recovered in feces, average of 8.06%. However, there was decreased linear effect (P < 0.05) from dietary CP on the proportion recovered in bacterias. From this it can be conclude that the microbial protein production is not affected by animal categories, but increases linearly as CP and TDN intake increase. LAB and PAB have the same proportion of total-N and recovery of N-urea infused. Ruminal 15 N-NH3 concentration and bacterial 15N increase as dietary CP decreases. There is higher recovery of N-urea infused in the microbial protein production in diets with low CP level.
46

Protocolos e durações de adaptação às dietas com alta inclusão de concentrados para bovinos Nelore confinados /

Barducci, Robson Sfaciotti. 1984- January 2013 (has links)
Orientador: Mário De Beni Arrigoni / Coorientador: Cyntia Ludovico Martins / Banca: José Luís Moraes Vasconcelos / Banca: Ciniro Costa / Banca: Rodrigo Dias Lauritano Pacheco / Banca: Sérgio Raposo de Medeiros / Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da duração de protocolos de adaptação às dietas com alta inclusão de concentrados sobre o desempenho, características de carcaça (CC), comportamento ingestivo (CI) e variação diária na ingestão de matéria seca (VDIMS) de bovinos Nelore terminados em confinamento. O delineamento experimental foi em blocos inteiramente casualizados, em arranjo fatorial 2 × 2, sendo os fatores protocolos de adaptação (escadas e restrição) e tempo de durações dos mesmos (9 e 14 dias), totalizando 24 baias, com 6 repetições (baia) por tratamento (5 animais/baia), com 120 Nelores machos não castrados (361,3 ± 30,2 kg), distribuídos em 6 blocos. Foi observado para os animais do protocolo de restrição menor ingestão de matéria seca (IMS) em quilogramas no período de 0 a 28 dias (P=0,01) e 0 a 56 dias (P=0,10) (9,01 vs. 9,67 e 10,18 vs. 10,66), menor IMS em porcentagem de peso vivo (PV) no período de 0 a 28 dias (P=0,01) e 0 a 56 dias (P=0,03) (2,36 vs. 2,52 e 2,47 vs. 2,58). Para conversão alimentar, eficiência alimentar e custo para ganhar um quilo de PV, os animais do protocolo de restrição tiveram melhores valores no período de 0 a 56 dias (P=0,06) e 0 a 84 dias (P=0,04) (0 a 56 dias: 5,61 vs. 5,97; 0,179 vs. 0,169 e 3,32 vs. 3,53 - 0 a 84 dias: 6,08 vs. 6,38; 0,165 vs. 0,157 e 3,59 vs. 3,77). Foi observado (P=0,0056) efeito principal de protocolo na VDIMS, com maiores valores para os animais adaptados pelo protocolo em escadas na fase de adaptação (0,524 vs. 0,438). No CI, animais do protocolo de restrição apresentaram menor tempo de ruminação (TR) (P<0,01) (304,00 min/d vs. 398,59 min/d), idas ao bebedouro (IB) (P=0,03) (7,40 vs. 8,32), tempo de alimentação por refeição (P<0,01) (5,47 min vs. 7,41 min) e eficiência de ruminação da MS (ERUMS) (P<0,01) (41,93 min/kg vs. 47,76 min/kg)... (resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: One hundred and twenty, 24-mo-old Nellore bulls (361.3±30.2 kg) were fed in 24 pens for 84-d to determine effects of adaptation protocol and length period on feedlot performance, carcass traits, feeding behavior and dry matter intake fluctuations (DMIF) of Nellore cattle. A completely randomized block design with a 2×2 factorial arrangement and 6 replications was used (5 bulls/pen). Factors include adaptation protocols, restricted finishing diet intake (REST) as a means of dietary adaptation compared with diets increasing in concentrate (STEP) over periods of either 9 or 14 d. Low dry matter intake (DMI) in kilograms for the REST animals in the period from 0 to 28 days (P=0.01) and 0 to 56 days (P=0.10) (9.01 vs 9.67 and 10.18 vs. 10.66) as well as low DMI in percentage of body weight (BW) in the period from 0 to 28 days (P=0.01) and 0 to 56 days (P=0.03) (2.36 vs 2.52; 2.47 vs. 2.58) were observed. REST animals showed better values in the period from 0 to 56 days (P=0.06) and 0 to 84 days (P=0.04) in feed conversion, feed efficiency and cost to gain one kilogram of BW (0 to 56 days: 5.61 vs 5.97, 0.179 vs 0.169 and 3.32 vs 3.53 - 0 to 84 days: 6.08 vs 6.38, 0.165 vs 0.157 and 3.59 vs 3.77). STEP animals presented (P=0.0056) higher DMIF at adaptation phase (0.524 vs 0.438). Regarding feeding behavior, REST animals presented lower chewing time (P<0.01) (304.00 min/d vs 398.59 min/d), lower number of visits to drink water (P=0.03) (7.40 vs 8.32), less meal time (P<0.01) (5.47 min vs 7.41 min) and lower chewing dry matter efficiency (P<0.01) (41.93 min/kg vs 47.76 min/kg). Moreover, interaction between protocol and days (P<.0001) to daily feed time, total chewing time, inactivity time, DMI and daily feed efficiency of dry matter was observed, in which REST animal provided the best values along the observation days... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
47

Nitrato de cálcio como mitigador da emissão de metano em bovinos / Calcium Nitrate aiming at mitigation of methane emissions in cattle

Cassiano, Eduardo Cuelar Orlandi 25 August 2017 (has links)
Objetivou-se avaliar o uso de nitrato de cálcio (NC) na alimentação de ruminantes com vistas à mitigação da emissão de metano. Foram utilizadas quatro fêmeas de cada subespécie, Bos taurus taurus (Holandês) e vBos taurus indicus (Nelore), com peso médio inicial de 909,0 kg &#177; 72,0 e 387,0 kg &#177; 25,5, respectivamente, alimentadas com diferentes níveis de nitrato de cálcio na dieta (0%, 1%, 2% e 3%), sendo utilizado delineamento quadrado latino 4X4 replicado. O experimento teve duração de 4 períodos de 28 dias cada. Foram avaliados, a ingestão, excreção e digestibilidade de nutrientes, por meio de marcador externo dióxido de titânio, o comportamento ingestivo, com monitoramento visual por 24 horas, parâmetros sanguíneos, dinâmica ruminal, com esvaziamento total do rumen, contagem de protozoários, fermentação ruminal, pela técnica ex-situ, parâmetros urinários e balanço de nitrogênio, com coleta manual de urina tipo spot, e a biodigestão dos dejetos, por biodigestores do tipo batelada. Os taurinos apresentaram valores superiores para CMS, ingestão e digestibilidade de nutrientes e excreção de MS, PB, FDN, FDA, N, MO e EB, e inferiores para CMS em relação ao PV e PM. Os zebuínos apresentaram maiores taxas de ingestão, ruminação e mastigação de MS e FDN em min/kg, tendo valores inferiores para as mesmas taxas em kg/min. A genética e a dose de nitrato influenciaram as variáveis séricas, porém sem valores fora da normalidade. Quanto à dinâmica ruminal, os taurinos apresentaram valores absolutos superiores, e valores em relação ao PV e PM inferiores. Os zebuínos apresentaram maiores pH médio e mínimo e menos tempo de pH abaixo de 6,2, e maior contagem de protozoários. As concentrações de N-NH3, volume e produção de CH4 foram maiores para os zebuínos. Os taurinos apresentaram valores mais elevados para N microbiano (g/dia) e balanço de N retido (g/kg N ingerido), e menores valores para balanço de N nas fezes (g/kgN ingerido) e N microbiano (mg/kgPM.d-1). O aumento no nível de NC na dieta aumentou a digestibilidade de EE e ENN, tempo médio ruminando e taxa de mastigação de MS e FDN (min/kg), e diminuiu o CMS em relação ao PV e PM e excreção de MS, EE, ENN, MO e EB. A taxa de ingestão de MS e FDN (kg/min), a concentração de creatinina na urina (mg/kgPV), o tempo total comendo e balanço de nitrogênio amoniacal o rúmen sofreram efeito quadrático com a adição de NC na dieta. A porcentagem de FDN, PB e EE nos afluentes dos bidigestores sofreram influência da dose de nitrato na alimentação das vacas. Os biodigestores contendo os dejetos de taurinos tiveram os afluentes com maiores valores de FDN e FDA e menor teor de sólidos totais (ST), com menor volume de biogás e CH4 e menor relação de CH4/quantidade de fezes. Os taurinos apresentaram melhor aproveitamento do alimento, produzindo menos CH4, com menor rendimento verdadeiro de produção de metano nos biodigestores. A adição de NC afetou o consumo, digestibilidade e utilização do nitrogênio porém, sem afetar a produção de CH4 nem a eficiencia dos biodigestores. / The aim of the present study was evaluate the use of calcium nitrate in the feeding of ruminants to mitigate of methane. Four females cattle from each subspecies of cattle, Bos taurus taurus (Holstein) and Bos taurus indicus (Nellore), with initial average weight of 909,0 kg &#177; 72,0 e 387,0 kg &#177; 25,5, respectively, were used, and they were fed with distinct levels of calcium nitrate in the diet (0%, 1%, 2% e 3%) at four periods of 28 days each. Experimental design was composed by a replicated Latin square 4X4. Were avaluated: ingestion, excretion and digestibility of nutrients, by means of external marker titanium dioxide; the observation of behavior parameters during 24 hours; serum analysis; rumen content collection, aiming assessment of fermentation; protozoa count; ruminal fermentation by the ex-situ technique; manual urine collection for measurement of urinary compounds and nitrogen balance; and the anaerobic digestion of feces using batch digesters. Holsteins presented higher values for the DMI, ingestion and digestibility of the nutrients and excretion of DM, CP, NDF, ADF, N, OM e GE, and lower values for DMI at body weight (BW) and metabolic weight (MW) basis. Nellore cattle showed higher rates of ingestion, rumination and chewing of DM e NDF min/kg, having lower values for the same rates in kg/min. Serum variables were influenced by genetics and nitrate levels, but without values beyond normality. As rumen dynamics, Holsteins presented superior absolute values and inferior values when these parameters were calculated in BW and MW basis. The zebu cattle presented medium and minimum pH larger and less time pH below 6.2, having larger count for protozoa count. Nellore had higher concentrations for NH3, CH4 and production of CH4. Holstein presented higher values for microbial N (g/day) and N retained balance (g/kg N ingested) and lower values for N balance in feces (g/kgN ingested) and microbial N (mg/kgMW.d-1). The increase in the level of CN in the diet increased linearly the digestibility of EE and NNE, average time ruminating, chewing rate for DM and NDF (min/kg), and decreased the DMI in BW and MW basis and the excretion of DM, EE, NNE, OM and GE. The intake rate of DM and NDF kg/min, creatinine in urine (mg/kgBW), the total time eating and NH3 balance showed quadratic effect by increasing the addition of CN in the diet. The levels of nitrate on animal feed influenced the percentage of NDF, CP and EE in the batch digesters afluents. The biodigestors containing the taurine feces presented the highest values of NDF/ ADF affluent and lowest values for total solids (TS), lower volume of biogas and CH4 and lower ratio of CH4/amount of feces. Taurines presented better use of the feed, producing lesser CH4, and lower ultimate methane yield at batch digesters. The CN levels affected the intake, digestibility and nitrogen metabolism, however without affecting the production of CH4 or the batch digester efficiency.
48

Impacto de óleos essenciais de plantas brasileiras sobre parâmetros de fermentação ruminal, digestibilidade e balanço de nitrogênio em ovinos / Impact of essential oils of Brazilian plants on ruminal parameters fermentation, digestibility and nitrogen balance in sheep

Faleiro Neto, José Alipio 26 June 2015 (has links)
Foram desenvolvidos cinco experimentos com o objetivo de avaliar o efeito do fornecimento de óleos essenciais sobre a fermentação ruminal e a digestibilidade dos nutrientes em borregos. No experimento I, avaliou-se um produto comercial tendo como princípio ativo óleo essencial de pimenta (Activo&reg;), os tratamentos experimentais foram: controle negativo ração base (30% de volumoso e 70% de concentrado, % da MS); controle positivo - ração base adicionada com 25 mg de monensina sódica por kg de matéria natural e ração base adicionada com 100, 200 ou 300 ppm de Activo&reg; (%MS). Nos quatro experimentos restantes, além dos tratamentos controle negativo e controle positivo descritos para o primeiro experimento, avaliou-se também a inclusão na dieta de 1,09; 2,18 ou 3,27 mL/kg de matéria seca (MS) de óleo essencial extraído do capim cidreira, Cymbopogon citratus (Experimento II); Óleo essencial extraído do fruto da aroeira-vermelha, Schinus terebinthifolius (Experimento III); Óleo essencial extraído do capim limão, Cymbopogon flexuosus (Experimento IV) ou óleo essencial extraído das folhas da aroeira vermelha; Schinus terebinthifolius (Experimento V). No experimento I, não houve efeito dos tratamentos sobre a concentração ruminal de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). No entanto, quando comparados ao controle positivo, o fornecimento de Activo&reg; (%MS) aumentou o consumo de MS e reduziu a digestibilidade dos nutrientes. No experimento II, não houve efeito dos tratamentos sobre as características de fermentação ruminal, contudo, a digestibilidade da PB foi maior nas dietas contendo monensina sódica ou óleo essencial de capim cidreira em comparação ao tratamento controle. Nos experimentos III, IV e V, não observou-se efeito dos tratamentos sobre nenhuma das variáveis estudadas. Desta forma, os resultados mais promissores foram observados para o experimento com capim cidreira, devido ao benéfico observado sobre a digestibilidade da proteína bruta. / Five experiments were developed in order to evaluate the effect of providing essential oils on ruminal fermentation and nutrient digestibility in lambs. In the first experiment (Experiment I) it was evaluated a commercial product having as active principle pepper essential oil (Activo&reg;), the experimental treatments were: negative control - basal diet (30% roughage and 70% concentrate,% DM); positive control - basal diet plus 25 mg monensin per kg of natural matter (NM) and basal diet plus 100, 200 or 300 ppm Activo&reg; (% DM). The remaining four experiments, besides of the treatments negative and positive control described in the first experiment, were also evaluated the inclusion in the diet 1.09; 2.18 or 3.27 mL/kg dry matter of essential oil extracted from West Indian lemongrass, Cymbopogon citratus (Experiment II); Essential oil extracted from the fruit of the Brazilian peppertree; Schinus terebinthifolius (Experiment III); essential oil extracted from Lemon grass; Cymbopogon flexuosus (Experiment IV) or essential oil extracted from the leaves of the Brazilian peppertree; Schinus terebinthifolius (Experiment V). In the first experiment, there was no effect of treatments on ruminal concentration of short-chain fatty acids (SCFA). However, when compared to the positive control, the supply of Activo&reg; increased dry matter intake (DMI) and reduced nutrient digestibility. In the second experiment, there was no effect of treatments on ruminal fermentation characteristics, however, the digestibility of CP was higher in diets containing monensin or essential oil of lemon grass compared to the control treatment. In the experiments III, IV and V, there was no effect of treatments on any of the variables studied. Thereby, the most promising results were observed for the experiment with essential oil of lemon grass, because of the beneficial on the digestibility of crude protein.
49

Avaliação de anticorpos policlonais em bovinos adaptados ou não à dietas com alta proporção de carboidratos prontamente fermentescíveis após indução à acidose / Evaluation of polyclonal antibodies in cattle adapted or not to diets with a high proportion of readily fermentable carbohydrates after induction of acidosis

Cassiano, Eduardo Cuelar Orlandi 17 December 2012 (has links)
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de um preparado de anticorpos policlonais (PAP) contra bactérias ruminais específicas, Streptococcus bovis e Fusobacterium necrophorum, em parâmetros ruminais da fermentação, em vacas canuladas, adaptadas ou não a uma dieta de alta proporção de carboidratos prontamente fermentescíveis, após indução à acidose. O delineamento experimental utilizado foi o quadrado latino 3X3 replicado em arranjo fatorial de tratamentos 3X2, sendo 2 aditivos alimentares (PAP na apresentação em pó - PAPP e PAP na apresentação líquida - PAPL) mais um grupo controle (CON) e dois manejos de adaptação à dieta, resultando em seis tratamentos. O primeiro quadrado latino foi submetido a um protocolo de adaptação à dieta do tipo gradual ou step-up: dos dias D0 a D4 os animais receberam 100% de forragem; do D5 ao D9, 30% de concentrados e do D10 ao D14, 60% de concentrados. O segundo quadrado latino recebeu 100% de forragem do D0 ao D14 (sem adaptação). Nos D15 e D16, todos os animais receberam dieta com 80% de concentrados. Para as análises foram coletadas amostras de líquido ruminal a cada 3 horas a partir da 0h antes da alimentação até as 36h (D15 e D16) durante o desafio com uma dieta de 80% de concentrados. Os dados foram analisados pelo procedimento Mixed do SAS com nível de significância de 0,05. Foi observada interação entre tempo e adaptação (P<0,05) para pH ruminal com diferença entre método de adaptação nas 0, 3, 6, 9, 12 e 36 horas pós alimentação, quando o grupo não adaptado teve valores maiores que o grupo adaptado, sendo que na hora 24 ocorreu o contrário. Para a concentração de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), nas horas 0, 3, 6, 9 e 36 pós alimentação o grupo adaptado obteve maiores valores comparado ao grupo não adaptado. Para proporção molar de acetato, a 0 hora o grupo sem adaptação obteve valores maiores comparado ao grupo adaptado. Já nas horas 24, 27 e 30 o grupo com adaptação que obteve maiores valores. Para a proporção molar de propionato o grupo sem adaptação teve valores mais altos em comparação ao outro grupo das 3 às 36 horas pós alimentação. Quanto à proporção acetato:propionato (Ac:Pr) às 6, 12, 24, 27, 30 e 36 horas pós alimentação, o grupo de animais adaptados teve valores mais altos que o grupo não adaptado. Na proporção molar de butirato, o grupo de animais adaptados obteve maiores valores nas horas 0, 3, 6, 9, 12, 33 e 36. Para os valores de nitrogênio amoniacal (N-NH3), às 6 horas pós alimentação, o grupo não adaptado obteve maiores valores que o grupo adaptado (26,1 vs. 19,3, respectivamente). Nas horas 9, 30, 33 e 36 ocorreu o contrário. Observou-se também interação entre tempo e aditivo (P=0,0430) para a proporção molar de butirato. Porém, quando a análise foi realizada por tempo, nenhum efeito foi observado. Para os valores relativos de protozoários mensurados (Dasytricha, Isotricha, Epidinium, Diplodinium e Entodinium) apenas o Entodinium apresentou efeito de adaptação (P<0,0236) tendo sua proporção maior no grupo adaptado. Os valores de haptoglobina também não foram influenciados nem por aditivo nem por adaptação. O preparado de anticorpos policlonais não foi tão eficaz quanto a adaptação gradual à dieta de alto concentrado para controlar alterações dos parâmetros ruminais. / The objective of this trial was to evaluate the effects of polyclonal antibodies preparation (PAP) against specific rumen bacteria Streptococcus bovis and Fusobacterium necrophorum on rumen fermentation parameters in ruminally cannulated cows adapted or not to highly fermentable carbohydrates diets (HFC) after an acidosis challenge. The experimental design was two 3X3 Latin squares in a factorial arrangement of treatments 3X2 regarding two feed additives (PAP in powder presentation - PAPP and PAP in liquid presentation - PAPL) plus control group (CON) and two managements of diets adaptation, resulting in six treatments. The first Latin square had a step-up diet adaptation: from D0 to D4 100% forage; D5 to D9 30% of concentrates and D10 to D14 60% of concentrates. The second Latin square received 100% forage from D0 to D14. On D15 and D16, all animals received a diet with 80% of concentrates. For analysis, rumen fluid was sampled at 0 and every 3 h posfeeding totaling 36 h (D15 and D16) of challenge with a diet with 80% of concentrates. Data were analyzed by MIXED procedure with a significance level of 0.05. An interaction between time and adaptation (P<0,05) was observed for ruminal pH. At 0, 3, 6, 9, 12 and 36 h postfeeding, the non-adapted group had higher values compared to the adapted group and at 24 h postfeeding, the inverse was observed. For total short-chain fatty acids concentration, at 0, 3, 6, 9 and 36 h postfeeding, the adapted group had higher values compared to non-adapted group. For molar proportion of acetate at 0h postfeeding, the non-adapted group had higher values than the adapted group, and at 24, 27 and 30h, the adapted group had greater values than the non-adapted group. For molar proportion of propionate the non-adapted group had greater values compared to the adapted group from 3 to 36h postfeeding. For acetate:propionate (Ac:Pr) ratio at 6, 12, 24, 27, 30 and 36 h postfeeding, the adapted group had greater values compared to the nonadapted group. For butyrate molar proportion at 0, 3, 6, 9, 12, 33 and 36h postfeeding the adapted group had greater values than the non-adapted group. For ammonia nitrogen (NH3- N) concentration at 6h, the non-adapted group had greater values than the adapted group (26.1 vs. 19.3, respectively), however at 9, 30, 33 and 36h postfeeding, the adapted group had higher values compared to the non-adapted group. It was also observed an interaction between time and additive (P=0.0430) for butyrate molar proportion, but when the analysis was performed by time no effect was observed. For the relative values of protozoa measured (Dasytricha, Isotricha, Epidinium, Diplodinium and Entodinium) only Entodinium presented adaptation effect (P<0.0236) with a higher proportion in the adapted group. Haptoglobin values was also not influenced (P>0.05) by additive or adaptation effect. Polyclonal antibodies preparation was not as effective as the gradual adaptation to the diet high concentrate to control changes of ruminal parameters.
50

Dinâmica do microbioma ruminal de ovinos (Ovis aries) e sua relação com a degradação de biomassa / Dynamics of the sheep (Ovis aries) rumen microbiome and its relationship with the degradation of biomass

Romagnoli, Emiliana Manesco 08 April 2016 (has links)
Considerando a dieta como um fator modulador do microbioma ruminal, neste trabalho objetivou-se investigar o impacto do bagaço da cana-de-açúcar sobre a composição e funcionalidade das espécies microbianas residentes no rúmen de carneiros (Ovis aries). Foram utilizados seis animais machos fistulados de O. aries, dos quais três foram alimentados com uma dieta composta por 70% de volumoso e 30% de concentrado (tratamento controle) e outros três animais alimentados com uma dieta similar a anterior, mas com 14% do volumoso substituído por bagaço de cana-de-açúcar (tratamento bagaço). O conteúdo ruminal (líquido e fibra) foram amostrados quinzenalmente durante 60 dias. A partir dessas amostras foram acessadas a estrutura e a composição da comunidade microbiana pela extração de DNA total e amplificação das regiões V3 e V6-V7 do gene 16S rRNA bacteriano e a região intergênica fúngica (ITS2). Além disso, foram feitas análises metagenômicas e metatranscriptômicas de comunidade microbianas enriquecidas em fibra ruminal para identificar enzimas lignocelulolíticas expressas. As frações líquida e fibrosa do conteúdo ruminal de O. aries revelaram uma comunidade bacteriana dominada principalmente por Bacteroidetes e Firmicutes ao longo de todo período experimental. Dois gêneros, Prevotella e Ruminococcus representaram 20% e 4% da comunidade bacteriana ruminal, respectivamente. Para a comunidade fúngica o filo Neocallimastigomycota representou 91% das sequências e os principais gêneros deste filo foram Piromyces, Neocallimastix, Orpinomyces, Anaeromyces, Caecomyces e Cyllamyces aderidos a fibra ruminal. O gênero Caecomyces, foi significativamente mais abundante na fibra ruminal de animais que se alimentaram de bagaço de cana-de açúcar. Além disso, foi observado um aumento significativo na frequência de enzimas como, por exemplo, 1,4-&alpha;-glucano, &alpha;-galactosidase, endo 1,4-&beta;-xilanase, &beta;- xilosidase, xilose isomerase, celobiose fosforilase e &alpha;-N-arabinofuranosidase no tratamento com bagaço de cana-de-açúcar. Considerando que a recuperação de enzimas a partir de comunidades microbianas naturalmente selecionadas para a degradação de biomassa é uma estratégia promissora para superar a atual ineficiência da ação enzimática na produção industrial de biocombustíveis, os resultados deste trabalho representam a possibilidade de aumentar a capacidade de recuperação ou descoberta de enzimas a partir de ruminantes, ou ainda, a possibilidade de manipular a estrutura do microbioma do rúmen para usá-lo como fonte de inóculo enriquecido em processos industriais de degradação de biomassa. / Considering the diet as a modulator of ruminal microbiome, this work aimed to investigate the impact of sugarcane bagasse on the composition and function of microbial species residents in the sheep (Ovis aries) rumen. Six cannulated male animals were used in the experiment, where three individuals were fed on a diet consisting of 70% forage and 30% concentrate (control treatment), and three were fed on a similar diet, but with sugarcane bagasse replacing 14% of the forage portion (bagasse treatment). The ruminal content (i.e., liquid and fiber) were sampled every two weeks during 60 days. From these samples, the structure and composition of the microbial community were assessed by total DNA extraction and amplification of V3 and V6-V7 regions of 16S rRNA gene from bacteria and the fungal intergenic region (ITS2). Furthermore, metagenomics and metatranscriptomics approaches were used to evaluate the enrichment of specific members of the microbial community in the ruminal fiber and genes related to lignocellulolytic enzymes. The liquid and fiber fractions of the O. aries rumen revealed a microbial community dominated mainly by Firmicutes and Bacteroidetes throughout the experimental period. The genera Prevotella and Ruminococcus accounted for 20% and 4% of the bacterial community of rumen, respectively. In the fungal community, the phylum Neocallimastigomycota accounted for 91% of sequences and its main genera adhered on the ruminal fiber were Piromyces, Neocallimastix, Orpinomyces, Anaeromyces, Caecomyces and Cyllamyces. The genus Caecomyces was significantly more abundant in the ruminal fiber in animals fed on sugarcane bagasse. Furthermore, there was a significant increase in the frequency of enzymes, such as &alpha;-1,4-glucan, &alpha;-galactosidase, endo- 1,4-&beta;-xylanase, &beta;-xylosidase, xylose isomerase, cellobiose phosphorylase and &alpha;- Narabinofuranosidase in the bagasse treatment. Considering that the recovery of enzymes from ecosystems naturally evolved for degradation of biomass is a promising strategy to overcome the current inefficient enzymatic action in industrial production of biofuels, the results of this study bring great possibilities to increase the discovery and or recovery of enzymes from ruminants, as well as the possibility of the ruminal microbiome structure manipulation to be used as source of an enriched inoculum for biomass degradation in industrial processes.

Page generated in 0.4297 seconds