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Os movimentos sociais na reforma psiquiátrica: o novo na história da psiquiatria do Brasil / The social movements in the psychiatric reform: the 'new' in the history of psychiatry of BrazilDiaz, Fernando Sobhie January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Esta tese focaliza a emergência dos movimentos sociais na Reforma Psiquiátrica, um fato novo na história da psiquiatria contemporânea brasileira. A construção dos movimentos sociais como objeto de pesquisa foi estruturada no tempo diacrônico e sincrônico. No tempo diacrônico cotejaram-se autores de épocas diversas, cuja visão crítica sobre a história da psiquiatria foi confrontada com textos literários autobiográficos, sobretudo daqueles que passaram por internações psiquiátricas ou que assumem perante os leitores sua doença mental. Além de servir como parâmetro da história social, tais textos registram os frêmitos da mentalidade e sensibilidade coletiva de uma longa época da psiquiatria. No tempo sincrônico e curto da história contemporânea, trabalhou-se com o testemunho oral dos militantes usuários de serviços de saúde mental e familiares. Após registrar as histórias de vida, privilegiou-se a trajetória de militância nos movimentos sociais, captando as rupturas e instabilidades do campo psiquiátrico através das mudanças na sensibilidade coletiva. Objetiva-se captar essas mudanças centradas no saber leigo, fora do âmbito técnico. Esta pesquisa é permeada pela seguinte interrogação: com o surgimento dos movimentos sociais e diante das transformações evidentes no campo da assistência em saúde mental, como interpretar e analisar a “mentalidade manicomial” ainda fortemente arraigada no tecido social?
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Os descaminhos da implementação do SUS em Rondônia: contexto de federalismo predatório, de reformas gerenciais e de maus governos na floresta / Implementation of the SUS in Rondonia: context of predatory federalism, of managerial reforms and of bad governments in the forestMatos, Carlos Alberto de January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / A presente tese trata do processo de implementação do SUS, no período de 1993 a 2002, a partir do estudo de caso do Estado de Rondônia. Os referencias teóricos e metodológicos das ciências sociais, principalmente da ciência política, orientaram as pesquisas. A implementação do SUS foi abordada à luz dos debates atinentes às análises dos processos decisórios, das arenas políticas e das ações dos atores diretamente envolvidos. (...) No mesmo sentido, trabalhou-se uma reconstituição histórico sociológica da formação do Estado de Rondônia com o objetivo de revelar a realidade social na qual as formulações do SUS foram implementadas. Das análises, resultaram as conclusões segundo as quais, não obstante todos os problemas, a implementação do SUS em RO restou vitoriosa. Em relação aos aspectos da implementação, o modelo revelado foi o top down: em Rondônia foram implementados dispositivos formulados no nível central, com indução, controle e regulação a partir desse nível. (...) Tanto o processo decisório, marcado por disputas políticas fratricidas, quanto as sucateadas estruturas das instituições implementadoras apresentaram precariedades e impuseram dificuldades extras a todo o processo de implementação e de funcionamento do SUS em Rondônia. Não obstante, a organização institucional que o SUS adotou, aliada à implementação por meio de um modelo top down, contribuiu, no período estudado, para amenizar as disputas federativas e precariedades administrativas das instituições implementadoras. Mesmo com muitas deficiências na organização da rede de serviços e, consequentemente, no acesso aos mesmos, a conclusão final é que houve importantes avanços na garantia do direito à saúde para a população de Rondônia. Assim, mesmo que o SUS não possa ser responsável por resolver todos os problemas ligados às disparidade regionais, contribui sobremaneira nessa direção.
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Reforma sanitária e reorganização do sistema de serviços de saúde: efeitos sobre a cobertura e a utilização de serviços / Health care reform and reorganization of the system of servicesLobato, Lenaura de Vasconcelos Costa January 2000 (has links)
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Previous issue date: 2000 / Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / O objetivo deste trabalho é identificar os resultados do processo da reforma sanitária brasileira sobre a organização do sistema de serviços de saúde, em especial a assistência médica e identificar, através de estudo de caso, possíveis efeitos desse processo sobre as condições de acesso e utilização de serviços de saúde pela população. Os dados baseiam-se em survey realizado na cidade do Rio de Janeiro a partir de amostra domiciliar estratificada por condições de vida e por três traçadores distintos: Hipertensão, Diarréia e Gravidez. Com eles, procura-se
conhecer e comparar condições de acesso e utilização de serviços de saúde pelos indivíduos e suas famílias a partir da categoria cobertura, dividida aqui como: cobertura exclusiva pelo SUS (identificada como Cobertura SUS) e cobertura Extra-SUS (acesso a algum tipo de serviço de assistência à saúde, público ou privado, cuja titularidade depende de pagamento e/ou da vinculação direta ou indireta a um segmento ocupacional e/ou instituição específica). Para identificar as transformações no Sistema de Saúde e sua relação com as mudanças ocorridas no acesso e utilização de serviços, são descritas e analisadas as condições de implementação da reforma sanitária e da universalização do acesso, assim como as mudanças ocorridas no Sistema de Saúde. Conclui-se que a reforma sanitária brasileira alcançou de forma efetiva redistribuir os recursos materiais destinados à proteção à saúde ao instituir a universalização; assim como alterou de forma significativa a estrutura do
sistema de organização dos serviços responsável por essa proteção. Mas,
apesar disso, a universalização é ainda insuficiente e incompleta, já que o
acesso à saúde mantém-se segmentado, pela permanência de distintas
coberturas para parcelas diferenciadas da população, caracterizadas por
diferenciais sócio-econômicos e com graus distintos de utilização. / This study intends to identify the effects of the so-called Brazilian Sanitary
Reform (the heath care reform) on the organisation of heath service system, as so as on the access to and utililization of health services.
The study is based on a survey carried out in the city of Rio de Janeiro according to a probabilistic sample of households stratified by socio- economic levels and three selected tracer conditions (hypertension, pregnance and diarrhoea). Access and utilisation were investigated and compared according to the two major categories of entitlement existing in Brazil: the SUS coverage (universal public coverage) and the Extra-SUS coverage (voluntary or job related coverage provided by public and/or private companies). In order to identify to which extent the present situation of access to and utilisation of health services are related to the universalization of access, there were described and analysed the implementation of the sanitary reform policy, as so as the changes on provision, financing and management in the health service system.
The main conclusion is that the sanitary reform has successfully improved the distribution of health resources in the society towards equity, as so as deeply changed the health system responsible for health protection of the population. However, the universalization is at present insufficient and incomplete. There is still a segmentation on the access to health services, as for the coexistence of different levels of entitlement, based on socio-economic conditions and which provide unequal leves of utilisation.
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A ação territorial do centro de atenção psicossocial (CAPS) enquanto indicativo de sua natureza substitutiva / Territory action of the psychosocial care center (CAPS) while indicative of its nature substituteQuintas, Renata Martins January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / A presente dissertação tem por objetivo investigar as possibilidades de atuaçãode um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) em relação ao território. O referencial teórico fornecido pela Psiquiatria Democrática Italiana e pela experiência santista de formulação de um programa de saúde mental introduz serviços que atuam como substitutivos ao modelo manicomial, por promoverem rupturas em relação ao modo defuncionamento centrado no hospital psiquiátrico. O território torna-se ator estratégico para a transformação da relação entre psiquiatria, loucura e sociedade. Enquanto conjunto de referências sociais, de códigos de funcionamento intrapessoais queconformam um imaginário e uma realidade social que inclui ou exclui o diferente, o território é palco de exercício para a transformação cultural em relação ao fenômeno da loucura. No contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), o CAPS, criado na intenção de substituir as internações em hospitais psiquiátricos, é alçado à categoria de modalidade de serviço a partir das portarias ministeriais, e se difunde nacionalmente enquanto lugar de referência e tratamento para pessoas que sofrem com transtornos mentais. Aprodução de serviços substitutivos no âmbito do SUS desafia os serviços a romperem com a trajetória de uma reforma reduzida a dimensão técnico -assistencial, para se reaproximarem das transformações éticas, conceituais, jurídicas e sociais que compõemo movimento da Reforma Psiquiátrica no Brasil. Para tanto, torna-se necessário que extrapolem as vias do olhar clínico tradicional, e incorporem em suas práticas diversas formas de saber de pacientes, familiares e do território. / Tomou-se como campo de investigação um CAPS situado no município do Riode Janeiro, para verificar como se organiza o seu fazer cotidiano, investigando as possibilidades de suas ações, tanto no seu interior quanto em relação ao território, potencializarem transformações nos modos de se conceber e lidar com a loucura.Utilizou-se de observação participante e entrevistas semi-estruturadas com alguns profissionais do serviço. A investigação ressalta a importância de fazer chegar ao cotidiano deste dispositivo um entendimento das transformações que pode operar.
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Articulação entre sociedade civil e setor público estatal: mudanças na área da saúde após a década de 80 / Joint between civil society and state public sector: changes in the area of the health after the decade of 80Rodrigues, Maria da Glória Moog January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Neste trabalho procuramos identificar a partir de dois padrões distintos de relação entre organizações do Terceiro Setor e o poder público na área da saúde no Rio de Janeiro, características de um novo processo de interação entre a sociedade civil e o Estado no setor saúde. O objetivo foi identificar a partir da análise dos casos selecionados se, (1) existe a percepção por parte das organizações estudadas de que para promover mudanças na estrutura geradora dos problemas sociais é necessário defender (advocacy), de forma organizada e conseqüente, as demandas da sociedade em relação às políticas públicas de saúde. E, (2) se a disposição em criar ou ampliar uma agenda de articulação com a estrutura publica estatal é um indicador de amadurecimento das organizações do Terceiro Setor. Sem ter a pretensão de ser conclusivo, o estudo pauta a discussão em torno da importância da agenda pragmática das organizações do Terceiro Setor incorporar o trabalho de articulação política com as estruturas públicas estatais tento em vista influenciar o processo de formulação e implementação de políticas públicas. Os laços de confiança, reciprocidade e co-responsabilização resultantes desse empenho poderão contribuir para fortalecer as parcerias público-privadas no enfrentamento de questões sociais.
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A reforma Pedro Ernesto (1933): perdas e ganhos para os médicos do Distrito Federal / The Pedro Ernesto reform (1933): losses and gains for physicians in the Federal DistrictTeixeira, Claudia Regina Rodrigues Ribeiro January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Analisa as consequências que a reforma implantada por Pedro Ernesto Baptista na Assistência Municipal, em 1933, trouxe para o mercado de trabalho médico. Observa as manifestações da sociedade às medidas adotadas, mas sobretudo as reações provocadas no meio médico, buscando avaliar com isto as alterações no âmbito do mercado de trabalho daquela categoria profissional.
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A amazônia vai ressurgir! Saúde e Saneamento na Amazônia no Primeiro Governo Vargas (1930-1945).Andrade, Rômulo de Paula January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Trata das ações de saúde e saneamento na Amazônia durante o Primeiro Governo Vargas (1930-1945) e tem como foco compreender de que forma a região se localiza nos discursos da época sobre a integração nacional. No período, ocorreu a criação de instituições científicas que tinham como foco a saúde e saneamento da região amazônica, como o Instituto de Patologia Experimental (IPEN), e o Serviço de Estudo das Grandes Endemias (SEGE), capitaneados por Evandro Chagas.
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Os sentidos da universalidade no debate da saúde no Brasil: uma análise da 8ª Conferência Nacional de Saúde / The sense of universality in the health debate in Brazil: an analysis of the 8th National Health ConferenceRosário, Celita Almeida January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / O presente estudo tem como objetivo identificar os sentidos de universalidade presentes no debate da VIII Conferência Nacional de Saúde (CNS) no Brasil. Após 25 anos da criação do SUS, o tema da universalidade retorna ao debate da saúde no Brasil através do reconhecimento de uma possível modificação de seu sentido a partir dos anos 2000, onde este princípio vem sendo utilizado em dois sentidos distintos: o de cobertura universal de saúde e o de sistemas universais de saúde. Esta elucidação suscitou a necessidade capturar e investigar os principais argumentos e discursos acerca do sentido da universalidade no debate da saúde no Brasil, através de uma abordagem teórico-metodológica para o estudo da produção de sentidos a partir da análise das práticas discursivas. A VIII CNS apresentou-se como espaço privilegiado para a captura do processo discursivo acerca da universalidade, por se caracterizar um marco para o movimento da Reforma Sanitária e pela expressiva participação popular. Foram escolhidos como fonte de análise os Anais da 8ª CNS, o Relatório Final, além de artigos da Revista Saúde e Debate, revistas, jornais e vídeos relacionados à VIII CNS. Logo, buscou-se também reconhecer os processos políticos e contextos que davam sentido aos enunciados, trazendo à tona os discursos em disputa e as possíveis condições que esses se apresentam e são formados. A análise deste estudo revelou que, embora não houvesse uma preocupação com a definição do conceito tal como no debate atual, apresentou-se como predominante nos discursos a ideia de universalidade como ampliação do acesso ao direito à saúde. / Identificou-se como condições de possibilidade para a emergência deste sentido o processo de redemocratização do Estado no final da década de 1980 e a disseminação de propostas para uma reforma ampla atreladas à ideia de garantia de direitos de cidadania, além da forte participação popular e de atores que defendiam a ampliação do acesso ao direito à saúde. Evidenciou-se ainda a existência de eixos temáticos que influenciavam a construção dos sentidos de universalidade: Responsabilidade do Estado, Unificação do SNS, Estatização do SNS e Setor Privado como Concessão. A análise destes eixos permitiu concluir que no debate da VIII CNS sobressaíram as propostas relacionadas à ideia de saúde como conceito ampliado e como um direito social.
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O louco no hospital geral: imaginário sobre a loucura e desafios ao cuidado integral / The mad at the general hospital: imaginary about the madness and challenges to comprehensive carePrado, Marina Fernandes do January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / A produção do cuidado integral aos pacientes com transtorno mental grave internados no hospital geral em decorrência de um problema de saúde é um desafio para esses serviços e consiste num tema ainda pouco discutido no Brasil, seja no âmbito das políticas públicas, seja na própria academia. Neste contexto, a presente pesquisa se propõe a explorar o imaginário sobre a loucura e suas possíveis implicações para o cuidado integral ao paciente com transtorno mental severo internado em unidades não-psiquiátricas do hospital geral. Para tanto realizamos um estudo teórico, tendo como principais categorias de análise o cuidado integral, o imaginário, o trabalho em saúde e as representações sobre a loucura. Tomamos como um dos conceitos centrais o imaginário social, segundo Cornelius Castoriadis (1982), as principais noções de cuidado desenvolvidas no campo da saúde coletiva, elementos da história da loucura, a partir de uma leitura foucaultiana e as contribuições da psicossociologia francesa, de base psicanalítica, na discussão sobre as organizações. Reconhecemos como característica comum a todo trabalho em saúde seu caráter eminentemente intersubjetivo, protagonizando a cena terapêutica pelo menos dois sujeitos - o profissional de saúde e o paciente - o que nos faz admitir os reflexos dos processos inconscientes para a produção do cuidado assistencial. Desta forma, o trabalho em saúde implica um intenso trabalho psíquico dos profissionais, que envolve fantasias inconscientes,representações e afetos, muitas vezes ambivalentes, com relação ao paciente. / A construção teórica que desenvolvemos sugere que o imaginário social instituído acerca da loucura, apreendida segundo características de imprevisibilidade, periculosidade e desordem, pode desfavorecer a construção de identificações positivas entre o profissional de saúde e o paciente com transtorno mental grave, o que impacta negativamente as práticas de cuidado,especialmente no hospital geral, espaço de alta densidade /concentração tecnológica, elevada padronização de procedimentos e rotinas, apresentando, em geral, pouco espaço para interações mais livres entre pacientes e profissionais. Além disso, a presença do louco no hospital geral e as construções imaginárias que ele tende a suscitar podem desestabilizar os pactos e alianças inconscientes que os profissionais de saúde e gestores, como quaisquer membros de organizações, comumente estabelecem entre si,o que também desestabiliza a dinâmica organizacional. Nessa direção, a centralidade da discussão sobre a dimensão imaginária nos permitiu compreender melhor o processo de construção e desconstrução do cuidado em saúde e os saberes que o sustentam. / Comprehensive care of patients with severe mental disorders, when hospitalized in general hospitals because of some specific health problem, is achallenge to the public health services. This issue is little discussed in Brazil,both in the public health and within the academia. In this context, this researchis an attempt to explore the imaginaries about of madness and its possibleimplications to comprehensive care of patients with severe mental disorders hospitalized in non-psychiatric units of general hospital. This study is based ona theoretical research, with the analysis focusing on thematics related to comprehensive care, different imaginaries, health care and representations of madness. We took as a central concept the social imaginaries, from Cornelius Castoriadis (1982), together with concepts of health care developed on the public health debates, and with elements of the history of madness based onthe studies by Michael Foucault and the contributions from the French school of Psychosociology (with focus on the psychoanalytical theory apllied on organizations). We recognize intersubjectivity as a common characteristic to allhealth work character, having the patient and the health professional as important subjetcs on the therapeutic scene. Concerning this, we admit the importance of unconscious processes for health care development. Thus, the health care work requires an intense psychological effort of professionals, involving unconscious fantasies, representations and affections, of tenambivalent in relation to the patient. ^ien / The theoretical formulation of this thes issuggests that the social imaginary established about madness, considering it asunpredictable, dangerous and disturbing, can not support the construction of positive identifications between the health professional and the patients with severe mental disorders. This has potencially negative impacts in carepractices, especially in large scale public hospitals, as high-density spaces /great technological concentration, high standardization of procedures and routines, but with very little space for more free and informal interactions between patients and health professionals. In addition, in the large scale hospitals, the presence of the patient with madness diagnosis, together with the imaginary constructions that are built around it, could destabilize the pacts and unconscious alliances that health professionals commonly establish among themselves, which may destabilize organizational dynamics. In this sense, the centrality of the discussion about the dimension of the imaginaries allowed us tobetter understand the processes of construction and de construction of healthcare and the knowledge that supports it. (AU)^ien
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A reforma psiquiátrica no contexto do movimento de luta antimanicomial em João Pessoa, PB / Psychiatric reform in the context of anti-asylum movement struggle in Joao Pessoa, PBGomes, Anna Luiza Castro January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / No Brasil, as mudanças na atenção à saúde mental são conquistas de lutas sociopolíticas em prol do reconhecimento dos direitos humanos das pessoas consideradas loucas e da transformação do lugar social da loucura e de suas instituições. Esse processo é denominado de Reforma Psiquiátrica (RP) e foi iniciado no final da década de 1970 pelo Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM) que, em 1987, ao lançar o lema Por uma sociedade sem manicômios convocou a sociedade para discutir a questão da loucura e do louco e para assumir sua responsabilidade na transformação da realidade opressora. O MTSM se transformou no Movimento Nacional de Luta Antimanicomial (MNLA) que reivindica uma RP transformadora da realidade e questiona não somente as práticas e as instituições psiquiátricas, mas, principalmente os conceitos, os saberes, os valores e os significados que orientam e legitimam a relação de exclusão social estabelecida ente a sociedade, o louco e a loucura, ou seja, o Movimento defende uma RP como desinstitucionalização do paradigma psiquiátrico clássico. Nesse novo enfoque a RP é considerada um processo permanente de construção, de reflexões e de transformações que ocorrem a um só tempo em quatro dimensões interdependentes: a teórico-conceitual; a jurídico-política; a técnico-assistencial e a sociocultural (AMARANTE, 2007). Considerando que o avanço da RP na perspectiva transformadora e libertária envolve intervenções nas quatro dimensões e que o MNLA é o principal sujeito social que reivindica essa transformação, esta pesquisa teve o objetivo de investigar de que modo os principais temas que orientam o processo da Reforma Psiquiátrica são compreendidos pelos sujeitos-chave que participaram das atividades da I Semana Estadual da Luta Antimanicomial realizada em João Pessoa-PB. / Trata-se de um estudo qualitativo, desenvolvido com 40 sujeitos sociais envolvidos na militância antimanicomial no município investigado. Os dados foram coletados por meio da entrevista, entre fevereiro e maio de 2012 e analisados conforme a técnica de análise de discurso proposta por Fiorin (1999). Foram construídas duas categorias empíricas: 1) A relação entre a RP e o MNLA em João Pessoa-PB: historicidade e perspectivas e 2) As concepções sobre a Reforma Psiquiátrica. Essa última comporta duas subcategorias: O aggiornamento no campo da atenção psicossocial: a Reforma Psiquiátrica como desospitalização e A Reforma Psiquiátrica na perspectiva de uma revolução sociocultural para a superação do paradigma psiquiátrico tradicional. A pesquisa revelou desafios para a militância antimanicomial como a falta de articulação e a descontinuidade das ações além da necessidade de sua reorganização; a tendência do encaminhamento da RP na perspectiva do aggiornamento uma vez que os investimentos ocorrem, sobretudo, na dimensão técnica-assistencial através da ampliação de serviços abertos e territoriais. No entanto, foram identificas algumas iniciativas tímidas, mas potentes de inovações no campo sociocultural que demonstram a possibilidade de superação do modelo tradicional e de transformação social do lugar do louco, da loucura e de suas instituições. Portanto, foi evidenciado que o contexto investigado vivencia um período de transição paradigmática entre o modelo asilar e o modelo da atenção psicossocial e que somente através de uma revolução sociocultural será possível a efetivação do processo da RP como uma desinstitucionalização. Para isso a atuação organizada da militância antimanicomial é imprescindível.
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