• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 15
  • 11
  • 8
  • 7
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 74
  • 74
  • 18
  • 14
  • 14
  • 13
  • 13
  • 12
  • 12
  • 11
  • 10
  • 10
  • 8
  • 8
  • 8
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
41

Towards a Network of Marine Protected Areas in the South China Sea: Legal and Political Perspectives

Vu, Hai Dang 12 July 2013 (has links)
The once pristine and rich marine environment of the South China Sea is degrading at an alarming rate due to the rapid socioeconomic development of the region. Despite this, and because mainly of complicated sovereignty and maritime boundary disputes, coastal States have not been able to develop effective regional cooperation to safeguard the shared marine environment. This dissertation, “Towards a Network of Marine Protected Areas in the South China Sea: Legal and Political Perspectives”, researches legal and political measures to support the development of a network of marine protected areas in the South China Sea. Such a network, if properly developed, would not only help to protect the marine environment and resources of the region but also contribute to lower the tension among its coastal States. These measures should be developed in accordance with international law, based on the specific geopolitical context of the South China Sea region and take into consideration experiences in developing regional networks of marine protected areas from other marine regions. Consequently, three optional categories of measures for the development of a network of marine protected areas in the South China Sea are suggested at the end. They include national-focused measures; measures to enhance the regional cooperation; and measures to build a regime for marine protected areas and network of marine protected areas in the South China Sea. These measures could be taken alternatively or on a step-by-step basis.
42

A declaração de Iguaçu (1985) : a nova cooperação Argentino-Brasileira

Leme, Álvaro Augusto Stumpf Paes January 2006 (has links)
O objetivo deste estudo é investigar as razões e circunstâncias que conduziram os governos da Argentina e do Brasil a dar início a um vigoroso processo de cooperação e integração, a partir de meados da década de 1980, cuja manisfestação foi a assinatura, em novembro de 1985, da Declaração de Iguaçu, pelos Presidentes Raúl Alfonsín e José Sarney. As relações entre a Argentina e o Brasil, até 1979, caracterizaram-se pela predominância de sentimentos de suspicácia e rivalidade. A confiança e a cooperação foram a tônica do relacionamento em breves momentos. As profundas alterações que ocorrem no cenário econômico internacional no final da década de 1970, impusuram sérios limites ao crescimento e ao desenvolvimento de países como a Argentina e o Brasil. O projeto nacional-desenvolvimentista, adotado por esses países desde a década de 1930 e norteador de suas decisões econômicas e político-diplomáticas, passou a ser objeto de questionamentos, especialmente em razão das fragilidades que começaram a vir à tona, expressas nas medíocres performances ecônomicas da Argentina e do Brasil naquele momento. A cena política sub-regional, igualmente, era cenário de profundas transformações. Em ambos países houve o retorno de regimes democráticos. A partir da constatação dos dois governos de que a superação da secular hipótese de conflito e a intensificação dos laços de amizade e cooperação eram fundamentais para a consolidação das democracias e para o enfrentamento e a superação do grave cenário econômico que se configurava em meados de 1980, os Presidentes decidiram levar a cabo um amplo projeto de cooperação e integração regional. Deflagrava-se, então, com a assinatura da Declaração de Iguaçu, um processo virtuoso que pretendia recuperar as economias (a partir de uma releitura nacional-desenvolvimentismo), reinseri-las na cena internacional e consolidar as ainda frágeis democracias. / This study aims at investigating the reasons and circumstances which conducted the Governments of Argentina and Brazil to initiate, in the middle of the decade of 1980, a vigorous process of cooperation and integration, of which the main symbol was the signature of the Iguaçu Declaration, in november 1985, by Presidents Raúl Alfonsín and José Sarney. Until the end of 1979, rivalry and suspicious prevailed in the relations between Argentina and Brazil. Confidence and cooperation were observed in very few moments. The deep changes which occurred in the international economic scenario by the end of the 1970s, imposed serious limits to the economic growth and development of countries such as Argentina and Brazil. The nationaldevelopmentism project, which has been followed by these countries since 1930 and has guided their economic, political and diplomatic decisions, started to be questioned, especially due to the weak economic performance presented by these countries since the beggining of the 1980s. The sub-regional political scenario was equally dramatically changing. In both countries, the military dictatorships were replaced by democratic regimes. The two governments, aware of the necessity to overcome the secular conflict hypothesis and to foster friendship and cooperation ties in order to consolidate both democracies as well as to challenge and to overcome the economic difficulties, decided to initiate a wide project of regional cooperation and integration. Thus, the signature of the Iguaçu Declaration gave birth to a virtuous process which intended to recuperate both national economies (by adopting several theses of the national-developmentism project), to put Argentina and Brazil again in the world scenario and to consolidate the young democracies.
43

A declaração de Iguaçu (1985) : a nova cooperação Argentino-Brasileira

Leme, Álvaro Augusto Stumpf Paes January 2006 (has links)
O objetivo deste estudo é investigar as razões e circunstâncias que conduziram os governos da Argentina e do Brasil a dar início a um vigoroso processo de cooperação e integração, a partir de meados da década de 1980, cuja manisfestação foi a assinatura, em novembro de 1985, da Declaração de Iguaçu, pelos Presidentes Raúl Alfonsín e José Sarney. As relações entre a Argentina e o Brasil, até 1979, caracterizaram-se pela predominância de sentimentos de suspicácia e rivalidade. A confiança e a cooperação foram a tônica do relacionamento em breves momentos. As profundas alterações que ocorrem no cenário econômico internacional no final da década de 1970, impusuram sérios limites ao crescimento e ao desenvolvimento de países como a Argentina e o Brasil. O projeto nacional-desenvolvimentista, adotado por esses países desde a década de 1930 e norteador de suas decisões econômicas e político-diplomáticas, passou a ser objeto de questionamentos, especialmente em razão das fragilidades que começaram a vir à tona, expressas nas medíocres performances ecônomicas da Argentina e do Brasil naquele momento. A cena política sub-regional, igualmente, era cenário de profundas transformações. Em ambos países houve o retorno de regimes democráticos. A partir da constatação dos dois governos de que a superação da secular hipótese de conflito e a intensificação dos laços de amizade e cooperação eram fundamentais para a consolidação das democracias e para o enfrentamento e a superação do grave cenário econômico que se configurava em meados de 1980, os Presidentes decidiram levar a cabo um amplo projeto de cooperação e integração regional. Deflagrava-se, então, com a assinatura da Declaração de Iguaçu, um processo virtuoso que pretendia recuperar as economias (a partir de uma releitura nacional-desenvolvimentismo), reinseri-las na cena internacional e consolidar as ainda frágeis democracias. / This study aims at investigating the reasons and circumstances which conducted the Governments of Argentina and Brazil to initiate, in the middle of the decade of 1980, a vigorous process of cooperation and integration, of which the main symbol was the signature of the Iguaçu Declaration, in november 1985, by Presidents Raúl Alfonsín and José Sarney. Until the end of 1979, rivalry and suspicious prevailed in the relations between Argentina and Brazil. Confidence and cooperation were observed in very few moments. The deep changes which occurred in the international economic scenario by the end of the 1970s, imposed serious limits to the economic growth and development of countries such as Argentina and Brazil. The nationaldevelopmentism project, which has been followed by these countries since 1930 and has guided their economic, political and diplomatic decisions, started to be questioned, especially due to the weak economic performance presented by these countries since the beggining of the 1980s. The sub-regional political scenario was equally dramatically changing. In both countries, the military dictatorships were replaced by democratic regimes. The two governments, aware of the necessity to overcome the secular conflict hypothesis and to foster friendship and cooperation ties in order to consolidate both democracies as well as to challenge and to overcome the economic difficulties, decided to initiate a wide project of regional cooperation and integration. Thus, the signature of the Iguaçu Declaration gave birth to a virtuous process which intended to recuperate both national economies (by adopting several theses of the national-developmentism project), to put Argentina and Brazil again in the world scenario and to consolidate the young democracies.
44

A construção do Estado em Moçambique e as relações com o Brasil

Cau, Hilário Simões January 2011 (has links)
Uma revisão das relações Brasil-África nas últimas quatro décadas, desde a independência dos países africanos, mostra que a África subsaariana deteve um baixo perfil nas prioridades externas brasileiras. A isto se deveu a fraca intensidade de relacionamento entre ambas as partes, assim como a descontinuidade de interesses por parte dos diferentes governos brasileiros, tanto no desenho de estratégias de cooperação, assim como na coordenação de ações conjuntas perante aos Estados desenvolvidos. Factores internos, no Brasil, como a percepção dos diferentes governos militares para com a orientação política externa, a correlação de forças no sistema internacional, com efeitos visíveis em países africanos, relações privilegiadas destes com as suas antigas metrópoles, assim com a forma utilizada por alguns países africanos a ascender à independência, actuaram como elementos positivos ou negativos para uma maior ou menor aproximação entre o Brasil e a África em geral. As relações entre Brasil e Moçambique desde 1975, foram mais profundas no âmbito político do que no comercial, pois a ausência de um sector privado e de um modelo de desenvolvimento escolhido por Moçambique, bem como a guerra civil, acabou por se tornar elementos chave para a retração das intenções brasileiras de manter cooperação econômica sólida com a margem do Índico. A situação se reverteu na década 1990 com as mudanças políticas introduzidas em Moçambique, do ponto de vista da introdução do multipartidarismo e a adoção da economia de mercado. A expectativa de Moçambique em relação ao Brasil aumentou a partir de 2003, com a eleição do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que enviou um sinal positivo ao colocar o continente africano no centro das atenções da política externa brasileira. Hoje, Moçambique assume-se como um dos maiores parceiros do Brasil na África, o que se consubstancia nos deslocamentos que o presidente brasileiro efectuou. Para Moçambique, a assinatura de diversos protocolos de cooperação não só ajuda o país a se desenvolver, mas também contribui para elevar a sua posição frente aos países vizinhos. / An analysis of Brazil-Africa relations over the last four decades, since the independence of the African countries, reveals the fact that Sub-Saharan Africa has been given low priority in Brazilian foreign interests. Such a position is due to the low intensity of relations between both sides, as well as the discontinuity of interest expressed by different Brazilian governments be at the design of cooperation strategies or the coordination of joint actions before the developed countries. Internal factors in Brazil, such as the military government’s perception about the main lines of the foreign policy, the correlation of forces in the international system, with visible effects on African countries, the privileged relations of the latter with their former colonial powers, as well as the means used by some African countries to achieve independence, have acted at times as positive or negative elements for enhanced or decreased interaction between Brazil and Africa. Brazil’s relations with Mozambique since 1975 have been deeper in the political sphere than in the commercial one, since the absence of a private sector and the development model chosen by Mozambique, as well as the civil war, came to be key elements to the retraction of Brazilian intentions to maintain a solid economic cooperation with a country of the Indian ocean shore. This situation underwent a twist at the beginning of the 1990’s after the political changes that took place in Mozambique when multipartidarism and a market economy were adopted. Mozambican expectations towards Brazil increased from 2003 on, after the election of president Luiz Inácio Lula da Silva, who sent the African continent a positive message by placing it at the center of Brazil’s foreign policy. Today, Mozambique arises as one of Brazil’s biggest partners in Africa, a position made clear through the displacements made by the Brazilian president. On the Mozambican side, the signature of several cooperation protocols not only helps the country develops, but also contributes to enhance its position with regards to neighboring countries.
45

A construção do Estado em Moçambique e as relações com o Brasil

Cau, Hilário Simões January 2011 (has links)
Uma revisão das relações Brasil-África nas últimas quatro décadas, desde a independência dos países africanos, mostra que a África subsaariana deteve um baixo perfil nas prioridades externas brasileiras. A isto se deveu a fraca intensidade de relacionamento entre ambas as partes, assim como a descontinuidade de interesses por parte dos diferentes governos brasileiros, tanto no desenho de estratégias de cooperação, assim como na coordenação de ações conjuntas perante aos Estados desenvolvidos. Factores internos, no Brasil, como a percepção dos diferentes governos militares para com a orientação política externa, a correlação de forças no sistema internacional, com efeitos visíveis em países africanos, relações privilegiadas destes com as suas antigas metrópoles, assim com a forma utilizada por alguns países africanos a ascender à independência, actuaram como elementos positivos ou negativos para uma maior ou menor aproximação entre o Brasil e a África em geral. As relações entre Brasil e Moçambique desde 1975, foram mais profundas no âmbito político do que no comercial, pois a ausência de um sector privado e de um modelo de desenvolvimento escolhido por Moçambique, bem como a guerra civil, acabou por se tornar elementos chave para a retração das intenções brasileiras de manter cooperação econômica sólida com a margem do Índico. A situação se reverteu na década 1990 com as mudanças políticas introduzidas em Moçambique, do ponto de vista da introdução do multipartidarismo e a adoção da economia de mercado. A expectativa de Moçambique em relação ao Brasil aumentou a partir de 2003, com a eleição do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que enviou um sinal positivo ao colocar o continente africano no centro das atenções da política externa brasileira. Hoje, Moçambique assume-se como um dos maiores parceiros do Brasil na África, o que se consubstancia nos deslocamentos que o presidente brasileiro efectuou. Para Moçambique, a assinatura de diversos protocolos de cooperação não só ajuda o país a se desenvolver, mas também contribui para elevar a sua posição frente aos países vizinhos. / An analysis of Brazil-Africa relations over the last four decades, since the independence of the African countries, reveals the fact that Sub-Saharan Africa has been given low priority in Brazilian foreign interests. Such a position is due to the low intensity of relations between both sides, as well as the discontinuity of interest expressed by different Brazilian governments be at the design of cooperation strategies or the coordination of joint actions before the developed countries. Internal factors in Brazil, such as the military government’s perception about the main lines of the foreign policy, the correlation of forces in the international system, with visible effects on African countries, the privileged relations of the latter with their former colonial powers, as well as the means used by some African countries to achieve independence, have acted at times as positive or negative elements for enhanced or decreased interaction between Brazil and Africa. Brazil’s relations with Mozambique since 1975 have been deeper in the political sphere than in the commercial one, since the absence of a private sector and the development model chosen by Mozambique, as well as the civil war, came to be key elements to the retraction of Brazilian intentions to maintain a solid economic cooperation with a country of the Indian ocean shore. This situation underwent a twist at the beginning of the 1990’s after the political changes that took place in Mozambique when multipartidarism and a market economy were adopted. Mozambican expectations towards Brazil increased from 2003 on, after the election of president Luiz Inácio Lula da Silva, who sent the African continent a positive message by placing it at the center of Brazil’s foreign policy. Today, Mozambique arises as one of Brazil’s biggest partners in Africa, a position made clear through the displacements made by the Brazilian president. On the Mozambican side, the signature of several cooperation protocols not only helps the country develops, but also contributes to enhance its position with regards to neighboring countries.
46

Inserção japonesa sobre a Ásia através de instituições de cooperação e fomento: modelo para o Brasil na sua consolidação na América do Sul

Chiarelli, João Rodrigues 15 March 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:15:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5564.pdf: 1459572 bytes, checksum: 12d89dd6d0f48e26ced73933484b5c04 (MD5) Previous issue date: 2013-03-15 / This paper analyzes the capacity of Regional Cooperation by the Japanese state and the advantages obtained through strategic management of state institutions. For this research, take focus on internal historical factors and key political actors who led Japan's to become a Soft Power agent. The ultimate goal of this research is a timely contribution on the Japanese experience in the field of cooperation that may be of relevance for Brazilian diplomacy and expanding national Soft Power. / Este trabalho analisa a capacidade de produção de Cooperação Regional por parte do Estado japonês e a vantagens obtidas através de estratégias de gestão de instituições estatais. Para realização desta pesquisa, detêm-se acerca de fatores históricos internos e os principais atores políticos que levaram o Japão há constituir-se como agende de Poder Brando. A finalidade última desta pesquisa, atem-se sobre as contribuições da experiência japonesa no campo de cooperação que podem ser de relevância para a diplomacia brasileira e a ampliação do Poder Brando nacional.
47

O internacional na visão do Partido dos Trabalhadores: trajetória, influências na política externa brasileira e na cooperação sul-americana em defesa / The international in the view of the Worker's Party: path, influences in brazilian foreign policy and south american cooperation in defense / El internacional en la visión del Partido de los Trabajadores: trayectoria, influencias en la política exterior brasileña y en la cooperación sudamericana en defensa

Sousa, Victor Teodoro de [UNESP] 24 January 2018 (has links)
Submitted by VICTOR TEODORO DE SOUSA null (vi_teo@hotmail.com) on 2018-02-28T05:32:11Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Victor Teodoro.pdf: 643908 bytes, checksum: 97cadcb4cc71146e3fd3f83802590866 (MD5) / Approved for entry into archive by Satie Tagara (satie@marilia.unesp.br) on 2018-02-28T14:20:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 sousa_vt_me_mar.pdf: 643908 bytes, checksum: 97cadcb4cc71146e3fd3f83802590866 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-28T14:20:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 sousa_vt_me_mar.pdf: 643908 bytes, checksum: 97cadcb4cc71146e3fd3f83802590866 (MD5) Previous issue date: 2018-01-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Esta pesquisa objetiva compreender como o pensamento sobre questões internacionais desenvolvido pelo Partido dos Trabalhadores (PT) impactou na política externa do governo Lula da Silva (2003-2010). Utiliza-se as produções documentais resultantes dos Congressos, Encontros e Campanhas Presidenciais, produzidos pelo próprio partido entre os anos de 1979 e 2017, para analisar a evolução das discussões sobre a temática internacional. Apresenta-se, por meio de resenhas ano a ano, um panorama amplo sobre a evolução das bases programáticas do PT, evidenciando um processo de mudança identitária, ocorrida durante os anos de 1990 e culminando no início dos anos 2000. Esta mudança representa a ascensão de uma nova pauta em torno da liderança de Lula da Silva: o lulismo. A agenda desta corrente assume posição majoritária na condução do partido. Após a conquista da Presidência em 2002, esta influência é percebida sobre a atuação em política externa do governo. A ação assertiva e condicionantes de variadas matizes alçam o país a um certo protagonismo internacional e regional. O projeto de integração na América do Sul passa a ser um território de disputa entre dois modelos: o lulismo e o bolivarianismo chavista. Condicionantes conjunturais dão maior espaço à atuação brasileira na região. O país adota uma postura moderada e conciliatória no subcontinente sul-americano, ao passo que expressa uma posição reformista no plano internacional. Nesta seara são propostas as iniciativas da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e do Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS), ambos em 2008. Dada a importância destes organismos para a integração sul-americana, analisamos o impacto das disputas entre os diferentes projetos políticos para a região e da política externa adotada pelo governo Lula para a integração em defesa. Conclui-se que a dinâmica de disputa regional impulsionou as iniciativas de integração, tendo um papel importante para a consolidação de um espaço de diálogo e concertação, representado por estes órgãos. O Brasil destaca-se como figura central neste processo, pela posição moderadora e pragmática que adotou e do projeto político interno que desenvolveu. / This research aims to understand how the thinking about international issues developed by Brazilian Workers' Party (PT) has impacted the foreign policy of Lula da Silva government (2003-2010). Documentary productions resulting from the National Conventions, Meetings and Presidential Campaigns produced by the party itself between 1979 and 2017 are used to analyze the evolving discussions on international thematic. An overview of evolving PT's programmatic bases is presented annually through reviews, evidencing a process of identity change that took place during the 1990s and culminating in the early 2000s. This change represents the rise of a new agenda around the leadership of Lula da Silva: the lulismo. The agenda of this internal trend takes a majority position in the board of the party. After winning the Presidency in 2002, this influence is perceived on the government’s foreign policy performance. By assertive action and constraints of different shades raise the country to a certain international and regional projection. The integration project in South America becomes a territory in the dispute between two models: lulismo and bolivarianismo. Situational factors give greater space to the Brazilian performance in the region. The country adopts a moderate and conciliatory stance in the South American subcontinent, while expressing a reformist stance on the international plane. In this environment, the initiatives for the Union of South American Nations (Unasur) and the South American Defense Council (SADC), both in 2008, are proposed. By the importance of these organizations for South American integration, we analyze the impact of disputes between the different political projects for the region and the foreign policy adopted by Lula government in defense integration. It is concluded that the regional dispute dynamics has boosted integration initiatives, playing an important role in the consolidation of a space to dialogue and consultation, represented by these bodies. Brazil stands out as a central figure in this process, for the moderating and pragmatic position it adopted and for the internal political project it developed. / Esta investigación objetiva comprender cómo el pensamiento sobre cuestiones internacionales desarrollado por el Partido de los Trabajadores brasileño (PT) impactó en la política exterior del gobierno Lula da Silva (2003-2010). Se utilizan los documentos resultantes de los Congresos, Encuentros y Campañas Presidenciales, producidos por el propio partido entre los años 1979 y 2017, para analizar la evolución de las discusiones sobre la temática internacional. Se presenta, por medio de reseñas año tras año, un panorama amplio sobre la evolución de las bases programáticas del PT, evidenciando un proceso de cambio de identidad ocurrido durante los años 1990 y culminando a principios de los años 2000. Este cambio representa la ascensión de una nueva pauta en torno al liderazgo de Lula da Silva: el lulismo. La agenda de esta corriente asume una posición mayoritaria en la conducción del partido. Después de la conquista de la Presidencia en 2002, esta influencia se percibe sobre la actuación en política exterior del gobierno. La acción asertiva y condicionantes de variadas matices alza al país a un cierto protagonismo internacional y regional. El proyecto de integración en América del Sur pasa a ser un territorio de disputa entre dos modelos: el lulismo y el bolivarianismo chavista. Los condicionantes coyunturales dan mayor espacio a la actuación brasileña en la región. El país adopta una postura moderada y conciliadora en el subcontinente sudamericano, mientras que expresa una posición reformista a nivel internacional. En este contexto se proponen las iniciativas de la Unión de Naciones Sudmericanas (UNASUR) y del Consejo de Defensa Sudamericano (CDS), ambas en 2008. Dada la importancia de estos organismos para la integración sudamericana, analizamos el impacto de las disputas entre los diferentes proyectos políticos para la región y la política exterior adoptada por el gobierno de Lula para la integración en defensa. Se concluye que la dinámica de disputa regional impulsó las iniciativas de integración, teniendo un papel importante para la consolidación de un espacio de diálogo y concertación, representado por estos órganos. Brasil se destaca como figura central en este proceso, por la posición moderadora y pragmática que adoptó y del proyecto político interno que desarrolló.
48

A construção do Estado em Moçambique e as relações com o Brasil

Cau, Hilário Simões January 2011 (has links)
Uma revisão das relações Brasil-África nas últimas quatro décadas, desde a independência dos países africanos, mostra que a África subsaariana deteve um baixo perfil nas prioridades externas brasileiras. A isto se deveu a fraca intensidade de relacionamento entre ambas as partes, assim como a descontinuidade de interesses por parte dos diferentes governos brasileiros, tanto no desenho de estratégias de cooperação, assim como na coordenação de ações conjuntas perante aos Estados desenvolvidos. Factores internos, no Brasil, como a percepção dos diferentes governos militares para com a orientação política externa, a correlação de forças no sistema internacional, com efeitos visíveis em países africanos, relações privilegiadas destes com as suas antigas metrópoles, assim com a forma utilizada por alguns países africanos a ascender à independência, actuaram como elementos positivos ou negativos para uma maior ou menor aproximação entre o Brasil e a África em geral. As relações entre Brasil e Moçambique desde 1975, foram mais profundas no âmbito político do que no comercial, pois a ausência de um sector privado e de um modelo de desenvolvimento escolhido por Moçambique, bem como a guerra civil, acabou por se tornar elementos chave para a retração das intenções brasileiras de manter cooperação econômica sólida com a margem do Índico. A situação se reverteu na década 1990 com as mudanças políticas introduzidas em Moçambique, do ponto de vista da introdução do multipartidarismo e a adoção da economia de mercado. A expectativa de Moçambique em relação ao Brasil aumentou a partir de 2003, com a eleição do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que enviou um sinal positivo ao colocar o continente africano no centro das atenções da política externa brasileira. Hoje, Moçambique assume-se como um dos maiores parceiros do Brasil na África, o que se consubstancia nos deslocamentos que o presidente brasileiro efectuou. Para Moçambique, a assinatura de diversos protocolos de cooperação não só ajuda o país a se desenvolver, mas também contribui para elevar a sua posição frente aos países vizinhos. / An analysis of Brazil-Africa relations over the last four decades, since the independence of the African countries, reveals the fact that Sub-Saharan Africa has been given low priority in Brazilian foreign interests. Such a position is due to the low intensity of relations between both sides, as well as the discontinuity of interest expressed by different Brazilian governments be at the design of cooperation strategies or the coordination of joint actions before the developed countries. Internal factors in Brazil, such as the military government’s perception about the main lines of the foreign policy, the correlation of forces in the international system, with visible effects on African countries, the privileged relations of the latter with their former colonial powers, as well as the means used by some African countries to achieve independence, have acted at times as positive or negative elements for enhanced or decreased interaction between Brazil and Africa. Brazil’s relations with Mozambique since 1975 have been deeper in the political sphere than in the commercial one, since the absence of a private sector and the development model chosen by Mozambique, as well as the civil war, came to be key elements to the retraction of Brazilian intentions to maintain a solid economic cooperation with a country of the Indian ocean shore. This situation underwent a twist at the beginning of the 1990’s after the political changes that took place in Mozambique when multipartidarism and a market economy were adopted. Mozambican expectations towards Brazil increased from 2003 on, after the election of president Luiz Inácio Lula da Silva, who sent the African continent a positive message by placing it at the center of Brazil’s foreign policy. Today, Mozambique arises as one of Brazil’s biggest partners in Africa, a position made clear through the displacements made by the Brazilian president. On the Mozambican side, the signature of several cooperation protocols not only helps the country develops, but also contributes to enhance its position with regards to neighboring countries.
49

A declaração de Iguaçu (1985) : a nova cooperação Argentino-Brasileira

Leme, Álvaro Augusto Stumpf Paes January 2006 (has links)
O objetivo deste estudo é investigar as razões e circunstâncias que conduziram os governos da Argentina e do Brasil a dar início a um vigoroso processo de cooperação e integração, a partir de meados da década de 1980, cuja manisfestação foi a assinatura, em novembro de 1985, da Declaração de Iguaçu, pelos Presidentes Raúl Alfonsín e José Sarney. As relações entre a Argentina e o Brasil, até 1979, caracterizaram-se pela predominância de sentimentos de suspicácia e rivalidade. A confiança e a cooperação foram a tônica do relacionamento em breves momentos. As profundas alterações que ocorrem no cenário econômico internacional no final da década de 1970, impusuram sérios limites ao crescimento e ao desenvolvimento de países como a Argentina e o Brasil. O projeto nacional-desenvolvimentista, adotado por esses países desde a década de 1930 e norteador de suas decisões econômicas e político-diplomáticas, passou a ser objeto de questionamentos, especialmente em razão das fragilidades que começaram a vir à tona, expressas nas medíocres performances ecônomicas da Argentina e do Brasil naquele momento. A cena política sub-regional, igualmente, era cenário de profundas transformações. Em ambos países houve o retorno de regimes democráticos. A partir da constatação dos dois governos de que a superação da secular hipótese de conflito e a intensificação dos laços de amizade e cooperação eram fundamentais para a consolidação das democracias e para o enfrentamento e a superação do grave cenário econômico que se configurava em meados de 1980, os Presidentes decidiram levar a cabo um amplo projeto de cooperação e integração regional. Deflagrava-se, então, com a assinatura da Declaração de Iguaçu, um processo virtuoso que pretendia recuperar as economias (a partir de uma releitura nacional-desenvolvimentismo), reinseri-las na cena internacional e consolidar as ainda frágeis democracias. / This study aims at investigating the reasons and circumstances which conducted the Governments of Argentina and Brazil to initiate, in the middle of the decade of 1980, a vigorous process of cooperation and integration, of which the main symbol was the signature of the Iguaçu Declaration, in november 1985, by Presidents Raúl Alfonsín and José Sarney. Until the end of 1979, rivalry and suspicious prevailed in the relations between Argentina and Brazil. Confidence and cooperation were observed in very few moments. The deep changes which occurred in the international economic scenario by the end of the 1970s, imposed serious limits to the economic growth and development of countries such as Argentina and Brazil. The nationaldevelopmentism project, which has been followed by these countries since 1930 and has guided their economic, political and diplomatic decisions, started to be questioned, especially due to the weak economic performance presented by these countries since the beggining of the 1980s. The sub-regional political scenario was equally dramatically changing. In both countries, the military dictatorships were replaced by democratic regimes. The two governments, aware of the necessity to overcome the secular conflict hypothesis and to foster friendship and cooperation ties in order to consolidate both democracies as well as to challenge and to overcome the economic difficulties, decided to initiate a wide project of regional cooperation and integration. Thus, the signature of the Iguaçu Declaration gave birth to a virtuous process which intended to recuperate both national economies (by adopting several theses of the national-developmentism project), to put Argentina and Brazil again in the world scenario and to consolidate the young democracies.
50

Parques Tecnólogicos - propondo um modelo conceitual para regiões urbanas - o Parque Tecnólogico de São Paulo / Technology parks - building up a model to urban regions - the Technology Park of São Paulo

Desirée Moraes Zouain 09 May 2003 (has links)
Este trabalho propõe um modelo conceitual de Parque Tecnológico adaptado aos requisitos da sociedade do conhecimento, contextualizado para regiões urbanas, de média a densamente povoadas, ou metropolitanas. O modelo é particularizado para a cidade de São Paulo, focalizando o entorno da Cidade Universitária - campus da Universidade de São Paulo, na capital, região onde se encontra uma grande densidade de instituições de pesquisa e organizações de apoio ao desenvolvimento científico e à inovação tecnológica, tais como: o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o Instituto Butantã e o Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (CIETEC). O modelo considera a alteração da vocação econômica da cidade de São Paulo, a mudança física de empresas de grande porte de setores tradicionais, a alta taxa de desemprego e o mercado extremamente competitivo, fatos esses que são desafios para a implementação de políticas que possibilitem a substituição de atividades declinantes por atividades nascentes, mais competitivas e que auxiliem na atração de investimentos para a cidade. Para apoiar o desenvolvimento do modelo, é construido um panorama de experiências nacionais e estrangeiras em parques tecnológicos, detalhando aspectos estratégicos, estruturais, gerenciais e operacionais, tendo sido analisadas sete experiências nacionais e três experiências internacionais, por meio da aplicação de um instrumento de pesquisa e entrevistas. O modelo conceitual é elaborado tomando por base três pilares que se apresentam importantes para o sucesso das experiências analisadas durante a pesquisa de campo, a saber: a dinâmica das relações entre os atores envolvidos, a inserção e relação com o meio urbano e as características das empresas e respectivos estágios de desenvolvimento. O modelo proposto reúne quatro grupos de atividades no seu contexto: as atividades de um centro incubador de empresas tecnológicas; as atividades das empresas graduadas ou maduras e micro e pequenas e médias empresas, externas ao sistema, baseadas no conhecimento, bem como instalações de pesquisa e desenvolvimento de grandes corporações em parceria com instituições de pesquisa instaladas na região, e as atividades do Parque Tecnológico propriamente dito, entidade que suporta as ações previstas no modelo. O presente modelo propõe um passo além da idéia de estruturação de um parque urbano, prevendo um núcleo gestor e coordenador, composto por algumas de suas estruturas organizacionais, e a disseminação desse parque na cidade, permitindo irradiar ações coordenadas no meio urbano. / A conceptual model of Technology Park is established, adapted to the knowledge society requirements. The focus is on medium and highly dense population areas and global megacities, mainly in developing countries. The model is particularized to the São Paulo city and the neighbourhood of the University of Sao Paulo campus. This region has a high density of research institutions and other organizations that support scientific, technology and innovation activities; among these organizations are: the Institute for Nuclear and Energy Research (IPEN), the Institute for Technology Research (IPT), the Butanta Institute and the Incubator Center for Technology Enterprises (CIETEC). The model considers the changes in the economic vocation of the Sao Paulo city, the removal of traditional industry sectors organizations from the region, the unemployment rates and the highly competitive global market. These challenges ask for policies that can attract new economic activities, more competitive in the global market, and new investors. To support the research activities it is applied a questionnaire and interviews to seven national and three international technology parks experiences. The conceptual model is based on three main aspects which are considered by these experiences very important to the success of the technology parks, as follows: the dynamics of the players relation, the urban intervention of the project and the companies characteristics and development stages. The proposed model concerns to four groups of activities: the technology incubator center activities; the graduate or mature companies from the incubator center or other micro, small or medium knowledge based companies, from outside the system; the cooperative research activities among private organizations and research institutions; the Technology Park services and managing activities. This model innovates concerning the conception of a managing and coordinator core, located inside the University campus, and by the dissemination and irradiation of the Technology Park activities and benefits to the city, forming innovative clusters and establishing adense knowledge network.

Page generated in 0.0317 seconds