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Escutando as mães HIV+ sobre o grupo de gestantes soropositivas para o vírus da imunodeficiência humana

Preussler, Gisele Maria Inchauspe January 2005 (has links)
A feminização é uma das características atuais da epidemia da Aids e atinge principalmente mulheres em idade fértil, o que vem desencadeando um aumento de gestantes portadoras de HIV/Aids. O Serviço de Assistência Especializada em DST/Aids, que integro como enfermeira, vem desenvolvendo o Grupo de Gestantes Soropositivas para o HIV. Conhecer a opinião das mães HIV+ egressas desses grupos sobre esta atividade, tornou-se, então, o objetivo deste estudo. O interesse pelo tema surgiu da experiência de ter cuidado mulheres que vivenciaram esta trajetória no período gestacional e por entender que, ao escutá-las, têm-se subsídios para qualificar o grupo de gestantes soropositivas para o HIV. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa. As participantes do estudo, utilizando o critério de saturação, foram 10 mulheres HIV+ egressas do programa de pré-natal de um Serviço de Assistência Especializada em DST/Aids do município de Porto Alegre. A coleta de dados, realizada no terceiro trimestre de 2004, foi obtida por meio de entrevista, após a leitura e assinatura, pelas entrevistadas, do termo de consentimento livre e esclarecido com aprovação do Comitê de Ética em pesquisa da Instituição. Para análise dos dados utilizou-se a Análise de Conteúdo (MORAES,1999) A complexidade dos resultados aponta várias considerações relacionadas a: perplexidade das mulheres ao conhecerem seu diagnóstico de HIV e conseqüentes desinformações relativas ao processo gravídico puerperal acompanhado de HIV, dilema quanto à clandestinidade do diagnóstico, desamparo familiar e social, impossibilidade de amamentar somado ao despreparo de profissionais de enfermagem na maternidade, à condução de outras alternativas substitutivas do aleitamento materno e a preocupação pela responsabilidade de ser ela a fonte transmissora do HIV para seu filho. Para este mundo singular vivido por estas mulheres, pode-se afirmar ser o Grupo de Gestantes Sororpositivas para o HIV, um espaço coletivo de cuidado especial e humanizado e que independente das experiências de vida pessoal, gestacional e familiar e de diferenças de cada participante, resulta num movimento capaz de imprimir grandes mudanças de atitudes, tornando-se evidente para a autora a necessidade de se oportunizarem cada vez mais, espaços de Educação para Saúde como disponibilizados neste grupo. As mães como atoras sociais trouxeram ao aprimoramento do grupo valiosas sugestões referentes à manutenção dos grupos, à ampliação dos participantes oportunizando que outros membros da família participem e à continuação do grupo após o parto. Entre as recomendações advindas desse estudo destaca-se a de construção de trabalhos interdisciplinares em espaços institucionais, familiares e sociais que contemplem o amplo conjunto de necessidades referido pelas mulheres e as apóiem na busca da qualidade de vida para si e seus bebês.
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Esse menino não larga do peito, como é que vai falar?: desnutrição, estabelecimento da demanda e aquisição da fala

Simão, Gabriela Monteiro January 2017 (has links)
SIMÃO, Gabriela Monteiro. Esse menino não larga do peito, como é que vai falar?: desnutrição, estabelecimento da demanda e aquisição da fala. 2017. 117f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Psicologia, Fortaleza (CE), 2017. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-08-07T14:55:32Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_gmsimao.pdf: 2164821 bytes, checksum: b46e0cba45204b10ea986769ec4c5f77 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-08-08T12:01:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_gmsimao.pdf: 2164821 bytes, checksum: b46e0cba45204b10ea986769ec4c5f77 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-08T12:01:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_gmsimao.pdf: 2164821 bytes, checksum: b46e0cba45204b10ea986769ec4c5f77 (MD5) Previous issue date: 2017 / A presente dissertação, que tem como referencial teórico e metodológico a psicanálise, parte de uma experiência clínico-institucional com crianças e suas mães acompanhadas por uma instituição do terceiro setor em Fortaleza, historicamente reconhecida pelo trabalho de tratamento à desnutrição infantil. O estudo faz parte de um conjunto maior de pesquisas realizadas no estado do Ceará sobre os efeitos subjetivos da experiência da fome. Um dos ditos que surgiu no discurso de uma das pediatras na instituição foi o seguinte: “esse menino não larga do peito, como é que vai falar?”. Tal questionamento foi tomado como mote para se pensar a respeito da aquisição da fala no processo de constituição psíquica, levando em consideração um espectro mais amplo do campo da oralidade, que tem início com a experiência da alimentação e os primeiros registros na dimensão do desejo e do estabelecimento da demanda. Inspirando-se no que Jacques Lacan discorre a respeito da função da fala, o que se destaca é a fala enquanto uma função significante na comunicação entre mães e filhos. No âmbito da constituição psíquica, a função significante da fala inicia-se com os traços que vêm do Outro e implica a relação em circuito com os outros que se ocupam da criança. Destacou-se como fundamental, para essa discussão, a operação de estabelecimento da demanda, entendida, aqui, como paradigmática do enodamento do corpo ao registro pulsional. Nessa operação, estão reunidas as primeiras manifestações que o bebê apresenta ao nascer, tais como o choro, que serão reconhecidas e significadas pela mãe, ou quem exerça essa função. As determinações simbólicas possuem sua matriz no corpo. Além do aspecto sonoro, há os gestos, os olhares, os toques; são como letras que escrevem o corpo da criança. Assim, ao compreender a constituição humana como expressão de um enlaçamento entre corpo e palavra e o sujeito do inconsciente como efeito da linguagem, apresenta-se uma discussão sobre a fala no âmbito da constituição psíquica, que foi sistematizada pelos achados clínicos da experiência na referida instituição e articulada ao conceito de demanda. Encontra-se, também, uma problematização sobre uma particular relação com a fala – o silêncio, conduzindo a indagações sobre o que bascula do sujeito no aspecto singular, mas também no âmbito social e coletivo, em que podem surgir entraves à escuta do outro como desejante e, inclusive, conduzir a ações silenciadoras.
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Efeito da restrição de sono durante a gestação sobre o comportamento maternal em ratas / Effects of sleep restriction during pregnancy over maternal behavior in rats

Pires, Gabriel Natan de Souza [UNIFESP] January 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:45:36Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / A sociedade moderna tem vivido em uma condicao cronica de debito de sono. Essa condicao parece afetar mais contundentemente as mulheres em relacao aos homens, sendo especialmente preocupante no periodo gestacional. Especula-se que a baixa qualidade e a restricao de sono durante a gestacao possam interferir na relacao materno-infantil e no comportamento maternal por diversas maneiras, prejudicando-o. Deste modo, o presente estudo buscou avaliar os efeitos da restricao de sono durante a gestacao sobre o comportamento maternal em ratas. Para isso, foram conduzidos tres experimentos, nos quais ratas femeas prenhas foram submetidas a restricao de sono pelo metodo das plataformas multiplas modificado durante os 21 dias de gestacao. Essa restricao de sono foi realizada sempre das 16h as 10h do dia posterior, possibilitando 6h de oportunidade de sono por dia aos animais. Apos o parto, durante o periodo de lactacao foram realizados testes comportamentais para avaliacao do comportamento maternal, comportamento agressivo materno, comportamento de ansiedade/medo e comportamento de self-grooming, os quais variaram de acordo com o experimento. Por meio destes testes foi possivel notar que a restricao de sono durante a gestacao acarretou aumento no comportamento agressivo, diminuicao no comportamento de self-grooming e manutencao no comportamento maternal. Em relacao ao aumento do comportamento agressivo materno, pode-se concluir que mediante a restricao de sono ha uma diminuicao do limiar de responsividade a estimulos ambientais hostis. Ja em relacao a diminuicao no comportamento de selfgrooming, o qual e um correlato comportamental de ansiedade, essa parece ser uma resposta adaptativa, advinda do aumento da hiporresponsividade ao estresse classicamente observado durante o periodo de lactacao. Por meio dessa resposta, mesmo em face do estresse cronico representado pela restricao de sono durante a prenhez, as femeas lactantes sao capazes de desempenhar o comportamento materno de modo eficaz. Deste modo, este mecanismo adaptativo e um dos fatores que garantem, em ultima instancia, o desenvolvimento e sobrevivencia da ninhada / FAPESP: 2010/14768-0 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Análise da comunicação não verbal mãe-filho na vigência do HIV materno em ambiente experimental / Non-verbal mother-child communication analysis for maternal HIV presence in an experimental environment

Paiva, Simone de Sousa January 2007 (has links)
PAIVA, Simone de Sousa. Análise da comunicação não verbal mãe-filho na vigência do hiv materno em ambiente experimental. 2007. 76 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2007. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-02-08T15:50:17Z No. of bitstreams: 1 2007_dis_sspaiva.pdf: 783639 bytes, checksum: c70bb762d234d98d3d992523c10e4c66 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-02-08T16:02:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_dis_sspaiva.pdf: 783639 bytes, checksum: c70bb762d234d98d3d992523c10e4c66 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-02-08T16:02:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_dis_sspaiva.pdf: 783639 bytes, checksum: c70bb762d234d98d3d992523c10e4c66 (MD5) Previous issue date: 2007 / Like all development crisis, pregnancy provokes an unbalance in a person’s life cycle. For an HIV-positive woman, specific aspects of seropositivity add to the unbalance caused by the birth of a child. Thus, there are many factors affecting the relationship between an HIV-positive mother and her child. Non-verbal communication may be the predominant means of communication in mother-child interaction. This study aims at analyzing non-verbal mother-child communication in HIV maternal presence in an experimental environment. It’s a descriptive- investigative study, developed with five binomials of HIV- positive mothers and it was carried out at the Nursery Department of the Laboratory of Health Communication during the second semester of 2007. Videotaping was used as the main data collection resource. Each mother was videotaped once, performing the five main maternal activities: dressing and undressing the child, bathing, playing, feeding and lulling. Videos were analyzed by two evaluators every thirty seconds, completing an observation plan form based on aspects related to non-verbal communication and the attachment theory. Data was analyzed with adequate statistical tests. Analysis was confronted with each binomial’s life history. Some aspects related to seropositivity that affected mother-child non-verbal communication were observed, such as recent seropositivity diagnosis, discrimination suffered due to being HIV-positive, scolding freight in child care and the desire of looking after the child whose diagnosis is still uncertain using other non-verbal stimuli to compensate for the child’s lack of contact with the mother’s breast. Videotaping in a simulated environment may have affected mother behavior during child care. As for non-verbal communication during child care, it was verified that playing is the most interactive mother-child activity, in which various communicative signs, mainly started by the mother, are predominant as a means to stimulate the small child in skill development and to evaluate him/her for early detection of any abnormality that might suggest HIV seropositivity. / Como toda crise de desenvolvimento, a gravidez desequilibra o ciclo de vida do indivíduo. Para a mulher portadora de HIV/aids, a este desequilíbrio da geração de um filho acrescentam-se as especificidades da soropositividade. Dessa forma, vários podem ser os fatores que influenciam a relação entre mãe HIV positiva e seu filho. Por ser a comunicação não-verbal o tipo de linguagem predominante na relação entre mãe e filho, a presente pesquisa objetivou analisar a comunicação não-verbal mãe-filho na vigência do HIV materno em ambiente experimental. Estudo descritivo-explorátorio desenvolvido com cinco binômios cuja mãe era sabidamente HIV positivo, em ambiente simulado no Laboratório de Comunicação em Saúde, localizado no Departamento de Enfermagem, no segundo semestre de 2007. Utilizou-se a filmagem como recurso de coleta de dados. Cada mãe foi filmada uma única vez, no desenvolvimento dos cinco principais cuidados maternos: troca de roupa, banho, alimentar, ninar e brincar. A cada trinta segundos, os vídeos foram analisados por dois juízes, os quais preenchiam roteiro de observação baseado em aspectos referentes à comunicação não-verbal e à teoria do Apego. Os dados foram analisados mediante utilização de testes estatísticos apropriados e as análises foram confrontadas com a história de vida do binômio. Foram observados alguns fatores ligados à soropositividade que influenciaram a comunicação não-verbal entre mãe e filho, a saber: o diagnóstico recente de soropositividade, a discriminação sofrida por portar o HIV, o medo de repreensão no cuidado ao filho e o desejo de cuidar do seu bebê cujo diagnóstico ainda é incerto, valendo-se de outros estímulos não-verbais para suprir a falta do contato da criança ao seio. Como se percebe, a filmagem em ambiente simulado provavelmente influenciou o comportamento materno no cuidado ao filho. Quanto à comunicação não-verbal durante os cuidados maternos foi verificado que o brincar é a atividade de maior interação entre mãe e filho. Nesta atividade predomina a variedade de signos comunicativos, principalmente iniciados pela mãe, como forma de estimular o filho pequeno no desenvolvimento de habilidade e de avaliá-lo com vistas a detectar precocemente qualquer anormalidade que poderia sugerir soropositividade ao HIV.
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A maternagem em unidade de abrigamento: a relação entre mães adolescentes e seus filhos / Maternity at a sheltering unit: the relationship between mothers and their children

Ravini dos Santos Fernandes 14 February 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Pesquisa qualitativa que tem por objeto a relação entre mãe adolescente abrigada e seu filho. Objetiva descrever o significado do filho para a mãe adolescente abrigada; compreender os fatores que influenciam no estabelecimento da relação mãe adolescente abrigada e seu filho; e analisar a relação mãe-filho nos espaços do abrigamento partir dos cuidados realizados pela mãe adolescente abrigada. A pesquisa foi realizada em uma instituição de abrigamento no município do Rio de Janeiro, localizada no bairro de Vila Isabel. Os sujeitos foram seis mães adolescentes que se encontravam abrigadas em companhia de seus filhos. As entrevistas foram feitas através de um roteiro contendo questões de identificação das depoentes e perguntas abertas. A análise dos resultados foi realizada com base em Bardin (análise de conteúdo), emergindo duas categorias, a saber: 1) o significado do filho para a mãe adolescente; e 2) vivências maternas no cuidado do filho no interior da unidade de abrigamento. Ademais, evidencia-se que as mães adolescentes percebem seus filhos em sua vida como um aumento da responsabilidade e como fator de amadurecimento. O filho atua como estimulador deste processo, na medida em que ao depender da mãe adolescente para sobreviver, acaba induzindo transformações pessoais e sociais. Este novo ser representa para estas mães afeto, amor, carinho e sua própria família. O sentimento de amor que sente pelo filho e a forma como desempenha a maternagem solidificam a relação deste binômio, impulsionando a busca por uma mudança social em sua vida e o desejo de não mais voltar às ruas. A maternagem desenvolvida pelas jovens mães ocorreu de forma suficientemente boa, conseguindo atender as necessidades básicas de seu filho e estabelecendo a relação afetiva entre este binômio, mesmo mencionando a interferência dos profissionais de abrigo com relação ao cuidado que desenvolvem ao seu filho. É necessário oferecer bases para que essa mãe adolescente sinta-se fortalecida nas atividades maternas e que estas possam também continuar a desenvolver o cuidado do filho de maneira que atendam as necessidades do bebê, mantendo uma boa relação entre este binômio, para que o filho tenha um desenvolvimento emocional sadio e seja um adulto seguro para se lançar no mundo sem medos dos obstáculos e limitações provenientes de uma vida cheia de exclusões. / Qualitative research, whose object is the relationship between the sheltered teenage mothers and their children. It aims as describing the meaning of children for the sheltered teenage mothers; understanding the factors that influence the establishment of the sheltered teenage mother and her child; analyzing the relationship mother/child in the sheltered spaces from the caretaking performed by the sheltered teenage mother. The research was carried out in a sheltering institute in the city of Rio de Janeiro, located in Vila Isabel. The subjects were six teenage mothers who were sheltered with their children. The interviews were performed through a script containing interviewees identification questions and open questions. The analysis of the results was made based on Bardins technique (content analysis), giving rise to the following categories: the meaning of the child for the teenage mother and the maternal experiences gone through in taking care of the child in the sheltering unit. Teenage mothers perceive their children in their lives as an increased responsibility and as a factor for growth, being the child a stimulus for this process, as there is now somebody who depends on her to survive; therefore, the child stimulates personal and social transformations, as a being who represents affection, love, tenderness and her own family. The feeling of love for her child and how maternity is performed crystallizes the relationship within this binomial, boosting the search for a social change in her life and the desire to stay away from the streets. The maternity developed by the young mothers occurred satisfactorily, meeting the basic needs of their children and establishing the affective relationship within this binomial, even mentioning the interference of the shelter professionals as regards the care they develop for their children. It is necessary to provide them with a basis so that this teenage mother feels strong enough for motherhood activities, and they may also keep on developing the satisfactory care for their children by meeting the babies needs, keeping a good relationship within this binomial, so the child experiences a healthy emotional development and becomes a secure adult to fearlessly face the world`s obstacles and constraints arising from a lifetime of exclusions.
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Escutando as mães HIV+ sobre o grupo de gestantes soropositivas para o vírus da imunodeficiência humana

Preussler, Gisele Maria Inchauspe January 2005 (has links)
A feminização é uma das características atuais da epidemia da Aids e atinge principalmente mulheres em idade fértil, o que vem desencadeando um aumento de gestantes portadoras de HIV/Aids. O Serviço de Assistência Especializada em DST/Aids, que integro como enfermeira, vem desenvolvendo o Grupo de Gestantes Soropositivas para o HIV. Conhecer a opinião das mães HIV+ egressas desses grupos sobre esta atividade, tornou-se, então, o objetivo deste estudo. O interesse pelo tema surgiu da experiência de ter cuidado mulheres que vivenciaram esta trajetória no período gestacional e por entender que, ao escutá-las, têm-se subsídios para qualificar o grupo de gestantes soropositivas para o HIV. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa. As participantes do estudo, utilizando o critério de saturação, foram 10 mulheres HIV+ egressas do programa de pré-natal de um Serviço de Assistência Especializada em DST/Aids do município de Porto Alegre. A coleta de dados, realizada no terceiro trimestre de 2004, foi obtida por meio de entrevista, após a leitura e assinatura, pelas entrevistadas, do termo de consentimento livre e esclarecido com aprovação do Comitê de Ética em pesquisa da Instituição. Para análise dos dados utilizou-se a Análise de Conteúdo (MORAES,1999) A complexidade dos resultados aponta várias considerações relacionadas a: perplexidade das mulheres ao conhecerem seu diagnóstico de HIV e conseqüentes desinformações relativas ao processo gravídico puerperal acompanhado de HIV, dilema quanto à clandestinidade do diagnóstico, desamparo familiar e social, impossibilidade de amamentar somado ao despreparo de profissionais de enfermagem na maternidade, à condução de outras alternativas substitutivas do aleitamento materno e a preocupação pela responsabilidade de ser ela a fonte transmissora do HIV para seu filho. Para este mundo singular vivido por estas mulheres, pode-se afirmar ser o Grupo de Gestantes Sororpositivas para o HIV, um espaço coletivo de cuidado especial e humanizado e que independente das experiências de vida pessoal, gestacional e familiar e de diferenças de cada participante, resulta num movimento capaz de imprimir grandes mudanças de atitudes, tornando-se evidente para a autora a necessidade de se oportunizarem cada vez mais, espaços de Educação para Saúde como disponibilizados neste grupo. As mães como atoras sociais trouxeram ao aprimoramento do grupo valiosas sugestões referentes à manutenção dos grupos, à ampliação dos participantes oportunizando que outros membros da família participem e à continuação do grupo após o parto. Entre as recomendações advindas desse estudo destaca-se a de construção de trabalhos interdisciplinares em espaços institucionais, familiares e sociais que contemplem o amplo conjunto de necessidades referido pelas mulheres e as apóiem na busca da qualidade de vida para si e seus bebês.
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A COMUNICAÇÃO AUMENTATIVA E ALTERNATIVA EM UMA PERSPECTIVA DIALÓGICA NA CLÍNICA DE LINGUAGEM / ALTERNATIVE AND AUGMENTATIVE COMMUNICATION FROM A DIALOGIC PERSPECTIVE AT THE LANGUAGE CLINIC

Cesa, Carla Ciceri 03 March 2009 (has links)
This study is an investigation on the introduction and use of alternative and augmentative communication (AAC) board at a language clinic for individuals with restricted or absent orality and their families. To do so, interviews with ten mothers of children and adolescents users of this resource and with ten speech and language therapists experienced in this theme were performed. Analysis of the collection of narratives showed that most mothers do not use the board consistently, which seems to be related to factors such as how it is introduced in the life of individuals and their relatives and to the perception mothers have of their child s needs. Such perception is limited in some cases by resistance to child s independence, associated with an extension of the mother-child symbiosis in many cases. All the therapists use the instrument, although with different conceptions of language in its implementation, generating different impacts in acceptance and use of the board by users and their relatives. It can be concluded that the use of alternative and augmentative communication board in the daily routine of users and their family is due to a group of objective and subjective factors that permeate language clinic. Therefore, acceptance by the family, especially by mothers, could occur through a gradual process. Bakhtin s dialogic proposal on intersubjective linguistic functioning (Volochínov) (1929/1995) is also stressed, bringing subsidies to the AAC therapy. This therapy also demands a psychoanalytic support to understand the relationship of subjects and their relatives, above all with those that play parental roles. / Este trabalho apresenta uma investigação sobre a introdução e uso da prancha de comunicação aumentativa e alternativa (CAA) na clínica de linguagem com sujeitos com oralidade restrita ou ausente e suas famílias. Para tal meta foram realizadas entrevistas com dez mães de crianças e adolescentes usuárias do recurso e com dez fonoaudiólogas experientes no tema. Após a leitura inicial da coletânea das narrativas, verificou-se que a maior parte das mães não faz uso consistente da prancha e que isso parece se relacionar a fatores como o modo como esta é introduzida na vida dos sujeitos e de seus familiares e à percepção das mães das necessidades dos filhos. Essa percepção está limitada, em alguns casos, pela resistência à independência do filho, relacionada ao prolongamento da simbiose mãe-filho em muitos dos casos. Quanto às terapeutas, todas utilizam o instrumento, mas com diferentes concepções de língua e linguagem na sua implementação, gerando diferentes impactos na aceitação e uso da prancha junto aos usuários e seus familiares. Conclui-se que a incorporação do uso da prancha de comunicação aumentativa e alternativa na rotina diária dos usuários e família deve-se a uma conjugação de fatores objetivos e subjetivos que permeiam a clínica de linguagem. Portanto, a aceitação por parte da família, especialmente das mães, poderá ocorrer em um processo gradual. Ressalta-se, também, que a proposta dialógica de Bakhtin (Volochínov) (1929/1995), sobre funcionamento lingüístico intersubjetivo, traz subsídios para a terapêutica com a CAA. Essa terapêutica também demanda um suporte psicanalítico para compreender o relacionamento dos sujeitos e seus familiares, sobretudo com aqueles que exercem as funções parentais.
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Relacionamento primário com a figura materna e auto-estima em mulheres com transtornos alimentares

Sopezki, Daniela da Silva January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:09:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000389421-Texto+Completo-0.pdf: 295139 bytes, checksum: 7db76d47f8c1b5184fe7b80df83f5cbd (MD5) Previous issue date: 2007 / In this paper two risk factors for the eating disorders are analyzed, as well as its interrelation that contributes in the development and maintenance of anorexia nervosa and bulimia nervosa, in women: the relationship mother-daughter and the self-esteem. Among the human needs is the one of esteem, it means, the need of self-esteem and esteem from others. The mothers tend to live their daughters as less separated from them, due to narcissistic components that prevail in this pair as identification and symbiosis. And in the case of women with eating disorder ou something has reversed in the process of interaction between mother-daughter, bringing loss to the bound between them. The formation of the appropriate self-esteem depends deeply on the love look of appreciation by a significant person, in this case the mother, because it is never through its own eyes that the child sees itself, but always through the other’s eyes. The process of seeing itself in identification with this look directed to itself constitutes the narcissism, its own selfesteem and depending on the type of attachment existing between this couple, the child’s self-esteem will have different nuances.The research had as an aim the difficulty in the primary relationship between motherchild and self-esteem in women with eating disorders. The sample was composed by 51 participants distributed in three groups: anorexia nervosa (Gr1), bulimia nervosa (Gr2) and control (Gr3). The instruments which were used were: the Rorschach technique to evaluate the primary relationship with the maternal figure, the Rosenberg Scale to evaluate self-esteem, and a questionnaire to survey the demographic and social data and the sample characteristics. The EAT-26 and the MINI were used to select Gr3. The statistics analysis was made through ANOVA and the Chi-Square tests, with an accepted rate of significance of 0,05. Groups 1 and 2 presented indicators of higher difficulties in the primary relationship with the maternal figure, in the interpersonal relationships and low self-esteem, compared to Gr3. / Nesse artigo dois fatores de risco para os transtornos alimentares são analisados, bem como sua inter-relação contribuinte no desenvolvimento e manutenção da anorexia nervosa e da bulimia nervosa, em mulheres: a relação mãe-filha e a auto-estima. Entre as necessidades humanas está a de estima, ou seja, a necessidade de auto-estima e estima por parte dos outros. As mães tendem a vivenciar suas filhas mulheres como menos separadas delas, devido a componentes narcisistas que prevalecem nesta dupla como identificação e simbiose. No caso das mulheres com transtorno alimentar algo se inverteu no processo de interação entre mãe-filha prejudicando o vínculo entre elas. A formação da adequada auto-estima depende profundamente do olhar amoroso de apreciação por uma pessoa significativa, a mãe, porque nunca é com seus próprios olhos que a criança se vê, mas sempre com os olhos do outro. O ver-se numa identificação com esse olhar dirigido para si constitui o narcisismo, a sua própria auto-estima e dependendo do tipo de apego existente entre essa dupla, a auto-estima da filha terá nuances diferenciadas.A pesquisa teve como foco a dificuldade na relação primária entre mãe-filha e auto-estima em mulheres com transtornos alimentares. A amostra se constituiu de 51 participantes distribuídas em três grupos: anorexia nervosa (Gr1), bulimia nervosa (Gr2) e controle (Gr3). Os instrumentos utilizados foram: a Técnica de Rorschach, para avaliar a relação primária com a figura materna; Escala de Rosenberg, para avaliar a auto-estima e um questionário para levantamento de dados sócio-demográficos e características da amostra. O EAT-26 e o MINI foram utilizados para triar o grupo controle. A análise estatística foi por meio do Teste ANOVA e do Teste Qui-quadrado, com índice de significância aceito de ≤0,05. Observou-se que os grupos 1 e 2 apresentaram indicadores de maior dificuldades na relação primária com a figura materna, nos relacionamentos interpessoais e baixa auto-estima, comparados com o Gr3.
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Escutando as mães HIV+ sobre o grupo de gestantes soropositivas para o vírus da imunodeficiência humana

Preussler, Gisele Maria Inchauspe January 2005 (has links)
A feminização é uma das características atuais da epidemia da Aids e atinge principalmente mulheres em idade fértil, o que vem desencadeando um aumento de gestantes portadoras de HIV/Aids. O Serviço de Assistência Especializada em DST/Aids, que integro como enfermeira, vem desenvolvendo o Grupo de Gestantes Soropositivas para o HIV. Conhecer a opinião das mães HIV+ egressas desses grupos sobre esta atividade, tornou-se, então, o objetivo deste estudo. O interesse pelo tema surgiu da experiência de ter cuidado mulheres que vivenciaram esta trajetória no período gestacional e por entender que, ao escutá-las, têm-se subsídios para qualificar o grupo de gestantes soropositivas para o HIV. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa. As participantes do estudo, utilizando o critério de saturação, foram 10 mulheres HIV+ egressas do programa de pré-natal de um Serviço de Assistência Especializada em DST/Aids do município de Porto Alegre. A coleta de dados, realizada no terceiro trimestre de 2004, foi obtida por meio de entrevista, após a leitura e assinatura, pelas entrevistadas, do termo de consentimento livre e esclarecido com aprovação do Comitê de Ética em pesquisa da Instituição. Para análise dos dados utilizou-se a Análise de Conteúdo (MORAES,1999) A complexidade dos resultados aponta várias considerações relacionadas a: perplexidade das mulheres ao conhecerem seu diagnóstico de HIV e conseqüentes desinformações relativas ao processo gravídico puerperal acompanhado de HIV, dilema quanto à clandestinidade do diagnóstico, desamparo familiar e social, impossibilidade de amamentar somado ao despreparo de profissionais de enfermagem na maternidade, à condução de outras alternativas substitutivas do aleitamento materno e a preocupação pela responsabilidade de ser ela a fonte transmissora do HIV para seu filho. Para este mundo singular vivido por estas mulheres, pode-se afirmar ser o Grupo de Gestantes Sororpositivas para o HIV, um espaço coletivo de cuidado especial e humanizado e que independente das experiências de vida pessoal, gestacional e familiar e de diferenças de cada participante, resulta num movimento capaz de imprimir grandes mudanças de atitudes, tornando-se evidente para a autora a necessidade de se oportunizarem cada vez mais, espaços de Educação para Saúde como disponibilizados neste grupo. As mães como atoras sociais trouxeram ao aprimoramento do grupo valiosas sugestões referentes à manutenção dos grupos, à ampliação dos participantes oportunizando que outros membros da família participem e à continuação do grupo após o parto. Entre as recomendações advindas desse estudo destaca-se a de construção de trabalhos interdisciplinares em espaços institucionais, familiares e sociais que contemplem o amplo conjunto de necessidades referido pelas mulheres e as apóiem na busca da qualidade de vida para si e seus bebês.
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Comportamento social de lactentes no primeiro trimestre de vida em resposta aos estimulos visual e auditivo / Social behavior of infants in the first trimester of life in response to visual and auditory stimuli

Danelutti, Uiara Cristina Viana 15 August 2018 (has links)
Orientador: Heloisa Gagheggi Ravanini Gardon Gagliardo / Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-15T16:49:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Danelutti_UiaraCristinaViana_M.pdf: 485457 bytes, checksum: 935b5773e2103e3948be89084c906a04 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Este estudo analisou o comportamento social de lactentes por meio da comparação da resposta sorriso/vocalização para estímulos visual e auditivo (sorriso, meneio de cabeça e fala) aplicados por examinador e mãe. A pesquisa foi seccional no primeiro, segundo e terceiro meses de vida. Os lactentes foram selecionados no Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação "Prof. Dr. Gabriel O. S. Porto" da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, após autorização dos responsáveis institucionais. Foram incluídos lactentes nascidos a termo com peso adequado para idade gestacional, que passaram na triagem auditiva neonatal e triagem visual, cujos pais assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram excluídos lactentes com infecções e/ou malformações congênitas diagnosticadas no berçário e que permaneceram em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Para avaliação dos lactentes foi utilizado adaptação da prova 3 do Método para Avaliação da Conduta Visual de Lactentes que avalia o comportamento de sorrir e vocalizar em resposta a determinados estímulos. Os dados foram transcritos para o banco de dados do programa computacional SPSS 14. A análise dos resultados foi realizada a partir de estudo descritivo e comparativo das respostas sociais dos lactentes para estímulos visuais e auditivos, oferecidos por diferentes aplicadores. A análise de concordância entre aplicadores em cada mês e estímulo foi realizada pelo coeficiente Kappa. Para análise comparativa das variáveis categóricas, mês, aplicador e estímulo, utilizou-se o método das Equações de Estimação Generalizadas. A amostra constituiu-se de 157 lactentes, sendo 57 no primeiro, 55 no segundo e 45 no terceiro. Os resultados mostraram que as respostas dos lactentes apresentaram concordância para mãe e examinador no segundo mês, quando o estímulo aplicado foi visual. No terceiro mês, houve concordância de respostas entre examinadores para os estímulos visual e visual/auditivo. Na análise comparativa da resposta sorriso, com os fatores mês e estímulo verificou-se diferença (p-valor=0,0001), evidenciada entre o 1º e 2º e entre o 1º e 3º meses, com maiores freqüências de respostas sorriso desencadeadas pelo estímulo visual/auditivo. Na análise das respostas de vocalização, observou-se diferença para o mês, estímulo e aplicador. Para o mês e estímulo encontrou-se pvalor= 0.0001; para o aplicador obteve-se p-valor = 0.0002. Na comparação entre sexo, não foi obtida diferença estatística. Os resultados indicaram que o estímulo que mais desencadeou respostas sociais dos lactentes, tanto para mãe quanto examinador foi o visual associado ao auditivo. No primeiro trimestre de vida, a resposta social mais freqüente foi o sorriso e esta resposta não dependeu do aplicador. A resposta social de vocalização foi significativamente mais freqüente para a mãe. De modo geral, os lactentes apresentaram-se mais aptos para as interações sociais no terceiro mês de vida e a face materna associada a sua fala mostrou-se como o fator que desperta maior interesse do lactente para a comunicação com o outro / Abstract: This study analyzed the social behavior of infants by comparing the responses smiling/vocalization to visual and hearing stimuli (such as smiling, head movements and speech) applied by mothers and researchers. Research was conducted during the first, second and third months of life. The infants were selected at the Center for Studies and Research on Rehabilitation "Prof. Dr. Gabriel O. S. Porto" of the School of Medical Science at the State University of Campinas (UNICAMP) after getting informed consent from the parents or the adult responsible for the infant. We have included full term adequate birth weight infants who had passed the neonate hearing and visual screenings. We have excluded infants who were diagnosed with infections and/or congenital malformation in the nursery and remained in the Neonate Intensive Care Unit. Infants were assessed with an adaptation of test 3 of the Guide for the Assessment of Visual Ability Infants, which evaluates smile and vocalization behaviors as response to certain stimuli. The data were exported to an SPSS 14 database. Result analysis was carried out through a descriptive and comparative study of the infants' social responses to visual and hearing stimuli offered by different applicants. Analysis of agreement among applicants for every month and stimuli was calculated using the Kappa coefficient. In order to analyze comparatively the categorical variables month, applicant and stimulus the Generalized Estimating Equations method was used. The sample consisted of 157 infants: 57, 55, and 45 in the first, second, and third months respectively. Results showed that the infants' responses presented agreement for mother and researcher in the second month when visual stimulus was applied. In the third month, there was agreement in responses for visual as well as visual combined with hearing stimuli. In the comparative analysis of smile responses for month and stimuli variables, there was significant difference (p-value=0,0001) between the first and second months and first and third months. The greatest frequency of smile responses were generated by the combination of visual and hearing stimuli. In the comparative analysis of vocalization there were differences for all three variables (month, stimulus, and applicant). For month and stimulus, p-value was 0,0001; for applicant p-value was 0,0002. There were no statistical differences between sex. Results indicate that visual stimulus associated with hearing stimulus generates the greatest number of infants' social responses, both when mothers and when the applicants conducted the stimuli. In the first trimester of life, the most frequent social response was smiling, and this response did not depend on who was applying the stimulus. Vocalization as a social response was significantly more frequent when mothers were applying the stimulus. In general, infants were more apt for social interactions in the third month of life; mother's face associated with her voice was the combination that stimulated the greatest interests in the infants for communication with others / Mestrado / Saude, Interdisciplinaridade e Reabilitação / Mestre em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação

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