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Pensamento e impossibilidade: interseções entre M. C. Escher e Gilles Deleuze

Costa, Paulo Henrique Dias 17 May 2010 (has links)
This article attempts to establish a relationship between the philosophy of Gilles Deleuze and the artistic productions of M.C.Escher. Thus, we present a discussion on the concepts of representation, simulacra and event, covering the development of these within the Art and Philosophy. We use the artistic productions of Escher to illustrate the appearance of these productions that are on the limit between the definition and the paradox. We believe that both Deleuze as Escher explored this fissure where the paradoxical forces are held in a double sense that never reaches the final term. These thinkers stepped into this space of intensive forces, however, without be engulfed into an abyss undifferentiated. We will use any thoughts available to establish this connection between Escher and Deleuze, so we will use Geometry, Logic, Art and Philosophy, in search of concepts that can help us in this venture. Finally, through this present study we will show Escher as an artist between the geometry and the abysmal forces of abstract art. He sought in his work what he called "espanto" which, in our view, is the same deleuzian discovery of thought without an image. This paradoxical tension that dissipates offering to the spirit an affection that is unrepresentable, a-significant, but at the same time carries all the possible meanings. This element gives us the birth of impossible objects in the fissure existing in compossibility between worlds incompossible. So we try to show how Escher was an artist able to present these elements in their artistic productions. / Este texto procurou estabelecer um agenciamento entre a filosofia de Gilles Deleuze e as produções artísticas de M.C.Escher. Desta forma, apresentamos uma discussão sobre os conceitos de representação, simulacro e acontecimento, percorrendo o desenvolvimento destes dentro da Arte e da Filosofia. Utilizamos as produções artísticas de Escher para ilustrar o aparecimento destas produções que se encontram no limite entre a definição e o paradoxo. Entendemos que tanto Deleuze quanto Escher exploraram esta fissura onde as forças paradoxais se desenrolam em um duplo sentido que nunca chega ao termo final. Estes pensadores adentraram este espaço de forças intensivas sem, no entanto, serem tragados para um abismo indiferenciado. Utilizar-nos-emos de qualquer pensamento disponível para estabelecermos este agenciamento entre Escher e Deleuze, por isso, não nos furtaremos à possibilidade de percorrer a Geometria, a Lógica, a Arte e a Filosofia, em busca de conceitos que possam nos ajudar neste empreendimento. Finalmente, através deste estudo apresentamos Escher como um artista atravessado pelo regramento do geômetra e pelas forças abismais da arte abstrata. Ele em sua obra buscou aquilo que denominou de espanto , que, em nosso entendimento, se refere à mesma descoberta deleuzeana de um pensamento sem imagem. Esta tensão paradoxal que se dissipa oferecendo ao espírito um afeto irrepresentável e asignificante, mas, que ao mesmo tempo carrega consigo todas as significações possíveis. Este elemento apresenta-nos o nascimento dos objetos impossíveis na fissura existente na compossibilidade entre mundos incompossíveis. Assim, procuramos mostrar como Escher foi um artista capaz de apresentar estes elementos em suas produções artísticas. / Mestre em Filosofia
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Darstellungen nos Princípios da Mecânica e no Tractatus : a representação dos objetos e a figuração do mundo em Hertz e em Wittgenstein

Silva, Eduardo Simões 15 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:12:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4231.pdf: 1846377 bytes, checksum: d1541bd7ba691185f35a9e9a9db54b5a (MD5) Previous issue date: 2012-03-15 / The aim of this thesis is based on the defense of the hypothesis that there are remarkable influences of the physicist Heinrich Hertz s thinking, especially his The Principles of Mechanics (1894), on the Wittgenstein s Tractatus Logico-Philosophicus (1922). From a series of occasions in which Wittgenstein quotes Hertz, it was proposed here to ascertain what extent this could be sustained. Thus, we tried to display Hertz s thinking within a context in which he involves with the analysis and discussions of the mechanics that were previous to Hertz, proposing a kind of purification of these mechanics, presenting his own image. His intention was to present a unique image from which what he calls pseudo-concepts could be understood; that is, force and energy. From this image, it is argued here, Wittgenstein makes use of its substantial elements (material particle, material point and system) in order to construct his ontology as well as the Hertzian notion that we form facts to ourselves . Besides, with his notion of metaphorical network, he uses a Hertzian procedure to determine the operation of a mechanical system through coordinates about Wittgenstein, determining singularity and the non-priority of a scientific theory over the other. However, at no time it is said that Wittgenstein provided some kind of improvement regarding the mechanics of Hertz because it would suggest that both were dealing with the same subjects within the same scope which, obviously, did not occur and Wittgenstein was aware of that. What Wittgenstein does is a reapplication of the elements of the mechanics of Hertz, in a diverse scope, in order to provide his philosophy with determination, generality and formal independence. The importance of this thesis lies in demonstrating that the tribute of the first to the second is permissible. / O objetivo da presente tese assenta-se na defesa da hipótese de que existem influências marcantes do pensamento do físico Heinrich Hertz, especificamente de seu Os Princípios da Mecânica (1894), sobre o Tractatus Logico-Philosophicus (1922) de Wittgenstein. Para tal, propôs-se aqui, a partir de uma série de ocasiões em que Wittgenstein cita Hertz, verificar em que medida isso pode ser sustentado. Sendo assim, procurou-se apresentar o pensamento de Hertz dentro de um contexto no qual ele se envolve com a análise e discussão das mecânicas que lhe foram precedentes, onde propõe uma espécie de depuração dessas mecânicas, apresentando a sua própria imagem. Sua intenção era a de apresentar uma imagem peculiar da qual fosse subtraída aquilo que ele chama de pseudoconceitos, a saber, os de força e energia . Dessa imagem, defende-se aqui, Wittgenstein faz uso dos seus elementos substanciais (partícula material, ponto material e sistema) para constituir sua ontologia, bem como, da noção hertziana de que figuramos fatos para nós mesmos . Além do mais, com sua noção de rede-metafórica, ele se utiliza de um procedimento hertziano que é o de, por meio de um sistema de coordenadas, determinar plenamente o funcionamento de um sistema mecânico no caso de Wittgenstein, determinar singularidade e a não-prioridade de uma teoria científica sobre a outra. No entanto, em momento algum é tencionado que Wittgenstein proveu uma espécie de aperfeiçoamento da mecânica de Hertz, isso porque, se assim o fosse, sugeriria que ambos estavam lidando com os mesmos assuntos, dentro de um mesmo domínio, o que obviamente não ocorreu e Wittgenstein era plenamente ciente disso. O que Wittgenstein faz é uma reaplicação dos elementos da mecânica de Hertz, em um domínio diverso, para prover a sua filosofia de determinação, generalidade e independência formal. E a importância desta tese está em demonstrar que o tributo do primeiro para com o segundo é permissível.
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Os fundamentos da objetividade das representações em Kant / The foundations of the objectivity of representations in Kant

Tomasel, Juliano 20 August 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:26:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Juliano Tomasel.pdf: 749013 bytes, checksum: f485f52f87a1652112a4f32bad42018f (MD5) Previous issue date: 2012-08-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work is intended to discuss Kant's reflections and responses to the problem of the objectivity of representations. This issue that is the central theme of the Transcendental Analytic of the Critique of Pure Reason, is strongly focused on the distinction between sensible and intellectual conditions, intuitions and concepts, which constitute the fundamental elements of our experience. The experience is determined by the way our representations are referred to objects. The objects of experience are the objective contents of our representations, constituted by intuitions and concepts. The first ones are immediate and singular representations of objects the latter are mediate rules that determine the data of intuitions by general characteristics. Therefore, it s necessary that intuitions are described by concepts, which are universal representations. By means of writings of Metaphysical Deduction and Transcendental Deduction, I intended to rebuild the arguments provided for Kant to support the idea that reference to intuitions is necessary and universally held by the rules that derive a priori of the understanding and not by mere accident. These rules are the pure concepts of understanding or categories. The Metaphysical Deduction is the argument used by Kant to present the complete list of these categories by derivation of the universal logical functions of thought. These functions are the elementary forms of judgments because the judgments represent the forms of thought or the relations in which different representations are brought to unity of thought. In the Transcendental Deduction, at first, Kant seeks to demonstrate that the pure concepts of understanding are a priori rules of the reference of thought to objects of a sensible intuition in general. Secondly, the argument is directly addressed to the specific conditions of our sensible intuition, with the intention of asserting that all sensible representations must be determined in own intuition by means categories. / Este trabalho tem o intuito de discutir as reflexões e respostas de Kant para o problema da objetividade das representações. Tal assunto, que é tema central da Analítica transcendental da Crítica da Razão Pura, é delineado pela distinção de Kant entre as condições sensíveis e intelectuais, intuições e conceitos, os quais se constituem nos elementos fundamentais da nossa experiência. A experiência é determinada pelo modo como nossas representações são referidas aos objetos. Os objetos da experiência são os conteúdos objetivos das nossas representações, constituídos por intuições e conceitos. As primeiras são representações imediatas e singulares dos objetos, os segundos são regras mediatas que determinam os dados das intuições por características gerais. Por isso, é necessário que as intuições sejam descritas por conceitos, que são representações universais. Pelos textos da Dedução metafísica e da Dedução transcendental pretendi reconstruir os argumentos fornecidos por Kant para fundamentar a ideia de que a referência às intuições é realizada necessária e universalmente por meio das regras que derivam a priori do entendimento e não por simples acaso. Estas regras são os conceitos puros do entendimento ou categorias. A Dedução metafísica é o argumento utilizado por Kant para apresentar a lista completa destas categorias da derivação das funções lógicas universais do pensamento. Estas funções são as formas elementares dos juízos, pois os juízos representam a forma pensamento ou as relações pelas quais diferentes representações são conduzidas à unidade do pensamento. Na Dedução transcendental, Kant visa num primeiro momento demonstrar que os conceitos puros do entendimento são regras a priori da referência do pensamento aos objetos de uma intuição sensível em geral. Num segundo momento, o argumento é diretamente direcionado as condições específicas da nossa intuição sensível, com a intenção de asseverar que todas as representações sensíveis devem ser determinadas na própria intuição pelas categorias.
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Sobre a função da exposição transcendental do conceito de espaço na estética transcendental

Togni, Magda Madguna January 2012 (has links)
Resumo não disponível
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Sobre a função da exposição transcendental do conceito de espaço na estética transcendental

Togni, Magda Madguna January 2012 (has links)
Resumo não disponível
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Sobre a função da exposição transcendental do conceito de espaço na estética transcendental

Togni, Magda Madguna January 2012 (has links)
Resumo não disponível

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