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Estudo das repercussões hemodinâmicas através da cardioimpedância durante o uso de metilmetacrilato em cirurgia de artroplastia de quadril sob raquianestesia / Haemodynamic effects of methylmethacrilate on hip arthroplasty surgery under spinal anesthesia

Bonjorno Junior, José Carlos 30 August 2013 (has links)
O envelhecimento promove o aparecimento de doenças crônicodegenerativas, entre elas a osteoartrose. Artroplastia Total de Quadril (ATQ) tem sido procedimento comumente frequentemente com uso de cimento ósseo metilmetacrilato (MTC). Por outro lado, importantes alterações hemodinâmicas são descritas durante o procedimento de cimentação. A raquianestesia é um procedimento anestésico que produz menores efeitos hemodinâmicos e melhor analgesia pós-operatória em comparação a anestesia geral para a ATQ. Entretanto, especificamente neste procedimento cirúrgico tais alterações permanecem a ser investigadas. Buscamos avaliar os efeitos hemodinâmicos através da técnica de cardioimpedância em pacientes idosos submetidos à cirurgia de ATQ com o uso de MTC e raquianestesia. Utilizamos um estudo transversal, observacional, comparativo, inter-metodológico e com intervenção ativa. Método: Doze pacientes de ambos os sexos, > 65 anos, com indicação ortopédica para ATQ foram estudados. Os sujeitos receberam avaliação pré-anestésica e realizaram exames laboratoriais préoperatórios. Foram submetidos à cirurgia de ATQ com utilização de raquianestesia e implante de cimento de MTC. Os pacientes foram monitorados hemodinamicamente por meio da cardiografia de impedância, da saturação de oxigênio e pressão arterial, no intra-operatório, no momento acordado, durante a indução anestésica, na colocação do MTC e após este procedimento. Após a expansão volêmica observamos que houve aumento do DC quando comparado a raquianestesia, cimentação, inserção, redução da prótese e ao final da cirurgia (P<0,05). Tais resultados foram de certa forma, atenuados na presença de efedrina. No entanto, o VS sofreu alterações nos eventos supracitados na presença ou não da droga. Por outro lado, a FC, o IC e a RVS sofreu poucas alterações durante os eventos estudados. O DC, IC e o VS se correlacionaram com a massa corporal (r = 0,81, 0,60 e 0,67 respectivamente), o VS se correlacionou negativamente com a idade (r = -0.67), o IC se correlacionou negativamente com a classe funcional pela NYHA (r = -0,61) e o DC se correlacionou positivamente com a quantidade de efedrina administrada (r = 0,70). Conclusão: O procedimento cirúrgico de ATQ com MTC sob raquianestesia produz alterações hemodinâmicas e a cardioimpedância foi um instrumento útil para guiar os procedimentos e conduta do intraoperatório, configurando-se como uma técnica interessante para monitorização não invasiva. / Aging promotes the onset of chronic diseases, including osteoarthritis. Hip arthroplasty procedure has been commonly often the use of methylmethacrylate bone cement (MMA) has been used in the surgical procedure. On the other hand, significant hemodynamic changes are described in the cementation procedure. Spinal anesthesia is an anesthetic that produces less hemodynamic effects and better postoperative analgesia compared to general anesthesia for surgery arthroplasty. However, this particular surgical procedure (hip arthroplasty) such changes remain to be investigated. To evaluate the hemodynamic effects through cardioimpedance technique in elderly patients undergoing surgery for hip arthroplasty with the use of MMA for prosthetic hip and spinal. Twelve patients of both sexes, > 65 years, with orthopedic indication for hip arthroplasty were studied. The subjects received preanesthetic evaluation and underwent preoperative laboratory. From then underwent surgery for hip arthroplasty with use of spinal anesthesia and MMA cement. Patients were haemodynamically monitored by impedance cardiography, oxygen saturation and blood pressure intraoperative, when awake, during anesthesia induction, installing the MMA cement and after this procedure. After volume expansion, we observed that there was increase in CO when compared to spinal anesthesia, cementing, insertion, and reduction of the prosthesis at surgery (P<0.05). These results were somewhat attenuated in the presence of ephedrine. However, the SV underwent changes at aforementioned event on the presence or not of drugs. On the other hand, HR, CI and SVR has a few changed during the studied event. The CO, CI and the SV was correlated with body mass (r = 0.81, 0.60 and 0.67 respectively), SV was negatively correlated with age (r = -0.67), the CI was negatively correlated with NYHA functional class (r = -0.61) and CO was positively correlated with the amount of ephedrine administered (r = 0.70).Conclusion: The surgical procedure for hip arthroplasty under spinal anesthesia with MMA produces haemodynamic changes and cardioimpedance was a useful tool to guide the procedures and conduct of the intraoperative considering as interesting technique for noninvasive monitoring.
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Dosagens sanguíneas de ocitocina por enzimoimunoensaio após diferentes regimes de infusão de ocitocina em gestantes submetidas à cesariana eletiva com raquianestesia / Oxytocin blood levels following different regimens of oxytocin administration in elective cesarean delivery

Yamaguchi, Eduardo Tsuyoshi 26 April 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Apesar de ser a droga de primeira escolha na prevenção da hemorragia pós-parto, o uso da ocitocina em cesarianas permanece empírico. O objetivo deste estudo foi dosar a ocitocina sérica após a administração profilática de diferentes regimes de ocitocina em pacientes submetidas à cesariana eletiva. MÉTODOS: 30 pacientes que se apresentaram para cesariana eletiva foram randomizadas para receber ocitocina intravenosa, após o clampeamento do cordão umbilical, nos seguintes grupos: G1 (n=9): 10 UI de ocitocina infundidas em 30 minutos (0,33 UI/min), G2 (n=11): 10 UI de ocitocina infundidas em 3 minutos e 45 segundos (2,67 UI/min) e G3 (n=10): 80 UI de ocitocina infundidas em 30 minutos (2,67 UI/min). Este estudo foi encoberto para as pacientes e para os cirurgiões. A avaliação do tono uterino foi realizada pela equipe cirúrgica e a dosagem da concentração sérica de ocitocina foi feita pela técnica de enzimoimunoensaio (ELISA), antes da anestesia (T0) e nos tempos 5 (T5), 30 (T30) e 60 (T60) minutos após o início da infusão da ocitocina. RESULTADOS: Os níveis de ocitocina sérica (média ± erro padrão, ng/mL) foram semelhantes entre os grupos em T0 (0,062 ± 0,021; 0,039 ± 0,019 e 0,067 ± 0,041; respectivamente, p = 0,76) e em T60 (0,648 ± 0,257; 0,356 ± 0,257 e 0,683 ± 0,257; respectivamente, p = 0,58). G3 apresentou níveis maiores de ocitocina que G1 em T5 (3,651 ± 0,741 versus 0,709 ± 0,268; p = 0,01). Em T30, G3 apresentou níveis de ocitocina sérica maiores que G1 (6,190 ± 1,195 versus 1,174 ± 0,375; p < 0,01) e, também, que G2 (6,190 ± 1,195 versus 0,411 ± 0,206; p < 0,01). Os parâmetros hemodinâmicos foram semelhantes entre os grupos. O tono uterino foi considerado satisfatório em todos os intervalos estudados e não houve a necessidade de utilização de uterotônico complementar. CONCLUSÃO: Foram demonstradas dosagens séricas de ocitocina por ELISA em gestantes submetidas à cesariana eletiva. A administração de 80 UI de ocitocina em 30 minutos resulta em níveis séricos de ocitocina maiores que os outros dois métodos de administração aos 5 e 30 minutos, porém, estas concentrações não diferem aos 60 minutos / BACKGROUND: The use of oxytocin to prevent postpartum hemorrhage after elective cesarean delivery still remains empirical. The purpose of this study was to determine oxytocin serum levels following differents regimens of prophylactic oxytocin administration in pregnant women undergoing elective cesarean delivery. METHODS: 30 healthy pregnant patients were randomized to receive intravenous oxytocin, after clamping of the umbilical cord, into the following groups: G1 (n=9), 10 IU of oxytocin infused over 30 minutes (0.33 IU/min); G2 (n=11), 10 IU of oxytocin infused over 3 minutes and 45 seconds (2.67 IU/min) and G3 (n=10), 80 IU of oxytocin infused over 30 minutes (2.67 IU/min). Both patient and surgeon were blinded to the study group allocation. Uterine tone was assessed by palpation by the surgeon. Serum oxytocin concentration was determined by enzyme immunoassay (EIA) before anesthesia (T0) and at 5 (T5), 30 (T30) and 60 (T60) minutes following the start of oxytocin infusion. RESULTS: Serum oxytocin levels (mean ± standard error, ng/mL) were similar in the groups at T0 (0.062 ± 0.021, 0.039 ± 0.019 and 0.067 ± 0.041, respectively, P = 0.76), and T60 (0.648 ± 0.257, 0.356 ± 0.257 and 0.683 ± 0.257, respectively, P = 0.58). G3 presented higher serum oxytocin than G1 at T5 (3.651 ± 0.741 versus 0.709 ± 0.268, P = 0.01). At T30, serum oxytocin levels of G3 were higher than G1 (6.190 ± 1.195 versus 1.174 ± 0.375, P < 0.01) and also than G2 (6.190 ± 1.195 versus 0.411 ± 0.206, P < 0.01). Hemodynamic data were similar in all groups. Uterine tone was considered satisfactory in all intervals studied and no additional uterotonic agent was needed. CONCLUSION: We demonstrate serum oxytocin determinations by EIA in healthy pregnant women presented for elective cesarean delivery. Administering 80 IU in 30 min results in higher serum oxytocin levels at 5 and 30 min than the other two methods of oxytocin administration, but the concentrations did not differ at 60 min
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A reação inflamatória nas meninges desencadeada pela punção subaracnoidea através da pele tatuada pode evoluir para aracnoidite adesiva?

Silva, Ronaldo Antonio da. January 2019 (has links)
Orientador: Eliana Marisa Ganem / Resumo: Justificativa e objetivo: Cada vez mais o anestesiologista se depara com a necessidade de decidir por realizar ou não bloqueio de neuroeixo através da pele tatuada, já que o número de pessoas com tatuagem tem aumentado. Neste estudo foi avaliado se a punção subaracnoidea sobre área tatuada provoca alterações inflamatórias agudas nas meninges e medula espinal e se pode evoluir para aracnoidite adesiva. Material e Método: 42 coelhos machos foram divididos, aleatoriamente, em 3 grupos de 14 animais: G1, punção subaracnoidea através de pele não tatuada e injeção de solução salina, cativeiro 30 dias; G2, punção subaracnoidea através de pele tatuada e injeção de solução salina, cativeiro 30 dias; G3, punção subaracnoidea através de pele tatuada e injeção de solução salina, cativeiro 360 dias. Os animais foram anestesiados com cloridrato de xilazina e cloridrato de cetamina e realizou se punção subaracnoidea, guiada por ultrassom, no espaço intervertebral entre S1 – S2, com injeção de solução salina 0,2mL. Após período de cativeiro os animais foram sacrificados, sob anestesia, por decapitação e a porção lombossacra da medula espinal foi removida para análise histológica. Resultados: Nenhuma alteração histológica foi encontrada nos animais do grupo 1. Onze animais do grupo 2 apresentaram focos de infiltrado inflamatório linfocitário perivascular na pia-máter e/ou aracnoide. No grupo 3, oito coelhos apesentaram infiltrado inflamatório linfocitário ou linfoplasmocitário perivascular e ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Background and Objectives: As the number of people with tattoos has been increasing, anesthesiologists are more and more faced with the decision to perform a neuraxial blockage through tattooed skin. In this study, we evaluated the possibility of puncture through tattooed skin determines acute inflammatory changes in the meninges and spinal cord and later evolve into adhesive arachnoiditis. Method: Forty-two male rabbits were randomized into 3 equal groups of 14: G1, spinal puncture through non-tattooed skin and saline solution injection; G2, spinal puncture through tattooed skin and saline solution injection, captive for 30 days; G3, spinal puncture through tattooed skin and saline solution injection, captive for 360 days. The animals were anesthetized and ultrasound-guided spinal puncture was performed in the intervertebral spaces between S1–S2. During the period of captivity, the animals were clinically assessed for sensitivity and motor function. After that, they were sacrificed and the lumbosacral portion of the spinal cord was excised for histological analysis. Results: No histological changes were found on group 1. Eleven animals from group 2 presented with foci of perivascular lymphocytic inflammatory infiltrate in the pia mater and/or arachnoid. In Group 3, 8 rabbits presented with inflammatory changes in the meninges, which were associated with thickening and/or adhesion of the pia mater and arachnoid in some cases and 5 rabbits presented only thickening of pia-mate... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Efeito da raquianestesia com bupivacaína associada ou não à clonidina em gatas submetidas a ovariosalpingohisterectomia / Bupivacaine spinal anestesia effect with and without clonidine in female cats undergoing ovariohysterectomy

Santos, Sandra Cássia Braga dos 02 October 2014 (has links)
O presente estudo comparou os efeitos da raquianestesia com o anestésico local bupivacaína isobárica a 0,5% isolado ou associado ao agonista alfa adrenérgico clonidina em gatas anestesiadas com propofol e isofluorano para realização de ovariosalpingohisterectomia. Trinta gatas foram pré-tratadas com meperidina; decorridos 15 minutos, a indução da anestesia foi realizada com propofol, seguido de isofluorano para manutenção anestésica. As gatas foram distribuídas em três grupos, onde receberam, na raquianestesia: solução fisiológica (GSF); bupivacaína isobárica (GB), ou bupivacaína isobárica e clonidina (GBC). Todos os animais foram submetidos a ovariosalpingohisterectomia. As frequências cardíaca e respiratória, pressão arterial e temperatura retal foram mensuradas durante todos os momentos de avaliação. Durante a anestesia, foram incluídas as análises da fração expirada de dióxido de carbono, fração expirada de isofluorano e saturação da oxihemoglobina periférica. A hemogasometria foi realizada previamente a raquianestesia a ao término do procedimento cirúrgico. O grau de sedação, foi analisado no período de recuperação com auxílio de escore A raquianestesia com bupivacaína e clonidina não promoveu alterações na frequência e ritmo cardíaco, pressão arterial nem depressão respiratória tendo em vista que os valores de frequência respiratória e fração expirada de dóxido de carbono permaneceram dentro dos valores fisiológicos. O emprego de bupivacaína isolada e em associação à clonidina promoveu redução da concentração expirada de isofluorano (respectivamente 63,5% e 70) quando comparados ao grupo controle. O uso de clonidina determinou sedação no período de recuperação. O uso da raquianestesia com bupivacaína isobárica a 0,5% isolada ou em associação à clonidina demonstrou boa estabilidade hemodinâmica e significativa diminuição no requerimento de anestésico geral; a clonidina potencializou o efeito da bupivacaína isobárica no momento cirúrgico e apresentou grau satisfatório de sedação no período pós operatório / This study compares effects of spinal anesthesia with isobaric bupivacaine at 0,5% either isolated or associated to clonidine administered to female cats undergoing ovariohysterectomy under the effect of propofol and isoflurane. Meperidine was administered to thirty female cats whose anesthetic induction was performed 15 minutes later with the help of propofol followed by isoflurane for maintenance of anesthesia. The female cats were split into three different groups which received one of the following substances each for spinal anesthesia: physiological saline solution (GSF); isobaric bupivacaine (GB); isobaric bupivacaine and clonidine (GBC). All thirty animals underwent ovariohysterectomy. Heart and respiratory rate, blood pressure and rectal temperature were measured throughout the procedures. Under anesthesia, the fraction of expired carbon dioxide, the fraction of expired isoflurane and the saturation of oxihemoglobin were analyzed. Arterial blood gasometry was performed before spinal anesthesia and after surgical procedures. The level of sedation was analyzed during recovery with the help of scores from Selmi et al. (2004) Spinal anesthesia associated to bupivacaine and clonidine did not alter the heart rate, blood pressure or respiratory depression once the respiratory rate numbers and the fraction of expired carbon dioxide numbers ranged within the normal physiological values. The use of bupivacaine, either isolated or associated to clonidine, led to the reduction of the concentration of expired isoflurane (63,5% and 70% respectively) when compared to the control group. The use of clonidine led to sedation during recovery. The use of spinal anesthesia combined with isobaric bupivacaine at 0,5%, isolated or associated to clonidine, demonstrated good hemodynamic stability and a significant decrease in the need of general anesthesia; clonidine optimized the effect of isobaric bupivacaine throughout surgical procedures and also showed a satisfactory level of sedation during the postoperative period
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Anestesia espinhal no lagarto Iguana iguana (Linnaeus, 1758) /

Sanches, Leonardo. January 2014 (has links)
Orientador: Luiz Henrique Florindo / Banca: Ricardo Guilherme D'Otaviano de Castro Vilani / Banca: Sebastião Roberto Taboga / Resumo: Ainda não foi descrito na literatura um protocolo para anestesia espinhal em Iguana iguana. Porém essa técnica é amplamente empregada em mamíferos por evitar transtornos fisiopatológicos desencadeados pela anestesia geral. É obtida pela inoculação de um anestésico local em uma determinada área do canal medular, bloqueando temporariamente a inervação presente na região. Objetivou-se com este estudo desenvolver um protocolo anestésico para anestesia espinhal em Iguana iguana. Dois espécimes foram utilizados durante a análise radiográfica da coluna vertebral. Em seguida, quatro animais foram eutanasiados para avaliação macroscópica do canal medular e para análises histológicas da medula espinhal nas regiões pré-sacral, sacral e coccígea. Observou-se que a medula espinhal estende-se até a extremidade da cauda, e que devido a outras características anatômicas do canal medular, bem como das vértebras pré-sacrais, sacrais e coccígeas, o local mais indicado para inoculação do anestésico é o espaço intervertebral presente entre a última vértebra présacral e a primeira sacral. Posteriormente, oito indivíduos foram submetidos a dois tratamentos distintos. No grupo 1-Ig administrou-se solução salina e no grupo 2-Ig foi administrado cloridrato de lidocaína com hemitartarato de epinefrina na dose de 0,158 mg/cm, no espaço intervertebral pré-determinado. Os animais permaneceram 93,8 ± 14,8 min com ausência de resposta sensitiva aos estímulos dolorosos nos membros pélvicos e 98 ± 13,7 min de miorrelaxamento. Na cauda, o bloqueio sensitivo permaneceu durante 41,1 ± 11 min na região proximal, 11,9 ± 7,9 min na região média e 4,9 ± 4,9 min na região distal, não sendo possível comprovar se as respostas aos estímulos dolorosos foram reais ou um arco-reflexo. A temperatura corporal esteve dentro dos parâmetros "preferenciais" durante praticamente todo o experimento em ambos os grupos. A frequência ... / Abstract: In the literature, there is no protocol for spinal anesthesia in Iguana iguana. However, it is widely used in mammals with the purpose of avoid pathophysiological disorders that can be triggered by general anesthesia. Spinal anesthesia is achieved by the inoculation of a local anesthetic in a particular area of the medullary canal that temporarily blocks the neural pathways in this region. So, considering the lack of scientific information about this kind of anesthesia in reptiles, the objective of the present study was to develop a protocol of spinal anesthesia for the lizard Iguana iguana. Initially, two specimens were used for the radiographic examination of the spine, and then, four animals were euthanized for macroscopic evaluation of the spinal canal and for histological analyzes of the pre-sacral, sacral and coccygeal regions. It was observed that the spinal cord of these animals extends up to the end of the tail, and that due to other anatomical features of the spinal canal and of the pre-sacral, sacral and coccygeal vertebrae, the most suitable location for the anesthetic administration is the intervertebral space between the last pre-sacral and first sacral vertebrae. Subsequently, eight individuals were submitted to two different treatments: in the group 1-Ig isosmotic saline were administered at the previously determined intervertebral space, while in the group 2-Ig were administered lidocaine hydrochloride with epinephrine hemitartrate (0.158 mg/cm). The animals remained 93.8±14.8 minutes with absence of sensory response to painful stimuli in the hind limbs, and 98±13.7 minutes of myorelaxation. On the tail, the sensory blockade remained for 41.1±11 minutes in the proximal, 11.9±7.9 minutes in the central region and 4.9±4.9 minutes in the distal region, although it was not possible to verify whether the responses to painful stimuli were real or derived from a reflex arc. The body temperatures were within the preferential ... / Mestre
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Dosagens sanguíneas de ocitocina por enzimoimunoensaio após diferentes regimes de infusão de ocitocina em gestantes submetidas à cesariana eletiva com raquianestesia / Oxytocin blood levels following different regimens of oxytocin administration in elective cesarean delivery

Eduardo Tsuyoshi Yamaguchi 26 April 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Apesar de ser a droga de primeira escolha na prevenção da hemorragia pós-parto, o uso da ocitocina em cesarianas permanece empírico. O objetivo deste estudo foi dosar a ocitocina sérica após a administração profilática de diferentes regimes de ocitocina em pacientes submetidas à cesariana eletiva. MÉTODOS: 30 pacientes que se apresentaram para cesariana eletiva foram randomizadas para receber ocitocina intravenosa, após o clampeamento do cordão umbilical, nos seguintes grupos: G1 (n=9): 10 UI de ocitocina infundidas em 30 minutos (0,33 UI/min), G2 (n=11): 10 UI de ocitocina infundidas em 3 minutos e 45 segundos (2,67 UI/min) e G3 (n=10): 80 UI de ocitocina infundidas em 30 minutos (2,67 UI/min). Este estudo foi encoberto para as pacientes e para os cirurgiões. A avaliação do tono uterino foi realizada pela equipe cirúrgica e a dosagem da concentração sérica de ocitocina foi feita pela técnica de enzimoimunoensaio (ELISA), antes da anestesia (T0) e nos tempos 5 (T5), 30 (T30) e 60 (T60) minutos após o início da infusão da ocitocina. RESULTADOS: Os níveis de ocitocina sérica (média ± erro padrão, ng/mL) foram semelhantes entre os grupos em T0 (0,062 ± 0,021; 0,039 ± 0,019 e 0,067 ± 0,041; respectivamente, p = 0,76) e em T60 (0,648 ± 0,257; 0,356 ± 0,257 e 0,683 ± 0,257; respectivamente, p = 0,58). G3 apresentou níveis maiores de ocitocina que G1 em T5 (3,651 ± 0,741 versus 0,709 ± 0,268; p = 0,01). Em T30, G3 apresentou níveis de ocitocina sérica maiores que G1 (6,190 ± 1,195 versus 1,174 ± 0,375; p < 0,01) e, também, que G2 (6,190 ± 1,195 versus 0,411 ± 0,206; p < 0,01). Os parâmetros hemodinâmicos foram semelhantes entre os grupos. O tono uterino foi considerado satisfatório em todos os intervalos estudados e não houve a necessidade de utilização de uterotônico complementar. CONCLUSÃO: Foram demonstradas dosagens séricas de ocitocina por ELISA em gestantes submetidas à cesariana eletiva. A administração de 80 UI de ocitocina em 30 minutos resulta em níveis séricos de ocitocina maiores que os outros dois métodos de administração aos 5 e 30 minutos, porém, estas concentrações não diferem aos 60 minutos / BACKGROUND: The use of oxytocin to prevent postpartum hemorrhage after elective cesarean delivery still remains empirical. The purpose of this study was to determine oxytocin serum levels following differents regimens of prophylactic oxytocin administration in pregnant women undergoing elective cesarean delivery. METHODS: 30 healthy pregnant patients were randomized to receive intravenous oxytocin, after clamping of the umbilical cord, into the following groups: G1 (n=9), 10 IU of oxytocin infused over 30 minutes (0.33 IU/min); G2 (n=11), 10 IU of oxytocin infused over 3 minutes and 45 seconds (2.67 IU/min) and G3 (n=10), 80 IU of oxytocin infused over 30 minutes (2.67 IU/min). Both patient and surgeon were blinded to the study group allocation. Uterine tone was assessed by palpation by the surgeon. Serum oxytocin concentration was determined by enzyme immunoassay (EIA) before anesthesia (T0) and at 5 (T5), 30 (T30) and 60 (T60) minutes following the start of oxytocin infusion. RESULTS: Serum oxytocin levels (mean ± standard error, ng/mL) were similar in the groups at T0 (0.062 ± 0.021, 0.039 ± 0.019 and 0.067 ± 0.041, respectively, P = 0.76), and T60 (0.648 ± 0.257, 0.356 ± 0.257 and 0.683 ± 0.257, respectively, P = 0.58). G3 presented higher serum oxytocin than G1 at T5 (3.651 ± 0.741 versus 0.709 ± 0.268, P = 0.01). At T30, serum oxytocin levels of G3 were higher than G1 (6.190 ± 1.195 versus 1.174 ± 0.375, P < 0.01) and also than G2 (6.190 ± 1.195 versus 0.411 ± 0.206, P < 0.01). Hemodynamic data were similar in all groups. Uterine tone was considered satisfactory in all intervals studied and no additional uterotonic agent was needed. CONCLUSION: We demonstrate serum oxytocin determinations by EIA in healthy pregnant women presented for elective cesarean delivery. Administering 80 IU in 30 min results in higher serum oxytocin levels at 5 and 30 min than the other two methods of oxytocin administration, but the concentrations did not differ at 60 min
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Avaliação da pressão liquórica em pacientes obstétricas submetidas à anestesia subaracnoidea que apresentaram cefaleia pós-punção dural / Evaluation of cerebrospinal fluid pressure in obstetric patients undergoing subarachnoid anesthesia that showed postdural puncture headache

Pimentel, Ivandete Coelho Pereira [UNESP] 27 August 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-05-14T16:53:13Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-08-27Bitstream added on 2015-05-14T16:59:10Z : No. of bitstreams: 1 000816133.pdf: 639753 bytes, checksum: d8c1d812dbc3a0ed6e73722b74872223 (MD5) / Introdução: A anestesia subaracnoidea é técnica de escolha para realização de cesarianas. A cefaleia pós-punção dural é complicação da técnica e ocorre principalmente em mulheres com menos de 40 anos de idade. Os possíveis mecanismos envolvidos na gênese da cefaleia são a hipotensão liquórica, secundária a perda de líquor pelo orifício da punção da dura-máter e aracnóide levando à tração das estruturas intracranianas e a venodilatação compensatória. A cefaleia pós-punção dural pode ter evolução autolimitada ou resultar em complicações como hematoma subdural, trombose venosa cerebral e óbito. Objetivo: Avaliar a pressão liquórica de gestantes submetidas a cesarianas no momento da anestesia e na vigência da cefaleia. Correlacionar a cefaleia com as características das pacientes e da técnica anestésica. Metodologia: Após aprovação do Comitê de Ética e assinatura do consentimento livre e esclarecido, participaram deste estudo prospectivo 721 gestantes submetidas a cesarianas sob anestesia subaracnoidea com técnica padronizada entre janeiro de 2012 e maio de 2013. A punção liquórica foi avaliada no momento da anestesia em todas as pacientes e, no momento do diagnóstico, naquelas que apresentaram cefaleia. Para tanto, foi utilizado manômetro de pressão do tipo aneroide. As gestantes foram avaliadas quanto ao índice de massa corpórea (IMC), ao estado físico (ASA), ao diagnóstico pré-operatório e às doenças intercorrentes durante a gestação, à via de abordagem do espaço subaracnoideo, ao espaço intervertebral e ao número de espaços puncionados, ao número de tentativas de punção, à presença do adjuvante e qual o tipo utilizado. As pacientes foram avaliadas, quanto à presença de cefaleia pós-punção dural, 12h, 24h, 48h e 72h após a realização da punção subaracnoidea. Para análise estatística foram realizados o teste Qui-Quadrado, de Pearson e teste t-Student e a ... / Introduction: Subarachnoid anesthesia is the choice technique for c-section surgery. Postdural puncture headache is a complication of the technique and occurs especially in women less than 40 years of age. Possible mechanisms involved in the origin of the headache are líquoric hypothension due to loss of cerebrospinal fluid through the puncture hole of the dura mater and arachnoid leading to the stretch of the intracranial structures and compensatory dilation of the veins. Postdural puncture headache may have self-limited evolution or results in complications like subdural hematoma, cerebral venous thrombosis and death. Objective: Evaluate liquoric pressure of pregnant women submitted to c-section surgery at the time of anesthesia e during the headache. Correlate the headache with the characteristics of the patients and the anesthetic technique. Methods: After approval of the ethic committee and signature of the informed consent, 721 pregnant women submitted to c-section surgery who were also submitted to subarachnoid anesthesia were enrolled in this prospective study, with standardized technique, between January 2012 and May 2013. Liquoric pressure was evaluated in the moment of anesthesia in all the patients and, in the moment of diagnosis, in the patients who presented headache. For this, was used a pressure manometer of aneroid type. The pregnant women were evaluated for body mass index (BMI), physical state (ASA), pre-operatory diagnosis and diseases that occurred during the pregnancy, subarachnoid space approach, inter-vertebral space and number of spaces that were punctured, number of puncture tries, presence of adjuvant drugs and their type. The patients were evaluated in terms of presence of postdural puncture headache, 12 hours, 24 hours, 48 hours and 72 hours after the realization of subarachnoid puncture. For statistical analysis, were realized the chi-square test, Pearson test, t-Studen test and variance ...
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Anestesia espinhal no lagarto Iguana iguana (Linnaeus, 1758)

Sanches, Leonardo [UNESP] 27 March 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-03-03T11:52:29Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-03-27Bitstream added on 2015-03-03T12:06:40Z : No. of bitstreams: 1 000804008_20150630.pdf: 95457 bytes, checksum: 60b566d24a70d10c289b657073c157fb (MD5) Bitstreams deleted on 2015-06-30T11:22:09Z: 000804008_20150630.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2015-06-30T11:23:05Z : No. of bitstreams: 1 000804008.pdf: 1444335 bytes, checksum: 0da5460b49d73524cb40c72d17c80c40 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Ainda não foi descrito na literatura um protocolo para anestesia espinhal em Iguana iguana. Porém essa técnica é amplamente empregada em mamíferos por evitar transtornos fisiopatológicos desencadeados pela anestesia geral. É obtida pela inoculação de um anestésico local em uma determinada área do canal medular, bloqueando temporariamente a inervação presente na região. Objetivou-se com este estudo desenvolver um protocolo anestésico para anestesia espinhal em Iguana iguana. Dois espécimes foram utilizados durante a análise radiográfica da coluna vertebral. Em seguida, quatro animais foram eutanasiados para avaliação macroscópica do canal medular e para análises histológicas da medula espinhal nas regiões pré-sacral, sacral e coccígea. Observou-se que a medula espinhal estende-se até a extremidade da cauda, e que devido a outras características anatômicas do canal medular, bem como das vértebras pré-sacrais, sacrais e coccígeas, o local mais indicado para inoculação do anestésico é o espaço intervertebral presente entre a última vértebra présacral e a primeira sacral. Posteriormente, oito indivíduos foram submetidos a dois tratamentos distintos. No grupo 1-Ig administrou-se solução salina e no grupo 2-Ig foi administrado cloridrato de lidocaína com hemitartarato de epinefrina na dose de 0,158 mg/cm, no espaço intervertebral pré-determinado. Os animais permaneceram 93,8 ± 14,8 min com ausência de resposta sensitiva aos estímulos dolorosos nos membros pélvicos e 98 ± 13,7 min de miorrelaxamento. Na cauda, o bloqueio sensitivo permaneceu durante 41,1 ± 11 min na região proximal, 11,9 ± 7,9 min na região média e 4,9 ± 4,9 min na região distal, não sendo possível comprovar se as respostas aos estímulos dolorosos foram reais ou um arco-reflexo. A temperatura corporal esteve dentro dos parâmetros “preferenciais” durante praticamente todo o experimento em ambos os grupos. A frequência ... / In the literature, there is no protocol for spinal anesthesia in Iguana iguana. However, it is widely used in mammals with the purpose of avoid pathophysiological disorders that can be triggered by general anesthesia. Spinal anesthesia is achieved by the inoculation of a local anesthetic in a particular area of the medullary canal that temporarily blocks the neural pathways in this region. So, considering the lack of scientific information about this kind of anesthesia in reptiles, the objective of the present study was to develop a protocol of spinal anesthesia for the lizard Iguana iguana. Initially, two specimens were used for the radiographic examination of the spine, and then, four animals were euthanized for macroscopic evaluation of the spinal canal and for histological analyzes of the pre-sacral, sacral and coccygeal regions. It was observed that the spinal cord of these animals extends up to the end of the tail, and that due to other anatomical features of the spinal canal and of the pre-sacral, sacral and coccygeal vertebrae, the most suitable location for the anesthetic administration is the intervertebral space between the last pre-sacral and first sacral vertebrae. Subsequently, eight individuals were submitted to two different treatments: in the group 1-Ig isosmotic saline were administered at the previously determined intervertebral space, while in the group 2-Ig were administered lidocaine hydrochloride with epinephrine hemitartrate (0.158 mg/cm). The animals remained 93.8±14.8 minutes with absence of sensory response to painful stimuli in the hind limbs, and 98±13.7 minutes of myorelaxation. On the tail, the sensory blockade remained for 41.1±11 minutes in the proximal, 11.9±7.9 minutes in the central region and 4.9±4.9 minutes in the distal region, although it was not possible to verify whether the responses to painful stimuli were real or derived from a reflex arc. The body temperatures were within the preferential ...
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Avaliação da analgesia pós-operatória com raquianestesia, fentanil e bloqueio do nervo femoral na operação de reconstrução artroscópica do ligamento cruzado anterior

Guirro, Úrsula Bueno do Prado January 2017 (has links)
Orientador: Profª. Drª Elisabeth Milla Tambara / Co-orientador: Prof. Dr. Jorge Eduardo Fouto Matias / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica. Defesa: Curitiba, 27/06/2017 / Inclui referências : f.59-63 / Área de concentração : Clínica cirúrgica / Resumo: A raquianestesia é a anestesia padrão nas operações do membro inferior, podendo ser associada à técnica opioides e bloqueios de nervos periféricos. Uma opção é o bloqueio do nervo femoral (BNF), pois é de fácil execução e auxilia o controle da dor pós-operatória. O objetivo deste estudo foi avaliar a analgesia, a solicitação de tramadol, o bloqueio motor e os eventos adversos pós-operatórios dos pacientes submetidos à raquianestesia com fentanil e BNF, de maneira isolada ou associados, na operação de reconstrução do ligamento cruzado anterior (RLCA). Foram avaliados 166 pacientes de ambos os sexos, com idade entre 18 e 65 anos, submetidos à RLCA com enxerto de tendão dos músculos flexores semitendíneo e grácil. No Grupo 1 (G1), 45 pacientes receberam raquianestesia com 15 mg de bupivacaína isobárica 0,5%; no Grupo 2 (G2), 34 pacientes receberam raquianestesia com 15 mg de bupivacaína isobárica 0,5% e fentanil 25 ?g; no Grupo 3 (G3), 43 pacientes receberam raquianestesia com 15 mg de bupivacaína isobárica 0,5%, fentanil 25 ?g e BNF com 100 mg de bupivacaína 0,5% sem vasoconstritor; e no Grupo 4 (G4), 44 pacientes receberam raquianestesia com 15 mg de bupivacaína isobárica 0,5% e BNF com 100 mg de bupivacaína 0,5% sem vasoconstritor. Todos os pacientes receberam cetoprofeno, dipirona, ondansetrona e poderiam solicitar tramadol a qualquer momento, caso o escore para a dor fosse igual ou superior a 4, de acordo com a Escala Numérica. Foram avaliados nos momentos 6, 12 e 24 horas após a raquianestesia. Os grupos de pacientes não apresentaram diferenças quanto às variáveis demográficas e clínico-cirúrgicas, exceto a idade e o lado em que foi feita a operação.Os escores médios de dor nos momentos 6 e 24 horas não apresentaram diferença, porém houve diferença no momento 12 horas após raquianestesia. O menor escore médio de dor foi encontrado no G4 (2,9 ± 2,3) e o mais elevado, no G2 (4,5 ± 2,3). O G4 mostrou estabilidade dos escores médios de dor nos três períodos avaliados. A solicitação de tramadol foi menor no G3 (18%) e maior no G2 (52,9%). O bloqueio motor do músculo quadríceps da coxa ocorreu em 83,7% do G3 e 81,2% do G4. Os eventos adversos foram náuseas e vômitos, cefaleia pós-punção dural, dor no local do BNF, sensação de frio nos pés e sangramento. As náuseas e vômitos foram mais frequentes no G2 e ocorreram em pacientes que solicitaram tramadol. Ocorreu queda de um paciente do G3 e de um do G4. Concluiu-se que a analgesia pósoperatória com raquianestesia e BNF proporcionou escores médios de dor menos elevados no G4, no entanto o grupo que pediu menos tramadol foi o G3. O bloqueio motor da coxa foi frequente quando feito o BNF, e os eventos adversos com as técnicas estudadas foram raros e de menor gravidade. Porém, deve-se estar atento à possibilidade de queda quando for feito o BNF. Palavras-chave: Analgesia pós-operatória. Reconstrução do ligamento cruzado anterior. Raquianestesia. Bloqueio do nervo femoral. Fentanil. Tramadol. Evento adverso. Bloqueio motor. / Abstract: Spinal anesthesia is the standard anesthesia in lower limb operations, and it can be associated with opioid and peripheral nerve blocks. One option is the femoral nerve block (BNF), it is easy to perform and helps control postoperative pain. This study aimed to evaluate the analgesia, tramadol request, the motor block and postoperative adverse events in patients undergoing spinal anesthesia with fentanyl and BNF, isolated or associated, for the anterior cruciate ligament reconstruction (ACLR). We evaluated 166 patients of both sexes, aged between 18 and 65 years, who underwent ACLR with flexor tendon graft of semitendinosus and gracilis muscles. In Group 1 (G1), 45 patients received spinal anesthesia with 15 mg of 0.5% isobaric bupivacaine; Group 2 (G2), 34 patients received spinal anesthesia with 15 mg of isobaric 0.5% bupivacaine and fentanyl 25 g; Group 3 (G3), 43 patients received spinal anesthesia with 15 mg of isobaric 0.5%, 25 g fentanyl and BNF 100 mg of 0.5% bupivacaine without vasoconstrictor; and Group 4 (G4), 44 patients received spinal anesthesia with 15 mg of 0.5% isobaric BNF and 100 mg of 0.5% bupivacaine without vasoconstrictor. All patients received ketoprofen, dipyrone, ondansetron and tramadol could request at any time, if the score for pain was equal to or higher than 4 according to the numerical scale. They were evaluated at 6, 12 and 24 hours after spinal anesthesia. Patient groups showed no differences in demographic and clinical and surgical variables, except age and side of the operation was performed. Mean pain scores at times 6 and 24 hours showed no difference, but there was a difference in the time 12 hours after spinal anesthesia. The lowest average pain score was found in the G4 (2.9 ± 2.3) and the highest was found in G2 (4.5 ± 2.3). The G4 was stable in average pain scores in the three periods. The request of tramadol was lower in G3 (18%) and higher in G2 (52.9%). The quadriceps muscle motor block occurred in 83.7% of G3 and G4 81.2%. Adverse events were nausea and vomiting, post-dural puncture headache, pain at the site of the BNF, feeling cold feet and bleeding. Nausea and vomiting were more frequent in G2, and occurred in patients who requested tramadol. One patient in G3 and one in G4 fell. It was concluded that postoperative analgesia with spinal anesthesia and BNF has provided medium scores of less high pain G4, however the group that asked less tramadol was the G3. The thigh motor block was frequent when it accomplished the BNF, and adverse events with the techniques studied were rare and minor. However, one should be aware of the possibility of falling when the BNF is performed. Keyword: Post-operative Analgesia. Anterior Cruciate Ligament Reconstruction. Spinal anesthesia. Femoral nerve block. Fentanyl. Tramadol. Adverse event. Motor block.
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Avaliação da analgesia pós-operatória na operação de reconstrução artroscópica do ligamento cruzado anterior com e sem bloqueio do nervo femoral

Guirro, Úrsula Bueno do Prado 15 February 2013 (has links)
Resumo: O período pós-operatório da reconstrução do ligamento cruzado anterior do joelho (RLCA) pode ser doloroso se as técnicas para o controle da dor não forem empregas adequadamente e não há consenso na literatura atual sobre a técnica mais adequada. O bloqueio do nervo femoral (BNF) é uma opção, pois é de fácil execução, baixo custo e duração prolongada. O objetivo deste estudo foi avaliar a analgesia, a solicitação de tramadol e os eventos adversos pós-operatórios dos pacientes submetidos à raquianestesia isolada ou associada ao BNF para a operação de RLCA. Foram avaliados 53 pacientes de ambos os sexos, com idade entre 18 e 65 anos, admitidos pelo Grupo de Cirurgia do Joelho do Hospital do Trabalhador, submetidos à RLCA. No Grupo A, 26 pacientes receberam raquianestesia com 15 mg de bupivacaína isobárica 0,5% e no Grupo B, 27 pacientes receberam raquianestesia com 15 mg de bupivacaína isobárica 0,5% e BNF com 100 mg de bupivacaína 0,5% sem vasoconstritor. Todos os pacientes receberam cetoprofeno, dipirona e ondansetrona e poderiam solicitar tramadol a qualquer momento, caso o escore para a dor fosse igual ou superior a 4, de acordo com a Escala Visual Numérica (EVN). Foram avaliados nos momentos 6, 12 e 24 horas após a raquianestesia. Os testes estatísticos utilizados foram Qui-quadrado, t de Student, de Mann-Whitney, não-paramétrico de Friedman e post hoc para comparações múltiplas de Friedman. Os Grupos não apresentaram diferenças quanto as variáveis demográficas e clínico-cirúrgicas. Os escores de dor nos momentos 6, 12 e 24 horas não apresentaram diferença, porém houve diferença no momento 12 horas após raquianestesia, quando os escores de dor foram estratificados em ausente, leve, moderado e intenso. Dos pacientes do Grupo A, 55,6% apresentavam dor moderada e do Grupo B, 53,8% dor leve. Na avaliação da evolução da dor, os pacientes do Grupo A apresentaram ápice da dor 12 horas após raquianestesia, com escore médio de 3,9 ± 2,5 e os do Grupo B não apresentaram ápice de dor. Não houve diferença estatisticamente significativa na solicitação de tramadol pelos pacientes. No Grupo A, dois pacientes apresentaram náusea e vômito, um cefaleia pós-raquianestesia com boa evolução em 72 horas, um falha da raquianestesia e recebeu nova punção e um relatou sensação de frio no membro inferior. No Grupo B, 80,8% dos pacientes apresentaram bloqueio motor do músculo quadríceps da coxa, sendo que dois sofreram queda no período pós-operatório e um relatou dor no local do BNF com boa evolução. Concluiu-se que a analgesia pós-operatória avaliada por meio de escores estratificados foi mais efetiva com a associação de raquianestesia com o BNF em relação à raquianestesia isolada; não houve diferença na solicitação do tramadol pelos pacientes no período pós-operatório e os eventos adversos apresentados pelos pacientes não foram graves. Porém, deve-se estar atento ao bloqueio motor do músculo quadríceps da coxa e à possibilidade de queda dos pacientes quando o BNF for realizado.

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