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Busca ativa de eventos adversos a medicamentos em recém-nascidos hospitalizados / Active surveillance of adverse drug events in hospitalized newbornsFabretti, Sandra de Carvalho 25 May 2016 (has links)
Introdução - Os recém-nascidos são considerados vulneráveis a eventos adversos a medicamentos pela imaturidade fisiológica, pela necessidade de se considerar as proporções corporais ao determinar dosagens de fármacos, pelas limitações práticas durante a administração medicamentosa e pela alta proporção de medicamentos utilizados para o seu tratamento quando em cuidados hospitalares. Além disso, a população de recém-nascidos geralmente não é incluída nos estudos clínicos de utilização de medicamentos. Neste contexto, a terapêutica farmacológica em recémnascidos termina na extrapolação das informações que levam à aprovação do registro de medicamentos para uso em adultos ou em crianças mais velhas. Apesar da relevância do tema, a identificação dos eventos adversos relacionados a medicamentos em hospitais ainda é realizada por meio da notificação voluntária. Estima-se que este método detecte apenas de 5 a 10 por cento dos eventos adversos por medicamentos ocorridos em uma instituição de cuidado à saúde. Uma ferramenta conhecida como trigger foi demonstrada como uma técnica mais efetiva em relação ao convencional sistema de notificação voluntária em pacientes hospitalizados. Um trigger é definido como um rastreador encontrado a partir da revisão de prontuários de pacientes, permitindo selecionar os registros nos prontuários os quais existe maior probabilidade de ter ocorrido um evento adverso a medicamento. Objetivo - Utilizar rastreadores para a identificação de eventos adversos a medicamentos (EAM) em recém-nascidos hospitalizados. Métodos Trata-se de um estudo de coorte prospectivo observacional. A pesquisa foi realizada no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, nas unidades de cuidados intermediários neonatal convencional e terapia intensiva neonatal, durante o período de março a setembro de 2015. Foram incluídos os recém-nascidos hospitalizados que utilizaram medicamentos durante a internação. Uma lista de rastreadores foi desenvolvida para ser utilizada na identificação de EAM nesta população. Os prontuários dos recémnascidos eram avaliados, a fim de detectar primeiramente a existência de um rastreador. Se o rastreador fosse encontrado, era registrado e seguia-se com uma revisão mais detalhada à procura de possíveis EAM relacionados. Os recém-nascidos foram acompanhados até a sua alta ou até completarem 29 dias de vida. O desempenho de cada um dos rastreadores para identificar EAM foi calculado. As frequências dos EAM foram determinadas. As características dos eventos adversos e dos medicamentos relacionados foram descritas. Resultados O estudo incluiu 125 recém-nascidos. Foram encontrados 925 rastreadores, que foram positivos 208 vezes para identificar suspeitas de eventos adversos a medicamentos e que corresponderam ao número final de 115 EAM. A taxa de rendimento geral dos rastreadores foi 22,5 por cento. A incidência geral de EAM foi 46,4 por cento (IC 37,6; 55,1). A taxa geral de EAM por 1000 pacientes-dia foi 81,6 (IC 67,4; 98,0). Os EAM mais frequentes foram: diarreia (29,6 por cento), vômito (23,5 por cento), hipersedação (7,0 por cento) e hiperglicemia (5,2 por cento). Os medicamentos mais frequentes associados aos EAM foram: antibióticos (39,4 por cento), analgésicos (13 por cento), vitaminas (12,5 por cento), cafeína (11,1 por cento) e psicolépticos (8,7 por cento). Entre os rastreadores de alto desempenho destacam-se: hipersedação, prescrição de metadona/lorazepam e prescrição de flumazenil. Estes rastreadores identificaram EAM relacionados aos analgésicos e psicolépticos, duas das classes terapêuticas mais implicadas em EAM neste estudo. Conclusões - Os EAM mais frequentes identificados pelos rastreadores foram: diarreia, vômito, hipersedação e hiperglicemia. Os medicamentos mais frequentes associados a EAM foram: antibióticos, analgésicos, vitaminas, cafeína e psicolépticos. A incidência geral de EAM de 46,4 por cento e a taxa de incidência foi 81,6 EAM por 1000 pacientes-dia. A busca ativa de EAM por rastreadores permite uma análise focada de elementos específicos nos prontuários de pacientes. Este tipo de pesquisa permite a identificação de um maior número de EAM que podem passar despercebidos em simples revisão de prontuários. / Introduction - Newborns are considered vulnerable to adverse drug events because of their physiological immaturity, to consider the body proportions to determine dosages of drugs, the practical limitations during drug administration and the high proportion of drugs used for their treatment while in hospital care. Furthermore, the population of newborns is usually not included in clinical trials for the approval of new drugs. In this context, drug therapy in children is based on extrapolation of information that lead to the approval of the drug for use in adults or in older children. Despite the relevance of the subject, the identification of adverse drug events in hospitals is still carried out through voluntary reporting. It is estimated that this method detects only 5 to 10 per cent of the adverse events occurred by medications in a health care institution. A tool known as \"trigger\" is shown as a superior method compared to the conventional voluntary reporting system in hospitalized patients. A \"trigger\" is defined as a \"flag\" found from the patient chart review, allowing to select the records in the charts that are most likely to have experienced an adverse drug event. Aim - Use triggers to identify adverse drug events (ADE) in hospitalized newborns. Methodology - This is an observational prospective cohort study. The study was conducted at the University Hospital of the University of São Paulo, in the neonatal conventional intermediate care unit and in the neonatal intensive care unit, from March to September 2015. Hospitalized newborns were included using medications during hospitalization. A trigger list was made to identify ADE in this population. The triggers on this list were actively sought in medical charts of newborns. If a trigger was found, it was registered and followed up with a more detailed search for potential ADEs that occurred. Newborns were followed until their discharge or until completing 29 days of life. The performance of each trigger to identify ADE was calculated. The frequencies of ADE were determined. The characteristics of adverse events and related drugs have been described. Results - The study included 125 newborns. 925 triggers were found, which were positive 208 times to identify suspected ADE. That corresponded to the final number of 115 ADE. The overall triggers rate was 22.5 per cent . The overall incidence of ADE was 46.4 per cent (CI 37.6; 55.1). The overall frequency of ADEs per 1,000 patient-days was 81.6 (CI 67.4; 98.0). The most common ADE were diarrhea (29.6 per cent), vomiting (23.5 per cent), oversedation (7.0 per cent) and hyperglycemia (5.2 per cent). The most common medications associated with ADEs were antibiotics (39.4 per cent), analgesics (13 per cent), vitamins (12.5 per cent), caffeine (11.1 per cent) and psycholeptics (8.7 per cent). Among the highperformance trigger, it stand out: \"oversedation,\" \"prescription of methadone / lorazepam\" and \"prescription of flumazenil.\" These triggers identified ADE related to analgesics and psycholeptics, two of the therapeutic classes more involved in ADE in this study. Conclusions Frequent EAM identified by triggers were diarrhea , vomiting, hyperglycemia and oversedation . The most common medications associated with ADE were antibiotics, analgesics, vitamins, caffeine and psycholeptics. The overall incidence of EAM 46.4 per cent and the incidence rate was 81.6 EAM per 1000 patient-days. The active search for ADE by triggers allows a focused review of specific elements in the patient records. This kind of search allows the identification of a greater number of ADE that could go unnoticed in simple review of medical records.
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SIHSUS como fonte para o estudo de morbi-mortalidade por medicamentos no Estado do Rio de Janeiro / SIH SUS as a source for the study of morbidity and mortality for drugs in the State of Rio de JaneiroIsabel Galdino da Silva 19 May 2009 (has links)
A despeito de suas limitações, os dados do SIHSUS são os mais sistemáticos e abrangentes sobre as Reações Adversas e Intoxicações a medicamentos que provocam hospitalização. Eles demonstram a importância das ações de educação e investigação de casos do Programa Nacional de Farmacovigilância para possibilitar o diagnóstico mais acurado e superação do quadro atual de ocorrência desses agravos, além da possibilidade de o SIH/SUS ser utilizado sistematicamente como fonte de dados na detecção e análise dos problemas relacionados a medicamentos. No período de 1999 a 2007, foram emitidas 6.670.609 AIH (tipo 1), entre as quais 3.611 foram classificadas como internações devidas a RAM e 4.675 como Intoxicações, correspondendo, respectivamente, às taxas médias de 5,41 casos por 104 AIH e 7,2 casos por 104 AIH. Ocorreram 137 óbitos (3,79% das AIH) por RAM e 207 (4,43% das AIH) por Intoxicações na população internada. Tanto as RAM como as Intoxicações tiveram menor chance de levar ao óbito quando comparados às outras causas. Uma característica da distribuição dos RAM foi concentrar 62% das AIH nas faixas etárias de 20 a 59 anos de idade (grupo adulto). Nas Intoxicações merece destaque a elevada proporção de AIH na faixa etária de 0-4 anos (14,29%). As AIH registradas com causas básicas relacionados a RAM foram principalmente de pacientes do sexo masculino, já as Intoxicações foram principalmente de pacientes do sexo feminino. Em ambos tipos de agravos estes pacientes foram internados em hospitais que não faziam parte da Rede de Hospitais Sentinelas do Programa Nacional de Farmacovigilância. No entanto, a probabilidade destes hospitais registrarem as AIH com códigos CID-10 referentes às RAM é maior, o que ocorre provavelmente por estarem mais capacitados em diagnosticar este tipo de agravo. Porém este fato não foi observado para as Intoxicações. Os fármacos que causaram os agravos estudados são psicoativos. Este estudo apresentou algumas evidências sobre a distribuição da morbi-mortalidade provocada por medicamentos entre pacientes internados em hospitais conveniados ao SUS no período de 1999-2007, baseadas nas informações das AIH, que podem ser úteis ao Programa de Farmacovigilância no Estado do Rio de Janeiro. / Despite its limitations, the data SIHSUS are the most systematic and comprehensive on Adverse Reactions and Drug Poisonings causing hospitalization. They demonstrate the importance of these actions and investigation of cases of National Pharmacovigilance Programme to enable the most accurate and overcoming the current frame of event occurrences diagnosis, beyond the possibility of SIH / SUS be systematically used as a data source in the detection and analysis of drug-related problems. In the period 1999-2007, were issued 6,670,609 AIH (type 1), among which 3,611 were classified as hospitalizations due to poisoning as RAM and 4675, corresponding, respectively, at average rates of 5.41 cases per 104 AIH and 7.2 cases per 104 AIH. There were 137 deaths (3.79% of AIH) by RAM and 207 (4.43% of AIH) by poisoning in hospitalized population. Both the RAM as poisoning were less likely to cause death when compared to other causes. A characteristic distribution of RAM was concentrating 62% of AIH in the age groups 20-59 years of age (adult group). In Poisoning deserves the high proportion of AIH aged 0-4 years (14.29%). The AIH registered root causes related ADRs were mostly male patients, since the poisoning were mainly female patients. In both types of injuries these patients were admitted to hospitals that were not part of the Network of Sentinel Hospitals of the National Pharmacovigilance Programme. However, the likelihood of these hospitals register the AIH with ICD-10 codes related to RAM is higher, which is probably because they are better able to diagnose this type of offense. However this was not observed for the poisoning. The drugs that caused the diseases studied are psychoactive. This study presented some evidence on the distribution of morbidity and mortality caused by drugs among patients admitted to the SUS hospitals during the period 1999-2007, based on the information of AIH, which may be useful to Pharmacovigilance Programme in the State of Rio de Janeiro .
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Busca ativa de eventos adversos a medicamentos em recém-nascidos hospitalizados / Active surveillance of adverse drug events in hospitalized newbornsSandra de Carvalho Fabretti 25 May 2016 (has links)
Introdução - Os recém-nascidos são considerados vulneráveis a eventos adversos a medicamentos pela imaturidade fisiológica, pela necessidade de se considerar as proporções corporais ao determinar dosagens de fármacos, pelas limitações práticas durante a administração medicamentosa e pela alta proporção de medicamentos utilizados para o seu tratamento quando em cuidados hospitalares. Além disso, a população de recém-nascidos geralmente não é incluída nos estudos clínicos de utilização de medicamentos. Neste contexto, a terapêutica farmacológica em recémnascidos termina na extrapolação das informações que levam à aprovação do registro de medicamentos para uso em adultos ou em crianças mais velhas. Apesar da relevância do tema, a identificação dos eventos adversos relacionados a medicamentos em hospitais ainda é realizada por meio da notificação voluntária. Estima-se que este método detecte apenas de 5 a 10 por cento dos eventos adversos por medicamentos ocorridos em uma instituição de cuidado à saúde. Uma ferramenta conhecida como trigger foi demonstrada como uma técnica mais efetiva em relação ao convencional sistema de notificação voluntária em pacientes hospitalizados. Um trigger é definido como um rastreador encontrado a partir da revisão de prontuários de pacientes, permitindo selecionar os registros nos prontuários os quais existe maior probabilidade de ter ocorrido um evento adverso a medicamento. Objetivo - Utilizar rastreadores para a identificação de eventos adversos a medicamentos (EAM) em recém-nascidos hospitalizados. Métodos Trata-se de um estudo de coorte prospectivo observacional. A pesquisa foi realizada no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, nas unidades de cuidados intermediários neonatal convencional e terapia intensiva neonatal, durante o período de março a setembro de 2015. Foram incluídos os recém-nascidos hospitalizados que utilizaram medicamentos durante a internação. Uma lista de rastreadores foi desenvolvida para ser utilizada na identificação de EAM nesta população. Os prontuários dos recémnascidos eram avaliados, a fim de detectar primeiramente a existência de um rastreador. Se o rastreador fosse encontrado, era registrado e seguia-se com uma revisão mais detalhada à procura de possíveis EAM relacionados. Os recém-nascidos foram acompanhados até a sua alta ou até completarem 29 dias de vida. O desempenho de cada um dos rastreadores para identificar EAM foi calculado. As frequências dos EAM foram determinadas. As características dos eventos adversos e dos medicamentos relacionados foram descritas. Resultados O estudo incluiu 125 recém-nascidos. Foram encontrados 925 rastreadores, que foram positivos 208 vezes para identificar suspeitas de eventos adversos a medicamentos e que corresponderam ao número final de 115 EAM. A taxa de rendimento geral dos rastreadores foi 22,5 por cento. A incidência geral de EAM foi 46,4 por cento (IC 37,6; 55,1). A taxa geral de EAM por 1000 pacientes-dia foi 81,6 (IC 67,4; 98,0). Os EAM mais frequentes foram: diarreia (29,6 por cento), vômito (23,5 por cento), hipersedação (7,0 por cento) e hiperglicemia (5,2 por cento). Os medicamentos mais frequentes associados aos EAM foram: antibióticos (39,4 por cento), analgésicos (13 por cento), vitaminas (12,5 por cento), cafeína (11,1 por cento) e psicolépticos (8,7 por cento). Entre os rastreadores de alto desempenho destacam-se: hipersedação, prescrição de metadona/lorazepam e prescrição de flumazenil. Estes rastreadores identificaram EAM relacionados aos analgésicos e psicolépticos, duas das classes terapêuticas mais implicadas em EAM neste estudo. Conclusões - Os EAM mais frequentes identificados pelos rastreadores foram: diarreia, vômito, hipersedação e hiperglicemia. Os medicamentos mais frequentes associados a EAM foram: antibióticos, analgésicos, vitaminas, cafeína e psicolépticos. A incidência geral de EAM de 46,4 por cento e a taxa de incidência foi 81,6 EAM por 1000 pacientes-dia. A busca ativa de EAM por rastreadores permite uma análise focada de elementos específicos nos prontuários de pacientes. Este tipo de pesquisa permite a identificação de um maior número de EAM que podem passar despercebidos em simples revisão de prontuários. / Introduction - Newborns are considered vulnerable to adverse drug events because of their physiological immaturity, to consider the body proportions to determine dosages of drugs, the practical limitations during drug administration and the high proportion of drugs used for their treatment while in hospital care. Furthermore, the population of newborns is usually not included in clinical trials for the approval of new drugs. In this context, drug therapy in children is based on extrapolation of information that lead to the approval of the drug for use in adults or in older children. Despite the relevance of the subject, the identification of adverse drug events in hospitals is still carried out through voluntary reporting. It is estimated that this method detects only 5 to 10 per cent of the adverse events occurred by medications in a health care institution. A tool known as \"trigger\" is shown as a superior method compared to the conventional voluntary reporting system in hospitalized patients. A \"trigger\" is defined as a \"flag\" found from the patient chart review, allowing to select the records in the charts that are most likely to have experienced an adverse drug event. Aim - Use triggers to identify adverse drug events (ADE) in hospitalized newborns. Methodology - This is an observational prospective cohort study. The study was conducted at the University Hospital of the University of São Paulo, in the neonatal conventional intermediate care unit and in the neonatal intensive care unit, from March to September 2015. Hospitalized newborns were included using medications during hospitalization. A trigger list was made to identify ADE in this population. The triggers on this list were actively sought in medical charts of newborns. If a trigger was found, it was registered and followed up with a more detailed search for potential ADEs that occurred. Newborns were followed until their discharge or until completing 29 days of life. The performance of each trigger to identify ADE was calculated. The frequencies of ADE were determined. The characteristics of adverse events and related drugs have been described. Results - The study included 125 newborns. 925 triggers were found, which were positive 208 times to identify suspected ADE. That corresponded to the final number of 115 ADE. The overall triggers rate was 22.5 per cent . The overall incidence of ADE was 46.4 per cent (CI 37.6; 55.1). The overall frequency of ADEs per 1,000 patient-days was 81.6 (CI 67.4; 98.0). The most common ADE were diarrhea (29.6 per cent), vomiting (23.5 per cent), oversedation (7.0 per cent) and hyperglycemia (5.2 per cent). The most common medications associated with ADEs were antibiotics (39.4 per cent), analgesics (13 per cent), vitamins (12.5 per cent), caffeine (11.1 per cent) and psycholeptics (8.7 per cent). Among the highperformance trigger, it stand out: \"oversedation,\" \"prescription of methadone / lorazepam\" and \"prescription of flumazenil.\" These triggers identified ADE related to analgesics and psycholeptics, two of the therapeutic classes more involved in ADE in this study. Conclusions Frequent EAM identified by triggers were diarrhea , vomiting, hyperglycemia and oversedation . The most common medications associated with ADE were antibiotics, analgesics, vitamins, caffeine and psycholeptics. The overall incidence of EAM 46.4 per cent and the incidence rate was 81.6 EAM per 1000 patient-days. The active search for ADE by triggers allows a focused review of specific elements in the patient records. This kind of search allows the identification of a greater number of ADE that could go unnoticed in simple review of medical records.
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Avaliação da eficácia do (-) !-bisabolol contra Leishmania amazonensis através de tratamento tópico em modelo murinoRottini, Mariana Margatto January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / As opções de tratamento para leishmaniose tegumentar, atualmente disponíveis, apresentam problemas envolvendo a eficácia, os efeitos colaterais e os casos de resistência do parasito relacionados aos principais fármacos utilizados. Além disso, todos os fármacos são de administração parenteral, o que depende de profissionais experientes e deslocamento do paciente ao local de tratamento. Por esse motivo, muitos abandonam o tratamento, o que leva ao surgimento de cepas de Leishmania resistentes. Isso tem incentivado a pesquisa de novos agentes, com características leishmanicidas que apresentem menores efeitos colaterais e que sejam de administração mais fácil. Assim, a utilização de produtos naturais, derivados de plantas, vem despertando o interesse de pesquisadores na busca de tratamentos alternativos para a leishmaniose cutânea. Alguns óleos essenciais têm mostrado, em ensaios experimentais, uma efetiva ação leishmanicida, o que faz desses compostos promissoras opções no tratamento desta doença. Resultados obtidos, anteriormente, pelo nosso grupo, demonstraram que o (-)\03B1-bisabolol apresenta potente atividade leishmanicida, in vitro, contra formas promastigotas e amastigotas intracelulares de L. amazonensis. Ao avaliarmos a citotoxicidade deste óleo demonstramos que este composto apresentou maior atividade citotóxica para os parasitos que para os macrófagos
Além disso, foi possível demonstrar alterações morfológicas e ultraestruturais nos parasito, tanto em formas promastigotas, como em formas amastigotas interiorizadas por macrófagos tratadas com o (-)\03B1-bisabolol, através da microscopia eletrônica de transmissão. Baseados nestes resultados in vitro, obtidos pelo nosso grupo, desenvolvemos três formulações tópicas contendo (-)\03B1-bisabolol com diferentes concentrações, as quais foram utilizados no tratamento da leishmaniose experimental no modelo murino. Durante o tratamento com as formulações não observamos alterações que pudessem estar relacionadas com a citotoxicidade ao tratamento tópico. Observamos que os animais tratados com a formulação contendo 1.000 mg/kg/dia de (-)\03B1-bisabolol mostraram regressão e cicatrização das lesões, com diminuição da carga parasitária. Os animais tratados com 500 mg/kg/dia e 250 mg/kg/dia de (-)\03B1-bisabolol também mostraram regressão e cicatrização das lesões, entretanto, sem diminuição da carga parasitária. Diante dos resultados analisados, podemos destacar que o (-)\03B1-bisabolol possui ação leishmanicida, dose dependente, tanto in vitro quanto in vivo, demonstrando ter eficácia no tratamento da leishmaniose experimental, o que poderá transformá-lo num composto promissor, através de um estudo futuro que possibilite aprimorar a sua capacidade leishmanicida / The treatment currently available for cutaneous leishmaniasis have problems involving its
efficacy, side effects and resistance cases. In addition, all drugs are administrated parenterally.
For this reason, many patients abandon the treatment, which leads to the emergence of
Leishmania resistant strains. This has encouraged the search for new agents with
antileishmanial features that have fewer side effects. Thus, the use of natural products derived
from plants has aroused the interest of researchers in the search for alternative treatments for
cutaneous leishmaniasis. Some essential oils or isolated compounds from plants have been
shown, in experimental trials, an effective activity against Leishmania, which makes these
compounds promising options for the treatment of this disease. Results obtained previously
by our group demonstrated that (-)α-bisabolol has potent leishmanicidal activity in vitro
against promastigotes and intracellular amastigotes of Leishmania amazonensis. When
evaluating the cytotoxicity of this oil we demonstrated that this compound present stronger
cytotoxic activity against parasites than macrophages. Furthermore, morphological and
ultrastructural changes of the parasite were demonstrated by transmission electron
microscopy, both in promastigotes and amastigotes treated with (-)α-bisabolol. Due to the in
vitro results obtained by our group, we have developed three topical formulations containing
(-) α-bisabolol with different concentrations. During treatment with the formulations changes
that might be related to cytotoxicity to topical treatment were not observed. Animals treated
with the formulation containing 1.000 mg/kg/day (-) α-bisabolol, showed regression and
healing of the lesions with reduction in parasite load. The animals treated with 500 mg/kg/day
and 250 mg/kg/day (-)α-bisabolol also showed regression and healing of the lesions, however,
without reduction of the parasitic load. On the analyzed results, we emphasize that the (-) α-
bisabolol has leishmanicidal action both in vitro and in vivo, showing be effective in the
treatment of experimental leishmaniasis, which could turn it into a promising compound
through a future study enables leishmanicidal improve its capacity. / 2017-12-02
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SIHSUS como fonte para o estudo de morbi-mortalidade por medicamentos no Estado do Rio de Janeiro / SIH SUS as a source for the study of morbidity and mortality for drugs in the State of Rio de JaneiroIsabel Galdino da Silva 19 May 2009 (has links)
A despeito de suas limitações, os dados do SIHSUS são os mais sistemáticos e abrangentes sobre as Reações Adversas e Intoxicações a medicamentos que provocam hospitalização. Eles demonstram a importância das ações de educação e investigação de casos do Programa Nacional de Farmacovigilância para possibilitar o diagnóstico mais acurado e superação do quadro atual de ocorrência desses agravos, além da possibilidade de o SIH/SUS ser utilizado sistematicamente como fonte de dados na detecção e análise dos problemas relacionados a medicamentos. No período de 1999 a 2007, foram emitidas 6.670.609 AIH (tipo 1), entre as quais 3.611 foram classificadas como internações devidas a RAM e 4.675 como Intoxicações, correspondendo, respectivamente, às taxas médias de 5,41 casos por 104 AIH e 7,2 casos por 104 AIH. Ocorreram 137 óbitos (3,79% das AIH) por RAM e 207 (4,43% das AIH) por Intoxicações na população internada. Tanto as RAM como as Intoxicações tiveram menor chance de levar ao óbito quando comparados às outras causas. Uma característica da distribuição dos RAM foi concentrar 62% das AIH nas faixas etárias de 20 a 59 anos de idade (grupo adulto). Nas Intoxicações merece destaque a elevada proporção de AIH na faixa etária de 0-4 anos (14,29%). As AIH registradas com causas básicas relacionados a RAM foram principalmente de pacientes do sexo masculino, já as Intoxicações foram principalmente de pacientes do sexo feminino. Em ambos tipos de agravos estes pacientes foram internados em hospitais que não faziam parte da Rede de Hospitais Sentinelas do Programa Nacional de Farmacovigilância. No entanto, a probabilidade destes hospitais registrarem as AIH com códigos CID-10 referentes às RAM é maior, o que ocorre provavelmente por estarem mais capacitados em diagnosticar este tipo de agravo. Porém este fato não foi observado para as Intoxicações. Os fármacos que causaram os agravos estudados são psicoativos. Este estudo apresentou algumas evidências sobre a distribuição da morbi-mortalidade provocada por medicamentos entre pacientes internados em hospitais conveniados ao SUS no período de 1999-2007, baseadas nas informações das AIH, que podem ser úteis ao Programa de Farmacovigilância no Estado do Rio de Janeiro. / Despite its limitations, the data SIHSUS are the most systematic and comprehensive on Adverse Reactions and Drug Poisonings causing hospitalization. They demonstrate the importance of these actions and investigation of cases of National Pharmacovigilance Programme to enable the most accurate and overcoming the current frame of event occurrences diagnosis, beyond the possibility of SIH / SUS be systematically used as a data source in the detection and analysis of drug-related problems. In the period 1999-2007, were issued 6,670,609 AIH (type 1), among which 3,611 were classified as hospitalizations due to poisoning as RAM and 4675, corresponding, respectively, at average rates of 5.41 cases per 104 AIH and 7.2 cases per 104 AIH. There were 137 deaths (3.79% of AIH) by RAM and 207 (4.43% of AIH) by poisoning in hospitalized population. Both the RAM as poisoning were less likely to cause death when compared to other causes. A characteristic distribution of RAM was concentrating 62% of AIH in the age groups 20-59 years of age (adult group). In Poisoning deserves the high proportion of AIH aged 0-4 years (14.29%). The AIH registered root causes related ADRs were mostly male patients, since the poisoning were mainly female patients. In both types of injuries these patients were admitted to hospitals that were not part of the Network of Sentinel Hospitals of the National Pharmacovigilance Programme. However, the likelihood of these hospitals register the AIH with ICD-10 codes related to RAM is higher, which is probably because they are better able to diagnose this type of offense. However this was not observed for the poisoning. The drugs that caused the diseases studied are psychoactive. This study presented some evidence on the distribution of morbidity and mortality caused by drugs among patients admitted to the SUS hospitals during the period 1999-2007, based on the information of AIH, which may be useful to Pharmacovigilance Programme in the State of Rio de Janeiro .
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Farmacovigilância no tratamento com peginterferon e ribavirina em pacientes com hepatite C crônica no serviço de hepatologia do Hospital Universitário de Aracaju-SE / PHARMACOVIGILANCE IN THE TREATMENT WITH PEGINTERFERON AND RIBAVIRIN IN PATIENTS WITH CHRONIC HEPATITIS C IN THE SERVICE OF HEPATOLOGY AT UNIVERSITY HOSPITAL IN ARACAJU-SE.Nogueira, José Barreto Cruz 30 March 2011 (has links)
Hepatitis C is an infectious disease with an overall prevalence of 2.2% and Brazil 1.5%. Drug therapy consists of interferon α, peginterferon α and ribavirin. It is filled with aggressive treatment of adverse reactions, hence the importance of pharmacovigilance as an additional tool in monitoring the treatment and rational use of medicines. Thus, adverse reactions occurred in patients with chronic hepatitis C who were treated with peginterferon and ribavirin, were identified and quantified through a retrospective and observational study. The most prevalent reactions observed in 46 patients in the study, were: fatigue (84.8%), fever (82.6%), loss weight (80.4%), irritability (73.9%) and body pain (71.7%). Most reactions were classified as mild (95.1%), while like moderate, 4.5% and as serious, 0.4%. The adverse reactions caused the therapeutic management in 11 patients (23.9%) where it was, dose reduction for 7 patients (15.2%), temporary discontinuation of the treatment for 5 patients (10.9%) and permanent discontinuation for 3 patients (6.5%).
Eleven potential drug interactions were identified in 9 patients (19.6 %), where the most frequent was among peginterferon α 2a and captopril (45.4%). Said that, it s
noticed that the treatment for chronic hepatitis C is marked for many adverse reactions with variable severity, that may interfere on patient s quality of life or in compliance of the treatment and this may be exacerbated by potential drug interactions. Additionally we evaluated the pharmacovigilance system of the
Hepatology service of the University Hospital of the Federal University of Sergipe of patients registered from January 2007 to July 2009. / A hepatite C é uma doença infecciosa, com prevalência global de 2,2% e no Brasil de 1,5%. A terapêutica medicamentosa é constituída pelo interferon α,
peginterferon α e a ribavirina. É um tratamento agressivo repleto de reações adversas, daí a importância da farmacovigilância como ferramenta adicional no acompanhamento do tratamento e do uso racional dos medicamentos. Assim, Reações adversas ocorridas em pacientes com hepatite C crônica tratados com peginterferon e ribavirina foram identificadas, quantificadas e classificadas através de um estudo retrospectivo e observacional. As reações mais prevalentes observadas nos 46 pacientes do estudo foram: astenia (84,8%), febre (82,6%), perda de peso
(80,4%), irritabilidade (73,9%) e dor no corpo (71,7%). A maior parte das reações foi classificada como leve (95,1%), enquanto que como moderada, 4,5% e como graves, 0,4%. As reações adversas acarretaram o remanejamento terapêutico de 9 pacientes (19,6%) nos quais houve, redução da dose para 7 (15,2%), interrupção temporária do tratamento para 5 (10,9%) e interrupção permanente para 3 pacientes (6,5%). Onze
interações medicamentosas potenciais foram identificadas em 9 pacientes (19,6 %), nos quais a mais freqüente foi entre o peginterferon α 2a e o captopril (45,4%). Diante do exposto, observa-se que o tratamento para hepatite C crônica é marcado por várias reações adversas, de gravidade variável, que podem interferir na qualidade de vida do paciente ou no cumprimento do tratamento e que isto pode ser agravado pelas potenciais interações medicamentosas. Adicionalmente se avaliou o sistema de farmacovigilância do Ambulatório de Hepatologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe dos pacientes cadastrados de janeiro de 2007 a julho de 2009.
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Influência do esquema de mobilização de células progenitoras hematopoéticas no produto da aférese e nas reações adversas no receptor / Influence of the hematopoietic progenitor cell mobilization scheme on the apheresis product and adverse reactions in the recipientSilva, Aline Cristina Garcia 20 May 2019 (has links)
O transplante autólogo de células progenitoras hematopoéticas (CPH) requer a mobilização dessas células da medula óssea para o sangue periférico, de onde são coletadas. Essa mobilização pode ser realizada com a administração de filgrastima (G-CSF do inglês, granulocyte-colony stimulating factor) de forma isolada ou associada à quimioterapia (G-CSF / QT). Os produtos de CPH obtidos por esses dois métodos de mobilização apresentam diferenças no conteúdo celular, o que poderia resultar em diferentes desfechos clínicos, como recuperação hematológica e reações adversas (RA) à infusão do produto. Este estudo retrospectivo teve como objetivo avaliar as taxas de RA da infusão do produto de acordo com o tipo de mobilização celular, ou seja, G-CSF isolado ou associado à quimioterapia. Desenho do estudo / Método: Um total de 611 pacientes com linfoma ou mieloma múltiplo (MM) foram submetidos a mobilização e coleta de CPH para transplante autólogo nos últimos 15 anos, destes 267 utilizaram G-CSF e 344 G-CSF / QT (285 dos quais foram submetidos ao transplante em nossa instituição). O procedimento de aférese resultou em 2 bolsas (100 mL cada), conforme padronização local, que foram criopreservadas com DMSO a 10% mantidas em recipiente de nitrogênio líquido até serem descongeladas e infundidas. As RA avaliadas foram náusea / vômito, diarreia, arritmia, dispneia e anormalidades neurológicas (cefaleia e encefalopatia) (5 possibilidades de RA para cada paciente) durante a infusão celular ou logo após o seu término. Resultados: A mediana (faixa) de idade foi de 54 (46-60) e 41 (29-55) anos para os grupos G-CSF e G-CSF / QT, respectivamente (p <0,0001). O pico de células CD34 + / µL foi de 16,6 (8,88 - 29,18) e 31,1 (16,15 - 71,9) para os grupos GCSF e G-CSF / QT, respectivamente (p <0,0001). Os produtos obtidos no grupo GCSF continham um número maior de granulócitos (x 108/mL): 155,2 (113,2-205,1) vs 114,4 (68,31-178,2) (p <0,0001) e plaquetas (x 108 / mL): 1.590 (1010-2190) vs 392 (209,5-800) (p <0,001). O grupo G-CSF recebeu infusão de uma dose maior de DMSO (g/kg): 0,21 (0,14-0,57) vs 0,17 (0,11-0,71) (p = 0,012) e uma dose inferior de células CD34 (x 106 / kg): 3,28 (2,46 -3,99) vs 3,72 (2,58-5,48) (p <0,0001). A recuperação hematológica (neutrófilos >= 500 / µL) ocorreu nos dias 12 (11-14) e 11 (10-12) nos grupos G-CSF e G-CSF +QT, respectivamente (p <0,0001). As RA ocorreram em 58,27% e 50,94% dos pacientes dos grupos G-CSF e G-CSF / QT, respectivamente (p = 0,234), entretanto, o número de reações foi de 132 (em 635 possibilidades) e 126 (em 795 possibilidades) nos grupos G-CSF e G-CSF / QT, respectivamente (p = 0,016). Nos pacientes que receberam >= 2 bolsas de CPH (e dose semelhante de DMSO), observou-se maior número de RA no grupo G-CSF (122 vs 75, p = 0,02). O sexo feminino foi associado a uma maior taxa de náusea/vômito (23,84% vs 46,49%, p = 0,0001). Conclusão: a mobilização de CPH com G-CSF isoladamente, apesar de apresentar muitas vantagens, resulta em maior número de células indesejáveis, como granulócitos e plaquetas no produto final, o que poderia explicar, pelo menos em parte, a maior taxa de reações adversas observada durante a infusão celular, além de resultar em menor número de células CD34, com consequente recuperação hematológica ligeiramente mais tardia / Autologous hematopoietic progenitor cell (HCP) transplantation requires the mobilization of these cells from the bone marrow into the peripheral blood from which they are collected. Such mobilization may be performed with the administration of filgrastim (granulocyte-colony stimulating factor) alone or in combination with chemotherapy (G-CSF / CT). The HPC products obtained by these two methods of mobilization present differences in cellular content, which could result in different clinical outcomes, such as hematological recovery and adverse reactions (RA) to infusion of the product. This retrospective study aimed to evaluate the RA rates of infusion of the product according to the type of cellular mobilization, in other words, GCSF isolated or associated with chemotherapy. A total of 611 patients with lymphoma or multiple myeloma (MM) underwent mobilization and collection of MCH for autologous transplantation in the last 15 years, of which 267 used G-CSF and 344 G-CSF / CT (285 of which were transplanted at our institution). The apheresis procedure resulted in 2 pockets (100 mL each), according to local standardization, which were cryopreserved with 10% DMSO kept in a liquid nitrogen container until thawed and infused. The RAs evaluated were nausea / vomiting, diarrhea, arrhythmia, dyspnea and neurological abnormalities (headache and encephalopathy) (5 possibilities of RA for each patient) during the cellular infusion or soon after its completion. Results: The median age range was 54 (46-60) and 41 (29-55) years for the G-CSF and G-CSF / CT groups, respectively (p <0.0001). The CD34 + / ?L peak was 16.6 (8.88 - 29.18) and 31.1 (16.15 - 71.9) for the G-CSF and G-CSF / CT groups, respectively (p <0.0001). The products obtained in the G-CSF group contained a greater number of granulocytes (x 108 / ml): 155.2 (113.2-205.1) vs 114.4 (68.31-178.2) (p <0, 0001) and platelets (x 108 / ml): 1590 (1010-2190) vs 392 (209.5-800) (p <0.001). The G-CSF group received infusion of a higher dose of DMSO (g / kg): 0.21 (0.14-0.57) vs 0.17 (0.11-0.71) (p = 0.012) and a lower dose of CD34 cells (x 106 / kg): 3.28 (2.46 -3.99) vs 3.72 (2.58-5.48) (p <0.0001). Haematological recovery (neutrophils >= 500 / ?L) occurred on days 12 (11-14) and 11 (10-12) in the G-CSF and G-CSF / QT groups, respectively (p <0.0001). The RAs occurred in 58.27% and 50.94% of patients in the G-CSF and G-CSF / CT groups, respectively (p = 0.234), however, the number of reactions was 132 (in 635 possibilities) and 126 (in 795 possibilities) in the G-CSF and G-CSF / CT groups, respectively (p = 0.016). In patients receiving >= 2 pockets of MHC (and similar dose of DMSO), there was a greater number of RAs in the G-CSF group (122 vs 75, p = 0.02). The female sex was associated with a higher rate of nausea / vomiting (23.84% vs 46.49%, p = 0.0001). Conclusion: mobilization of CPH with G-CSF alone, despite having many advantages, results in a higher number of undesirable cells, such as granulocytes and platelets in the final product, which could explain, at least in part, the higher rate of adverse reactions observed during the cellular infusion, in addition to resulting in a smaller number of CD34 cells, with consequent slightly later hematological recovery
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Estudo comparativo do uso de betabloqueador e corticosteroide oral no tratamento do hemangioma infantil / Comparative study of the use of beta-blocker and oral corticosteroid in the treatment of infantile hemangiomaHiraki, Patricia Yuko 08 November 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Hemangioma Infantil (HI) é o tumor vascular mais comum da infância. Em 1992 a International Society for the Study of Vascular Anomalies (ISSVA) definiu o hemangioma infantil como tumor benigno de células endoteliais, com características clínicas, radiológicas e imuno-histoquímicas específicas. A origem do HI ainda é desconhecida. É sabido que apresentam potencial involutivo espontâneo e que o tratamento é indicado em 10% a 20% dos casos, podendo ter caráter emergencial ou eletivo. As indicações emergenciais compreendem situações de ameaça à função ou vida. As indicações eletivas são reservadas aos casos de hemangiomas localizados em áreas que podem levar à deformidade e/ou cicatriz permanente, quando apresentam complicações locais ou pequenas lesões em áreas expostas, podendo o tratamento ser clínico ou cirúrgico. A terapêutica medicamentosa tem sido a rotina e historicamente a opção mais utilizada foi o corticosteroide, cuja a eficácia é variável e os eventos adversos são frequentes. Em 2008 uma descoberta fortuita introduziu os betabloqueadores como nova opção para o tratamento do HI, com resultados estáveis e posteriores evidências clínicas do benefício da droga no tratamento do HI. Neste contexto, propôs-se avaliar o uso do propranolol, quantificando sua eficácia, segurança e incidência de eventos adversos, comparando-se ao uso da prednisolona (PRED). MÉTODO: Estudo intervencionista prospectivo randomizado com 50 portadores de HI, atendidos no complexo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Os pacientes selecionados tinham idade inferior a 2 anos e indicação eletiva de tratamento. Os indivíduos incluídos foram aleatoriamente alocados em 2 grupos, sendo o primeiro grupo de tratamento com prednisolona e o outro de tratamento com propranolol (PROP), ambos por via oral, por 2 meses. Os pacientes foram seguidos semanalmente para mensuração de parâmetros clínicos incluindo peso, pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC) e saturação de oxigênio, além de avaliação objetiva da ocorrência de eventos adversos. A resposta ao tratamento foi avaliada de forma quantitativa por meio de medidas diretas da lesão e por 3 avaliadores independentes segundo critérios de melhora do aspecto clínico geral, volume, cor e envolvimento funcional. Os eventos adversos foram avaliados quanto a sua incidência e gravidade, utilizando-se a classificação do Common Terminology Criteria for Adverse Events. RESULTADOS: Vinte e seis pacientes foram alocados no grupo PRED e 24 no grupo PROP. Da casuística 37 indivíduos completaram as 8 semanas de seguimento. Em 8 casos houve interrupção precoce do tratamento em função de eventos adversos, em 1 caso por falha terapêutica e em 4 casos houve perda de seguimento. A idade média no grupo PRED foi de 6,46 meses e no grupo PROP de 7,25 meses. O gênero feminino foi predominante em ambos os grupos. A face foi a localização anatômica mais acometida, seguido do tronco. A resposta ao tratamento foi efetiva e sem distinção entre os grupos, com redução significativa das medidas avaliadas. Quanto as avaliações clínicas de acordo com o coeficiente de correlação interclasses, houve concordância interna excelente entre os avaliadores. As notas atribuídas para os pacientes mostraram melhora com o tratamento e no quesito cor mostrou-se diferença significativa em favor do grupo PROP. Quanto aos parâmetros clínicos mensurados, o percentil de peso mostrou elevação progressiva no grupo PRED sendo a diferença significativa em relação ao grupo PROP. A diferença nas medidas de PA sistólica entre os grupos foi significativa e a análise multivariável evidenciou uma elevação significativa no grupo PRED ao passo que no grupo PROP não houve alteração dos níveis pressóricos. A avaliação da FC revelou um significativo declínio no grupo PROP na 6º semana, não se mantendo no restante do período. Não foram identificadas alterações nas medidas de saturação de oxigênio. Quanto a incidência os eventos adversos (EA) a diferença entre os grupos foi significativa. No grupo PRED 22 pacientes apresentaram 35 EA sendo os mais frequentes o aspecto cushingoide, elevação da PA e infecções. No grupo PROP 10 pacientes apresentaram 10 EA incluindo hipotensão e distúrbios respiratórios. Quando a gravidade dos EA foi avaliada não foram observadas diferenças. CONCLUSÃO: Prednisolona e propranolol foram igualmente efetivos em reduzir o tumor. Considerando-se os eventos adversos, o uso do propranolol se mostrou como tratamento mais tolerável em relação ao uso do corticosteroide / INTRODUCTION: Infantile hemangioma (HI) is the most common vascular tumor of childhood. In 1992 the International Society for the Study of Vascular Anomalies (ISSVA) defined infantile hemangioma as a benign endothelial cell tumor with specific clinical, radiological and immunohistochemical characteristics. The origin of HI is still unknown. It is known that they have spontaneous involutive potential and that the treatment is indicated in 10% to 20% of the cases, and it can be emergency or elective. Emergency indications include life threatening situations. Elective indications are reserved for cases of hemangiomas located in areas that may lead to permanent deformity and/or scarring, when they present local complications or small lesions in exposed areas, and this treatment may be clinical or surgical. Drug therapy has been the routine and historically the most widely used option was the corticosteroid, whose efficacy is variable and the adverses events are frequent. In 2008 a fortuity finding introduced beta-blockers as a new option for HI treatment, with stable results and subsequent clinical evidence of drug benefit in the treatment of HI. In this context, it was proposed to evaluate the use of propranolol, quantifying its efficacy, safety and incidence of adverse events, compared to the use of prednisolone. METHODS: Prospective randomized interventional study with 50 patients with HI from the \"Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo\". The patients selected were younger than 2 years and had an elective indication of treatment. Patients included were randomly allocated into 2 groups, the first group being treated with predinisolone (PRED) and the other with propranolol (PROP), both orally, for 2 months. Patients were followed weekly to measure clinical parameters including weight, blood pressure (BP), heart rate (HR) and oxygen saturation, as well as an objective evaluation of the occurrence of adverse events. The response to treatment was quantitatively assessed by means of direct measures of the lesion and by 3 independent evaluators according to criteria of improvement of general clinical appearance, volume, color and functional involvement. Adverse events were evaluated for their incidence and severity, using the classification of the Common Terminology Criteria for Adverse Events. RESULTS: Twenty-six patients were allocated to the PRED group and 24 to the PROP group. Overall, 37 patients completed the 8-week follow-up. In 8 cases there was an early interruption of treatment due to adverse events, in 1 case due to therapeutic failure and in 4 cases there was loss of follow-up. The mean age in the PRED group was 6.46 months and in the PROP group of 7.25 months. The female gender was predominant in both groups. The face was the most affected anatomic location, followed by the trunk. The treatment response was effective and without distinction between groups, with a significant reduction of the measures evaluated. Regarding the clinical evaluations according to the interclass correlation coefficient, there was excellent internal agreement among the evaluators. The scores attributed to the patients showed improvement with the treatment and in the item color there was a significant difference in favor of the PROP group. Regarding the clinical parameters measured, weight percentile showed progressive elevation in the PRED group, presenting significant difference in relation to the PROP group. The difference in systolic BP measurements between groups was significant and multivariate analysis showed a significant increase in the PRED group, whereas in the PROP group there was no change in pressure levels. The HR evaluation revealed a significant decline in the PROP group in the 6th week, not remaining in the remainder of the period. No changes in oxygen saturation measurements were identified. Regarding the incidence and adverse events (AE), the difference between the groups was significant. In the PRED group 22 patients presented 35 AEs, the most frequent being cushingoid appearance, elevated BP and infections. In the PROP group 10 patients presented 10 AEs including hypotension and respiratory disorders. When the severity of AE was assessed, no differences were observed. CONCLUSION: Prednisolone and propranolol were equally effective in reducing the tumor. Considering the adverse events, the use of propranolol was shown as a more tolerable treatment in relation to corticosteroid use
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Estudo da prevalência de competições terapêuticas entre idosos com multimorbidades do estudo SABE (Saúde, Bem-estar e Envelhecimento) / Therapeutic competition in community-living elderly with multimorbidity (Health, Well-being and Aging - SABE study)Molino, Caroline de Godoi Rezende Costa 04 February 2019 (has links)
O envelhecimento da população implica em aumento da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e uso de polifarmácia (uso de 5 ou mais medicamentos concomitantemente). Porém, o uso de medicamentos pode ter um efeito negativo em pacientes com multimorbidade. Entende-se como competição terapêutica (CT) a interação medicamento-doença em que o tratamento recomendado para certa condição pode alterar negativamente (competir com) outra condição coexistente. Neste âmbito, o objetivo principal deste trabalho foi estimar a prevalência de CT e avaliar características associadas à CT em idosos da comunidade. O presente estudo usou como base o estudo populacional de idosos do município de São Paulo: Estudo Saúde, Bem-estar e Envelhecimento, onda 2015. As CTs foram definidas a partir de guias de prática clínica (GPCs) com alta qualidade, selecionados a partir de revisão sistemática e avaliação da qualidade. Somente cerca de um quarto dos GPC apresentaram alta qualidade e foram usados para extração das CTs. A média de idade dos 1.224 idosos do SABE foi 70,8, 56,2% eram mulheres, 84% viviam acompanhados, 27,5% estudaram 9 anos e mais, quase 50% declararam renda insuficiente para cobrir com as despesas diárias, metade autoavaliaram a saúde como regular ou ruim, cerca de 40% relataram polifarmácia. Estatinas, inibidores da enzima de recaptação de angiotensina e inibidores da bomba de próton foram as classes de medicamentos mais relatadas. Multimorbidade foi reportada por 61,7% dos idosos. A prevalência de CT foi de 13,2%. Entre idosos com multimorbidade, a prevalência de CT foi de 21,4%. No modelo final de regressão logística, CT foi associada com polifarmácia (OR: 4,70; IC 95% 3,00 7,36), hospitalização no último ano (OR: 1,75; IC 95% 1,07 2,87), queda no último ano (OR: 1,57; IC 95% 1,04 2,36) e pior autoavaliação de saúde (OR: 1,92; IC 95% 1,23 2,99). Profissionais de saúde devem ter cautela ao selecionar GPC e ao prescrever medicamentos a idosos com multimorbidade. / Aging implies in an increasing prevalence of noncommunicable diseases (NCDs) and polypharmacy use (use of 5 or more medications concomitantly). However, medications may have a negative effect on patients with multimorbidity. Therapeutic competition (TC) is known as a drug-disease interaction in which the treatment recommended for a certain condition can negatively alter (compete with) another coexisting condition. In this context, the main objective of this study was to estimate the prevalence of TC and evaluate characteristics associated with TC in community dwelling older adults. The present study used the population-based study of older adults living in the city of São Paulo (SABE study, 2015 survey). TCs were identified by using clinical practice guidelines (CPGs) with high quality. A systematic review and critical appraisal of CPGs were conducted to identify high-quality CPGs. Only about a quarter of CPGs were of high quality and were used for CT extraction. A total of 80 CTs were identified from the high-quality CPGs. The mean age of the 1,224 SABE participants was 70.8, 56.2% were women, 84% did not live alone, 27.5% studied 9 years and over, almost 50% declared insufficient income to cover daily expenses, half self-assessed health, such as regular or poor, about 40% reported polypharmacy. Statins, angiotensin-reuptake enzyme inhibitors and proton pump inhibitors were the most commonly reported drug classes. Multimorbidity was reported by 61.7% seniors. The prevalence of TC was 13.2%. Among seniors with multimorbidity, the prevalence of TC was 21.4%. In the final logistic regression model, TC was associated with polypharmacy (OR: 4.70, 95% CI 3.00 - 7.36), hospitalization in the last year (OR: 1.75, 95% CI 1.07-2 , 95% CI 1.04 - 2.36) and worse health self - assessment (OR: 1.92, 95% CI 1.23 - 2.99), a decrease in the last year (OR: 1.57; Health professionals should be careful when selecting CPGs and prescribing medications to older adults with multimorbidity.
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Estudo da incidência e dos fatores de risco da nefrotoxicidade por vancomicina em um hospital terciário / Incidence and risk factors for vancomycin-associated nephrotoxicity in a tertiary hospitalAzevedo, Maria Fernanda Salomão de 31 August 2015 (has links)
Introdução: Vancomicina, considerada o antibiótico de primeira escolha para o tratamento de infecções estafilocócicas, é eliminada por filtração glomerular, e a sua administração deve ser individualizada de acordo com a função renal. As diretrizes atuais recomendam doses e níveis séricos maiores, para aumentar as chances de bons resultados clínicos. Questiona-se se esta estratégia causaria maior nefrotoxicidade. Objetivos: Comparar a frequência de injúria renal aguda (IRA) em pacientes com suspeita de infecção estafilocócica tratados com vancomicina ou com outros antimicrobianos com o mesmo perfil terapêutico em um hospital terciário. Analisar a associação do uso de vancomicina com o desenvolvimento de IRA nestes pacientes. Avaliar os fatores de risco associados ao desenvolvimento de IRA nos pacientes tratados com vancomicina. Identificar os fatores de risco associados à letalidade precoce e tardia nos pacientes com suspeita de infecção estafilocócica tratados com vancomicina ou outros antimicrobianos com o mesmo perfil terapêutico. Métodos: Foram analisados os prontuários dos pacientes com suspeita de infecção estafilocócica que receberam os antimicrobianos vancomicina, teicoplanina, oxacilina, daptomicina ou linezolida por pelo menos três dias nos anos de 2010 e 2011 em um hospital terciário. Analisou-se a frequência de IRA associada ao uso de vancomicina (critério KDIGO) e. por regressão logística, se o uso de vancomicina foi associado ao desenvolvimento de IRA. Avaliou-se por regressão logística os fatores de risco associados ao desenvolvimento de IRA no grupo de pacientes tratados com vancomicina. Analisou-se por regressão de Cox os fatores de risco para letalidades intra-hospitalar, seis meses e até um ano após a internação. Resultados: Foram incluídos 591 pacientes, dos quais 508 foram expostos à vancomicina e 83 foram expostos a teicoplanina, oxacilina, linezolida, ou daptomicina. IRA ocorreu em 28,5% dos pacientes que utilizaram vancomicina e em 14,5% dos que utilizaram outros antimicrobianos (p < 0,001). O grupo de pacientes tratados com vancomicina apresentou parâmetros sugestivos de maior gravidade, como maior frequência de culturas positivas para estafilococos, hipotensão grave, contagem de leucócitos em sangue periférico mais elevada e níveis séricos maiores de lactato, procalcitonina e PCR. Quando pacientes que desenvolveram IRA foram comparados com pacientes que mantiveram a função renal estável, observou-se que o uso de vancomicina, a duração do tratamento e nível sérico de vancomicina foram significativamente maiores entre os primeiros. Vancomicina foi identificada como fator independente para o desenvolvimento de IRA na regressão logística. Os fatores de riscos independentes para o desenvolvimento de IRA no grupo exposto à vancomicina foram uso de medicamentos nefrotóxicos ou que alteram a função renal, uso de medicamento vasopressor e concentração sérica de vancomicina >= 20 mg/L. Vancomicina não se associou a letalidade em nenhum dos períodos estudados, enquanto IRA se associou de forma independente à letalidade precoce e tardia. Conclusões: Estes resultados indicam que a vancomicina apresenta nefrotoxicidade significativa e que os seus níveis séricos devem ser obrigatoriamente avaliados. O uso de medicamentos nefrotóxicos ou que alteram a função renal deve ser, quando possível, evitado ou suspenso em pacientes tratados com vancomicina. O desenvolvimento de IRA, mas não o uso de vancomicina, foi fator independente para letalidade, reforçando que este antimicrobiano pode ser utilizado quando indicado, desde que se previna o desenvolvimento de IRA / Introduction: Vancomycin is considered the first choice antibiotic for treatment of staphylococcus infection. Vancomycin is eliminated through glomerular filtration, and so it is administration must be individualized according the renal function. Current treatment guidelines recommend higher doses and blood levels in order to increase the odds for an adequate clinical outcome. On the other hand, this strategy might cause higher vancomycin-associated nephrotoxicity. Objectives: To analyze the frequency of acute kidney injury (AKI) development in patients with suspicion of staphylococcus infection treated with vancomycin, or other antibiotics with the same therapeutic profile in a tertiary hospital. To analyze the association of vancomycin with AKI development in those patients. To analyze the risk factors for AKI development in vancomycin-treated patients. To identify the risk factors associated to early and late mortality in patients with suspicion of staphylococcus infection treated with vancomycin, or other antibiotics with the same therapeutic profile in a tertiary hospital.Methodology:We analyzed the files of all the patients with suspicion of staphylococcus infection treated with vancomycin, teicoplanin, oxacillin, daptomycin, or linezolid antibiotics for at least three days during the years of 2010 and 2011 in a tertiary hospital.The frequency of AKI development (KDIGO criteria) was assessed. Using logistic regression we assessed if vancomycin use was an independent risk factor for AKI development and the risk factors for AKI development in the group of patients treated with vancomycin. We assessed, using Cox regression, the risk factors for in-hospital, six months and one year after hospitalization mortality. Results: We included 591 patients in the final analysis, 508 using vancomycin and 83 using other antibiotics (teicoplanin, oxacillin, daptomycin, or linezolid). AKI developed in 28.5% of the vancomycin group compared with 14.5% in the other antibiotics group (p < 0.001). Patients treated with vancomycin showed parameters suggesting higher clinical severity, such as higher percent of staphylococcus positive cultures, severe hypotension, higher leukocytes blood count, higher serum levels of lactate, procalcitonin and CRP. When patients developing AKI were compared with patients maintaining preserved renal function, the first group showed a statistically significant higher frequency of vancomycin use, longer vancomycin treatment and higher vancomycin through levels. Using logistic regression vancomycin was identified as an independent risk factor for AKI development. The independent risk factors for AKI development in the vancomycin group were simultaneous use of vancomycin and other nephrotoxic drugs or drugs that influence renal function, vasopressor drugs use and blood levels of vancomycin >= 20 mg/L. Vancomycin was not associated with mortality in any studied time, whereas AKI was an independent risk factor for early and late mortality. Conclusions: These results indicate that vancomycin is associated with significative nephrotoxicity and that its blood levels must be mandatorily assessed. The use of drugs that are nephrotoxic or influence renal function must be, when feasible, avoided or halted in vancomycin-treated patients. AKI development, but not vancomycin use, was an independent risk factor for mortality, reinforcing the perception that vancomycin can be used when necessary, since AKI development is prevented
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